terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

30 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Israel decreta guerra total; ataques já mataram 350


No terceiro dia de ataques israelenses à Faixa de Gaza que já mataram 350 palestinos e feriram cerca de 1.400, o ministro da Defesa, Ehud Barak, declarou a área da fronteira entre Israel e Gaza como zona militar fechada e garantiu que seu país está em guerra total contra o Hamas, que governa a região. Jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar em Gaza.

Centenas de tanques e peças de artilharia foram posicionados à espera da ordem para uma invasão terrestre, e aviões e navios de guerra intensificaram os bombardeios, destruindo o Ministério do Interior e casas próximas à residência do premier palestino, Ismail Haniyeh. Entre os mortos, 62 são civis, dos quais 21 crianças . Como cinco irmãs, entre 4 e 17 anos, atingidas m casa. Moradores de Gaza estão sitiados em suas casas numa região que, por si só, já é considerada uma gigantesca prisão.

A incapacidade de lidar com o grande número de feridos e a escassez de alimentos, medicamentos e combustível agravaram ainda mais a situação em Gaza. Ontem, Israel abriu parcialmente dois terminais para permitir a entrada de ajuda. Do lado israelense da fronteira, três pessoas morreram e meio milhão de civis tiveram que se refugiar em abrigos. (págs. 1 e 24 a 29)


Governo volta atrás e faz cortes no PAC


Ao contrário do que o presidente Lula garantiu ao longo dos últimos meses, o PAC sofreu um corte de R$ 5,3 bilhões no Orçamento de 2009. A previsão é que apenas metade desse valor volte ao programa com remanejamento de recursos durante o ano. (págs. 1 e 4)

Brasil deplora 'reação desproporcional'


O governo brasileiro condenou severamente os ataques militares de Israel em Gaza, sustentando que "deplora a continuidade das ações desproporcionais do governo israelense". A maioria dos países europeus pediu o fim das ações. (págs. 1 e 28)

Exonerado da Abin, Lacerda ganha Portugal


Afastado em setembro da chefia da Abin por suposto envolvimento de agentes da agência em grampos ilegais, o delegado da PF Paulo Lacerda foi definitivamente exonerado, mas com um "prêmio": o cargo recém-criado de adido policial em Portugal. (págs. 1 e 3)

Caneta para reduzir a informalidade


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o governo pretende considerar todos os trabalhadores que contribuem para a Previdência como formais, mesmo sem carteira assinada. A idéia genial reduziria em um terço o universo de informais no país. (págs. 1 e 23)

As projeções 'furadas' dos economistas


Nunca se errou tanto. O ano de 2008 atropelou as previsões dos economistas com duas grandes crises - primeiro, a dos alimentos, que pressionou a inflação por meses e, depois, a do agravamento de uma tsunami financeira global, que fez disparar o dólar e derrubou o saldo comercial brasileiro. Uma das projeções mais "furadas" foi a do dólar. Previu-se que ele ficaria entre R$ 1,80 e R$ 1,90. Ontem, estava a R$ 2,41. A aposta era que o IPCA ficaria em 4,3%. Chegou-se a prever que passaria o teto da meta, de 6,5%. Mas ele deve ficar em 6,03%. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Israel se declara em "guerra total"


No terceiro dia do maior ataque aéreo já lançado contra alvos palestinos, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o país está em “guerra total” com o grupo Hamas, que controla a faixa de Gaza, e confirmou que uma ação por terra poderá ser o próximo passo. Enquanto a aviação continuava a bombardear bases do Hamas, elevando o total de mortos a mais de 360 (60 civis, estima a ONU) em Gaza, militantes islâmicos respondiam com dezenas de foguetes, que mataram três. Entre outros locais, Israel atacou a Universidade Islâmica e o Ministério do Interior. O Hamas reiterou que não aceitará novas condições para um cessar-fogo. Em diversos países árabes houve protestos contra o ofensiva de Israel e a suposta conivência de Egito e Jordânia com o país vizinho. Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente Lula, disse que o ataque a Gaza é uma “brutalidade”. (págs. 1 e Mundo)

Satiagraha leva Lula a demitir Lacerda da Abin


O presidente Lula exonerou ontem o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, após quatro meses de desgaste. Ele estava afastado do cargo por suspeita de envolvimento da agência em grampo, na Operação Satiagraha. Lacerda, que sempre negou o envolvimento na ação clandestina, foi nomeado adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal. O inquérito aberto pela PF para investigar o caso está parado na Justiça. (págs. 1 e A4)

Governo vai ignorar início do novo acordo ortográfico


O governo federal, o Senado e a Câmara dos Deputados vão ignorar o início da vigência do acordo ortográfico, marcado para quinta-feira. O Executivo e o Congresso não se prepararam para a mudança, e os textos continuarão sendo redigidos com base nas regras ortográficas antigas. Apenas o Supremo Tribunal Federal vai cumprir as novas determinações. (págs. 1 e C1)

IGP-M registra maior alta anual desde 2004, mas já indica deflação


O IGP-M, índice que reajusta aluguéis e serviços públicos, subiu 9,81% neste ano, maior taxa desde 2004. Em dezembro, porém, o índice registrou deflação de 0,13%. O Índice de Preços por Atacado, o de maior peso na formação do IGP-M recuou 0,42% no mês. Para a Fundação Getulio Vargas, responsável pela medição, a tendência de baixa deve continuar em 2009. (págs. 1 e B1)

Editoriais


Leia "Cessar-fogo imediato", acerca de cerco em Gaza; e "Incerteza soberana", sobre distorções em fundo federal. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Israel avança em 'guerra aberta' contra o Hamas


O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o país está em "guerra aberta" contra o Hamas na Faixa de Gaza, no terceiro dia de ofensiva que já matou mais de 350 palestinos - dos quais quase 60 civis, segundo a ONU. Barak disse que Israel usará "todos os meios" para reduzir a capacidade do movimento islâmico palestino de lançar foguetes contra o país, motivo alegado pelos israelenses para sua ação. O Hamas disparou ontem mais de 80 foguetes e morteiros contra Israel, matando três pessoas. Já Israel atacou prédios administrativos do grupo palestino. As bombas mataram quatro irmãs, com idade entre 1 e 12 anos, em Jabaliyah. Outras duas crianças foram mortas em Rafah, próximo do Egito. "Só estamos no começo da batalha. O mais difícil está por chegar e é preciso prepara-se para isso", afirmou o general israelense Dan Harel, referindo-se a uma eventual ofensiva terrestre. A região ao redor de Gaza foi declarada por Israel "zona militar fechada" e analistas militares consideram a invasão inevitável. (págs. 1, A7 e A12)

Brasileiros no front


"Água, não temos. Eletricidade, tampouco. Estamos vivendo o caos. A ação de Israel é criminosa. Estamos com medo". Kassir Aziz, mato-grossense, morador de Jabaliyah, em Gaza, a 5km da fronteira com Israel.

"Há dias em que o alarme contra foguetes toca 50 vezes. Atacamos o Hamas porque a situação era insustentável. É a hora da verdade". Tzvi Chazan, paulista que vive em Israel, num kibutz a creca de 5km da fronteira com Gaza. (pág. 1)

IGP-M registra deflação de 0,13%


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação de 0,13% em dezembro. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas e deve reforçar a pressão para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros já no início do ano que vem. A inflação esteve alta no primeiro semestre, mas caiu a partir de agosto. No balanço de 2008, o índice acumulou alta de 9,81%, maior marca desde 2004.

Número: 9,81% foi o IGP-M acumulado em 2008. (págs. 1 e B1)

Exonerado da Abin, Lacerda vai para Lisboa


Apos três meses de afastamento da direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Paulo Lacerda foi exonerado ontem da função. Ele será acomodado na embaixada brasileira em Lisboa, onde ocupará o posto de adido policial. Lacerda deixara o cargo em setembro, quando foi revelado que agentes da Abin tinham ajudado a Polícia Federal na Operação Satiagraha. Na ocasião, o estado antecipou que Lacerda não voltgaria à função. (págs. 1 e A4)

Vendas de álcool já superam as de gasolina


As vendas de álcool superam as de gasolina no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), as distribuidoras venderam 15,8 bilhões de litros de etanol de janeiro a outubro. Foram 300 milhões de litros a mais do que as vendas de gasolina pura - sem contar os 25% de álcool misturados ao combustível. (págs. 1 e B6)

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Jornal do Brasil




Manchete: Estradas matam 180% a mais no feriadão


O número de mortos em acidentes nas estradas do Rio de Janeiro praticamente triplicou no feriado de Natal deste ano, se comparado com 2007. Foram 14 óbitos, contra cinco no ano passado. Os acidentes também cresceram: de 245 em 2007 para 273 em 2008. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal, que credita a estatística às chuvas intensas em várias regiões do estado e à imprudência dos motoristas. Os números reforçam a atenção dos policiais na segunda fase da Operação Fim de Ano, que termina no domingo. O Departamento de Estradas de Rodagem promete reparar as vias danificadas pelas chuvas. (págs. 1 e A11)

Lacerda sai da Abin e ganha posto em Portugal


O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, foi exonerado do cargo e nomeado adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal. A investigação que resultou na sua saída nem sequer definiu se houve grampo no Supremo Tribunal Federal. (págs. 1 e A4)

Setor produtivo brasileiro perde valor de mercado


Poucas empresas do Brasil, consideradas pelo valor de mercado neste ano, ficaram livres dos efeitos da crise econômica internacional. A Nossa Caixa, comprada pelo Banco do Brasil, é uma delas - sua avaliação subiu 188,2%. A Brasil Telecom também se valorizou. Quem mais perdeu foi o setor produtivo. (págs. 1 e A16)

Receita está de olho em Guga


Gustavo Kuerten vive problemas com a Receita Federal. O Leão não aceita que o ex-tenista use uma pessoa jurídica para gerir e faturar com sua imagem - alegando que imagem só pode render benefícios à pessoa física. Guga já recorreu da multa que lhe foi aplicada. (págs. 1 e A15)

Destruição que não cessa


Chuvas voltam a castigar Minas Gerais, mantendo em estado de emergência 50 municípios, onde 18 pessoas já morreram. Com o excesso de água, retorna também o fantasma da mineradora Rio Pomba, cujo reservatório transbordou em 2006, com danos ambientais. Em visita à região, o governador Aécio Neves garantiu: não há risco de as barragens se romperem. (págs. 1, A2 e A3)

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Correio Braziliense




Manchete: Mais turistas de Brasília caem no golpe do abadá


Era para ser um réveillon inesquecível, à beira-mar no litoral baiano, com muito axé music, dança e a agitação de Arraial D’Ajuda. Mas chegando lá, por ônibus e avião, um grupo de 500 brasilienses foi avisado de que não havia reservas nas pousadas, nem ingressos e abadás para os shows. A Impacto Turismo vendeu-lhe os pacotes, ficou com o dinheiro — R$ 1,6 mil por pessoa —, mas descumpriu o contrato quanto ao translado, a hospedagem e a diversão. Pelo menos 200 vítimas prestaram queixa na Delegacia do Turista de Porto Seguro. “Essas pessoas não ficaram na rua porque os donos das pousadas tiveram dó e as abrigaram. Algumas pagaram pela hospedagem de novo. Outras não têm como pagar e os empresários não sabem se vão receber”, informou a delegada-chefe, Tironite Bezerra. No DF, a 3ª DP (Cruzeiro) recebeu outras 21 queixas entre as 16h de domingo e as 16h de ontem, todas feitas por familiares dos enganados. A Polícia Civil fala em estelionato. Os sócios da agência sumiram. (págs. 1 e 19)



Lula pede ginástica financeira para o PAC


Ministro do Planejamento avisa que governo vai recompor por decreto metade do corte de R$ 5 bilhões feito pelo Congresso no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento, carro-chefe da administração Lula. Ordem será publicada no Diário Oficial até amanhã. (págs. 1 e 12)

Sombra do desemprego já encobre o ano-novo


Taxa de desemprego voltará a subir em 2009 caso o país não cresça pelo menos 3%. Entre os analistas, só os do governo calculam que tal desempenho seja possível. O número de desocupados no Brasil cai
sistematicamente desde 2002. (págs. 1 e 9)


Inflação cai, mas aluguel dispara


Enquanto preços do atacado recuam 0,13, aumento de 10% tira o sono dos inquilinos. (págs. 1 e 13)

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Valor Econômico




Manchete: Emissões privadas diminuem mais de 20% no ano


A consolidação dos dados sobre captações privadas feitas por meio de ofertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2008 reforça as expectativas negativas para o próximo ano. Ou mais especificamente para pelo menos o primeiro semestre. Especialistas em mercado de capitais afirmam que as previsões para os próximos meses estão mais difíceis do que nunca diante das incertezas trazidas pela crise financeira internacional, mas não se espera uma recuperação substancial dessas operações, que ajudaram a financiar os investimentos e a expansão de muitas empresas nos últimos anos.

O volume total das captações privadas feitas por meio de ações, debêntures, notas promissórias, recebíveis etc, com registro na CVM, encerra o ano com queda de pouco mais de 20% em relação a 2007. O valor ficou em cerca de RS 131 bilhões, ante quase RS 167 bilhões no ano anterior.

A aversão ao risco, exacerbada pela crise de liquidez, é o principal entrave para que essas emissões privadas voltem a deslanchar. Especialistas acreditam que os instrumentos de dívida, como as debêntures, consolidem o movimento de retomada a partir de meados do primeiro semestre. Já no caso das ações, que são muito dependentes dos investidores estrangeiros, não são esperadas ofertas ao menos no primeiro semestre.

"É muito difícil prever, mas enquanto o mercado estiver com essas características é provável que os emissores continuem recorrendo a instrumentos de dívida de curto prazo, como as notas promissórias", diz Maria Luisa Wernesbach, superintendente de registros (em exercício) da CVM. Ela lembra que o volume de notas promissórias aumentou muito nos últimos meses por causa das incertezas na economia, chegando ao recorde de RS 26 bilhões.

A Associação Nacional dos Bancos de Investimento projeta para 2009 um volume de emissões de debêntures maior que o deste ano, mas inferior ao de 2007. A própria movimentação no segmento de notas promissórias, com algumas operações chegando a 18 meses, já sinalizaria um movimento de alongamento dos prazos que vêm sendo aceitos pelos investidores. (págs. 1 e Cl)


IGPM marca 9,81% no ano


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM) caiu 0,13% em dezembro, após ter avançado 0,38% em novembro e 0,98% em outubro. Com isso, o indicador encerra o ano com elevação de 9,81%. 0 recuo se deveu, principalmente, à queda dos preços no atacado. (págs. 1 e A3)


Prefeitos assumem sob pressão para cortar custos


A expectativa de aperto orçamentário marca a posse dos 5.562 prefeitos no primeiro dia de 2009. Entre as prefeituras das principais capitais, poucas anunciaram os cortes a serem feitos. A maioria reconhece a necessidade de fazer ajustes no custeio da máquina administrativa, mas raros são os que detalharam os cortes a ser realizados nos investimentos.

A queda na arrecadação já começou a ser sentida no último trimestre e, de acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, fará com que grande parte dos prefeitos em fim de mandato descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A margem de manobra dos prefeitos tambêm será reduzida pela entrada em vigor do novo piso salarial dos professores, afirma o consultor de finanças municipais Amir Khair. A prática de embutir despesas avulsas na rubrica educação para cumprir a obrigação constitucional de investir 25% da receita no setor deverá ser reduzida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará desobstruir a relação com os prefeitos eleitos, sempre marcada por uma tradicional marcha de reivindicações a Brasília, com uma reunião em fevereiro para a qual serão convidados todos os municípios do país. Nesse encontro, o governo federal vai apresentar os convênios a partir dos quais os prefeitos poderão esperar ajuda de Brasília - em um ano em que o Orçamento da União prevê redução de RS 3,35 bilhões nos repasses obrigatórios. O esforço de convencimento feito pelo governo federal vai esbarrar na resistência dos prefeitos às contrapartidas municipais a esses acordos, que geram mais despesas. (págs. 1, A4 a A7 e Al2)


Bolsa só deve se recuperar no 2º semestre


Após cinco anos de ganhos, a bolsa não levou o hexacampeonato entre os melhores investimentos. O Ibovespa acumula perda de 42% até o dia 29. O dólar, que andava esquecido entre as aplicações, termina o ano na liderança com ganhos de 36%, seguido pelo ouro, com alta de 31%. Para 2009, os economistas dizem que será preciso apertar os cintos, porque o cenário promete ainda muita turbulência. A maioria acredita, no entanto, que o céu deverá começar a clarear no segundo semestre, à medida que os dados sobre o crescimento da economia mundial sejam divulgados e o tamanho real da crise possa ser mensurado. (págs. 1 e D1)


Crise ameaça materiais de construção


A crise do setor imobiliário não interferiu nos resultados da indústria de materiais de construção, que deve crescer 30% neste ano. Um exemplo é a fabricante de blocos de concreto Presto, criada há apenas 13 anos. Mas para 2009 a perspectiva mudou muito e as empresas já estudam caminhos alternativos, como o incremento das vendas ao exterior. (págs. 1, B1 e B7)


Kassab espera ajuda para amenizar crise


Depois de anunciar um corte de R$ 1,9 bilhão no Orçamento, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), toma posse com o objetivo de transformar a cidade - que deve ser a capital mais duramente atingida pelo desemprego - em um labotatório de iniciativas em reação à crise econômica. Para isso, conta com o apoio do governador José Serra (PSDB) e seu plano de investir R$ 40 bilhões no Estado até 2010. Também pretende contar com recursos privados a partir da revisão do Plano Diretor. A idéia é adensar obras em locais onde já existe infra-estrutura, em contraposição ao plano aprovado na gestão petista sob críticas do setor imobiliário. (págs. 1 e Al2)

Gestão pública


O governo federal economizou perto de RS 3,6 bilhões em 2008 com a realização de compras públicas por meio de pregão eletrônico. Foram efetuadas cerca de 40 mil transações, sendo que as pequenas e médias empresas responderam por 40% dos negócios. (págs. 1 e B2)


Idéias


Francisco E. Campos: gestão adequada da mão-de-obra é essencial para qualidade do serviço público de saúde. (págs. 1 e A10)

Idéias


Marcelo Neri: esforços públicos e privados pela educação no país. (págs. 1 e All)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Sindicalistas querem prazo maior para seguro-desemprego


O movimento sindical deve alterar a sua pauta de reivindicações em 2009 para ajustar-se ao período de crise. De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), a luta sindical deve se ampliar no próximo ano e a pauta de reivindicações deverá concentrar-se em temas específicos como benefícios para aposentados, redução da jornada de trabalho e aumento do prazo do seguro-desemprego dos seis meses atuais para um ano.

O Ministério do Trabalho considera positiva a extensão do seguro-desemprego, mas defende um prazo menor. O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, considera que sete meses seriam um período aceitável, se o desemprego se agravar. Para Artur Silva, presidente da CUT, a manutenção do emprego e da renda será um item prioritário da pauta de reivindicações no próximo ano. Os sindicalistas devem pressionar o governo federal para que os investimentos públicos sejam
mantidos. As centrais deverão permanecer atentas também à tramitação de medidas que possam afetar o trabalhador. Na avaliação de Silva, o ambiente de crise favorece a aceleração da tramitação de projetos que tratem de flexibilização dos direitos trabalhistas e ampliação da terceirização.

Analistas acreditam que, em 2009, o desemprego tende a aumentar e sair da média anual de 7,9% e saltar para 8,5%. O emprego formal sentirá o maior impacto. Após o recorde de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada de 2008, o Brasil deve encerrar 2009 com saldo de 1 milhão de postos formais. (págs. 1 e A6)

Lula anunciará novo pacote


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que até o dia 20 de janeiro o governo apresentará novas propostas para estimular o crescimento econômico e ajudar o País a superar a crise. (págs. 1 e A7)

Deflação


IGP-M fecha com queda de 0,13% (págs. 1 e A4)

Lei do gás atrairá investidores


A Lei do Gás, aprovada pela Câmara dos Deputados, atrairá mais investidores ao setor ao mesmo tempo que reduzirá a força da Petrobras no mercado, segundo previsões de analistas. (págs. 1 e C4)

Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado


Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.

“É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó”, diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.

A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões. (págs. 1 e B1)

Agronegócio sem crise


Mesmo com a crise financeira que afetou a disponibilidade de crédito para o produtor rural, 2008 ficará marcado como um ano positivo para o setor de agronegócio brasileiro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

As revendas assumem risco na safra de soja


Na ausência dos tradicionais recursos de tradings no financiamento do plantio de soja, as revendas de insumos resolveram assumir parte do risco. O resultado é que, em Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, essas revendas têm, pelo menos, 15 milhões de sacas a receber a partir de fevereiro.

Praticamente metade desse volume foi negociada com a saca entre US$ 18 e US$ 21, mas a cotação está hoje em US$ 15. “A situação é de apreensão, porque não sabemos qual será esse valor até abril, quando vencem nossos débitos com fornecedores”, diz Roberto Motta, presidente da Andav, entidade que representa as revendas. (págs. 1 e B10)

Exportação via tradings no exterior é questionada


Cada vez mais as autarquias reforçam suas atenções nas empresas que exportam produtos por meio de suas tradings. De acordo com o advogado Celso Grisi, do L.O. Baptista Advogados, algumas empresas enviam o material diretamente para o cliente final, sem utilizar a trading, o que se pareceria cada vez mais com uma “simulação”, já que a maioria não possui uma trading no exterior que comprove sua atividade. Segundo especialistas, operações desse tipo deixam clara a intenção de pagar menos impostos.

Em um julgamento recente, o Conselho de Contribuintes condenou uma fabricante de carrocerias a pagar multa por ter sido comprovado “o intuito deliberado do contribuinte de subtrair valores à tributação e que a empresa teria consciência da ilicitude de sua conduta”. Para o Conselho, não havia prova da participação de duas subsidiárias da empresa em operações de compra e venda do produto. As subsidiárias atuariam como meras centrais de refaturamento (serviriam apenas para abrigar os lucros das transações).

A empresa foi condenada a pagar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre os valores que a fiscalização considerou como lucros retidos nas subsidiárias. Os advogados receiam, porém, que a Receita se aproveite deste precedente para autuar operações absolutamente legais. (págs. 1 e A11)

Receita Federal multa Mude em R$ 198 milhões


A Receita Federal estipulou o valor de R$ 198,5 milhões para a Mude pagar à União por ter sonegado impostos ao longo de 2003. Como a autuação ocorreu no fim deste ano, a Mude tem prazo até o fim de janeiro de 2009 para recorrer da decisão.

A Mude é distribuidora no Brasil de produtos da multinacional americana Cisco, a maior empresa de internet do mundo, que faturou US$ 39,5 bilhões no ano fiscal de 2008, depois de ter obtido US$ 34,9 bilhões em 2007. A Cisco foi notificada como parceira da Mude e ainda não definiu seus próximos passos. (págs. 1 e C2)

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Estado de Minas




Manchete: Lacerda anuncia a demissão de 250 assessores


Ao apresentar ontem os nomes que vão compor o secretariado, o prefeito eleito, Márcio Lacerda, garantiu que vai exonerar 250 dos quase 1,5 mil ocupantes de cargos comissionados na atual gestão. A medida será publicada no Diário Oficial do Município de amanhã. O socialista quer usar a verba economizada para criar duas secretarias. (pág.1)

Nove dias, 50 mortos


Somente nos dias da Operação de Natal, encerrada domingo, a Polícia Rodoviária Federal registrou 50 mortes, crescimento de 61% em comparação com o ano passado. Na tarde de ontem, uma batida na Br-381, perto de Sabará, deixou mais três mortos e provocou engarrafamento de quase cinco quilômetros. As chuvas continuam a fazer estragos. Em Brumadinho o rio voltou a transbordar e 35 famílias ficaram desalojadas. A BR-356, entre BH e Ouro Preto, chegou a ser interditada por causa de um desmoramento. Segundo a meteorologia, pode chover granizo na sexta-feira. (págs. 1, 22 e 23)

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O que ublic30 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Israel decreta guerra total; ataques já mataram 350


No terceiro dia de ataques israelenses à Faixa de Gaza que já mataram 350 palestinos e feriram cerca de 1.400, o ministro da Defesa, Ehud Barak, declarou a área da fronteira entre Israel e Gaza como zona militar fechada e garantiu que seu país está em guerra total contra o Hamas, que governa a região. Jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar em Gaza.

Centenas de tanques e peças de artilharia foram posicionados à espera da ordem para uma invasão terrestre, e aviões e navios de guerra intensificaram os bombardeios, destruindo o Ministério do Interior e casas próximas à residência do premier palestino, Ismail Haniyeh. Entre os mortos, 62 são civis, dos quais 21 crianças . Como cinco irmãs, entre 4 e 17 anos, atingidas m casa. Moradores de Gaza estão sitiados em suas casas numa região que, por si só, já é considerada uma gigantesca prisão.

A incapacidade de lidar com o grande número de feridos e a escassez de alimentos, medicamentos e combustível agravaram ainda mais a situação em Gaza. Ontem, Israel abriu parcialmente dois terminais para permitir a entrada de ajuda. Do lado israelense da fronteira, três pessoas morreram e meio milhão de civis tiveram que se refugiar em abrigos. (págs. 1 e 24 a 29)


Governo volta atrás e faz cortes no PAC


Ao contrário do que o presidente Lula garantiu ao longo dos últimos meses, o PAC sofreu um corte de R$ 5,3 bilhões no Orçamento de 2009. A previsão é que apenas metade desse valor volte ao programa com remanejamento de recursos durante o ano. (págs. 1 e 4)

Brasil deplora 'reação desproporcional'


O governo brasileiro condenou severamente os ataques militares de Israel em Gaza, sustentando que "deplora a continuidade das ações desproporcionais do governo israelense". A maioria dos países europeus pediu o fim das ações. (págs. 1 e 28)

Exonerado da Abin, Lacerda ganha Portugal


Afastado em setembro da chefia da Abin por suposto envolvimento de agentes da agência em grampos ilegais, o delegado da PF Paulo Lacerda foi definitivamente exonerado, mas com um "prêmio": o cargo recém-criado de adido policial em Portugal. (págs. 1 e 3)

Caneta para reduzir a informalidade


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o governo pretende considerar todos os trabalhadores que contribuem para a Previdência como formais, mesmo sem carteira assinada. A idéia genial reduziria em um terço o universo de informais no país. (págs. 1 e 23)

As projeções 'furadas' dos economistas


Nunca se errou tanto. O ano de 2008 atropelou as previsões dos economistas com duas grandes crises - primeiro, a dos alimentos, que pressionou a inflação por meses e, depois, a do agravamento de uma tsunami financeira global, que fez disparar o dólar e derrubou o saldo comercial brasileiro. Uma das projeções mais "furadas" foi a do dólar. Previu-se que ele ficaria entre R$ 1,80 e R$ 1,90. Ontem, estava a R$ 2,41. A aposta era que o IPCA ficaria em 4,3%. Chegou-se a prever que passaria o teto da meta, de 6,5%. Mas ele deve ficar em 6,03%. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Israel se declara em "guerra total"


No terceiro dia do maior ataque aéreo já lançado contra alvos palestinos, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o país está em “guerra total” com o grupo Hamas, que controla a faixa de Gaza, e confirmou que uma ação por terra poderá ser o próximo passo. Enquanto a aviação continuava a bombardear bases do Hamas, elevando o total de mortos a mais de 360 (60 civis, estima a ONU) em Gaza, militantes islâmicos respondiam com dezenas de foguetes, que mataram três. Entre outros locais, Israel atacou a Universidade Islâmica e o Ministério do Interior. O Hamas reiterou que não aceitará novas condições para um cessar-fogo. Em diversos países árabes houve protestos contra o ofensiva de Israel e a suposta conivência de Egito e Jordânia com o país vizinho. Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente Lula, disse que o ataque a Gaza é uma “brutalidade”. (págs. 1 e Mundo)

Satiagraha leva Lula a demitir Lacerda da Abin


O presidente Lula exonerou ontem o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, após quatro meses de desgaste. Ele estava afastado do cargo por suspeita de envolvimento da agência em grampo, na Operação Satiagraha. Lacerda, que sempre negou o envolvimento na ação clandestina, foi nomeado adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal. O inquérito aberto pela PF para investigar o caso está parado na Justiça. (págs. 1 e A4)

Governo vai ignorar início do novo acordo ortográfico


O governo federal, o Senado e a Câmara dos Deputados vão ignorar o início da vigência do acordo ortográfico, marcado para quinta-feira. O Executivo e o Congresso não se prepararam para a mudança, e os textos continuarão sendo redigidos com base nas regras ortográficas antigas. Apenas o Supremo Tribunal Federal vai cumprir as novas determinações. (págs. 1 e C1)

IGP-M registra maior alta anual desde 2004, mas já indica deflação


O IGP-M, índice que reajusta aluguéis e serviços públicos, subiu 9,81% neste ano, maior taxa desde 2004. Em dezembro, porém, o índice registrou deflação de 0,13%. O Índice de Preços por Atacado, o de maior peso na formação do IGP-M recuou 0,42% no mês. Para a Fundação Getulio Vargas, responsável pela medição, a tendência de baixa deve continuar em 2009. (págs. 1 e B1)

Editoriais


Leia "Cessar-fogo imediato", acerca de cerco em Gaza; e "Incerteza soberana", sobre distorções em fundo federal. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Israel avança em 'guerra aberta' contra o Hamas


O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o país está em "guerra aberta" contra o Hamas na Faixa de Gaza, no terceiro dia de ofensiva que já matou mais de 350 palestinos - dos quais quase 60 civis, segundo a ONU. Barak disse que Israel usará "todos os meios" para reduzir a capacidade do movimento islâmico palestino de lançar foguetes contra o país, motivo alegado pelos israelenses para sua ação. O Hamas disparou ontem mais de 80 foguetes e morteiros contra Israel, matando três pessoas. Já Israel atacou prédios administrativos do grupo palestino. As bombas mataram quatro irmãs, com idade entre 1 e 12 anos, em Jabaliyah. Outras duas crianças foram mortas em Rafah, próximo do Egito. "Só estamos no começo da batalha. O mais difícil está por chegar e é preciso prepara-se para isso", afirmou o general israelense Dan Harel, referindo-se a uma eventual ofensiva terrestre. A região ao redor de Gaza foi declarada por Israel "zona militar fechada" e analistas militares consideram a invasão inevitável. (págs. 1, A7 e A12)

Brasileiros no front


"Água, não temos. Eletricidade, tampouco. Estamos vivendo o caos. A ação de Israel é criminosa. Estamos com medo". Kassir Aziz, mato-grossense, morador de Jabaliyah, em Gaza, a 5km da fronteira com Israel.

"Há dias em que o alarme contra foguetes toca 50 vezes. Atacamos o Hamas porque a situação era insustentável. É a hora da verdade". Tzvi Chazan, paulista que vive em Israel, num kibutz a creca de 5km da fronteira com Gaza. (pág. 1)

IGP-M registra deflação de 0,13%


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação de 0,13% em dezembro. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas e deve reforçar a pressão para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros já no início do ano que vem. A inflação esteve alta no primeiro semestre, mas caiu a partir de agosto. No balanço de 2008, o índice acumulou alta de 9,81%, maior marca desde 2004.

Número: 9,81% foi o IGP-M acumulado em 2008. (págs. 1 e B1)

Exonerado da Abin, Lacerda vai para Lisboa


Apos três meses de afastamento da direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Paulo Lacerda foi exonerado ontem da função. Ele será acomodado na embaixada brasileira em Lisboa, onde ocupará o posto de adido policial. Lacerda deixara o cargo em setembro, quando foi revelado que agentes da Abin tinham ajudado a Polícia Federal na Operação Satiagraha. Na ocasião, o estado antecipou que Lacerda não voltgaria à função. (págs. 1 e A4)

Vendas de álcool já superam as de gasolina


As vendas de álcool superam as de gasolina no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), as distribuidoras venderam 15,8 bilhões de litros de etanol de janeiro a outubro. Foram 300 milhões de litros a mais do que as vendas de gasolina pura - sem contar os 25% de álcool misturados ao combustível. (págs. 1 e B6)

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Jornal do Brasil




Manchete: Estradas matam 180% a mais no feriadão


O número de mortos em acidentes nas estradas do Rio de Janeiro praticamente triplicou no feriado de Natal deste ano, se comparado com 2007. Foram 14 óbitos, contra cinco no ano passado. Os acidentes também cresceram: de 245 em 2007 para 273 em 2008. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal, que credita a estatística às chuvas intensas em várias regiões do estado e à imprudência dos motoristas. Os números reforçam a atenção dos policiais na segunda fase da Operação Fim de Ano, que termina no domingo. O Departamento de Estradas de Rodagem promete reparar as vias danificadas pelas chuvas. (págs. 1 e A11)

Lacerda sai da Abin e ganha posto em Portugal


O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, foi exonerado do cargo e nomeado adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal. A investigação que resultou na sua saída nem sequer definiu se houve grampo no Supremo Tribunal Federal. (págs. 1 e A4)

Setor produtivo brasileiro perde valor de mercado


Poucas empresas do Brasil, consideradas pelo valor de mercado neste ano, ficaram livres dos efeitos da crise econômica internacional. A Nossa Caixa, comprada pelo Banco do Brasil, é uma delas - sua avaliação subiu 188,2%. A Brasil Telecom também se valorizou. Quem mais perdeu foi o setor produtivo. (págs. 1 e A16)

Receita está de olho em Guga


Gustavo Kuerten vive problemas com a Receita Federal. O Leão não aceita que o ex-tenista use uma pessoa jurídica para gerir e faturar com sua imagem - alegando que imagem só pode render benefícios à pessoa física. Guga já recorreu da multa que lhe foi aplicada. (págs. 1 e A15)

Destruição que não cessa


Chuvas voltam a castigar Minas Gerais, mantendo em estado de emergência 50 municípios, onde 18 pessoas já morreram. Com o excesso de água, retorna também o fantasma da mineradora Rio Pomba, cujo reservatório transbordou em 2006, com danos ambientais. Em visita à região, o governador Aécio Neves garantiu: não há risco de as barragens se romperem. (págs. 1, A2 e A3)

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Correio Braziliense




Manchete: Mais turistas de Brasília caem no golpe do abadá


Era para ser um réveillon inesquecível, à beira-mar no litoral baiano, com muito axé music, dança e a agitação de Arraial D’Ajuda. Mas chegando lá, por ônibus e avião, um grupo de 500 brasilienses foi avisado de que não havia reservas nas pousadas, nem ingressos e abadás para os shows. A Impacto Turismo vendeu-lhe os pacotes, ficou com o dinheiro — R$ 1,6 mil por pessoa —, mas descumpriu o contrato quanto ao translado, a hospedagem e a diversão. Pelo menos 200 vítimas prestaram queixa na Delegacia do Turista de Porto Seguro. “Essas pessoas não ficaram na rua porque os donos das pousadas tiveram dó e as abrigaram. Algumas pagaram pela hospedagem de novo. Outras não têm como pagar e os empresários não sabem se vão receber”, informou a delegada-chefe, Tironite Bezerra. No DF, a 3ª DP (Cruzeiro) recebeu outras 21 queixas entre as 16h de domingo e as 16h de ontem, todas feitas por familiares dos enganados. A Polícia Civil fala em estelionato. Os sócios da agência sumiram. (págs. 1 e 19)



Lula pede ginástica financeira para o PAC


Ministro do Planejamento avisa que governo vai recompor por decreto metade do corte de R$ 5 bilhões feito pelo Congresso no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento, carro-chefe da administração Lula. Ordem será publicada no Diário Oficial até amanhã. (págs. 1 e 12)

Sombra do desemprego já encobre o ano-novo


Taxa de desemprego voltará a subir em 2009 caso o país não cresça pelo menos 3%. Entre os analistas, só os do governo calculam que tal desempenho seja possível. O número de desocupados no Brasil cai
sistematicamente desde 2002. (págs. 1 e 9)


Inflação cai, mas aluguel dispara


Enquanto preços do atacado recuam 0,13, aumento de 10% tira o sono dos inquilinos. (págs. 1 e 13)

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Valor Econômico




Manchete: Emissões privadas diminuem mais de 20% no ano


A consolidação dos dados sobre captações privadas feitas por meio de ofertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2008 reforça as expectativas negativas para o próximo ano. Ou mais especificamente para pelo menos o primeiro semestre. Especialistas em mercado de capitais afirmam que as previsões para os próximos meses estão mais difíceis do que nunca diante das incertezas trazidas pela crise financeira internacional, mas não se espera uma recuperação substancial dessas operações, que ajudaram a financiar os investimentos e a expansão de muitas empresas nos últimos anos.

O volume total das captações privadas feitas por meio de ações, debêntures, notas promissórias, recebíveis etc, com registro na CVM, encerra o ano com queda de pouco mais de 20% em relação a 2007. O valor ficou em cerca de RS 131 bilhões, ante quase RS 167 bilhões no ano anterior.

A aversão ao risco, exacerbada pela crise de liquidez, é o principal entrave para que essas emissões privadas voltem a deslanchar. Especialistas acreditam que os instrumentos de dívida, como as debêntures, consolidem o movimento de retomada a partir de meados do primeiro semestre. Já no caso das ações, que são muito dependentes dos investidores estrangeiros, não são esperadas ofertas ao menos no primeiro semestre.

"É muito difícil prever, mas enquanto o mercado estiver com essas características é provável que os emissores continuem recorrendo a instrumentos de dívida de curto prazo, como as notas promissórias", diz Maria Luisa Wernesbach, superintendente de registros (em exercício) da CVM. Ela lembra que o volume de notas promissórias aumentou muito nos últimos meses por causa das incertezas na economia, chegando ao recorde de RS 26 bilhões.

A Associação Nacional dos Bancos de Investimento projeta para 2009 um volume de emissões de debêntures maior que o deste ano, mas inferior ao de 2007. A própria movimentação no segmento de notas promissórias, com algumas operações chegando a 18 meses, já sinalizaria um movimento de alongamento dos prazos que vêm sendo aceitos pelos investidores. (págs. 1 e Cl)


IGPM marca 9,81% no ano


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM) caiu 0,13% em dezembro, após ter avançado 0,38% em novembro e 0,98% em outubro. Com isso, o indicador encerra o ano com elevação de 9,81%. 0 recuo se deveu, principalmente, à queda dos preços no atacado. (págs. 1 e A3)


Prefeitos assumem sob pressão para cortar custos


A expectativa de aperto orçamentário marca a posse dos 5.562 prefeitos no primeiro dia de 2009. Entre as prefeituras das principais capitais, poucas anunciaram os cortes a serem feitos. A maioria reconhece a necessidade de fazer ajustes no custeio da máquina administrativa, mas raros são os que detalharam os cortes a ser realizados nos investimentos.

A queda na arrecadação já começou a ser sentida no último trimestre e, de acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, fará com que grande parte dos prefeitos em fim de mandato descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A margem de manobra dos prefeitos tambêm será reduzida pela entrada em vigor do novo piso salarial dos professores, afirma o consultor de finanças municipais Amir Khair. A prática de embutir despesas avulsas na rubrica educação para cumprir a obrigação constitucional de investir 25% da receita no setor deverá ser reduzida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará desobstruir a relação com os prefeitos eleitos, sempre marcada por uma tradicional marcha de reivindicações a Brasília, com uma reunião em fevereiro para a qual serão convidados todos os municípios do país. Nesse encontro, o governo federal vai apresentar os convênios a partir dos quais os prefeitos poderão esperar ajuda de Brasília - em um ano em que o Orçamento da União prevê redução de RS 3,35 bilhões nos repasses obrigatórios. O esforço de convencimento feito pelo governo federal vai esbarrar na resistência dos prefeitos às contrapartidas municipais a esses acordos, que geram mais despesas. (págs. 1, A4 a A7 e Al2)


Bolsa só deve se recuperar no 2º semestre


Após cinco anos de ganhos, a bolsa não levou o hexacampeonato entre os melhores investimentos. O Ibovespa acumula perda de 42% até o dia 29. O dólar, que andava esquecido entre as aplicações, termina o ano na liderança com ganhos de 36%, seguido pelo ouro, com alta de 31%. Para 2009, os economistas dizem que será preciso apertar os cintos, porque o cenário promete ainda muita turbulência. A maioria acredita, no entanto, que o céu deverá começar a clarear no segundo semestre, à medida que os dados sobre o crescimento da economia mundial sejam divulgados e o tamanho real da crise possa ser mensurado. (págs. 1 e D1)


Crise ameaça materiais de construção


A crise do setor imobiliário não interferiu nos resultados da indústria de materiais de construção, que deve crescer 30% neste ano. Um exemplo é a fabricante de blocos de concreto Presto, criada há apenas 13 anos. Mas para 2009 a perspectiva mudou muito e as empresas já estudam caminhos alternativos, como o incremento das vendas ao exterior. (págs. 1, B1 e B7)


Kassab espera ajuda para amenizar crise


Depois de anunciar um corte de R$ 1,9 bilhão no Orçamento, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), toma posse com o objetivo de transformar a cidade - que deve ser a capital mais duramente atingida pelo desemprego - em um labotatório de iniciativas em reação à crise econômica. Para isso, conta com o apoio do governador José Serra (PSDB) e seu plano de investir R$ 40 bilhões no Estado até 2010. Também pretende contar com recursos privados a partir da revisão do Plano Diretor. A idéia é adensar obras em locais onde já existe infra-estrutura, em contraposição ao plano aprovado na gestão petista sob críticas do setor imobiliário. (págs. 1 e Al2)

Gestão pública


O governo federal economizou perto de RS 3,6 bilhões em 2008 com a realização de compras públicas por meio de pregão eletrônico. Foram efetuadas cerca de 40 mil transações, sendo que as pequenas e médias empresas responderam por 40% dos negócios. (págs. 1 e B2)


Idéias


Francisco E. Campos: gestão adequada da mão-de-obra é essencial para qualidade do serviço público de saúde. (págs. 1 e A10)

Idéias


Marcelo Neri: esforços públicos e privados pela educação no país. (págs. 1 e All)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Sindicalistas querem prazo maior para seguro-desemprego


O movimento sindical deve alterar a sua pauta de reivindicações em 2009 para ajustar-se ao período de crise. De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), a luta sindical deve se ampliar no próximo ano e a pauta de reivindicações deverá concentrar-se em temas específicos como benefícios para aposentados, redução da jornada de trabalho e aumento do prazo do seguro-desemprego dos seis meses atuais para um ano.

O Ministério do Trabalho considera positiva a extensão do seguro-desemprego, mas defende um prazo menor. O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, considera que sete meses seriam um período aceitável, se o desemprego se agravar. Para Artur Silva, presidente da CUT, a manutenção do emprego e da renda será um item prioritário da pauta de reivindicações no próximo ano. Os sindicalistas devem pressionar o governo federal para que os investimentos públicos sejam
mantidos. As centrais deverão permanecer atentas também à tramitação de medidas que possam afetar o trabalhador. Na avaliação de Silva, o ambiente de crise favorece a aceleração da tramitação de projetos que tratem de flexibilização dos direitos trabalhistas e ampliação da terceirização.

Analistas acreditam que, em 2009, o desemprego tende a aumentar e sair da média anual de 7,9% e saltar para 8,5%. O emprego formal sentirá o maior impacto. Após o recorde de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada de 2008, o Brasil deve encerrar 2009 com saldo de 1 milhão de postos formais. (págs. 1 e A6)

Lula anunciará novo pacote


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que até o dia 20 de janeiro o governo apresentará novas propostas para estimular o crescimento econômico e ajudar o País a superar a crise. (págs. 1 e A7)

Deflação


IGP-M fecha com queda de 0,13% (págs. 1 e A4)

Lei do gás atrairá investidores


A Lei do Gás, aprovada pela Câmara dos Deputados, atrairá mais investidores ao setor ao mesmo tempo que reduzirá a força da Petrobras no mercado, segundo previsões de analistas. (págs. 1 e C4)

Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado


Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.

“É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó”, diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.

A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões. (págs. 1 e B1)

Agronegócio sem crise


Mesmo com a crise financeira que afetou a disponibilidade de crédito para o produtor rural, 2008 ficará marcado como um ano positivo para o setor de agronegócio brasileiro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

As revendas assumem risco na safra de soja


Na ausência dos tradicionais recursos de tradings no financiamento do plantio de soja, as revendas de insumos resolveram assumir parte do risco. O resultado é que, em Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, essas revendas têm, pelo menos, 15 milhões de sacas a receber a partir de fevereiro.

Praticamente metade desse volume foi negociada com a saca entre US$ 18 e US$ 21, mas a cotação está hoje em US$ 15. “A situação é de apreensão, porque não sabemos qual será esse valor até abril, quando vencem nossos débitos com fornecedores”, diz Roberto Motta, presidente da Andav, entidade que representa as revendas. (págs. 1 e B10)

Exportação via tradings no exterior é questionada


Cada vez mais as autarquias reforçam suas atenções nas empresas que exportam produtos por meio de suas tradings. De acordo com o advogado Celso Grisi, do L.O. Baptista Advogados, algumas empresas enviam o material diretamente para o cliente final, sem utilizar a trading, o que se pareceria cada vez mais com uma “simulação”, já que a maioria não possui uma trading no exterior que comprove sua atividade. Segundo especialistas, operações desse tipo deixam clara a intenção de pagar menos impostos.

Em um julgamento recente, o Conselho de Contribuintes condenou uma fabricante de carrocerias a pagar multa por ter sido comprovado “o intuito deliberado do contribuinte de subtrair valores à tributação e que a empresa teria consciência da ilicitude de sua conduta”. Para o Conselho, não havia prova da participação de duas subsidiárias da empresa em operações de compra e venda do produto. As subsidiárias atuariam como meras centrais de refaturamento (serviriam apenas para abrigar os lucros das transações).

A empresa foi condenada a pagar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre os valores que a fiscalização considerou como lucros retidos nas subsidiárias. Os advogados receiam, porém, que a Receita se aproveite deste precedente para autuar operações absolutamente legais. (págs. 1 e A11)

Receita Federal multa Mude em R$ 198 milhões


A Receita Federal estipulou o valor de R$ 198,5 milhões para a Mude pagar à União por ter sonegado impostos ao longo de 2003. Como a autuação ocorreu no fim deste ano, a Mude tem prazo até o fim de janeiro de 2009 para recorrer da decisão.

A Mude é distribuidora no Brasil de produtos da multinacional americana Cisco, a maior empresa de internet do mundo, que faturou US$ 39,5 bilhões no ano fiscal de 2008, depois de ter obtido US$ 34,9 bilhões em 2007. A Cisco foi notificada como parceira da Mude e ainda não definiu seus próximos passos. (págs. 1 e C2)

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Estado de Minas




Manchete: Lacerda anuncia a demissão de 250 assessores


Ao apresentar ontem os nomes que vão compor o secretariado, o prefeito eleito, Márcio Lacerda, garantiu que vai exonerar 250 dos quase 1,5 mil ocupantes de cargos comissionados na atual gestão. A medida será publicada no Diário Oficial do Município de amanhã. O socialista quer usar a verba economizada para criar duas secretarias. (pág.1)

Nove dias, 50 mortos


Somente nos dias da Operação de Natal, encerrada domingo, a Polícia Rodoviária Federal registrou 50 mortes, crescimento de 61% em comparação com o ano passado. Na tarde de ontem, uma batida na Br-381, perto de Sabará, deixou mais três mortos e provocou engarrafamento de quase cinco quilômetros. As chuvas continuam a fazer estragos. Em Brumadinho o rio voltou a transbordar e 35 famílias ficaram desalojadas. A BR-356, entre BH e Ouro Preto, chegou a ser interditada por causa de um desmoramento. Segundo a meteorologia, pode chover granizo na sexta-feira. (págs. 1, 22 e 23)

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

29 de dezembro de 2008

O Globo



Manchete: Israel volta a bombardear Gaza e prepara a invasão


Mísseis atingem fronteira com o Egito e mortos já chegam a 298. (págs. 1, 22 a 25)

Paes tem sinal verde para lançar o PAC 2


O prefeito eleito Eduardo Paes articula com o governo federal a continuação do Programa de Aceleração do Crescimento no Rio. Se as negociações forem adiante, 13 favelas e outras cinco áreas carentes de infra-estrutura receberão melhorias, como reassentamento de moradores e abertura de ruas. O projeto de urbanização e saneamento já recebeu o sinal verde da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mas a prefeitura terá que demonstrar capacidade técnica para tirar os planos do papel. Se tudo der certo, os recursos começam a ser liberados no primeiro semestre de 2009. (págs. 1 e 8)

Crise tira FMI do vermelho e já dá lucro


Graças ao agravamento da crise, as contas do FMI saíram do vermelho. Com países como Ucrânia, Hungria, Islândia e Paquistão buscando empréstimos nos últimos meses, o Fundo, em vez do déficit de US$ 294 milhões antes projetado para o ano fiscal de 2009, agora estima lucro (renda líquida) de US$ 11 milhões. A instituição se mantém com a cobrança de juros nos empréstimos concedidos. (págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Israel prepara ataque terrestre a Gaza


Ação contra Hamas tem 2º dia de bombardeios, envio de tanques à fronteira e convocação de mais de 6.500 reservistas. (págs. 1 e Mundo)

Em 2 anos, PAC atinge 15% do gasto previsto até fim de 2010


O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) encerra seu segundo ano atingindo 15% da meta de investimentos públicos e privados previstos até 2010. Para cumprir o objetivo, a partir de 1º/1, a União, as estatais e o setor privado terão de desembolsar R$ 538 bilhões.
O comitê de monitoramento do PAC avalia que os R$ 98 bilhões executados até agora são um bom número e que as obras começam a ganhar ritmo. (págs. 1 e B1)



Classe média mais baixa será alvo de pacote habitacional


O plano habitacional que o governo anunciará em janeiro terá como foco principal a construção de casas com valor entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, voltadas para a classe média mais baixa. (...) (págs. 1 e B6)

Editoriais


Leia “Corte em, reforma”, que comenta atuação do STF; e “Incerteza na energia”, sobre investimento em hidrelétrica. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Israel prepara ofensiva terrestre


No segundo dia da maior ofensiva aérea contra a Faixa de Gaza em 60 anos, Israel anunciou o preparo de uma incursão terrestre de larga escala: cerca de 6,5 mil reservistas foram convocados e as tropas já estão mobilizadas na fronteira ao norte do território palestino. (...) (págs. 1, A8 a A10)

Raúl Castro anuncia corte de gastos em Cuba


O presidente de Cuba,Raúl Castro, anunciou um conjunto de medidas para conter os gastos públicos e aumentar a eficiência da economia da ilha. A quatro dias da celebração dos 50 anos da Revolução Cubana, o Parlamento aumentou a idade mínima para aposentadoria e cortou viagens oficiais ao exterior. (págs. 1 e A15)



Crise reduz colheita de cana em 30 mi de toneladas


Quase 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar não foram colhidas no Centro-Sul do País, principal região produtora, num sinal da crise que abala o setor. Em São Paulo, pelo menos dez usinas que funcionariam este ano não ficaram prontas. Em Mato Grosso do Sul, de 43 projetos, 20 já sofreram corte de recursos. O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues prevê onda de fusões no setor. (págs. 1 e B1)

Governo prepara lei para regular transição


O governo vai encaminhar ao Congresso projeto de lei para regular a transição na esfera federal, nos Estados e municípios. “O objetivo é garantir a continuidade dos serviços”, diz Olavo Noleto Alves, da Subchefia de Assuntos Federativos, órgão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Segundo ele, há casos de sumiço de CPUs de computadores e até de pneus de carros oficiais. (págs. 1 e A4)

Patrus: ‘Bons programas rendem bons votos’


O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, reconhece que o Bolsa-Família, que atende a 11 milhões de famílias, tem influência no resultado das eleições. “Bons programas rendem bons votos”, admite. Para ele, se antes o País enfrentava o coronelismo, agora o Estado concede benefícios às pessoas “para que elas votem em quem e como quiserem”. (págs. 1, A6 e A7)

Notas e informações


“O MP e os grampos telefônicos” – Para promotores que apuraram irregularidades em escutas telefônicas, esse recurso só deveria ser autorizado na investigação de crimes mais graves. O documento não poderia ser mais oportuno. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil




Curso médio ganha perfil modernizado


O governo criará 38 Instituições Federais de Educação, Ciência e Tecnologia para baixar o desemprego juvenil e ampliar as vagas profissionalizantes. As unidades usarão Centros Federais de Educação Tecnológica, escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas de universidades. (págs. 1 e A5)

Mercado árabe ajuda o Brasil


O mercado árabe despontou como o porto seguro para os exportadores brasileiros. Apesar da crise, os negócios com países da região cresceram quase 40% entre janeiro e novembro, em relação a igual período de 2007. As exportações somaram US$ 8,91 bilhões. (págs. 1 e Economia, A16)

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Correio Braziliense




Manchete: Israel ignora apelo da ONU e Gaza afunda no caos


Apesar das manifestações contrárias das Nações Unidas, o governo israelense ampliou a ofensiva e já prepara a invasão por terra da Faixa de Gaza, onde o número de mortos já chega a 300 e o atendimento às vítimas é feito em condições “desastrosas”. Palestinos de várias regiões protestaram contra a ação militar. (págs. 1, Tema do dia, 14 a 16)

A hora do ajuste


Manter crescimento exigirá que governo corte gastos. (págs. 1 e 10)

Chuvas matam mais três em Minas Gerais


Casal de idosos e filha estavam num carro arrastado pela correnteza depois que um córrego transbordou e cobriu uma ponte na Rodovia MGT-497, entre os municípios de Prata e Campina Verde, no Triângulo Mineiro. Já são 18 o número de mortos no estado devido aos temporais. (págs. 1 e 7)

Vôos da Gol ainda saem com atraso


Cai para a metade o número de decolagens com mais de meia hora de atraso. Espera nos aeroportos é mais freqüente para passageiros da Gol. (págs. 1 e 8)

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Valor Econômico




Manchete: Bancos iniciam o ano com R$ 447 bi para emprestar


O Banco Central aposta na continuidade do atual ciclo de expansão de crédito em 2009, que é o mais longo desde a edição do Plano Real, em 1994. As diversas ações adotadas pelo governo para injetar dinheiro no sistema financeiro garantem que, às vésperas da virada do ano, os bancos tenham R$ 447,6 bilhões em caixa para conceder empréstimos ao setor privado. (...) (págs. 1 e C1)



Concessões de R$ 75 bi serão mantidas


O governo mantém planos de leiloar em 2009 projetos de infra-estrutura com investimentos de pelo menos R$ 75 bilhões em recursos privados. São concessões de usinas hidrelétricas, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e portos, que deverão ser licitadas até dezembro. (...) (págs. 1 e A3)

Supremo ‘privatiza’ súmulas


Uma resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) vigente desde o início de dezembro pode abrir margem para uma espécie de “privatização” da súmula vinculante – criada pela reforma do Judiciário para limpar a pauta da corte de processos repetitivos ao definir que a decisão tomada em uma ação deve ser aplicada por todos os juízes do país. Dos onze projetos de súmula em tramitação hoje, sete foram elaborados por entidades de classe – que representam advogados, ruralistas, instituições financeiras, cartórios e servidores públicos. Até agora, as 13 súmulas vinculantes do Supremo foram elaboradas por seus próprios ministros. (págs. 1 e E1)

Para Marinho, S. Bernardo não terá a crise de Detroit


Em plena crise da indústria automotiva mundial, um metalúrgico assume, quinta-feira, a prefeitura de São Bernardo do Campo, a Detroit brasileira. Com apoio de onze partidos e a participação militante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua campanha – e presença nos comícios do deputado-cantor Frank Aguiar, seu companheiro de chapa -, Luiz Marinho não pensava em crise no setor quando se candidatou. Agora, não atribui à crise conseqüências trágicas. O ex-presidente do sindicato dos metalúrgicos e da CUT, ex-ministro do Trabalho e da Previdência, considera séria a situação, mas não exagera suas conseqüências. “O governo Lula tomou medidas corretas e no tempo certo. O mercado interno está robusto”, diz o prefeito eleito.
Em férias forçadas, o ferramenteiro Ivan, da Volkswagen, disse não saber o que “virá depois desta folga”. Mas comprava TV LCD, computador e Ipod a prestação. (págs. 1 e A12)


Argentina quer avançar em biodiesel


A Argentina pretende ter 10% da produção mundial de biodiesel em 2010. Nos últimos dois anos, o país já investiu US$ 1,2 bilhão em biocombustíveis – tem 22 usinas de biodiesel à base de soja e se prepara para avançar também no mercado de etanol à base de cana-de-açúcar. (...) (págs. 1 e B10)

Idéias


Maria C. Pinotti e Affonso Pastore: governo está mais preocupado com o custo político de uma recessão. (págs. 1 e A11)

Idéias


Alex Ribeiro: estudo do BC mostra que surtos inflacionários levam mais tempo para ser debelados no Brasil. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Apenas 20% dos fundos superam CDI


Os fundos de investimento multimercado enfrentaram um ano difícil em 2008, marcado pelo aumento da aversão ao risco e pela retração do mercado acionário com a crise internacional. A categoria foi a que registrou maior volume de saques, encerrando o ano, até 22 de dezembro, com captação líquida negativa de R$ 54,61 bilhões. Nesse cenário, poucos gestores de fundos conseguiram bater seu benchmark, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sofrendo com a alta volatilidade dos mercados. (...) (págs. 1 e B1)



Autopeças exportam para compensar retração interna


A Eletromecânica Dyna, fabricante brasileira de limpadores de pára-brisa, e a filial da TMD Friction, produtora alemã de pastilhas e lonas de freios, querem compensar a retração dos negócios no Brasil com aumento das vendas no exterior. (...) (págs. 1 e C4)

Sem crédito, safra pode encalhar no campo


O crédito externo secou e deve faltar recursos para financiar a comercialização da safra 2008/09, prevê o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP, Fernando Homem de Melo. Sem compradores, a safra pode encalhar e desencadear uma grave crise no campo. O resultado disso, segundo Melo, poderá ser o maior endividamento rural e o desestímulo ao plantio do milho safrinha, a partir de fevereiro. (...) (págs. 1 e B10)

Indústria e varejo tentam ampliar vendas


A parceria entre o varejo e a indústria parece ser uma solução para tentar driblar os reflexos das vendas fracas no Natal. No setor de vestuário vale até mesmo negociar mercadorias em consignação para ganhar prazo e tentar desovar estoques. (págs. 1 e C1)



Crise consome US$ 7,5 trilhões


Os pacotes de ajuda dos governos que proliferam a cada dia devem somar US$ 7,5 trilhões, superando 12% do Produto Interno Bruto mundial, em torno de US$ 60 trilhões, de acordo com estimativas de economistas. Conduto, há um certo pessimismo sobre sua eficácia para conter a crise. (págs. 1 e A10)

Crescimento moderado


O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero prevê que, na melhor das hipóteses, o Produto Interno Bruto (PIB) do País não será muito superior a 2% em 2009. Ele avalia que a crise nos Estados Unidos e no mundo vai durar até o final do próximo ano. “Mas hoje não é possível eliminar a possibilidade de um resultado pior”, ressalva. (págs. 1 e A7)

Governo deve reativar a Telebrás


O governo federal injetará R$ 200 milhões na antiga Telebrás. Com os recursos, a estatal deve ficar responsável pela implementação de uma rede pública de acesso à internet por banda larga. (págs. 1 e B3)

O mercado ilegal de cigarros


O mercado ilegal de cigarros é um dos principais desafios à saúde pública no Brasil. Estima-se que ele responda por 35% do comércio total, e seja responsável pelo não-recolhimento de R$ 1,4 bilhão em tributos anualmente. (págs. 1 e A4)

Segurança jurídica e investimento


Garantir a segurança jurídica por meio de um contrato foi a estratégia usada pela Colômbia para atrair investimentos estrangeiros. Desde 2005, quando criou o mecanismo, os investimentos no país cresceram mais de 70%. (págs. 1 e A8)

Opinião


Augusto Nunes - Milhões de brasileiros querem saber do presidente Lula quem é essa gente que torce pelo triunfo da crise econômica. (págs. 1 e A5)

domingo, 28 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

28 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Bolsa no Brasil perde US$ 835 bi em 2008


A crise econômica global fez a Bolsa de Valores brasileira perder US$ 835 bilhões este ano – ou R$ 1,979 trilhão. Com o agravamento da turbulência financeira, o valor das ações das empresas negociadas na Bovespa despencou de US$ 1,399 trilhão, em 2007; para US$ 563,696 bilhões. Pelos dados da Bloomberg, o recuo chega a 59,70%, o segundo pior entre as nove principais bolsas do mundo. No topo do ranking está a Rússia, com perda de 73%. Economistas dizem que o mercado de ações do Brasil foi afetado em 2008 pela acentuada alta do dólar em relação ao real, de 33%. Pesou ainda a queda dos preços das matérias-primas, que atingiu companhias como Petrobras e Vale. (...) (págs. 1 e 27)

No MEC, verba de marketing vai triplicar


A verba de comunicação e publicidade do Ministério da Educação para 2009 vai triplicar em relação a 2007. O MEC alega que precisa aumentar a divulgação de projetos do PAC da Educação. Mas alguns desses projetos, como o Brasil Alfabetizado, sofreram cortes de verba devido à crise. (págs. 1 e 3)

No frigir das lingü(u)iças


O novo Acordo Ortográfico, que entra em vigor em 1° de janeiro, começa a movimentar as empresas que precisam se ajustar às mudanças nas grafias das palavras. É o caso de “lingüiça”, estampada em mais de 20 milhões de embalagens. Sadia e Perdigão vão alterar a grafia (tirar o trema), mas têm até 2012 para se adaptar, período no qual valem as duas “lingü(u)iças”. (págs. 1 e 31)

Cuba discute abertura 50 anos depois


Ao celebrar 50 anos, o regime implantado por Fidel Castro em Cuba discute uma abertura à moda chinesa, com liberdade econômica sob governo autoritário. O possível fim do embargo comercial americano, na era Obama, é motivo de expectativa. (págs. 1 e 32)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Israel faz maior ataque contra Gaza


A Força Aérea israelense lançou 30 mísseis contra pontos policiais em Gaza, deixando ao menos 195 mortos e cerca de 300 feridos, no maior ataque simultâneo à região em mais de duas décadas de conflito.
Os israelenses disseram que os disparos foram uma resposta aos ataques do Hamas (grupo radical que controla o território) a civis no sul de Israel e que aumentarão a intensidade da ofensiva caso seja necessário. (...) (págs. 1 e A16)


Governo quer ampliar o uso do FGTS para a infra-estrutura


Os trabalhadores poderão, em 2009, usar recursos do FGTS para investir em infra-estrutura, à semelhança do ocorrido em 2000, quando o governo permitiu o uso de parte do fundo para comprar ações da Petrobras, informa Guilherme Barros. (...) (págs. 1 e B1)

50 anos de revolução cubana


País em frangalhos espera por Obama para obter ajuda do exterior. (págs. 1, A11 e A15)

Exército transfere quem saiu candidato, afirmam militares


Militares que disputaram as eleições e perderam dizem ter sido retaliados com transferências. O Exército nega caráter político nas mudanças. (págs. 1 e A4)



Editoriais


Leia “Defesa nacional”, sobre plano para Forças Armadas; e “Mão-de-obra difícil”, acerca de ensino profissionalizante. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Real vira moeda mais instável do mundo e dificulta negócios


Levantamento feito para o Estado pela corretora B&T revela que o real foi a moeda mais instável do mundo no segundo semestre. Em 12 de setembro, véspera da quebra do banco Lehman Brothers, marco do aprofundamento da crise, o dólar valia R$ 1,781. na sexta-feira, fechou em R$ 2,370. Além da desvalorização de 24,7%, o real oscilou cerca de 40%, num vaivém que teve reflexos dramáticos na economia real. (...) (págs. 1, B1 e B3)

Petrobras vai abrir postos de combustível no Japão


Fornecedora de 76% do etanol importado pelos japoneses, a Petrobras comprou uma refinaria em Okinawa e deve abrir seus primeiros postos no país no início do ano – por enquanto, apenas para vender derivados de petróleo. Mas a intenção é usar o Japão como centro de distribuição de etanol para a região: a estimativa da empresa é de que o volume negociado anualmente suba de 380 milhões de litros para 12 bilhões de litros, em dez anos. (págs. 1 e B5)

Notas e Informações – Uma aventura cara


Apesar da retórica oficial, a França não garantiu transferência ao Brasil de tecnologia de submarinos. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil




Manchete: Tudo pronto para 2009


Especialistas relatam que o Brasil é um dos países mais municiados para encarar as turbulências econômicas em 2009. A posição, baseada nos principais indicadores macroeconômicos, não nos dá imunidade contra a crise, mas indica que os impactos serão menores do que na maior parte das economias ricas ou emergentes. Já o Rio também está preparado, mas para fazer uma bela festa de Réveillon em Copacabana. (pág. 1, Cidade, pág. A22 e Economia, págs. E4 e E5)

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Correio Braziliense




Manchete: Ataque a Gaza põe mundo em alerta


Os primeiros jatos da Força Aérea Israelense rasgaram o céu da Faixa de Gaza às 11h30 (7h30 em Brasília) e iniciaram o bombardeio mais sangrento dos últimos 20 anos. O saldo foi devastador: pelo menos 225 mortos e centenas de feridos. A ação militar é uma resposta aos ataques desferidos pelo grupo Hamas desde a semana passada e soterrou o processo de trégua dos últimos meses. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barack, afirmou que a ofensiva poderá ser ampliada. (...) (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 16 a 18)

Gasto extra no Senado é de R$ 10 milhões


Quase a metade do valor foi utilizada para viagens. Saiba quais são os senadores que mais gastaram verba indenizatória em 2008. (págs. 1 e 2)

Chance de ser um dos primeiros


A crise que abala o mundo mostra um Brasil preparado e é oportunidade de salto para o time dos países desenvolvidos. (págs. 1, 19 e 22 a 26)

Recrutas se prostituem no Cruzeiro


Desde 2006, ao menos seis militares foram presos acusados de homicídio durante programas sexuais. Michês ganham até R$ 500 por noite. (págs. 1 e 28)

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Valor Econômico




Manchete: Recursos de controladores aliviam escassez de crédito


As companhias de capital aberto levantaram perto de R$ 5 bilhões nos últimos meses em operações privadas, a única maneira de driblar o aperto de crédito desde o agravamento da crise financeira, em meados de setembro.

A saída foi recorrer aos próprios acionistas controla dores, que reinjetaram recursos na empresa ou trouxeram um novo sócio para capitalizar o negócio. Outras companhias reformularam as contas e transferiram dinheiro das reservas para aumentar o capital social e melhorar a sua liquidez.

Um levantamento feito pelo Valor mostra que 21 companhias receberam recursos em uma dessas formas, em quantias que variaram de R$ 1,4 bilhão, no caso do frigorífico Marfrig, até R$ 6,6 milhões da Bematech, empresa de automação comercial.

Os bilhões injetados por meio de aumentos de capital são volume significativo em um ano em que a bolsa conseguiu receber apenas quatro ofertas iniciais, entre fevereiro e junho, em colocações que somaram R$ 7,6 bilhões. A maior operação de abertura de capital, da OGX, respondeu por 88% desse total, com R$ 6,7 bilhões. As outras novatas foram Le Lis Blanc (R$ 169 milhões), Hypermarcas (R$ 699 milhões) e Nutriplant (R$ 20,7 milhões). Houve também ofertas de Gerdau, em abril, da SLC Agrícola, em junho, e, no mês seguinte, da Vale, fechando de vez o mercado.

O fato de o próprio acionista colocar mais recursos na empresa pode ser entendido como um sinal de confiança neste momento de incerteza. Foi o que fez a construtora Rossi Residencial, que recebeu R$ 150 milhões, e a têxtil Springs, com R$ 200 milhões.

O controlador propõe a operação, com a emissão de novas ações, e os minoritários têm o direito de acompanhá-la comprando papéis em quantidade que garanta que ele mantenha a mesma fatia. No entanto, com as ações em forte queda, os novos papéis têm saído a um preço acima do valor de mercado, inibindo os pequenos acionistas, que acabam diluídos. Além do dinheiro novo, algumas companhias também estão realocando recursos que já estavam nos seus balanço, com operações de aumento de capital incorporando as reservas de capital ou de lucros. (págs. 1 e D1)


Idéias


César Felício: 2009 abre com sombras no horizonte dos dois favoritos a disputar sucessão de Lula, Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)

Pendências das aéreas


O STF quer dar solução única para as companhias aéreas e seus pensionistas. Deverá julgar na mesma data os pedidos de indenização pelo congelamento de tarifas no Plano Cruzado e as ações de trabalhadores que sofreram calote das empresas. (págs. 1 e A2)

União investe mais


O ano de 2008 deverá fechar com um substancial aumento dos investimentos federais. Até o fim de novembro, os três poderes da União investiram R$ 22,9 bilhões, 44,5% a mais do que em igual penado de 2007. A maior parte, R$ 15,8 bilhões, veio de restos a pagar. (págs. 1 e A3)

Fuga para o CDB


Apesar da recuperação dos ganhos, os fundos de renda fixa continuam a liderar os saques do setor. A concorrência dos CDBs, que atraíram captação de R$ 232,7 bilhões no ano, ante R$ 28 bilhões em 2007, explica boa parte da fuga. (págs. 1 e D2)

Boas chances para o café


O café é uma das poucas commodities agrícolas que a turbulência financeira não prejudicará em 2009. A menor produção brasileira e problemas climáticos em importantes países produtores sustentarão a alta das cotações. (págs. 1 e B8)




Indústria de calçados amplia sua rede varejista para valorizar marca (págs. 1 e B1)

Estados estão com o caixa cheio


Os principais Estados brasileiros vão encerrar o ano com superávits primários elevados, o que os ajudará a manter os planos de investimentos feitos para 2009. Além do caixa cheio, novos financiamentos, principalmente do Banco Mundial, ajudarão os governos estaduais a manter projetos de infra-estrutura em um ano de escassez de crédito.

No Rio Grande do Sul, o superávit primário deve chegar a R$ 1,9 bilhão, o dobro de 2007. Em Minas Gerais, o saldo positivo deve somar R$ 1,7 bilhão, enquanto São Paulo planeja elevar os investimentos dos R$ 12,1 bilhões de 2008 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O Rio de Janeiro, ajudado pelos royalties, poupou R$ 4 bilhões este ano, resultado que pode não se repetir em 2009. (págs. 1 e A3)


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Gazeta Mercantil




Manchete: Abimaq pede agilidade do governo contra crise


O governo dispõe de um arsenal de medidas para amenizar o impacto da crise financeira internacional sobre os investimentos, mas tem pouco tempo para agir. Para a indústria de máquinas e equipamentos, os efeitos do desaquecimento econômico mundial se manifestarão de forma mais severa a partir de março de 2009. “A janela que o governo tem para tomar uma medida mais corajosa é estreita”, afirma Carlos Pastoriza, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O sinal de alerta vem da evolução da carteira de encomendas, que registrou queda de 32% de 15 de setembro a 1º de dezembro. “O que se produziu no ano não foi compensado com outros pedidos. Estamos sentindo o aumento da inadimplência, cancelamentos e adiamento de entregas”, afirma Pastoriza. Nas contas da Abimaq, a carteira de pedidos se esgota até o final de janeiro e meados de fevereiro.

Para o economista Julio Gomes de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não existe uma solução que neutralize o impacto na economia. “Se o investimento está caindo com a crise, é uma ilusão pensar que o governo possa resolver esse problema. Ele pode minimizar”, assinala Almeida.

A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida para a indústria automobilística poderia ser estendida para o setor de máquinas e equipamentos. “O governo pode tentar fazer no primeiro semestre os investimentos programados para a segunda metade de 2009 e antecipar uma parte dos gastos de 2010”, acrescenta Almeida, que considera relevante também a redução da taxa básica de juros. (págs. 1 e A4)


BC e Febraban prevêem desaceleração no crédito


O agravamento da crise global deve ter como seu principal efeito a redução do ritmo de expansão do crédito no País. As projeções pessimistas são do Banco Central (BC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a autoridade monetária, a carteira total de concessões deve crescer 16% ao longo do próximo ano. Em 2008, a alta foi superior a 31%.

Quem mais sofrerá com a retração do crédito serão as pessoas físicas, que terão de lidar com o encurtamento de prazos de empréstimos e o maior rigor dos bancos em sua concessão. Esse movimento já pode ser percebido com a divulgação dos números do BC que levam em consideração o acumulado neste ano.

Em novembro, por exemplo, o volume de crédito destinado à modalidade ficou praticamente estacionado. “A redução do ritmo de expansão das carteiras de veículos e consignado já reflete bem isso”, explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. (págs. 1 e B1)


Opinião


Rodrigo da Rocha Loures: A redução substancial da Selic em 2009 não basta. É preciso um plano emergencial de infra-estrutura de cerca de 2% do PIB. (págs. 1 e A3)

Conab tem R$ 5,2 bi para intervir


Em tempos de baixa demanda por produtos agrícolas, a Conab terá de intervir no mercado para sustentar preços. Para isso, contará com R$ 5,2 bilhões, volume considerado suficiente para apenas quatro meses. (págs. 1 e B10)

Acordos rendem € 1,89 bilhão


Os acordos fechados esta semana entre Brasil e França renderão 1,89 bilhão de euros para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As negociações incluem a compra de helicópteros e submarinos. (págs. 1 e A5)

Demissão em massa exige muita cautela


A crise econômica está levando muitas empresas a fazerem demissões em massa. No entanto, advogados alertam que este procedimento pode sair mais caro do que manter o funcionário. “As dispensas em massa representam economias imediatas. Porém, elas precisam ser muito bem programadas para evitar que os custos sejam mais altos no futuro”, alerta Guilherme Gantus, do escritório Gantus Advogados. A negociação com sindicatos é uma das sugestões de especialistas.

Se a demissão for a única alternativa, algumas medidas podem limitar ações judiciais. “Indicamos que a empresa forneça, por exemplo, cestas básicas por quatro meses ao demitido”, diz Gantus. (págs. 1 e A6)


Renault propõe garantir vagas


Para evitar demissões, no Paraná, a Renault propôs ao sindicato de trabalhadores deixar os empregados em casa por cinco meses, sem salários, mas com vaga garantida. (págs. 1 e C3)

Venda de aço laminado tem queda de 24% em novembro


O mês de novembro registrou baixa expressiva na produção e venda de aço. O consumo brasileiro de aço laminado teve queda de 24%, para 1,3 milhão de toneladas se comparado a igual mês do ano anterior. Os laminados planos, usados, por exemplo, pela indústria automotiva, tiveram queda de 27,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS).

No acumulado do ano, no entanto, a venda de laminados no mercado local acumula alta de 10,4%, passando de 18,8 milhões de toneladas para 20,8 milhões. A venda interna de semi-acabados, por sua vez, foi 25,7% menor, totalizando 42,6 mil toneladas.

Já as exportações desses produtos totalizaram 448,1 milhões de toneladas, 44,1% menor que os 801 milhões de toneladas de novembro do ano passado. Em faturamento, a queda foi menor, de 13,8%, para US$ 442 milhões. No acumulado dos onze meses, há alta de 22,5%, para US$ 6,8 bilhões. (págs. 1 e C1)


Incorporadoras devem reavaliar o alto padrão


O mercado imobiliário entrou em compasso de espera na Região Metropolitana de São Paulo neste segundo semestre em conseqüência da crise financeira. O reflexo é uma redução de 10% no volume de lançamentos em relação a 2007. Agora, o momento é de reavaliação de projetos.

E para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia, perde quem continuar apostando no alto padrão. “Acredito que haverá problemas de liquidez para os apartamentos de quatro dormitórios e pode haver queda de valor devido à superoferta e baixa procura.” (págs. 1 e C2)


Indústria


Alcoa firma acordo com a Orkla e volta a liderar em alumínio. (págs. 1 e C1)

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Veja




RETROSPECTIVA 2008 – PERSPECTIVA 2009


Retrospectiva 2008 – O ano em que o trem quase parou – Bolhas financeiras resultam de uma combinação de euforia, falta de regras, desconhecimento de muitos e esperteza de poucos. Quando estouram, produzem crises doloridas. A atual interrompeu a fase mais veloz da criação de riqueza da humanidade, que já durava seis anos. (págs. 56 e 57)

A arte de ver e não enxergar – Até o papa anteviu a crise financeira mais prevista da história. O desafio nunca foi o de apontar a existência de uma bolha, mas o de desinflá-la sem que estourasse. (págs. 58 a 64)

O país da blindagem e da marola – O Brasil conta com a eficiência privada e um arsenal oficial poderoso para evitar o contágio do atoleiro externo. (pág. 66)

A ministra com costas quentes – Ela começou o ano como a “mãe do PAC” e terminou como a esolhida de Lula. Sim, Dilma Rousseff é a candidata do presidente à sua sucessão, como finalmente admitiu o próprio, em novembro. (...) (pág. 73)

A bolsa da astronauta e outras 39 histórias de 2008 – Ao longo do ano, fatos e personagens que em certo momento tiveram grande destaque no noticiário caíram no esquecimento ou passaram ao segundo plano. Da bolsa que a astronauta americana perdeu no espaço ao destino dos ex-ministros do governo Lula, eis o desfecho de quarenta histórias que deram o que falar. (págs. 150 a 154)

Uma base sólida para enfrentar a crise – Poucos duvidam de que 2009 será difícil. A crise vai cobrar seu preço. O PIB pode crescer apenas 2% a 3% (zero não seria surpresa para muita gente), em comparação com quase 6% em 2008. Mesmo assim, dá para falar em sucesso, se este for medido pela resistência do Brasil à crise. (...) (págs. 190 e 191)

A última do português – A partir de 1º de janeiro, os brasileiros passam a escrever diferente: caem o trema e alguns acentos, mudam as regras do hífen – e instalam-se as dúvidas. O novo acordo ortográfico, enfim, é uma dessas decisões sobre as quais não parece haver acordo. (págs. 192 a 197)


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Época




A superação pela fé


Como a religião ajuda a aliviar a dor de quem enfrenta tragédias pessoais – da mãe da menina Isabella às vítimas das enchentes

Uma retrospectiva com o melhor e o pior de 2008 e o que nos espera em 2009


A sedução atômica de Sarkozy – 50 helicópteros, cinco submarinos e - é claro – Carla Bruni são o saldo positivo da visita do presidente francês ao Brasil. (págs. 34 a 36)

Retrospectiva 2008 – O ano que terminou mais cedo – Na prática, 2008 acabou em 15 de setembro, o dia que marcou o colapso das Bolsas de Valores. Até aquele dia, a economia brasileira crescia em quase todos o setores, o país atingira o status de confiável para investimentos estrangeiros e empresas nacionais avançavam no exterior. Esse quadro róseo é passado. Em 2009, a pergunta não é “se”, mas quanto, vamos apertar os cintos. Nas próximas páginas, um balanço do ano que acabou e o que nos aguarda nos próximos 12 meses. (pág. 49)

Retrospectiva 2008 – Lula sentirá saudades – 2008 foi um ótimo ano nas pesquisas e na economia. 2009 dificilmente será assim. (pág. 50)

Retrospectiva 2008 – O discursômetro de Lula – A freqüência de certas palavras nos discursos do presidente é um indicador de suas preocupações. (pág. 52)

Retrospectiva 2008 – Operação Satiagraha - Falta abrir o disco rígido – O mistério a desvendar é saber o que havia nos computadores de Daniel Dantas. (pág. 58)

Os passos de José Serra – Vencedor em 2008 e favorito nas pesquisas, ele estará no centro dos movimentos políticos para a eleição presidencial. (pág. 59)

Retrospectiva 2008 – A chuva, a dor e a destruição – Parte de Santa Catarina ruiu diante da força das águas e da ocupação equivocada do solo. O que a tragédia ensina? (pág. 62)

Retrospectiva 2008 – O bafômetro salva vidas – O número de mortes caiu nas estradas brasileiras, mas esmoreceu o esforço inicial contra o álcool no trânsito. (pág. 63)

Um estrago que será lembrado por gerações – Desde a Grande Depressão, a economia global não vivia nada igual – e os presságios para 2009 recomendam cautela. (págs. 64 e 65)

À espera de Obama – A maior crise em oito décadas será o desafio do primeiro negro a ocupar a Casa Branca. (págs. 68 e 69)

Retrospectiva 2008 – Poucos notaram a melhora – Os índices mostram avanços no ensino, mas na prática a diferença é imperceptível. (págs. 80 e 81)

Retrospectiva 2008 – Dinheiro pode salvar a Amazônia? – O desmatamento voltou a crescer em 2008. Em troca de ajuda internacional, o governo promete reduzir a destruição no ano que vem. (pág. 82)


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ISTOÉ




O futuro que você vai viver – Conheça as 7 tendências que estão mudando nossos modelos de consumo e de sucesso


Entrevista/Marco Aurélio Mello – “A multidão quer sangue e circo” – O ministro do STF critica excessos cometidos por agentes públicos, mas diz que não vivemos em um “estado policialesco”. (págs. 6 a 9)

Perspectiva 2009 – Você vai fazer o nosso futuro – As sete tendências que dominarão a sociedade brasileira nos próximos anos estão ligadas à adoção de uma nova postura individual para resolver os problemas coletivos. (pág. 42)

Perspectiva 2009 – A era do bem-estar – Nos próximos anos, o cotidiano será marcado por atitudes e serviços que proporcionarão o equilíbrio entre o corpo e a mente. (pág. 44)

Perspectiva 2009 – Mentes espertas – Cursos e viagens viram instrumento do aprendizado permanente, ajudam as pessoas a ser mais tolerantes e a prepará-las para situações novas. (pág. 48)

Perspectiva 2009 – Pegadas verdes no Planeta – As preocupações com o meio ambiente vencem modismos e afetações e mudam hábitos de pessoas e empresas, que passaram a incorporar um estilo sustentável de viver e trabalhar. (pág. 54)

Perspectiva 2009 – Um mundo pronto para os idosos – O envelhecimento da população está fazendo nascer um planeta com lazer, casas mais seguras e muita solidariedade com a velhice. (pág. 58)


Retrospectiva 2008 – O poder que vem de Obama – Ao final de uma campanha que eletrizou o mundo, a eleição do primeiro presidente negro dos EUA expressa o anseio por mudança. (pág. 69)


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ISTOÉ Dinheiro




O ano dos megaprojetos


Como uma série de grandes obras de infra-estrutura está mudando a face de regiões inteiras do País e pode garantir a manutenção do crescimento brasileiro em 2009, em meio a um cenário de crise internacional

Entrevista/Luciano Coutinho – “A crise lá fora é uma oportunidade para nós” – Quem está pessimista em relação ao futuro da economia brasileira deve agendar uma visita ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Do alto do 19º andar da imponente sede do banco estatal na avenida Chile, no Rio de Janeiro, ele só tem boas notícias. O BNDES desembolsou mais de R$ 90 bilhões neste ano e, no próximo, terá mais de R$ 100 bilhões para financiar grandes projetos empresariais. (...) (págs. 26 a 28)

A era dos megaprojetos – O Brasil está colocando em marcha o maior pacote de obras públicas da sua história. Isso pode garantir a continuidade do crescimento em 2009 e também deverá abrir fronteiras de desenvolvimento em todas as regiões do País. (págs. 34 a 36)

São Paulo vai andar – Maior obra rodoviária da América Latina e carro-chefe do PAC, o Rodoanel avança a passos largos e pode descongestionar a maior metrópole do País. (págs. 38 a 42)

Energia amazônica – A construção da megausina no coração da maior floresta do planeta abre uma nova fronteira e dá ao Brasil mais tranqüilidade na questão energética. (págs. 44 a 47)

Dilma na locomotiva do PAC – À frente do programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garante que não faltarão recursos para os grandes projetos em 2009. (págs. 50 a 53)

A utopia virou realidade – Apontada como faraônica, quando foi idealizada, a Ferrovia Norte-Sul já é uma realidade que abre uma nova fronteira de expansão agrícola no País. (págs. 55 a 57)

Trem-bala – Ele sai? – Ligação ultraveloz entre o Rio e São Paulo atrai interesse internacional, mas o custo ainda assusta e o estudo de viabilidade não foi concluído. (págs. 58 e 59)

Estreito só no nome – A usina de Estreito, no Maranhão, é uma das maiores hidrelétricas em construção no País e já começa a transformar a realidade econômica local. (págs. 60 a 63)

A nova primavera nuclear – Angra 3 é apenas o primeiro passo de um ambicioso programa energético em torno do urânio nacional. (págs. 64 e 65)

O fator Petrobras – Além da exploração do pré-sal, a empresa está à frente dos maiores projetos em andamento no País, que não serão paralisados em razão da crise internacional. (págs. 68 a 71)

Os ventos do Ceará – Usina de geração eólica, a fonte mais limpa de energia, garantem investimentos de R$ 1,7 bilhão ao Estado. (págs. 72 e 73)

Muito mais que um porto – Suape terá estaleiros, uma grande refinaria da Petrobras e deve consolidar como novo pólo industrial. (págs. 74 a 77)
O caos vai se repetir? – A alta temporada chegou e com ela vieram também os atrasos nos aeroportos, mas o governo promete que, desta vez, não haverá um apagão aéreo. (págs. 84 e 85)

Crédito alcança 40% do PIB – É a maior taxa da história, segundo o Banco Central. Em 2009, apesar da crise, volumes serão ainda maiores. (págs. 88 e 89)


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EXAME




Idéias, líderes, produtos 2009




Exclusivo: Como a queda na Bolsa de Valores fez desaparecer 34 bilionários brasileiros


Todos os olhares sobre 2009 – Há muito tempo, um evento de calendário – a virada de 2008 para 2009 – não era acompanhado de tanta expectativa de mudança e de tamanha ansiedade em relação ao futuro. Este será o ano de Barack Obama à frente da maior nação do mundo – um país abatido por uma crise de dimensões e conseqüências ainda desconhecidas. Este será o ano em que os emergentes – nós entre eles – poderão redesenhar as relações mundiais de poder. (...) (págs. 26 a 58)

Só faltava essa – Enquanto patrões e empregados tentam achar maneiras de atravessar a crise com o mínimo possível de perdas, o Congresso continua a gerar projetos que só complicam o mercado e aumenta o custo do trabalho. (págs. 66 a 69)

Melhor do que parece – Uma pesquisa exclusiva de Exame com mais de 100 multinacionais instaladas no Brasil mostra que mais de 60% delas vão manter ou aumentar seus investimentos aqui em 2009. (págs. 70 a 72)

Ferro, bilhões e decepção – A valorização do minério de ferro no mercado internacional atraiu investidores do mundo inteiro ao Brasil – que, passada a euforia, podem ficar com micos nas mãos. (págs. 74 a 76)

As tragédias do petróleo barato – Depois de se acostumar á fartura financiada pelo barril acima de 100 dólares, os países produtores sofrem para voltar à realidade e apelam para conter a queda de preços do petróleo. (págs. 88 a 90)

Trinta e quatro bilionários a menos – Nos últimos quatro anos, a onda de aberturas de capital criou uma nova geração de magnatas no Brasil – bastaram alguns meses de crise, porém, para que surgisse um clube do qual ninguém queria ficar sócio: o dos ex-bilionários. (págs. 126 a 131)

Estudo Exame – educação – O negócio da educação – O Brasil finalmente descobre que, com a participação do setor privado, pode acelerar o avanço na área de ensino. (págs. 1 a 18)


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