domingo, 5 de outubro de 2008

O que Publicam os Jornais e Revistas, de Hoje

05 de outubro de 2008

O Globo


Manchete: Quem vai dar jeito nisso?


Ao fim de 16 anos de gestão o grupo de Cesar Maia (DEM) os eleitores do Rio de Janeiro votam hoje para escolher quem pode melhorar a vida dos cariocas e o caos no trânsito, conter a favelização, elevar a qualidade dos serviços de transporte, saúde e educação são apenas alguns desafios que esperam o próximo prefeito. (págs. 1. 3 a 32)

Dívidas de empresas crescem R$ 64,6 bi


Com o agravamento da crise, as dívidas das empresas brasileiras em moeda estrangeira aumentaram R$ 64,6 bilhões. Em dois meses, a alta de 31% do dólar fez o endividamento saltar para R$ 271 bilhões, travando investimentos. Exportadores esperam vender até 15% menos. Para o ex-ministro Delfim Netto, a crise no exterior mostra que os bancos “eram um bando de vigaristas”. (págs. 1, 41 a 49 e Logo)

PMDB, PT e PSDB são os partidos mais fortes nas grandes cidades. (págs. 1, 11, 29 e 30)




Vinte anos depois, falta regulamentar mais de 1/4 da Constituição. (págs. 1, 21 e 32)




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Folha de S. Paulo




Manchete: Marta e Kassab vão disputar 2º turno


Marta Suplicy (PT), 63, e Gilberto Kassab (DEM), 48, devem sair hoje das urnas como os candidatos que disputarão no segundo turno, em 26 de outubro, a responsabilidade de comandar a Prefeitura de São Paulo.

Pesquisa Datafolha feita ontem e anteontem mostra a ex-prefeita com 36% dos votos válidos (excluídos indecisos, brancos e nulos), seguida pelo atual prefeito, com 30%, e por Geraldo Alckmin (PSDB), com 21%. (págs. 1 e Eleições 2008)


BNDES diz que pode precisar de R$ 40 bi a mais para crédito


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, diz a Sérgio Malbergier e Valdo Cruz que pode precisar de mais R$ 40 bilhões em 2009, além dos R$ 70 bilhões garantidos, para pedidos de empresas devido ao crédito externo escasso.

Encarregado de manter o nível de investimento no país em meio à crise nos EUA, ele defende “sensatez e prudência”. “Ninguém pensa em pisar no acelerador”, diz, mas “não é porque o mundo pisou no freio que temos de fazê-lo”. (págs. 1 e B3)


20 anos de Constituição


Lula diz que, se as teses do PT tivessem sido aprovadas, seria mais difícil governar. (págs. 1 e A4)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Marta e Kassab chegam à reta final como favoritos ao segundo turno


O processo de escolha do prefeito de São Paulo, na maior eleição do País, hoje, aponta para um segundo turno entre a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM). Após três meses de campanha oficial, cinco pesquisas Ibope contratadas pelo Estado e pela TV Globo mostraram que os dois candidatos seguiram trajetórias diferentes. Marta liderou desde a primeira pesquisa, divulgada em 18 de julho; Kassab, que chegou a amargar um quarto lugar, atrás de Paulo Maluf (PP), subiu gradativamente até superar Geraldo Alckmin (PSDB). (págs. 1 e Eleições 2008)

Continuísmo prevalece no País


O continuísmo será uma das marcas das eleições municipais deste ano. Dos 20 prefeitos que tentam a reeleição nas capitais, 17 aparecem à frente dos adversários nas pesquisas, e 13 deles podem vencer no primeiro turno. O cenário indica quer o PT deve levar cinco capitais já na votação de hoje, tornando-se o partido mais bem-sucedido nesta etapa das eleições. (págs. 1 e H17)

Brasil é o 4º credor dos EUA; posição preocupa


O Brasil jé o quarto maior país credor dos EUA, com US$ 148,4 bilhões em títulos do Tesouro, relata a correspondente Patrícia Campos Mello. Essa posição desperta preocupação – países como Rússia e Índia vêm reduzindo a exposição ao dólar. “Fala-se muito na China, mas poucos percebem que o Brasil é um dos maiores financiadores do déficit dos EUA”, alerta o analista Jon Heunemann. (págs. 1 e B1)

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Jornal do Brasil




Manchete: Procura-se um síndico


Mais de 128 milhões de eleitores brasileiros (4,5 milhões na capital carioca) vão escolher hoje seus vereadores e prefeitos. No Rio, em especial, o voto ajudará a definir um nome que administre a cidade como uma espécie de síndico –um gestor capaz de desfazer o estado atual de desordem em áreas essenciais, como transporte, saúde e urbanismo. Nesta edição especial, um guia para o eleitor na hora de votar e o prognóstico das pesquisas no interior do Estado e no país. (págs. 1, Eleições A2 a A23 e Editorial A8)

Ajustes frearam direitos sociais


As comemorações, hoje, dos 20 anos da Constituição reacendem, na cena política, a discussão sobre as conquistas dos chamados direitos sociais. Direitos que, segundo especialistas, ficaram em segundo plano diante do esforço dos governos para sustentar a política fiscal do país. (págs. 1 e País A25)

EUA, uma hegemonia enfraquecida


Fim da hegemonia americana, desmonte da teoria neoliberal dos mercados auto-regulados ou abalo circunstancial do capitalismo financeiro? Para analistas, os EUA sairão enfraquecidos da atual crise, mas continuarão predominando na balança de poder. (págs. 1, Economia A3)

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Correio Braziliense




Manchete: Onda reeleitoral vai varrer o país


Uso da máquina ou eleitor satisfeito por uma boa administração? Prefeitos candidatos e seus indicados têm chance real de vitória, ainda que no segundo turno, em 24 das 26 capitais brasileiras. (págs. 1, 8 a 20)

Luiz Estevão terá de explicar cassino à Polícia. (págs. 1 e 39)




A crise nossa de cada dia


No DF, indústrias e lojas com insumos cotados em dólar prevêem aumento nos preços dos produtos ainda este ano. (págs. 1 e 29)

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Valor Econômico




Manchete: Receita alta explica onda de reeleições nas capitais


As contas públicas explicam parte importante da força reeleitoral deste ano – os candidatos com apoio da prefeitura lideram as pesquisas de intenção de voto em 20 das 26 capitais estaduais. A receita corrente das prefeituras das capitais saltou de R$ 41 bilhões em 2004 para R$ 59,6 bilhões em 2007 (aumento de 46,8%). No conjunto dos municípios, os recursos disponíveis tiveram um aumento ainda maior, de 52,4%. Foi uma alta mais significativa do que aquela observada nas receitas da União (45,7%) e dos Estados (41,7%) no mesmo período.

O Rio – capital que teve o menor aumento de receita (24,1%) – é a cidade em que a candidatura apoiada pela máquina municipal registra o pior resultado nas pesquisas. Sustentada pelo prefeito César Maia (DEM), a deputada Solange Amaral (DEM) disputa o quinto lugar com Chico Alencar (P-SOL) e Alessandro Molon (PT).

O prefeito que provavelmente será campeão proporcional de votos no Brasil, Cícero Almeida (PP), de Maceió, assistiu a um aumento de 60,5% em sua receita. No entanto, a relação entre alta de receita e vitória na eleição não é automática. A receita da prefeitura de São Paulo subiu 55,8% no período, o que não foi suficiente para levar o prefeito Gilberto Kassab (DEM) à liderança, embora deva passar para o segundo turno com chances de vender Marta Suplicy (PT).

Caso o resultado das pesquisas se confirme nas urnas, haverá um grande contraste em relação ao que ocorreu quatro anos atrás. Em 2004, em ambiente geral de crise econômica, a oposição venceu em 16 das 26 capitais estaduais e dez prefeitos foram reeleitos. Foi a primeira gestão regida do início ao fim pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabeleceu limites de endividamento e de gastos.

A elevação das receitas dos municípios nos últimos anos foi resultado de uma combinação de fatores que vão desde mudanças na lei até o desempenho geral da economia. Mas a geração de recursos próprios, sobretudo nas capitais, teve lugar de destaque. Enquanto as transferências da União tiveram uma elevação de 38,6% e as dos Estados subiram 35,8%, a arrecadação tributária nas capitais aumentou 51,8% nos últimos três anos, principalmente em razão da mudança no Imposto sobre Serviços (ISS), o principal tributo das prefeituras. (págs. 1 e A18)


Dólar supera R$ 2 em mais um dia nervoso


Uma nova rodada de indicadores ruins sobre a economia americana e especulação levaram o dólar a ultrapassar a casa dos R$ 2 - fechou a R$ 2,023 - e subir 5,09% ontem. As bolsas de valores levaram mais tombos e a Bovespa chegou perto de interromper seu pregão diante de uma queda de 9,4%. O Ibovespa encerrou o dia com perda de 7,34%. A bolsa de Nova York caiu 3,22%, em mais um dia de queda generalizada das ações.

A corrida ao fechamento de câmbio por parte dos exportadores para aproveitar a cotação favorável do dólar não tem sido suficiente para contrabalançar dois movimentos opostos. O primeiro, de restrição das linhas externas de financiamento para Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC). O segundo, de saída de divisas do país no câmbio financeiro. Desde o dia 5, com raras exceções, o fluxo cambial diário se manteve ligeiramente negativo.

O Banco Central não se moveu no mercado de câmbio. Sua ausência equivaleu ao recado de que a alta do dólar não se sustentará, cessado o movimento especulativo. O BC não percebeu falta de liquidez nem de linhas externas. Operadores de câmbio consideram a notícia de que os dados relativos ao fluxo cambial passarão a ser divulgados semanalmente como um indício de que o BC pretende demonstrar que não está faltando liquidez no sistema. (págs. 1, C1 a C12 e D1)


Atividade industrial


A produção da indústria brasileira diminuiu 1,3% em agosto em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2007, o indicador mostra crescimento de 2%. No acumulado do ano, a alta chegou a 6% e 6,5% em 12 meses. (págs. 1 e A3)

Floresta em pé gera lucro


A Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, no Amazonas, recebeu aval da auditoria alemã Tüv Süd para negociar créditos de carbono pelo não-desmatamento da floresta. É a segunda operação do gênero no mundo e a primeira no Brasil. (págs. 1 e A4)

Exportações de carne


A União Européia decidiu ontem restabelecer a habilitação do Mato Grosso do Sul e áreas do Mato Grosso e Minas Gerais para exportar carne bovina in natura a seus mercados. Atualmente, apenas 364 propriedades no país podem exportar para a UE. (págs. 1 e B11)

Codesp quer elevar receitas


Proposta levada pela Codesp, administradora do porto de Santos, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários prevê a participação das companhias docas estatais nos resultados dos terminais privados. A mudança valeria para os novos arrendamentos. (págs. 1 e B8)

Projetos de governos da América do Sul agitam o mercado de satélites (págs. 1 e B2)




Demissões nos EUA


As empresas americanas anunciaram cortes de 95 mil postos de trabalho no mês passado, um número 7,2% maior do que as 88 mil demissões feitas em agosto. Até setembro, já foram suprimidas 763 mil vagas, quase o mesmo que em todo o ano passado. (págs. 1 e D2)

Brenco fecha venda de álcool anidro aos EUA


A Brenco fechou na quarta-feira, no Texas, um acordo comercial para exportar 1 bilhão de litros de álcool anidro para a companhia petrolífera americana Lyondell. O Valor apurou que o contrato tem a duração de quatro anos e que os embarques começarão a ser realizados a partir do quarto trimestre de 2009, até 2013. Em valores atuais, a negociação envolve cerca de US$ 680 milhões. (págs. 1 e B11)

Pedro Afonso, pioneira da soja, começa a plantar cana


Ao contrário da maioria dos municípios de Tocantins, a festa anual de Pedro Afonso não celebra o gado, mas sim a soja. E é natural que seja assim, porque o grão domina a vida econômica da cidade e de toda a região. Mas isso vai mudar. A soja dará lugar à cana-de-açúcar. Com a chegada da Ferrovia Norte-Sul, que terá uma estação de transbordo a menos de 20 quilômetros da cidade, grandes grupos, como a Bunge, estão comprando terras para plantar cana.

A estimativa da cooperativa agroindustrial de Pedro Afonso é que a área plantada com soja caia mais de 70% nos próximos três anos. "A soja vai migrar para regiões mais distantes. Aqui em Pedro Afonso, o que vai ter mesmo é cana", reconhece Vanderlei de Souza, gerente da Coapa. A cidade, que foi pioneira da soja no Estado, está vivendo uma mudança que se repete com mais ou menos intensidade em outras regiões que prosperaram com a produção de grãos e agora, com a grande demanda por biocombustíveis, se voltam para a cana. (págs. 1 e B12)


Emissões privadas suprem IPOs


A Cosan receberá um aporte do Gávea, fundo gestor de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, por meio de um aumento de capital privado de US$ 130 milhões. O controlador, Rubens Ometto, colocará outros US$ 50 milhões. É a quarta empresa a levantar recursos por meio de emissão privada de ações, atraindo fundos de participações ou de ações com foco no longo prazo.

Com o mercado de capitais fechado a emissões públicas (IPOs), os negócios se voltam para operações que combinam a chegada de novos sócios com o aporte de mais recursos dos acionistas. "Para nós, o momento é espetacular", disse Luiz Fraga, sócio do Gávea, que captou US$ 1,2 bilhão, há dois meses, para abertura da terceira carteira. (págs. 1 e D3)


Idéias


Naércio Menezes Filho: em breve não haverá mais aumento da demanda por cursos superiores. (págs. 1 e A17)

Idéias


Robert Skidelsky: crescimento foi maior e mais estável na era keynesiana do que na era de Friedman. (págs. 1 e A17)

Idéias


Maria Cristina Fernandes: Marta não conseguiu reduzir rejeição. (págs. 1 e A6)

Horizonte promissor


Roberto Simões, presidente do consórcio que constrói a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, prevê um faturamento de R$ 2 bilhões por ano quando as 44 turbinas estiverem em operação, incluídos os 30% da energia que serão vendidos no mercado livre. (págs. 1 e B1)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Mercados se retraem à espera do pacote


Descrença. Este foi o sentimento que levou os mercados a nova queda ontem, um dia após a aprovação do pacote de socorro ao setor financeiro pelo Senado norte-americano. Não bastassem as inúmeras alterações na proposta original, que elevaram o total da ajuda para US$ 850 bilhões, a votação do pacote na Câmara dos Representantes, prevista para hoje, assim como sua real eficácia, é incerta.

O Tesouro afirmou ontem que levará semanas para começar a desembolsar os recursos destinados a comprar os ativos podres dos bancos. Mesmo com medidas aprovadas e liquidez recuperada, especialistas acreditam que dificilmente os EUA evitarão uma recessão. “Não vamos colocar o projeto em votação sem ter os votos, mas estou otimista“, disse Nancy Pelosi, presidente da Câmara.

Com tanta incerteza, o preço do petróleo recuou mais de 4%, a US$ 94 o barril, em Nova York. O dólar subiu frente a outras moedas. No Brasil, a moeda avançou 4,99%, cotada a R$ 2,021. O Ibovespa esteve perto de um novo circuit breaker, ao recuar 9,4%, mas fechou com queda de 7,34%.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 3,2%. Nos EUA, o preço dos imóveis caiu tanto que uma casa chegou a ser leiloada por US$ 1,75 no site de leilões Ebay. (págs. 1 e B1)


Promessa de dinheiro novo não convence agricultores


A maioria dos produtores brasileiros ainda não conseguiu ter acesso aos R$ 45 bilhões prometidos pelo governo federal em julho para o custeio da safra 2008/09. O Banco do Brasil (BB), responsável por 63% do total destinado ao agronegócio, liberou até 30 de setembro R$ 4,155 bilhões. Mesmo com a limitação, o número é 70% maior do que em igual período de 2007.

Para os representantes dos produtores, o adiantamento dos R$ 5 bilhões anunciados anteontem pelo governo não devem proporcionar o efeito esperado. “No ano passado sobraram R$ 2 bilhões do total e no anterior, R$ 5 bilhões. Isso prova que o produtor não tem sido atendido”, argumenta Carlos Sperotto, presidente da Comissão de Endividamento da CNA.

A restrição atinge até quem paga as contas em dia. “Liquidei as dívidas para ter acesso ao crédito e agora estou sem capital de giro”, revela Anderson Taques Moreira Castro, produtor em Castro (PR). Independentemente da burocracia, os recursos são insuficientes, avalia Pedro Arantes, assessor econômico da Faeg.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou, ontem, tranqüilizar os agricultores, reafirmando que não faltará crédito para o custeio rural. (págs. 1 e B12)


Produção industrial recua em agosto


O efeito calendário contribuiu para que a produção da indústria caísse 1,3% em agosto (que teve dois dias a menos que o mês anterior), mas já se torna visível que a economia brasileira começou a colher taxas mais moderadas de crescimento. O ritmo chinês de algumas categorias da indústria no segundo semestre do ano passado torna a base de comparação elevada demais para grandes saltos daqui para frente.

As fábricas mantiveram em agosto o nível de produção nas alturas, mas mesmo assim o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou aumento de apenas 2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Como elevar o crescimento sobre um salto de 10,5%? Foi este o percentual de aumento da produção industrial em outubro do ano passado. O ritmo asiático foi empurrado pela produção de bens de capital, que cresceu 27,8% naquele mês, conforme lembra a pesquisadora do IBGE Isabella Nunes. Os bens duráveis no mesmo período cresceram 18,2%. “A base de agosto a dezembro está muito elevada e vai ser difícil crescer muito. Mas o ritmo da indústria continua crescendo e o patamar de produção é alto”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, debitou a queda da produção em agosto à alta da Selic e à retração da demanda. (págs. 1 e A5)


Câmbio


Dólar ultrapassa a marca de R$ 2 (págs. 1 e B2)

Elétricas estão blindadas contra crise, diz estudo


Agentes da cadeia produtiva do setor elétrico, que engloba as áreas de distribuição, transmissão e geração, afirmam que a atual crise financeira global não afetará os investimentos e a rentabilidade de empresas ligadas ao segmento. “Os agentes econômicos estão vendo o setor elétrico de forma muito positiva. É como se o segmento estivesse blindado à crise internacional”, diz o professor Nivalde José de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que divulgou ontem um estudo sobre o setor.

As razões para tanta confiança, afirma Castro, residem no fato de boa parte do endividamento das empresas energéticas ter sido feito com moeda local, além dos bons faturamentos obtidos nos últimos anos e das projeções de as receitas para o futuro estarem acima da inflação. “Eles têm a percepção de que a rentabilidade deverá se manter, pois as regras já estão definidas, avalia o professor.

O otimismo ainda é revelado sobre projeções de investimentos, que serão maiores entre 2009 e 2012 do que têm sido nos últimos quatro anos, segunda a pesquisa. (págs. 1 e C3)


Orçamento da Marinha será de R$ 2,7 bilhões no próximo ano


O orçamento da Marinha de Guerra do Brasil poderá alcançar R$ 2,7 bilhões em 2009. O anúncio abre perspectivas para a renovação de equipamentos da Força Naval. “Antes o orçamento destinava-se apenas ao custeio. Hoje já prevê investimentos”, diz o contra-almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha. O País tem 8.500 quilômetros de litoral para defender, além da exploração de petróleo do pré-sal, em pontos situados a até 300 quilômetros da costa. (págs. 1 e A6)

Crédito caro no comércio exterior


Apesar de capitalizadas, as instituições financeiras preferem não emprestar, para manter liquidez e evitar riscos. Isso tem elevado consecutivamente a taxa de juros das linhas de comércio exterior (ACC). (págs. 1 e B3)

Fuga para a governança


Os departamentos de análise de várias corretoras endureceram os critérios de recomendação das ações. A palavra de ordem é priorizar empresas com práticas reconhecidas de governança corporativa. (págs. 1 e B4)

Satyam amplia receita no Brasil


A Satyam, quarta maior empresa de tecnologia da Índia, planeja expandir para 5% a participação da receita oriunda da operação no Brasil em sua receita global, que até agora era de apenas 1%. (págs. 1 e C6)

Opinião


Márcio Artur Laurelli Cypriano: No Brasil, os bancos e a equipe econômica tornaram-se referência em termos de rigor regulatório, vigilância, prudência e eficiência. (págs. 1 e A3)

Mineração


As exportações brasileiras de minério de ferro cresceram 28% em setembro (págs. 1 e C7)

Constituição Cidadã completa 20 anos


No dia 5 de outubro de 1988, o País conheceu a democracia através da promulgação da Constituição Federal. Em seu vigésimo aniversário, ela ainda divide a opinião de juristas. O símbolo máximo dos direitos individuais e fundamentais dos cidadãos completa duas décadas em meio a críticas sobre seu conteúdo e eficácia e com 3,7 milhões de normas editadas. (págs. 1 e Suplemento Especial)

O mestre reencontra seu primeiro amor


No início de 1941, do encontro entre o jovem Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitschek, então governador de Minas Gerais, nascia o projeto de criar o mais belo bairro de Belo Horizonte, o Complexo da Pampulha, obra que projetou o nome do arquiteto. Hoje, aos 101 anos, Niemeyer volta a interferir na paisagem da cidade, a convite de outro governador, Aécio Neves, que encomendou ao mestre um Centro Administrativo. (págs. 1, D1 e D2)



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Veja




O tamanho do estrago: Colapso financeiro? Não. Recessão? Talvez. Depressão econômica? Deus nos livre!


Entrevista: Connie Hedegaard – A guerreira do clima – A difícil missão da ministra dinamarquesa é obter o consenso internacional em torno de um acordo para conter o aquecimento global. (págs. 17 a 21)

Urnas escaldantes – A batalha em São Paulo será ainda mais quente no segundo turno, porque representa um ensaio da eleição presidencial de 2010. O mesmo poderá ocorrer no Rio de Janeiro, se o confronto for entre o verde Fernando Gabeira e Eduardo Paes, do PMDB. (págs. 70 a 72)

Constituição - 20 anos - A Constituição brasileira completa vinte anos com um legado ambíguo. Deu ao país estabilidade política e um arcabouço de direitos fundamentais – mas só as emendas impediram que ela se tornasse uma barreira intransponível para o crescimento econômico. (págs.74 a 79)

Privilégio, magia e indolência – O texto constitucional de 1988 tinha alma estatista, nacionalista e protecionista. Emendas modernizadoras impediram o pior, mas a herança ainda é pesada. (págs. 84 a 96)

O inferno são os outros – O Brasil não é uma ilha imune à epidemia mundial da aversão ao risco. A crise atinge a todos. Os que se prepararam mais sofrem menos. (págs. 115 a 120)

Na cadeia alimentar da crise – Quando se conversa com os personagens da crise, percebe-se que havia uma farra em que todo mundo – do americano sem renda nem emprego aos nababos de Wall Stret – sabia mais fingia não ver que alguma coisa estava errada. (págs. 130 a 133)

O governo desmatador – Levantamento mostra que os assentamentos do Incra são os maiores agressores da Amazônia. (pág. 138)

O Brasil da inovação – Nos últimos dez anos, surgiram no país pólos de tecnologia da informação com relevo internacional. Um estudo mostra onde eles estão e o que produzem. (págs. 158 a 166)

A célula da esperança – Cientistas criam as primeiras células-tronco embrionárias do Brasil, quatro meses depois de liberadas pelo STF. (pág. 168)


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Época




Crise financeira: Um guia para entendê-la – e fugir dela




Eleições municipais: O que explica o crescente poder dos prefeitos




Câncer: Por que lutamos, lutamos – e ainda perdemos


A batalha será longa – Aprovação do pacote do governo americano dá esperanças no combate à crise financeira. Mas a economia real vai demorar para se recuperar. (págs. 38 a 41)

Por que o poder dos prefeitos cresceu – Com mais recursos, mais controle de gastos e mais consulta à população, eles transformaram a eleição municipal numa demonstração de força política. (págs. 76 a 80)

Cai o tabu da reforma agrária – A lista que coloca os assentamentos do Incra entre os maiores desmatadores não deveria causar surpresa. Por que é mais fácil culpar apenas os fazendeiros? (págs. 94 e 95)

A barragem de Correa – O presidente equatoriano aceita o dinheiro. Mas mantém a expulsão da construtora brasileira Odebrecht. (pág. 126)

Câncer: Por que a luta ainda é tão difícil – Há 40 anos a ciência fez da guerra contra a doença uma prioridade. Ainda assim, combatê-la é uma tarefa penosa – como mostra a luta do vice-presidente José Alencar. (págs. 141 a 149)


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ISTOÉ




Rachou! E como vai ser a reconstrução – A vida após o terremoto financeiro que abalou o mundo




Exclusivo: Lula escreve para ISTOÉ sobre os 20 anos da Constituição


Quem vai pôr ordem no cassino? – Apesar da aprovação do pacote de Bush, a crise que assola o mundo vai exigir mais intervenções e um organismo de controle global dos mercados.(págs. 37 a 39)

A salvação nas mãos dos três mosqueteiros – Da ação de Henrique Meirelles, Miguel Jorge e Guido Mantega depende o projeto de crescimento do País. (págs. 40 e 41)

Aqui a casa não vai cair – Mais regulado do que o americano, o mercado imobiliário do Brasil ainda tem espaço para manter o ritmo de expansão, apesar da fuga de capitais. (págs. 42 e 43)

Soluções aprovadas – Cinco experiências bem-sucedidas que podem ser postas em prática pelos novos prefeitos eleitos. (págs. 48 a 50)

Dona Marisa entra em campo – Depois de seis anos, primeira-dama resolve se engajar em programas de defesa dos direitos humanos. (págs. 56 a 58)

O monstro criou um Brasil melhor – A polêmica Carta de 1988 festeja o mais amplo período democrático do País e deixa a lição de que sua pior parte, o engessamento econômico, se deveu a um acordo da elite e não à esquerda. (págs. 64 a 67)

Embriões em série – O Brasil produz a sua primeira linhagem de células-tronco embrionárias, passo inicial para o tratamento e a cura de doenças degenerativas. (págs. 102 e 103)

Minc aponta o dedo – Ministro do Meio Ambiente revela dados do desmatamento que põem em xeque a política de reforma agrária do governo. (págs. 104 e 105)


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ISTOÉ Dinheiro




US$ 850 bilhões – Isso apaga o incêndio?


Entrevista: Richard Wagoner – “Precisei tomar medidas duras, mas necessárias” -Poucos executivos têm um desafio tão complicado pela frente quanto o presidente mundial da General Motors, Richard Wagoner. Maior fabricante de carros do planeta e líder do mercado global nos últimos 77 anos, a GM acumulou desde 2005 prejuízos de US$ 70 bilhões. Há três meses, especialistas chegaram a falar até na possibilidade de falência da companhia. (págs. 28 a 30)

O retrato da falência – Nos seus últimos dias na Casa Branca, George W. Bush sofre para aprovar um pacote de US$ 850 bilhões, que pode não ser suficiente para apagar o incêndio. (págs. 35 a 37)

Prontos para a batalha? – O governo começou negando a crise, mas talvez já seja necessário se preparar para um guerra sangrenta (págs. 40 a 42)

As primeiras vítimas brasileiras – Empresas que fizeram apostas arriscadas no câmbio, como Sadia, Aracruz e CSN, sofrem os efeitos da crise de Wall Street. (págs. 44 a 47)

“É preciso apagar o incêndio” – Fábio Barbosa, presidente da Febraban, diz que somente sem as chamas será possível avaliar o impacto da crise americana. (págs. 48 e 49)

Lula descola da esquerda – Distante dos bolivianos, o presidente se afirma como o mais popular líder de uma América Latina conturbada. (págs. 52 e 53)

A economia da lei seca – Redução dos acidentes pode cortar os gastos do sistema de saúde em R$ 500 milhões e liberar recursos para outros tratamentos. (págs. 56 e 57)

Mahindra olha para o Brasil – Fabricante de utilitários e carros de passeio, a empresa indiana quer fazer do país seu terceiro maior mercado. (págs. 104 a 106)



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CartaCapital




Gilmar: às favas a ética – Paladino da moralidade e dos “valores republicanos”, o presidente do Supremo não é tão rigoroso em questões pessoais. Mendes é sócio de uma escola que mantém contratos sem licitação com órgãos públicos. E há coisas mais...




Crise financeira - New Wall Strett se anima com o pacote Paulson




Constituição - Aos 20 anos, ainda incompleta


O empresário Gilmar – Conflito de interesses – A engrenagem de poder e influência que faz da escola do presidente do STF um negócio de sucesso. (págs. 22 a 28)

Uma obra inacabada – Constituição. Aos 20 anos, a Carta Magna vive a sua contradição. Teve 55 emendas e ainda aguarda leis para vigorar plenamente. (págs. 32 a 34)

Pacote remendado – Crise 1 – Aprovadas no Senado, mas medidas de Paulson geram dúvidas no mercado. (págs. 38 a 40)

Carta morta, carta posta – Equador – O paradigma bolivariano aprofunda raízes na América do Sul. (págs. 46 e 47)



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EXAME




A crise já está entre nós – O mundo mergulha na incerteza com o aprofundamento da maior crise financeira das últimas décadas. E um de seus reflexos – a redução drástica do crédito – já começa a ser sentido no Brasil.


A economia às escuras – A crise financeira global torna-se mais séria a cada semana – e a indefinição do que virá pela frente paralisa os mercados mundiais. (págs. 22 a 22)

O dinheiro sumiu – Os primeiros reflexos da crise internacional já chegam ao Brasil – e nenhum é tão preocupante no momento quanto a falta de crédito para empresas e consumidores. (págs. 24 a 30)

Pânico na Faria Lima – A vida está mudando para os banqueiros de investimento brasileiros. Saem bônus milionários e vôos na primeira classe e entram incerteza, ameaça de demissões e aperto na executiva. (págs. 34 a 38)

O rei do carvão – Carlos de Faria, dono da maior mineradora de carvão do país, aproveita os problemas no suprimento de gás para lucrar no mercado de energia. (págs. 45 a 48)

A matemática do Friboi – Em pouco mais de um ano, o JBS-Friboi fez cinco grandes aquisições fora do Brasil e conseguiu se tornar o maior processador de carne do mundo – mas o preço pago por tanta agressividade foi alto. (págs. 64 a 67)

Outro indiano de olho no Brasil – Dono da quarta maior fortuna do mundo, o empresário Lakshmi Mittal segue os passos de seu conterrâneo Ratan Tata e elege o Brasil como prioridade para investimentos – e já incomoda gigantes como a Vale. (págs. 76 a 78)

Sob o risco de uma quartelada – A Odebrecht tornou-se a mais recente vítima do populismo latino-americano – um feroz inimigo das multinacionais brasileiras. págs. 148 a 152)


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