09 de dezembro de 2008
O Globo
Manchete: Paraguai quer agora dar calote de US$ 19 bi
Após a recusa do Equador a pagar US$ 243 milhões ao BNDES, agora é a vez do Paraguai que, depois de amanhã, apresentará ao Brasil a proposta de "perdão" de US$ 19 bilhões referentes à obra de Itaipu, concluída em 1984. O Tesouro paraguaio assumiria outros US$ 600 milhões, equivalentes a 3% da dívida. O autor da proposta é o engenheiro Ricardo Canese, negociador do governo Lugo. O ministro Edison Lobão disse ainda desconhecer a proposta. (págs. 1 e 23)
Senhoras não conheciam expressão chula
A expressão "Meu, sifu", usada pelo presidente Lula, voltou ao site oficial. O Planalto alegou que as "senhoras" que transcrevem os discursos desconheciam a expressão e, por isso, escreveram "inaudível". (págs. 1 e 25)
Editorial
Diante das pressões de forças próximas, Lula precisa demonstrar o bom senso de 2002. (págs. 1 e 6)
Juros: inflação em queda é desafio para o Copom
Os preços dos alimentos tiveram recuo no atacado em novembro. Com isso, o IGP-DI baixou de 1,09% para 0,07% no mês passado. Houve deflação de 0,55% em alimentos, com destaque para feijão e arroz, que ficaram bem mais baratos. O resultado pode dificultar a atuação do Comitê de Política Monetária para manter juros em 13,75% - os maiores do mundo – na reunião que começa hoje. (págs. 1, 24 e Miriam Leitão)
Mensalão: réu é preso com euro na cueca
Réu no caso do mensalão Enivaldo Quadrado foi preso em São Paulo com
€ 361 mil(R$ 1,2 milhão) escondidos na cueca, nas meias e na bagagem. Quadrado é ex-sócio da Bônus Banval, corretora que fazia repasses das contas de Marcos Valério a deputados. (págs. 1 e 12)
PM amplia restrição a motos em favelas
Depois de proibir a circulação de mototáxis na Cidade de Deus, policiais do 14º BPM estão apreendendo motocicletas em situação irregular em favelas como a da Vila Aliança, na Zona Oeste. O objetivo é combater o crime. “De dia é mototáxi, de noite é motobonde”, afirmou o comandante do batalhão, coronel Pedro Paulo, para quem a restrição resultou numa queda de 39% no roubo de veículos na área. (págs. 1 e 13)
Em Atenas, manifestantes incendeiam até árvore de Natal. Em várias cidades gregas e nos consulados em Londres e em Berlim, houve cenas de revolta (págs. 1 e 33)
Veículos militares da Otan destruídos pelos talibãs no Paquistão. As forças de segurança do país prenderam acusados pelos atentados na Índia (págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Expectativa de mais ajuda oficial faz Bolsas subirem
Os mercados tiveram um dia de fortes altas, impulsionados pelos investimentos em infra-estrutura anunciados pelo presidente eleito Barack Obama, pela expectativa de socorro às montadoras dos EUA e por rumores de novo pacote na China. O Congresso americano enviou à Casa Branca uma proposta de resgate que oferece a General Motors, Chrysler e Ford um empréstimo de curto prazo de US$ 15 bilhões. Em anúncio, a GM pediu desculpas por “trair” os consumidores. Na China, diante de novos sinais de desaceleração econômica, o governo estuda aumentar o pacote de estímulo de US$ 586 bilhões (18% do PIB do país em 2007), anunciado há um mês, com mais investimentos na área social. (Págs. 1 e Dinheiro)
Área indígena em Roraima vive tensão antes de julgamento
Às vésperas de o Supremo retomar, a partir de amanhã, o julgamento da demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR), a tensão voltou à área. Contrário à demarcação, Paulo César Quartiero, arrozeiro e prefeito de Pacaraima, ameaçou receber “à bala” índios que invadirem sua fazenda. O governador José de Anchieta prevê conflitos. Gilmar Mendes, presidente do STF, não crê em “resistência” ao resultado. (Págs. 1 e A4)
Vale paralisa 2 unidades no ES; Dow Chemical demite 5.000
Depois de demitir 1.300 funcionários e colocar 5.500 em férias coletivas, a Vale paralisou duas unidades no porto de Tubarão (ES). A companhia atribuiu a decisão “à contração sem precedentes da demanda global”. A Dow Chemical vai fechar 20 instalações, vender negócios e cortar 5.000 empregos pelo mundo. Já a 3M, fabricante de produtos como fitas adesivas, disse que, só no quarto trimestre, eliminou 1.800 vagas. (Págs. 1, B4 e B5)
TV cultura levará verba menor se não atingir meta
Acordo entre a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, e o governo de São Paulo prevê que a fundação capte mais recursos próprios e reduza o espaço da publicidade comercial. Se as metas não forem cumpridas, o governo paulista repassará menos verbas. Para Paulo Markun, presidente da fundação, o controle é “positivo’’. ( Págs. 1 e A 13)
Réu do mensalão é preso em Cumbica com 361 mil euros
Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus-Banval é um dos 40 réus do mensalão, foi preso quando chegava ao país pelo aeroporto de Cumbica com mais de 361 mil Euros (cerca de R$ 1,1 milhão) não declarados. Vindo de Lisboa, quadrado trazia o valor na cueca e numa pasta. Ele disse que era empréstimo de um português. (Págs. 1 e A 7 )
Editoriais: Leia “Alavanca eleitoral”, que comenta pesquisa para a Presidência; e “Reservas não são panacéia”, sobre pré-sal. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Crise provoca queda na arrecadação
A crise econômica começou a atingir a arrecadação, indicam dados preliminares da Receita ainda não divulgados, relatam os repórteres Lu Aiko Otta e Ribamar Oliveira. No mês passado, o volume de tributos obtidos ficou R$ 8,6 bilhões abaixo do programado. O resultado representa queda de 8% em relação às metas do governo. Em geral, as projeções oficiais são conservadoras e vinham sendo superadas nos últimos meses. Em novembro, porém, pela primeira vez os resultados não atingiram o projetado. A redução na arrecadação é liderada pelo Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, pela Contribuição Social sobre Lucro Líquido e pela Cofins. Os dois primeiros refletem lucratividade; o último, faturamento. O IR das empresas, por exemplo, ficou R$ 2,6 bilhões abaixo do esperado em razão da queda do lucro dos setores atacadista, automobilístico e petrolífero. No caso do comércio atacadista, a queda do IRPJ foi de 45% em relação ao programado. A Cofins também caiu nos setores automobilístico, atacadista e metalurgia, com perda de R$ 1 bilhão sobre o projetado. (págs. 1 e B1)
Redução de até 5% na safra
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a queda na safra 2008/09 pode chegar a 5%. A expectativa do ministro é mais pessimista do que previsão divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de retração de 2,5%. (págs. 1 e B7)
STF discute critérios de demarcação da Funai
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma amanhã o julgamento sobre a reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Os 11 ministros vão discutir se índios aculturados precisam de reservas para caçar e praticar a agricultura como se fossem nômades. A decisão abrirá discussão constitucional sobre os conceitos que a Funai usa para fazer as demarcações de terras indígenas. (págs. 1 e A4)
Petrobrás faz plano B para os investimentos
A Petrobrás trabalha com um “plano B” para a divulgação de seu programa de investimentos para 2009, prevista para o dia 19. Sem ter como fechar projeções sobre câmbio e cotação do petróleo, a estatal deve apresentar um projeto mais genérico. Neste ano, a companhia investiu US$ 86 bilhões até o terceiro trimestre e deve chegar a US$ 60 bilhões, com os investimentos neste último período. Esse valor pode se repetir em 2009, podendo haver acréscimo de até US$ 6 bilhões por causa da antecipação de produção em alguns campos. (págs. 1 e B5)
Custo incerto para salvar as montadoras
É difícil estimar o preço final de uma nova e melhorada indústria automobilística americana. A falência pode ser a única maneira de fazer com que as Três Grandes revivam, desta vez menores e menos endividadas. (págs. 1 e B8)
Alerta nas contas externas
A pior atitude, neste momento de crise, seria desprezar os sinais de alerta. O governo brasileiro cometerá erro grave se optar pelo crescimento sustentado só no mercado interno. (págs. 1 e A3)
Europa apóia Brasil na idéia de criar fundo ambiental
A União Européia informou, na Conferência do Clima das Nações Unidas, que defende um fundo mundial para financiar projetos públicos e privados contra o corte de matas nativas. A posição se alinha à do Brasil na reunião, em Poznan (Polônia). Pela proposta européia, o fundo seria primeiramente abastecido só com recursos públicos internacionais. Mais tarde, havendo progressos, entraria dinheiro privado. (págs. 1 e A17)
PM de São Paulo mata mais e já responde por 8% das mortes
A Polícia Militar de São Paulo matou, entre janeiro e setembro deste ano, 296 pessoas - 8% dos assassinatos cometidos no Estado. O índice é superior ao do mesmo período de 2007 e até do de 2006, ano em que a PM atuou sobre pressão da ofensiva do PCC. A proporção considerada aceitável por estudiosos da violência é de no máximo 4%. Em movimento oposto, o número global de assassinatos em São Paulo vem caindo. (págs. 1 e C1)
Opportunity terá de indenizar juíza
Grupo de Daniel Dantas é condenado a pagar R$ 100 mil. (págs. 1 e A8)
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Jornal do Brasil
Manchete: Deflação já ameaça economia brasileira
O desaquecimento mundial será percebido em breve pelo consumidor. O alerta é da Fundação Getúlio Vargas, diante do resultado do Índice de Preços no Atacado, que registrou deflação. Segundo a FGV, a tendência logo chegará ao varejo. O presidente Lula e o ministro Guido Mantega discutiram ontem medidas contra a falta de crédito para produção. Nos EUA, a crise atinge grandes jornais: o New York Times planeja hipotecar sua sede, e o dono do Los Angeles Times e do Chicago Tribune pediu concordata. (pág. 1, Economia, págs. A16 e A19 e Coisas da Política, pág. A2)
Preso mais um com dinheiro na cueca
Enivaldo Quadrado, um dos acusados do Mensalão, foi preso na madrugada de domingo no Aeroporto de Cumbica com mais de R$ 1,2 milhão nas meias e na cueca. Ontem, a Advocacia Geral da União (AGU) usou o Dia Nacional de Combate à Corrupção para ajuizar 410 ações em todo o país e recuperar mais de R$ 200 milhões desviados do governo federal. (pág. 1 e País, pág. A5)
Rombo na prefeitura divide Paes e Cesar Maia
Um dia depois do prefeito eleito Eduardo Paes anunciar que herdará um rombo de até R$ 400 milhões, Cesar Maia rebateu com sarcasmo. Para ele, seu sucessor não sabe matemática. Paes reagiu e acusou o atual prefeito de falta de transparência sobre o caixa da prefeitura. E anunciou parceria com a Caixa Econômica para a revitalização da Zona Portuária. (pág. 1 e Cidade, pág. A10)
Opportunity tem de indenizar juíza
O Opportunity, de Daniel Dantas, terá de indenizar em R$ 100 mil a juíza Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do Rio. A empresa havia acusado a juíza, entre outras coisas, de crime de difamação, mas os processos foram arquivados. (pág. 1 e Anna Ramalho, pág. A15)
Circuncisão no combate à Aids
A circuncisão é mais um método efetivo de proteção contra o HIV, segundo Kim Dickson, especialista em vírus e Aids da Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade garante que o método pode evitar 60% das infecções. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)
Rússia aproveita para reestatizar
O Kremlin capitaliza em cima da crise, explorando a oportunidade para ter mais controle sobre indústrias com problemas financeiros, há tempos cobiçadas, principalmente as ligadas a recursos naturais. (pág. 1 e Internacional, pág. A23)
Homenagem: Villas-Bôas Corrêa
ABI, jornalistas e políticos homenageiam o repórter que entrou no JB em 1956 e completa 60 anos de carreira em plena atividade. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: É o fim do espetáculo
O IBGE divulga hoje o índice de crescimento do PIB no terceiro trimestre. Será um número excelente, mostrando a economia num salto à taxa de 6%, o que é considerado altíssimo. A notícia, ordenou o Palácio do Planalto, deve ser explorada à exaustão pelos ministros. Porque será a última boa nova sobre o crescimento do país sob a presidência de Lula. Desde a eclosão da crise financeira nos EUA e seu desembarque no Brasil, em outubro, multiplicaram-se os sinais de desaceleração na economia. A venda de carros caiu, assim como o consumo das famílias e até as exportações. Com as vendas escassas, os estoques andam abarrotados. Por conta disso, empresas como a mineradora Vale do Rio Doce demitiram e desativaram fábricas inteiras - pondo os funcionários em férias coletivas. Só ontem, duas plantas de produção de insumos para aço tiveram os trabalhos suspensos em Tubarão (SC). Há previsão de recessão nos próximos meses. E nenhum indicativo de retomada pelo menos até 2010. (págs 1 e Tema do dia, págs. 14 a 18)
O profeta Lula
Ao discursar em almoço de confraternização com oficiais-generais, presidente da República diz que Brasil é o país mais preparado para enfrentar o turbilhão financeiro e promete que, a partir de 2010, a crise econômica vai ser coisa do passado. (pág. 1)
PM admite “erro” de sargento no Bezerrão
Corregedor afirma que policial jamais poderia abordar torcedor com arma destravada e dedo no gatilho. Nilton de Jesus, 26 anos, permanece em estado gravíssimo no HBDF.(págs. 1 e 23)
Cueca cheia de euros no aeroporto
Numa operação de rotina no Aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a Polícia Federal flagrou Enivaldo Quadrado com 361.445 euros em espécie, escondidos nas meias, cintura e cueca. Investigado na CPI dos Correios, empresário era dono da Bônus-Banval, corretora onde se lavava dinheiro do mensalão. (págs. 1 e 7)
O efeito Obama
Promessa de "maior programa de investimentos desde os anos 50" e disposição de socorrer montadoras nos EUA animam mercados. Contaminada pelo otimismo, Bolsa de São Paulo fecha com alta de 8,3%, apesar do dólar a R$ 2,50. (pág. 1)
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Valor Econômico
Manchete: Reservas devem financiar rolagem de dívida externa
O governo poderá usar os recursos das reservas cambiais para fazer empréstimos às empresas que estão com dificuldades de rolar suas dívidas externas, reproduzindo o mesmo modelo já adotado para o comércio exterior. Com essa medida, ainda em estudo, espera-se atenuar as pressões sobre a cotação do dólar decorrentes da forte queda no refinanciamento das dívidas de médio e longo prazos. A taxa de rolagem representava apenas 18% dos vencimentos de empréstimos e papéis ocorridos em novembro, até o dia 24.
Em 2009, os vencimentos previstos da dívida externa do setor privado, incluindo as instituições financeiras públicas, somam US$ 23,628 bilhões. Se for mantida a atual taxa de rolagem da dívida, as empresas e bancos teriam que levantar cerca de US$ 19 bilhões no mercado doméstico de câmbio para honrar seus compromissos no exterior no ano que vem.
A dívida externa de curto prazo (com vencimento em até um ano) é outra obrigação importante da conta de capitais em 2009. Para essa dívida, cujo estoque somava US$ 49,058 bilhões em outubro, o governo já encaminhou uma solução, uma vez que a maior parte dos débitos (US$ 29,929 bilhões) é em linhas de financiamento a exportação. O BC assumiu o compromisso de atender, por meio de empréstimos em moeda estrangeira garantidos por ACCs e ACEs, 100% da demanda por financiamento à exportação.
Os empréstimos às exportações com recursos das reservas cambiais foram criados após o agravamento da crise internacional para suprir a redução da oferta de linhas de comércio. Por esse mecanismo, o Banco Central faz empréstimos em moeda estrangeira com prazos de até um ano para as instituições financeiras. O governo considera que esse modelo está sendo bem-sucedido e pretende adotá-lo também para a conta de capitais do balanço de pagamentos. (págs. 1 e C1)
Equipamentos russos atrasam Corumbá III
Durante a visita ao Brasil do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou seu apoio ao uso de equipamentos russos nas hidrelétricas do Programa de Aceleração do Crescimento. Na mesma época, a Neoenergia bateu às portas da embaixada russa por outro motivo: um atraso de cerca de seis meses na entrega de turbinas e equipamentos adquiridos de empresas russas para a hidrelétrica de Corumbá III e duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs),todas em Goiás.
A companhia não quis comentar o assunto, mas informou que as turbinas e geradores da usina de Corumbá deveriam ter sido entregues em agosto pela russa Ergonomash Export e os equipamentos para as PCHs, em novembro. A Energ Power, uma das sócias na usina, informou que a geração de energia só terá início em maio, com um atraso de três meses. (págs. 1 e B7)
Preços desaceleram
A inflação pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou bem mais que o esperado em novembro, para uma pequena alta de 0,07%. Os preços no atacado (IPA) registraram deflação de 0,17%. No ano, o IGP-DI acumula alta de 9,58% e de 11,20% em 12 meses. (págs. 1 e A3)
'Projeto dos Sacoleiros'
Entidades da indústria reagiram mal à aprovação, pelo Senado, do Regime de Tributação Unificado - o chamado “Projeto dos Sacoleiros”. Humberto Barbato, presidente da Abinee, classificou a proposta como uma excrescência. (págs. 1 e B3)
Exportação de suínos
A redução do crédito e da demanda em razão da crise internacional e a paralisação do porto de Itajaí, afetado pelas enchentes, reduziu as exportações de carne suína em 48,62% em novembro. Ainda assim, o resultado anual é considerado favorável e o setor torce para que consiga ao menos igualá-lo em 2009. (págs. 1 e B12)
Crise japonesa traz de volta os decasséguis
Quinta-feira, 8h25 da manhã. Pelo portão de desembarque 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos chegam os passageiros da Japan Airlines. É mais um vôo lotada desde Haneda. O salão aos poucos fica cheio de nikkeis, os descendentes nascidos fora do Japão. Decasséguis brasileiros que migraram em busca de trabalho voltam ao Brasil fugindo da recessão japonesa. Eles foram os primeiros atingidos pelas demissões. “Na fábrica onde trabalhava havia 1200 brasileiros no começo do ano. Hoje são 350”, conta um decasségui que retornou do Japão em maio.
Para arrumar um lugar em vôo para o Brasil é preciso enfrentar uma fila de espera de dois meses. (págs. 1 e A10)
Idéias
Delfim Netto: Se o BC reduzir a Selic em 25 pontos fará o tecnicamente correto e colaborará para recriar a confiança. (págs. 1 e A2)
Idéias
Raymundo Costa: Ataques do PT miram a autonomia do BC. (págs. 1 e A5)
Bolsas sobem com planos de Obama
O plano de investimentos em infra-estrutura anunciado pelo presidente eleito dos EUA Barack Obama e a expectativa de que o pacote de ajuda às montadoras saia do papel trouxeram euforia aos mercados ontem. As principais bolsas tiveram altas acentuadas. O Ibovespa subiu 8,31%, aos 38.284 pontos. O Índice Dow Jones teve alta de 3,46%, o maior nível em um mês. A possibilidade de a China ampliar o pacote de US$ 580 bilhões de ajuda à economia também impulsionou os mercados. As bolsas asiáticas tiveram fortes altas. (Com agências internacionais) (págs. 1, D2, C2 e C4)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Redes de 3G derrubam ligações em SP
A implantação simultânea de novas redes de telefonia celular de terceira geração (3G) em todas as operadoras de São Paulo - Vivo, Claro, TIM e Oi -, ao longo deste ano, contribuiu de forma definitiva para tumultuar o mercado e tornar a gestão das redes mais complexa do que costuma ser em tempos normais.
Os resultados são igualmente abrangentes: ligações que não se completam, outras que caem antes do fim, mensagens de texto e voz que não chegam ao destino dentro do prazo esperado e áreas de sombra que ameaçam usuários retirando o sinal do aparelho até em suas próprias residências ou local de trabalho.
“A Claro não vai poupar investimentos que garantam a expansão e a qualidade”, disse o presidente João Cox. Não será a única - Oi, TIM e Vivo dizem o mesmo. Enquanto isso, incomodados com os problemas, usuários garantem que mudarão de empresa quando a portabilidade chegar aos grandes centros, em março. (págs. 1 e C1)
Crescimento zero no trimestre
Não deverá haver crescimento econômico no último trimestre de 2008 e não existem razões que permitam considerar que algum fator possa modificar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) no início do ano, na avaliação de Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
As empresas se mantêm otimistas, conforme pesquisa realizada pela entidade, mas se ajustam para enfrentar um período crítico em 2009. Os setores que concederam férias coletivas podem iniciar a redução de quadros na retomada das atividades.
A ordem é cuidar do caixa, consumir somente matéria-prima em estoque e avaliar o ritmo de produção em janeiro, comenta Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). (págs. 1 e A4)
Notícias dos EUA puxam bolsas ao redor do mundo
A semana começou positiva para o mercado acionário, tanto no Brasil como no exterior, graças à expectativa de aprovação de um pacote de resgate às montadoras norte-americanas e à proposta de um plano do presidente eleito Barack Obama de ajudar a enfraquecida economia a evitar uma recessão mais profunda. O Ibovespa disparou 8,31%, atingindo a marca dos 38.284 pontos.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, teve alta de 3,46%, fechando o dia no patamar de 8.934 pontos. O Standard & Poor’s 500 subiu 3,84%, a 909 pontos. Já a Nasdaq, que concentra as ações do setor de tecnologia, saltou 4,14%, terminando o dia em 1.571 pontos. O mesmo desempenho marcou os pregões na Europa. (págs. 1, B2 e B5)
Sadia terá 1º prejuízo em seis décadas
Em 64 anos de história, a Sadia terá seu primeiro prejuízo que, até setembro, acumulava R$ 442,6 milhões. Por conta de mais perdas com derivativos, esse resultado deve piorar. Desde outubro, o caixa da empresa encolheu de R$ 2,3 bilhões para R$ 1 bilhão. (págs. 1 e B12)
Marchionne diz que Fiat não sobreviverá sozinha
O presidente mundial da Fiat, Sergio Marchionne, afirmou que a montadora precisará de um parceiro para sobreviver num momento de instabilidade dos mercados e declínio das vendas de veículos em vários países. “São necessários pelo menos 5,5 milhões a 6 milhões de carros por ano para ter uma chance de fazer dinheiro”, disse.
Em entrevista ao “Automotive News”, publicação da indústria, Marchionne afirmou esperar que o setor se consolide nos próximos dois anos, restando seis companhias para competir em nível mundial, com a Fiat vinculada a alguma delas. “A Fiat não pode continuar sozinha. Preciso de uma máquina maior para me ajudar.” Segundo a Oica (que reúne produtores mundiais), a Fiat produziu
2,526 milhões de veículos em 2007 - no Brasil, foram 716 mil. O grupo Fiat atingiu, incluindo caminhões e ônibus, 2,679 milhões em 2007. (págs. 1 e C3)
Pacote de ajuda vai dar US$ 15 bi a montadoras
Está pronto o rascunho preparado pelo Partido Democrata, do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, para um empréstimo-ponte de US$ 15 bilhões para as montadoras General Motors, Ford e Chrysler.
Mas o Congresso norte-americano quer vender caro a ajuda. Além de reduzir a quantia reivindicada, parlamentares exigem um “czar dos carros” - executivo independente para vigiar os passos dos fabricantes - e a renúncia do presidente da GM, Rick Wagoner, cuja demissão é defendida pelo senador democrata Christopher Dodd, líder da comissão que elabora os termos do socorro financeiro. A aprovação deve sair até sexta-feira.
A GM emitiu comunicado admitindo ter decepcionado e traído os consumidores americanos. Obama disse que as montadoras estão até 30 anos atrasadas num plano de reestruturação. “A GM estava em processo de declínio havia 30 anos, mas não abandonava a arrogância”, disse José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute Brasil. (págs. 1 e C2)
XL Re tem aval no mercado local
Com capital de R$ 106 milhões, a XL Re recebeu ontem autorização da Susep para operar no mercado de resseguro do País, sendo a quinta empresa da categoria. (págs. 1 e B4)
Confiança no Brasil
O diretor-geral da Scania do Brasil, Christopher Podgorski, disse que mantém metas de crescimento de 2009 no País - seu maior mercado mundial -, confiante na necessidade de renovação de frota, na força do consórcio e na criação de um banco próprio. “Não vamos nos desesperar nem demitir precipitados pela crise.” (págs. 1 e C2)
Opinião
Dilma Pena: Graças ao planejamento, o rio Tietê não transborda mais, novas estações de tratamento de esgoto e 42 piscinões foram construídos. (págs. 1 e A3)
Opinião
Costábile Nicoletta: Nosso conceito de ética costuma mudar conforme o grau de envolvimento que demonstramos em cada situação. (págs. 1 e A3)
Finanças
Investidores islâmicos aplicam na bolsa brasileira cerca de US$ 2 bilhões. (págs. 1 e B4)
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Estado de Minas
Manchete: 7.221 jovens motoristas perdem a carteira
Este foi o número de mineiros que perderam a permissão para dirigir, por terem cometido infrações gravíssimas e graves ou reincidido em penalidades de grau médio, até um ano depois de aprovados no exame. E isso só no período entre 2007 e o primeiro semestre deste ano. A informações são do Detran-MG. (pág. 1)
Mendes nega espião no STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, descartou ontem, em Montes Claros, que a instituição tenha contratado um suposto aliado do banqueiro Daniel Dantas, envolvido com a Operação Satiagraha da Polícia Federal. Ele pediu ao Ministério Público que investigue o caso. (pág. 1)
Malha fina
Saiba o que fazer se o IR te pegou. (pág. 1)
Fiat em busca de parceiro (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Tragédia: romeiros atropelados
Grupo vinha a pé de Igarassu para o Morro da Conceição quando foi atingido, em Paulista, por um motorista embriagado, segundo a polícia. Sete fiéis morreram e cinco ficaram feridos. (pág.1)
Nem todos os que caíram na malha fina do IR serão multados (pág.1)
Euro na cueca (pág.1)
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