domingo, 31 de agosto de 2008

Resmo de Notícias dos Jornais (Sinopse Radiobrás

31 de agosto de 2008

O Globo




Vereadores do Rio vivem de favores da prefeitura


Mais do que fazer leis ou fiscalizar o Executivo municipal, os vereadores do Rio de Janeiro vivem de fazer indicações – nome oficial para pedidos feitos pela população e por associações de bairro aos parlamentares, que os repassam ao órgão público competente. (...) (págs. 1 e 10 a 12)

Ibope: Crivella e Paes têm empate técnico


Pesquisa do Ibope divulgada pela TV Globo e “O Estado de S.Paulo” mostra empate técnico no Rio entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Eduardo Paes (PMDB). Crivella caiu de 28% para 24%. Paes subiu de 12% para 19%. Jandira Feghali (PCdoB) foi de 11% para 10%. (págs. 1, 15 e 16)

Portabilidade: troca em 21% de pós-pagos


Com a portabilidade, que começa amanhã, pesquisa estima que 21% dos donos de pós-pago levem o número para outra operadora. No Rio, isso valerá em fevereiro. Mas, se não trocar de telefônica, o carioca já pode manter o número fixo quando se mudar. (págs. 1 e 31 a 33)

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Folha de S. Paulo




Investigação apura se Abin fez grampo dentro do Supremo


A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) decidiu instaurar uma investigação interna para apurar se houve envolvimento de seus agentes secretos em escutas clandestinas nos telefones do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.
Reportagem da revista “Veja”, que motivou a apuração, reproduz um diálogo telefônico de Mendes com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) no dia 15 de julho. Por lei, a Abin não pode interceptar telefonemas. A PF nega ter feito o grampo sem autorização judicial.
Mendes disse ontem que pedirá uma investigação ao presidente Lula. “Não se trata apenas de uma ação pessoal, mas contra o presidente de um dos poderes da República. O STF vai reagir. Parece ser a instauração de um estado policialesco no Brasil”, afirmou. (págs. 1 e A19)


Aprovação faz de Lula melhor cabo eleitoral em São Paulo


O presidente Lula atingiu popularidade recorde na cidade de São Paulo, 49%, e é importante cabo eleitoral para sua candidata à Prefeitura, Marta Suplicy (PT). Entre eleitores que aprovam seu governo, 52% afirmam que votarão em Marta, segundo o Datafolha.
O governador José Serra (PSDB) também atingiu a maior popularidade de seu governo, 39%. (págs. 1 e A4)

Engajado


Debaixo de garoa, presidente Lula fez, ontem, sua primeira participação na campanha de rua da petista Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo em carreata pelas ruas do bairro de São Miguel Paulista, na zona leste da capital. (págs. 1 e A4)

Despesa com domésticos pode duplicar com nova proposta


O governo prepara uma proposta de emenda constitucional para equiparar os direitos de 6,8 milhões de domésticos, maior categoria do país, aos dos demais trabalhadores. Por ela, o empregado terá direito a jornada estabelecida em lei, hora extra, adicional noturno, salário-família e FGTS obrigatório. O custo dos encargos deve dobrar. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo




Espionado, Mendes exige que Lula explique grampo da Abin


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, cobrou ontem providências do presidente Lula, após a revelação de que a Agência Brasileira de Informações gravou pelo menos uma conversa telefônica sua – com o senador Demóstenes Torres. “Nesse caso, o próprio presidente da República é chamado às falas”, disse Mendes. “Há descontrole no aparato estatal.” Ele convocará o STF para analisar o episódio. O grampo foi reproduzido pela revista Veja, que informou ter obtido cópia com um funcionário da agência. A Abin teria grampeado também ministros e parlamentares. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, vai articular uma reação conjunta à ação dos espiões. A Abin prometeu investigar o caso. (págs. 1 e A18)

Aliás


O STF em pleno ativismo judiciário: de algemas a aborto, tudo bate no Supremo. (pág. 1)

Saúde é a área que mais puxa votos em São Paulo


Pesquisa Ibope encomendada pelo Estado mostra que, para 74% dos eleitores, a saúde é a questão mais preocupante para o paulistano e a que deve receber maior atenção do futuro prefeito. (...) Além da saúde, a educação foi citada por 53% dos entrevistados e a segurança pública, por 41%. (págs. 1 e A4)

Indefinição sobre reserva deixa Roraima paralisada


A disputa pelas terras da Raposa Serra do Sol está travando o desenvolvimento de Roraima. “Quem vai investir numa área marcada pela incerteza?”, diz o economista Gilberto Issa, que calcula em 2 milhões de hectares a área que pode ser explorada pela agricultura no Estado. Força Nacional mantém 140 homens na região. (págs. 1 e A14)

Agências reguladoras – Fracas, pobres e contestadas


Sem prestígio e sem poder, elas perdem espaço para os tribunais. (págs. 1 e B1)

Petróleo – Pré-sal traz risco a busca de jazidas


Especialistas temem que País menospreze reservas menores. (págs. 1 e B5)

“Os estragos do câmbio”


As importações do País crescem e o superávit comercial cai, mas o câmbio não seria tão decisivo se as empresas não fossem afetadas por um ambiente institucional desfavorável. (pág. 1 e Notas e Informações, pág. A3)

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Jornal do Brasil




A nova onda clientelista


Pelo menos metade dos 50 vereadores do Rio garante a eleição por meio do clientelismo. Eles usam a máquina pública para autopromoção e abusam dos centros sociais, com os quais concedem benefícios em troca de votos. (...) (pág. 1 e Eleições, pág. A6)

Jandira Feghali: “O PT errou comigo”


Sabatinada pelo JB na série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura do Rio, Jandira Feghali (PCdoB) ataca o PT. Para ela, seu nome deveria ter sido consenso da esquerda, mas faltou “maturidade” aos petistas. Jandira promete ampliar em 100% o Programa Saúde da Família e assegura parcerias com Cabral e Lula. (pág. 1 e Eleições, págs. A8 e A9)

CNJ abre sindicância no Judiciário do Rio


O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro César Asfor Rocha, determinou sindicância para apurar irregularidades no Tribunal de Justiça do Rio. Documentos desmentem o juiz Marcelo Marinho sobre leilão arrematado pelo seu irmão, Marlan Jr. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 a A4)

Negócio da China ‘made in Brazil’


Empresas brasileiras estão indo para a China seduzidas pelas vantagens fiscais e mão-de-obra barata. De lá, exportam para o próprio Brasil. Pior: boa parte, em menos de dois anos, fecha sua planta por aqui. (pág. 1 e Economia, pág. E3)

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Correio Braziliense




Seqüestro relâmpago bate à porta


Criminosos capturam um morador do DF a cada 15 horas. Em 2008, média mensal desse tipo de crime já cresceu 26% com relação ao ano passado. Vítimas contam ao Correio a experiência aterrorizante por que passaram ao serem privadas da liberdade, roubadas e agredidas. (págs. 1, 33 e 34)

Prefeito petista de Palmas acusado de corrupção. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 2 e 3)




Juros baixos para ajudar investimentos


Depois de anunciar R$ 2,3 trilhões em investimentos públicos até 2011, presidente Lula passa a atuar no outro flanco da política econômica: a taxa de juros. Ele trabalha nos bastidores para conseguir a adesão do Banco Central ao plano de crescimento econômico acelerado pela ação governamental. (págs. 1 e 5)

Inflação de servidores


Gasto do governo federal com funcionalismo segue curva ascendente e deve atingir R$ 200 bilhões em 2011.(págs. 1 e 25)

Emprego com preconceito


Idade, beleza e nome limpo são pré-requisitos ilegais utilizados por empresas para preencher vagas. (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico




Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação


O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros.

"Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro.

Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios.

"O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB.

Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)

BNDES emite CDB pela primeira vez


Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação.

A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano.

Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%.

O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)

Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC


O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial.

Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)


Banco global eleva risco de contágio


Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras.

De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)

Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário


Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)

Destaques – Raio X da previdência privada


O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)

Destaques – Brinde aos lucros


Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)

Destaques – ZF aumenta produção


A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)

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Gazeta Mercantil




Governos estudam captação com royalties


A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.

A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.

O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)

Estudo quer garantir exploração dos novos blocos


O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)

Primeiro Plano – Compensação com precatórios


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)

Capacidade produtiva longe dos limites


A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.

O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007.

Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)


Economia dos EUA surpreende


Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.

O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)

Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)




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Veja




Vingança


As faces atuais do ancestral dilema da humanidade: perdoar ou retaliar

Exclusivo – Poder paralelo


* Diálogo confirma que o presidente do STF foi grampeado pela Abin
* José Dirceu diz a Lula que Tarso Genro está por trás de ações clandestinas
Entrevista – James Roberts – Por uma economia livre – Pesquisador da Heritage Foundation, dos Estados Unidos, diz que o “capitalismo de comparsas” cresce na América Latina. (págs. 17, 20 e 21)

A Abin gravou o ministro – Diálogo comprova que espiões do governo grampearam o presidente do Supremo Tribunal Federal. Autoridades federais e do Congresso também foram vigiadas. (págs. 64 a 69)

Bilhões para tirar bilhões do fundo do mar – A Petrobras começa a exploração no pré-sal, mas ainda está longe do que realmente importa: explorar Tupi e as outras províncias na ultraprofundidade da Bacia de Santos. (págs. 71 a 73)

Pelo fim da hipocrisia – Novembro deverá ser de comemorações importantes para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele completa trinta anos de magistratura e, para o mesmo mês, prevê a aprovação do aborto de fetos anencéfalos – um dos processos mais polêmicos que já chegaram à alta corte brasileira e do qual ele é o relator. Para discutir o assunto com os outros dez integrantes da Casa, Mello convocou uma audiência pública, iniciada na semana passada. Além de ter certeza de que esse tipo de aborto será aprovado, Mello acredita que a discussão e a aprovação da interrupção da gestação de anencéfalos devem ampliar o debate sobre o aborto em geral e outros temas relacionados ao direito à vida, como a eutanásia. “Quando a vida é totalmente improvável ou indesejada, deve ser discutida”, disse Mello a VEJA em seu gabinete, decorado com imagens católicas – três estatuetas de Nossa Senhora, uma escultura da Sagrada Família e um crucifixo sobre a mesa. (págs. 74 e 75)

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Época




Jesus vai à escola


Novas pesquisas revelam a influência crescente da fé na sala de aula. Dá para conciliar o ensino religioso com a diversidade de crenças dos alunos?

Fomos a Roraima ver o que está por trás da disputa na reserva Raposa-Serra do Sol


O que está por trás da batalha da Raposa – Adiada para novembro, a disputa no Supremo em torno da reserva indígena é um símbolo de como o Brasil encara o futuro dos índios e o desenvolvimento da Amazônia. (págs. 38 a 44)

A sombra do PT sobre a PF – Referências a ministros nos diálogos gravados entre um dirigente do PT e um lobista podem explicar a resistência da Polícia Federal em apurar corrupção no PAC. (págs. 46 a 48)

Nossa Política – Ricardo Amaral - Por que estamos de olho no Supremo – Num país com estabilidade econômica e política, os conflitos da vida real vão parar no Judiciário. (pág. 50)

- O esforço de Lula para ganhar em casa – Há 16 anos o PT perde em São Bernardo. Para mudar a sina, conta com o apoio presidencial. E muito dinheiro. (págs. 51 e 52)

Nossa Economia – Paulo Guedes – Como extrair e investir a riqueza do petróleo – A idéia de criar uma nova estatal – sem história, sem tecnologia e sem recursos – é ridícula. (pág. 65)

Uma decisão vital – A discussão no Supremo sobre a interrupção da gravidez quando o feto não tem cérebro reacende o debate sobre a legalização do aborto. (págs. 68 a 71)

Na cadência de Obama – O que o primeiro candidato negro com chance de chegar à Casa Branca representa para o mundo político e as relações raciais no Brasil. (págs. 82 a 88)

O herdeiro de Fidel – Como Hugo Chávez se vale da retórica castrista e das ambições de Simon Bolívar para construir sua própria mística. (págs. 91 a 97)

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ISTOÉ




A dieta ideal


A ciência investiga como cada pessoa reage aos alimentos e como eles influenciam sua nutrição. E caminha para montar dietas personalizadas que irão mudar seu jeito de comer

O risco Kirchner - Por que o mundo não confia mais na Argentina




Índios contra arrozeiros - O futuro do Brasil


Entrevista – Arlindo Chinaglia – Presidente da Câmara critica decisões do TSE e do Supremo e diz que juízes, policiais e jornalistas devem ter fichas limpas. (págs. 6, 7 e 10)

A polícia não sabe como grampear o PT – Alegando “razões técnicas”, a PF não cumpriu ordem judicial de escutar a sede do partido, num erro que impediu a descoberta de outras provas contra o secretário nacional, Romênio Pereira. (págs. 30 a 32)

Soberania nacional em risco – A decisão do STF sobre a reserva Raposa Serra do Sol deve levar em conta os interesses de todos os brasileiros. (págs. 36 a 40)

Em nome do pai – Mesmo impugnado, filho de Lula está em campanha para vereador em São Bernardo. (pág. 42)

Sob o domínio do medo – Dez anos depois de criado, o programa de proteção à vítima e à testemunha ameaçadas coleciona fracassos e até mortes de pessoas sob sua guarda. (págs. 44 e 45)

A difícil missão de FHC – Para enfrentar Lula e Dilma, ex-presidente costura chapa tucana “puro-sangue” para 2010, com José Serra e Aécio Neves. Só falta decidir quem será o cabeça de chapa. (págs. 50 e 51)

Por que o mundo não acredita na Argentina? – Em mais um retorno ao passado, a Argentina de Cristina Kirchner volta a ser assombrada pelo fantasma de um calote da dívida. (págs. 100 e 101)

Aluga-se floresta – Cerca de 100 mil hectares da Amazônia passam às mãos da iniciativa privada pelos próximos 40 anos. (pág. 108)

Energia diferente para um futuro diferente – Com apoio a fontes renováveis e investimentos em biocombustíveis, Petrobras marca presença em setor que pode mudar a cara do Brasil. (Especial)

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ISTOÉ Dinheiro




Abílio paz e amor


Após três anos de estagnação do grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz quebra o silêncio e revela um novo estilo de tocar o negócio. Está mais aberto ao diálogo e pensa até em lançar um programa de TV

Investimento – As ações que resistem e sobem mesmo na crise




Telefonia – A operadora que vai nascer no YouTube







Entrevista – Mario Cesar Pereira de Araujo – “Que venha a Oi”. (págs. 24 a 28)

Lula, o presidente empresário – À vontade no comando da economia, ele interfere na Petrobras, na Vale e na criação da supertele. Eis seu novo modelo de desenvolvimento. (págs. 34 a 36)

Kalote? – Na era Kirchner, a Argentina conseguiu bons indicadores econômicos, mas já vive a volta do fantasma da moratória. (págs. 38 e 39)

Aposta de risco – Aos 32 anos, Arthur Badin foi aprovado para chefiar o Cade e julgar todas as grandes fusões do Brasil. Ele está maduro? (pág. 44)

O repórter virou notícia – Por que mais e mais jornalistas assumem posições de comando em grandes corporações brasileiras e multinacionais. (págs. 56 a 59)


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CartaCapital




Guerra Santa


Formada por ex-integrantes da Universal, a Igreja Mundial arrebanha fiéis, amplia seu espaço na tevê aberta e provoca a troca de acusações e ofensas de seus seguidores com os do bispo Edir Macedo

Raposa Serra do Sol: O voto de Ayres Britto coloca o debate no devido lugar




Dissonantes: Grupo de militares defende a revisão da anistia e a punição a torturadores




Petróleo – Chega de Fla-Flu de idéias fixas, o pré-sal é coisa séria


Disputa no reino de Deus – Evangélicos – Um novo Edir Macedo, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, atrai multidões, compra espaços na TV e incomoda a Universal. (págs. 8 a 13)

Paranóia rechaçada – Supremo – Em voto contundente, o ministro Ayres Britto resiste às pressões e defende a demarcação contínua da Raposa. (págs. 24 a 27)

Vozes dissonantes – Anistia – Militares cassados na ditadura defendem a punição aos torturadores. (págs. 28 e 29)

Pensar grande – Petróleo – Que as obsessões do presente não ponham a perder a oportunidade de o Brasil planejar um futuro melhor. (págs. 30 a 33)

Decidir sem espantalhos – Entrevista – Para Alexandre Szklo, da Coppe, não há risco de afugentar investidores. (págs. 33 e 34)

Sextante – Antonio Delfim Netto – Demanda versus juro – Não há evidência empírica a mostrar que o excesso de consumo global pode ser combatido com uma política monetária violenta, para manipular as expectativas inflacionárias na direção certa. (pág. 35)

Gestão – Thomaz Wood JR. – Corrida de obstáculos – Uma pesquisa revela as barreiras enfrentadas pelas empresas exportadoras brasileiras. No alvo dos empresários estão a inoperância e a ineficácia do governo. (pág. 54)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping

sábado, 30 de agosto de 2008

Resumo das Notícias de Hoje (Sinopse Radiobrás)

30 de agosto de 2008

O Globo




Candidata presa por crime eleitoral vai para solitária...mas continua livre para pedir o seu voto


A Polícia Federal realizou ontem a mais incisiva ação contra a coação eleitoral imposta pelas milícias no Rio. A Operação Voto Livre, que mobilizou 230 agentes, prendeu 13 pessoas, incluindo a candidata a vereadora Carminha Jerominho (PTdoB), filha do vereador Jerominho (PMDB) e sobrinha do deputado estadual Natalino Guimarães (sem partido), ambos já presos por envolvimento com milícias.

Carminha e mais dez presos foram transferidos para uma prisão de segurança máxima no Paraná, onde ela ficará sob regime disciplinar diferenciado: em solitária, só terá duas horas para banho de sol e não receberá visitas. Beneficiada pela legislação, ela poderá, no entanto, continuar pedindo votos no horário eleitoral. Os presos responderão por formação de quadrilha, tentativa de homicídio e curral eleitoral. Um delegado responsável pelo processo que levou à demissão de Jerominho da Polícia Civil foi baleado na Tijuca. (págs. 1, 3 a 10)



No último dia, Lula cria cargos e sobe salários


Por medida provisória e no último dia permitido pelo calendário eleitoral, o presidente Lula deu aumento salarial a 350 mil servidores. Foram criados quatro novos órgãos federais e 13,4 mil cargos. (págs. 1 e 17)

Presidente do PT ‘não lembra’ que Babu ainda é do PT


O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, disse ontem “nem lembrava” que o deputado estadual Jorge Babu – acusado pelo Ministério Público de chefiar uma milícia – estava no partido. Na segunda-feira o PT do Rio vai se reunir para decidir se expulsa o deputado. (págs. 1 e 23)

Aplicações começam a se recuperar


Após dois meses perdendo para a inflação, as aplicações se recuperaram em agosto, quando houve deflação (-0,32%) no IGP-M. O dólar subiu 4,6%. (págs. 1 e 37)

População de Brasília passa a de BH


Brasília ultrapassou em população a cidade de Belo Horizonte e já é o quarto município mais populoso do país, com 2,5 milhões de habitantes. Em 15 anos deverá ser o terceiro, estima o IBGE. (págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo




Marta lidera; Ackmin pára de cair


Após ter caído oito pontos percentuais na pesquisa Datafolha da semana passada, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, manteve seu percentual em novo levantamento, realizado ontem. A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) lidera a disputa com 39%, contra 24% de Alckmin e 16% de kassab. Marta oscilou negativamente dois pontos, enquanto Kassab variou dois pontos para cima. Como a margem de erros é de três pontos, para mais ou para menos, o cenário é estável. A nova pesquisa traz dados favoráveis ao prefeito, que deve disputar com Alckmin uma vaga no segundo turno contra a petista. Entre eles, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, cita a queda do índice de rejeição a Kassab (de 32% para 26%) e o aumento do nível de aprovação à sua administração (44%). O prefeito também subiu quatro pontos entre o eleitorado de menor renda, no qual tanto Marta quanto Alckmin registraram perdas. (págs. 1, A4 e A6)

Reajuste a servidores gera despesas extras até 2012


O presidente Lula assinou duas medidas provisórias com reajustes salariais para 54 categorias e cerca de 350 mil servidores do Executivo – concluindo pacote que provocará gastos extras até 2012 e levará as despesas com pessoal aos maiores patamares desde 1995. Foram acrescentados R$7,7 bilhões ao total reservado a novos gastos com pessoal no Orçamento de 2008, que já tinha R$3,5 bilhões para reajustes. O pacote contraria uma das principais promessas do PAC, que previa limitar a expansão anual desses gastos. (págs. 1 e B1)

Desmatamento na Amazônia cresce após 3 anos de queda


O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou alta de 64% na taxa anual de desmatamento na Amazônia. O número reforça a perspectiva de aumento do abate de árvores, depois de três anos consecutivos de queda. Em julho, no entanto, o ritmo do desmate caiu 68% em relação ao mesmo mês do ano passado. Mato Grosso foi o Estado que mais devastou a floresta, aponta o registro. (págs. 1 e A10)

Caixa destina R$200 mil para festa do TRT-SP


A Caixa Econômica Federal gastou R$200 mil com um circuito de debates e uma festa realizados pelo TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo). A assessoria do TRT confirmou o patrocínio da instituição. A Caixa justificou o dinheiro gasto como “interesse comercial”. (págs. 1 e A9)

Painel


PF apura se delegado da Satiagraha usou o carro da MSI, ex-Corinthians. (págs; 1 e A4)

Editoriais


Leia "Ocupar as fronteiras", sobre militares em terra indígena; e "Ajuste difícil", acerca de gasto público. (págs.1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Alckmin cai mais e Kassab sobe em SP, aponta Ibope


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), ganhou 4 pontos percentuais, chegou a 12% das intenções de voto e foi o único candidato a subir, segundo pesquisa do Ibope contratada pelo Estado e pela TV Globo. Com isso, Kassab reduziu para 10 pontos a diferença em relação ao tucano Geraldo Alckmin, que perdeu 4 pontos e foi para 22%. A petista Marta Suplicy continua à frente da disputa em São Paulo – ela oscilou 2 pontos pra baixo e tem 39%. Paulo Maluf (PP) permanece com os mesmos 9% que apresentou nas duas pesquisas anteriores. O novo levantamento reflete o efeito dos primeiros dez dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV (págs. 1 e 44)

Posse do número de celular começa em 700 cidades


A partir de segunda-feira, donos de telefones fixos e celulares do interior paulista que usam os códigos de área 14 e 17 poderão trocar de operadora sem mudar o número do aparelho. A mudança vai beneficiar clientes de cidades como Bauru e São José do Rio Preto. A chamada portabilidade também valerá a partir de segunda-feira em outros seis Estados. Na capital paulista, só entrará em vigor em fevereiro de 2009. (pág. 1 e B16)

"Lei seca"para usuários de remédios está em estudo


Depois do álcool, o Ministério das Cidades estuda uma espécie de “lei seca” para usuários de remédio no País. A proposta é incluir um dispositivo na legislação que imponha restrições a motoristas que tomam determinados medicamentos, em especial os psicotrópicos. O argumento é que esses remédios alteram o sistema nervoso e potencializam o risco de acidentes. (págs. 1 e C1)

Devastação da Amazônia cresce 64% em um ano


O desmatamento da Amazônia calculado pelo Inpe com base em fotos de satélite foi de 323 km² em julho. A área equivale ao tamanho de Ilha-bela (SP) e representa uma queda de 63% em relação a junho. Apesar disso, o desmatamento acumulado nos últimos 12 meses ficou em 8.147 km² e corresponde a uma alta de 64% em relação ao período de 12 meses imediatamente anterior. (págs. 1 e A34)

Artigo - Sindicatos e anarquia


Almir Pazzianotto: Lula perde ao consentir que a estrutura sindical seja corrupta (págs. 1 e A2)

População do Brasil: 189.612.814


Esse era o número de brasileiros em 1º julho, segundo dados do IBGE. (págs. 1 e A34)

PF prende candidata beneficiada por milícias no Rio


A Polícia Federal prendeu ontem 11 pessoas, em operação para coibir a participação de milícias na campanha eleitoral no Rio . Entre os presos está a vereadora Carminha Jerominho (PT do B) – filha do vereador Jerominho Guimarães (PMDB) e sobrinha do deputado Natalino Guimarães (expulso do DEM), ambos acusados de chefiar milícias. Seis PMs também foram presos e outros sete estão foragidos. (págs. 1 e 5)

Jandira diz que culpa é do governo estadual


Candidata do Pc do B à Prefeitura do Rio participou de sabatina do Estado. (págs. 1 e A14)

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Jornal do Brasil




Falta de motoristas pára carros da PM


A presença de veículos da PM em pontos estratégicos da Zona Sul não é só questão de “visibilidade”, como a corporação define. Os carros, novos, estão imobilizados por falta de policiais com carteira de habilitação. Ontem, a reportagem do JB encontrou três carros baseados na Avenida Atlântica, em Copacabana, trancados e sem agentes por perto. Do Leme a Ipanema, havia efetivo só na cabine em frente ao Copacabana Palace. A PM nega prejuízo ao patrulhamento, mas puniu soldados que se afastaram dos carros. (págs. 1 e Cidade A14)

Pais crescerá a 6% com o pré-sal


A exploração do petróleo da camada pré-sal pode elevar os investimentos no país dos atuais 16% para 26% do PIB, proporcionando ao Brasil um crescimento anual de 6%. A previsão, feita em seminário na Firjan, é do ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni. (págs. 1 e Economia A17)

PF prende filha de líder miliciano


A PF prendeu a candidata a vereadora Carminha Jerominho (PTdoB) e mais 10 pessoas. Filha do vereador Jerônimo Guimarães, preso por liderar a milícia Liga de Justiça, ela tentou matar moradores que não a ajudaram, segundo a polícia. (págs. 1 e Cidade A4)

População vai diminuir em 2040


O Brasil chegou à marca de 189 milhões de habitantes, informa pesquisa do IBGE. Mas vai parar de crescer por volta de 2040, quando serão 218 milhões de brasileiros. Daí em diante, a população tenderá a encolher, graças à queda na taxa de fertilidade da mulher brasileira – de 5,8 filhos por casal na década de 70 passará a 1,5 filho por casal em 2040. São Paulo mantém a posição do município mais populoso do Brasil. O Rio aparece em segundo: são 6,1 milhões de habitantes. (págs. 1, tema do dia A2 e A3)

Cesar Maia chancela pacto com Crivella


Apesar de negar oficialmente, o prefeito César Maia participou da reunião entre o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o candidato Marcelo Crivella (PRB). Na pauta, pacto de não-agressão entre Solange Amaral e apoio no segundo turno. (págs. 1 e Eleições A6)

Numero do celular é do consumidor


A partir de segunda-feira, consumidores de oito Estados poderão trocar de operadora de telefonia fixa e celular sem alterar o número. Para o Rio de Janeiro, no entanto, a chamada portabilidade numérica só começa a valer em 4 de fevereiro do ano que vem. (págs. 1 e Economia A18)

Algas marinhas contra vírus HIV


Substâncias obtidas a partir de algas marinhas, transformadas em anti-retrovirais de baixa toxidade, estão sendo testadas por pesquisadores do Rio, para prevenir o vírus HIV. Se aprovadas, o Brasil economizará mais de R$ 100 milhões por ano. (págs. 1, Vida, Saúde & Ciência A24)

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Correio Braziliense




O pacotaço de Lula - 13 mil vagas em concursos


Presidente envia ao congresso projetos de lei que autorizam realização de novas seleções. 1,4 mil cargos de confiança: propostas encaminhadas pelo Planalto criam trem da alegria em diversos órgãos federais. Reajuste a 350 mil servidores: na correria, governo finaliza MPs que concedem aumento de até 190% para funcionalismo. (págs. 1 e 16)

Mão-de-obra - Depoimento de servidor põe defesa de Efraim em xeque


O secretário de Compras do Senado declarou oficialmente à Polícia Federal, em agosto de 2006, que sabia da fraude na licitação para terceirização de mão-de-obra na Casa. Mesmo diante do depoimento formal, o primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), prorrogou sem licitação os contratos com as empresas acusadas de corrupção.(págs. 1 e 2)

Gente demais - Já somos 189 milhões de brasileiros. DF é o quarto em população


IBGE divulga censo anual e observa mudança no ranking das cidades mais populosas. São Paulo, com 10,9 milhões de habitantes, segue na ponta, à frente do Rio (6,1 milhões) e de Salvador (2,9 milhões). O Distrito Federal (2,5 milhões) pulou do sexto para o quarto lugar, ultrapassando Fortaleza (2,47 milhões) e Belo Horizonte (2,43 milhões). (págs. 1 e 19)


Mil reais para tirar carteira de motorista (págs. 1 e 36)




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Valor Econômico




Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação


O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros.

"Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro.

Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios.

"O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB.

Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)


BNDES emite CDB pela primeira vez


Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação.

A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano.

Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%.

O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)


Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC


O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial.

Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)


Banco global eleva risco de contágio


Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras.

De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)


Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário


Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)


Destaques – Raio X da previdência privada


O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)


Destaques – Brinde aos lucros


Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)


Destaques – ZF aumenta produção


A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)


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Gazeta Mercantil




Governos estudam captação com royalties


A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.

A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.

O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)


Estudo quer garantir exploração dos novos blocos


O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)


Primeiro Plano – Compensação com precatórios


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)


Capacidade produtiva longe dos limites


A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.

O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007.

Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)


Economia dos EUA surpreende


Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.

O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)


Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)




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Estado de Minas




A BH que vive no limite


Cerca de 900 mil habitantes da grande BH se sentem morando em terra de ninguém. Ocupam uma faixa de 200 metros de largura por 200 Km de extensão perto da linha que separa a capital de sete cidades vizinhas e, por isso, têm dificuldade de acesso a serviços básicos e para exercer a cidadania. É o caso de Wender Antônio Ferreira, cuja casa fica em Sabará mas a conta de luz é de Belo Horizonte. (pág.1)

Um número para chamar de seu


Começa a ser implantado segunda-feira o sistema de permitirá aos usuários de telefone, fixo ou celular, manter o número ao mudar de operadora. Nova regra permite cobrar até R$ 4 pela troca mas as empresas prometem absorver o custo. (pág.1)

495 mil farão prova do Enem


Mais quatro milhões de estudantes em todo Brasil participam amanhã do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em Minas são 495 mil. As provas serão aplicadas a partir das 13h em 117 cidades do estado. O resultado ajuda a abrir as portas das faculdades.(pág.1)

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Jornal do Commercio




Forças Armadas dão apoio à saúde


Com a exoneração de 21 médicos e a ameaça de mais 244 deixarem as emergências hoje, Estado anunciou a convocação de 120 militares. Aeronáutica terá até hospital de campanha. Sindicato dos Médicos responsabiliza governo pela crise. (pág. 1)

Polícia captura sete acusados de matar auditora da Receita (pág. 1)




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Clique no Link seguinte:


http://clipping.radiobras.gov.br/clipping

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Notícias dos Jornais do Dia

28 de agosto de 2008

O Globo

Gastos públicos crescerão mais que economia em 2009
O projeto da lei do Orçamento da União para 2009 prevê aumento de gastos em proporção maior que o crescimento da arrecadação de Impostos. As despesas obrigatórias subirão 13,1%, chegando a R$ 455,9 bilhões. Já a receita líquida crescerá 12,5%. Só com o funcionalismo serão gastos R$ 155,3 bilhões, equivalente a 5% do PIB, o maior do governo Lula. O reajuste previsto para o salário mínimo é de 11,98%, elevando-o para R$ 464,72. A proposta mostra aumento da carga tributária, que atingirá 25,38% do PIB. O ministro Paulo Bernardo disse que o governo optou por uma projeção conservadora do aumento do PIB, de 4,5%. A alta da inflação e dos juros, combinada com a desvalorização do dólar, levou o setor público a gastar R$ 18,7 bilhões (33% a mais) só em julho como pagamentos de encargos da dívida. (págs. 1, 13 e 27)

Toga de guerra
Joênia de Carvalho, da tribo wapichana, é a primeira índia a subir à tribuna do STF para defender uma causa. No caso Raposa Serra do Sol, o relator deu razão aos índios e votou pela demarcação contínua da reserva. Mas o julgamento foi interrompido. (págs. 1, 3 e 4)


Petrobras terá privilégio no Pré-Sal
A Petrobras terá atuação privilegiada em relação às multinacionais na exploração dos megacampos nas áreas do Pré-Sal, mesmo que seja criada outra estatal. (págs. 1 e 30)

Barack Obama também quer Brasil no G-8
Assim como John MacCain, Barack Obama quer expandir o acordo sobre etanol com o Brasil e defende a entrada do país no G8. Ele foi nomeado candidato por aclamação a pedido de Hillary, que abriu mão de seus votos. (págs. 1,.33 a 35)

Milícia é investigada por prostituição infantil
Depois de chegar às favelas com o marketing da moralidade, prometendo combater o tráfico, milícias já são investigadas pelo Ministério Público até por prostituição infantil. Um grupo de Gardênia Azul seleciona adolescentes para negociá-las em festas. (págs. 1, 16 e 17 e editorial “Outro mundo”)

Acusado de improbidade fornece pessoal a UPA
Administrador de uma das cooperativas que prestam serviço à UPA da Tijuca, Milton César Ferreira Rangel é acusado pelo Ministério Público estadual de improbidade administrativa. Ele é suspeito de ter recebido R$ 5,1 milhões do governo do estado sem ter comprovado a prestação de serviços. O governo informa que os terceirizados serão substituídos. (págs. 1 e 14)

Segundo Caderno
O cinema brasileiro, que já teve 22% do mercado, enfrenta 2008 com sua platéia reduzida a apenas 6,9% do público. Especialistas discutem o que fazer. (pág. 1)

Obituário
O banqueiro, criador do Itaú e ex-prefeito de São Paulo Olavo Setúbal morreu ontem aos 85 anos, de insuficiência cardíaca.
Stella Maris, mulher de Dorival Caymmi, morreu aos 86 anos, onze dias depois do músico, (págs. 1 e 18)

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Folha de S. Paulo

Relator apóia índios contra arrozeiros
Relator do caso da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (Roraima) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto votou no julgamento do STF pela total retirada de não-índios da região. Ele votou também pela manutenção da demarcação de forma contínua. Carlos Alberto Direito, que votaria a seguir pediu vista do processo, interrompendo o julgamento. Não existe prazo para que Direito apresente seu voto,mas ele deverá respeitar pedido do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para fazê-lo neste semestre. A demarcação da Raposa/ Serra do Sol opõe de um lado o governo federal, índios e ONGs, que querem a manutenção do decreto que definiu a reserva numa área contínua de 1,7 milhão de hectares; do outro, arrozeiros que plantam na reserva.Em seu voto, Ayres Britto se pautou pela defesa dos direitos do índios, disse que eles não podem pagar o preço de possível omissão do Estado na segurança, exaltou o respeito dos indígenas pelo ambiente e citou de Tiradentes a Garrincha. (págs. 1 e A4)

Artigo: Marcelo Leite
Voto do ministro teve efeito demolidor: Foi Dia do Índio no STF. O voto do relator Carlos Ayres Britto teve ímpeto demolidor. Tratorou os débeis argumentos do interesse de fazendeiros de arroz. Para o relator, não faz sentido falar em subtração de áreas a uma unidade da Federação, pois os índios já estavam lá antes da criação do Estado de Roraima. (págs. 1 e A4)

MEC corta 3.313 vagas de cursos de direito
Redução na área chega a 24 mil, 49% do total oferecido pelos 81 cursos supervisionados desde o segundo semestre de 2007. Considerando só as vagas preenchidas no último vestibular de 2007, o corte é de 16.231 (33%). (págs. 1 e C9)

Orçamento propõe mínimo de R$ 464,72
A proposta de Orçamento de 2009 prevê que o salário mínimo suba de R$415 para R$464,72 em fevereiro, com pagamento até o quinto dia útil de março. A alta é de 11,98%. O texto estima que o PIB cresça 4,5% em 2009, 0,5% ponto percentual abaixo do índice anual projetado para o segundo mandato do presidente Lula. (págs. 1 e B3)

Índice do aluguel cai pela 1º vez em mais de 2 anos
O IGPM teve em agosto a primeira queda desde abril de 2006, de 0,32%, seguindo a diminuição do preço dos produtos agropecuários, especialmente no atacado. No início do ano, o índice teve forte alta, puxada pela inflação mundial dos alimentos. O acumulado é de 8,35% no ano e de 13,63% nos últimos 12 meses. Conhecido por reajustar preços de aluguéis e serviços públicos, o IGP-M deve fechar 2008 com alta de 10,91% de acordo com a expectativa do emrcado. Em agosto, a maior queda foi nos preços do atacado – mas a pesquisa feita pela FGV mostra também que a diminuição já chegou ao consumidor. (págs. 1 e B1)

Editoriais
Leia "Em transição", sobre afirmação russa no Cáucaso; e "Olavo Setúbal", acerca da morte do empresário. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Governo gasta R$ 106,8 bi com juros
Prefeituras, Estados e o governo federal gastaram, de janeiro a julho, R$ 106,8 bilhões com o pagamento de juros aos credores da dívida pública. É a primeira vez que, nos sete meses iniciais do ano, o custo dos juros supera os R$ 100 bilhões. O valor registrado neste ano representa um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados divulgados ontem pelo Banco Central confirmam também que a arrecadação de impostos não pára de crescer e continua a garantir o chamado superávit primário – balanço de receitas menos despesas, excluídos gastos com juros. Quando o peso dos juros é incluído na conta, chega-se a uma déficit nominal, indicador a que o Ministério da Fazenda pretende dar maior ênfase a partir de 2010. Nos sete primeiros meses de 2008, o resultado nominal é de R$ 8,6 bilhões negativos. Apesar disso, o déficit acumulado no ano é 35% menor do que de janeiro a julho de 2007 e o mais baixo para o período desde 1993. “O resultado é bastante razoável, até elevado”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. (págs. 1, B1 e B3)

Servidores custarão mais 16,5%
A despesa com o pagamento do funcionários ativos e aposentados vai aumentar R$ 22 bilhões em 2009, de acordo com o projeto de lei do Orçamento da União divulgado ontem. Em relação ao PIB, o gasto com servidores era o maior desde 1995. (págs. 1 e B4)

Planalto avalia três propostas de intervenção no petróleo
A comissão que discute mudanças nas regras do petróleo estuda três opões para as áreas do pré-sal. Na mais forte, a União abriria mão de suas reservas localizadas em torno das atuais descobertas em troca de novas ações da Petrobras. Na segunda, a União seria sócia nos blocos descobertos. A terceira afastaria investidor privado. (págs. 1 e B10)


Voto de relator no STF mantém reserva indígena
O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, seja demarcada de forma contínua, com a saída dos agricultores que plantam arroz nas terras. Relator do caso, Ayres Britto rejeitou a idéia de criação de “ilhas” para populações indígenas. O relator foi o único dos 11 membros do STF a votar no primeiro dia do julgamento, pois o ministro Carlos Alberto Direito pediu vistas do processo, adiando a decisão. A causa das tribos foi defendida pela advogada Joênia Batista Carvalho, primeira índia a obter registro da OAB. (págs. 1 e A4)

Surumu segue a votação pela TV
Em Surumu, vilarejo na entrada da reserva Raposa Serra do Sol, cerca de 500 índios acompanharam a votação no STF pela TV. Eles farão manifestações até que saia a decisão do Supremo. A Polícia Federal aumentou seus contingente na região. (págs. 1 A6)


81 cursos de Direito vão perder 54% das vagas
Oitenta e um cursos de Direito com avaliações ruins perderão 54% das vagas a partir do próximo vestibular. Serão 24.380 postos a menos no País, a maioria (14.527) no Estado de São Paulo. A medida do governo visa a melhorar a qualidade dos cursos com conceito baixos no Enade e na prova da OAB. (págs. 1 e A21)

A ampliação da modernização da Justiça
A área jurídica do governo quer repetir a dose, ampliando a reforma infraconstitucional do Judiciário. Propostas simples e sensatas permitirão à Justiça poupar tempo e dinheiro. (págs. 1 e A3)

Morre Olavo Setúbal, aos 85 anos
O presidente do Conselho de Administração do banco Itaú, Olavo Egydio Setúbal, morreu ontem, aos 85 anos. Setúbal foi prefeito de São Paulo, entre 1975 e 1979, e ministro das Relações Exteriores no governo Sarney. (págs. 1, B6 e B7)

9% dos estudantes de SP são fumantes
Pesquisa foi feita com alunos do ensino fundamental e médio da cidade. (págs. 1 e A18)

Artigo – O terceiro setor
Marcelo Rocha: ele precisa de profissionalização e gestão mais transparente. (Págs. 1 E A2)


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Jornal do Brasil

Jovens fogem das urnas
As eleições deste ano no Rio vão contar com o menor número de eleitores entre 16 e 17 anos desde de 1992 – apenas 0,6% do total. No Brasil, no mesmo período, o número de eleitores desta faixa etária, cujo voto é facultativo, caiu quase à metade. A tendência de evasão das urnas, verificada duas décadas depois de os jovens conquistarem o direito ao voto, é creditada ao desencanto com os políticos e os partidos. (págs. 1 e Eleições A11)

Direito perde 54% das vagas no país
O Ministério da Educação decidiu fechar 54% das vagas oferecidas por 81 cursos de Direito em todo o país. No Rio, 14 faculdades foram punidas, com redução de 2.996 vagas. A mudança reflete a supervisão nacional no ensino universitário realizada por uma comissão do MEC nos últimos 11 meses. Os critérios para o corte incluíram a nota do Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade) e o percentual de alunos aprovados no exame da OAB. (págs. 1 e País A12)

Governo prevê investir R$ 119 bi
O projeto de orçamento do governo federal e das estatais para 2009 prevê investimentos de R$ 119,1 bilhões, 24,3% maior que o total deste ano. A maior parte virá da Petrobras: R$ 53 bilhões. O salário mínimo previsto é de R$ 464,72 em 2009. (págs. 1 e Economia A17)

Olavo Setúbal morre aos 85 anos
Presidente do Conselho de Administração da Itaúsa, holding que controla o segundo maior banco privado do país, o Itaú, Olavo Egydio Setúbal morreu ontem de insuficiência cardíaca no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. (págs. 1 e Economia A20)

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Correio Braziliense

Matança no entorno só aumenta
A força nacional de segurança e a polícia goiana são incapazes de conter a violência no Entorno. De janeiro a julho deste ano, 240 pessoas foram assassinadas na região vizinha ao Distrito Federal, segundo levantamento do Correio. Esse número é 5,7% superior às mortes computadas no mesmo período do ano passado. Os dados também revelam um aumento na quantidade de lesões corporais graves, inclusive à bala. O quadro é agravado pela falência do aparato policial: a falta de delegados e de PMs atingiu níveis críticos. (págs. 1, 45, 46 e 30)

Agora vai - MP do reajuste sai até o fim do dia
Com atraso de três meses, Palácio do Planalto promete para hoje a medida provisória concedendo reajuste a 300 mil funcionários públicos federais. (págs.1 e 22)

Advocacia - MEC corta 2,7 mil vagas em faculdades do DF
Cursos de direito da Unieuro, Uniplac, Unip e Uniplan são punidos. No país, governo elimina 24,2 mil cadeiras. (págs. 1 e 49)

Índio em alta no Supremo
Relator vota a favor dos indígenas na disputa pelas terras da reserva Raposa Serra do Sol (Roraima), mas decisão é adiada. Da etnia uapixana, a advogada Joênia Carvalho ocupa a tribuna e faz história no STF. (págs 1, 16 e 17)

Em vez de médicos e hospital, abadá e ioga
Quinta reportagem da série sobre gastos no sistema de saúde mostra destino incerto do dinheiro federal mandado aos municípios. Pelo menos R$ 70 milhões em repasses se perderam na compra de itens exóticos, mimos e outros badulaques. (págs. 1, 4 e 5)

- 0,32%
Com a deflação do IGP-M neste mês, correção dos aluguéis cai de 15,1% para 13,6%. (págs. 1 e 24)

O mistério do leite
Produto especial para crianças alérgicas some do estoque da Secretaria de Saúde. Uma lata chega a R$ 1 mil. (págs. 1 e 48)

Salários - Aumento para 23 mil servidores do GDF
A Câmara Legislativa aprovou acréscimo de 10% nos vencimentos de 23 mil servidores, entre dentistas, enfermeiros e agentes de saúde. (págs. 1 e 50)

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Valor Econômico

BC vigia liquidez e risco de crédito dos bancos
O Banco Central está monitorando mais de perto o crédito bancário. Ao longo do primeiro semestre, os fiscais do BC intensificaram as visitas às instituições financeiras para conferir a consistência da classificação de risco de crédito. Nessas visitas, têm verificado se as garantias cobrem de fato os empréstimos, exigindo mais capital próprio quando a cobertura do risco não é adequada.
Outra frente de atuação do BC é quanto à liquidez. Já existe regulamentação sobre o tema, a Resolução nº 2.804 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que os bancos têm de montar estruturas de análise e controlar os riscos de liquidez. A fiscalização verificou como essas regras estavam sendo cumpridas. Isso estimulou algumas instituições a captarem com prazos mais longos, o que foi um dos fatores responsáveis pela alta nos juros dos CDBs desde o primeiro semestre.
Para acompanhar mais de perto os riscos de liquidez, o BC também baixou em julho a Circular nº 3.394, ampliando as informações que devem ser fornecidas pelos bancos.
O BC acredita que a realidade brasileira é bem diferente da que levou à recente crise dos financiamentos imobiliários nos EUA. Não está nos planos nenhuma medida regulatória para conter o atual ciclo de expansão do crédito. Ao contrário dos EUA, as captações de bancos feitas nos mercados de capitais são pequenas. O volume total de operações securitizadas no Brasil é de apenas R$ 60 bilhões. Os bancos brasileiros captam basicamente no varejo e são menos vulneráveis a paradas súbitas de financiamento. Os depósitos compulsórios elevados são uma ferramenta importante para lidar com crises de liquidez.
As estatísticas não mostram, na visão do BC, um movimento preocupante de alongamento dos prazos. O período médio dos financiamentos de veículos - que parou de crescer - foi de 590 dias para operações contratadas em julho, menos de dois anos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já vê os primeiros sinais de desaceleração da economia e avalia que não é o momento de adotar mais medidas para conter a expansão do crédito. "Não é hora de mexer, é hora de esperar", disse ontem, em entrevista ao Valor. (págs. 1 e A5)

Carga de tributos deve ultrapassar PIB em 2009
O projeto de lei orçamentária enviado ontem ao Congresso indica que a carga tributária federal continuará crescendo mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Pelas projeções contidas na proposta, comparadas à última reestimativa oficial para 2008, o volume de receitas primárias da União aumentará 13%, enquanto o PIB deve crescer 10,53%, em termos nominais.
Anunciados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os números da proposta orçamentária mostram que as despesas vão crescer, em tese, ainda mais do que as receitas. O governo propõe que o Congresso autorize gastos primários 12,74% maiores do que espera executar em 2008. O crescimento não será linear. As despesas obrigatórias vão crescer, em média, 13,1%. Nessa categoria estão os gastos com pessoal, cujo crescimento será de 16,5%. Segundo o ministro, ainda nesta semana duas novas medidas provisórias concedendo reajustes ao funcionalismo federal serão encaminhadas ao Congresso. Outras quatro foram editadas desde o início do ano. Já incluído no projeto para 2009, o impacto desses aumentos será diluído no tempo, pois os percentuais de reajuste foram parcelados. (págs. 1 e A4)

Negócios com terras atraem investidores internacionais
A forte demanda por terras agrícolas no Brasil tem atraído grupos nacionais e estrangeiros que estão se associando a fundos e investidores, sobretudo internacionais, para negociar a compra e venda de propriedades rurais, com tendência de valorização futura. O Valor apurou que quatro empresas planejam investir no país mais de US$ 1 bilhão nos próximos meses.
A Agrifirma, que tem entre seus acionistas investidores ingleses, vai captar US$ 500 milhões para investir em terras. A empresa já adquiriu 20 mil hectares, mas pretende crescer dez vezes mais. A americana AIG Capital Investments adquiriu 37% de participação na Calyx Agro, que já tinha como sócio o grupo francês Louis Dreyfus. "A idéia é comprar terras para investir na produção agrícola e vender essas propriedades depois", explica Marcelo Aguiar, diretor da AIG Investments. Já o presidente da Calyx Agro, Axel Hinsch, conta que a empresa tem duas propriedades na região dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. "Vamos alcançar cem mil hectares até o fim do ano", diz. O grupo Cosan criou a empresa Radar, que também terá sócios estrangeiros. (págs. 1 e B14)

Sodexo vai atuar com recebíveis
Dona de um terço do mercado brasileiro, a Sodexo, maior empresa de vale refeições do país, quer ampliar sua atuação com uma financeira. A autorização já foi solicitada ao Banco Central. O objetivo é trabalhar com a antecipação dos recebíveis dos mais de 120 mil restaurantes filiados à sua rede.
Desde sua chegada ao país, em 1996, a Sodexo cresceu por meio de uma série de aquisições, até a compra da VR no ano passado. A partir de agora, a aposta é no crescimento orgânico e no desenvolvimento de novos produtos. "Ainda há muito espaço para crescer na área de benefícios. No mercado formal de trabalho existe mais de 26 milhões de pessoas não incluídas", diz o presidente Geraldo França. (págs. 1 e C14)

Destaques – Retração nos preços
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou em agosto a primeira deflação mensal desde abril de 2006, com queda de 0,32%. Como resultado, o índice acumula alta de 8,35% no ano e de 13,63% em 12 meses. Os preços no atacado (IPA) caíram 0,74%. (págs. 1 e A6)

Destaque – Infra-estrutura portuária
O Brasil vai precisar de mais 105 berços de atracação – atualmente são 82 – e 22 milhões de metros quadrados de área nos portos para atender a demanda de cargas por volta de 2017. O investimento necessário atinge US$ 25 bilhões. (págs. 1 e B7)

Destaques – Acordo de leniência
A Bridgestone assinou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) pelo qual pagou R$ 1.5 milhão e se comprometeu a entregar provas para subsidiar investigação sobre cartel no mercado de mangueiras marítimas. Em troca, o processo contra a empresa foi arquivado. (págs. 1 e B9)

Idéias – Cláudio Haddad: a discussão do pré-sal está sendo política e pontuada por proposições equivocadas (págs. 1 e A2)

Idéias – Maria Inês Nassif: a situação de Alckmin na disputa paulistana não é nada boa e tende a piorar (págs. 1 e A7)

Olavo Setubal morre em São Paulo
Morreu ontem, aos 85 anos, por insuficiência cardíaca, Olavo Egydio Setubal. O empresário teve papel fundamental na construção do segundo maior banco privado do país, o Itaú, e da quinta maior holding brasileira, a Itaúsa, com negócios na área industrial (Duratex, Itautec e Elekeiroz). A morte de Olavo Setubal não afeta a administração do grupo. Desde o início da década, ele presidia os conselhos de administração da Itaúsa e do Itaú. Com a saúde debilitada, estava cada vez mais afastado dos negócios.
O velório de Setubal teve a presença de representantes dos setores financeiro, empresarial e também da área política. Setubal foi prefeito de São Paulo na década de 70 e ministro das Relações Exteriores na década de 80. (págs. 1, C4 e C5)

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Gazeta Mercantil

Contratos atuais do pré-sal favorecem fornecedor externo
Os blocos já licitados de exploração de petróleo situados na camada pré-sal desestimulam a indústria brasileira e favorecem a contratação de bens e serviços no exterior. Isso porque o índice de nacionalização exigido em leilões de concessão realizados em períodos anteriores ao governo Lula — que englobam algumas das áreas mais badaladas das reservas do pré-sal — girava em menos de 40%, enquanto nos mais recentes o conteúdo nacional mínimo para a região supera os 80%. No bloco BM-S-11, onde está o mais importante campo da promissora região petrolífera, o de Tupi, licitado em 2000 —, a Petrobras, o grupo britânico BG e a portuguesa Galp, responsáveis pela área, se comprometeram a encomendar de fornecedores locais apenas 35% dos bens e serviços necessários à fase de exploração. Nesta semana, a Petrobras deu mostras da necessidade de buscar materiais fora do País ao fechar acordo com a japonesa Mitsui para a construção de um navio-plataforma no Japão para atender especialmente o campo de Tupi.

Com o objetivo de resgatar a indústria naval brasileira, o governo quer privilegiar empresas que oferecem elevados índices de nacionalização. Segundo o advogado Paulo Valois, o governo terá de quebrar contratos se quiser aumentar o conteúdo local de áreas licitadas. Ontem, o ministro Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil poderá receber apoio dos países sul-americanos no desenvolvimento de um complexo industrial destinado ao pré-sal. (págs. 1 e C2 )

Investimento do governo para 2009 passa de R$ 119 bi
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou ontem ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária (LDO) de 2009 com as projeções de investimentos do governo e estatais. No próximo ano serão aplicados R$ 119,1 bilhões, valor que supera em 24,3% os R$ 95,8 bilhões do orçamento de 2008.

As estatais devem investir R$ 79,7 bilhões no ano que vem, montante 26,7% maior. O aporte mais elevado de recursos caberá à Petrobras, que prevê desembolsar R$ 53 bilhões em projetos no País, além de R$ 12,4 bilhões no exterior.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve contar com R$ 21,2 bilhões para seus investimentos no próximo ano. A cifra é 18,4% maior que os R$ 17,9 bilhões estimados. Com aportes mais altos, a previsão de receita também cresceu e está avaliada em R$ 808 bilhões em 2009. (págs. 1 e A5)

Financiamento de imóvel tem crescimento histórico no semestre
Dados da Abecip indicam que, no período de janeiro a julho deste ano, foram financiadas 163.146 unidades e este resultado representa quase 63% dos imóveis financiados entre agosto de 2007 e julho de 2008. O aumento da demanda no mercado de crédito imobiliário que vem desde 2005 tem permitido grandes mudanças no perfil das operações, entre elas a presença de imobiliárias como correspondentes imobiliárias da Caixa Econômica Federal e também a extensão dos prazos de financiamento, que atualmente podem chegar a 30 anos. O atual cenário do financiamento de imóveis está nas páginas do Suplemento Especial Crédito Imobiliário que circula com esta edição.(pág. 1)


Licitações de PCs atraem nova disputa
Uma série de licitações para computadores voltados a escolas públicas esperada para o segundo semestre atrai empresas novas neste mercado. Em 9 de setembro, o Ministério da Educação (MEC) licitará 7 mil computadores e 35 mil terminais de acesso para o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) Rural. O edital da versão urbana do programa está em elaboração — juntos somarão 300 mil máquinas — e ainda há um pregão suspenso para 150 mil laptops educacionais.

De olho nesse mercado, a Dell anunciou ontem seus primeiros computadores específicos para países em desenvolvimento, que têm como um dos focos educação e governo. A filial brasileira participou da formatação dos produtos para que possam competir aqui. A também americana NComputing traz esta semana executivos para explicar ao MEC sua tecnologia de acesso remoto com a qual pretende concorrer ao Proinfo. (págs. 1 e C1)


Primeiro Plano – Real forte afeta as pequenas
Sondagem realizada pela CNI mostra que a valorização do real em relação ao dólar ameaça o crescimento de empresas industriais de pequeno e médio portes que atuam no mercado externo. (págs. 1 e A8)

Primeiro plano – IGP-M registra deflação de 0,32%
O IGP-M registrou a menor taxa desde abril de 2006. Em agosto, o indicador apresentou deflação de 0,32%, após alta de 1,76% em julho, segundo a FGV. (págs. 1 e A6)

Primeiro plano – Uma nova Petrobras?
As recentes descobertas de reservas de petróleo e gás natural despertaram uma discussão sobre a possibilidade da criação de uma nova estatal. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)


O Banqueiro
Morreu ontem em São Paulo, aos 85 anos, Olavo Egydio Setubal, fundador do Banco Itaú. Ex-prefeito de São Paulo, foi também ministro de Relações Exteriores no governo de José Sarney. Engenheiro mecânico, iniciou seu conglomerado financeiro-industrial com a Deca em 1947, para fabricar chaves e fechaduras.(págs. 1, A10, A11 e A12)

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Estado de Minas

Ele tinha um sonho... E ele, tem
Hoje, 45 anos depois de Martin Luther King revolucionar os direitos civis nos Estados Unidos com um dos discursos mais célebres e contundentes da história, o mundo vê Barack Obama despontar como a encarnação do sonho da igualdade racial nos EUA e se pergunta: o que esperar do senador democrata caso ele se torne o primeiro negro a ocupar a presidência americana? Atrás dessa resposta, o Estado de Minas ouviu especialistas em economia e política externa e traçou um perfil do candidato ao cargo de homem mais poderoso do planeta.
Saiba como e por que o resultado da eleição americana pode mexer com a sua vida qual dos dois é melhor para o Brasil: Mccain ou Obama? confira a opinião de dois analistas leia, recorte e guarde a íntegra do revolucionário discurso de Martin Luther King. (págs. 1, 20 a 23)


R$ 464,72 é quanto deve ser o novo salário mínimo a vigorar em fevereiro (págs. 1 e 15)

Raposa Serra do Sol
STF adia julgamento sobre a demarcação da reserva. (págs. 1, 12 e 13)

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Jornal do Commercio

Governo propõe mínimo de R$ 464
Na proposta do Orçamento da União de 2009, apresentada ontem ao Senado, valor sobe de R$ 415 para R$ 464,72, a partir de fevereiro. Cálculo inclui a variação do INPC acumulado nos últimos 12 meses e representa um aumento de R$ 49,72. (pág. 1)

Aumento de servidor federal passa no Senado e vai à sanção (pág. 1)

Operação destrói carvoarias ilegais no Sertão pernambucano (pág. 1)

Estado reage e vai contratar médicos (pág.1)

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Notícias do Dia (Sinopse Radiobrás)

27 de agosto de 2008

O Globo

Tráfico e milícia disputam lucros de serviços ilegais
Tanto o tráfico de drogas como as milícias que hoje dominam boa parte das comunidades pobres do Rio passaram a administrar serviços ilegais que rendem aos grupos criminosos R$ 280 milhões anualmente, segundo estimativas de sindicatos dos setores e da polícia. O pedágio cobrado de vans (R$ 145 milhões), a exploração ilegal de TV a cabo (R$ 119 milhões) e o ágio sobre o comércio de gás (R$ 16 milhões) viraram alvo da disputa das quadrilhas de traficantes e de grupos paramilitares.

Esse lucrativo mercado de serviços levou o traficante Fernando Gomes de Freitas a se afastar da venda de drogas para cuidar da TV a cabo ilegal (R$ 1,4 milhão por ano) e pedágio de vans (R$ 2,8 milhões). Os rendimentos desses atravessadores é o tema da quarta reportagem da série Favelas S/A. (págs. 1, 17 e 18)

Pré-Sal terá desoneração de imposto
As empresas que explorarem os campos de Pré-Sal terão direito a redução de impostos na compra de máquinas, mas serão obrigadas a usar mais equipamentos produzidos no Brasil. (págs. 1 e 27)


Cana no Pantanal vira crise ministerial
Depois da reunião com a ministra Dilma Rousseff, versões diferentes sobre os planos de liberar o plantio de cana no Pantanal: Reinhold Stephanes (Agricultura) disse que está prevista a ampliação dos canaviais em áreas da Bacia do Alto Paraguai, mas Carlos Minc (Meio Ambiente) voltou atrás e disse que não permitirá o plantio. (págs. 1 e 13)

A volta da velha briga entre governador e prefeito
O governador Sérgio Cabral (PMDB) acusou ontem setores da prefeitura, num ato “sórdido”, de encaminhar pacientes dos postos municipais para as Unidades de Pronto-Atendimento(UPAs), de responsabilidade do estado, com o objetivo de superlotá-las e inviabilizar o atendimento. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, chegou a mostrar papéis timbrados da prefeitura encaminhando os pacientes.

Em resposta, Cesar chamou Côrtes de mentiroso e insinuou que os documentos sejam falsificados. Também atacou Cabral e o projeto das UPAs, dizendo que as unidades são muito caras e não atendem ao número de pacientes divulgado. (págs. 1, 3 e 23)

Contas da prefeitura: entenda quem puder
Criado para informar sobre gastos do município, o site Rio Transparente é complexo e omite vários dados – como as verbas do combate à dengue. (págs. 1 e 11)

Cabral quer escolas com ar-refrigerado
O governador Sérgio Cabral anunciou ontem que vai equipar com ar-condicionado 1.500 escolas públicas já no próximo verão. O Sepe diz que há outras prioridades. (págs. 1 e 23)


Ex-chefe do rapa tem apoio de camelôs
O candidato a vereador Lúcio Costa (DEM), ex-chefe de controle urbano da prefeitura, é apoiado por camelôs. No cargo, ele foi substituído pela mulher. (págs. 1 e 4)

Jô Moraes ataca ‘arranjo’ entre PT e PSDB em BH
Na primeira entrevista ao Globo de candidatos a prefeito de Belo Horizonte, Jô Moraes (PCdoB) atacou adversário apoiado por Aécio e Pimentel. (págs. 1 e 8)


Nepotismo à moda Requião: burla ao STF
Para driblar a proibição do Supremo ao nepotismo, o governador Roberto Requião (PR) promoveu a secretários a mulher e o irmão. O presidente do Senado ainda não demitiu o sobrinho. (págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Rússia desafia Ocidente e reconhece separatistas
A Rússia reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, território separatistas da Geórgia, desencadeando duras críticas da Europa e dos EUA. A região vive uma crise desde que, no último dia 7 a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul, sob proteção russa desde 1992, e Moscou, em resposta, retomou o território e ocupou militarmente parte da Geórgia. Após seis dias, houve um cessar-fogo negociado pela União Européia. O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse não ter medo da nova Guerra Fria e justificou o reconhecimento dos territórios como “única saída” para salvar vidas – alusão à versão sul-ossetiana de que a Geóregia queria fazer limpeza étnica no território . A decisão levou euforia às áreas separatistas. O presidente George W. Bush pediu que Medvedev reconsidere a “decisão irresponsável”. A Geórgia disse que “é a primeira vez que a Europa, desde a Alemanha nazista e União Soviética sob Stálin, que um grande país procura anexar território pertencente a outro. (págs. 1 e A18)

Sabatina Folha: Para Sarney, apoio de Lula é essencial em 2010
O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB – AP) afirmou duvidar qye o futuro presidente possa ser escolhido sem o apoio de Luis Inácio Lula da Silva”. Ele pregou a aliança do PMDB com o PT em 2010. O primeiro presidente civil após a ditadura repassou sus experiência política nos últimos 50 anos. Sarney declarou desconhecer a prática de tortura no regime militar e se posicionou contra a revisão da Lei da Anistia, discutida por membros do governo Lula. (págs. A16 e A17)

Índios ameaçam invadir fazendas em reserva de RR
Índios favoráveis à demarcação contínua da Raposa/ Serra do Sol ameaçam invadir fazendas de arrozeiros na região, informa o enviado especial Lucas Ferraz. O STF (Supremo Tribunal Federal) julga a partir de hoje ação que contesta a demarcação da reserva. “Vai morrer índio ou vai morrer branco, mas vamos lutar”, disse macuxi Pedro Brasil, 28. Estabelecida por decreto de Lula de 2005 na fronteira, a reserva equivale a cerca de 8% da área de Roraima e opõe União, índios e ONG e arrozeiros e governo do Estado. (págs. 1 e Brasil)


Gasolina no país está entre as mais caras do mundo
A gasolina brasileira figura entre as mais caras do mundo, diz a revista “Portfólio” (EUA), que comparou preços em dólar tendo como medida o galão americano (3,8 litros). Segundo a revista, abastecer no Brasil (US$ 6,38 o galão) só não é mais caro do que na Europa e em mais cinco países. Para especialistas, o que encarece a gasolina é a carga tributária (quase 50% do preço). (págs. 1 e B1)


Após renúncia do reitor, cúpula da Unifesp deve sair
O vice-reitor da Unifesp, Sérgio Tufik e a cúpula da universidade devem entregar os cargos hoje, na reunião extraordinária do Conselho Universitário que discutirá a renúncia do reitor Ulysses Fagundes Neto. Com isso, cai toda a linha sucessória do reitor. (págs. 1 e A10)


Requião e Cesar Maia driblam decisão do STF antinepotismo
O prefeito do Rio, César Maia (DEM), promoveu a irmã Ana Maria Maia a secretária especial para fugir da decisão do STF que proíbe nepotismo, mas admite parentes como secretários de Estado. “Cumpri a ‘lei’, o que determina a súmula”, diz. O governador do Paraná Roberto Requião (PMDB), promoveu a mulher e o irmão, segundo ele, por “excelente desempenho”. (págs. 1 e A11)


Comissão do Senado aprova Badin no Cade
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o nome de Arthur badin, 32, para presidir o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Houve ampla vantagem e agora a decisão vai a plenário. Grandes empresas eram contra a indicação. (págs. 1 e B6)


Editoriais
Leia "Congresso trancado" sobre atritos entre Poderes e "Contas (mais) públicas", acerca da contabilidade estatal. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo

Ministro apóia teles contra a Anatel
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, criticou ontem a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e apoiou as empresas do setor. Costa chamou de “negócio retrógrado” a exigência da Anatel de que as companhias criem firmas independentes só para vender serviços de banda larga. A obrigação consta da proposta de um novo Plano Geral de Outorgas em análise na Anatel e deve ser derrubada pelo ministério.

A reformulação do plano é necessária para que seja concretizada a compra da Brasil Telecom pela Oi, pois as regras atuais proíbem a fusão de concessionárias que atuem em regiões diferentes. Após a provação pela Anatel, o novo plano será enviado ao ministério, que poderá fazer alterações antes de encaminhá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Frase: Hélio Costa - Ministro das Comunicações: "O ministério não tem de fazer, obrigatoriamente, o que vem da Anatel. (págs. 1 e B1)

Religiosos divergem sobre aborto em debate no STF
O STF viveu ontem uma disputa entre religiosos em debate sobre a interrupção de gestações de fetos com anencefalia, tema que o tribunal se prepara para julgar. Carlos Macedo de Oliveira, da Igreja Universal, disse que a mulher deve decidir se quer ou não fazer aborto. Católicos contrários à tese lembraram o caso de Marcela de Jesus Ferreira. Diagnosticada como anencéfala, ela viveu 1 ano e 8 meses.

Frase: Luís Antônio Bento - Representante da CNBB: "É melhor oferecer a um filho um caixão do que uma lata de lixo". (págs. 1 e A20)

Após veto, políticos promovem parentes
Após a proibição do nepotismo pelo STF, políticos aproveitam uma brecha e promovem parentes para evitar que sejam demitidos. O veto à contratação de familiares não vale para os cargos de secretário e ministro. O prefeito do Rio, César Maia (DEM), instalou a irmã Ana Maria no comando da nova Secretaria Especial de Eventos. Já o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), nomeou secretários especiais a mulher, Maristela e um irmão, Eduardo. (págs. 1 e A7)

Notas e Informações - O Congresso na 'extrema-unção'
Hoje, no Brasil, o STF se destaca entre as instituições, enquanto o Legislativo patina no descrédito, vítima de sua própria omissão e da voracidade com que o Executivo usurpa suas funções. (págs. 1 e A3)

Falcon insiste na compra de mina da Petrobras
A Falcon Metais, que havia comprado minas de potássio da Petrobras e teve o negócio desfeito por pressão do governo, vai tentar reverter a decisão. Segundo a empresa, a intenção é “produzir muito rápido”. (págs. 1 e B3)

Executivo da Alstom é preso na Suíça
A polícia suíça fez busca e apreensão nos escritórios da Alstom e prendeu executivo suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro. No Brasil, a empresa é investigada por contrato com o Metrô de São Paulo.(págs 1 e A13)

São Paulo busca licença ambiental para lixões
Sem aterros sanitários próprios para destinar as mais de 13 mil toneladas de lixo que a cidade produz diariamente, São Paulo tenta obter licença ambiental para instalar novos lixões nas zonas noroeste e leste. (págs 1 e C1)

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Jornal do Brasil

Saúde provoca guerra entre Cabral e César
O governador Sérgio Cabral e o prefeito César Maia deflagraram guerra. Razão da discórdia: as Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas. Ontem, ao inaugurar a 10ª UPA, em Botafogo, Cabral acusou César de dificultar a instalação das unidades por conta do processo eleitoral. “Essa instrumentalização é muito feia’, disse. O prefeito rebateu: “Cabral é inconfiável”. Ambos ameaçam desfazer contratos de cessão de terrenos entre o governo e a prefeitura. (págs. 1 e Cidade A15)

Anistiados terão pensões diminuídas
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça pretende reavaliar os valores de cerca de 5 mil benefícios concedidos a trabalhadores anistiados que perderam seus empregos durante a ditadura militar. A idéia é adequar as pensões aos critérios estipulados pela lei 10.559, de 2002 – que determina os cálculos com base na média dos vencimentos pagos à categoria trabalhista do anistiado, em vez de usar os valores pagos no topo da carreira. Serão revistas, inclusive, as pensões obtidas pelo presidente Lula e pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. (págs. 1 e País A11)

União ultrapassa meta da economia
O superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) do governo federal cresceu 43,2%. Em sete meses, superou a meta para todo o ano. A conta, que reúne números do Tesouro, Banco Central e Previdência, foi beneficiada pela arrecadação recorde de impostos, mas as despesas com pessoal cresceram menos 9,3%, ante 14% no ano passado. (págs. 1 e Economia A18)

TCE condena prefeito de Magé
Com a candidatura à reeleição já por um fio devido a outras acusações, a prefeita de Magé, Núbia Cozzolino (PMDB), foi condenada pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver mais de R$ 2 milhões em verbas da União aplicadas irregularmente. (págs. 1 e Eleições A7)

Caso Marlan Jr.: OAB é elogiada
O Sindicato Nacional dos Aeroviários elogiou ontem a posição da OAB de apuração da conduta do advogado Marlan Jr. no processo de leilão judicial de 17 salas da entidade. O Conselho Nacional de Justiça fará um pedido de providências até amanhã. (págs. 1 e País A11)

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Correio Braziliense

Não há força que dê jeito nos bingos do Entorno
As operações da polícia se sucedem, eles fecham as portas por um tempo. Mas logo em seguida recomeça a jogatina. As casas de bingo no Entorno mantêm uma atividade clandestina que se beneficia da fraqueza do Estado e da conivência de policiais corruptos. Em Valparaíso, o Correio constatou que locais de apostas funcionam normalmente, protegidos por altos muros e homens armados. Até mesmo bingos que haviam sido desativados retomaram a contravenção.“O esquema é muito grande. Eles têm informantes em todos os lugares, o que dificulta a repressão”, admite a promotora Alice Barcelos, do Ministério Público goiano. Os altos índices de criminalidade na região vizinha ao DF levaram o governo federal a tomar uma medida inédita: instalar no Entorno o primeiro quartel permanente da Força Nacional de Segurança (FNS). Além de continuar o trabalho de policiamento, a sede formará unidades para atuar em todo o país.(págs. 1, 25 e 26)

86 mil vagas
Governo federal vai criar os cargos a partir deste ano. Fatia maior do bolo vai para a área da educação: 60 mil vagas para professores nas universidades e escolas técnicas. (págs. 1 e 13)

Preço cai, mas comida ainda é cara
Índice de Preços ao Consumidor aponta recuo de 0,21% no valor dos alimentos no DF. Tomate, filé mignon, abacaxi e feijão carioquinha são os itens que mais caíram.(págs. 1 e 17)

Dinheiro tem de sobra, mas falta médico
Apesar dos R$ 3,9 bilhões investidos pelo Ministério da Sáude em 2007, o Programa Saúde da Família não consegue fazer com que equipes médicas atendam à população. Faltam clínicos gerais, dentistas, enfermeiros. Em municípios como Primeiro de Maio, no Paraná, a hanseníase ameaça os moradores. (págs. 1, 4 e 5)

Anencéfalos dividem até religiosos
Na primeira audiência pública promovida pelo Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto de fetos com má-formação no cérebro, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil se pronunciou contrária à interrupção da gestação. Mas os evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus se declararam favoráveis.(págs. 1 e 11)

Pressão pelo afastamento de Efraim
Líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC) defendeu o afastamento do senador Efraim Morais (DEM-PB) da primeira-secretaria, enquanto não forem esclarecidas as denúncias de ligações dele com um lobista envolvido na fraude de licitações da Casa, que resultou em contratos de R$ 35 milhões.(págs. 1, 2 e 3)

O Alerta de Niemeyer
Arquiteto da cidade-monumento, Oscar Niemeyer afirma que a criação de novas áreas urbanas ameaça o futuro da capital federal, que já abriga 2,5 milhões de habitantes. (págs. 1 e 27)

Um pônei sacrificado
Morte de um dos animais do Le Cirque no fim de viagem estressante de 35 horas para cumprir decisão judicial acirra troca de acusações entre o circo e o Ibama. (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico

JBS supera dificuldades e cresce no mercado dos EUA
Pouco mais de um ano desde que comprou o terceiro maior frigorífico dos Estados Unidos, o Swift, por US$ 1,4 bilhão, o grupo brasileiro JBS-Friboi começa a colher os resultados de sua estratégia agressiva de crescimento no mercado americano, onde é dirigido por Wesley Batista, um dos filhos do fundador.

Quando foi comprada pelos brasileiros, a Swift se encontrava em péssima situação financeira e perdia terreno para os concorrentes. Quatro dezenas de executivos americanos foram mandados para casa e uma dúzia de profissionais brasileiros assumiu o comando. Em um movimento ousado, eles decidiram dobrar a produção da maior unidade da companhia, em Greeley, no Colorado. Em menos de dois meses, a fábrica começou a operar em dois turnos. "Todo mundo achou que eles eram loucos", diz Pedro Herrera, analista do banco HSBC em Nova York.

Não havia demanda que justificasse passo tão audacioso e a empresa continuou perdendo dinheiro por vários meses. Mas o aumento da capacidade de produção em Greeley ajudou a JBS Swift a abocanhar uma fatia maior do mercado. E os resultados começaram a aparecer. Com o dólar mais barato, as exportações dos EUA aumentaram. A redução de custos obtida com o enxugamento na JBS Swift tornou-a mais competitiva do que os concorrentes. "Passamos por alguns meses horríveis, mas precisávamos nos preparar para o momento em que o mercado voltasse a ficar bom", diz Wesley.

O grupo JBS registrou prejuízo de R$ 364 milhões no segundo trimestre, por causa do endividamento e de despesas financeiras contraídas com as aquisições. Mas o resultado teria sido pior se as coisas não estivessem indo tão bem nos EUA, onde o grupo contabilizou lucro de R$ 113 milhões no período.

Com um faturamento estimado para este ano superior a US$ 20 bilhões, o grupo anunciou a compra de mais duas grandes empresas, por US$ 1 bilhão. As duas aquisições estão sendo examinadas pela Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos EUA. Se o governo aprovar as transações, o grupo brasileiro assumirá a liderança da indústria no país, passando à frente de Cargill e Tyson. Suas fábricas terão condições de processar quase 42 mil cabeças de gado por dia. (págs. 1 e B12)

Desbloqueio acirra disputa entre celulares
A Oi transformou o desbloqueio de celulares - que permite que um aparelho seja usado na rede de qualquer operadora - em ferramenta de marketing para preparar sua estréia no mercado paulista, em outubro. Desde a semana passada, desbloqueou 17,8 mil aparelhos em quiosques que instalou em estações de metrô na Capital e peruas que colocou para rodar no interior do Estado.

A estratégia despertou a reação dos concorrentes. A TIM vê falta de ética em destravar celulares de outras operadoras. A Claro suspendeu na Justiça uma propaganda que considerava enganosa. Agora, passou a fazer campanha em defesa da portabilidade, que permitirá ao usuário manter o número de telefone ao trocar de operadora. (págs. 1 e B3)

Aquecimento da economia puxou preços
A utilização de recursos na economia brasileira está em nível bastante elevado, mostrando forte correlação com a evolução dos índices de preços, segundo estudo do Banco Real Private Banking. O economista Fábio Susteras construiu uma espécie de nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) para todo o PIB, com base em números da agricultura, indústria e serviços. Pelas contas de Susteras, o indicador atingiu 86,8% no segundo trimestre, o segundo percentual mais alto da série iniciada em 2006, depois dos 87,6% atingidos no quarto trimestre do ano passado. (págs. 1 e A5)

Armínio sugere cautela no crédito
Preocupado com a expansão da oferta de crédito e com a onda de endividamento do consumidor, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos, recomenda um endurecimento nas regras prudenciais para limitar a capacidade dos bancos emprestarem. "As tesourarias dos bancos já estão precificando esse risco, mas cabe ao Banco Central ficar de olho e tenho certeza de que isso está no radar do BC", disse.

Armínio não acha razoável um financiamento de dez anos para a compra de um automóvel e ressaltou que é preciso averiguar se a expansão do crédito de longo prazo está sendo acompanhada por um alongamento no prazo de captação dos bancos.

Em entrevista ao Valor, ele disse que o crescimento econômico do país foi, até agora, movido sobretudo pelo aumento do consumo e do crédito. "O consumo nunca foi âncora para o crescimento sustentável", salientou. "Qualidade da educação, desenvolvimento da infra-estrutura, aumento da taxa de investimento. Isso é o que faz o país crescer de maneira sustentável". O investimento aumenta, "mas os outros itens que mencionei não estão respondendo à altura". (págs. 1 e A14)

CAE do Senado aprova Arthur Badin para a presidência do Cade (págs. 1 e A10)

Destaques - Lanterninha
O Brasil tem o menor número de cinemas por habitantes da América Latina: 1,1 sala para 100 mil pessoas. A freqüência também é baixa. Em média, o brasileiro vai ao cinema uma vez a cada dois anos. (págs. 1 e B2)

Destaques – Piscicultura marinha
A Aqualider é a primeira empresa do país a obter licença onerosa do governo federal para projeto de piscicultura marinha. Vai explorar por 20 anos uma área de 169 hectares em frente à praia de Boa Viagem, no Recife. (págs. 1 e B11)

Destaques – Aplicação indexada
A alta da inflação nos últimos meses atraiu os investidores para títulos públicos atrelados ao IPCA. A venda de NTN-B pelo Tesouro Direto aumentou 40% neste ano, até julho. Mas com o recente arrefecimento dos preços, o melhor momento para esses papéis pode ter passado. (págs. 1, D1 e D2)


Destaques – Fundo de ações
Desde meados de maio, os fundos de ações captaram R$ 5,3 bilhões, a despeito da perda média de 22,67% no período, equivalente a R$ 21,3 bilhões. Um terço dessas perdas referem-se aos fundos de Petrobras e Vale (excluídos o FGTS). (págs. 1 e D6)

Idéias – Cristiano Romero: Modelo de concessão poderia ser mantido no pré-sal (págs. 1 e A2)

Idéias – José Graziano: a segurança alimentar ainda inspira cuidados (págs. 1 e A12)

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Gazeta Mercantil

Alta procura dobra salários em finanças
O número de vagas para executivos do setor financeiro aumentou 76,6% no primeiro semestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme indicou um balanço da consultoria DBM. No Brasil, de acordo com outro estudo, elaborado pela Robert Half International, 82% das companhias têm encontrado dificuldades na busca por profissionais nas áreas de finanças e contabilidade. A forte demanda resultou em uma elevação nos patamares salariais dos executivos. Segundo uma pesquisa da Michael Page, os diretores financeiros tiveram um aumento próximo de 40% na remuneração fixa nos últimos dois anos. “Nas grandes empresas, hoje, esse salário começa em R$ 28 mil. Mas há casos acima de R$ 50 mil mensais”, assegura Gil Van Delft, da divisão finance da consultoria. (págs. 1, C1 e C12)

Indenizações revistas
Reavaliação de benefícios concedidos a anistiados inclui processo de Lula. (págs. 1 e A9)


Novo presidente do Cade
Arthur Badin passa por sabatina no Senado. (págs. 1 e A10)

Primeiro Plano – Impasse sobre enxofre no Diesel
Reunião realizada ontem entre governo, indústria, promotores e ambientalistas não chegou a consenso sobre a diminuição do nível de enxofre no diesel. Novos encontros deverão ocorrer nos próximos dias. (págs. 1 e A4)

Opinião – Mauro Rodrigues da Cunha
A troca de auditores de empresas abertas a cada cinco anos, como exige a CVM, volta ao debate. Mas não se cogita de consultar os atores mais relevantes: os acionistas. (págs. 1 e A3)


Bancos estrangeiros criam gestoras no País
O crescimento da indústria de fundos no Brasil, a adoção da estrutura de arquitetura aberta para a distribuição dos produtos e a abertura para aplicação em ativos no exterior têm atraído as assets estrangeiras. O Goldman Sachs está estruturando uma gestora de recursos no Brasil e já criou seu primeiro fundo de ações, com recursos próprios. O banco Fortis, que integrou o consórcio que comprou o Banco ABN Amro, junto com Santander e o Royal Bank of Scotland (RBS), também criou uma gestora no País, assim como o Royal Bank of Canadá.

Com o crescimento dos fundos multimercado, a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) estuda reformular a classificação para essa categoria, baseada nas estratégias adotadas pelos gestores. (págs. 1 e B1)

Extrativismo põe em risco indústria brasileira
Os processos de valorização do real frente ao dólar e das commodities ocorridos nos últimos anos impulsionaram o setor extrativista brasileiro a ponto de promover uma mudança na estrutura industrial do País. Estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) revela que esse crescimento ocorreu em detrimento da indústria de transformação.

Essa alteração, pouco comum em economias emergentes, pode fazer com que as importações de manufaturados, hoje vistas como um fenômeno conjuntural, se incorporem de vez ao sistema econômico do País. Caso a cotação dos produtos básicos recue, essa situação traria dificuldades para a balança comercial e, conseqüentemente, para o equilíbrio externo do País. “Estamos criando uma nova vulnerabilidade para o Brasil”, diz Júlio Gomes de Almeida, consultor do instituto.

Diante do quadro, os investimentos estão cada vez mais concentrados. De um total de 27 setores, oito são responsáveis por 70% do investido, a indústria extrativa figura entre os primeiros.
Nas duas últimas décadas a indústria perdeu participação no Produto Interno Bruto (PIB), muito embora tenha aumentado sua capacidade de competir e também sua produtividade. “Isso reflete a descontinuidade de cadeias produtivas.”(págs. 1 e A7)

Monsanto promete soja que já vem com ômega 3
As empresas de biotecnologia não estão mais de olho apenas no produtor que usará a sua semente, mas no consumidor final do grão. Pelo menos é o que se vê nos projetos apresentados na Farm Progress Show, em Bonne (Iowa, Estados Unidos).

Entre as promessas da Monsanto Company está uma soja com 20% de ômega 3 (substância que preserva o sistema circulatório e retarda o envelhecimento). Segundo o pesquisador David Songstad, a proposta é produzir em 1 hectare de soja o equivalente a 25 mil postas de salmão. O projeto prevê incorporar à planta o gene da alga que é base do alimento do peixe e responsável por esse atributo nutricional. (págs. 1 e C10)

Cosan anuncia entrada no mercado imobiliário
Depois de anunciar este ano a compra da Esso Distribuidora, inovando em verticalização na cadeia sucroalcooleira, o grupo Cosan, um dos maiores produtores de açúcar e álcool do mundo, comunicou a entrada em um outro ramo de negócios: o imobiliário. Em reunião com analistas de mercado, o diretor de Relações com Investidores, Paulo Diniz, anunciou ontem a criação da Radar, empresa que atuará na compra e venda de terras em regiões estratégicas do Brasil. O projeto terá a parceria de um grupo dos Estados Unidos, cujo nome não foi revelado. O parceiro estrangeiro investirá US$ 150 milhões na primeira fase do projeto e a Cosan, outros US$ 35 milhões. “Não achamos que como produtora de açúcar e álcool a companhia terá um futuro brilhante, por isso, a atuação em toda a cadeia”, justifica Diniz.

A companhia brasileira também divulgou o investimento total de construção de seu alcoolduto: R$ 1,64 bilhão, aplicado por todos os sócios no projeto. A criação da Uniduto Logística S.A. é uma parceria entre a Cosan, a Copersucar e a Crystalsev, mas está aberta à entrada de outras empresas. Em março passado, o grupo havia anunciado um valor de R$ 1,5 bilhão.

A Uniduto irá construir e operar um alcoolduto ligando o terminal portuário de Santos (SP) — que terá melhorias — e a cidade de Paulínia (SP), com ramificações para as cidades de Conchas e Ribeirão Preto. A expectativa é de que o alcoolduto reduza os custos de logística de 35% a 40% — de R$ 95 por metro cúbico (m3) para R$ 57 por m3. (págs. 1 e A7)

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Estado de Minas

O Brasil que a medicina esqueceu
Dinheiro desviado por prefeituras impede que os R$ 3,9 bilhões destinados pelo governo ao programa Saúde da Família sejam de fato usados para o bem-estar de brasileiros país afora. Ibiaci, distrito de Primeiro de Maio, no Paraná, é um retrato do descaso: o município recebeu R$ 867 mil, mas a família do bóia-fria José Rosário nunca viu um médico na vida. (págs. 1, 3 e 4)

Remédio em falta ameaça hemofílicos (págs. 1 e 25)

PF prende doleiros em BH, SP e Rio (págs. 1 e 28)

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Jornal do Commercio

Bandidos clonam dados de servidor
Dupla foi presa em Jaboatão com cadastro de mais de 300 mil funcionários públicos, incluindo juízes, desembargadores e policiais. Informações, compradas em CD, foram usadas para fabricar cartões de crédito e conseguir empréstimos. (pág. 1)

Supremo começa a julgar caso de reserva Raposa Serra do Sol (pág. 1)

TRE declara guerra ao uso de celular nas seções eleitorais (pág.1)

Cardápio de Cacciola na cadeia pode ter até lagosta e salmão (pág. 1)

Médicos tentam reabrir diálogo com o governo (pág. 1)

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