sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O que unbl

26 de dezembro de 2008

O Globo




Manchete: Paes combaterá camelôs com guardas nas ruas até de noite


O centro e mais dois bairros nas Zonas Sul e Norte do Rio receberão um superchoque de ordem a partir de 5 de janeiro: além de combater transporte pirata, estacionamento irregular e população de rua, o governo Eduardo Paes vai estender o horário de trabalho de guardas municipais até as 21h para inviabilizar a estratégia dos camelôs de ocuparem as calçadas após as 18h. "A idéia é mostrar a presença do Estado", disse o futuro secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, anunciando ainda que os guardas que atuam no trânsito vão assumir gradualmente o preenchimento dos registros de ocorrência de acidentes (Brats). "Cerca de 25% de ocorrências da PM são para o preenchimento de Brats. A idéia é liberar esses soldados para o patrulhamento ostensivo." A nova administração planeja também uma série de demolições de imóveis irregulares já no dia 5. (págs. 1 e 8)

Crise reduz comércio pela internet


A crise já causou uma desaceleração no comércio eletrônico. Apesar de as vendas pela internet fecharem o ano 28% acima de 2007, o aumento ficou bem abaixo dos 50% registrados nos anos anteriores. Este ano, 13 milhões fizeram compras pelo computador no Brasil. (págs. 1 e 13)

Copa no Brasil terá 12 sedes


O Comitê Executivo da Fifa aceitou o pedido da CBF e decidiu que a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, terá jogos em 12 cidades e não em 10, como previsto anteriormente, apurou O GLOBO. Com a decisão, a competição vai ter partidas na Amazônia - em Belém ou Manaus - e no Pantanal. As sedes do Mundial serão escolhidas em março pela Fifa entre as 18 candidatas, mas, entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro, uma comissão percorrerá as cidades para vistoriar as condições de infra-estrutura e os projetos para os estádios. É certo que Rio, São Paulo e Brasília verão os jogos. (págs. 1 e 20)

GM terá banco para poder receber ajuda


O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, autorizou a transformação do braço financeiro da General Motors (GM) em banco comercial. Com isso, a empresa poderá ter acesso aos US$ 6 bilhões do pacote de ajuda do governo para evitar o colapso da empresa. (págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Teles planejam investir R$ 19 bi em celulares no próximo ano


Apesar da crise, as operadoras de celular devem investir R$19 bi no próximo ano. O valor é 35% superior ao montante investido em 2008. quando as empresas incorporaram 30 milhões de novos clientes. A maior parte dos recursos será destinada às melhorias da rede atual e à aplicação da cobertura da telefonia 3G (terceira geração), tecnologia que permiti o acesso à internet rápida. As companhias pressionaram o governo para ter crédito especial. (Págs.1 Dinheiro)

Governo Lula tem o seu pior ano na Câmara desde 2003


O governo do presidente Lula teve o seu pior desempenho na Câmara desde 2003 quando se compara o número de propostas enviadas com as aprovadas. Apesar de a base aliada ter a maioria dos deputados, das 94 propostas enviadas, só 39 foram aprovadas pelo plenário ou pelas comissões (41,5% do total). Esse índice é similar ao de 2005 (41,9%), ano do mensalão, mas inferior ao de 2007 (52%). (Págs. 1 e A4)

Bolsa e cotas pouco alteram acesso de negro à universidade


Após adoção de cotas em universidades públicas em 2002, a participação de negros subiu 1,8 ponto percentual até 2007 – foi de 36,4% a 38,2%, segundo a Pnad (pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio). No ensino privado, o aumento foi de 26,2% para 29,5% entre 2004 e 2007, após o indicio do prouni, que concede bolsas desde 2005 e hoje tem 45% de bolsistas negros ou mulatos. (Págs.1 e C1)

Perde da posse de patente é criticada por pesquisador


O pesquisador Antonio Camargo, do Butantan, contesta as leis brasileiras que excluem inventores da posse de patentes – numa instituição de pesquisa, a patente pertence a ela, não ao cientista. Laboratórios privados defendem a lei; para Camargo, é “usurpação”. (Págs. 1 e A12)



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O Estado de S. Paulo




Manchete: Imposto sindical mantém gastança de centrais


Compra de prédio, aluguel de salas, pagamento de dívidas, reembolso de viagens, remuneração de companheiros e até uma sardinhada contra o aumento de juros. Essas foram algumas das formas encontradas pelas seis centrais sindicais para gastar os R$ 61 milhões vindos do governo federal este ano, referentes a 10% do imposto sindical arrecadado - equivalente a um dia de trabalho, descontado do empregado. A parte do bolo é igual à que vai para o Ministério do Trabalho e Emprego. A CUT foi a que mais recebeu: R$ 21,5 milhões. E é a única que ainda não mexeu no dinheiro. O direito à verba veio em 31 de março, quando as centrais foram reconhecidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele vetou na lei a prestação de contas obrigatória ao TCU, mas o tribunal, diz que vai verificar gastos. (págs. 1 e A4)

Lula muda uso de verba para dar fôlego ao PAC


O presidente Lula e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, vão definir hoje remanejamento de verbas para dar fôlego ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Obras que têm execução rápida e esgotaram suas verbas receberão recursos de empreendimentos mais lentos ou parados. O remanejamento vai beneficiar projetos que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quer incluir no PAC. (págs. 1 e A5)

FBI vai analisar arquivo de Dantas


Justiça autorizou envio de HDs dos computadores do banqueiro. (págs. 1 e A6)

Cresce estoque de automóveis usados e preços desabam 30%


A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros novos, em vigor desde o dia 12, agravou a crise no segmento de usados. Modelos que há um mês e meio eram cotados a R$ 43 mil, caso de um Corolla 2005, hoje valem R$ 30 mil. Em pouco mais de 30 dias, a desvalorização atingiu 30%. A trava no crédito atingiu em cheio o financiamento de usados. Calcula-se que há perto de 1 milhão de unidades em estoque em todo o País. (págs. 1 e B1)


Carros mais caros e seguros em 2009


Sob protestos de montadoras, começam a entrar em vigor, em 2009, resoluções que tornam obrigatória instalação de itens de segurança nos automóveis. Freio ABS, air bag, rastreador e terceira luz de freio vão elevar os preços em quase R$ 4 mil. (págs. 1 e B3)

Cientistas reclamam de 'oligarquia' no CNPq


Mais de 180 cientistas, alunos e professores de pequenas instituições de ensino e pesquisa do País enviaram a lideranças políticas do setor, em Brasília, um manifesto que acusa o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de funcionar como uma "oligarquia". A carta pede revisão das regras para concessão de bolsas e financiamento de projetos - as quais, segundo eles, não atingem as pequenas instituições. (págs. 1 e A12)

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Jornal do Brasil




Manchete: Natal violento nas estradas do país


Balanços preliminares de acidentes revelam que o Natal foi marcado pela combinação explosiva de imprudência e péssimas condições das estradas mais afetadas pelas últimas chuvas. É o caso de Minas Gerais. Do dia 20 até quarta-feira, 34 pessoas morreram nas rodovias federais do estado.

No Paraná, foram 145 acidentes, com 124 feridos e seis mortos. Em São Paulo, só no sistema Anhangüera-Bandeirantes, 28 acidentes, 14 feridos e uma morte. No Rio, a expectativa é de números próximos aos de 2007. Os aeroportos do país continuam com atrasos e vôos cancelados. (págs. 1, A2 e A3)

Um 2008 morno no Legislativo


Não há o que festejar no balanço do ano da Câmara e do Senado. Uma agenda política mais propositiva foi inviabilizada pela incapacidade dos líderes em chegar a consensos, situação agravada pela falta de sintonia entre os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB -RN. Em 250 sessões, só 120 foram de votações em plenário. Destas, 80 começaram com a agenda obstruída por MPs e 57 não avançaram por falta de acordo. (págs. 1 e A4)

Crise americana exposta na sopa de Nova York


A crise financeira mundial, cujo epicentro está nos EUA, mudou a paisagem natalina de Nova York. A tradicional sopa de Natal da cidade tem atraído filas cujo tamanho supera a média dos últimos anos. Uma das mais concorridas, a ceia da Igreja dos Apóstolos Sagrados, tem atendido diariamente cerca de 1.250 pessoas, entre desempregados e sem-teto. (pág. 1 e Economia, pág. A16)


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Correio Braziliense




Manchete: Giovanna, vítima de motorista embriagado


Seis dias. Esse foi o tempo de sofrimento de Giovanna Vitória de Assis, 5 anos, atropelada na faixa de pedestres em Planaltina. Ela resistiu até ontem. Às 9h15, a família soube que o coração da criança parou de bater. David da Rocha, motorista que matou a menina, estava bêbado, conforme indicou o exame de bafômetro. Assim como Giovanna, outro pedestre perdeu a vida por causa de álcool e trânsito. Wilton da Costa, 53 anos, desejou feliz Natal aos colegas de trabalho no Recanto das Emas. Na volta para casa, foi atingido por Nizam Ribeiro, que não prestou socorro. Detido em flagrante, o motorista admitiu ter bebido uma garrafa de vinho. Pagou fiança de R$ 1,5 mil e vai responder em liberdade à acusação de homicídio culposo. (págs. 1 e 19)

Acidentes matam 66 pessoas em rodovias federais de 4 estados. Minas teve 34 casos (págs. 1 e 8)




Paralelo ao Congresso


Governo liberou R$ 271 bilhões em créditos que não constam no Orçamento de 2008, a maior parte sem passar pelo Legislativo. Desse montante, R$ 31 bilhões saíram por meio de medida provisória.
(pág. 1 e Tema do dia, págs. 2 e 3)

Ameaça a reajuste já mobiliza servidores


Diante da crise e da perspectiva de redução nas atividades econômicas em 2009, governo já assinala com a possibilidade de não aumentar o salário do funcionalismo público. Medida Provisória 441 condiciona o reajuste à arrecadação de impostos. Se isso ocorrer, categoria promete cruzar os braços ainda no primeiro trimestre. (págs. 1 e 10)

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Valor Econômico




Manchete: Recursos de controladores aliviam escassez de crédito


As companhias de capital aberto levantaram perto de R$ 5 bilhões nos últimos meses em operações privadas, a única maneira de driblar o aperto de crédito desde o agravamento da crise financeira, em meados de setembro.
A saída foi recorrer aos próprios acionistas controla dores, que reinjetaram recursos na empresa ou trouxeram um novo sócio para capitalizar o negócio. Outras companhias reformularam as contas e transferiram dinheiro das reservas para aumentar o capital social e melhorar a sua liquidez.
Um levantamento feito pelo Valor mostra que 21 companhias receberam recursos em uma dessas formas, em quantias que variaram de R$ 1,4 bilhão, no caso do frigorífico Marfrig, até R$ 6,6 milhões da Bematech, empresa de automação comercial.
Os bilhões injetados por meio de aumentos de capital são volume significativo em um ano em que a bolsa conseguiu receber apenas quatro ofertas iniciais, entre fevereiro e junho, em colocações que somaram R$ 7,6 bilhões. A maior operação de abertura de capital, da OGX, respondeu por 88% desse total, com R$ 6,7 bilhões. As outras novatas foram Le Lis Blanc (R$ 169 milhões), Hypermarcas (R$ 699 milhões) e Nutriplant (R$ 20,7 milhões). Houve também ofertas de Gerdau, em abril, da SLC Agrícola, em junho, e, no mês seguinte, da Vale, fechando de vez o mercado.
O fato de o próprio acionista colocar mais recursos na empresa pode ser entendido como um sinal de confiança neste momento de incerteza. Foi o que fez a construtora Rossi Residencial, que recebeu R$ 150 milhões, e a têxtil Springs, com R$ 200 milhões.
O controlador propõe a operação, com a emissão de novas ações, e os minoritários têm o direito de acompanhá-Ia comprando papéis em quantidade que garanta que ele mantenha a mesma fatia. No entanto, com as ações em forte queda, os novos papéis têm saído a um preço acima do valor de mercado, inibindo os pequenos acionistas, que acabam diluídos. Além do dinheiro novo, algumas companhias também estão realocando recursos que já estavam nos seus balanço, com operações de aumento de capital incorporando as reservas de capital ou de lucros. (págs. 1 e D1)

Idéias


César Felício: 2009 abre com sombras no horizonte dos dois favoritos a disputar sucessão de Lula, Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)


Pendências das aéreas


O STF quer dar solução única para as companhias aéreas e seus pensionistas. Deverá julgar na mesma data os pedidos de indenização pelo congelamento de tarifas no Plano Cruzado e as ações de trabalhadores que sofreram calote das empresas. (págs. 1 e A2)

União investe mais


O ano de 2008 deverá fechar com um substancial aumento dos investimentos federais. Até o fim de novembro, os três poderes da União investiram R$ 22,9 bilhões, 44,5% a mais do que em igual penado de 2007. A maior parte, R$ 15,8 bilhões, veio de restos a pagar. (págs. 1 e A3)

Fuga para o CDB


Apesar da recuperação dos ganhos, os fundos de renda fixa continuam a liderar os saques do setor. A concorrência dos CDBs, que atraíram captação de R$ 232,7 bilhões no ano, ante R$ 28 bilhões em 2007, explica boa parte da fuga. (págs. 1 e D2)

Boas chances para o café


O café é uma das poucas commodities agrícolas que a turbulência financeira não prejudicará em 2009. A menor produção brasileira e problemas climáticos em importantes países produtores sustentarão a alta das cotações. (págs. 1 e B8)

Indústria de calçados amplia sua rede varejista para valorizar marca (págs. 1 e B1)




Estados estão com o caixa cheio


Os principais Estados brasileiros vão encerrar o ano com superávits primários elevados, o que os ajudará a manter os planos de investimentos feitos para 2009. Além do caixa cheio, novos financiamentos, principalmente do Banco Mundial, ajudarão os governos estaduais a manter projetos de infra-estrutura em um ano de escassez de crédito.
No Rio Grande do Sul, o superávit primário deve chegar a R$ 1,9 bilhão, o dobro de 2007. Em Minas Gerais, o saldo positivo deve somar R$ 1,7 bilhão, enquanto São Paulo planeja elevar os investimentos dos R$ 12,1 bilhões de 2008 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O Rio de Janeiro, ajudado pelos royalties, poupou R$ 4 bilhões este ano, resultado que pode não se repetir em 2009. (págs. 1 e A3)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Abimaq pede agilidade do governo contra crise


O governo dispõe de um arsenal de medidas para amenizar o impacto da crise financeira internacional sobre os investimentos, mas tem pouco tempo para agir. Para a indústria de máquinas e equipamentos, os efeitos do desaquecimento econômico mundial se manifestarão de forma mais severa a partir de março de 2009. “A janela que o governo tem para tomar uma medida mais corajosa é estreita”, afirma Carlos Pastoriza, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O sinal de alerta vem da evolução da carteira de encomendas, que registrou queda de 32% de 15 de setembro a 1º de dezembro. “O que se produziu no ano não foi compensado com outros pedidos. Estamos sentindo o aumento da inadimplência, cancelamentos e adiamento de entregas”, afirma Pastoriza. Nas contas da Abimaq, a carteira de pedidos se esgota até o final de janeiro e meados de fevereiro.

Para o economista Julio Gomes de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não existe uma solução que neutralize o impacto na economia. “Se o investimento está caindo com a crise, é uma ilusão pensar que o governo possa resolver esse problema. Ele pode minimizar”, assinala Almeida.

A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida para a indústria automobilística poderia ser estendida para o setor de máquinas e equipamentos. “O governo pode tentar fazer no primeiro semestre os investimentos programados para a segunda metade de 2009 e antecipar uma parte dos gastos de 2010”, acrescenta Almeida, que considera relevante também a redução da taxa básica de juros. (págs. 1 e A4)

BC e Febraban prevêem desaceleração no crédito


O agravamento da crise global deve ter como seu principal efeito a redução do ritmo de expansão do crédito no País. As projeções pessimistas são do Banco Central (BC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a autoridade monetária, a carteira total de concessões deve crescer 16% ao longo do próximo ano. Em 2008, a alta foi superior a 31%.

Quem mais sofrerá com a retração do crédito serão as pessoas físicas, que terão de lidar com o encurtamento de prazos de empréstimos e o maior rigor dos bancos em sua concessão. Esse movimento já pode ser percebido com a divulgação dos números do BC que levam em consideração o acumulado neste ano.

Em novembro, por exemplo, o volume de crédito destinado à modalidade ficou praticamente estacionado. “A redução do ritmo de expansão das carteiras de veículos e consignado já reflete bem isso”, explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. (págs. 1 e B1)

Opinião


Rodrigo da Rocha Loures: A redução substancial da Selic em 2009 não basta. É preciso um plano emergencial de infra-estrutura de cerca de 2% do PIB. (págs. 1 e A3)

Conab tem R$ 5,2 bi para intervir


Em tempos de baixa demanda por produtos agrícolas, a Conab terá de intervir no mercado para sustentar preços. Para isso, contará com R$ 5,2 bilhões, volume considerado suficiente para apenas quatro meses. (págs. 1 e B10)

Acordos rendem € 1,89 bilhão


Os acordos fechados esta semana entre Brasil e França renderão 1,89 bilhão de euros para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As negociações incluem a compra de helicópteros e submarinos. (págs. 1 e A5)

Demissão em massa exige muita cautela


A crise econômica está levando muitas empresas a fazerem demissões em massa. No entanto, advogados alertam que este procedimento pode sair mais caro do que manter o funcionário. “As dispensas em massa representam economias imediatas. Porém, elas precisam ser muito bem programadas para evitar que os custos sejam mais altos no futuro”, alerta Guilherme Gantus, do escritório Gantus Advogados. A negociação com sindicatos é uma das sugestões de especialistas.

Se a demissão for a única alternativa, algumas medidas podem limitar ações judiciais. “Indicamos que a empresa forneça, por exemplo, cestas básicas por quatro meses ao demitido”, diz Gantus. (págs. 1 e A6)

Renault propõe garantir vagas


Para evitar demissões, no Paraná, a Renault propôs ao sindicato de trabalhadores deixar os empregados em casa por cinco meses, sem salários, mas com vaga garantida. (págs. 1 e C3)

Venda de aço laminado tem queda de 24% em novembro


O mês de novembro registrou baixa expressiva na produção e venda de aço. O consumo brasileiro de aço laminado teve queda de 24%, para 1,3 milhão de toneladas se comparado a igual mês do ano anterior. Os laminados planos, usados, por exemplo, pela indústria automotiva, tiveram queda de 27,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS).

No acumulado do ano, no entanto, a venda de laminados no mercado local acumula alta de 10,4%, passando de 18,8 milhões de toneladas para 20,8 milhões. A venda interna de semi-acabados, por sua vez, foi 25,7% menor, totalizando 42,6 mil toneladas.

Já as exportações desses produtos totalizaram 448,1 milhões de toneladas, 44,1% menor que os 801 milhões de toneladas de novembro do ano passado. Em faturamento, a queda foi menor, de 13,8%, para US$ 442 milhões. No acumulado dos onze meses, há alta de 22,5%, para US$ 6,8 bilhões. (págs. 1 e C1)

Incorporadoras devem reavaliar o alto padrão


O mercado imobiliário entrou em compasso de espera na Região Metropolitana de São Paulo neste segundo semestre em conseqüência da crise financeira. O reflexo é uma redução de 10% no volume de lançamentos em relação a 2007. Agora, o momento é de reavaliação de projetos.

E para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia, perde quem continuar apostando no alto padrão. “Acredito que haverá problemas de liquidez para os apartamentos de quatro dormitórios e pode haver queda de valor devido à superoferta e baixa procura.” (págs. 1 e C2)

Indústria


Alcoa firma acordo com a Orkla e volta a liderar em alumínio. (págs. 1 e C1)

Petróleo


Mercado projeta barril a US$ 49 em 2009. (págs. 1 e C3)

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Estado de Minas




Manchete: Rigor chega tarde


Os envolvidos em acidentes e condenados por crime de trânsito terão que refazer todo o processo para recuperar a carteira de motorista, inclusive exames físicos, mentais e psicológicos. É o que prevê nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). As medidas mais rigorosas, no entanto, não foram capazes de impedir a violência nas estradas em Minas. De sábado à véspera de Natal, nada menos que 34 pessoas perderam a vida nas rodovias.(pág. 1)

Construção é arma no combate à crise


O governo vai apostar na construção civil para atenuar os efeitos da crise financeira internacional. A previsão é de investimentos de R$ 250 bilhões em novas obras a partir de março.(pág. 1)

Arrecadação pode cair em R$ 100 bi


Perda da receita com impostos no país em 2009 foi calculada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), considerando um agravamento da crise econômica no primeiro semestre e leve recuperação no segundo.(pág. 1)

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Jornal do Commercio




Manchete: Crise em maternidade Amiga da Criança (pág. 1)




Alceu canta para Lula na inauguração do Parque Dona Lindu (pág. 1)




Dragagem do Porto do Recife vai começar (pág. 1)




Habilitação fica mais cara e trabalhosa a partir de quinta-feira (pág. 1)

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