domingo, 30 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais e Revistas, nesta data

30 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Vizinhos ameaçam o Brasil com calote de US$ 5 bilhões
A decisão dos governos de Venezuela, Bolívia e Paraguai de realizar auditorias em suas dívidas externas, a exemplo do Equador, transformou o Brasil em alvo político e financeiro na América do Sul, revela José Casado. O BNDES acumula mais de US$ 5 bilhões em empréstimos concedidos principalmente a esses quatro países, como parte da política de financiamento estatal às exportações de bens e serviços de engenharia. Após auditoria nos contratos com o Brasil, o governo equatoriano anunciou o calote na dívida com o BNDES, a Venezuela formou uma comissão de auditoria e o Paraguai fez outra. “Isso tudo tem cheiro de desastre”, disse um assessor da Presidência. (págs. 1, 25 e 26)

Governo sabia que Equador preparava calote
O governo brasileiro sabia, há mais de um ano, que Correa preparava o anúncio do calote na dívida. A Receita emprestou uma servidora ao Equador para auditar a dívida. (págs. 1 e 25)

Divisão da UE atrasa reação à crise
Diante da recessão, a Europa está dividida sobre a receita para estimular o crescimento a reagir à crise. Analistas dizem que a desunião, especialmente entre Alemanha e França, põe em xeque a capacidade de a União Européia (UE) ser rápida para enfrentar a crise. (págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Mundo terá o pior trimestre desde 80, prevêem bancos
Relatório elaborado e distribuído entre os 375 maiores bancos de 70 países que integram o Instituto de Finanças Internacionais prevê queda de 3,5% no Produto Interno Bruto dos EUA e de pelo menos 1,5% no crescimento de Europa e Japão no último trimestre deste ano, relata Fernando Canzian. (págs. 1 e B1)

Para preservar investimento no pré-sal, Petrobras corta refinarias
Apesar da crise, o governo crê que a Petrobras poderá manter o plano de investimentos no pré-sal até 2010, mas terá de cortar outros gastos, sobretudo em refinarias, informa Valdo Cruz. (págs. 1 e B5)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo libera gastos das estatais para ativar economia
Por ordem do governo, as estatais estão gastando mais para manter o impulso do País em tempos de crise internacional, relata o repórter Sérgio Gobetti. Em outubro de 2007, as empresas federais operavam num ritmo que lhes permitia economizar R$ 20 bilhões em um ano. Por conta do PAC, elas vinham acelerando os gastos e em outubro, com o agravamento da crise, a economia equivalia só a R$ 6,5 bilhões em termos anualizados. (págs. 1 e B1)

Marqueteiro de Lula é investigado pela PF
João Santana, o marqueteiro do presidente Lula, é investigado desde 2006 pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por movimentações financeiras suspeitas na campanha eleitoral de 2004, informa o repórter Ricardo Brandt. A Procuradoria considera que a empresa de Santana, o PT e uma produtora de vídeo podem ter ocultado dinheiro não-declarado na campanha. A defesa de Santana nega. (págs. 1 e A4)

Serra terá R$ 45 bilhões para investir até 2010
O governo de José Serra (PSDB) vai refazer o orçamento paulista para 2009 a fim de acomodar os recursos da venda da Nossas Caixa ao Banco do Brasil. A mudança ampliará o volume de investimentos dos atuais R$ 18,6 bilhões para R$ 21 bilhões, valor igual ao que o governo federal aplicará no PAC em todo o país no ano. Os dois últimos anos do mandato de Serra terão R$ 45 bilhões. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil

Manchete: Fantasma do desemprego
Um espectro ronda o mercado de trabalho brasileiro: o desemprego. Apesar da ação do governo em defesa dos setores que mais empregam, os prognósticos são inquietantes. Com a desaceleração do crescimento, o ritmo da criação de novas vagas perderá fôlego. Comércio e serviços sofrerão menos impactos do que, por exemplo, a indústria e o agronegócio, líderes no ranking do pessimismo. (págs. 1, Economia E3 e E4)

Países do Bric podem influir na solução da crise mundial
O JB e a Gazeta Mercantil realizarão na terça-feira o seminário Bric – As potências emergentes na visão da diplomacia e da mídia. Representantes do Brasil, da Rússia, da Índia e da China discutirão a influência do bloco na economia global e nas saídas para a crise. (págs. 1, Tema do dia A2 a A4)

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Correio Braziliense

Manchete: Décimo terceiro - O que fazer com o dinheiro extra
Pagar dívidas, poupar ou gastar, qual a melhor alternativa para o salário adicional de fim de ano? Com o agravamento da crise, os especialistas aconselham cautela. Quitar as contas é sempre a solução mais indicada. E quem puder deve fazer uma reserva para eventuais emergências. (págs. 1 e 32)

Grita contra sistema que fiscaliza gastos
Prefeitos, parlamentares e até ministro estão insatisfeitos com a implantação do Portal dos Convênios, programa que administra repasses de dinheiro público e evita ação de intermediários. (págs. 1, 2 e 3)

José, suas três mulheres e o Bolsa Família
Em Sítio D’Abadia (GO), a 360 km de Brasília, o aposentado de 71 anos vive com as companheiras e 20 filhos. As três mulheres recebem Bolsa Família. Metade da renda familiar vem do benefício concedido pelo governo. (págs. 1 e 8)

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Valor Econômico

Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais
Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negó­cios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.

"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da autoridade monetária continua fundamental", diz José Guilherme Lembi de Faria, diretor-executivo do Bradesco.

A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exportador não tem mais performance para entregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das linhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma empresa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.

Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.

Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)

O dia em que liquidaram a democracia
No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da história deu uma volta completa. Perseguidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares como o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.

O AI-5 liquidou com qualquer aparência de democracia: fechou o Congresso, cassou direitos políticos, mandatos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia
Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.

A Agência Nacional de Energia Elêtrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 megawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.

Essa alternativa representa custo extra de R$ 400 milhões para os consumidores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.

O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas pequenas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas termelétricas movidas a óleo diesel.

Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos. (págs. 1 e A3)

Indústria ainda resiste à crise
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setembro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com destaque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)

Commodities em queda
As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, algodão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)

Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)

Idéias
Claudia Safatle: para unir a base governista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)

Confiança no futuro
Com a crise internacional e as incertezas no mercado financeiro, investidores migram para opções conservadoras, como os CDBs. Mas a bolsa ainda atrai muitos, como o cirurgião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema financeiro. É uma fase passageira". (pág. 1)

Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)

Suape lidera atração de projetos a PE
Projetos avaliados em US$ 15 bilhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de implantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produtivas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a geração de 25 mil empregos.

Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fiscais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)


Tribunais dão liminar contra derivativos
A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)

Estratégias de recuperação
Sadia reduz exposição líquida vendida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita negociações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)

Idéias
Naércio Menezes Filho: risco de retrocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras
Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.

O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.

HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)


Inflação - IGP-M desacelera e sobe 0,38% (págs. 1 e A6)
Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.

Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)

Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste
O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.

O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis — 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen — automóveis, caminhões e ônibus —, Honda — automóveis e motocicletas —, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano — 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)

Um Natal com menos celulares
Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.

Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)

CNI defende corte amplo do IOF
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)


SAC muda regras a partir do dia 1º
Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)

Opinião
Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)

Opinião
Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), opinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)

Ataques em Mumbai matam 125
Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)


Energia
Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)

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Veja

A primeira vítima - A tragédia em Santa Catarina
* Luana Eger, de 3 anos, foi a primeira dos mais de 100 mortos pelo dilúvio que desabrigou quase 80000 e impactou 1,5 milhão de pessoas em um dos estados mais ricos do Brasil.

O rosto clandestino da Abin – Veja localizou o espião que, por descuido, revelou a atuação da inteligência oficial em operação secreta. Ex-segurança do presidente Lula, o tenente Antônio Leandro está lotado no Gabinete de Segurança Institucional. (págs. 66 a 71)

Mudança de rumo – O Itamaraty retoma o controle da diplomacia com os países da América do Sul e endurece com o Equador. (pág. 73)

O horror diante dos olhos – As causas, o desespero e os prejuízos do dilúvio que atingiu o coração de Santa Catarina, um dos estados mais prósperos e desenvolvidos do Brasil. (págs. 84 a 98)

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Época

É possível evitar tragédias como esta?
* Uma investigação sobre as causas das enchentes em Santa Catarina – e suas lições para o Brasil.

Câncer infantil
* Um estudo inédito revela como estamos vencendo essa guerra.

É possível evitar uma tragédia dessas? – Uma das piores calamidades dos últimos anos alagou Santa Catarina e comoveu o país. O que fazer para que nossas cidades não fiquem tão vulneráveis. (págs. 43 a 50)

Na mira dos vizinhos – A ameaça de calote do Equador revela que o Brasil se tornou o novo “vilão imperialista” na América Latina. (pág. 60)

Transparência para quê? – O truque virou regra: para esconder os doadores de dinheiro das campanhas, os candidatos dizem que receberam do partido. (pág. 62)

A jovem guarda da Justiça – Uma nova geração de delegados, promotores e juízes está no comando das investigações mais rumorosas do país. (págs. 66 a 69)

É a escola que tem de ser reprovada – A repetência nas primeiras séries brasileiras é uma das mais altas do mundo. Até quando as crianças vão ser punidas pelo descaso com a educação? (págs. 70 a 71)

A nova cara do câncer infantil - Com mais qualidade de vida, ele costuma ser curado em 70% das crianças e adolescentes. Um retrato da doença no Brasil. (págs. 82 a 90)

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ISTOÉ

“Perdi família, casa e emprego”

Tragédia no Sul
* Cidades submersas
* Oitenta mil desabrigados e mais de 100 mortos
* As histórias de quem sobreviveu ao dilúvio

Entrevista – Fernando Haddad – “Professor não tem que fazer voto de pobreza” - O ministro da Educação diz que o País acordou tarde para a agenda educacional e que vai ao STF pelo piso de R$ 950. (págs. 6 a 11)

Chuva, lama e dor – As dramáticas históricas de quem perdeu tudo e sobreviveu ao maior desastre natural de Santa Catarina. (págs. 34 a 42)

A ordem é gastar – Em reunião com o Ministério, Lula apresenta números positivos e exige investimentos – (pág. 46)

Vendedores de armas – Rússia e França acirram disputa pelo mercado de defesa do Brasil e da América do Sul. (pág. 47)

Tucanos em campanha – A exemplo de Serra, Aécio Neves desembarca em vários Estados de olho em 2010. (págs. 50 e 51)

O novo olhar de Dilma – Ministra coloca lentes de contato de última geração e abandona os óculos para enxergar mais longe. (pág. 74)

As lições do sindicalista ex-presidente – Vinte e oito anos depois de liderar uma greve histórica, Lech Walesa se dedica a debater a globalização. (págs. 78 a 80)


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ISTOÉ Dinheiro

O pior já passou?
* Retomada do crédito, indicadores saudáveis no Brasil e novos pacotes de socorro nos EUA e na Europa sugerem que a fase mais aguda da turbulência pode ter ficado para trás

Entrevista – Renato Guerreiro – “Sem a fusão, Oi e BrT serão engolidas” – Nos próximos dias, a Agência Nacional de Telecomunicações deverá avaliar a proposta da aquisição da Brasil Telecom pela Oi, que pretende criar uma empresa nacional capaz de competir com os espanhóis da Telefônica e os mexicanos da Telmex. Na opinião do primeiro presidente da agência, Renato Guerreiro, a fusão das duas empresas fará bem ao País. (págs. 20 a 22)

O pior já passou? – Entrevista: Henrique Meirelles – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anuncia a volta do crédito, enfatiza a solidez do sistema bancário nacional e garante que não haverá recessão no Brasil. (págs. 28 a 31)

Abriram o guarda-chuva – Indicadores positivos no Brasil, um pacote de estímulo ao consumo no mercado interno, o resgate de US$ 326 bilhões do Citibank e os novos programas fiscais na Europa sinalizam que a fase mais aguda da crise ficou para trás. (págs. 32 a 37)

Ele tem a chave do cofre – O jovem Tim Geithner é a principal estrela do “time dos sonhos” de Barack Obama, que ainda reúne grandes nomes como Larry Summers e Paul Volcker. (págs. 40 a 42)

O resgate vem dos emergentes – Estudo revela que os Brics já vendem quase tantos carros quanto os EUA e, com o Brasil à frente, podem ser a tábua da salvação das montadoras americanas. (págs. 60 a 62)

A resposta da Fiesp – Diante de uma reforma tributária capenga, os industriais, liderados por Paul Skaf, preparam um projeto mais consistente. (págs. 64 e 65)

Economia alagada – Portos parados, fábricas fechadas, lavouras perdidas, infra-estrutura destruída. Eis o saldo de uma tragédia climática anunciada em Santa Catarina. (págs. 68 a 71)

Calote no BNDES – Decisão do Equador de não honrar dívida com o Brasil abre crise diplomática e preocupa empresários. (pág. 84)

Há ouro negro no fim do arco-íris? – Petróleo em queda derruba ações do setor. Mas já há quem vislumbre um novo período de lucros pela frente. (págs. 86 a 88)

A hora do puxa-puxa – Feitos sob medida para tempos de volatilidade, fundos de arbitragem se destacam em meio à crise. (págs. 90 e 91)

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CartaCapital

Vítima solitária do “Estado Policial”
* Por que há tanta gente contra a permanência de Paulo Lacerda na Abin?

Xenofobia: Crescem as agressões e manifestações racistas na Europa
Lacerda é o alvo - Poder – Por que tanta gente no Congresso Nacional, no governo e no Supremo quer o afastamento definitivo do diretor da Abin? (págs. 21 a 25)

A imaginária via oblíqua – Justiça – Muitos ministros do STF trilham o caminho de descrédito e encastelamento. (págs. 26 e 27)

Saadi nas entrelinhas – Satiagraha – O delegado que substituiu Protógenes só teve olhos para o passado. (págs. 28 a 30)

Abaixo da cintura – Diplomacia – Incomodado com a decisão intempestiva de Rafael Correa, o Brasil endurece as negociações com o Equador. (págs. 34 e 35)

Uma rede solidária – Saúde Pública – Em cinco anos, o número de doadores de medula cresce 18 vezes. (págs. 36 e 37)

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EXAME

Para que servem os analistas?
* E os economistas? E os gurus da economia? A atual crise mundial escancara nossa incompetência em fazer previsões – e a imprudência do mercado em acreditar nelas.

Especial - As estratégias de Michael Dell para transformar sua empresa na fabricante de computadores mais verde do planeta
Para que servem os analistas? – Milhões perderam seu dinheiro seguindo o conselho de economistas, gurus, magos e profetas – ninguém viu o tamanho da crise financeira que abala o mundo. (págs. 20 a 29)

O CFO em xeque – Prejuízos bilionários provocados por apostas cambiais de altíssimo risco colocaram altos executivos da área de finanças na berlinda e trouxeram à tona uma pergunta: eles estavam preparados para a crise? (págs. 32 a 34)

Simples, rápidas e efetivas – Nenhum país vai escapar ileso da crise. Mas o governo brasileiro poderia adotar uma série de medidas que, em pouco tempo, ajudariam a economia a sair mais forte lá na frente. (págs. 38 a 40)

O remédio pode estar errado – As medidas do governo para jogar dinheiro no mercado esbarram num problema complicado – ninguém quer emprestar a ninguém. (págs. 44 a 46)

O etanol virou problema – Prejuízos acumulados, falta de crédito, custos altos, ameaça de falências e de calotes – o setor mais badalado da economia brasileira é a nova vítima da crise financeira mundial. (págs. 54 a 58)

Com fôlego de iniciante – Um dos gigantes da engenharia pesada no país, o grupo Andrade Gutierrez se vale da criação de pequenas empresas como forma de arejar sua estrutura de negócios. (págs. 62 a 64)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

29 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: CEF não ouviu auditores no socorro jumbo à Petrobras
Contrariando a praxe, a direção da Caixa Econômica Federal (CEF)não consultou seus auditores para liberar os R$ 2 bilhões para a Petrobras em fins de outubro. "Este é o maior empréstimo individual dado pela Caixa até hoje. Foi uma operação singular, inclusive pela forma de divulgação", disse Antonio Augusto de Miranda e Souza, presidente da associação de auditores da instituição. O valor do crédito dado à Petrobras é maior do que o R$ 1,66 bilhão liberado pela Caixa para saneamento e infra-estrutura em todo o terceiro trimestre e praticamente um terço do total destinado à habitação entre julho e setembro deste ano. O senador A1oizio Mercadante (PT-SP) rebateu as críticas do PSDB à operação e lembrou que a Petrobras representa 12% das receitas da União. (págs 1, 37 e Míriam Leitão)

Governo vai criar metas no setor ambiental
O governo Lula vai lançar o Plano Nacional de Mudança Climática, que pela primeira vez fixa metas contra o aquecimento global, o desmatamento e a poluição atmosférica. Entre outras medidas, o objetivo é reduzir de 20% a 40% o desmatamento até 2017. Também haverá metas para transporte e energia, com incentivo ao etanol. (págs.1 e 3)

Amazônia perde área de 10 Rios
O desmatamento na Amazônia atingiu área equivalente à de dez municípios do Rio em um ano, de agosto de 2007 a julho de 2008, um aumento de 3,8%. (págs. 1, 3 e 4)

Desespero faz famílias voltarem a correr risco
Mais quatro pessoas morreram soterradas ontem em Ilhota, Santa Catarina, ao descumprir ordens da Defesa Civil e voltar para áreas de risco, tentando salvar objetos, documentos e dinheiro. A PM e a Aeronáutica tiveram de resgatar de helicóptero 150 pessoas que já tinham sido salvas anteriormente. A Secretaria de Educação do estado determinou o fim do ano letivo em 14 cidades atingidas pelas chuvas. Os alunos que já tinham alcançado a média 5 passaram de ano. Os outros serão chamados para fazer recuperação quando a situação estiver sob controle. (págs. 1 e 8 a 11)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Ação terrorista mata 160 na Índia
Dois depois do início dos ataques a Mumbai, capital financeira da Índia, forças de segurança invadiram um centro judaico e encontraram os corpos de seis reféns. Um militar e dois terroristas morreram na ação. O saldo de civis mortos nos atentados, que atingiram dez lugares freqüentados por ocidentais, chegou a 160, sendo ao menos 22 estrangeiros. Nove terroristas foram mortos, e um, detido. Os feridos passam de 300. A Índia anunciou também ter tomado o controle do luxuoso hotel Oberoi, onde foram achados 24 corpos de civis; 143 reféns foram libertados. Pelo menos um terrorista continuava entrincheirado no hotel Taj Mahal.

De acordo com a Guarda de Segurança Nacional, os reféns no centro judaico haviam sido mortos muito antes da invasão elas forças indianas. Entre os mortos estão um rabino americano-israelense e sua mulher. Segundo as autoridades, os criminosos chegaram a Mumbai pelo mar, vindos do Paquistão. Nova Déli suspeita que os Mujahedin de Deccan, que reivindicam os ataques, sejam nome de fachada de outros grupos. O governo indiano exigiu “medidas imediatas” dos paquistaneses. O Paquistão nega envolvimento e diz também ser vítima do terrorismo: “A nação inteira condena os ataques”, afirmou o premiê Yousurf Gilani. (págs. 1 e Mundo)

Desmate na Amazônia cresce 3,8%; país terá de redução
Área derrubada de agosto de 2007 a julho de 3008 foi de 11.968Km2, o dobro do território do DF. O país adotará meta interna de redução do desmate. ( Págs. 1 e A 23 )

Deslizamento se agrava em SC; moradores sairão á força
Os deslizamento na região de Santa Catarina mais atingida pelas chuvas se agravaram, causando ao menos quatro mortes, relata Alencar Izidoro. Já são 105 mortos, diz a Defesa Civil. Equipes de resgate deram ordem para retirar á força moradores que se recusavam a deixar suas casas. ``Se necessário, virão algemados´´, disse Ademar Felisky, prefeito de Ilhota. ( Págs. 1 e C 1 )

Polícia Federal pede pela 3º vez a prisão de Daniel Dantas
Pela terceira vez em cinco meses, a Polícia Federal pediu a prisão do banqueiro Daniel Dantas, investigado na Operação Satiagraha e preso duas vezes em junho. O delegado Ricardo Saadi, que preside o inquérito contra Dantas, alega que ele continuou a praticar os crimes dos quais é acusado: gestão fraudulenta do banco Opportunitty, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O juiz federal Fausto De Sanctis deverá decidir na próxima semana se aceita ou não o novo pedido. (págs. 1 e A4)


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O Estado de S. Paulo

Manchete: Desmatamento avança 12 mil Km² na Amazônia
Dados oficiais divulgados on­tem mostram que, em um ano, foram desmatados na Amazô­nia 11.968km², área equivalente a oito vezes o tamanho da cida­de de São Paulo. A estimativa é do Instituto Nacional de Pesqui­sas Espaciais (Inpe) e se refere ao período entre agosto de 2007 e julho de 2008. Na comparação com a temporada 2006-2007, o ritmo de devastação cresceu 3,8% - variação dentro da mar­gem de erro, de 5%. Foi o primei­ro aumento da taxa de desmata­mento em quatro anos. Mesmo assim, os números ficaram abai­xo da expectativa dos especialistas. "Havia uma tendência forte de aumento que foi freada", dis­se o diretor do Inpe, Gilberto Câ­mara. A devastação perdeu for­ça em Rondônia, mas se intensi­ficou no nordeste de Mato Gros­so, leste do Pará e nas bordas amazônicas do Tocantins e Ma­ranhão.

Números:
3,4% foi quanto cresceu o desmate na Amazônia.

77% foi a alta em Roraima e no Maranhão. (págs.1 e A26)

Projeto reduz prazo de sigilo de documentos
O governo finalizou projeto de lei que reduz de 30 para 25 anos o sigilo de documentos públicos considerados sensíveis. O órgão que quiser man­ter um papel indefinidamente sob sigilo terá de se justificar a uma comissão. (págs. 1 e A4)

Petrobras ficou com 25% do aumento de crédito
Os R$ 2,7 bilhões emprestados à Petrobras pela Caixa Econô­mica Federal e pelo Banco do Brasil em outubro correspon­dem a 25,5% de toda a expansão do crédito concedido a empre­sas no mês, R$ 10,6 bilhões. A oposição ao Planalto diz que o volume sinaliza que a Petrobras está em dificuldades. Ana­listas do mercado, contudo, consideram normais os emprésti­mos, em razão da acentuada al­ta dos preços do petróleo, que a estatal importa. (págs. 1, B1 e B4)

Notas e Informações - A Petrobras deve respostas
Não estão claros os motivos que levaram a Petrobras a to­mar empréstimo de R$ 2,02 bilhões da CEF. Quanto mais pronto o esclarecimento, me­nor o risco de exploração política do episódio. (págs. 1 e A3)

Aposentadoria - Mudança na regra terá resistência
Sindicalistas já se opu­seram à idéia de definir idade mínima. (págs. 1 e B6)

'A água está vindo pra cima da gente. Quem ficar vai morrer'
Com seis cães farejadores, uma equipe da Força Nacional de Se­gurança percorre o Morro do Baú, em Ilhota (SC), em busca de vítimas dos deslizamentos provocados pelas chuvas. O tra­balho é interrompido quando chega o alerta de que novo des­moronamento pode ocorrer a qualquer momento. "Quem fi­car vai morrer", grita o sargen­to Marcelo Dias. (págs. 1 e C3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Chuvas deixam 800 desabrigados no Rio
As fortes chuvas que caíram nos últimos dias no interior do Rio de Janeiro provocaram muitos estragos. Já são mais de 800 os desabrigados e cinco municípios em situação de emergência. Em Rio Bonito, a cidade mais prejudicada, cerca de 900 casas estão sob ameaça, com riscos de novos alagamentos. Há previsão de mais chuva neste fim de semana. O perigo decorrente dos temporais continua em Santa Catarina, onde novos deslizamentos interromperam o socorro a comunidades atingidas pelas enchentes. O estado contabiliza 100 mortos. (págs.1,País A6 e Cidade A12)

Governo usa Exército para manter o PAC
O governo achou a válvula de escape para dar vazão ao cronograma de continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ameaçado pela crise econômica e acusações de irregularidades no Tribunal de Contas da União: o Exército foi chamado a tocar boa parte das obras. (págs. 1, A2 e A3)

É preciso uma reforma financeira (págs. 1, A18 e A19)

As oportunidades que a crise abre (págs. 1, A18 e A19)

Ataques em Mumbai somam 160 mortos
O Exército passou a madrugada de hoje na Índia à caça dos que podem ser os últimos atiradores entrincheirados no hotel Taj Mahal de Mumbai. Pelo menos 160 pessoas morreram em três dias consecutivos de ataques terroristas, que inauguraram uma nova tática extremista. (págs. 1, A20 e A21)

Doença misteriosa mata mais um animal
O sagüi achado ontem na estrada do Corcovado faz com que chegue a quase um por dia a média de animais silvestres mortos no Rio, desde a segunda-feira da semana passada. Há suspeitas de que a doença misteriosa responsável pelas mortes seja herpes, embora o diagnóstico tenha sido confirmado em apenas cinco dos 15 primatas analisados. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense

Manchete: Cuidado! Bandidos estão de olho no seu cartão
A prisão de uma quadrilha que roubava números e códigos de segurança de cartões de crédito para comprar e revender passagens de avião é o caso mais recente de um crime que vem se tornando comum no DF. A alta renda dos brasilienses e a grande quantidade de cartões utilizados na capital - 4 milhões de unidades, segundo estimativas - atraem estelionatários. Além dos nove larápios presos, a polícia investiga os compradores dos mais de 200 bilhetes aéreos obtidos de forma ilegal. Os bandidos atuavam em festas e clubes freqüentados pelas classes média e alta. (págs. 1, 35 e 36)

Senado mantém concurso clonado
Direção do Senado diz que foram apenas sete as questões copiadas de outros concursos em suas provas e mantém resultado. Só o Correio, porém, identificou 18 delas. (págs. 1 e 20)

Fustigada na política, Petrobras cai no mercado
Enquanto governo e oposição trocam acusações sobre o empréstimo de R$ 2 bilhões concedido pela Caixa, ações da petrolífera estatal perdem 13,9% de seu valor em novembro. (págs. 1 e 22)

A natureza implacável da tragédia
Os deslizamentos de terra atormentam os catarinenses mesmo após a diminuição das chuvas. Moradora de Ilhota (foto) se desespera ao ver as casas tragadas pela lama. Quatro pessoas morreram soterradas na cidade, elevando para 105 o total de vítimas. (págs. 1 e 14 a 16)

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Valor Econômico

Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais
Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negócios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.

"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da autoridade monetária continua fundamental", diz José Guilherme Lembi de Faria, diretor-executivo do Bradesco.

A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exportador não tem mais performance para entregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das linhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma empresa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.

Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.

Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)

O dia em que liquidaram a democracia
No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da história deu uma volta completa. Perseguidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares como o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.

O AI-5 liquidou com qualquer aparência de democracia: fechou o Congresso, cassou direitos políticos, mandatos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia
Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 megawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.

Essa alternativa representa custo extra de R$ 400 milhões para os consumidores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.

O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas pequenas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas termelétricas movidas a óleo diesel.

Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos. (págs. 1 e A3)

Indústria ainda resiste à crise
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setem­bro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com des­taque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)

Commodities em queda
As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, al­godão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)

Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)

Idéias
Claudia Safatle: para unir a base gover­nista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)

Confiança no futuro
Com a crise internacional e as in­certezas no mercado financeiro, in­vestidores migram para opções con­servadoras, como os CDBs. Mas a bol­sa ainda atrai muitos, como o cirur­gião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema fi­nanceiro. É uma fase passageira". (pág. 1)

Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)

Suape lidera atração de projetos a PE
Projetos avaliados em US$ 15 bi­lhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de im­plantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produti­vas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a ge­ração de 25 mil empregos.

Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fis­cais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)

Tribunais dão liminar contra derivativos
A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)

Estratégias de recuperação
Sadia reduz exposição líquida ven­dida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita nego­ciações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)

Idéias
Naércio Menezes Filho: risco de re­trocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras
Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.

O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.

HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)

Inflação
IGP-M desacelera e sobe 0,38%. (págs. 1 e A6)

Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.

Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)

Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste
O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.

O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis - 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen - automóveis, caminhões e ônibus -, Honda - automóveis e motocicletas -, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano - 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)

Um Natal com menos celulares
Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.

Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)

CNI defende corte amplo do IOF
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)

SAC muda regras a partir do dia 1º
Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)

Opinião
Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)

Opinião
Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), o pinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)

Ataques em Mumbai matam 125
Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)

Energia
Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)

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Estado de Minas

Manchete: À espera de um prefeito
Embora tenham sido os mais votados em suas cidades, eles enfrentam processos que podem fazer com que percam o cargo, conforme balanço divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com o tribunal, os principais motivos para o indeferimento das candidaturas são problemas com contas públicas e improbidade administrativa. Em pelo menos três casos - Campanário (Vale do Rio Doce), Nova Serrana (Centro-Oeste) e Ponto Chique (Norte) - a chapa completa, incluindo o vice-prefeito, apresenta irregularidades, o que complica ainda mais o quadro. (pág. 1)

Aids chega a mais 82 cidades em Minas. (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Comércio sente os efeitos da crise
Pesquisa mostra que, de setembro a outubro, o encolhimento do crédito atingiu o varejo recifense. Houve queda geral de 4,38%. De acordo com o Bird, comércio global terá retração. Nos EUA, tumulto em liquidação matou funcionário de loja pisoteado. (pág.1)

Um domingo pela paz em Boa Viagem
Expectativa é que 80 mil pessoas participem, amanhã, de caminhada contra a violência e pelo desarmamento. Concentração começa as 16h (pág.1)

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O que Publicam os Jornais de Hoje

28 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Socorro da Caixa à Petrobras põe as duas estatais em xeque
O empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica à Petrobras, em 31 de outubro, põe em xeque as duas empresas. Diante da difi­culdade de tomar dinheiro no mercado por causa da crise finan­ceira internacional, a companhia recorreu à CEF para honrar paga­mento de impostos. Mas o crédito foge aos padrões da Caixa, tradicionalmente voltada para habita­ção e saneamento. Num só dia, ela liberou para a Petrobras pratica­mente o mesmo valor empresta­do a empresas privadas entre julho e setembro.

Ontem, o Senado aprovou requerimento para que os presidentes de Petrobras, CEF, Banco do Brasil e Banco Central prestem esclarecimentos. Eles querem saber se a maior compa­nhia do pais está em dificuldades financeiras. A partir da operação com a Petrobras, a Caixa diz que estudará pedidos de emprésti­mo para companhias dos seto­res automotivo e de alimentos, Ontem, as ações da Petrobras caíram 2,77%. (págs. 1 e 25 a 27)

SC: contra saques, toque de recolher
Em meio aos saques e à insegurança, cidades catarinenses atingidas pelas chuvas estão sob uma espécie de toque de recolher decretado pela Polícia Militar. Só poderão ficar nas ruas à noite moradores ou voluntários para ajudar os desalojados. Filas de distribuição de alimentos se espalham pelas cidades. Muitas vezes, a comida não é suficiente. Faltam água e remédios. O governo decretou estado de calamidade em 12 municípios; 99 pessoas morreram e pelo menos 19 estão desaparecidos. Cerca de 80 mil não podem voltar para casa. (págs. 1 e 3 a 5)

Obras vão afetar tráfego nas estradas
Obras e novos pedágios esperam os motoristas que pretendem pegar a estrada rumo à Costa Verde e à Região dos Lagos, no verão. Cinco praças de pedágios estão sendo construídas BR-101 Norte. A Rio-Santos terá obras de duplicação num trecho de 26 quilômetros. (págs. 1 e 12)

Investidor vai à Justiça contra Aracruz e Sadia
Investidores america­nos entraram com ações contra as duas empresas por causa de perdas bilionárias com operações de câmbio. Depois que as companhias admitiram essas transações, houve for­te queda dos preços de seus papéis. (págs 1 e 27)

Terror deixa Bombaim em estado de sítio
Em estado de sítio, a maior metrópole da Índia, Bombaim, foi feita refém do terror pelo segundo dia seguido. Os ataques coordenados a ícones do coração financeiro e cinematográfico do país mataram 125 pessoas e feriram 327 e, por seu simbolismo, lembraram aos indianos os atentados dos 11 de Setembro. Seis estrangeiros estão entre os mortos. A polícia travou combates em dois hotéis de luxo e num centro judaico, onde terroristas ainda mantém reféns. Doze suspeitos foram presos e o primeiro-ministro Manmohan Singh responsabilizou grupos extremistas baseados em países vizinhos, numa referência ao Paquistão. (págs. 1 e 31 a 33)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Índia ataca terroristas e solta reféns
Após mais de 24 horas de conflito com os extremistas que atacaram anteontem diversos pontos de Mumbai, o Exército indiano invadiu o hotel Taj Mahal e libertou reféns. Ao menos 125 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. Ontem os militares tomaram vários prédios dominados pelos radicais. Três criminosos foram presos no Taj Mahal, um escapou ferido e outros foram mortos. No hotel Oberoi, o confronto prosseguia, com mais de cem pessoas retidas no local. Havia reféns ainda num centro judaico.

Os terroristas detidos pela polícia faziam parte de um grupo de origem paquistanesa que em 2001 atacou o Parlamento indiano. As autoridades indianas acreditam que os “Mujahedin de Deccan”, que reivindicam os ataques, sejam fachada de outros grupos. “Vamos deixar bem claro para nossos vizinhos que o uso do território deles para lançar ataques contra nós não será tolerado”, afirmou o premiê indiano Manmohah Singh em acusação pouco velada ao vizinho Paquistão, cujo governo negou envolvimento. (págs. 1 e Mundo)

Em 2036, país terá mais idosos que crianças, diz IBGE
Projeções do IBGE indicam que o total de idosos superará o de crianças no país em 2036, e não em 2049, como na previsão anterior. A estimativa resulta da aceleração da queda da fecundidade, que chegou a 1,95 filho por mulher. Pela nova projeção, a população começará a diminuir em 2039. (págs. 1 e C10)

Petrobras pegou no BB R$ 751 mi emprestados
Além dos R$ 2,022 bilhões obtidos na CEF, a Petrobrás tomou R$750,99 milhões emprestados no Banco do Brasil no final do mês passado, o equivalente a 21% dos recursos que o BB ofereceu a exportadores em outubro. O banco não se manifestou. Segundo a estatal, a falta de dinheiro em caixa deveu-se à alta do dólar, com recolhimento maior de tributos. “[A Petrobras] está como sempre esteve. Teve dificuldades momentâneas”, disse o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). (págs. 1 e B1)

Montadoras dão férias a 41,6% dos funcionários
As férias coletivas e folgas anunciadas pelas montadoras para novembro e dezembro já atingem ao menos 47 mil funcionários. Esse número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor, que emprega 113 mil no país. As medidas devem-se à queda na venda de veículos a partir de outubro. (págs. 1 e B6)

SC não tem mapeamento de área de risco
As cidades mais atingidas pelas enchentes que já causaram ao menos 99 mortes em Santa Catarina não têm as áreas de risco mapeadas, informa Evandro Spinelli. Segundo especialistas, o mapeamento é fundamental para evitar catástrofes. No Estado, só Florianópolis, onde houve uma morte, tem um trabalho desse tipo. A Defesa Civil admite a falta do mapeamento, mas a minimiza: “Área de risco existe me qualquer lugar”, afirma o major Márcio Alves, coordenador estadual. Para tentar evitar saques, a Polícia Militar baixou uma portaria que restringe a circulação, à noite, em vias públicas de bairros afetados pelas chuvas. (Págs. 1 e Cotidiano)

Editoriais
Leia “Já apertou”, que analisa dados do crédito em outubro; e “Limite à meia entrada”, sobre debate no Congresso.

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo negocia mudança nas regras da aposentadoria
O governo admite, pela primei­ra vez, negociar o fim do fator previdenciário - que reduz o va­lor da aposentadoria quanto mais jovem for o segurado - em troca da exigência de idade mí­nima nas aposentadorias. O líder do governo no Senado, Ro­mero Jucá (PMDB-RR), afir­mou que o Planalto quer adotar um limite de idade compatível com a expectativa de vida do brasileiro, que vem crescendo.

Outra proposta visa a substi­tuir projetos que reajustam as aposentadorias do INSS por um programa de recuperação de benefícios de valor mais bai­xo. O governo teme o efeito dos projetos, todos do senador Pau­lo Paim (PT-RS), sobre o caixa da Previdência. Após acerto em jantar com o presidente Lula, re­presentantes das centrais sindi­cais vão discutir o assunto com o ministro José Pimentel (Previdência) no dia 4 . (págs. 1, B1 e B3)

Análise - Não há mágica nas contas
Os responsáveis no governo pelo enfrentamento dos males da crise financeira global em nossa economia não podem concordar com uma proposta de negocia­ção que onere o orçamento sem criar receita para suprir o novo gasto. (págs. 1 e B3)

Notas e Informações - Foi bom para a Rússia
O comunicado e os atos assi­nados durante a visita do presi­dente russo ao País são rechea­dos de retórica, ricos de possibilidade para a Rússia e pobres de compromissos de real inte­resse para o Brasil. (págs. 1 e A3)

Senado cobra explicações da Petrobras e da CEF
A Comissão de Assuntos Econô­micos do Senado convidou para audiência os presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central. O objetivo é es­clarecer a legalidade de emprés­timos de R$ 2,3 bilhões concedi­dos por bancos federais à Petrobras, contestada por Tasso Je­reissati (PSDB-CE). Para o senador, suspeita-se que a empre­sa esteja em dificuldades, o que o governo negou. (págs. 1 e B5)

Juíza relata tentativa de corrupção de Dantas
Em depoimento no processo contra Daniel Dantas, a juíza Marcia Cunha de Carvalho dis­se que seu marido foi convidado em 2004 para trabalhar no gru­po do banqueiro. Na época, ha­via dois processos sobre o Opportunity na 2ª Vara Empresa­rial do Rio, ocupada por Marcia. A proposta, rejeitada, era "para ficar rico". A juíza relatou ter sido perseguida por Dantas e abandonou os processos, rela­ta Fausto Macedo. (págs. 1 e A 4)

População do Brasil deve diminuir a partir de 2040
A população brasileira vai di­minuir a partir de 2040, prevê o IBGE. Segundo o institu­to, o pico demográfico será atingido em 2039, quando o País terá 219 milhões de habi­tantes. A partir daí, com a queda na taxa de fecundida­de, a população vai declinar, chegando a 215 milhões em 2050. (págs. 1, A17 e A18)

Índia acusa 'agentes externos' por terror
A Índia acusou "agentes exter­nos" pelos ataques coordena­dos que mataram 125 pessoas nos últimos dois dias em Mum­bai (ex-Bombaim), sua capital financeira. As suspeitas re­caem sobre o Paquistão, que negou e ofereceu ajuda. A tensão seguiu em vários pontos da cida­de, que está parada, relatam brasileiros. Analistas ainda não apontam responsáveis, mas a estratégia mostra novo tipo de terror na região. (págs. 1 e A12 a A14)

Água começa a baixar e Itajaí tenta retomar rotina
As águas baixaram em Itajaí, município mais atingido pela cheia em Santa Catarina. Os de­salojados estão voltando para casa, para tirar a lama e confe­rir o que sobrou. Os ônibus vol­taram a circular e parte do co­mércio reabriu.(págs. 1, C1 e C3 a C6)

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Jornal do Brasil

Manchete: Toque de recolher e Força Nacional contra saques
Em Itajaí, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes em Santa Catarina, a Polícia Militar anunciou toque de recolher e vai controlar a circulação de pessoas ao anoitecer. Cerca de 150 homens da Força Nacional estão prontos para ir ao estado. As medidas visam a garantir segurança e evitar saques na região, onde já houve 99 mortes. A Caixa anunciou liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar a reconstrução de casas e comércio. (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

IBGE: população pára de crescer em 2039
A população brasileira envelhece em ritmo acelerado, tem menos filhos e vai parar de crescer em 30 anos. Por outro lado, a expectativa de vida continuará em expansão, aponta a "Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980 a 2050", do IBGE. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Doença misteriosa mata animais silvestres no Rio
Uma doença misteriosa matou, desde setembro, mais de 50 animais silvestres, principalmente macacos. A primeira ocorrência de que se teve notícia foi no Parque Lage. Depois, vieram Jardim Botânico, Parque da Catacumba, Copacabana e Guaratiba e Campo Grande. (pág. 1 e Cidade, pág. A12)

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Correio Braziliense

Manchete: Justiça libera venda de lotes no Noroeste
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal autorizou a Terracap a registrar em cartório o Setor Noroeste e iniciar a venda de lotes às construtoras. A juíza Gildete Balieiro, da Vara de Registros Públicos, entendeu que os terrenos pertencem ao GDF e que a presença de índios na região constitui “simples invasão de terras públicas”. Antônio Gomes, presidente da companhia imobiliária do governo, comemorou a decisão favorável ao novo setor e espera iniciar a licitação dos terrenos ainda este ano. A idéia é vender quadras inteiras para uma empresa vencedora, que também ficaria responsável pelas obras de infra-estrutura. O futuro bairro está previsto para abrigar 40 mil moradores em 220 prédios residenciais, além de 140 comerciais. O valor de mercado de todas as projeções pode chegar a R$ 3 bilhões. (págs. 1 e 23)

Benefícios a servidores na mira do Planalto
Governo orienta seus aliados na Câmara a derrubarem emendas de senadores à medida provisória do pacotão salarial. Elas concedem melhorias à estrutura de algumas carreiras. Um técnico envolvido nas negociações disse ao Correio que se os deputados não barrarem, o presidente Lula vai vetar as medidas. (págs. 1 e 13)

Mandato devolvido
Cassado pelo TSE, Cássio Cunha Lima obtém liminar do próprio tribunal
para administrar a Paraíba pelo menos até o fim da apelação. (págs. 1 e 6)

Superlicença maternidade
Distritais aprovam concessão de seis meses para servidoras do GDF cuidarem de seus bebês. Mães adotivas terão direito. (págs. 1 e 9)

Rede de ajuda
O país se une no esforço de socorrer a população de Santa Catarina abatida pela tragédia que até aqui matou 99 pessoas e desabrigou mais de 78 mil. Brasilienses já doaram 2 mil colchões, água e milhares de roupas. Edna Gonçalves é uma das organizadoras na Defesa Civil. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 10 e 11)

Brasileiras em Mumbai testemunham os ataques
Duas modelos, uma paulista e outra rondoniana, contam ao Correio como a cidade ficou após a ofensiva do terror. Primeiro-ministro da Índia diz que terroristas entraram no país em botes de borracha e insinua terem contado com a cooperação do vizinho Paquistão. Paquistaneses negam e pedem calma. (págs. 1, 20 e 21)

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Valor Econômico

Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais
Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negó­cios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.

"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da au­toridade monetária continua funda­mental", diz José Guilherme Lembi de Fa­ria, diretor-executivo do Bradesco.

A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exporta­dor não tem mais performance para en­tregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das li­nhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma em­presa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.

Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.

Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)

O dia em que liquidaram a democracia
No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da his­tória deu uma volta completa. Perse­guidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dil­ma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares co­mo o coronel da reserva Carlos Alber­to Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.

O AI-5 liquidou com qualquer apa­rência de democracia: fechou o Con­gresso, cassou direitos políticos, manda­tos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia
Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.

A Agência Nacional de Energia Elêtrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 me­gawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.

Essa alternativa representa custo ex­tra de R$ 400 milhões para os consumi­dores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.

O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas peque­nas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas ter­melétricas movidas a óleo diesel.

Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são fei­tos por 15 anos. (págs. 1 e A3)

Indústria ainda resiste à crise
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setem­bro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com des­taque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)

Commodities em queda
As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, al­godão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)

Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)

Idéias
Claudia Safatle: para unir a base gover­nista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)

Confiança no futuro
Com a crise internacional e as in­certezas no mercado financeiro, in­vestidores migram para opções con­servadoras, como os CDBs. Mas a bol­sa ainda atrai muitos, como o cirur­gião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema fi­nanceiro. É uma fase passageira". (pág. 1)

Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)

Suape lidera atração de projetos a PE
Projetos avaliados em US$ 15 bi­lhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de im­plantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produti­vas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a ge­ração de 25 mil empregos.

Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fis­cais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)

Tribunais dão liminar contra derivativos
A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)

Estratégias de recuperação
Sadia reduz exposição líquida ven­dida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita nego­ciações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)

Idéias
Naércio Menezes Filho: risco de re­trocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras
Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.

O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.

HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)

Inflação
IGP-M desacelera e sobe 0,38%. (págs. 1 e A6)

Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas
A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.

Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)

Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste
O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.

O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis — 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen — automóveis,
caminhões e ônibus —, Honda — automóveis e motocicletas —, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano — 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)

Um Natal com menos celulares
Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.

Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)

CNI defende corte amplo do IOF
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)

SAC muda regras a partir do dia 1º
Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)

Opinião
Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)

Opinião
Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), o pinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)

Ataques em Mumbai matam 125
Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)

Energia
Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)

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Estado de Minas

Manchete: Cheque embala calote das classes média e alta
Pesquisa mostra que os brasileiros de classe média, principalmente, e alta, com renda acima de R$ 1.661, lideram a inadimplência em compras com cheque. Em agosto e setembro eles foram responsáveis por 53% do calote, com alta de 62,7% em relação ao bimestre anterior. Só na faixa entre quatro e seis salários mínimos (de R$ 1.660 a R$ 2.490), os devedores totalizam 43%. (págs. 1 e 13)

Senado cobra explicações da Petrobras
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a convocação dos presidentes da Petrobras e da Caixa Econômica Federal para discutir as contas da estatal e esclarecer o empréstimo de R$ 2 bilhões tomado por ela junto ao banco. (pág. 1)

Aceno de paz entre Patrus e Lacerda
O prefeito eleito de BH, Márcio Lacerda, visitou ontem em Brasília o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Foi o primeiro encontro dos dois, depois das rusgas da campanha eleitoral. (págs. 1 e 4)

Filho para quê?
Quinto país mais populoso do mundo, o Brasil cairá para a 8ª posição em 2050, segundo o IBGE. A causa é a queda na taxa de fecundidade. A advogada Luana Policarpo de Souza faz parte do grupo cada vez maior de brasileiros que não quer ter filhos. (págs. 1 e 25)

A hora da solidariedade
Toneladas de donativos enviados para as vítimas das enchentes em Santa Catarina lotam ginásios, como em Jaraguá do Sul. Ontem, partiram de BH três caminhões com 105 mil copos de água potável. O número de mortes chegou a 100 e 80 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. As águas começaram a baixar, mas em Itajaí e outras cidades mais atingidas o cenário é de terra arrasada. A PM controla a circulação de pessoas à noite para evitar roubos, saques e tumultos. (págs. 1, 10 e 11)

Perdas do café põem Sul de Minas em emergência (pág.1)

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Jornal do Commercio

Manchete: HR suspende cirurgias eletivas
Direção interrompe serviço por causa da superlotação. Cerca de 15 intervenções marcadas deixam de ocorrer por semana. No HC, operações foram canceladas por falta de ar-condicionado. (págs.1)

Caixa socorre a Petrobras (pág.1)

Enchente provoca 'toque de recolher' em Santa Catarina (pág.1)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

27 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Lula sobrevoa SC e libera R$ 2 bi
Cinco dias depois do começo das chuvas que já mataram quase cem pessoas em Santa Catarina, o presidente fez uma visita de três horas ao estado e sobrevoou áreas alagadas. Disse que esta é a pior tragédia de seu governo. O presidente anunciou a liberação de quase R$ 2 bi para socorrer estados atingidos pela chuva e vítimas da seca no Nordeste. Santa Catarina receberá R$ 1 bilhão. Em Blumenau e Itajaí, o cenário é de destruição, com lixo e lama nas ruas. Hospitais perderam medicamentos e vacinas. Só o fechamento do porto de Itajaí causa prejuízos de US$ 33 milhões por dia. (págs.1 e 3 a 8)

Venda de sentença faz ministro do STJ virar réu
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem abrir processo penal contra o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina; seu irmão, o advogado Virgílio Medina; o desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª região, José Eduardo Carreira Alvim; o juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, Ernesto Luz Pinto Dória; e o procurador regional da República João Sérgio Leal Pereira. O grupo é acusado de participar de um esquema de venda de sentenças para contraventores, bingos e caça-níqueis no Rio. (págs.1 e 13)

Do Conselho de Ética para a mesa de Lula
Acusado de desvio de dinheiro, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, teve a cassação de mandato pedida no Conselho de Ética. Depois, foi jantar com o presidente Lula. (págs. 1 e 10)

CVM aplica multa recorde a ex-banqueiro
Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, recebeu ontem a maior multa da história da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de R$ 264,5 milhões. O Banco Santos quebrou em 2004. (págs.1, 28 e 29)

Casa & Vídeo: apreensões de 30 toneladas
A Receita Federal calcula que a rede varejista teve o equivalente a 30 toneladas de produtos apreendidos, após a Operação Negócio da China. Foram ainda lacrados 15 contêineres com mercadorias no Porto do Rio. (págs.1 e 28)

Europa terá pacote de € 200 bi; BB baixa juros
Um dia após o megapacote americano, a União Européia, que reúne 27 países, anunciou que pretende investir € 200 bilhões (US$ 258 bilhões) para estimular a economia dando incentivos fiscais à Indústria e gerando emprego. A China reduziu os juros básicos, animando as bolsas. No Brasil, o BB cortou taxas para consumidores e empresas. (págs. 1 e 21 a 27)

Obama pede que executivos cortem bônus
O presidente eleito Barack Obama exigiu mais sacrifício dos executivos americanos e pediu que, diante da crise econômica, eles abram mão de suas bonificações de fim de ano. Ele incentivou os americanos ao consumo e disse que "a ajuda está a caminho". (págs.1 e 32)

O gigante que quebrou o Brasil
Anunciado como chefe do conselho econômico de Obama, Paul Volker é uma reserva moral dos EUA. Mas ao presidir o Fed (governos Carter e Reagan), deu uma elevada tamanha nos juros que salvou os bancos e quebrou o Brasil. (págs. 1 e 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Terror mata 86 e faz reféns na Índia
Ataques coordenados mataram pelo menos 86 pessoas e feriram mais de 250 em Mumbai (ex-Bombaim), centro financeiro da Índia, gerando pânico na cidade. Terroristas abriram fogo em sete locais, incluindo uma estação de trem e um hospital, e fizeram hóspedes de reféns em dois hotéis. Outros dois locais foram atacados com explosivos. Até a noite (madrugada de hoje na Índia), nem todos os terroristas, que usavam fuzis automáticos e granadas, haviam sido dominados, segundo a polícia. Nove deles foram presos, e dois mortos.

Um grupo desconhecido, o Mujahedin de Deccan, enviou e-mails a órgãos de comunicação reivindicando os ataques em série, que coincidem com as eleições regionais na Caxemira indiana, região de maioria muçulmana que abriga separatistas. Nos últimos anos, a Índia sofreu diversos atentados por parte de radicais islâmicos, os “mujahedin”, e extremistas hindus. Em 2006 explosões mataram 209 pessoas em Mumbai. (págs, 1 e A14)

Enchentes em SC já deixaram 97 mortos e 63 mil isolados
As chuvas em Santa Catarina já deixaram pelo menos 97 mortos, cerca de 79 mil desabrigados e 63 mil pessoas isoladas, informam José Eduardo Rondon e Vinicius Queiroz Galvão. Calcula-se que, em todo o Estado, mais de 240 mil estejam sem luz. A Defesa Civil estima que haja mais de cem desaparecidos apenas em uma cidade e que o número de mortos aumente após a baixa da inundação. Só em Itajaí, onde a enchente atingiu 80% das moradias, 24 pessoas foram presas por saques desde anteontem. Em Blumenau, o medo de ataques a casas faz famílias de vítimas montarem guarda para proteger os pertences que não foram levados pelas enchentes. A União liberou R$ 1,6 bilhões para Santa Catarina e outros Estados. Após sobrevoar a região por meia hora, o presidente Lula disse tratar-se da “pior tragédia” de sua gestão. (págs. 1 e Cotidiano)

CEF emprestou R$ 2 bilhões para Petrobras fechar caixa
Em 31 outubro, dia em que o governo autorizou a Petrobras a obter empréstimos no mercado interno, a empresa pegou um financiamento de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal. Segundo a Petrobras, o dinheiro foi utilizado para recompor o caixa após uma receita ser afetada pela alta do petróleo. A estatal nega dificuldades de liquidez. (Págs. 1 e B1)


A Camargo Corrêa desistiu de sua parte na transposição do São Francisco; governo viu quebra de contrato e aplicou multa. (Págs. 1 e B3)

Câmara precisa ter cuidado ao avaliar reforma tributária
O substitutivo da reforma tributária tem de ser discutido com cuidado na Câmara. A discussão deve envolver os Estados e ser bem apreendida pelos setores econômicos, que não devem limitar sua análise à inclusão ou não de um dispositivo que lhes atenda diretamente. O todo é mais importatne que as partes. (Págs. 1 e B8)

Coluna: Janio de Freitas
Tragédia é evitável, mas está abaixo do poder dos interesses: Já falam nos bilhões de prejuízo. Mas o que representam diante da casa perdida por uma família? O custo da orfandade de uma criança cabe nas cifras dos governantes? Os desatinos da natureza se repetem. Grande parte seria evitável. Mas estão abaixo do poder dos interesses – eleitorais, comissionais, negociais. (págs. 1 e A7)

Editoriais
Leia “Eleições suspeitas”, sobre cassação de governador; e “O recuo de Correa”, acerca de calote do BNDES. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama cria comitê para enfrentar a crise
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, anunciou a criação de um Comitê de Recuperação Econômica, que será chefiado por Paul Volcker, de 81 anos. Ex-presidente do Fed (banco central americano), ele ajudou a combater a crise inflacionária dos anos 80 e é bastante respeitado no país, relata Patrícia Campos Mello. "Volcker é um dos maiores formuladores de política econômica do mundo", elogiou Obama,em sua terceira entrevista coletiva consecutiva para falar da crise - para analistas, ele está tentando mostrar ao mercado que não há vácuo de poder. O comitê, cujos demais integrantes serão indicados posteriormente, dará mensalmente opiniões ao presidente. Na Europa, a UE anunciou pacote de € 200 bilhões para incentivar a economia do bloco. E a China reduziu a taxa de juros em 1,08 ponto porcentual, para 5,58% ao ano, o maior recuo em 11 anos. (págs. 1, A11, A12, B10 e B11)

Análise
Um time de veteranos da velha política

“A mudança não sairá de Washington- ela irá para Washington", dizia Obama. Agora, ele monta um governo repleto de veteranos da era política que prometeu suplantar. Numa visão prudente, se costuma dizer em Washington que “as pessoas são a política", pressupondo que a lealdade da equipe presidencial influencia o que essa equipe é capaz de fazer. (págs. 1 e A13)

R$1 bi para reconstruir SC
O presidente Lula editou medida provisória liberando R$ 1,029 bilhão para a reconstrução das áreas de Santa Catarina atingidas por inundações. Além disso, R$ 600 milhões serão destinados a outros quatro Estados. Até as 18 horas de ontem, a Defesa Civil catarinense tinha registrado 99 mortes por causa da enchente. A situação ainda é de calamidade em boa parte do Estado. Em Itajaí, moradores se recusam a deixar casas inundadas, pois bandidos fazem rondas em barcos. Em Blumenau, cerca de 4 mil pessoas estão em 46 abrigos improvisados. Na catedral da cidade, são mantidos 196 desabrigados. "O pessoal chega aqui muito cansado e sujo de lama", diz o médico voluntário Luciano Kowalski Coelho. "Tem gente que caminhou quilômetros, dois, três dias, à noite." (págs.1, C1 e C3 a C6)

BB anuncia corte de juros
O Banco do Brasil, a instituição financeira que mais elevou os juros para pessoa física neste ano, vai reduzir algumas taxas a partir de hoje, depois de orientação do Planalto. O Juro mínimo do cartão de crédito, por exemplo, cairá de 4,23% ao mês para 3,79%. A Caixa Econômica Federal informou que deve cortar juros nos empréstimos para empresas. O governo está preocupado com a alta do custo do crédito e quer que os bancos oficiais liderem a ampliação de oferta. (págs. 1 , B1 e B3).

Ministro do STJ vira réu em processo por corrupção
O STF aceitou denúncia do MPE e tornou o ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina réu em ação que apura suposto esquema de venda de decisões judiciais à máfia dos caça-níqueis. É a primeira vez que um magistrado do STJ vai ao banco dos réus. (págs. 1 e A4)

Banco Santos - Edemar é multado em R$ 264,5 mil
Ex-banqueiro recebe maior multa individual da história da CVM (pág.1 e B8)

Congresso - Pedida a cassação de Paulinho
Julgamento do deputado ocorrerá semana que vem na Câmara. (págs. 1 e A6)

Tempos de crise
Em meio a restrições, autoridades culturais fecham planos para 2009. (pág.1)

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Jornal do Brasil

Manchete: 97 mortos, 78 mil desalojados e socorro de R$ 2 bilhões
Depois de sobrevoar as regiões atingidas pelas chuvas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a liberação de cerca de R$ 2 bilhões para ajudar as vítimas das enchentes no Sul do país. O dinheiro servirá também para reconstruir a infra-estrutura dos estados afetados. O caso de Santa Catarina é o mais grave: já são 97 mortos e 78 mil desalojados. Centenas de indústrias estão prejudicadas. (págs. 1 e A2 a A4)

Rússia e Brasil assinam acordos estratégicos
Na comemoração de 180 anos de relações diplomáticas, Brasil e Rússia concordaram em acabar com os vistos de entrada nos dois países e modernizar o Veículo Lançador de Satélites brasileiro. Os sistemas serão baseados na tecnologia russa de GPS. (págs. 1 e A22)

Falta larvicida contra a dengue no estado do Rio
O Ministério da Saúde atrasou em quase 30 dias o repasse para o estado do Rio de Janeiro dos 700 quilos mensais de larvicida para combate ao mosquito Aedes aegypti. Alguns municípios já sofrem com a falta do produto e tiveram de frear as ações contra a doença. (págs. 1 e Cidade A12)

Ministro vai ao banco dos réus
O ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), vai ser processado e julgado por corrupção passiva e prevaricação, acusado de beneficiar a máfia dos caça-níqueis. As penas variam, respectivamente, de dois a 12 anos, e de três meses a um ano de reclusão. (págs. 1 e País A7)

Amazônia Legal tem parte ilegal
Dentre os 769 municípios da chamada Amazônia Legal, 436 organizaram suas cidades de maneira irregular em cima de áreas pertencentes à União e, portanto, aos olhos da lei, fazem parte de uma grilagem oficial. Entre eles estão as capitais Boa Vista e Porto Velho. (págs. 1 e A6)

Um pacote para salvar a Europa
Um dia após o governo americano anunciar socorro de US$ 800 bilhões, a Comissão Européia propôs um pacote de 200 bilhões de euros para evitar uma profunda recessão no bloco. O plano inclui cortes de impostos ao consumo e recursos para setores como o automotivo. No Brasil, também para conter os efeitos da crise, o Conselho Monetário ampliou a capacidade de endividamento da Petrobras e suas subsidiárias. (págs. 1, A18 e A19)

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Correio Braziliense

Manchete: Depois do puxão de orelha, BB baixa juros
A partir de hoje, os clientes do Banco do Brasil pagarão encargos menores se quiserem rolar a dívida do cartão de crédito. Empresas carentes de dinheiro para capital de giro, desconto de cheques ou financiamento de exportações também encontrarão taxas mais convidativas nas agências da instituição. A medida foi ordenada pelo presidente Lula na semana passada. Servirá para aquecer o comércio e amenizar os efeitos da crise mundial sobre o Brasil. A Caixa também prepara uma nova e mais barata tabela de empréstimos. (págs. 1 e 18)

Uma tragédia nacional
As chuvas em Santa Catarina já mataram 97 pessoas e há dias deixam o país consternado. Dez municípios decretaram estado de calamidade pública por causa das enchentes e deslizamentos.
Após as chuvas avassaladoras, os perigos são a incidência de doenças e a dificuldade para transfusão de sangue no socorro às vítimas. Na cidade de Gaspar, funcionários do cemitério municipal abriram várias covas para enterros simultâneos. O presidente Lula sobrevoou três cidades e autorizou uma ajuda de R$ 1,6 bi para estados atingidos por temporais. (págs. 1, 14 e 15)

Pacotão salarial terá que voltar à Câmara
MP que reajusta salário de 380 mil servidores federais é aprovada no Senado com modificações. Por isso, terá que passar por mais uma votação na Câmara. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) criticou novamente a ampliação dos gastos públicos. (págs. 1 e 4)

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Valor Econômico

Manchete: FGTS terá participação em empresas de saneamento
O dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço será utilizado para investimentos diretos em participações minoritárias em companhias de saneamento ou para a compra de papéis dessas empresas, como debêntures. Segundo o Conselho Curador do FGTS, em função do elevado endividamento das companhias estaduais de saneamento, apenas sete delas têm hoje condições de tomar financiamento, uma situação que impede o uso dos recursos disponíveis para melhorar o sistema de abastecimento de água e esgoto. A intenção do Conselho é ampliar esse leque de empresas ao atuar, como acionista, para reduzir o endividamento e melhorar a gestão.

O início do programa depende da aprovação do texto final do plano pelo Conselho, o que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2009. A dotação inicial é de R$ 10 bilhões, quantia que pode aumentar de acordo com a demanda. "Acreditamos que é um instrumento importante para conseguir capitalizar e modernizar as companhias estaduais", disse André de Souza, membro do grupo de apoio do Conselho Curador do FGTS, um dos gestores que apresentou o plano ontem, no seminário "Reestruturação do Setor de Saneamento'', organizado pelo Valor. Desde 2003, o FGTS ofereceu R$ 18 bilhões ao setor, mas conseguiu emprestar apenas R$ 8 bilhões - e só R$ 3 bilhões foram desembolsados.

Os gestores do FGTS estudaram a situação financeira das companhias estaduais e apenas uma, a Sanepar, do Paraná, foi considerada boa em todos os índices. O plano tem duas frentes. Uma, voltada às empresas financeiramente saudáveis - eles citaram Sanepar, Sabesp(SP)e Copasa(MG)-, para aquisição de debêntures e recebíveis via Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), entre outros instrumentos de mercado. Emissão privada desses papéis seria integralmente adquirida pelo FGTS em condições melhores que as de mercado .

A outra frente é a compra de até 49% das ações de empresas com grandes problemas de gestão e endividamento, que seria feita por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada por um fundo de investimento em participações (FIP) do FGTS (90%) mais um co-investidor (10%), que poderia ser público ou privado e teria a função de trazer expertise ao negocio. (págs. 1 e A3)

Brasil terá metas ambientais nacionais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia segunda-feira o plano de ação do governo sobre mudanças climáticas, que trará metas de redução na emissão de gases-estufa causados por desmatamento e pelos setores de transporte e energia. Serão metas nacionais e desatreladas de qualquer compromisso internacional. Com isso, Lula dará ao Brasil a imagem de protagonista no combate ao aquecimento global. (págs. 1 e A6)

Nova suspeita sobre a Sadia chega à CVM
A Comissão de Valores Mobiliários investiga o possível uso de informação privilegiada em negociação com ações da Sadia antes da divulgação, em 25 de setembro, das perdas com derivativos. No dia 10 deste mês, a autarquia encaminhou o assunto à gerência de acompanhamento de mercado. A CVM não comentou o assunto, apenas explicou que a medida não indica abertura de inquérito. Os relatórios mensais enviados pela Sadia à CVM com a movimentação de ações por executivos e pessoas do bloco de controle da empresa mostram que a diretoria negociou papéis em setembro em volume superior ao restante do ano. Também movimentaram ações enquanto dialogavam com bancos sobre as perdas. Procurada, a empresa não comentou o assunto. (págs. 1 e D1)

China corta juros e anima os mercados
A China fez ontem o maior corte de juros em 11 anos e reduziu fortemente os depósitos compulsórios, em nova tentativa de evitar uma freada brusca de sua economia. A taxa referencial de juros foi cortada em 108 pontos básicos, para 5,58% ao ano. O Banco Mundial reduziu nesta semana sua previsão de crescimento para 7,5% em 2009, em comparação aos 11,9% de expansão em 2007. Seria o pior resultado da economia chinesa desde 1990.

A ação chinesa transmitiu uma onda altista nas cotações do petróleo e nos demais mercados de commodities, das quais a China é uma gigantesca compradora. O índice CRB, composto por 19 matérias-primas, subiu 3,3%, puxado por ganhos de mais de 6% nos preços da energia. Impulsionada pela elevação das commodities, a Bovespa teve alta de 4,76%, aos 36.469 pontos. As ações preferenciais da Petrobras valorizaram 5,99%. O dólar caiu 2,06% ante o real e fechou a R$ 2,2750.(págs.1, C2 e D2 )

Crise expõe modelo de gestão na Votorantim
A crise sacudiu o grupo Votorantim e colocou xeque o modelo de gestão adotado pela terceira geração da família Ermírio de Moraes. O conglomerado fez apostas equivocadas com derivativos financeiros, que deram prejuízos de RS 2,2 bilhões, complicou-se na negociação para a compra do controle majoritário da Aracruz e negocia a venda de uma participação minoritária em seu braço financeiro.

O grupo, que anunciou no ano passado investimentos de RS 25,7 bilhões e o objetivo de dobrar a receita para RS 60 bilhões até 2012, está revisando seu plano de crescimento diante um cenário de queda nos preços das commodities metálicas e agrícolas. Obras em fábricas de celulose e de metais foram adiadas, o que deve comprometer as metas anunciadas.

A crise expôs fragilidades na estrutura de gestão, criada no fim de 2001 para acomodar os oito integrantes da família e profissionalizar a administração. ''A holding ficou pesada demais", disse uma pessoa a par da situação do grupo. Executivos da holding foram os responsáveis pelas fortes apostas com derivativos, expondo o grupo a riscos desnecessários. "Até então, o modelo funcionou bem. Não por outra razão, o grupo conseguiu obter o grau de investimento, mas houve exagero na dose''. acrescentou. A Votorantim disse que não estuda mudanças em seu modelo de gestão. (págs. 1 e B11)

Empresas recompram ações e ajudam a bolsa
Desde maio as empresas recompraram em média RS 1 bilhão de suas próprias ações por mês, ajudando a sustentar o fluxo da bolsa. As recompras fazem parte de programas de 53 companhias, que envolvem até RS 13 bilhões.

Segundo Alexandre Gartner, diretor da área de pesquisa do HSBC Bank Brasil, as recompras podem atingir até 10% das ações em circulação no mercado. As cotações atingiram baixas históricas para a maioria dos papéis lançados nos últimos anos, levando as cotações a preços inferiores aos de estréia na bolsa. "Outras empresas teriam anunciado recompra se não fosse por compromissos anteriores de fluxos de caixa e restrição de acesso a financiamentos", acredita.

Para o investidor, a recompra pode significar aumento dos dividendos . Quando recompra as ações, a empresa pode optar por cancelá-las - a base de papéis diminui e aumenta o dividendo por unidade. (págs. 1 e D5)

Dívida pública recua
A dívida liquida do setor público caiu para 36,6% do PlB em outubro, o menor percentual em mais de dez anos, em razão do superávit primário e do efeito da desvalorização cambial sobre as contas públicas. Em setembro, equivalia a 38,2%. Em 12 meses, o superávit primário está em 4,53% do PlB. (págs. 1 e A4)

A prova de crise
Com um perfil de investidores mais maduros e conservadorismo na aplicação dos recursos - menos de 5% das reservas estão investidos em renda variável -, o setor de previdência privada aposta na manutenção das taxas de crescimento ao redor de 20% ao ano, apesar da crise. (pág.1)

BNDESPar no Independência
Depois de investir na JBS-Friboi, Bertin e Marfrig, a BNDESPar aumenta sua participação no segmento de frigoríficos de carne bovina com a subscrição de até RS 450 milhões em ações do Independência. (págs. 1 e B13)

Balanço das elétricas
As empresas elétricas tiveram elevação média de 14% nos gastos operacionais no terceiro trimestre. O impacto nos balanços só não foi maior devido à alta do consumo de energia, que se manteve pelo menos até meados de novembro, segundo a Eletropaulo. (págs. 1 e D3)

Idéias
José Cezar Castanhar: medidas de caráter regulatório pelo BC eliminariam instabilidade do câmbio. Páginas 1 e Al2

Argentina anuncia 'PAC' com recursos da previdência estatizada (págs. 1 e A11)

Ex-presidente do Fed, Paul Volker vai liderar conselho de especialistas para tirar os EUA da crise (págs. 1 e A10)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Crise ajuda empresas na recompra de bônus
A turbulência no mercado financeiro internacional abriu uma janela de oportunidade para as empresas que estão capitalizadas recomprarem parte de suas dívidas no mercado externo a um custo mais baixo. A BRMalls anunciou, na segunda-feira, que realizará oferta pública de recompra de seus bônus perpétuos (sem data de vencimento).

A companhia resgatará um montante equivalente a 17% do total dos US$ 175 milhões emitidos em novembro do ano passado. Segundo o sócio-diretor da Queluz Securities, Carlos Gribel, o preço dos papéis chegou a ser negociado pela metade do que foi vendido. O Banco Pine já recomprou 10% dos US$ 150 milhões em dívida externa com vencimento em julho de 2010.

As empresas brasileiras têm US$ 2,22 bilhões em emissões externas com vencimento até março de 2009. O diretor da BCP Securities, Samy Podlubny, destaca, entretanto, que o custo para novas captações externas subiu muito de agosto para cá e que o mercado de bônus está paralisado.

A situação não é muito diferente no mercado doméstico, onde a retração da demanda por conta do agravamento da crise praticamente fechou as portas para ofertas públicas de títulos privados, como debêntures, e deixou um espaço pequeno mesmo para emissões de notas promissórias, consideradas menos arriscadas.

O resultado das poucas operações nos últimos meses revela que a maioria dos papéis acabou parada nos bancos que coordenaram as ofertas. Nem mesmo o aumento substancial da rentabilidade tem estimulado o apetite dos investidores. (págs. 1 e B1)

Lula quer maior integração entre os países do Bric
Os países integrantes do Bric, bloco composto por Brasil, Rússia, Índia e China, devem aproveitar a crise financeira internacional para se fortalecer. Durante encontro diplomático com o presidente russo, Dmitri Medvedev, Lula defendeu uma maior integração entre as nações que compõem o grupo.

No próximo ano será realizado um encontro dos países do Bric na Rússia, com o objetivo de estreitar a cooperação comercial e definir parcerias. Medvedev ressaltou que as nações emergentes não foram as responsáveis pela crise, mas ponderou que as saídas para este período de turbulência não serão uma tarefa fácil.

“A Rússia e o Brasil, junto com outros países, mas sobretudo China e Índia, têm condições de tirar dessa crise não lágrimas, mas oportunidades de fazer com que nossas parcerias sejam mais fortes”, declarou o presidente Lula após a cerimônia de assinatura de acordos de cooperação com o presidente russo. A solenidade teve como palco a sede do Itamaraty no Rio de Janeiro. (págs. 1 e A7)

Tragédia paralisa economia de SC e Lula libera socorro de R$ 2 bilhões
As chuvas incessantes em Santa Catarina, que já atingiram 1,5 milhão de pessoas, vão provocar perdas de R$ 600 milhões no PIB do estado este ano, o equivalente a um mês de parada das atividades da indústria, comércio, serviços e agricultura, pelas estimativas iniciais da Secretaria de Planejamento local. No porto de Itajaí/SC (foto), os prejuízos são de US$ 100 milhões e outros US$ 200 milhões em mercadorias deixaram de ser movimentados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou cerca de R$ 2 bilhões em recursos para defesa civil, portos, estradas, saúde e forças armadas. (págs. 1, A8 e A9)

Solidariedade em meio ao caos
O cenário de horror, com casas penduradas em morros, famílias destruídas, economia parada e pessoas ilhadas e sem comer, desperta o espírito de solidariedade humana. Empresas como a Votorantim e a Dudalina, de Blumenau, disponibilizaram água potável de suas fábricas para uso da população. (págs. 1 e A8)

Energia elétrica
Consumo brasileiro sobe 5,5% em outubro. (págs. 1 e C5)

Infra-estrutura
Leilão das linhas de transmissão das usinas do Madeira tem deságio de 7,15%. (págs. 1 e C5)

Fluxo cambial é US$ 1,7 bi negativo
A saída superou o ingresso de dólares no País pela sétima semana. Dados do Banco Central mostram que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 1,762 bilhão, a segunda pior semana desde o agravamento da crise global. (págs. 1 e B2)


Mudanças no ranking dos fundos
As recentes fusões e aquisições no setor bancário devem modificar o ranking dos fundos de investimento. O Banco do Brasil se mantém na liderança. (págs. 1 e Investnews.com.br)

Opinião
Everardo Maciel: A reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional é uma reedição ampliada de velhos equívocos. Reduzir a zero as alíquotas interestaduais do ICMS é um deles. (págs. 1 e A3)

Opinião
Klaus Kleber: Em vez de balelas, como repatriação de capitais, Brasil e Argentina deveriam fortalecer o Mercosul e estimular o comércio bilateral, que pode ser feito em suas moedas nacionais. (págs. 1 e A2)

Desmatamento recua 81%
O desaquecimento do agronegócio alterou o ritmo de desmatamento. Em outubro, a Amazônia perdeu 102 quilômetros quadrados de florestas, queda de 81% sobre 2007. (págs. 1 e A6)

Autopeças esperam decisão das montadoras
Indústrias de autopeças usam banco de horas, antecipam férias, realocam produção para o exterior, enfim, contornam efeitos imediatos da crise enquanto aguardam posição mais firme das montadoras sobre os volumes de veículos que serão montados no primeiro bimestre de 2009. “Acreditamos que a crise é passageira e não queremos desmontar equipe treinada”, diz Mário Butino, presidente da Dura Automotive. (págs. 1 e C6)

Ações da Sadia sobem 15% em dois pregões
A fragilidade das companhias diante da crise de liquidez criou um ambiente propício à propagação de boatos de fusões e aquisições. Nesta semana, as ações da Sadia S.A. (que até o fim de setembro tinha registrado perdas de R$ 653 milhões com derivativos) valorizaram-se 15% em dois dias, alimentadas pelo rumor de que a companhia seria comprada pela suíça Nestlé. O boato foi levado a sério pelo mercado e depois desmentido pelas empresas. “A operação seria incoerente. Mas, de fato, a Sadia precisa de mais capital para continuar crescendo”, diz Peter Ping Ho, da Planner Corretora. (págs. 1 e B11)

UE anuncia pacote e China corta juros para conter retração
A Comissão Européia, braço executivo da União Européia (UE), propôs ontem um pacote de estímulo contra a crise, de US$ 256,2 bilhões (cerca de € 200 bilhões). A proposta da UE é a mais recente de uma série de medidas destinadas a fazer frente ao impacto da turbulência financeira mundial, especialmente após o bloco se encaminhar para uma recessão no terceiro trimestre. No entanto, a maior parte do dinheiro já foi anunciada pelas principais economias da zona do euro. Ontem, a China fez o maior corte na taxa de juros em 11 anos, menos de três semanas depois de anunciar um pacote de incentivo de US$ 586 bilhões. (págs. 1 e A16)

Paul Volcker na equipe de Obama
Em sua terceira entrevista coletiva sobre economia na semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, ontem, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) Paul Volcker como líder de uma nova comissão criada para ajudar o próximo governo a evitar o “conformismo” econômico.

Volcker, 81 anos, chefiará o Painel de Conselheiros para a Recuperação Econômica da Casa Branca e, segundo Obama, fornecerá “uma injeção de idéias vindas de todos os cantos do país e de todos os setores de nossa economia”.

Nomes como Volcker e Lawrence Summers, como futuro chefe do Conselho Econômico Nacional, são elogiados pelo economista Alkimar Moura, professor da FGV. “Obama está convidando especialistas em crises, o que é um fator de confiança para essa nova equipe”. (págs. 1 e A16)

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Estado de Minas

Manchete: Dengue põe sete cidades em risco
A proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, ameaça causar uma epidemia da doença em pelo menos sete cidades mineiras: Vespesiano, Ribeirão das Neves, Sete Alagoas, Governador Valadares, Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano. O alerta é do Ministério da Saúde. Problemas políticos e administrativos, como o desmatamento de equipes de combate à doença, facilitaram o avanço do mosquito em Minas. A omissão e até a resistência de moradores em abrir as portas dos agentes de zoonoses agravam a situação. (pág.1)

Desemprego na capital é o mais baixo em 12 anos (pág. 1)

Troca de favores no Dnit em Minas (pág. 1)

Aécio escolhe novo chefe do MP estadual (pág. 1)

Mundo pede a consumidor que compre (pág.1)

Fórum em BH alerta para o risco de falta de água no mundo (pág.1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Refeições perigosas
Seduzida pelos preços, população come em barracas do Centro apesar do risco à saúde, com alimentos manuseados sem o mínimo cuidado. O rastro de sujeira também é um problema do comércio. (pág. 1)

Mortes chegam a 97 em Santa Catarina e ainda vêm as doenças (pág. 1)

Renúncia fiscal da prefeitura do Recife é considerada irregular (pág. 1)

DEM vai ao TSE (pág. 1)