sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta sexta-feira (Radiobras)

O Globo

Manchete: Ficha limpa? - Mulher de novo coordenador do Dnit representa empresas
Marcelino e Sonia Rosa são chamados em Brasília de 'casal Dnit'

Promovido a coordenador-geral de Operações Rodoviárias do Dnit, o servidor de carreira Marcelino Augusto Rosa comanda serviços milionários no órgão com empresas representadas por sua mulher, Sônia Lado Duarte Rosa. Ele também responde a processo disciplinar na Controladoria Geral da União (CGU) por suposto favorecimento a empreiteiras. Sônia é procuradora de oito empresas, a maioria responsável por sinalização de rodovias. Graças a aditivos, algumas conseguiram dobrar o valor de seus contratos nos últimos anos. Sônia e Marcelino são chamados de "casal Dnit" em Brasília. Ela nega favorecimento e diz que "é uma coisa comum" parentes de servidores do Dnit atuarem no órgão. Ontem, mais um diretor foi afastado, e a autarquia hoje está sem um diretor sequer. (Págs. 1, 3 e 4)
Filme sérvio é vetado agora em todo o país
Ministério da Justiça recusou-se a dar uma classificação indicativa para o filme sérvio "A Serbian film - Terror sem limites", o que, na prática, impede sua exibição no país. Uma decisão definitiva dependerá de parecer da Consultoria Jurídica da pasta sobre o filme, acusado de incentivar a pedofilia e que já tivera sua exibição suspensa no Rio, por liminar obtida pelo DEM. (Págs. 1 e 11)
Férias de 60 dias de juízes causam revolta
Estudiosos do sistema judiciário, trabalhadores em geral e centrais sindicais reagiram ontem à defesa, por associações de juízes, das férias de 60 dias para a categoria. Todos acham que magistrados são trabalhadores como os demais e não podem ter privilégios. (Págs. 1, 9 e Dos Leitores)

Presidente da Petrobras diz que 'o problema do Rio são os cariocas' (Págs. 1 e 23)

BC admite que inflação só ficará perto de centro da meta em 2013 (Págs.. 1 e 19)

Vendas para China puxam alta de 126% no lucro da Vale no 1º semestre (Págs. 1 e 24)

Peru: oposição vaia Humala em posse
O novo presidente do Peru, Olanta Humala, tomou posse jurando sobre a Constituição de 1979, e não a vigente, elaborada durante a ditadura de Alberto Fujimori, sendo vaiado por opositores. Alan García, que deixou o governo, polemizou ao não entregar a faixa a Humala. (Págs. 1 e 26)
Prato do brasileiro tem feijão, arroz e poucos nutrientes (Págs. 1 e 28)

César Maia e Gabeira devem ser candidatos a vereador do Rio (Págs. 1 e 10)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma teme 'insensatez' e vê ameaça de crise global
Presidente critica 'incapacidade' de EUA e Europa e pede união a vizinhos

Em meio a turbulência econômica no hemisfério Norte, a presidente Dilma Rousseff disse que a "insensatez" e a "incapacidade política" dos EUA e da União Europeia para resolver suas crises são "ameaça global".

"Esse quadro onde a insensatez é a regra só reforça a necessidade de nossa união", afirmou Dilma a nove presidentes sul-americanos, em encontro da Unasul em Lima. Países do grupo farão na próxima semana reunião para discutir ação conjunta contra a crise. (Págs. 1, Poder A4 e Mundo A16)
Aviação doméstica do país é a que mais cresce
O Brasil foi o país que teve maior alta em receita com passageiros na aviação doméstica no primeiro semestre deste ano em relação a 2010. O crescimento (19%) superou o da Índia (17,7%) e o da China (7,8%). A média mundial ficou em 4%.

A oferta de assentos no período também subiu, mas em ritmo menor - 11,7%. (Págs. 1 e Mercado B1)
Brasileiro ingere muita caloria e pouco nutriente
A dieta do brasileiro é rica em calorias e pobre em nutrientes, aponta pesquisa do IBGE. O cardápio tem menos frutas, verduras, leite e fibras que o recomendado e excesso de biscoitos e refrigerantes - combinação que eleva risco de hipertensão o brasileiro precisa diminuir consumo de sódio e açúcar, avalia André Martins, do IBGE. Segundo ele, um dos "vilões" é o refrigerante, um dos cinco mais consumidos. (Págs. 1 e Saúde C12)
Foto legenda: Birra
Alan Garcia dá faixa presidencial a militar e não vai a posse de Ollanta Humala, que depois a recebe do chefe do Congresso peruano. (Págs. 1 e Mundo A12)
Apagão atinge 700 mil na zona oeste paulistana
Um apagão de uma hora afetou 700 mil pessoas em Pinheiros, Perdizes e Vila Madalena, na zona oeste de SP. Passageiros ficaram presos na linha 4 do Metrô.

A Eletropaulo atribuiu o corte de energia a uma falha em uma subestação de outra empresa. (Págs. 1 e Cotidiana C1)
Gilberto Kassab
PSD lamenta e repudia coleta ilegal de apoios. (Págs. 1 e Opinião A3)
Poder
Com alta de 55%, lucro da Vale vai a R$ 10,27 bilhões (Págs. 1 e A1l)

Mônica Bergamo
Convênios terão de bancar mais 50 procedimentos médicos. (Págs. 1 e E2)

Editoriais
Leia "Brasil moreno", sobre a classificação oficial do IBGE para definir a cor da pele, e "Tutela descabida", acerca de censura a um filme sérvio no Brasil. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Desaceleração faz BC acenar com fim da alta dos juros
Ata do Copom diz que as medidas para conter a inflação terão impacto acentuado; mercado duvida

O Banco Central sinalizou que o ciclo de alta dos juros pode ter chegado ao fim diante de um quadro "mais favorável" para a inflação no curto prazo, da desaceleração econômica em curso e das incertezas "crescentes" sobre o ritmo de recuperação global. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, diz que as medidas já tomadas para controle dos preços e do crédito vão ter impacto mais acentuado nos próximos meses. Economistas não entenderam a mensagem desse jeito e apostam que o Copom só vai cumprir sua tarefa de entregar a inflação na meta em 2013. Fontes do governo, entretanto, consideraram exagerada essa avaliação. (Págs. 1 e Economia B1)

Dólar volta a se valorizar

Desde que o governo agiu no câmbio, na quarta, a moeda subiu 2% e fechou a R$ 1,569. (Págs. 1 e Economia B4)
País lidera expansão global do setor aéreo
Com taxa de 19% ao ano, o Brasil tem a maior expansão do setor aéreo no mundo, à frente de China, Índia, EUA e Europa. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), porém, alerta que para evitar paralisia do setor e continuar crescendo, o País deve se organizar e investir pesadamente. (Págs. 1 e Economia B14)
Brasileiros comem muito e mal, mostra IBGE
O brasileiro não abre mão do feijão com arroz e tem carne no prato, mas combina o trivial com uma alimentação de alto índice calórico e baixo teor nutritivo. E ainda abusa do sal e do açúcar. É o que revela a Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela primeira vez pelo IBGE. Segundo a pesquisa, apenas um entre dez brasileiros come as 400 gramas diárias de frutas, verduras e legumes recomendadas pelo Ministério da Saúde. (Págs. 1 e Vida A16)

Colunista: Ignácio de Loyola Brandão

Fritando linguiça na banha de porco

Pobres têm o sentido aguçado para comida, com um impacto jamais esquecido. A cozinha de uma época em que nada havia no Brasil. Matava-se frango na hora. Era corriqueiro. O politicamente correto não existia. (Págs. 1 e Caderno 2, D8)
Internação de menor drogado tem aval jurídico
Um parecer da Procuradoria Geral do Município deu aval jurídico para a adoção da internação compulsória de meninos de rua usuários de droga em São Paulo. A decisão depende agora do prefeito Gilberto Kassab. (Págs. 1 e Cidades C1)

Novo presidente do Peru toma posse e copia Lula (Págs. 1 e Internacional A15)

Fifa se exime no uso de verba pública em sorteio (Págs. 1 e Esportes E1)

Honda anuncia recall de 102 mil carros Civic (Págs. 1 e Economia B14)

Nelson Motta
Sindicato dos estudantes

Se o futuro do Brasil está nas mãos dos estudantes e quem os representa é a UNE, então é bom começar a pensar em um plano B. (Págs. 1 e Nacional A10)
Notas & Informações
O novo pacote cambial

As novas medidas podem funcionar em caráter emergencial, mas o governo tem de fazer sua parte. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O perigo chega à mesa do brasileiro
Bombardeada pela publicidade, nova classe média troca o feijão com arroz por produtos industrializados que antes não consumia. Professora da UnB alerta para a necessidade de uma política alimentar no país

Nos últimos anos, quase 40 milhões de brasileiros passaram a integrar a classe média. A ascensão, porém, não foi assim tão benéfica no que diz respeito à alimentação. À medida que a renda cresce, revela pesquisa do IBGE, o consumo de alimentos de alto teor calórico e baixo valor nutritivo entre essas pessoas vai subindo.“Elas são bombardeadas pela publicidade, o que gera um anseio de consumo por produtos dos quais eram privadas”, avalia Elizabetta Recine, professora do curso de nutrição na UnB. Entre os principais problemas alimentares no país está a ingestão excessiva de açúcar e gordura saturada e o consumo insuficiente de fibras. Esse padrão alimentar de baixo teor nutricional, encontrado principalmente em estabelecimentos de fast food, pode acarretar consequências danosas, como obesidade e doenças crônicas. (Págs. 1 e 6)
BC interrompe alta dos juros. Dólar sobe de novo (Págs. 1, 8, 9 e Visão do Correio, 12)

A cada dia, 32 mulheres são espancadas em Brasília
Foram oito anos de agressões, um dedo e 13 dentes quebrados pelo marido. Mas, no dia em que ele agarrou a filha mais nova e ameaçou jogá-la contra a parede, a mulher de olhos verdes resolveu dar um basta e o denunciou. Dramas como o de Sabrina*, de 27 anos, se repetem com frequência assustadora no DF. Em média, por dia, 32 vítimas de violência procuram a Delegacia da Mulher para denunciar o companheiro. (Págs. 1, 22 e 23)
STJ exige valorização dos concursos
Ministro que determinou a substituição de um funcionário terceirizado propõe mudanças na lei, reduzindo a contratação de temporários. (Págs. 1 e 10)
UnB suspende a segunda chamada
A nova convocação do vestibular foi adiada para 1º de agosto devido ao elevado número de liminares para registro de alunos sem diploma do ensino médio. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico

Manchete: Concessões de elétricas devem ser prorrogadas
Mesmo com todo o desgaste político que poderia advir da decisão, que encontra resistências na área empresarial, o governo está convencido de que o melhor caminho para o setor energético é mudar a legislação e prorrogar as concessões de hidrelétricas, distribuidoras e redes de transmissão que vencem a partir de 2015.

O próprio presidente da estatal Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, deixou de lado a neutralidade e passou a defender no governo a prorrogação das concessões. "Para o benefício do país, a renovação é o melhor caminho", disse Costa ao Valor. (Págs. 1 e A3)

Tesouro dos EUA vai pagar títulos antes
O Tesouro dos EUA dará prioridade ao pagamento de juros aos detentores de títulos governamentais no vencimento, caso o Congresso não chegue a acordo para elevar o teto de endividamento do país, segundo uma fonte do governo. O Tesouro informou que cerca de US$ 90 bilhões em dívidas vencem em 4 de agosto e a conta total de vencimentos no próximo mês chega a US$ 500 bilhões. Autoridades do governo Obama falarão hoje publicamente, após o fechamento dos mercados, sobre as prioridades para pagamento do Tesouro, caso o limite de US$ 14,3 trilhões não seja elevado. (Págs. 1 e A11)
Mercado surpreso e desorientado
O pacote cambial focado no mercado de derivativos surpreendeu e desorientou o sistema financeiro. Por isso, o Ministério da Fazenda decidiu adiar para 5 de outubro o recolhimento do IOF sobre as posições vendidas em derivativos cambiais. A postergação, embora a cobrança tenha entrado em vigor ontem, foi um pleito de instituições financeiras em reunião na quarta-feira com integrantes da equipe econômica. BM&FBovespa e Febraban, que lideram a interlocução, deixaram em Brasília uma lista de dúvidas sobre a abrangência, objetividade e operacionalidade da medida. As fontes do mercado financeiro consultadas pelo Valor afirmam que há muitas dificuldades técnicas e jurídicas para a execução do pacote. (Págs. 1, C1 e C3)
Dilma deu sinal verde a medidas duras
Na terça-feira, quando o dólar bateu em R$ 1,537, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram ao Palácio do Planalto, almoçaram com a presidente Dilma Rousseff e saíram de lá autorizados a agir duro no mercado de derivativos cambiais.

A Medida Provisória 539 já estava rascunhada. Pela sua natureza sigilosa, não seria possível consultar agentes do mercado nem câmaras de compensação (BM&F e Cetip) para saber das dificuldades para cobrar o novo tributo. Editou-se a MP com vigência imediata para, após conversa com os representantes do sistema financeiro, se fixar um período de adaptação. O governo tem pressa, pois prevê que o agravamento da crise europeia trará riscos para o Brasil. (Págs. 1 e A2)
Credit Suisse paga mais por 49% da Griffo
O banco Credit Suisse terá de desembolsar duas vezes mais em real ou três vezes mais em dólar, dependendo da moeda usada, para adquirir os 49% da gestora Hedging-Griffo que restam nas mãos de acionistas minoritários, comparado ao que pagou há cinco anos.

O grupo suíço adquiriu 50% mais uma ação da gestora Hedging-Griffo por US$ 294 milhões ou cerca de R$ 635 milhões, e ficou com a opção de comprar o restante em cinco anos. Agora, o Credit Suisse estima que o custo para exercitar sua opção este ano seja de R$ 1,27 bilhão ou US$ 856,2 milhões. O banco explica que os acionistas têm o direito de vender as ações a um preço baseado no desempenho da subsidiária - que tem sido bom. (Págs. 1 e C10)
Foto legenda: Plano ambicioso
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, diz que o novo programa de investimentos da companhia é "o maior plano de negócios do mundo". Ele admitiu que pode voltar à política. (Págs. 1 e D5)
Bases sólidas para Dilma no Senado
O esforço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger maioria estável no Senado, sua maior fonte de problemas, deu resultado. A média de apoio aos projetos de interesse do governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, fechou o semestre em 55,18% dos votantes. A média do segundo mandato de Lula foi de 48,66%. Das 18 votações no plenário do Senado, o governo ainda não perdeu uma sequer. Na Câmara, a presidente manteve o apoio obtido pelo ex-presidente com um índice também superior aos 50%. Dos partidos da base, o PDT, do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, foi o segundo menos fiel ao governo. Na análise das bancadas dos Estados, aqueles governados pela oposição, como São Paulo e Rio Grande do Norte, estiveram entre os que mais votaram contra o governo. (Págs. 1 e A14)
Rússia e Brasil perto de acordo para carnes
O Brasil deverá aceitar a nova oferta da Rússia para a entrada de suas carnes no mercado desse país, em troca do apoio brasileiro para Moscou ingressar na OMC. O acordo pode ajudar a pôr fim ao embargo temporário a carnes de 85 frigoríficos brasileiros.

Pela oferta, a Rússia acaba com a discriminação geográfica nas cotas para carne suína e cria cota de 400 mil toneladas/ano até 2020. Para bovinos, oferece cota de 410 mil toneladas para "outros países", da qual o Brasil pode abocanhar quase tudo. Para o frango, a cota global será de 250 mil toneladas. (Págs. 1 e B12)
Presos na alfândega
Minimizados pelos governos, continuam os problemas comerciais com a Argentina. Há 6,5 mil aparelhos eletroeletrônicos retidos na alfândega argentina. Cristina Kirchner visita hoje o Brasil. (Págs. 1 e A4)

Desaceleração paulista
A atividade da indústria de transformação paulista teve forte desaceleração no primeiro semestre do ano, ao crescer apenas 3,4% sobre mesmo período de 2010. A variação é praticamente um terço da registrada no ano passado. (Págs. 1 e A4)
Investimentos no Ceará
Até o fim de 2014, os investimentos no Ceará devem ultrapassar R$ 30 bilhões, incluindo US$ 11 bilhões para a instalação da refinaria premium II, da Petrobras. (Págs. 1 e Relatório Especial Ceará)
Emergentes ajudam Casino
Os países emergentes já representam 44% das vendas do grupo francês Casino, sócia do Pão de Açúcar. Foram justamente esses mercados que permitiram a forte progressão de 18,8% do faturamento da varejista francesa. (Págs. 1 e B4)
Interesse pela América Latina
A economia europeia em crise e o mercado de emergentes em expansão fizeram a Veolia, de tratamento de água, se voltar à América Latina, que responde por apenas 8,1% das receitas globais. (Págs. 1 e B8)
Empresas menores exportam
Apesar do câmbio, pequenas e médias empresas buscam elevar suas exportações, principalmente para países ricos. Um dos caminhos é exportar com ajuda de companhias de serviços de logística, como a DHL, diz Juliana Vasconcelos. (Págs. 1 e Relatório Pequenas e Médias Empresas)

Credores do Banco Santos
O comitê de credores do Banco Santos pediu a Justiça que marque uma assembleia geral para as 1.944 empresas e pessoas que aguardam a quitação de seus créditos pela massa falida da instituição. (Págs. 1 e C10)
Ideias
Luiz Carlos Bresser-Pereira

Governo deveria enviar projeto de lei ao Congresso proibindo que o Estado assine contratos com cláusula de indexação. (Págs. 1 e Al3)
Ideias
Yu Yongdint

Problemas econômicos da China são mais estruturais que cíclicos e, sem mudanças, os próximos cinco anos serão difíceis. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas

Manchete: Estamos comendo muito mal
Noventa por cento dos brasileiros comem menos frutas, verduras e legumes do que o recomendado (400 gramas diários) pelo Ministério da Saúde. Faltam vitaminas, fibras e cálcio à mesa, segundo estudo do IBGE, que joga por terra o mito de que a má alimentação ocorre em restaurantes e lanchonetes. É dentro de casa que se consomem 84% das calorias. Depois do café, o arroz e o feijão são os preferidos e equilibram a dieta. O problema está na escolha errada dos complementos com poucos nutrientes e excesso de sal, açúcar e gordura. No caso do sal, 79% da população entre 19 e 59 anos consomem mais que o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (5g por dia). (Págs. 1, 25 e Editorial ‘Morrendo pela boca’, 10)
Cartas ao presidente
Estado de Minas tem acesso ao acervo de correspondências enviadas a Itamar Franco no Palácio do Planalto

Linhas de desabafo e de esperança. Assim, milhares de pessoas registraram num dos períodos mais conturbados da história do Brasil seus anseios e temores com o futuro do país. Cartas enviadas a Itamar Franco desde o início de sua carreira política revelam apreensão quanto ao aumento da violência no país e também alegria com os novos rumos da economia naquela época. Em acesso exclusivo aos documentos, o Estado de Minas descobriu casos como o de Edvando José Baêta (D), que em 1994 escreveu a Itamar apoiando o recém-lançado Plano Real e criticando os juros das prestações de financiamento de imóveis. “Meu entusiasmo não foi à toa. Nossa moeda hoje é forte”, comemora Edvando, orgulhoso também por ter quitado as parcelas da compra da casa própria. (Págs. 1, 3 e 4)
Mortos no Peru: Familiares de engenheiros cobram explicações
Parentes descartam versão do embaixador brasileiro de que mineiro e paulista teriam morrido de frio no Norte do país. Eles acreditam em assassinato, apesar de corpos não terem sinal de violência. (Págs. 1, 19 e 21)
101 mil Hondas Civic no Brasil terão recall (Págs. 1 e 15)

Mercado: Dólar tem segunda alta consecutiva
Moeda americana subiu 0,64% e fechou a R$ 1,569, ontem, ainda sob o impacto das medidas do governo para conter especulação. Impasse no Congresso dos EUA sobre o teto da dívida também desestabiliza o mercado e deixa importadores apreensivos. (Págs. 1 e 12)
Pesquisa: Brasileiros entre mais deprimidos
Estudo da OMS revela que há 121 milhões de pessoas com depressão no mundo. Brasil lidera lista da prevalência da doença em países em desenvolvimento. (Págs. 1 e 26)
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Jornal do Commercio

Manchete: Crianças do tráfico
Polícia desmontou ponto de distribuição de crack em Rio Doce, e no local estavam garotos de 11 a 17 anos, aliciados por dois homens, que foram presos. Na casa onde viviam, foram apreendidas armas de grosso calibre e 3.300 pedras. (Págs. 1 e Cidades 2)
Transnordestina terá pátio de cargas em Suape (Pág. 1 e Economia 1 e 2)

Brasileiro está se alimentando muito mal (Págs. 1 e 11)

Levantamento traz reação ao casamento gay (Págs. 1 e Cidades)

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Zero Hora

Manchete: Força da chuva emite alerta contra cheias
Defesa Civil está atenta ao nível dos rios, parte dos quais já se encontra acima do volume normal devido às chuvaradas da semana passada no Estado.

Foto legenda: Precipitação, que deve continuar até a próxima semana, já fez de julho o mês mais chuvoso em 10 anos na Capital (foto). (Págs. 1, 35 e 40)
Radicalismo: Ultradireita se identifica com ideias de matador
Partidos condenam ataque de norueguês, mas aprovam seu manifesto. (Págs. 1, 4 e 5)
Saúde mental: Cai número de suicídios no Estado (Págs. 1 e 32)

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Brasil Econômico

Manchete: Novas marcas avançam sobre velhas montadoras
Fiat, VW, Ford e General Motors perdem 3 pontos percentuais de vendas no primeiro semestre

Cada ponto percentual representa 35 mil automóveis vendidos. Montadoras menores, em especial francesas e asiáticas, aumentam rapidamente sua presença no país. A Districar, representante das asiáticas Haima, Chana, SsangYong e JMC, por exemplo, vai investir R$ 300 milhões em fábrica no Brasil. Local de instalação deve ser anunciado em dois meses. Foton Aumark, principal montadora de caminhões da China, já tem veículos em teste por potenciais clientes. (Págs. 1 e P4)
Brasil terá de importar gasolina até 2015
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirma que,como crescimento acelerado das vendas de veículos, a estatal não terá como atender à demanda interna e vai ser obrigada a importar gasolina neste e nos próximos quatro anos. (Págs. 1 e P12)
Sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo é marcado por crise
Durante o evento, o governador Sérgio Cabral terá a oportunidade de reverter a agenda negativa que tomou rumos políticos com as declarações do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e atrasos nas obras de infraestrutura. (Págs. 1 e 22)
Vale lucra R$ 10,2 bi no trimestre e projeta alta nos preços do minério
Resultado representa aumento de 54,9% ante os R$6,63 bilhões do lucro líquido registrado no segundo trimestre de 2010. A forte expansão chinesa, confia a mineradora, deve garantir rendimento maior neste semestre. (Págs. 1 e P40)

Risco inflacionário com elevação do dólar está descartado
Na avaliação de economistas e membros da equipe econômica, a alta da moeda americana em razão do pacote cambial, anunciado na quarta-feira, não aumenta a chance de ocorrer uma escalada nos preços. (Págs. 1 e P28)
Distribuição de rendimentos valoriza fundos imobiliários
O valor de mercado dessas carteiras tende a ser maior quanto mais repasse de renda aos cotistas é feito a cada mês. Lançado em 2010 a R$ 100, o BC Fund é um exemplo. Depois de propor elevar os proventos, as cotas chegaram a atingir R$ 110. (Págs. 1 e P30)
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta-feira (Radiobras)

O Globo









Manchete: Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar





Moeda registra alta de 1,3%, a maior num dia nos últimos nove meses



Para evitar o derretimento do dólar, o governo criou ontem uma espécie de pedágio. A partir de agora, os bancos estarão sujeitos a uma taxação de 1 % - podendo chegar a 25% - de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a diferença entre as compras e as vendas no mercado futuro de câmbio. Calcula-se que hoje há U5$ 25 bilhões a mais em operações que apostam em queda do dólar no mercado. Pela manhã, a cotação chegou a subir 2,21%, mas, no fim do dia, o valor já estava em R$ 1,557, com alta de 1,3%, a maior num dia desde outubro de 2010. (Págs. 1, 21 e 22 e editorial "Medidas no câmbio são paliativas")



Negócios & Cia



Comércio e indústria têm visões diferentes sobre dólar baixo. Prejudica fábricas, mas ajuda consumo. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 24 e 25)



Míriam Leitão



As medidas podem conter o excesso de especulação, mas o problema cambial é maior e muito difícil de resolver. (Págs. 1 e 22)





Nos EUA, o tempo está acabando





Em mais um dia de corrida contra o relógio, os republicanos adiaram para hoje a votação de uma proposta para cortar gastos públicos e conter o déficit. Os Estados Unidos lutam para elevar o teto do endividamento no Congresso até o dia 2 de agosto para que não entrem em moratória. O presidente Obama não quer aumentar o limite por decreto. (Págs. 1 e 23)





Copa 2014 dribla sexta-feira 13





Por superstição, abertura é antecipada para a quinta



A Copa do Mundo do Brasil vai romper uma tradição dos últimos três Mundiais: não começará numa sexta-feira. A razão é a superstição. Para driblar o azar da sexta-feira, dia 13 de junho de 2014, o jogo de abertura, com a presença da seleção brasileira, e possivelmente no novo estádio de São Paulo, foi antecipado para o dia 12, uma quinta-feira. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Fila, Joseph Blatter, na Marina da Glória, local do sorteio dos grupos das eliminatórias no sábado. (Págs. 1 e Caderno Esportes )





Para Noruega, extrema-direita é legítima





O premier da Noruega, Jens Stoltenberg, disse que visões da extrema-direita são legítimas, mas condenou o uso da violência. Ideias do atirador ganharam respaldo de um ex-ministro italiano e de extremistas na Europa. (Págs. 1 e 29)





Até delegado federal era de milícia no Rio





Entre os 14 presos de urna quadrilha de milicianos que atuava há 13 anos em Jacarepaguá, estão um delegado federal, um inspetor, um PM, dois militares da Aeronáutica e um assessor parlamentar. Eles cobravam taxa até sobre água. (Págs. 1 e 12)





Crack é causa de violência maior no NE





O aumento da violência no país, especialmente no Nordeste, está ligado ao consumo de crack, mas o governo ainda não concluiu um plano, prometido na campanha eleitoral, para enfrentar o drama. (Págs. 1 e 3)





Férias complexas





Associações de juízes reagiram à proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de reduzir as férias de 60 dias da categoria. Os juízes a1egam que usam as férias para estudar processos complexos e que se trata de uma questão de saúde. (Págs. 1 e 4)





Mais um diretor do Dnit perde o cargo, o 20º demitido na crise (Págs. 1 e 10)









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Folha de S. Paulo









Manchete: Governo age e dólar tem maior alta em um ano





Contra especulação, haverá 1% de IOF em operações que elevem exposição em derivativos acima de US$ 10 milhões



O governo anunciou ontem medidas para inibir a especulação com o dólar. As operações ficarão mais caras, pois quem fechar novos negócios com derivativos e elevar sua posição acima de US$ 10 milhões recolherá 1 % de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).



O primeiro efeito do pacote foi conter a queda da moeda americana, que teve alta de 1,3% - a maior em um ano - e atingiu R$ 1,557. (Págs. 1 e Poder A4)



Vinícius Torres Freire

Fazenda usa bomba atômica (Págs. 1 e Mercado B4)









Nota boa de aluno vai definir bônus na rede municipal





A partir de 2012, o desempenho dos alunos em matemática e português também será critério para bônus dos professores do ensino fundamental da cidade de SP. Hoje, vale só a assiduidade.



Regina de Assis, doutora em educação pela Universidade de Columbia, criticou a medida. "Ficam com essas falácias", disse. (Págs. 1 e Cotidiano C8)





'Histeria' sobre terrenos acabará, diz secretário





O secretário Marcos Cintra (Desenvolvimento) disse, em entrevista à Folha, que o repasse de terrenos da Prefeitura de São Paulo a construtoras em troca de creches começará em dois meses. O plano é criticado pela vizinhança. Para Cintra, "a quase histeria" acabará quando o projeto for conhecido. (Págs. 1 e Cotidiano C4)





Mercado já vê possibilidade de calote dos EUA





A cinco dias de vencer o prazo para elevar o limite da dívida dos EUA, a mídia faz análises catastrofistas e os mercados já veem a possibilidade de calote. Se o Congresso não ampliar o limite, o governo terá de escolher entre dar calote em credores externos, não pagar aposentados ou cortar repasses aos Estados. (Págs. 1 e Mundo A12)





Noruega não encontra ligação de atirador com grupo terrorista (Págs. 1 e Mundo A16)









Editorias





Leia "Promessas verdes", sobre o descumprimento da lei ambiental da cidade de São Paulo, e "A esfinge peruana", acerca do novo governo do Peru. (Págs. 1 e Opinião A2)





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O Estado de S. Paulo









Manchete: Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe





Pacote para o mercado futuro vai taxar e controlar apostas na valorização do real



Em sua mais agressiva ação contra a alta do real, o governo decidiu controlar as apostas na queda do dólar no mercado futuro - que ontem atingiram US$ 22,8 bilhões, quase todas feitas por estrangeiros - e acenou com novas medidas. Haverá cobrança de 1% de IOF para quem apostar mais de US$ 10 milhões no real, e operações com derivativos fora da bolsa terão de ser registradas. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola aponta "desespero". "Isso tende a reduzir a liquidez aqui e aumentar no exterior.” Já para Alexandre Tombini (BC), "a economia sai mais forte". O dólar subiu 1,5% e fechou a R$ 1,559, após cinco dias de queda. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)





Maioria dos brasileiros é contra união gay, diz Ibope





Pesquisa feita pelo Ibope Inteligência revela que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal que autoriza união estável entre pessoas do mesmo sexo, informa José Roberto de Toledo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor enquanto 63% dos homens são contra. Foram ouvidas 2 mil pessoas e as opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade. (Págs. 1 e Vida A16)





Londres exclui diplomatas líbios e chama rebeldes





A chancelaria britânica ordenou ontem a imediata expulsão de todo corpo diplomático do regime da Líbia que ainda permanecia na Grã-bretanha. A embaixada que representava a ditadura de Muamar Kadafi Será ocupada por um emissário do Conselho Nacional de Transição, que congrega as várias facções da oposição líbia. Londres desbloqueou US$ 150 milhões - acumulados por Kadafi em bancos britânicos - para repassá-los aos insurgentes. (Págs. 1 e Internacional A12)





Carvalho diz que fazer prévias no PT para 2012 seria 'desastre'





O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "seria um desastre" o PT fazer prévias para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Carvalho cobrou "maturidade política" do PT no momento em que o partido começa a debater as alianças para 2012. (Págs. 1 e Nacional A4)





Tema era Copa; Blatter só fala de corrupção (Págs. 1 e Esportes E1)









Brasileiro é insatisfeito com carro, diz pesquisa (Págs. 1 e Economia B19)









Eugênio Bucci





O desvio de informações



Os sites do Ministério dos Transportes e do Dnit não trazem uma única linha sobre os processos que realmente interessam ao público. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)







Notas & Informações





A visita de Cristina



O comércio, principal fonte de controvérsias entre Brasil e Argentina, está fora da pauta. (Págs. 1 e A3)





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Correio Braziliense









Manchete: Brasil puxa o freio do dólar





O Governo vai cobrar pedágio de quem apostar na valorização do real. Após decisão, moeda americana reage e tem a maior alta do ano. No mundo, cresce o medo de um calote dos EUA



Em meio a um conturbado cenário internacional, com a Europa em crise e os Estados Unidos à beira do abismo, o governo brasileiro decidiu cobrar taxa que pode ir de 1% a 25% nas operações com dólar nos mercados futuros. O objetivo é conter a especulação e evitar que uma possível queda da moeda americana abaixo de R$ 1,50 leve a indústria nacional a sucumbir diante dos importados. O efeito da taxação foi imediato: o dólar interrompeu o ciclo de quedas, chegou a subir 2,21% durante o pregão e fechou o dia em alta de 1,50%, a R$ 1,559. (Págs. 1 e 12 a 15)



Enquanto isso, consumidor faz a festa





Viagens internacionais, compra de eletrônicos, vinhos, bons queijos e cosméticos importados... Enquanto o governo brasileiro toma duras medidas para evitar a supervalorização do real, os consumidores torcem para que o dólar fique ainda mais barato. Muitos deles ignoram que a elevação da moeda nacional pode levar à quebra da indústria, provocar desemprego em massa e mergulhar o país numa crise. Ainda mais se tudo sair errado nas negociações de Obama com os republicanos e os EUA derem um calote no mundo. O Brasil é o quarto maior credor do Tio Sam. (Págs. 1 e 12 a 15)



Matrículas na UnB estão na mira da promotoria





O Ministério Público desconfia da validade dos certificados de ensino médio apresentados por alunos com menos de 18 anos que passaram no vestibular. Os estudantes podem perder a vaga na instituição. (Págs. 1 e 37)



Planos de saúde: Novos prazos para a portabilidade





A ANS reduz de dois para um ano o tempo mínimo de permanência na seguradora. O consumidor também terá quatro meses para a mudança. Desde 2009, apenas 1,3 mil pessoas utilizaram o benefício.(Págs. 1 e 18)



Direitos dos idosos: Mais vigilância contra agressões





Nova lei obriga hospitais públicos e privados a informarem às autoridades sanitárias os casos de violência física ou psicológica atendidos. A eficácia da medida divide opinião de especialistas. (Págs. 1 e 10)



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Valor Econômico









Manchete: CMN assume batalha cambial





Com uma medida provisória e um decreto o governo promoveu ontem uma reviravolta no mercado de derivativos de câmbio. A MP 539 teve três grandes objetivos, segundo o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa: dar todos os poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para regular o mercado de derivativos cambiais no país, exigir que os contratos de balcão sejam registrados nas câmaras de compensação (BM&FBovespa e Cetip) para ter validade jurídica e tributar com IOF, que pode chegar a 25%, a variação das posições vendidas em moeda estrangeira das empresas, bancos e fundos. O decreto fixou a alíquota do IOF ontem em 1%.



Publicados no Diário Oficial cinco dias após a presidente Dilma Rousseff declarar que não faria intervenções na taxa de câmbio enquanto o cenário externo fosse de grandes incertezas, a MP e o decreto criaram muitas dúvidas e perplexidades nos mercados. (Págs. 1, C1 e C2)



EUA preparam plano para

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta-feira

27 de julho de 2011
O Globo

Manchete: Brasil chega a 5º lugar em ranking de investimentos
Em 2010, país recebeu US$ 48 bi do exterior e avançou dez posições

Com ingresso recorde de US$ 48,4 bilhões no ano passado em investimentos produtivos do exterior, o Brasil avançou dez posições e tornou-se o quinto em ranking da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Comércio (Unctad). O país está atrás apenas de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica como maior destino de investimentos mundiais. Entre os atrativos do país, estão Copa, Olimpíadas e petróleo. No ano passado, pela primeira vez, os países emergentes superaram os mais ricos na captação desse dinheiro. O ano marcou também a retomada do fluxo global de recursos para a produção após a crise de 2008. (Págs. 1 e 23)


Enquanto isso, nos EUA de Obama ...
A Câmara dos Representantes deverá votar hoje pacote que prevê US$ 1,2 tri em cortes de gastos em dez anos e aumento do teto da dívida de US$ 1 tri por seis meses. Obama deve vetar a proposta, enquanto se esgota o prazo para aumentar o limite de endividamento. (Págs. 1, 24, 25 e editorial "Mundo fica refém das eleições americanas")
Oslo: advogado pode abandonar atirador
Defensor diz que deixará o caso se assassino se recusar a fazer exames de sanidade mental

Escolhido por Anders Breivik, o atirador norueguês que matou 76 pessoas, o advogado Geir Lippestad disse que pode deixar o caso se seu cliente não fizer exames de sanidade mental. O advogado é filiado ao Partido Trabalhista, alvo do atentado: "Tudo indica que ele é louco. Ele não é como qualquer um." Entre as vítimas de Breivik, havia também imigrantes e descendentes. Em seu manifesto, ele disse que "subtribos" paralisam o desenvolvimento no Brasil. (Págs. 1, 29 e 30)

Elio Gaspari

Manifesto mostra mais que um simples desequilibrado. (Págs. 1 e 6)

Zuenir Ventura

A extrema-direita choca o ovo da serpente do terror. (Págs. 1 e 7)
Muita estrada para pouca polícia
Dutra, BR-040 e Ponte têm só 4 agentes em oito postos da PRF

Ao percorrer um total de 374 quilômetros em três estradas, segunda-feira, repórteres do GLOBO não viram patrulhas da Polícia Rodoviária Federal nas pistas. Pior. Havia apenas quatro agentes entre os oito postos da Polícia Rodoviária Federal na Presidente Dutra, na BR-040 e na Ponte Rio-Niterói. Quatro dos postos estavam fechados. Aposentadorias e afastamentos por desvios de conduta, somados à falta de concurso, reduziram o efetivo da Polícia Rodoviária. (Págs. 1 e 14)

Foto-legenda:
O posto da Polícia Rodoviária Federal fechado no Belvedere, na BR-040; na segunda-feira, havia mais três postos vazios
Dnit foi todo loteado por partidos nos estados
As 23 superintendências do Dnit nos estados foram loteadas entre partidos aliados desde o governo Lula, sendo que 12 delas ainda estão nas mãos do PR do ex-ministro Alfredo Nascimento. O superintendente de São Paulo, Ricardo Rossi Madalena, já foi condenado e cumpriu pena por desvio de cimento. No Rio, Marcelo Cotrim Borges é indicação do PR paulista. (Págs. 1 e 3)
Um dia depois, Pagot já faz consultoria
Sem cumprir quarentena, pouco depois de formalizar a saída do cargo de diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot se reuniu com empresários interessados em sua consultoria. (Págs. 1 e 4)
Juiz derruba sigilo de ação sobre morte de ambientalistas (Págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Investimento externo no Brasil bate recorde
No 1° semestre, país recebeu US$ 32,5 bilhões, a maior marca desde 1947

O investimento estrangeiro no setor produtivo da economia atingiu US$ 32,5 bilhões no primeiro semestre deste ano - recorde desde 1947, quando começou a série do Banco Central.

Esse fluxo anula o efeito das medidas do governo para conter a queda do dólar. (Págs. 1 e Poder)
Jobim, ministro de Dilma, revela que votou em Serra em 2010
O ministro Nelson Jobim (Defesa) revelou seu voto na eleição-2010: "Votei no Serra". E afirma que a presidente Dilma sabia. "Não costumo fazer dissimulações."

Jobim avalia que um governo tucano "seria a mesma coisa" no manejo das recentes crises, como a do combate a corrupção nos Transportes. (Págs. 1 e Poder A9)
SP fará teste para cobrar pedágio por km rodado
O governo de SP testará a partir de novembro ou dezembro a cobrança de pedágio por quilômetro rodado em estradas estaduais.

A meta é que o sistema, de chip nos veículos, esteja nas principais estradas em dois anos. Para ser viável, modelo exigirá fim de praças de pedágio. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: Fora da meta
Reciclador em cooperativa no centro de SP, onde prefeitura descumpre lei que criou há dois anos; hoje há só 42 dos 96 ecopontos (de entulho e reciclagem) prometidos e menos de 1% do lixo é reaproveitado. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
Editoriais
Leia "Usuários e traficantes", sobre a aplicação de lei que prevê penas alternativas, e "Interesses em jogo”, acerca do dinheiro público para o Itaquerão. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Investimento estrangeiro direto atinge US$ 32,5 bilhões
Entrada no primeiro semestre é recorde desde 1947 e cobre o déficit de US$ 25,5 bilhões nas contas externas

A entrada de investimentos estrangeiros diretos atingiu no primeiro semestre a marca de US$ 32,5 bilhões, a mais alta desde 1947. O total em seis meses superou o volume de ingressos anuais de toda a série, com exceção de quatro anos. O desempenho cobriu com folga o déficit das contas externas. O saldo negativo de US$ 25,5 bilhões, impulsionado por gastos sem precedentes com viagens internacionais e com o aluguel de equipamentos, também foi recorde na primeira metade do ano. Já a entrada de investimentos estrangeiros estritamente financeiras somou US$ 11,6 bilhões, quase a metade do observado no primeiro semestre do ano passado. O BC voltou a negar irregularidades no ingresso de investimentos diretos, apesar das suspeitas que circulam no mercado e no próprio governo. A desconfiança é que a rubrica estaria sendo usada para os investidores driblarem a taxação mais alta do IOF. (Págs. 1 e Economia B1)

Dólar: 5º dia de queda

O Banco Central voltou a atuar ontem para conter a desvalorização do dólar, mas a moeda fechou a R$ 1,537, a menor cotação desde 15 de janeiro de 1999. (Págs. 1 e Economia B3)
Norueguês pode ser réu por crime contra a humanidade
O autor confesso dos atentados da Noruega, que deixaram 76 mortos no dia 22, e provavelmente demente, segundo seu advogado. A análise não muda os planos da Justiça, que planeja processar Anders Behring Breivik por crimes contra a humanidade, informa o enviado especial Andrei Netto. Assim, a pena máxima pode subir de 21 para 30 anos de detenção. (Págs. 1 e Internacional A10)

Auditor indica falhas no órgão que faz o Enem
Auditoria da Controladoria-Geral da União diz que o Inep, órgão responsável pelo Enem, dispensa licitações sem respaldo legal. Além disso, sua área de tecnologia da informação não está preparada para lidar com possíveis situações de risco, como o vazamento de dados dos alunos inscritos. O Ministério da Educação negou irregularidades e disse ter providenciado mapeamento dos riscos de segurança. (Págs. 1 e Vida A14)
Transportes é ministério que mais gasta no PAC (Págs. 1 e Nacional A4)

Novas regras para plano de saúde entram em vigor (Págs. 1 e Vida A17)

Rolf Kuntz
A inundação continua

O governo acena com medidas para conter a valorização do real, enquanto uma enxurrada de dólares leva o poder de competição da indústria. (Págs. 1 e Economia B8)

Dora Kramer
Lá se vão os anéis

Sem ação criminal, os 18 demitidos na “faxina” no Ministério dos Transportes poderão alegar no futuro que nada se provou contra eles. (Págs. 1 e Nacional A6)
Antero Greco
Tudo pela Copa

O torneio nem começou e já mexe com nossa rotina. Primeiro, no bolso. Agora, na locomoção, com o aeroporto fechado para o sorteio no Rio. (Págs. 1 e Esportes E2)

Notas & Informações
Roubar, não pode mais

Dilma indica que o mau hábito de passar a mão na cabeça de corruptos faz parte do passado. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O dólar furado
Moeda cai pelo sexto dia seguido frente ao real. Fechou ontem cotada a R$ 1,536. Descontada a inflação, vale o mesmo que em 1998, antes da desvalorização cambial brasileira naquele ano. No mundo inteiro, analistas acompanham com apreensão o impasse americano. Investidores ainda acreditam em um acordo de última hora. Mas o tempo de Barack Obama está acabando. E muitos começam a perder a confiança. Temem que a pressão republicana no Congresso passe dos limites, leve os Estados Unidos a dar um calote em suas dívidas e lance o planeta numa crise sem precedentes. Quarto maior credor dos EUA, o Brasil pode ser atingido em cheio.

Brasil já é a quinta nação que mais atrai investidores.

Mantega diz que o país está preparado para enfrentar crise. (Págs. 1 e 8 a 10)
STJ manda concursada substituir terceirizado (Págs. 1 e 11)

Investigação: Os fantasmas do Trabalho
PF apura desvio de R$ 11,5 milhões e pede a quebra do sigilo de três entidades financiadas pelo ministério de Carlos Lupi. (Págs. 1 e 2)
Hepatite: Um milhão de mortes por ano
A doença já atinge um terço da população mundial e o quadro se agrava com a falta de informações sobre a contaminação. (Págs. 1 e 19)
Massacre: 30 anos na cadeia
A polícia da Noruega quer denunciar o jovem que confessou a morte de 76 pessoas por crime contra a humanidade. (Págs. 1 e 16)
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Valor Econômico

Manchete: Cai o ritmo de importações no ano
As importações avançam a um ritmo bem mais fraco neste ano. No primeiro semestre, o volume importado total aumentou 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado, uma alta bem mais modesta que os 37% registrados em 2010, segundo números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). O crescimento mais moderado da economia, em especial da indústria, tem um papel importante para explicar o movimento, por reduzir especialmente a demanda por bens intermediários (insumos e matérias-primas), que respondem por mais da metade da pauta de importações. A base de comparação elevada também tem algum peso nesse processo.

De janeiro a junho, as importações de bens intermediários subiram 10,8% sobre a primeira metade do ano passado, muito menos que os 39,7% de 2010. O economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro, diz que essa perda de fôlego se deve ao ritmo mais fraco de crescimento da indústria neste ano. Em geral, nota ele, as compras externas de insumos crescem de três a quatro vezes mais rápido que a produção da indústria, proporção que em alguns momentos chega até a ser superada, como vem ocorrendo neste ano. Em 2010, a produção industrial avançou 10,4%, enquanto as importações de intermediários subiram quase 40%; neste ano, de janeiro a maio (dado mais recente), a indústria cresceu 1,8%, enquanto as compras externas de insumos aumentaram mais de 10% no primeiro semestre. (Págs. 1 e A3)
Impasse leva fundos e empresas dos EUA à proteção da liquidez
Fundos de investimento no mercado monetário de curto prazo nos EUA estão entesourando dinheiro para se proteger contra a eventualidade de o Congresso não elevar o limite de endividamento, distorcendo o mercado da dívida pública americana e elevando os custos da tomada de empréstimos por bancos e outras instituições financeiras.

Esses fundos estão melhorando sua liquidez e mantendo distância de determinados títulos, por temores de que uma não elevação do teto de endividamento possa deflagrar resgates de aplicações por parte de clientes. Os fundos que só aplicam em títulos governamentais ampliaram o volume de dinheiro disponível para atender resgates de 48% (no fim de março) para 68% dos ativos, segundo a Barclays Capital. Eles evitam os títulos de um mês do Tesouro com vencimento em 4 de agosto e 11 de agosto. (Págs. 1 e A11)
Mercado se fecha para captações externas
As férias de verão dos investidores do hemisfério Norte chegaram antes da hora para as empresas brasileiras interessadas em emitir papéis de dívida no exterior. Com as incertezas sobre a elevação da dívida dos EUA, emissores e compradores de bônus praticamente paralisaram suas atividades antes mesmo do início de agosto, tradicional mês de folga para americanos e europeus.

Os bônus corporativos brasileiros, por outro lado, estão superando os congêneres dos principais países emergentes, num momento em que a crise da dívida da zona do euro ofusca as perspectivas de crescimento da economia da Rússia e preocupações de ordem contábil minam a confiança nas empresas chinesas, segundo a 'Bloomberg". (Págs. 1 e C1)
Juiz de Fora renasce com incentivos
A fábrica da Mercedes-Benz de Juiz de Fora está sendo readaptada para produzir caminhões, em vez dos automóveis para os quais foi originalmente construída. Esse é um dos 14 projetos industriais e de serviços que estão em execução no município mineiro, totalizando investimentos de R$ 1,49 bilhão e criando 8 mil empregos.

O clima na cidade é de reversão de expectativas em relação ao desânimo e decadência constatados pelo Valor em maio de 2009, com fuga de empresas para o vizinho Rio de Janeiro e indicadores gerais de crescimento econômico bem abaixo da média do Estado. (Págs. 1 e A14)
CUT se sente alijada e quer opinar sobre novos projetos
Quando Lula era presidente, os dirigentes da CUT frequentemente eram convidados a se hospedar na Granja do Torto. Sete meses depois de iniciado o governo Dilma Rousseff, nem audiência com a presidente conseguiram ter. Em entrevista ao Valor, o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, reclama de não ter sido consultado sobre o projeto de desoneração da folha nem da concessão de aeroportos e diz que a pauta pós-recesso da entidade inclui ainda redução da jornada e fim do fator previdenciário.

A CUT movimenta-se apartada das demais centrais sindicais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CGTB - que preparam mobilizações com temas semelhantes em São Paulo. O divórcio entre as centrais emergiu com a negociação do salário mínimo. A Força aproxima-se das lideranças tucanas. Além do governador Geraldo Alckmin, a Força estreita relações com o senador Aécio Neves, que, em agosto, filiará 150 dirigentes sindicais ao partido, em Minas, com vistas às eleições municipais. (Págs. 1, A6 e A7)
Votorantim duplica fábrica de cimento
Na véspera da inauguração da fábrica de cimento em Paulista (PE), a direção da Votorantim Cimentos comunicou ontem ao governo do Estado que aprovou a duplicação da unidade. O novo investimento, de R$ 370 milhões, vai permitir colocar mais um forno e adicionar 750 mil toneladas do produto. O mercado-alvo é o Nordeste, onde o consumo mais cresceu nos últimos anos. "Esse valor nem está incluído no nosso programa de R$ 5 bilhões no Brasil, iniciado em 2007. É um investimento adicional", diz Walter Schalka, presidente da VC.

O cimento produzido na fábrica foi desenvolvido para uso em obras na região - mais resistente à maresia e à umidade. Schalka explica que uma das vantagens do projeto é a reserva de calcário da VC em Paulista. O minério é matéria-prima básica para a produção de clínquer, material que é moído e depois transformado em cimento. (Págs. 1 e B1)
Investimento externo direto bate recorde e chega a US$ 68,8 bi em doze meses (Págs. 1 e C8)

Pequenas empresas já se tornaram o principal alvo das hackers (Págs. 1 e B9)

Recorde da carga tributária
A arrecadação da União e Estados atingiu o maior patamar em 21 anos. Nos 12 meses até junho, a carga tributária chegou a 30,02% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior valor desde 1990. (Págs. 1 e A3)
Mais disputas comerciais
Brasil poderá abrir mais litígios comerciais para combater barreiras contra exportações e examinar alternativas de acordos bilaterais diante de novo impasse que pode significar o fim da Rodada Doha. (Págs. 1 e A4)
Procedimentos operacionais
As companhias aéreas, a Infraero e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo preparam plano para aumentar em até 20% a capacidade de pousos e decolagens de aeroportos mais movimentados. (Págs. 1 e B4)
Falconi no COB
O Comitê Olímpico Brasileiro adotou um modelo de negócios com objetivos e metas, que poderá ser replicada pelas 29 confederações desportivas. Para isso, foi contratado o Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de Vicente Falconi. (Págs. 1 e B6)
Gradin versus Odebrecht
Ontem, durante a sessão de julgamentos da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, o desembargador Paulo Roberto Bastos Furtado adiou o julgamento de um recurso no processo que opõe Odebrecht e Gradin. (Págs. 1 e B7)
Preço inibe exportação de açúcar
Os embarques de açúcar nos portos de Santos e de Paranaguá começam a indicar que a demanda pelo produto pode estar arrefecendo, diante dos preços mais elevados da commodity. Ontem, a bolsa de Nova York registrou nova alta. (Págs. 1 e B12)
Aversão ao risco
Os grandes bancos internacionais cortaram em US$ 145,4 bilhões sua exposição nos países europeus desenvolvidos no primeiro trimestre, em meio aos abalos causados pela crise da dívida soberana, revela o BIS. (Págs. 1 e C8)
Ideias
Gustavo Franco

Juros não caem muito para manter um mercado semicativo de títulos públicos que amparam uma dívida grande. (Págs. 1 e A12)
Ideias
Jean-Pierre Lehmann

A incapacidade de modernizar e fortalecer a governança e as instituições globais pode sair extremamente caro. (Págs. 1 e Al3)
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Estado de Minas

Manchete: O dólar encolheu
O temor do calote da dívida de US$ 14,3 trilhões dos EUA derrubou a moeda a R$ 1,53 (menor valor desde 1999, quando caiu a R$ 1,54) e provocou queda das bolsas. O Tesouro americano já alertou que não terá como honrar compromissos se o Congresso não aprovar o aumento do teto do endividamento até 2 de agosto.

O que mudou na sua vida

A queda do dólar causa euforia entre turistas e agentes de viagens e apreensão nos empresários. Os gastos de brasileiros no exterior bateram recorde e chegaram a R$ 15,6 bilhões no primeiro semestre, 65% a mais do que no mesmo período de 2010. Por outro lado, o setor produtivo cobra medidas do governo. Dólar abaixo de R$ 1,80 causa perda de competitividade, alerta a Fiemg.

O que o mundo teme

China, Japão, Reino Unido e Brasil são os maiores credores dos EUA e estão preocupados com a falta de entendimento no Congresso sobre a dívida. Um terço dos US$ 9,6 trilhões em títulos da dívida norte-americana em poder do mercado está nas reservas de outros países. A pressão sobre Obama chega por via diplomática, reclamando do impasse que já dura três meses. (Págs. 1 e 12 a 14)
Investimento: Brasil enviou US$ 60 bi a paraísos fiscais
Dinheiro enviado a países estrangeiros sem tributação sobre renda representou quase 30% dos investimentos diretos feitos pelo Brasil no exterior em 2009. (Págs. 1, 3 e Editorial, 6)
Esgotamento: Sem lugar para o lixo de hospital
Belo Horizonte tenta encontrar destino para resíduos de 450 unidades de saúde. Capacidade para aterrar esse material se esgota em três anos e meio. (Págs. 1, 21 e 22)
Festas de menores na mira da Justiça (Págs. 1 e 25)

Noruega
País quer julgar atirador por crimes contra a humanidade. (Págs. 1 e 18)
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Jornal do Commercio

Manchete: Timbu bate o Vitória e se firma no G-4 (Págs. 1 e Esportes 1 a 4)

Hemobrás terá tecnologia francesa (Págs. 1 e Economia 5)

Estado tem 11 obras inacabadas do PAC da Educação (Págs. 1 e Cidades 3)

Advogado diz que terrorista norueguês sofre de demência (Págs. 1 e 9)

Helicóptero reforça frota do Samu no Estado (Págs. 1 e Cidades 5)

Biscoitos e massas devem ter reajuste (pág. 1 e Economia 1)

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Zero Hora

Manchete: Nova estratégia triplica apreensão de drogas no RS
Polícia passou a investir no monitoramento de quadrilhas que trazem tóxicos para o Estado e evitou que 4,2 toneladas fossem negociadas nas ruas gaúchas. (Págs. 1 e 34)
Economia: Por que a crise nos EUA afeta a sua vida
Possibilidade de calote teria efeitos semelhantes aos da crise financeira de 2008 no Brasil (Págs. 1, 4 e 5)
R$ 1,53 - Dólar baixo: quem ganha e quem perde
Pelo sexto dia, real se valorizou diante da moeda americana. (Págs. 1 e 14)
Copa 2014: Secretário cai por atraso em obras (Págs. 1 e 6)

A UFRGS na Antártica
Nova estação brasileira no continente gelado estará pronta em dezembro. (Págs. 1 e 29)
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Brasil Econômico

Manchete: Gasto público desacelera mas continua pressionando a inflação
Esforço fiscal é mais influenciado pela arrecadação do que pela redução efetiva das despesas públicas

O ritmo de gastos do governo federal desacelerou no primeiro semestre em relação a igual período de 2010, agora com crescimento nominal (considerando a inflação) de 10,8% ante 18,2%. No entanto, de acordo com especialistas em contas públicas consultados, ainda segue elevado o suficiente para não contribuir de forma plena com o Banco Central na tarefa de deixar a inflação mais contida e de volta ao centro da meta, de 4,5% para 2012, a mesma de 2011. (Págs. 1 e P8)

Despesas públicas elevadas são um componente a mais para aquecer a demanda e elevar o PIB. (Pág. 1)
Petrobras muda prioridade e investe US$ 1,9 bi em etanol
Com a aprovação do Novo Plano de Negócios, Miguel Rossetto, da Petrobras Biocombustíveis, muda a estratégia do biodiesel e investe no etanol com o objetivo de superar a crise do combustível no país no prazo de quatro anos. (Págs. 1 e 20)
Bancos já se preparam para possível calote da dívida americana (Págs. 1 e 4)

Fusão de Droga Raia e Drogasil cria maior rede de farmácias do país (Págs. 1 e 36)

Medida do BC faz efeito no câmbio, mas é insuficiente
O aumento do compulsório fez a posição vendida de bancos cair de US$ 14,7 bilhões para US$ 8 bilhões, mas a moeda continua em desvalorização. Ontem foi a 6ª sessão seguida de baixa.(Págs. 1 e 29)
Mecan e Rohr ampliam produção para atender óleo e gás
Duas das principais empresas que fabricam, comercializam e alugam equipamentos de acesso para trabalhos de construção e manutenção em altura, como andaimes e elevadores, estão ampliando investimentos para atender as indústrias voltadas para energia. Trata-se de um dos segmentos mais aquecidos do mercado. (Págs. 1 e 16)

Governo paulista quer acabar com cobrança de taxa para uso do “Sem Parar”, segundo Karla Bertocco, da Agência de Transportes do Estado (Págs. 1 e 12)

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terça-feira, 26 de julho de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta terça-feira

O Globo

Manchete: Chefe do Dnit cai, e Dilma exige substituto ficha-limpa
‘Esta é uma situação de desconforto', reclama líder de partido aliado

O diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, formalizou ontem seu pedido de demissão e, para evitar interferência política na escolha do substituto, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o novo diretor e todos os demais indicados para cargos de segundo e terceiro escalões no Ministério dos Transportes precisarão ter ficha limpa, sem condenações judiciais. Dilma avisou que não aceitará indicações do PR, partido de Pagot, ou de outros partidos da base aliada. "Esta é uma situação de desconforto, mas o partido é maior que essa crise. Não se provou nada contra o PR", reclamou o líder do partido na Câmara, deputado Lincoln Portela. A oposição cobrará novas investigações das irregularidades no Dnit.

Em Alagoas, Dilma disse que o Brasil ainda tem o equivalente a "um Chile" de miseráveis. Ela afirmou que tentará tirar 16 milhões de pessoas da miséria. (Págs. 1, 3, 4 e editorial "Corrupção com método no Dnit")

Foto legenda: A tragédia na Noruega
Milhares de noruegueses se concentram em Oslo numa vigília em memória das vítimas do duplo atentado: assassino ficará um mês preso em solitária para não atrapalhar a polícia. (Pág. 1)

Assassino lança suspeitas de colaboradores em massacre
Norueguês queria fazer discurso político em audiência

Em seu primeiro depoimento à Justiça norueguesa, o atirador Anders Breivik disse pertencer a uma organização com mais duas células, lançando suspeitas de que não agiu sozinho no duplo atentado de sexta-feira. Ele teve prisão preventiva decretada por oito semanas, e metade do período será numa solitária. Breivik pensava fazer um discurso político numa sessão aberta, em que compareceria de uniforme militar, mas seu plano foi rejeitado pelo juiz. Nas ruas de Oslo, 150 mil pessoas homenagearam as vítimas. Muito criticada pela demora para chegar à ilha, a polícia rebaixou ontem o número de mortes de 93 para 76. (Págs. 1, 29 e 30 e editorial "0 perigoso jogo dos extremistas" )

O desafio ambiental do Monte Roraima, no extremo norte do Brasil (Págs. 1 e Planeta Terra)


Internação de menores cria polêmica
A internação compulsória de menores viciados em crack divide opiniões entre entidades defensoras de direitos humanos, a prefeitura do Rio, o Ministério Público e a Justiça. (Págs. 1 e 10)

Moratória dos EUA já é tida como iminente
Sem consenso entre democratas e republicanos para elevar o teto da dívida, os EUA podem dar calote na semana que vem, agravando a situação da já debilitada economia mundial. (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Homicídios caem, mas latrocínios sobem em SP
Tendência é registrada tanto na capital quanto no Estado, apontam números

Dados do governo paulista indicam que, entre janeiro e junho deste ano, os casos de homicídio caíram 28% na capital, mas o número de latrocínios (tentativa de roubo ou roubo seguido de morte) subiu 12%.

Perus, Santo Amaro e Penha são as regiões da capital com mais registros de latrocínio - três em cada uma. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

'Mototrombadinhas' atacam pedestres no bairro de Pinheiros. (Págs. 1 e C4)


Tele planeja por internet de banda larga em orelhões
A operadora Oi tem plano para oferecer internet banda larga sem fio em seus orelhões, relata Fernando Rodrigues. Do 1,1 milhão de telefones públicos do país, 824 mil são da Oi (que não opera em SP). Celulares e laptops poderão usar o serviço, que, com patrocínio, será grátis. (Págs. 1 e Mercado B1)

Análise

Projeto tem potencial para alimentar escândalos, mas pode render eleitoralmente. (Págs. 1 e B1)

FMI e bancos alertam que EUA vão ter de elevar imposto
O FMI e os grandes bancos afirmaram que os EUA precisam evitar o calote e que não há como resolver o problema sem aumentar impostos e cortar gastos.

Agências de risco ameaçam baixar a nota do país se não houver ajuste no caixa.
Obama e o republicano John Boehner trocaram acusações na TV sobre a culpa pela crise, distanciando-se de um acordo. (Págs. 1 e Mundo A13)

Governo quer mais capital estrangeiro em empresa aérea
O governo quer aprovar até dezembro o projeto que amplia de 20% para 49% o limite de capital estrangeiro em empresas aéreas.

A proposta está parada no Legislativo. A intenção é apresentar a nova regra e o modelo de concessão de aeroporto juntos. (Págs. 1 e Mercado B4)

Dólar fecha em R$ 1,543, menor valor desde 1999
Após a quinta queda consecutiva, o dólar fechou ontem em R$ 1,543. É o menor valor desde janeiro de 1999, logo após o regime cambial passar de fixo a flutuante.

O ministro Guido Mantega disse que pode haver mais medidas contra a valorização do real. (Págs. 1 e Mercado B7)

Sob pressão, Pagot deixa Dnit aplaudido por funcionários (Págs. 1 e Poder A8)


Norueguês diz que duas células integram grupo
Em declaração à Justiça, Anders Breivik, acusado pelos ataques que mataram 76 pessoas na Noruega, disse que mais duas células integram a sua organização.
O objetivo dos grupos seria "salvar a Europa do islã". Em manifesto, Breivik disse que seria "catastrófico" aceitar o modelo de miscigenação do Brasil. (Págs. 1 e Mundo A10)

Neurocientistas brigam, e centro fica sem apoio
Uma briga entre os neurocientistas Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro, do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, levou à mudança do equipamento que estava lá para a UFRN. A universidade fundou o Instituto do Cérebro. (Págs. 1 e Ciência C11)

Editoriais
Leia "Os eleitos pelo BNDES", sobre a atuação do braço de participações do banco estatal, e "Terror norueguês", acerca do ataque no país europeu. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Em SP, taxa de homicídios é a menor em 46 anos
Dados do semestre na capital mostram, porém, que casos de roubo seguido de morte cresceram 12%

A cidade de São Paulo registrou no primeiro semestre deste ano 8,3 homicídios por 100 mil habitantes, a menor taxa de assassinatos desde 1965. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública divulgados ontem, foram registrados entre janeiro e junho 470 assassinatos na capital, 28% a menos do que o primeiro semestre do ano passado. Apesar da queda histórica nos assassinatos, os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) registraram alta de 12% na capital. Foram 46 ocorrências no primeiro semestre. No Estado, o crescimento foi de 20%, e 161 pessoas morreram durante os roubos. Para o delegado-geral Marcos Carneiro de Lima, a alta pode estar vinculada ao roubo a veículos, outro crime com tendência de alta no Estado (10%) e na capital (7,5%). (Págs. 1 e Cidades C1)

Queda no Estado é de 12,2%

A taxa paulista caiu para 9,6 casos por 100 mil habitantes. A média brasileira é de 25 por 100 mil. (Págs. 1 e Cidades C1)


Dólar cai para R$ 1,543, a menor cotação desde 1999
O dólar caiu ontem 0,77% e fechou a R$ 1,543, a menor cotação desde 18 de janeiro de 1999, quando o então governo de FHC liberou o mercado cambial.
Os investidores se sentiram estimulados a apostar na valorização do real, diante da batalha do governo para combater a inflação. (Págs. 1 e Economia B5)

Norueguês diz que não agiu sozinho
Duas células terroristas teriam auxiliado o norueguês Anders Behring Breivik a realizar os atentados de sexta-feira na Noruega. A afirmação de que não agiu sozinho foi feita pelo próprio autor confesso dos ataques em seu primeiro depoimento à Justiça, informa o enviado especial Andrei Netto. Sobre sua ação, Breivik disse que queria salvar a Europa do islamismo e do marxismo. A polícia norueguesa reviu o número de mortos – o de 93 para 76. (Págs. 1 e Internacional A11)


Maluf aluga prédio para ministério
Uma empresa do deputado Paulo Maluf recebe cerca de R$ 1,3 milhão por ano do Ministério da Fazenda pelo aluguel do prédio da Procuradoria da Fazenda Nacional, em São Paulo. O Tribunal de Contas da União cita Maluf em relatório no qual defende o fim dos negócios entre parlamentares e o governo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Brasil terá seu primeiro módulo na Antártida (Págs. 1 e Vida A16)


Chávez afirma que vai ficar no poder até 2031 (Págs. 1 e Internacional A13)


Diretor-geral do Dnit pede demissão e ataca governo (Págs. 1 e Nacional A8)


Rubens Barbosa
Foco na América Latina

O Brasil não está aproveitando o bom momento por que passa a economia da região para ampliar sua presença econômica e comercial. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações
Custos, empregos e competição

Os custos trabalhistas são apenas um dos problemas do produtor brasileiro frente à concorrência. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Depressão, o mal que avança sobre o Brasil
País registra a maior incidência da doença entre as nações em desenvolvimento

Difícil de ser diagnosticada. Muitas vezes confundida com uma simples tristeza. Mas, na verdade, um distúrbio devastador. Assim é a depressão. Classificada pela Organização Mundial de Saúde como o mal do século, a enfermidade já atinge 121 milhões de pessoas no planeta - número quatro vezes maior que o de portadores do vírus da Aids. E a situação vai se agravar, relatam as repórteres Paloma Oliveto e Rebeca Ramos. Estudos de pesquisadores ligados à OMS mostram que a doença avança mundo afora. É, hoje, a quarta que mais incapacita no mundo. Em 2020, será a segunda. E, em 2030, a primeira, à frente do câncer e de algumas doenças infecciosas. (Págs. 1 e 21)

Dólar derrete. Obama diz estar num beco sem saída
A moeda caiu para R$ 1,543, o valor mais baixo desde 1999, reflexo da indefinição sobre a renegociação da dívida americana. Obama voltou a alertar para o risco de uma crise mundial sem precedentes e fez novo apelo por um acordo. No Brasil, o governo prometeu intervir no câmbio para elevar a cotação e evitar a quebra das indústrias nacionais, mas o mercado não acredita na eficácia da medida neste momento. (Págs. 1, 9 e 10)

Noruega exibe flores contra o terror
Autor confesso do duplo atentado que matou 76 pessoas sexta-feira na Noruega, Anders Behring Breivik mudou ontem sua versão sobre os ataques. O terrorista, que antes dissera ter agido sozinho, afirmou à Justiça, em Oslo, que atuou em conjunto com "duas outras células" de extrema direita. O objetivo, declarou, era combater a "dominação muçulmana no país". No centro da capital, cerca de 100 mil pessoas participaram da Marcha das Flores, para repudiar o terror e homenagear as vítimas do massacre. (Págs. 1, 16 e 17)


Aposentados já podem saber quanto receberão em atrasados (Págs. 1 e 13)


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Valor Econômico

Manchete: Incerteza sobre a dívida dos EUA eleva tensão no mercado
Perigosamente perto do dia 2 de agosto, data em que o governo americano não terá mais condições de pagar seus compromissos sem autorização para elevar sua dívida, um clima de tensão e expectativa se instala nos mercados globais. Os investidores não apostam no pior cenário - um calote prolongado -, mas começaram a se mover em busca de proteção. O franco suíço foi a moeda escolhida na "fuga para a qualidade", papel antes reservado ao dólar, e ontem atingiu cotação recorde ante a moeda americana. O ouro teve seu maior valor nominal ontem: US$ 1.622,49 a onça. As bolsas flertaram com a baixa durante todo o dia e as americanas tiveram queda discreta. As margens para operar com títulos do Tesouro no mercado futuro americano aumentaram e os rendimentos desses papéis ensaiaram movimento de alta.

Enquanto democratas e republicanos ultrapassam todos os prazos razoáveis para chegar a um acordo para elevar a dívida de US$ 14,3 trilhões e o Tesouro avalia as alternativas já não tão distantes de ficar sem dinheiro, o Fundo Monetário Internacional advertiu os EUA a colocar logo um ponto final na questão. Em relatório, o FMI advertiu que a desconfiança sobre a capacidade de pagamento do país, que vai além da atual disputa no Congresso, poderia causar uma recessão interna séria e consequências danosas para a economia mundial. No pior cenário, a economia americana contrairia 5% e o resto do mundo, entre 3% e 4%. (Págs. 1 e A8)



Crédito para imóvel cresce 55% até junho
Dados estimados pelo mercado indicam que os desembolsos do crédito imobiliário atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre, considerando-se apenas os recursos da caderneta de poupança. Esse valor representa crescimento de 55% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Na contagem mensal, porém, espera-se que as contratações mostrem alguma perda de ímpeto. Só em junho, a expectativa é de que tenham sido liberados R$ 7,5 bilhões, com crescimento de 48% em 12 meses, um ritmo de expansão inferior ao de 60% observado até abril. O diretor de crédito imobiliário do HSBC Brasil, Antonio Barbosa, diz que há uma "acomodação natural" no crédito concedido à pessoa física, porque o volume já havia crescido demais nos meses anteriores. (Págs. 1 e C1)

Morre, no Rio, Rogério Marinho
O jornalista Rogério Pisani Marinho, vice-presidente da Infoglobo Comunicações, morreu ontem às 6h48, aos 92 anos, de insuficiência respiratória aguda, no Rio. Casado com Elizabeth Pessoa Cavalcanti, deixa uma filha e dois netos. Dedicou toda sua vida profissional a "O Globo", recusando-se a se envolver nos demais negócios da família, inclusive no glamour da televisão. Quando seu pai, Irineu Marinho, morreu, no dia 21 de agosto de 1925, três semanas depois de fundar o jornal "O Globo", Rogério, filho caçula, tinha seis anos. A prematura orfandade levou-o a transferir a figura do pai para o irmão mais velho, Roberto Marinho, que assumiu a condução do jornal em 1931, aos 26 anos, e morreu em 2003, aos 98 anos. (Págs. 1 e A2)
Foto legenda: A marcha das rosas
No dia em que o autor do pior massacre na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial, Anders Behring Breivik, disse à Justiça que queria causar "a maior perda possível" ao Partido Trabalhista, mais de 100 mil pessoas participaram da "marcha das rosas" em homenagem aos 76 mortos. (Págs. 1 e A9)
Cresce demanda 'anticorrupção'
O mercado anticorrupção e antifraudes está aquecido no Brasil. Auditorias e escritórios de advocacia que atuam na prevenção e investigação de fraudes relatam uma forte expansão na busca por esse tipo de serviço. Boa parte da demanda vem de multinacionais instaladas no país, mas também de empresas brasileiras com atuação no exterior.

O aumento da procura por serviços de combate a fraudes e ao pagamento de propina deve-se a um maior rigor das leis, da fiscalização e das punições - fora do Brasil. Segundo auditores e advogados, o que impulsiona a busca por programas de prevenção são novas legislações nos Estados Unidos e no Reino Unido que, ao vedarem práticas de corrupção e fraudes em suas corporações, acabaram atingindo também empresas estrangeiras. É o caso da UK Bribery Act, lei britânica que pune a prática de corrupção no setor público e privado, e da Dodd-Frank Act, lei americana que incentiva denúncias de fraudes contra qualquer companhia que negocia ações nos EUA. (Págs. 1 e A12)

Chineses vão importar mais celulose
Até 2015, a China deve se consolidar no topo do ranking dos produtores mundiais de papel e abrir larga distância em relação ao segundo colocado, os Estados Unidos. Nesse período, serão adicionadas mais 35 milhões de toneladas métricas anuais à capacidade produtiva. Parte das novas linhas chinesas de papel será abastecida por celulose local. O restante da fibra terá de ser importado e o Brasil, especialista em celulose branqueada de eucalipto, poderá se firmar como maior fornecedor dos chineses nesse segmento. (Págs. 1 e B7)
Ministras passam no teste do primeiro mês
Uma atravessou o momento mais agudo da crise do PR sem danos à base governista. A outra impôs-se prometendo só o que pode cumprir. Faz pouco mais de um mês que as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) começaram a trabalhar juntas no triunvirato de poder que passaram a compor com a presidente Dilma Rousseff. Impuseram a uma base aliada até então incrédula a sua capacidade de gestão do núcleo de governo.

Ideli voltará a ser testada com o fim do recesso pela pressão em torno das emendas parlamentares e cargos, além das armadilhas fiscais da pauta legislativa. Para dar conta dessa interlocução, além dos despachos diários com a presidente, Ideli fortaleceu laços com o meio político com gestos singelos como a consulta matinal à lista de aniversariantes de ministros, congressistas, governadores e prefeitos. (Págs. 1 e A6)

Governo central já atingiu no semestre 67% da meta de ajuste fiscal do ano (Págs. 1 e A3)


Commodities em alta reduzem subsídios agrícolas nos EUA (Págs. 1 e B9)


Investidor brasileiro compra mais ações no exterior, diz Guerra (Págs. 1 e D1)



Dívidas atrasadas em SP
A Prefeitura de São Paulo voltou a apostar no programa que permite a renegociação de dívidas atrasadas. De 2006 a 2010, os pagamentos de débitos trouxeram aos cofres da prefeitura RS 2,5 bilhões. (Págs. 1 e A4)

Made In Brazil
Entidades de classe dos setores mais prejudicados pelas importações se uniram para tentar tornar o produto brasileiro mais competitivo, graças à valorização do design e à exploração de conceitos genuinamente brasileiros dos produtos. (Págs. 1 e A4)

Livros digitais no Brasil
O relativo atraso do Brasil na adoção de tablets e leitores de livros digitais pode acabar sendo vantajoso para as editoras brasileiras. "Elas podem aprender com o que está dando certo e com o que deu errado no mercado americano", diz Dominique Raccah, da Sourcebooks. (Págs. 1 e B3)

Locomotivas no Brasil
A Progress Rail Services (braço ferroviário da Caterpillar) anunciou ontem o plano de construir uma fábrica de locomotivas na cidade de Sete Lagoas (MG). A empresa vai disputar o mercado brasileiro de locomotivas a diesel e elétricas com a GE. (Págs. 1 e B7)

Embraport busca créditos
Controlada pela Odebrecht e pela Dubai Ports World, a Embraport está buscando financiamentos de R$ 1,6 bilhão para seu empreendimento no Porto de Santos. Essa quantia representa 70% do total de investimentos programados. (Págs. 1 e B8)


Retaliação russa
A Rússia vai reduzir em 32,2% a cota de importação de carne suína em 2012 e em 28,5% a cota de frango, numa retaliação à demora de países exportadores em dar o apoio a sua entrada na OMC. (Págs. 1 e B11)

Safra gaúcha
O governo do Rio Grande do Sul lançou ontem o primeiro plano de safra estadual, que terá R$ 1,1 bilhão alocados pelo Banrisul para investimentos, custeio e comercialização da produção agrícola. (Págs. 1 e B12)

Ideias
Antonio Delfim Netto

Uma estimativa grosseira do “custo" produzido pela crise de 2008. em reais de 2011, é de cerca de R$ 240 bilhões de renda. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Samuel Pessoa e Felipe Salto

Para financiar a nova empreitada de desoneração da folha de salários, governo poderá aumentar a tributação. (Págs. 1 e A10)

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Estado de Minas

Manchete: TCU investiga estradas bilionárias em Minas
Irregularidades diversas envolvem pelo menos 10 obras executadas pelo Dnit
O Tribunal de Contas da União apontou superfaturamento, pagamento de serviços não realizados e projetos básicos deficientes em obras orçadas em R$ 2,1 bilhões entre 2008 e 2010, conforme apurou o EM. Melhorias em trechos das BRs –381 e 040 estão entre as irregularidades. O diretor-geral do órgão, Luiz Antônio Pagot, pediu demissão alegando que os casos de corrupção são pequenos diante do volume de projetos. (Págs. 1, 3 e 4)

O PAC que é só história
Um ano após cidades aderirem ao Plano de Ações das Cidades Históricas, apenas uma das 322 ações previstas, como a restauração do viaduto de Santa Tereza (acima), está em andamento. (Págs. 1, 19 e 21)

Partidos não detalham gastos de R$ 150 mi (Págs. 1 e 6)


Vagas formais: Os extremos do emprego em MG
Nos últimos 12 meses, número de carteiras assinadas cresceu 18,6% em Espinosa, no Norte de Minas. Em Além Paraíba, na Zona da Mata, queda chegou a 16,7%. (Págs. 1 e 14)

Educação
Medicina da UFMG amplia duração de internato rural. (Págs. 1 e 29)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais prazo para os usuários do Detran
Órgão estendeu até o fim de agosto a tolerância par alguns procedimentos e documentos vencidos durante a greve, por causa do acúmulo de serviço e da grande procura. (Págs. 1 e Cidades 1)

Aumentam as reclamações contra bancos (Pág. 1)


Foto legenda: Noruega corrige total de mortos (Pág. 1)


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Zero Hora

Manchete: Dólar atinge menor cotação em 12 anos
Depois de Dilma Rousseff dizer que não pode tomar medidas precipitadas sobre câmbio, moeda americana atingiu R$ 1,54, valor mais baixo desde 1999. (Págs. 1 e 18)


As confissões do monstro
“Mistura de raças no Brasil é catastrófica”. (Págs. 1, 24 e 25)

Fortalecer agronegócio é meta da Região da Produção
Em Carazinho, 23 municípios se reúnem para discutir nos Debates pelo Rio Grande. (Págs. 1 e 21)

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Brasil Econômico

Manchete: Economia aquecida atrai maior número de imigrantes ao país
No primeiro semestre, foram concedidas 26.545 autorizações de trabalho, alta de 19,4% em relação ao mesmo período de 2010

Maioria dos vistos foi liberada para trabalhadores qualificados. São estrangeiros vindos de países desenvolvidos, como EUA e Inglaterra. Para imigrantes de países pobres, a opção em geral é pedir refúgio político ou viver na ilegalidade. Para bolivianos, por exemplo, foram concedidos 12 vistos de trabalho este ano. Mas estimativas apontam para a presença de 200 mil deles no país, sendo 80 mil só em São Paulo, onde se submetem a jornadas extenuantes em oficinas de costura. (Págs. 1 e P4)

Garantia de matrícula em escolas públicas é outro fator que atrai imigrantes latinos. (Pág. 1)


Mantega garante que inflação deste ano ficará dentro da meta
Para o ministro da Fazenda, o IPCA, índice oficial monitorado pelo governo, fechará 2011 em 6%, acima da meta central de 4,5%,mas abaixo do teto previsto, que é de 6,5%. (Págs. 1 e P10)


Multinacionais vão monitorar uso de rede social no trabalho
Companhias como as americanas Actiance e Sourcefire começam a se instalar no país atraídas pela crescente utilização do Facebook, Twitter e Orkut no ambiente profissional. (Págs. 1 e P24)

Petrobras venderá participação em blocos
Para garantir investimentos, estatal oferecerá participação a sócios privados em negócios no Brasil e no exterior, e deve deixar de financiar fornecedores para melhorar rentabilidade.(Págs. 1 e P26)

Bancos de montadoras avançam em crédito de veículo
Os caminhões se mantêm como carro-chefe, mas os bancos Iveco Capitale Mercedes-Benz aproveitam o ritmo de vendas de automóveis para avançar com novas áreas de atendimento especializado. (Págs. 1 e P30)


Dólar cai ao menor nível em 12 anos, apesar do esforço do BC
A moeda americana fechou abaixo de R$ 1,55 pela primeira vez desde 1999, mesmo com três intervenções no mercado à vista; BC retomou o leilão a termo, após mais de dois meses. (Págs. 1 e P32)

Caixa e BB diversificam aplicações voltadas a fundos de pensão de estados e municípios, com fundos de participações e imobiliários (Págs. 1 e P28)


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