quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

18 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Petróleo tem maior corte de produção da História


A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de fazer o maior corte de produção da História - de 2,2 milhões de barris diários - não impediu que a cotação do petróleo chegasse a menos de US$ 40 durante as negociações de ontem em Nova York. O cartel de produtores, criado em 1960, resolveu promover uma diminuição da oferta numa tentativa de segurar os preços do barril que, há menos de cinco meses, estavam perto de US$ 150. Ontem, o fechamento em NY ficou em US$ 40,06, com queda de 8%. No Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, previu que o preço da gasolina deverá cair em até seis meses no país. (págs. 1 e 27)

Uma América sem os Estados Unidos


Antes do encontro que clamou por espécie de "OEA do B", uma Organização dos Estados Americanos, sem EUA, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, corre na praia, na Costa do Sauípe. À direita, Lula afaga a colega argentina Cristina Kirchner. (págs. 1 e 31)

Professores: STF mantém piso de R$ 950


O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o piso salarial dos professores em R$ 950, valor que não inclui gratificações pessoais. Mas os ministros suspenderam um artigo da lei que destinava um terço das 40 horas semanais dos docentes para atividades extraclasse, como preparo de aulas e correção de provas. (págs. 1 e 13)

Projeto tenta inibir assédio a jovem craque


Foi apresentado ontem ao ministro do Esporte, Orlando Silva, e a dirigentes de clubes, projeto do deputado José Rocha (DEM-BA) que faz alterações na Lei Pelé. O objetivo é acabar com o assédio de empresários sobre jogadores de até 18 anos e delimitar a ação de fundos de investimentos no futebol. (págs. 1 e 38)

Chrysler pára fábricas nos EUA


Enquanto espera socorro da Casa Branca, a terceira maior fabricante de veículos americana vai fechar, por pelo menos um mês, suas 30 fábricas. A justificativa é a queda nas vendas e a crise do crédito. A empresa só tem dinheiro para duas semanas. (págs. 1 e 28)

Ex-favela de milícia terá nova polícia


O governador Sérgio Cabral anunciou ontem que a Favela do Batan, em Realengo, vai ganhar um batalhão de policiamento comunitário, nos mesmos moldes do que está sendo criado no Morro Dona Marta, em Botafogo. O Batan era uma favela dominada por uma milícia, na Zona Oeste. (págs. 1 e 17)


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Folha de S. Paulo




Manchete: Governo libera até R$ 95 bi para crédito


O governo adotou medidas para injetar R$94,5 bilhões na economia – de um valor maior de empréstimos que os bancos podem fazer (R$ 88 bilhões em 2009) a um maior limite do Fundo Garantidor de Crédito para comprar carteira de bancos. Essa segunda medida é um socorro aos pequenos e médios bancos, sobretudo os que financiam carros novos e usados e não estão obtendo recursos no mercado. O FCG poderá disponibilizar R$ 9 bilhões (50% do seu patrimônio) às instituições. Até então, o limite era de apenas 20% e não previa a aquisição antecipada dos financiamentos. Como o fundo já utilizou R$ 2,5 bilhões para comprar careteiras dos bancos, ele disporá na prática de mais de R$6,5 bilhões para atuar no mercado.

Além de garantir o depósito dos clientes em caso de quebra de uma instituição, o FGC deverá fomentar a concessão de empréstimos devido à falta de crédito. O governo também autorizou a entrada da CEF no financiamento ao comércio exterior. Já o IPI para compra de caminhões, hoje em 5% foi zerado. A medida atende a montadoras e transportadoras de cargas. Após a redução do imposto para carros, elas argumentam que os caminhões também deveriam ter o benefício. (págs. 1 e B1)


Cúpula termina com fundação da ‘OEA do B’


Os líderes dos 33 países da América Latina e do Caribe reunidos na Bahia festejaram o nascimento da Organização dos Estados da América Latina e do Caribe. Será uma “OEA do B”, já que a Organização dos Estados Americanos seguirá com EUA, Canadá e 32 desses países – Cuba está fora. A cúpula virou um “comício antidívidas” dos presidentes de Paraguai, Bolívia, Venezuela e Equador. (págs. 1, A11 e A12)

Bancos revêem projetos de usinas no rio Madeira


Crise financeira e riscos ambientais já fazem bancos reverem o financiamento à construção de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. As usinas, ao custo de R$20 bilhões, estão entre as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O Itaú já desistiu das usinas; o Santander e o Banif têm dificuldade em capitalizar fundo para Santo Antônio. A primeira etapa da obra resultou em 11 toneladas de peixes mortos, diz o consórcio responsável, que será multado. (págs. 1, B13 e B14)

Distribuição de brindes a médicos será proibida


Uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que passará a valer daqui a 180 dias proíbe que a indústria farmacêutica distribua brindes para profissionais que podem prescrever medicamentos (hoje médicos e dentistas). As normas também proíbem que celebridades digam que usam determinado medicamento e vetam cenas de pessoas ingerindo remédios em propagandas. Além disso, restringem o pagamento de passagens a médicos por laboratórios. (págs. 1 e Esp. C6)

Artigos e Colunas: Paulo Nogueira Batista Jr. - BC heterodoxo é coisa para país rico


“Brasileiro não pode viajar”, dizia Nelson Rodrigues. Nada mais verdadeiro. Desde que vim para os EUA, estou desenvolvendo uma admiração de subdesenvolvido nato e hereditário pelo Fed. O banco central americano atua de forma agressiva para evitar que a recessão se aprofunde. Heterodoxia é coisa para rico. Para os subdesenvolvidos, a ortodoxia – de galinheiro. (págs. 1 e B2)

Editoriais


Leia “A abolição dos juros”, sobre queda na taxa básica dos EUA; e “Retalhos de reforma”, acerca de debate ra reeleição. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Bancos terão R$ 95 bi a mais para emprestar


O governo anunciou ontem uma série de medidas para am­pliar em quase R$ 95 bilhões a oferta de crédito bancário no ano que vem. O Banco Central e o Conselho Monetário Nacio­nal mudaram a forma de cálcu­lo dos créditos tributários dos bancos, fazendo com que eles precisem de menos capital pa­ra oferecer empréstimos. O pa­cote vai ampliar o raio de ação dos bancos públicos, tidos co­mo fundamentais para revitali­zar o mercado de crédito. O Banco do Brasil, por exemplo, terá mais R$ 10 bilhões para emprestar. Já a Caixa Econômica Federal foi autorizada a fazer operações de comércio exterior, atividade antes restrita ao BB e a instituições priva­das. Outra medida anunciada foi a elevação do limite para que o Fundo Garantidor de Cré­dito compre carteiras de ban­cos pequenos e médios. A taxa de juros de longo prazo, usada como referência nos emprésti­mos feitos pelo BNDES a empresas, foi mantida em 6,25% ao ano. (págs. 1, B1 e B3)

Para Lula, AL não deve se dobrar aos EUA


O presidente Lula defendeu on­tem que os latino-americanos "não podem ser subservientes aos EUA" e devem "exigir" do presidente eleito Barack Oba­ma que defina sua agenda para a região. A declaração foi feita na cúpula da América Latina e do Caribe, na Costa do Sauípe (BA). Lula disse que Washing­ton não pode continuar olhando a região "como um grupo de países esquerdistas que recebem ordens de Cuba". (págs. 1, A10 e A11)

Frase: Lula - Presidente do Brasil


"O Estado, que não valia nada, passou a ser o salvador da pátria". (pág. 1)

Chávez: 'Brasil não é o único líder da região'


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o Brasil não é a única "liderança importante" no continente. Para ele, a "nova América Latina" tem "um conjunto de lideranças", que inclui Paraguai, Bolívia e Cuba. Chávez afirmou ainda que o capitalismo "está morto". (págs. 1 e A11)

Orçamento terá receita fictícia de R$ 2,5 bilhões


O relator do Orçamento de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), fechou acordo para criar receita de R$ 2,5 bilhões. O objetivo é reverter cortes em áreas estratégicas para o Executivo, como educação. O valor viria da venda de sucatas da Rede Ferroviária Federal. (págs. 1 e A4)

Notas e informações: Um orçamento mais sério


A preocupação com as crise está refletida no orçamento federal de 2009. O corte de R$ 6 bilhões não chega a ser aperto de proporções franciscanas, mas o contraste com a tradição brasileira é inegável. (págs. 1 e A3)

Bancos locais venderam 'pirâmides' de Madoff


O Brasil é um dos países em que estavam mais difundi­dos os negócios de Bernard Madoff, preso em Nova York sob acusação de fraude que causou perdas de US$ 50 bi­lhões. Bancos como o Safra ofereciam a clientes de alta renda aplicações no fundo gerido por Madoff. (págs. 1 e B11)

Opep anuncia corte recorde de produção


A Organização dos Países Ex­portadores de Petróleo decidiu reduzir em 3,25% sua produ­ção, o que representa 2,2 milhões de barris diários. É o maior corte único já feito pela Opep. Apesar da medida, a cotação do petróleo caiu para menos de US$ 40, o nível mais bai­xo em quatro anos. Para analis­tas, a ação da Opep só deverá ter impacto sobre os preços no meio do ano que vem, porque os estoques estão altos. (págs. 1 e B8)

Investigado em SP contrato da Siemens


O Ministério Público apura suposto esquema em contrato do Metrô. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil




Manchete: Rio acelera desmatamento


Estudo informa que o desmatamento da Mata Atlântica na região metropolitana do Rio dobrou nos últimos três anos. Foram 205 hectares - contra 94 hectares destruídos entre 2000 e 2005. Os dados são da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O levantamento mostra que, somadas, as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Vitória desmataram, no período, 794 hectares, o equivalente a 990 campos de futebol iguais ao do Maracanã. Os paulistas lideram o ataque à Mata Atlântica. O governo recuou da anistia aos desmatadores, prevista em decreto assinado pelo presidente Lula. (págs. 1 e A4)

Abram alas para o PAC


Em mais uma etapa do Programa de Aceleração do Crescimento no Complexo do Alemão, cinco galpões da antiga fábrica de lingerie Poesi, em Ramos, foram implodidos ontem. Ali serão construídos 540 apartamentos, uma escola de ensino médio e um centro cultural. (págs. 1 e A12)

Ministério da Justiça e PF atacam milícias


O fim das milícias no Rio virou prioridade no combate à violência do Ministério da Justiça, que vai pedir ajuda à Polícia Federal para desmantelar as organizações. A comunidade do Batan, foco do problema, será a próxima ocupada pela PM. (págs. 1, A6 e A12)

Bancos nacionais calculam prejuízo com fraude


Pode chegar a US$ 2 bilhões o prejuízo de bancos brasileiros com as aplicações em fundos sob a gestão de Bernard Madoff, ex-dirigente da bolsa Nasdaq, preso na semana passada por liderar um esquema de pirâmide financeira. (págs. 1 e A17)

Enchentes matam 10 em Minas Gerais


Pelo menos 60 municípios sofrem com a incessante chuva em Minas Gerais e 32 decretaram estado de emergência. Até ontem à noite, o número de mortos chegava a 10 e os desalojados somavam 8.910. Muriaé e Ervália estão entre as cidades mais atingidas e o volume de água preocupa. (págs. 1 e A10)

Brasileiros denunciam maus-tratos na Europa


Agências de viagens e o consulado do Brasil revelam que brasileiros estão sofrendo abusos no aeroporto de Frankfurt. São obrigados a pagar multas além do normal, assinar papéis de deportação, tirar fotos, além de terem sua bagagem revistada e dinheiro confiscado. (págs. 1 e A20)

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Correio Braziliense




Manchete: Aumento de servidor fica para depois...


A queda na arrecadação de impostos em novembro atingiu em cheio o reajuste dos servidores públicos federais, previsto para 2009. Governistas consideram inevitável postergar os aumentos caso a situação se agrave. “Se houver mudanças no comportamento das receitas, os reajustes serão adiados”, afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR). O relator do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS), lembra que o próprio governo condicionou, em medida provisória, o reforço salarial ao dinheiro disponível em caixa. “E o quadro não é muito animador”, concluiu.

...E acordo evita corte em ciência e educação


Três estrelas da Esplanada e parlamentares governistas fizeram forte pressão ontem para impedir um corte de R$ 2,5 bilhões nas áreas de ensino e pesquisa. Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Fernando Haddad (Educação) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) tiveram uma reunião tensa com o relator do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS). Ao fim, um acordo preservou os recursos para as pastas, mediante a venda de imóveis da União. Antes da intervenção dos ministros, o plano era reduzir em até 15% o orçamento para o incentivo à ciência. (págs. 1 e 5)

Cúpula discute direito a calote


Apoiado pelos presidentes de Venezuela, Bolívia e Paraguai, Rafael Correa reafirmou, ontem, a Lula que o Equador não vai cumprir “contratos injustos” com o Brasil. ( págs. 1, 32 e 33)

BC libera R$ 97 bilhões para bancos emprestarem


Mudança nas normas de contabilidade e liberação do fundo que garante os depósitos dos clientes permitem a instituições financeiras aumentar o volume de créditos e também a comprar bancos menores que estejam em dificuldades. (págs. 1, Tema do Dia 26)


TCU breca compra da BR Telecom pela Oi


Ministro Raimundo Carreiro expede medida cautelar impedindo a diretoria da Anatel de votar a fusão entre as duas companhias telefônicas. Segundo ele, falta transparência ao processo, os conselheiros não dispõem de informações suficientes e há riscos aos usuários do serviço. (págs. 1 e 27)

Largada na reforma do Mané Garrincha


GDF abre processo para obras no estádio visando abrigar partidas da Copa de 2014. Grupo holandês sai na frente para realizar a ampliação. (págs. 1 e 45)

É a crise…


Arruda veta aumento de 12% a funcionários da Câmara Legislativa. (págs. 1 e 13)

Temporais castigam e matam em Minas Gerais


Pelo menos 11 pessoas morreram por causa das chuvas que desabam sobre o estado. O sítio histórico de Congonhas está debaixo d’água. Segundo a Defesa Civil, 32 municípios já decretaram estado de emergência. Dez mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas. O sol só vai brilhar no fim de semana. (págs. 1 e 18)

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Valor Econômico




Manchete: Juro zero nos EUA muda mercado e dólar desaba


A redução do juro americano a quase zero pelo Federal Reserve sacudiu o mercado de moedas e provocou a maior queda do dólar ante o euro desde a criação da moeda única, em 1999. Ante o iene, foi a maior baixa em 13 anos. O dólar já perdeu 11% dos 24% de alta acumulados desde 15 de julho ante uma cesta de moedas de parceiros comerciais. No mercado doméstico, seguiu a trajetória global e teve baixa de 1,05%, cotado a R$ 2,3470. A queda ocorreu apesar de o fluxo cambial ter voltado a ficar negativo, com déficit de US$ 2,17 bilhões entre os dias 8 e 12 de dezembro.

O anúncio pelo Fed de que compraria títulos do Tesouro de longo prazo atraiu os investidores para esses papéis. Os prêmios mais caíram a níveis recordes. O título de dez anos teve um prêmio de 2,08%, o menor para um mês desde 1954.

A banda de flutuação do juro americano, entre zero e 0,25%, alargou a diferença entre a Selic e os “fed funds”, atraindo capitais em busca de ganhos rápidos e seguros. O risco-Brasil caiu ontem 5,56%, para 459 pontos.

Com o dólar na rota descendente, o que reduz a pressão inflacionária futura, as baixas nos juros futuros, expressas nos contratos de CDI, foram generalizadas e significativas. Os contratos de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2010, recuaram de 12,67% para 12,49% - no início do mês estavam em 14,5%. O juro do swap de 360 dias, considerado o piso privado do custo do dinheiro, declinou de 12,83% para 12,55%, 120 pontos percentuais abaixo da Selic.

A ação do Fed colocou pressão sobre a política monetária dos países desenvolvidos. O BC japonês está sob pressão para rever sua taxa, de 0,3%, já que a taxa americana caiu abaixo da sua, que já era mínima, e a valorização do iene reduz a rentabilidade dos exportadores. (Com Financial Times). (págs. 1, C2, C3 e C6)

Bancos terão mais R$ 88 bi em crédito


O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional concederam um alívio nas exigências de capital sobre créditos tributários que, na prática, amplia em R$ 87,8 bilhões a oferta de crédito dos dez maiores bancos. Técnicos do BC afirmam que a medida não pretende estimular a expansão do financiamento bancário, que desacelerou desde outubro com a crise financeira, embora essa seja uma conseqüência óbvia.

A mudança seria apenas um passo na adaptação do Brasil à Basiléia 2, acordo internacional que visa dar solidez ao sistema bancário mundial. O presidente da Associação Brasileira dos Bancos Comerciais, Renato Oliva, disse que o BC sempre foi mais rigoroso que outros países em exigências de capital. O índice da Basiléia é de 8% na Europa e EUA e de 11% no Brasil. (págs. 1 e C1)

SDE investiga a AmBev


A Secretaria de Direito Econômico abriu dois processos administrativos contra a AmBev por práticas anticoncorrenciais no fornecimento de freezers ao varejo e também no lançamento da Puerto Del Sol, para concorrer com a Sol, da Femsa. (págs. 1 e B4)



Concorrência dos laptops


Com proposta de R$ 82,5 milhões, a Comsat venceu a licitação do Ministério da Educação para fornecer 150 mil laptops a estudantes da rede pública. O preço inclui a distribuição nas escolas, um ano de garantia, manutenção e configuração das máquinas. (págs. 1 e B3)


Investimento estrangeiro anima bolsa


A entrada líquida de capital estrangeiro na Bolsa de São Paulo (diferença entre compra e venda de ações) atingiu R$ 2,5 bilhões na semana passada. Se forem consideradas as compras de ações brasileiras negociadas nos EUA (ADRs), o saldo positivo pode ultrapassar R$ 5 bilhões no período. A tendência tem sido comemorada no mercado, porque nos últimos meses, com o agravamento da crise financeira internacional, houve grandes saídas de recursos internacionais.

Essa volta do investidor estrangeiro ajudou o mercado a se recuperar: ontem, o Ibovespa caiu 0,12%, mas já subiu 9,16% neste mês. Nas mesas de operações, a informação é de que a maior parte dos estrangeiros é de investidores institucionais, como gestores de fundos, que costumam fazer aplicações vislumbrando pelo menos um prazo de 12 meses. (págs. 1 e D2)

Acionistas pedem mais dividendos


Três gestoras de recursos e um fundo de investimentos que têm, em conjunto, 7,7% da Telemig Celular Participações, empresa do grupo Vivo, pediram à companhia a convocação de assembléia de acionistas para discutir uma distribuição extraordinária de dividendos. Eles argumentam que a empresa possui uma estrutura de capital ineficiente, com muito mais caixa que divida e, portanto, gastos desnecessários de impostos sobre os recursos represados. O conselho de administração da companhia atendeu ontem o pedido e marcou a assembléia para 5 de janeiro. Mas decidiu também não distribuir o caixa.

O caso da Telemig Celular não é o primeiro em que fundos pedem a distribuição adicional de dividendos. Há um movimento crescente de busca de liquidez, especialmente após o início da crise. Essa discussão já ocorreu na Cremer e na Invest Tur. (págs. 1 e B1)

Térmica em Rio Grande


Consórcio liderado pela Gás Energy New Ventures anunciou planos para construção de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e uma térmica no porto de Rio Grande (RS). O investimento é orçado em US$ 1,25 bilhão. (págs. 1 e B8)


Menos laranja


O Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria da Agricultura de São Paulo, reviu sua projeção para a produção de laranjas no Estado no ciclo 2008/09, que deve ficar em 360 milhões de caixas (40,8 kg), 1,6% menos que na safra anterior. (págs. 1 e B12)

Opep reduz produção


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou ontem um corte recorde de produção de 2,2 milhões de barris por dia a partir de janeiro. Ontem, o WTI fechou cotado a US$ 40,06. (págs. 1 e B9)


Hora de apertar os cintos


Crise e dólar em alta reduzem a busca por viagens de turismo, principalmente internacionais. “Os telefones foram parando de tocar e sentimos que a crise tinha chegado”, diz a empresária Claudia López. (págs. 1 e F4)


Planos de vôo


Com 80% da receita proveniente de vendas corporativas, a British Airways aposta em promoções nas viagens de lazer “premium” para driblar a crise. No Brasil, a estratégia inclui descontos, parcelamentos e prêmios, diz o diretor José Antonio Coimbra. (págs. 1 e B5)


Deflação européia


A inflação acumulada em 12 meses na zona do euro ficou em 2,1% até novembro, ante 3,2% em outubro. O mês registrou deflação de 0,5%. No conjunto da União Européia, os preços caíram 0,4% no mês passado, o que fez a inflação anualizada cair para 2,8%, ante 3,7% em outubro. (pág. 1)



Idéias


Janes Rocha: Desenvolvimento da integração industrial do Mercosul avança com o setor naval. (págs. 1 e A2)

Idéias


Maria Inês Nassif: Não existe nenhum movimento para reduzir as prerrogativas do STF ou direitos individuais. (págs. 1 e A8)

Idéias


Maria Clara R. M. do Prado: Crise abre portas para decisões apadrinhadas, movidas por pressões políticas. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Governo injeta mais R$ 100 bi na economia


O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) tomaram medidas ontem que podem injetar mais de R$ 100 bilhões na economia em 2009. Os bancos devem elevar em R$ 88 bilhões o total de concessões de crédito por conta das mudanças nas regras de contabilidade relativas ao peso dos créditos tributários nos seus patrimônios de referência. Na prática, a decisão amplia o poder de alavancagem dos bancos, ao aumentar o potencial de empréstimos em relação ao patrimônio.

Cálculo do BC considerando os dez maiores bancos, que detêm 85% do patrimônio do setor, indica que a medida reduz a exigência de capital em R$ 8,932 bilhões, a partir da reclassificação dos créditos tributários, o que permite conceder novos créditos de R$ 81,2 bilhões a partir da aplicação do índice do Acordo de Basiléia.

O CMN decidiu reduzir gradativamente o limite de presença de créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais sobre o patrimônio. O índice, de 40%, cai para 30% em 2009; para 20% em 2010 e fica em 10% em 2011. A redução potencializa a capacidade de concessão de crédito, na ordem de R$ 20,2 bilhões até 2011, ou seja, cerca de R$ 6,74 bilhões ao ano a partir de 2009. A soma das duas mudanças tem potencial de liberação de mais R$ 88 bilhões em crédito.

Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vai socorrer os bancos médios. O CMN permitiu que o fundo utilize até 50% do seu patrimônio de referência para comprar créditos de instituições financeiras e de sociedades de arrendamento mercantil. O limite que vigorava antes da decisão era de 20%. O governo estima que a medida possa liberar até R$ 9 bilhões de liquidez ao mercado. (págs. 1 e B3)

Legislação trabalhista não muda


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o governo não flexibilizará a legislação trabalhista para manter o emprego e defendeu negociações entre patrões e empregados como a solução mais adequada. (págs. 1 e A6)

Proposta moratória anticrise


Os presidentes Hugo Chávez, Fernando Lugo, Evo Morales e Rafael Correa defenderam ontem, no encerramento da cúpula latino-americana, a moratória como um mecanismo para enfrentar a crise financeira. (págs. 1, A14 e A15)


Opep reduz a produção de petróleo, mas preços caem


A Opep anunciou ontem mais um corte - de 2,2 milhões de barris diários - em sua oferta, mas a ação dos países exportadores de petróleo teve, novamente, efeito nulo ao mercado: o preço do barril chegou a atingir US$ 39,88 no pregão de ontem da bolsa nova-iorquina, seu pior nível desde julho de 2004, e fechou a US$ 40,06, em queda de US$ 3,54. “Será difícil que os cortes tenham qualquer efeito em relação aos preços em um ambiente de deterioração econômica”, disse Gay Ross, diretor-executivo da consultoria PIRA Energy.

Os analistas continuam céticos em relação à retomada da demanda de petróleo e à recuperação dos preços, que já recuaram mais de US$ 90 desde julho. (págs. 1 e C4)

Opinião


Everardo Maciel: O alívio fiscal é bem-vindo, mas estados e municípios serão prejudicados em um momento crítico. Os programas educacionais nos três níveis de governo também terão perdas. (págs. 1 e A3)

Consórcios mantêm expansão


O sistema de consórcios continua apresentando expansão em diversos segmentos. Devido a restrições de crédito, os clientes vêm optando cada vez mais por este sistema de compras. (págs. 1 e Investnews.com.br)

Porto de Itapoá será antecipado


Em razão da destruição do porto de Itajaí pelas chuvas, o Grupo Battistella antecipará a operação do novo porto de Itapoá, em Santa Catarina, a pedido do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). O terminal tem como sócios a Hamburg Süd e a Logística Brasil. (págs. 1 e C2)


TCU suspende decisão da Anatel


O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a decisão da Anatel que aprovou a compra da Brasil Telecom pela Oi. Caso a suspensão seja mantida, a Oi terá de pagar multa milionária à BrT. (págs. 1 e A10)



Máquinas


Importação fecha 2008 com avanço de 20%. (págs. 1 e A4)


Abates nos frigoríficos voltam aos níveis de 2003


Como confirmação da grande ociosidade das indústrias frigoríficas no Brasil, as estatísticas de abate de bovinos mostram recuo da atividade a patamares de cinco anos atrás. Números preliminares do Ministério da Agricultura (Mapa) indicam que em novembro foram abatidas 1,325 milhão de cabeças de boi sob inspeção federal, volume próximo do 1,323 milhão de igual mês de 2003. Em novembro do ano passado, esse número foi de 1,944 milhão.

Paulo Molinari, da Safras & Mercado, lembra que os números do Mapa referem-se a apenas 50% do abate no País, ou seja, só aqueles submetidos à inspeção federal. “Mas, geralmente, a outra metade costuma apresentar curva parecida”, acrescenta o especialista. De qualquer forma, o indicador confirma o que já vem sendo comentado no mercado, de que os frigoríficos no Brasil estão abatendo apenas 40% a 50% de sua capacidade. (págs. 1 e B12)

Opinião


Durval Guimarães: A gestão do projeto de reconstrução de rodovias estaduais mineiras mostrou-se tão eficiente que o Banco Mundial resolveu financiar mais 5 mil km, sem exigir contrapartida. (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas




Manchete: Minas debaixo d'água


As tempestades não param e causam grandes enchentes em boa parte do estado, principalmente na Zona da Mata e regiões metropolitana, Leste, Central e Centro-Oeste. Duas pessoas morreram ontem, em João Monlevade e Carmo da Mata, elevando para 11 o número de mortes desde setembro, sete nos últimos dois dias. Sessenta municípios foram afetados e 32 deles já decretaram situação de emergência. Há pelo menos 20 mil desabrigados ou desalojados. A chuva completou cinco dias ininterruptos em algumas áreas, superando o volume previsto para todo o mês de dezembro. E a meteorologia prevê mais temporais para hoje. (págs. 1 e 23 a 25)

A crise em MG


Indústria defende mudança em contratos de trabalho.(págs. 1 e 14)

Acredite: você vai pagar para andar nesta estrada


A partir de amanhã, quem pegar a Rodovia Fernão Dias vai pagar entre R$ 1,10 e R$ 6,60 em duas praças de pedágio. Mas, em vez de segurança e conforto, pode ter mais prejuízos. O Estado de Minas contou 236 buracos somente num trecho de 9 quilômetros perto de Itatiaiuçu, na Grande BH. (págs. 1 e 17)

Juiz de Fora


Justiça proíbe 13º para prefeito e vereadores. (págs. 1 e 7)


Pílula de farinha


Mulher recebe R$ 70 mil de indenização. (págs. 1 e 13)


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Jornal do Commercio




Manchete: Denúncia de fraude na Educação do Recife


O MPPE entrou com ações de improbidade contra a secretária de Educação do Recife, Maria Luíza Aléssio, e as gestoras Edna Pessoa e Marília Bezerra, esta esposa do prefeito eleito João da Costa, por irregularidades em obras no valor de R$ 2.010.921,14 (pág. 1)


Crise global


Governo vai injetar até R$ 94,5 bi na economia (pág. 1)

Nova Mesa Diretora do TRF da 5ª Região é eleita por unanimidade (pág.1)

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