sábado, 27 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

27 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Anac ameaça cancelar vôos se Gol não cumprir normas


Em reunião ontem com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Gol recebeu prazo até 18 de janeiro para resolver um dos problemas que aumentaram as filas de passageiros em seus balcões de check-in: a falta de unificação dos sistemas da companhia com os da Varig. Se o prazo não for cumprido, a Gol não receberá novas autorizações de vôo. Outro problema apontado pela Anac - a permanência dos aviões em solo por tempo acima do previsto, nos aeroportos de Rio e Brasília - terá de ser corrigido até 26 de janeiro, sob pena de cancelamento de vôos já autorizados. A Gol admitiu os problemas apontados pela Anac e se comprometeu a rever os procedimentos de check-in ainda este ano. Ontem, a empresa voltou a atrasar 42,1% dos vôos, mas atribuiu os problemas ao fechamento do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, por causa das chuvas. O atraso da TAM, no entanto, foi de apenas 7,6% dos vôos. (págs. 1, 3 e 4)

Governo manobra para gastar R$ 14 bi


Uma manobra do governo garantiu ao Fundo Soberano do Brasil os R$ 14,2 bilhões planejados para gastar em investimentos em 2009. O governo alterou o texto aprovado no Congresso e vai emitir títulos da dívida para capitalizar o "cofrinho" - como o ministro Guido Mantega batizou o Fundo. Para isso, baixou medida provisória que autoriza a emissão de papéis, o que era vetado pelos parlamentares. DEM, PSDB e PPS vão recorrer ao STF. (págs. 1 e 20)

CPI: em 2008, 224 mil foram grampeados


Relatório da CPI dos Grampos, elaborado com base em informações das operadoras de telefonia, mostra que foram feitas 224 mil escutas telefônicas com autorização judicial, em 2008. Os números divergem dos divulgados em novembro pelo Conselho Nacional de Justiça, que apontou 11.846 linhas monitoradas. Só em Resende, foram quase mil grampos. (págs. 1 e 8)


Vendas de Natal dão sinais de desaquecimento


Com a alta dos juros do crediário por causa da crise, as vendas dos shoppings do país cresceram 3,5% - abaixo da previsão de 10% - e no comércio em geral, só 2,8%. O varejo vai virar o ano com estoque alto, o que preocupa a indústria. Para manter empregos, lojistas defendem flexibilizar leis do trabalho. Nos EUA, as vendas caíram até 8%. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Lula muda lei para tornar fundo soberano ilimitado


Medida provisória editada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permite destinar ao fundo soberano mais que o montante previsto para o ano que vem. O fundo é uma espécie de poupança que o governo planeja ter para gastar em caso de crise e arrecadação menor. A intenção de Lula, segundo a Folha apurou, é que o fundo receba em 2009 mais do que os R$ 14,2 Bilhões que lhe serão destinados até dia 31. Segundo o secretário – adjunto do tesouro, Cleber Oliveira, a MP abre essa possibilidade. “Vai ser avaliado ao longo do ano”. No MP, o Planalto mudou a lei aprovada pelo congresso. Para capitalizar o fundo, poderão ser emitidos títulos da divida pública no valor equivalente ao poupado pelo governo. Sem a mudança, os R$ 14,2 Bilhões seriam exclusivamente para abater a divida. Na pratica, o governo reduz a divida, mas a eleva emitindo títulos no mesmo valor. A oposição ameaça ir ao STF. “Emissão de divida tem que ter previsão orçamentária. Isso é burlar a decisão do congresso”, disse Rodrigo maia (DEM). Págs. 1 e B1)

Reserva indígena fecha fronteira na Amazônia


A Funai (Fundação Nacional do Ìndio) vai propor a criação de reserva indígena na tríplice fronteira do Brasil com Colônia e Venezuela. O projeto é polêmico porque, se aprovado, os limites da região Norte estarão praticamente encerrados em terras indígenas. (Págs. 1 e A4)

Vendas crescem em ritmo menor no Natal


O aperto no crédito fez as vendas natalinas no Brasil crescerem a uma taxa mais modesta. Segundo a Serasa, o consumo entre os dias 18 e 24 de dezembro aumentou 2,8% ante o mesmo período de 2007. No ano passado, o crescimento fora de 5,3%. Nos EUA, dados preliminares apontam que as vendas de Natal caíram entre 5,5% e 8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os lojistas do país consideram “Natal” o período de 1º de novembro a 24 de dezembro. (Págs. 1, B3 e B6)

Gol é multado e tem um mês para normalizar suas operações


A Agência Nacional de Aviação Civil vai multar a Gol pelos problemas que atrasam seus vôos neste fim de ano. Cada multa pode chegar a R$ 200 mil, e elas serão definidas em janeiro. A Anac deu até 18 de janeiro para a empresa unificar o Check-in com a Varig e até 26 de janeiro para adequar operações no Rio e em Brasília. A Gol disse que cumprirá as solicitações. (Págs. 1 e C5)

Orçamento de SP será congelado, diz Kassab


Sem apontar detalhes, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), anunciou ontem um congelamento “bastante amplo” do Orçamento municipal no início de 2009. O prefeito se compromete a preservar apenas áreas sociais. O objetivo da medida, diz Kassab, é ter “tranqüilidade para enfrentar uma eventual redução de receitas” ainda não identificada. Na prática, significa que contratações de novos projetos e de novas despesas deverão ficar limitadas. (Págs. 1 e C1)

Lesão por HPV atinge 24% no 1º ano de vida sexual


Estudo da Fiocruz com 403 garotas mostra que, um ano após o início da vida sexual, 24,1% apresentaram lesões causadas por HPV. Depois de cinco anos, 36,5% delas tiveram o problema. Entre homens, 72% têm o vírus do HPV no Brasil, segundo outra pesquisa. (Págs. 1 e C7)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Planalto atropela Congresso com MP do Fundo Soberano


Medida provisória publicada ontem no Diário Oficial da União autoriza o Tesouro Nacional a emitir títulos públicos federais para capitalizar o Fundo Soberano do Brasil (FSB), uma espécie de poupança a ser utilizada em caso de crise. Essa possibilidade era expressamente vedada na lei que criou o fundo, mas a proibição foi anulada pela MP. O Diário Oficial que trouxe a MP publica também a lei 11.887, que cria o fundo. Assim, em seu primeiro dia de existência, o FSB já foi alterado. O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Cleber Oliveira, diz que essa foi a "opção técnica" encontrada para viabilizar a constituição do fundo ainda em 2008, uma vez que o Congresso deixou de votar projeto de lei que abria um crédito de R$ 14,2 bilhões no Orçamento da União deste ano para essa finalidade. PSDB e DEM devem questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) as decisões adotadas pelo governo. (págs. 1 e B1)

R$ 700 mi para acelerar PAC


O governo vai remanejar R$ 700 milhões do Orçamento de 2008. Verbas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão atrasadas foram transferidas para projetos com execução mais adiantada. Lula reuniu-se ontem com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. (págs. 1 e A5)

Notas e informações: O Fundo nasceu desfigurado


O governo decidiu lançar títulos da dívida pública para abastecer o Fundo Soberano. Para legalizar a operação, Lula e Mantega inovaram, alterando a lei no momento da publicação. (págs. 1 e A3)


Cresce o mercado de precatórios


Empresas se especializam em comprar títulos emitidos contra a Fazenda. (págs. 1 e A4)


Gol: prazo para acertar vôos


Apesar das pressões da Anac, a Gol voltou ontem a registrar alto índice de atraso, de 41%, em vôos previstos até as 20 horas. Em reunião no Rio, a presidente da Anac, Solange Vieira, fixou prazo para a normalização dos serviços. Entre os cinco problemas identificados na operação da companhia e da Varig, controlada pela Gol, está o sistema de check-in das empresas, que ainda funciona separadamente. A Anac quer que a unificação ocorra até o dia 18. (págs. 1 e C3)

Vendas de Natal têm crescimento moderado


Graças às promoções, as vendas de Natal tiveram crescimento moderado, em relação a 2007. Sondagens preliminares da Associação dos Lojistas de Shoppings e da Federação do Comércio paulista apontam aumento real no faturamento de, respectivamente, 3,5% e 5%. Mesmo modesta, a alta nas vendas é animadora para a indústria, porque indica a necessidade de o comércio repor estoques em janeiro. (págs. 1 e B4)


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Jornal do Brasil




Manchete: Tudo pronto para 2009


Especialistas relatam que o Brasil é um dos países mais municiados para encarar as turbulências econômicas em 2009. A posição, baseada nos principais indicadores macroeconômicos, não nos dá imunidade contra a crise, mas indica que os impactos serão menores do que na maior parte das economias ricas ou emergentes. Já o Rio também está preparado, mas para fazer uma bela festa de Réveillon em Copacabana. (pág. 1, Cidade, pág. A22 e Economia, págs. E4 e E5)

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Correio Braziliense




Manchete: Recorde de vendas anima comércio no DF


O fim de ano contrariou a onda de pessimismo e trouxe resultados animadores para o comércio. A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) divulgou ontem um aumento de 3,5% nas vendas deste Natal em relação ao mesmo período de 2007. O resultado é bem inferior à previsão de crescimento de 12% feita no início do ano, mas garantiu ao varejo o melhor Natal dos últimos 11 anos. Cosméticos, óculos e acessórios foram os campeões nas listas de lembranças. Brasília também registrou dados positivos, com um gasto médio de R$ 68 na compra de presentes. O presidente do Sindivarejista, Antônio Augusto de Moraes, destacou que a crise beneficiou os pequenos comerciantes. Com a alta dos juros e a redução dos financiamentos, os consumidores preferiram artigos como celulares, CDs e DVDs. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 12)

Sem benefícios ilegais para servidores


Lula sanciona lei que aumenta salários de 91 mil funcionários, mas veta manobras para burlar regra do concurso público. (págs. 1 e 14)

Sem dívida


GDF lança pacote de isenção fiscal para moradores carentes. (págs. 1 e 23)

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Valor Econômico




Manchete: Recursos de controladores aliviam escassez de crédito


As companhias de capital aberto levantaram perto de R$ 5 bilhões nos últimos meses em operações privadas, a única maneira de driblar o aperto de crédito desde o agravamento da crise financeira, em meados de setembro.

A saída foi recorrer aos próprios acionistas controla dores, que reinjetaram recursos na empresa ou trouxeram um novo sócio para capitalizar o negócio. Outras companhias reformularam as contas e transferiram dinheiro das reservas para aumentar o capital social e melhorar a sua liquidez.

Um levantamento feito pelo Valor mostra que 21 companhias receberam recursos em uma dessas formas, em quantias que variaram de R$ 1,4 bilhão, no caso do frigorífico Marfrig, até R$ 6,6 milhões da Bematech, empresa de automação comercial.

Os bilhões injetados por meio de aumentos de capital são volume significativo em um ano em que a bolsa conseguiu receber apenas quatro ofertas iniciais, entre fevereiro e junho, em colocações que somaram R$ 7,6 bilhões. A maior operação de abertura de capital, da OGX, respondeu por 88% desse total, com R$ 6,7 bilhões. As outras novatas foram Le Lis Blanc (R$ 169 milhões), Hypermarcas (R$ 699 milhões) e Nutriplant (R$ 20,7 milhões). Houve também ofertas de Gerdau, em abril, da SLC Agrícola, em junho, e, no mês seguinte, da Vale, fechando de vez o mercado.

O fato de o próprio acionista colocar mais recursos na empresa pode ser entendido como um sinal de confiança neste momento de incerteza. Foi o que fez a construtora Rossi Residencial, que recebeu R$ 150 milhões, e a têxtil Springs, com R$ 200 milhões.

O controlador propõe a operação, com a emissão de novas ações, e os minoritários têm o direito de acompanhá-la comprando papéis em quantidade que garanta que ele mantenha a mesma fatia. No entanto, com as ações em forte queda, os novos papéis têm saído a um preço acima do valor de mercado, inibindo os pequenos acionistas, que acabam diluídos. Além do dinheiro novo, algumas companhias também estão realocando recursos que já estavam nos seus balanço, com operações de aumento de capital incorporando as reservas de capital ou de lucros. (págs. 1 e D1)

Idéias


César Felício: 2009 abre com sombras no horizonte dos dois favoritos a disputar sucessão de Lula, Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)

Pendências das aéreas


O STF quer dar solução única para as companhias aéreas e seus pensionistas. Deverá julgar na mesma data os pedidos de indenização pelo congelamento de tarifas no Plano Cruzado e as ações de trabalhadores que sofreram calote das empresas. (págs. 1 e A2)

União investe mais


O ano de 2008 deverá fechar com um substancial aumento dos investimentos federais. Até o fim de novembro, os três poderes da União investiram R$ 22,9 bilhões, 44,5% a mais do que em igual penado de 2007. A maior parte, R$ 15,8 bilhões, veio de restos a pagar. (págs. 1 e A3)

Fuga para o CDB


Apesar da recuperação dos ganhos, os fundos de renda fixa continuam a liderar os saques do setor. A concorrência dos CDBs, que atraíram captação de R$ 232,7 bilhões no ano, ante R$ 28 bilhões em 2007, explica boa parte da fuga. (págs. 1 e D2)

Boas chances para o café


O café é uma das poucas commodities agrícolas que a turbulência financeira não prejudicará em 2009. A menor produção brasileira e problemas climáticos em importantes países produtores sustentarão a alta das cotações. (págs. 1 e B8)

Indústria de calçados amplia sua rede varejista para valorizar marca (págs. 1 e B1)




Estados estão com o caixa cheio


Os principais Estados brasileiros vão encerrar o ano com superávits primários elevados, o que os ajudará a manter os planos de investimentos feitos para 2009. Além do caixa cheio, novos financiamentos, principalmente do Banco Mundial, ajudarão os governos estaduais a manter projetos de infra-estrutura em um ano de escassez de crédito.

No Rio Grande do Sul, o superávit primário deve chegar a R$ 1,9 bilhão, o dobro de 2007. Em Minas Gerais, o saldo positivo deve somar R$ 1,7 bilhão, enquanto São Paulo planeja elevar os investimentos dos R$ 12,1 bilhões de 2008 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O Rio de Janeiro, ajudado pelos royalties, poupou R$ 4 bilhões este ano, resultado que pode não se repetir em 2009. (págs. 1 e A3)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Abimaq pede agilidade do governo contra crise


O governo dispõe de um arsenal de medidas para amenizar o impacto da crise financeira internacional sobre os investimentos, mas tem pouco tempo para agir. Para a indústria de máquinas e equipamentos, os efeitos do desaquecimento econômico mundial se manifestarão de forma mais severa a partir de março de 2009. “A janela que o governo tem para tomar uma medida mais corajosa é estreita”, afirma Carlos Pastoriza, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O sinal de alerta vem da evolução da carteira de encomendas, que registrou queda de 32% de 15 de setembro a 1º de dezembro. “O que se produziu no ano não foi compensado com outros pedidos. Estamos sentindo o aumento da inadimplência, cancelamentos e adiamento de entregas”, afirma Pastoriza. Nas contas da Abimaq, a carteira de pedidos se esgota até o final de janeiro e meados de fevereiro.

Para o economista Julio Gomes de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não existe uma solução que neutralize o impacto na economia. “Se o investimento está caindo com a crise, é uma ilusão pensar que o governo possa resolver esse problema. Ele pode minimizar”, assinala Almeida.

A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida para a indústria automobilística poderia ser estendida para o setor de máquinas e equipamentos. “O governo pode tentar fazer no primeiro semestre os investimentos programados para a segunda metade de 2009 e antecipar uma parte dos gastos de 2010”, acrescenta Almeida, que considera relevante também a redução da taxa básica de juros. (págs. 1 e A4)

BC e Febraban prevêem desaceleração no crédito


O agravamento da crise global deve ter como seu principal efeito a redução do ritmo de expansão do crédito no País. As projeções pessimistas são do Banco Central (BC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a autoridade monetária, a carteira total de concessões deve crescer 16% ao longo do próximo ano. Em 2008, a alta foi superior a 31%.

Quem mais sofrerá com a retração do crédito serão as pessoas físicas, que terão de lidar com o encurtamento de prazos de empréstimos e o maior rigor dos bancos em sua concessão. Esse movimento já pode ser percebido com a divulgação dos números do BC que levam em consideração o acumulado neste ano.

Em novembro, por exemplo, o volume de crédito destinado à modalidade ficou praticamente estacionado. “A redução do ritmo de expansão das carteiras de veículos e consignado já reflete bem isso”, explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. (págs. 1 e B1)

Opinião


Rodrigo da Rocha Loures: A redução substancial da Selic em 2009 não basta. É preciso um plano emergencial de infra-estrutura de cerca de 2% do PIB. (págs. 1 e A3)

Conab tem R$ 5,2 bi para intervir


Em tempos de baixa demanda por produtos agrícolas, a Conab terá de intervir no mercado para sustentar preços. Para isso, contará com R$ 5,2 bilhões, volume considerado suficiente para apenas quatro meses. (págs. 1 e B10)

Acordos rendem € 1,89 bilhão


Os acordos fechados esta semana entre Brasil e França renderão 1,89 bilhão de euros para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As negociações incluem a compra de helicópteros e submarinos. (págs. 1 e A5)

Demissão em massa exige muita cautela


A crise econômica está levando muitas empresas a fazerem demissões em massa. No entanto, advogados alertam que este procedimento pode sair mais caro do que manter o funcionário. “As dispensas em massa representam economias imediatas. Porém, elas precisam ser muito bem programadas para evitar que os custos sejam mais altos no futuro”, alerta Guilherme Gantus, do escritório Gantus Advogados. A negociação com sindicatos é uma das sugestões de especialistas.

Se a demissão for a única alternativa, algumas medidas podem limitar ações judiciais. “Indicamos que a empresa forneça, por exemplo, cestas básicas por quatro meses ao demitido”, diz Gantus. (págs. 1 e A6)

Renault propõe garantir vagas


Para evitar demissões, no Paraná, a Renault propôs ao sindicato de trabalhadores deixar os empregados em casa por cinco meses, sem salários, mas com vaga garantida. (págs. 1 e C3)

Venda de aço laminado tem queda de 24% em novembro


O mês de novembro registrou baixa expressiva na produção e venda de aço. O consumo brasileiro de aço laminado teve queda de 24%, para 1,3 milhão de toneladas se comparado a igual mês do ano anterior. Os laminados planos, usados, por exemplo, pela indústria automotiva, tiveram queda de 27,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS).

No acumulado do ano, no entanto, a venda de laminados no mercado local acumula alta de 10,4%, passando de 18,8 milhões de toneladas para 20,8 milhões. A venda interna de semi-acabados, por sua vez, foi 25,7% menor, totalizando 42,6 mil toneladas.

Já as exportações desses produtos totalizaram 448,1 milhões de toneladas, 44,1% menor que os 801 milhões de toneladas de novembro do ano passado. Em faturamento, a queda foi menor, de 13,8%, para US$ 442 milhões. No acumulado dos onze meses, há alta de 22,5%, para US$ 6,8 bilhões. (págs. 1 e C1)

Incorporadoras devem reavaliar o alto padrão


O mercado imobiliário entrou em compasso de espera na Região Metropolitana de São Paulo neste segundo semestre em conseqüência da crise financeira. O reflexo é uma redução de 10% no volume de lançamentos em relação a 2007. Agora, o momento é de reavaliação de projetos.

E para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia, perde quem continuar apostando no alto padrão. “Acredito que haverá problemas de liquidez para os apartamentos de quatro dormitórios e pode haver queda de valor devido à superoferta e baixa procura.” (págs. 1 e C2)

Indústria


Alcoa firma acordo com a Orkla e volta a liderar em alumínio. (págs. 1 e C1)

Petróleo


Mercado projeta barril a US$ 49 em 2009. (págs. 1 e C3)

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Estado de Minas




Manchete: Tragédia nas estradas - Operação de guerra para aplicar lei seca


Em dia de mais acidentes nas estradas em Minas – só a BR-381 teve quatro – e de mais duas mortes, elevando para 36 o número de óbitos desde sábado passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou plano especial para flagrar motoristas alcoolizados no réveillon. A estratégia substitui a distribuição uniforme dos policiais por ações concentradas em pontos de consumo de álcool. (págs.1, 17 e 18)


Lula remaneja R$ 300 milhões para reforçar as obras do PAC (pág.1)




Vendas crescem apesar da crise


Os shoppings em todo o Brasil venderam 3,5% a mais neste fim de ano em relação ao mesmo período de 2007. No varejo, de modo geral, o crescimento foi de 2,9%, segundo dados do Serasa. (págs. 1 e 12)


Mau tempo atrasa ou cancela 8 em cada 10 vôos em Confins (pág.1)

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