sábado, 6 de dezembro de 2008

O que Publicam Jornais de Hoje

06 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Congresso e governo criam gastos extras em plena crise
Na contramão do combate à crise econômica, deputados e senadores aprovaram nos últi­mos dias medidas - a maioria oriunda do Planalto - com impacto bilionário nos gastos pú­blicos. Foram MPs; duas delas sobre alimentos de servidores, que significarão pelo menos R$ 29 bilhões extras só em 2009, ano em que o aperto na econo­mia será maior. Sem contar no contar no­vos gastos para o setor privado e o INSS, com propostas como a proibição de demissão de mari­dos de grávidas e o fim do fator previdenciário, ainda em dis­cussão. (págs 1 e 3)

Lula diz para povo não ouvir mídia e comprar
Para presidente, os consumidores não podem ser induzidos pela mídia e deixar de comprar por causa da crise. (págs. 1 e 43)

BC vende US$ 2,3 bi e dólar cai a R$ 2,479
Em cinco leilões no mercado de câmbio, o BC vendeu ontem US$ 2,3 bilhões e o dólar, que atingiu R$ 2,621, caiu para R$ 2,479, uma queda de 2,25% no dia. (págs 1 e 41)

Paes quer ruas sem mendigos em 100 dias
O prefeito eleito Eduardo Paes anunciou, após a pri­meira reunião com seu futuro secretariado, que pre­tende nos primeiros cem dias de governo recolher mendigos das ruas. Para Isso, a prefeitura vai alugar pequenos hotéis populares e transformá-los em abri­gos. Em novembro, a cida­de tinha 1.906 pessoas vi­vendo nas ruas. (págs. 1 e 23)

Santa Catarina tem 13 casos de leptospirose
O número de casos de leptospirose mais que dobrou no período de 24 horas: são 13 confirmados e 312 suspeitos. O jogador Ronaldo doou aos desabrigados 30 toneladas de produtos e brinquedos. (págs. 1 e 17)

11/9: Bush admite erro sobre Saddam
Ao defender seu legado, o presidente Bush admitiu que Saddam Hussein não teve nada a ver com o 11 de Setembro e reconheceu que a gerra do Iraque foi mais longa e custosa do que ele previu. (págs. 1 e 47)

Rio tem explosão de favelas verticais
O prefeito Cesar Maia vai encerrar sua administração sem ter conseguido controlar a verticalização das favelas do Rio. A prova disso foi obtida num sobrevôo em três comunidades ao redor do Morro Dois Irmãos: Parque da Cidade, Rocinha e Chácara do Céu. (págs. 1 e 20)

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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA fecham 533 mil vagas em 1 mês
A crise econômica eliminou 533 mil postos de trabalho nos Estados Unidos em novembro, elevando a taxa de desemprego de 6,5% para 6,7%, segundo informou o Departamento do Trabalho. É o maior corte de vagas em um mês no país desde 1974. Há hoje 10,3 milhões de desempregados nos EUA. Os dados de novembro, que registrou a 11º queda mensal consecutiva, ficaram muito acima da previsão de economistas, que estimam em 350 mil postos cortados.

No mês, o setor de serviços respondeu por 70% dos empregos eliminados. Desde janeiro, mais de 1,9 milhão de vagas foram suprimidas, com maior aceleração nos últimos três meses. No início da semana, o Departamento Nacional de Pesquisa Econômica já anunciara que os EUA estão em recessão há um ano. O presidente George W. Bush defendeu cortes nos juros e afirmou que vai estender os prazos de pagamento do seguro-desemprego. (págs. 1 e B1)

Farc devem preferir democracia como eu fiz, afirma Lula
O presidente Lula disse que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia devem investir na democracia para chegar ao poder. Ele encontrou a ex-senadora Ingrid Betancourt, que foi refém da guerrilha. “A grande chance que as Farc têm de governar a Colômbia é acreditar na militância política, fazer o jogo democrático como fizemos aqui. (págs. 1 e A15)

Opinião: Fernando Canzian - Crise chega com 'atraso' ao país e ajuda presidente
Sob Lula, cerca de 41 milhões fizeram a travessia para uma vida mais confortável. É mais que razoável esperar agora um retrocesso. O governo reconheceu que o “tsunami” externo não será “marolinha”. Mas, até aqui, o “delay” lulista e dos 70% que o apóiam é maior que o da crise. (págs. 1 e A2)

BC intervém e faz dólar cair após passar de R$2,60
O dólar bateu ontem em R$2,621, patamar que não alcançava desde 2005, e obrigou o Banco Central a intervir. Após três vendas da moeda e dois leilões de contratos de “swap” (que pagam a variação cambial), o dólar caiu 2,25% e fechou em R$2,479. Estima-se que o BC tenha gasto US$ 1 bilhão nas operações de venda. (págs. 1 e B9)

Editoriais
Leia “Aprovação recorde”, sobre pesquisa Datafolha; e “Estrada proibida”, acerca de regras para habilitação. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: EUA cortam 533 mil empregos
O mercado de trabalho dos EUA fechou 533 mil vagas em novembro, o 11º mês seguido de retração na oferta de empregos do país. Foi o maior corte men­sal Desde 1974. A taxa de desem­prego subiu para 6,7%, a pior em 15 anos. O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, pediu ao Congresso medidas "urgentes" para reativar o mercado de trabalho. Os números do desem­prego deram força aos chefes das principais montadoras dos EUA, que pedem US$ 35 bi­lhões em ajuda oficial para evi­tar um "desastre inimaginá­vel", na expressão de um depu­tado democrata. O presidente George W. Bush disse que, talvez, os gigantes da indústria automobilística "possam não so­breviver" à crise. A expectativa de novas ações para estimular a economia fez a Bolsa de Nova York subir 3,09%. Com isso, a Bovespa também fechou em alta,de 0,63%. O petróleo caiu on­tem mais 6,55%, fechando a US$40,81 .(págs. 1, B1, B3 e B9)

BC segura disparada do dólar com 5 leilões
O Banco Central promoveu on­tem a maior intervenção no mercado de câmbio desde se­tembro. Foram cinco leilões de dólar, dois no mercado à vista e três no mercado futuro. A ofen­siva do BC deu resultado, con­tendo a cotação da moeda ame­ricana - que ao longo do dia atingiu o pico de R$ 2,620, mas fe­chou em R$ 2,474. (pags. 1 e B4)

Falta liderança
Não se restaura confiança apenas com discursos diários. O governo só transmitirá segu­rança se for capaz de tomar decisões que mostrem seu po­der de conduzir a sociedade em tempos difíceis. (págs. 1 e A3)

Câmara quer punir tenente que confessou torturas
A comissão da Câmara so­bre a Lei de Anistia quer pro­cessar o tenente José Var­gas Jimenez, que confessou a ela torturas na Guerrilha do Araguaia. O depoimento de Jimenez, que se diz "he­rói", resulta da polêmica so­bre se torturadores podem sofrer processo. (págs. 1 e A4)

José Vargas Jimenez - Militar do Araguaia
"Pus (um guerrilheiro) num pau-de-arara, com açúcar, bem em cima do formigueiro" (pág.1)

Fidel diz que pode dialogar com Obama
O líder cubano Fidel Castro su­geriu que seu país pode abrir diálogo com os americanos. Em artigo no Granma, ele declarou que Barack Obama é alguém “com quem se pode conversar" e disse que o encontro entre os dois pode ser onde o presidente eleito dos EUA quiser. Fidel, porém, alertou que Obama tem de se lembrar que uma “diplomacia da cenoura e do porrete” (agradecer e castigar) não funcionará em Havana. (págs. 1 e A10)

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Jornal do Brasil

Manchete: Uma cidade contra o crime
O Rio terá em breve a Cidade da Polícia, que vai concentrar, na Zona Norte, as delegacias especializadas e unificar a política de combate ao crime. A idéia do governador Sérgio Cabral é facilitar o planejamento de ações, garantir investigações mais ágeis e reunir, num só lugar, delegacias estratégicas hoje instaladas em diferentes pontos. Serão investidos R$ 200 milhões, com financiamento do BNDES. Exemplos de combate ao crime no Rio, o Morro Dona Marta e Complexo do Alemão são os novos laboratórios de segurança pública no Rio. (pág. 1 e Cidade, págs. A14 e A15)

Inflação cai, e Lula pede juro menor
Os brasileiros reduziram o consumo, e isso se refletiu na queda da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que, em novembro, ficou em 0,36%. Ontem, o presidente Lula conclamou a população a consumir e pediu juros menores. (pág. 1 e Economia, pág. A20)

Cruzada contra seqüestros
Em viagem pela América Latina para buscar apoio à libertação dos outros reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Ingrid Betancourt reuniu-se com o presidente Lula em São Paulo. Agradeceu a solidariedade do povo brasileiro e mostrou uma lista de mensagens do Brasil pedindo a sua libertação. (págs. 1 e A23)

Brasil não sofrerá forte efeito da crise
Entre as grandes economias do mundo, o Brasil será o menor afetado com a crise financeira internacional, sugere estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nos EUA houve este mês corte de 533 mil postos de emprego, o maior desde 1974. (págs. 1 e A2 a A4)

Bush admite erro em guerra
O ainda presidente dos EUA, George Bush, admitiu que a Guerra do Iraque foi mais longa e cara do que o esperado. Mas continua achando que não errou em invadir o país, porque não era possível tolerar "um inimigo beligerante e que apoiava o terror". (págs. 1 e A21)

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Correio Braziliense

Manchete: Nomeação de aprovados em concurso corre risco
Comissão Mista de Orçamento pretende cortar entre R$ 10 bi e R$ 13 bi dos gastos previstos para 2009. principal alvo da tesoura é a despesa com pessoal. Novas seleções para o serviço público serão adiadas e quem ainda não assumiu o cargo pode não ser chamado. (págs. 1 e 2)

Comprem! Lula e a verve de caixeiro-viajante
Ainda sob críticas por ter usado expressão de baixo calão, segundo os opositores, o presidente Lula voltou a conclamar os brasileiros a saírem às compras no fim do ano, mesmo diante da crise financeira internacional. “Se vocês não estão devendo, comprem as coisas que têm que comprar. Mas, se têm dívidas, paguem”, recomendou, após evento em São Paulo. (págs. 1, 27 e Brasil S/A, página 28)

Dólar só recua com montanha de dinheiro
Banco Central faz cinco leilões e injeta US$ 2,2 bilhões no mercado para conseguir que cotação baixe de R$ 2,62 para R$ 2,47. (págs. 1 e 25)

Supervírus pára Receita e cartórios
Secretaria de Fazenda tenta, há oito dias, identificar o megavírus que bloqueou o acesso ao sistema e paralisou os serviços nos 11 postos de atendimento ao contribuinte. Ataque afetou também a emissão de documentos no Detran. Polícia abriu inquérito para apurar se estrago foi criminoso. (págs. 1 e 40)

Superlicença para todas
Arruda sanciona lei da licença-maternidade de seis meses para servidoras do DF e propõe a extensão do benefício para as prestadoras de serviço. (págs. 1 e 15)

Gasolina provoca suspiro de inflação no DF em novembro (págs. 1 e 24)

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Valor Econômico

Manchete: União mantém seus planos para pré-sal, apesar da crise
A crise não mudou os planos do governo para o petróleo descoberto na camada pré-sal. A comissão interministerial criada para propor um novo marco regulatório concluirá seu trabalho em dez dias. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidirá qual modelo será adotado e, em fevereiro, enviará ao Congresso projeto de lei propondo mudanças na legislação.

O presidente Lula ainda não tornou uma decisão, mas a tendência, segundo apurou o Valor, é o governo propor ao Congresso a convivência de dois regimes de exploração de petróleo no país. Um, o de concessão, válido para as áreas exploradas atualmente, inclusive as da camada pré-sal já licitadas, no qual o petróleo pertence às empresas, que por ele pagam royalties e participações especiais.

O outro, de partilha, abrangeria as áreas de pré-sal não leiloadas, no qual o petróleo pertence à União, mesmo sendo descoberto por empresa pública ou privada. É a União que define as condições de exploração. O governo, segundo um ministro, deve inspirar-se no modelo adotado pela Noruega, onde convivem uma estatal de capital misto, como a Petrobras (a Statoil), e urna companhia 100% do governo (a Petoro), que administra as reservas de petróleo.

No Brasil, o governo pode abrir mão de ter uma estatal, mas criar, em seu lugar, um escritório (autarquia) para gerir as futuras reservas do pré-sal. Para fortalecer a Petrobras, o governo estuda urna maneira de aumentar o capital da empresa para permitir que ela eleve sua capacidade de endividamento e investimento. Uma das idéias é aumentar a participação da União no rapital mediante utilização de parte das reservas de petróleo das áreas adjacentes aos campos da camada pré-sal já licitados. O projeto do pré-sal será, segundo um ministro, o principal item da agenda legislativa do governo em 2009. O presidente Lula não abre mão de mudar o marco regulatório do setor ainda em seu mandato.

Como 2010 é ano eleitoral, o governo avalia que só terá chance de aprovar as mudanças pretendidas no próximo ano. Lula quer que a campanha do pré-sal seja, ao lado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a principal bandeira de seu candidato à sucessão - até este momento, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. (págs. 1 e A5)

Medidas anticrise em estudo
Preocupado com o risco de uma recessão em 2009, o governo trabalha em um arsenal de medidas a serem adotadas caso a crise se agrave. São várias as alternativas colocadas sobre a mesa: aplicação de um redutor temporário sobre as alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física, redução do IOF sobre as operações de crédito e ampliação do Seguro-Desemprego de cinco para dez meses.

Há também sugestões de desoneração de impostos sobre a produção e a tentativa de encontrar mecanismos de persuasão para levar o sistema bancário privado a soltar o crédito. Nada está decidido, por enquanto, nem há concordância sobre todas as hipóteses aventadas.

Embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda espere crescimento entre 3% e 4% em 2009, sabe que está travando uma batalha contra a deterioração das expectativas. Se o consumidor parar de comprar e as empresas pararem de produzir, a economia capota. (págs. 1 e A2)

BNDES aprova créditos de R$1,8 bilhão para o setor sucroalcooleiro (págs. 1 e B12)

Mercado já vê petróleo a US$30
O mercado de petróleo,já em queda livre, enfrenta uma combinação de pressões que pode empurrar o preço do barril para a casa dos US$ 30 antes que os cortes na produção puxem os preços para cima outra vez, em algum momento de 2009 - a cotação caiu ontem para US$ 43,67 em Nova York Isso deve ocorrer graças a uma conjunção de fatores: aumento dos estoques, grandes mudanças na qualidade do óleo que as refinarias podem usar no próximo ano e queda severa da demanda.

O preço mais baixo do petróleo é um ganho de curto prazo para consumidores e empresas. Mas seu declínio sustentado tem conseqüências dolorosas para economias impulsionadas pelo óleo, como Texas, Colorado, Alaska, Venezuela, Irã e Rússia. (págs. 1 e C4)

Emissão de promissórias bate recorde
A emissão de notas promissórias superou a marca de R$ 20 bilhões este ano, um recorde. Com a escassez de crédito, esses papéis, também chamados de notas comerciais e que permitem captação de recursos de curto prazo, têm atraído várias empresas. A Embratel Participações e a Oi são as próximas da lista, com lançamentos de R$2,4 bilhões.

Uma vantagem das notas promissórias é que não há incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como ocorre nos empréstimos bancários e nas debêntures. A estruturação é mais rápida, demorando cerca de 15 dias, e o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sai em cinco dias. Nas debêntures, a estruturação pode demorar mais de 90 dias. Em tempos de crise, as emissões de notas são uma forma de as empresas conseguirem dinheiro. Na prática, têm funcionado como um empréstimo, no qual os bancos coordenadores da operação ficam com todos os papéis emitidos. Os próprios bancos têm procurado algumas empresas e oferecido essa alternativa. (págs. 1 e Cl)

Crise da GM preocupa São Caetano, São José e Gravataí
Há tempos o temor de uma falência da General Motors nos EUA bateu à porta de executivos da companhia e dos sindicatos no Brasil. Mas agora a preocupação começa a causar inquietação também nas prefeituras dos municípios que abrigam as fábricas da montadora. Ninguém consegue imaginar como seria São Caetano do Sul (SP) sem a GM, que ocupa 3,3% do território do município e responde por 8,5% de sua arrecadação e 30% do ICMS.

Em Gravataí (RS), onde está há oito anos, a empresa garantirá 15% do ICMS e 5,2% da receita geral deste ano. Em São José dos Campos (SP)o impacto é menor, mas a preocupação é com o plano de investimento da multinacional, que prevê US$ 500 milhões para dois novos carros a serem produzidos na cidade. Nos últimos dias, executivos da companhia visitaram prefeitos e secretários municipais para garantir que os investimentos em curso não correm perigo. (págs. 1 e Al4)

Brasileiros ganham força no USB Pactual
O banco de investimentos UBS Pactual anunciou ontem uma ampla reformulação em sua cúpula, além da integração à estrutura do banco da Pactual Capital Partners, gestora do patrimônio pessoal dos ex-sócios do Pactual, conforme antecipou o Valor. A tônica foi a indicação de nomes de peso da antiga estrutura do Pactual para ocupar cargos-chave, em substituição a executivos suíços. Gilberto Sayão, ex-controlador do Pactual, foi nomeado "chairman", no lugar de Juerg Haller. Rodrigo Xavier, que arquitetou a reformulação, fica como CED. "Se havia dúvida quanto ao futuro do UBS PactuaI, essa é a melhor resposta", disse. (págs. 1 e C10)

Estabilidade paterna
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou ontem, em caráter terminativo, projeto de lei que proíbe demissão sem justa causa, por 12 meses, do trabalhador cuja mulher esteja grávida. O texto segue para o Senado. (págs. 1 e A9)

Crise americana
As encomendas às fábricas americanas diminuíram 5,1% em outubro, a maior queda desde 2000, informou ontem o Departamento de Comércio. Em agosto, os pedidos haviam caído 4,3% e, em setembro, 3,1%. As encomendas de bens duráveis caíram mais, 6,9%, ante 3,4% dos não duráveis. (págs. 1 e A11)

Crise no crédito educativo
Como nos EUA, os bancos no Brasil devem recuar ainda mais na concessão de crédito educativo. Diante de uma evasão média de 22%, principalmente por motivos financeiros, instituições de ensino buscam alternativas para reter os alunos. (págs. 1, B1 e B4)

Hispamar prepara satélite
A operadora de satélites Hispamar, joint venture entre a espanhola Hispasat e a Oi (ex-Telemar), deve lançar um novo satélite em julho de 2009. O primeiro equipamento, lançado em 2004, está perto de seu limite de capacidade. O investimento é de € 200 milhões. (págs. 1 e B2)

RJ perde investimentos
A crise internacional “roubou" metade dos investimentos industriais previstos para o Rio de janeiro, principalmente siderúrgicos. Em agosto, a Companhia de Desenvolvimento do Estado previa aportes de R$46,8 bilhões,reduzidos agora a R$ 22,6 bilhões. (págs. 1 e B7)

Compasso de espera
A instabilidade do mercado acionário, que atingiu seu pico em outubro, afugentou os investidores da bolsa no mês passado. Redução no ritmo de saída dos estrangeiros e queda acentuada no volume de negócios marcaram esse período de "paralisia" do mercado. (págs. 1 e D2)

Mudanças tributárias
MP 449, publicada ontem, ficou aquém do que esperavam os contribuintes. O texto anistia ou parcela dívidas tributárias de pequeno valor, altera o Conselho de Contribuintes e estabelece normas tributárias para fazer frente às novas regras contábeis. (págs. 1, E1, D1 e A5)

Idéias
Maria Cristina Fernandes: agenda de Lula da tensão-social-sob-controle é transferida para Dilma Rousseff (págs. 1 e A8)

Idéias
Armando Castelar: crise facilita algumas reformas, como a da Previdência, e atrapalha outras, como a tributária. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Queda acelerada nas vendas deixa 300 mil carros nos pátios
Depois de nove meses consecutivos de alto consumo, a indústria automobilística fechou novembro com queda de 25,7% nas vendas — 177.823 unidades. Os estoques somam 305.660 veículos — um custo de R$ 12 bilhões. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, revisou ontem a projeção de vendas para 2008 — de 3,060 milhões de unidades para 2,815 milhões. Ainda assim, será 14,33% superior à de 2007. “A velocidade da queda foi surpreendente”, disse. “Se o mercado tiver em 2009 o mesmo tamanho de 2008, será muito bom.” A venda de máquinas agrícolas também demonstra enfraquecimento. Em novembro, foram 4,3 mil unidades, queda de 21,2% em relação a outubro. O presidente Lula afirmou ontem que instituições financeiras e a indústria automobilística estão dificultando o crédito: “Os bancos escolhem agora clientes sete, oito estrelas. E as montadoras aumentaram a entrada e reduziram as parcelas de financiamento”. (págs. 1, A5, B11 E C4)

Reforma tributária
Mudanças serão aprovadas em 2009, diz o relator na Câmara, Sandro Mabel. (págs. 1 e A9)

Royalties do pré-sal são da União, diz Iedi
O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) criticou ontem a intenção do governo federal de alterar o modelo de exploração do petróleo para o pré-sal, porém defendeu que os recursos dos royalties e as participações especiais sejam da União, e não dos municípios e estados, como é hoje. “Não há por que mudar o modelo de concessão que funciona muito bem”, afirmou Cláudio Frischtak, presidente da Consultoria Inter.B, que desenvolveu em parceria com o Iedi o material “Estudos sobre o pré-sal”.

Modelos parecidos de proposta também são defendidos por outras entidades de classe. O documento propõe que, durante dez anos, a arrecadação dos royalties e das participações especiais sejam direcionadas para um fundo de infra-estrutura, com foco nos setores de saneamento básico, transporte público metropolitano, hidrovias e ferrovias para melhorar o transporte de cargas. “Há uma brecha de US$ 200 bilhões de investimentos nesses setores e o fundo poderá cobrir 60% do total”, comentou. (págs. 1 e C6)

Embraer alerta sobre crise
Boletim interno da Embraer, dirigido regularmente aos funcionários, alerta sobre efeitos da crise e provável diminuição da produção da companhia em 2009. (págs. 1 e C5)

BNDES financiará 3 usinas da ETH
O BNDES aprovou ontem financiamento de R$ 1,8 bilhão para cinco usinas de açúcar e álcool, contemplando com R$ 1,15 bilhão a ETH Bioenergia, do Grupo Odebrecht.(págs. 1 e B11)

Indústria eletrônica cresce
A venda de produtos elétricos e eletrônicos cresceu 11% em 2008, segundo a Abinee. Para 2009, a expectativa é de alta de 7% e queda no custo de utilidades domésticas. (págs. 1 e C8)

Alta na celulose
A produção nacional de celulose subiu 7%, para 12,8 milhões de toneladas. O crescimento fez o Brasil avançar duas posições no ranking mundial, para a quarta colocação. (págs. 1 e C7)

BNB apóia setor rural
O Banco do Nordeste do Brasil liberou R$ 3,5 milhões ao setor rural da Bahia, a serem destinados à criação de gado, custeio de laranja e exportação de café. (págs. 1 e investnews.com.br)

Bovespa
Pessoa física lidera negócios, mas volume despenca. (págs. 1 e B5)

Dólar sobe 1,49%
Moeda está no maior nível desde 2005. (págs. 1 e B2)

Opinião
Klaus Kleber: Faz bem ouvir executivos de subsidiárias de múltis falarem de planos de expansão no Brasil, apesar de problemas da matriz. (págs. 1 e A3)

Opinião
Marcello Klug Vieira: Os bancos são receptivos a renegociações amigáveis de operações de swap cambial. A arbitragem é também uma alternativa. (págs. 1 e A3)

Equador pode dar calote em toda a A. Latina
O presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou ontem que, se o Equador deixar de pagar a dívida que tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o calote se estenderá para toda a América Latina — e, curiosamente, causará prejuízo ao próprio governo equatoriano. Fontes ligadas ao BNDES reafirmam que o empréstimo é protegido por um mecanismo de integração de bancos centrais do continente, mas não relatam quem assumiria o prejuízo no lugar da instituição: se caberia ao Tesouro Nacional ou se todos os países envolvidos arcariam com o prejuízo — tese do executivo da Odebrecht. Ontem, o governo equatoriano informou que estuda declarar moratória de um terço da dívida externa — equivalente a US$ 3,8 bilhões em bônus que vencem entre 2012 e 2030 — e se prepara para uma “luta internacional incrível” perante os credores. (págs. 1 e A12)

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Estado de Minas

Manchete: Vereadores correm para aumentar IPTU
Depois de o prefeito eleito de BH, Márcio Lacerda, ter admitido adiar projeto de lei que aumenta o imposto das classes média e alta a partir de 2010, a tramitação da matéria foi acelerada na Câmara. Aprovada na surdina na Comissão de Orçamento e Finanças, a proposta vai a votação em primeiro turno quinta-feira, segundo o presidente do Legislativo Municipal, Totó Teixeira (PR). (pág. 1)

Escândalo derruba superintendente do Dnit em Minas (pág. 1)

Crise se agrava
Vale suspende produção em usina de Itabira. (pág. 1)

Campanário
Encapuzados metralham casa de prefeito. (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Polícia liberta família feita de refém
Um comerciante, a mulher dele, duas filhas e um neto de dois anos ficaram nas mãos de assaltantes por mais de três horas, dentro de casa, em Camaragibe. A PM invadiu o local e prendeu os dois bandidos sem que ninguém ficasse ferido. (pág.1)

Comércio otimista em relação às vendas neste fim de ano (pág.1)

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