domingo, 21 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

21 de dezembro de 2008

O Globo


Manchete: Projetos na Câmara criam 37 mil cargos por R$ 1,3 bi


Em meio ao cenário de crise econômica internacional, a Câmara dos Deputados tem na fila para serem votados 51 projetos que criam 37 mil cargos na administração pública, a um custo estimado de R$ 1,3 bilhão por ano. A maioria das novas vagas, cerca de 20 mil, é para o Judiciário; outras 17 mil para o Executivo, poder que, somente este ano, já ganhou 70 mil cargos, com as diversas propostas aprovadas pelo Congresso. Só com a edição de quatro medidas provisórias, de reajuste salarial e criação de vagas, foram criadas despesas de R$ 11,2 bilhões este ano. (págs. 1 e 3)

Mais vereadores para quê?


Cidades carentes de serviços públicos, como Manari (PE), que tem o pior IDH do Brasil, ganharão mais vereadores, se a PEC aprovada no Senado virar lei. A medida despertou críticas da população. (págs. 1, 3 a 8)

BC e Fazenda: cem dias de sinais trocados


Cem dias após a crise se agravar, economistas alertam que a desarticulação entre o Ministério da Fazenda e o BC pode prejudicar a reação ao desaquecimento da economia. Para eles, a divisão dá sinais equivocados aos agentes econômicos. (págs. 1 e 30)

CPI do aborto aciona alarme no Congresso


A criação da CPI do Aborto, fruto de um lobby das bancadas evangélica e católica na Câmara, deverá incendiar a Casa em 2009. A bancada ligada ao movimento de mulheres ataca a iniciativa e promete reagir. (págs. 1 e 9)

Rio ganha dois aeroportos fortes


A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, diz que o Rio só saiu perdendo com as restrições de vôos no Santos Dumont, em 2004. Ela critica a posição do governo do estado, que quer valorizar o Galeão para que ele seja privatizado. E alfineta: “Acho impensável associar a idéia de o Galeão ganhar junto com a concessão uma reserva de mercado.” (págs. 1 e 35)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Em meio à crise, gás para indústria em SP subirá 19%


O governo de São Paulo autorizará nesta semana que a Comgás reajuste em 19% o preço do gás cobrado das grandes indústrias no Estado, relata Guilherme Barros. Para os pequenos consumidores da indústria, o aumento deve ficar em 10%. Não se prevê alta para consumidores residenciais. (...)

Antes mesmo da confirmação do aumento do gás, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) já prometia reagir à decisão. Segundo Carlos Cavalcante, diretor de energia da entidade, o reajuste poderá ser prejudicial a vários setores, como as indústrias química e têxtil. (págs. 1 e B1)



Cesar Maia dá nota 4 para sua atual gestão


Após passar 12 dos últimos 16 anos como prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM) dá nota 4 para sua atual gestão. Diz que, no conjunto, superou o desempenho do governador Carlos Lacerda nos anos 60 e que cogita dar aula na Espanha à espera da eleição de 2010 para governador ou senador. (págs. 1 e A12)

Sarkozy afirma que governança mundial requer reforma urgente


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirma em entrevista que “a reforma da governança mundial não é uma opção. Trata-se de uma necessidade, uma urgência”.

“Quem pode imaginar hoje poder resolver os problemas do mundo sem países como a China, a Índia e, é claro, o Brasil?”, diz ele, que chega amanhã ao país. (págs. 1 e A4)


Editoriais


Leia “Negócio fechado”, que comenta criação da supertele; e “Sinal amarelo na Receita”, sobre queda na arrecadação. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Governo tenta evitar que calote afete bancos


O governo quer forçar os bancos a reservarem parte do lucro que tiveram este ano para enfrentar a alta da inadimplência dos consumidores, que deverá ocorrer em 2009 em razão da desaceleração da economia. Com isso, espera afastar o risco de insolvência no sistema financeiro, informa o repórter Ribamar Oliveira. Para a equipe econômica, os bancos tiveram “lucro adicional” com a crise, por meio dos spreads – diferença entre os juros pagos na captação do dinheiro e o cobrado nos empréstimos. O Planalto não pretende permitir que os bancos distribuam esse lucro aos acionistas. Para forçá-los a reservar parte desse dinheiro, uma idéia é fazê-los elevar provisões para créditos duvidosos. O governo não crê que a crise revele o que alguns economistas têm chamado de “subprime brasileiro”. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Economistas projetam desemprego de 8,5%


Os efeitos da crise no mercado de trabalho vão se acentuar em 2009. A queda na atividade das empresas deve elevar a taxa de desemprego de 7,6% para 8,5%, prevêem consultorias econômicas. A estimativa é de que deixem de ser abertas entre 800 mil e 1 milhão de vagas de trabalho formal, com carteira assinada. Entre os setores em que haverá cortes, estão a indústria metalúrgica e a construção civil. (págs. 1 e B5)

‘Parasitas’ redigiram edital de concorrência


A Home Care Medical, empresa envolvida em fraudes flagradas pela Operação Parasitas, redigiu editais para licitações das quais ela mesma participava, segundo o Ministério Público Estadual. A manobra teria ocorrido em prefeituras de três Estados. Uma delas seria a de São Carlos, cidade em que a empresa teria ainda financiado ilegalmente o prefeito eleito. A prefeitura negou elo com a empresa. (págs. 1 e A4)

Franklin vira o principal conselheiro de Lula


Desde que assumiu a Secretaria de Comunicação de Governo, há um ano e oito meses, o jornalista Franklin Martins só amplia sua influência. O presidente Lula já o consulta sobre quase todos os assuntos. (págs. 1 e A6)



No Rio, jovens conseguem abandonar o narcotráfico


Trinta jovens de favelas do Rio abandonaram o tráfico e buscaram ajuda para recomeçar. “Eles mostraram que é possível fazer o caminho de volta”, conta Zilah Meirelles, da ONG Espaço Cultural Dom Pixote. (págs. 1, C1 e C3)

Psiquiatria - Hospital modelo fecha no RJ


Clínica Duque de Caxias alega que SUS não reajustou verba. (págs. 1 e A24)



Notas e informações – “A ameaça do desemprego”


Crise econômica e seu efeito sobre o emprego não se combatem com retórica. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil




Manchete: Um feliz Natal, apesar da crise


Neste Natal, o comércio vem atravessando, sem sobressaltos, a turbulência internacional. O consumidor brasileiro tem ignorado os prognósticos mais pessimistas e garantido o incremento das vendas, graças ao crescimento econômico e às ofertas das grandes redes. Bons negócios se estendem desde os produtos típicos das festas às compras milionárias do mercado de luxo. (págs. 1, Economia, E1 e E6)

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Correio Braziliense




Manchete: Uso do cheque especial aumenta com a crise


Dados do Banco Central mostram que o consumidor passa 22 dias por mês pendurado na modalidade de crédito mais
cara do mundo. Antes de outubro, a média era de 20 dias. Especialistas alertam para o perigo dessa dependência. (págs. 1, 23 e 25)



Governo Lula - Gasto com servidores cresce 85%


Entre 2003 e 2008, os custos para pagar salários do funcionalismo público nos Três Poderes subiram, em média, 85,6%. Só no Judiciário, o aumento foi de 118,8%, mais que o triplo da inflação no mesmo período. Orçamento de 2009, que vai a sanção presidencial, prevê mais cargos e novos reajustes para STJ e STF. (págs. 1, Tema do dia e 2)

Chuva que mata


Número de vítimas em 2008 por conta de deslizamentos já é o maior da década. (págs. 1 e 13)

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Valor Econômico




Manchete: Petrobras confirma plano de US$ 31 bi para refinarias


As novas refinarias do Maranhão e do Ceará, orçadas em US$ 30,9 bilhões, estarão no plano estratégico da Petrobras para 2009/13 que será votado hoje, em Brasília, pelo conselho de administração da estatal. "Estarão no plano com certeza absoluta", garantiu ao Valor o diretor de abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Entre analistas, havia a expectativa de que a Petrobras pudesse retirar os dois projetos do seu planejamento por causa da queda da demanda e dos preços do petróleo e da escassez de crédito provocada pela crise econômica.

Segundo Costa, em 2015 o Brasil estará produzindo cerca de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, enquanto a capacidade de refino, se não for ampliada, estará em apenas 1,8 milhão de barris.

Além dessas duas refinarias, a Petrobras vai manter também a construção das unidades de Pernambuco (Abreu Lima) e do Rio de Janeiro - esta voltada à produção de itens petroquímicos, como unidade básica do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os dois empreendimentos já estão em obras de terraplenagem.

As quatro refinarias devem custar US$ 44 bilhões a preços atuais e acrescentar 1,25 milhão de barris diários à capacidade atual de refino brasileira, sendo 600 mil no Maranhão, 300 mil no Ceará, 200 mil em Pernambuco e 150 mil no Rio. O cronograma atual prevê que a unidade de Pernambuco começará a operar em 2011, a do Rio em 2012, a do Maranhão em 2013 e a planta cearense em 2014.

O petróleo que será extraído do pré-sal, a uma distância de 300 quilômetros do litoral, vai exigir, segundo Costa, a construção de terminais para o embarque do óleo em grandes navios. Esse petróleo terá dois destinos: seguirá para processamento nas plantas de refino brasileiras ou diretamente para exportação.

O diretor da Petrobras disse que a construção das refinarias é importante para gerar riquezas e empregos a partir do petróleo. “Não queremos ser grandes exportadores de petróleo, queremos ser grandes exportadores de produtos”, acrescentou.

Costa disse que outras empresas pelo mundo afora estão adiando seus projetos. Ele acha que agora, com o mercado na baixa, está na hora certa de fazer os investimentos, dentro da capacidade de pagamento da empresa. Os resultados serão colhidos quando houver a retomada do crescimento mundial que, em sua opinião, começará ainda em 2009. Saindo na frente, ele acredita que o Brasil terá alguma vantagem no futuro. (pág. 1)


Fundo soberano é criado, mas sem dotação


O Senado aprovou, na madrugada de ontem, o projeto que cria o fundo soberano do Brasil. Mas, à tarde, a oposição impediu que o Congresso votasse o crédito suplementar que garantiria a inclusão de R$ 14,2 bilhões para o fundo no orçamento deste ano. Assim, o fundo nasce ainda em 2008, como fazia questão o governo, mas sem dotação orçamentária.

Como não há mais sessões do Congresso marcadas para este ano, o Executivo terá que encontrar outra forma de fazer com que o dinheiro que havia reservado para o fundo gere impacto fiscal primário ainda em 2008, mesmo que só seja gasto, como já se pretendia, a partir de 2009. O vice-líder do governo na Câmara, Gilmar Machado (PT-MG), disse que, uma vez aprovada a lei do fundo, haveria forma alternativa de lhe destinar recursos ainda este ano, talvez por medida provisória.

O governo tem pressa em colocar R$ 14,2 bilhões no fundo para que esse aparte seja considerado despesa primária ainda deste ano e, assim, evitar que engorde o superávit fiscal primário de 2008. Se isso ocorrer, o dinheiro deverá ser obrigatoriamente usado, no pagamento da dívida pública. (págs. 1 e A12)


Fé nos investimentos


Incertezas sobre o futuro da economia não tiveram impacto nas demandas ao BNDES, principal instituição de fomento do país, que deve fechar o ano com desembolso de R$ 90 bilhões. "Até agora, a crise não bateu na porta do banco", diz o presidente da instituição, Luciano Coutinho. (pág. 1)

Idéias


Claudia Safatle: "disfuncionalidades" do mercado pesaram na decisão do Copom de manter os juros. (págs. 1 e A2)

Idéias


Maria Cristina Fernandes: desemprego testa poder dos sindicatos. (págs. 1 e A10)

Idéias


Márcio Garcia: se expansão fiscal comprometer o superávit primário, dúvidas sobre a solvência da dívida voltarão. (págs. 1 e A15)

Exportação de carne


Efeitos da crise na economia devem afetar as vendas de carne bovina brasileira para a Rússia, hoje o principal mercado do setor. Ainda assim, as exportações totais em 2009 devem se equiparar às deste ano. (págs. 1 e B11)

Volta Redonda teme o desemprego


A crise econômica global chegou a Volta Redonda, berço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e principal cidade do sul Fluminense. A usina Presidente Vargas é agora fonte de apreensão entre os 255 mil habitantes. A CSN começou a demitir e a região nunca teve tantas empresas com férias coletivas programadas como neste fim de ano. São cerca de 14,5 mil empregados em casa entre dezembro e janeiro. A luta pela preservação dos empregos reúne hoje a Igreja Católica, historicamente ligada ao movimento sindical local,e até as entidades empresariais da cidade, como a Câmara de Diretores Lojistas. (págs. 1 e A6)

Varejo vai bem, mas pedidos para indústria escasseiam


Enquanto o varejo fala com algum entusiasmo sobre as vendas de Natal e com reticência sobre novos pedidos, a indústria reclama que as encomendas não estão ocorrendo. A intensidade da desaceleração da economia no primeiro trimestre de 2009 dependerá da reposição de estoques.

O comércio ainda vê um Natal positivo, com previsões de expansão de 5% a 15% nas vendas em relação a 2007. Na Lojas Cem, a expectativa é de que as vendas cresçam 5%, segundo o supervisor-geral, Valdemir Colleone. "É um resultado até surpreendente. No começo do mês, projetávamos estabilidade", diz. No ano, a conta fecha com avanço de 10% nas receitas, ante 15% de janeiro a setembro. A empresa deve encerrar o ano com estoques equivalentes a 60 dias de vendas, acima dos 45 normais.

Em Manaus, as indústrias terminam o ano praticamente sem encomendas para 2009. Há estoque acima do normal de eletroeletrônicos e motocicletas. Demissões e paralisações temporárias de produção se espalham pelas fábricas de eletrodomésticos e seus fornecedores em todo o país. (págs. 1 e A3)


Cérebros da TI em pleno agreste


Campina Grande tem o forró de São João mais famoso do país - e a maior concentração de PhDs per capita. Das cem empresas de seu pólo tecnológico saem para 43 países software e hardware que vão de banco de dados de alta complexidade até simples recicladoras de cartuchos. Entre seus clientes estão HP, Nokia, Petrobras e até a Interpol, a polícia internacional para o crime organizado. O pólo já gira 20% da economia da cidade e elevou o salário médio da população a R$ 2,9 mil, o dobro da região.

A Light lnfocon desenvolveu um banco de dados de gestão de informação e gerência eletrônica de documentos que atraiu a atenção da Interpol e hoje tem escritórios de revenda nos EUA e na Austrália. A voz que dá informações aos usuários do metrô de São Paulo e de sete aeroportos do país é, na verdade, um software da Apel, que hoje participa de licitações das gigantes Alstom, Bombardier e Siemens. (págs. 1 e B3)


Embraer prevê ano difícil


Pela primeira vez em quatro anos, a carteira de pedidos firmes da Embraer deverá encolher em 2009. A empresa também vem renegociando prazos de entregas para dar fôlego a alguns clientes. (págs. 1 e B8)



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Gazeta Mercantil




Manchete: Autopeças recebem R$ 3 bilhões do BB


A indústria de autopeças, que se prepara para corte drástico de produção em 2009 - voltando aos níveis de 2006 -, quando prevê que as montadoras produzirão 2,6 milhões de veículos, recebeu ontem do Banco do Brasil uma linha de crédito exclusiva de até R$ 3 bilhões para pagar tributos como PIS e Cofins, IPI, ICMS e contribuições para a previdência social e FGTS.

A brusca queda na produção de veículos obrigou as autopeças a reformular totalmente os planos, com eliminação de turnos e demissões de empregados. “Muitas empresas estão sem caixa e ainda têm que pagar o salário de dezembro, o 13º, a PLR (participação nos lucros e resultados) e os impostos. Como conseguir honrar todos os compromissos sem ter vendas?”, questiona Mário Butino, presidente da Dura Automotive.

Além de aguardar com muita expectativa a programação de produção das montadoras para o próximo ano, a indústria de autopeças tem queixas sobre os custos acumulados com a compra de matéria-prima e aumento dos turnos de produção que envolveu a contratação de novos empregados. “Mudar a estrutura da empresa de repente é difícil, porque até demitir custa caro”, afirma o diretor comercial da Eletromecânica Dyna, que abastece a linha de montagem das montadoras com limpadores de pára-brisa.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), o setor de autopeças deverá encerrar o ano de 2008 com quadro de 223.700 empregados, o que representa 8.200 a menos do que em setembro. “Mais demissões serão inevitáveis”, diz Sergio Castione Veinert, diretor-geral da BorgWarner. (págs. 1 e C5)


Manchete: Autopeças recebem R$ 3 bilhões do BB


A indústria de autopeças, que se prepara para corte drástico de produção em 2009 - voltando aos níveis de 2006 -, quando prevê que as montadoras produzirão 2,6 milhões de veículos, recebeu ontem do Banco do Brasil uma linha de crédito exclusiva de até R$ 3 bilhões para pagar tributos como PIS e Cofins, IPI, ICMS e contribuições para a previdência social e FGTS.

A brusca queda na produção de veículos obrigou as autopeças a reformular totalmente os planos, com eliminação de turnos e demissões de empregados. “Muitas empresas estão sem caixa e ainda têm que pagar o salário de dezembro, o 13º, a PLR (participação nos lucros e resultados) e os impostos. Como conseguir honrar todos os compromissos sem ter vendas?”, questiona Mário Butino, presidente da Dura Automotive.

Além de aguardar com muita expectativa a programação de produção das montadoras para o próximo ano, a indústria de autopeças tem queixas sobre os custos acumulados com a compra de matéria-prima e aumento dos turnos de produção que envolveu a contratação de novos empregados. “Mudar a estrutura da empresa de repente é difícil, porque até demitir custa caro”, afirma o diretor comercial da Eletromecânica Dyna, que abastece a linha de montagem das montadoras com limpadores de pára-brisa.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), o setor de autopeças deverá encerrar o ano de 2008 com quadro de 223.700 empregados, o que representa 8.200 a menos do que em setembro. “Mais demissões serão inevitáveis”, diz Sergio Castione Veinert, diretor-geral da BorgWarner. (págs. 1 e C5)


Petrobras leva 50% dos blocos negociados


A 10ª rodada de licitações de blocos de petróleo e gás, realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), negociou 54 blocos, ou 41,5% das 130 áreas terrestres ofertadas. O percentual ficou acima da média dos leilões anteriores, de 21%. A Petrobras arrematou 27 blocos dos 28 que disputou, ou seja, metade das jazidas negociadas. Ontem, o preço do barril voltou a despencar e fechou na Bolsa de Nova York a US$ 36,22 - o menor valor desde 1º de julho de 2004 -, com desvalorização de quase US$ 4. (págs. 1, C3 e A10)



Cobrança pelo uso de recursos hídricos deve se consolidar no País


Mais de dez anos depois da criação da Lei das Águas, apenas duas bacias hidrográficas implantaram a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, uma das principais ferramentas da lei. Para o Ministério do Meio Ambiente, o número de bacias vai disparar nos próximos três anos e os preços cobrados devem subir para estimular o uso racional. O caderno especial Recursos Hídricos, que circula com essa edição, deixa claro que o essencial para os usuários é participar da decisão de como o dinheiro será aplicado. (pág. 1)

Turbulência financeira põe à prova projetos socioambientais


Já é praticamente consensual que muitas empresas diminuirão os investimentos em projetos sociais e ambientais por conta da crise. Mas especialistas ouvidos pelo suplemento Responsabilidade Socioambiental dizem que é o momento difícil que vai diferenciar aquelas que de fato incorporaram os conceitos sustentáveis daquelas que apenas seguiam a moda verde. As tendências indicam que a sustentabilidade ligada ao negócio principal amplia sua eficiência e substitui ações isoladas, como a filantropia. (pág. 1)

Anatel aprova venda da BrT à Oi


A Anatel aprovou ontem a compra da Brasil Telecom pela Oi. A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Cade, mas na prática a Oi já pode concluir a aquisição. (págs. 1 e A9)

Juros futuros


Taxas caem como reflexo da ata do Copom. (págs. 1 e B1)

Brasileiros que perderam com Madoff podem processar banco


Os investidores brasileiros que sofreram perdas com o esquema de fraude capitaneado pela gestora do ex-presidente da Nasdaq Bernard Madoff têm recorrido a escritórios de advocacia em busca de uma forma de recuperar os recursos. Alguns deles consideram processar os bancos que ofereceram a aplicação. Até o momento, apenas o Safra reconheceu ter clientes com exposição aos fundos. Para um advogado especialista no setor financeiro, as eventuais perdas com os fundos de Madoff podem até ser questionadas, mas os bancos só poderiam ser responsabilizados se ficasse comprovado que não usaram critérios razoáveis para oferecer os produtos. (págs. 1 e B3)

COC reserva R$ 160 milhões para expansão


A rede COC, uma das maiores empresas do setor de educação do Brasil, tem em caixa R$ 160 milhões reservados para aquisições. O recurso é parte dos R$ 412,5 milhões captados com a abertura de capital realizada no final de 2007 - R$ 290 milhões já foram aplicados em expansão. A receita bruta da empresa, que entre 2004 e 2007 crescia em média 13,9% ao ano, subiu 93,5% no terceiro trimestre de 2008. Há 20 anos, sob o comando de Chaim Zaher, elevou o número de alunos de 10 mil para 400 mil. (págs. 1 e C6)

Advent quer a rede Marabraz por R$ 2,2 bi


O período de caça às empresas do setor varejista está aberto. Ao menos para fundos de investimento como o private equity norte-americano Advent International, que está aproveitando a crise para dar continuidade ao plano de aumentar sua carteira com varejistas brasileiras. Após adquirir participações em empresas como Viena, Frango Assado, Grupo RA e Quero-Quero, o fundo vem negociando com diversas outras empresas. Na mira, redes como Marabraz e Colombo. Todos os envolvidos negam as negociações. Fontes do mercado afirmam que com a rede de móveis Marabraz o namoro é antigo. “O Advent já tenta há uns dois anos adquirir esta empresa”, conta um executivo do setor. E, à primeira vista, com uma proposta apetitosa para os acionistas: o pagamento R$ 2,2 bilhões pelo negócio. A possível conclusão do negócio ainda deve levar de três a seis meses. (págs. 1 e A6)

Usiminas compra a Zamprogna


A Usiminas adquiriu a distribuidora de aço Zamprogna por R$ 160 milhões. É a segunda aquisição de distribuidora feita pela empresa este ano. (págs. 1 e C1)

IIF prevê retração mundial


A economia mundial vai contrair 0,4% em 2009, na primeira queda desde, pelo menos, 1960, depois de ter uma expansão estimada em 2% este ano, prevê o IIF. (págs. 1 e A10)

Ryder deixa de operar no Brasil


Operadores logísticos se preparam para suprir no Brasil a ausência da Ryder, que sairá também da Argentina e do Chile para se concentrar na América do Norte. (págs. 1 e C4)

Opinião


Nelson Pereira dos Reis: As emissões de poluentes atribuídas à indústria paulista são de 3% do total nacional, refletindo a proatividade ambiental do setor. (págs. 1 e A3)

Opinião


Klaus Kleber: É inacreditável que os próprios funcionários dos fundos de hedge de Madoff não soubessem que operavam com contabilidade fictícia. (págs. 1 e A3)

Higiene e beleza


Fabricantes de cosméticos elevam previsão de crescimento para 10%. (págs. 1 e C2)

Alimentos


Vendas de massas em alta, prevê Claudio Zanão. (págs. 1 e

Tempos difíceis


Os anos de 2009 e 2010 serão difíceis para a Embraer. Segundo o presidente Frederico Curado, a empresa não terá tantos novos pedidos como nos últimos anos, quando a aviação mundial voava em "céu de brigadeiro", diz. "Vamos fazer todo esforço para manter a operação atual, mais isso não depende só da Embraer". (págs. 1 e C5)



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Veja




Reportagem - Darfur - À espera do Salvador


- O genocídio sem fim no coração da África desafia o sentimento cristão e o simbolismo do Natal

Entrevista – Jeremy Rifkin – Somo viciados em petróleo – O economista americano diz que a crise financeira, a energética e o aquecimento global estão interligados, retroalimentam-se e não podem ter soluções separadas. (págs, 17, 20 e 21)

Encontro marcado na Justiça – O Tribunal Superior Eleitoral aperta o cerco a políticos que não cumprem a lei. O ano de 2009 pode começar com novos governadores. (págs. 56 a 58)

O guardião dos grampos – Agente da Abin confirma que ouviu gravações de conversas de jornalistas e que entregou os arquivos de áudio a seu chefe, o delegado Paulo Lacerda. (pág. 60)

A casa está em ordem – Depois de ser sacudida por uma crise política que revelou desvios de dinheiro e derrubou assessores, Yeda Crusius recupera as finanças gaúchas e se livra de algumas acusações incômodas. (pág. 61)

Golpe de 50 bilhões de dólares – O escândalo bilionário da pirâmide financeira montada por um figurão de Wall Street é um novo abalo numa economia marcada pela recessão. (págs. 74 a 76)

Só faltou “Esteban” – Chefes de estado latino-americanos produziram muitas piadas na Costa do Sauípe e nenhuma proposta de interesse dos seus povos. Foi uma homenagem a Fidel, o “Comediante em Jefe”. (pág. 86)

Um plano para avançar – As deficiências das escolas brasileiras já foram diagnosticadas. A novidade é que o país tem agora metas concretas para a sala de aula – e prazo para cumpri-las. (págs. 114 e 115)


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Época




Talento & perseverança


– A história do jovem que superou o trabalho infantil, a falta de professores e a péssima estrutura da escola pública para chegar à melhor faculdade de Engenharia do país – e o que ela tem a ensinar ao Brasil.

Carla Bruni – O Brasil descobre a primeira-dama francesa


Dilma 2010 – A candidata descobre a vaidade

A metamorfose de Dilma – Como o Planalto está polindo a imagem política e mudando o visual da ministra para lançá-la candidata à sucessão presidencial em 2010. (págs. 36 a 39)

Da solidariedade à vergonha – Como o furto de doações aos desabrigados de Santa Catarina mexeu com a auto-estima dos brasileiros e abriu um debate sobre ética. (págs. 40 a 42)

O trem da alegria descarrilou – Os suplentes de vereadores da foto acima vibraram quando o Senado criou 7.343 vagas sem limitação de gastos. Mas a festa deles foi suspensa pela Câmara. (págs. 44 e 45)

Nossa política – Ricardo Amaral - Por que o Congresso está ficando irrelevante. (pág. 46)

Super, mas nem tanto – A Anatel aprova a fusão da BrOi, mas nada impede que a empresa seja comprada por estrangeiros. (pág. 47)

O preço da liderança – Por que o projeto brasileiro de desafiar a hegemonia dos EUA é mais complicado do que parece. (págs. 48 a 50)

Nossa Economia – Paulo Guedes – O início da guerra mundial pelos empregos. (pág. 56)

O maior golpe de Wall Street – Como entender o esquema de pirâmide arquitetado pelo festejado financista americano Bernard Madoff, acusado de uma fraude de US$ 50 bilhões envolvendo celebridades como o cineasta Steven Spielberg e o prêmio Nobel Elie Weisel. (págs. 59 a 62)

Para que serve o selo verde? – Por que os certificados de construção ambientalmente correta não avaliam os impactos típicos de uma obra no Brasil. (págs. 64 e 65)


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ISTOÉ




Por que o ser humano é generoso


- As razões culturais, genéticas e religiosas que explicam a solidariedade das pessoas

US$ 50 bi - brasileiros no maior golpe da história


Soltaram o espantalho – Envolvido com o Mensalão, João Paulo Cunha consegue aprovar parecer casuísta que acaba com a reeleição e aumenta para cinco anos o mandato presidencial. (págs. 36 a 38)

A marcha de Pallocci – Com o apoio de empresários e campanha publicitária já encomendada, o ex-ministro se prepara para 2010. (págs. 40 e 41)

Disputa embolada – Pequenos partidos tentam impedir que o PMDB consiga assumir o controle das duas Casas do Congresso. (pág. 42)

Salseiro na Bahia – Aliados de Lula, Geddel Vieira Lima e Jaques Wagner entram em rota de colisão e ameaçam romper em 2010. (pág. 44)

A volta de Cabo Anselmo como cidadão – O marinheiro que desafiou os militares, se tornou um dos mais polêmicos agentes da repressão e vive na clandestinidade há 44 anos ganha ação na Justiça que obriga a União a lhe devolver a identidade e os direitos civis. (págs. 46 e 47)

Quem são os recrutas brasileiros – Jovens de origem humilde formam a maioria esmagadora das Forças Armadas, mas o governo agora quer mudar esse quadro. (págs. 50 e 51)

O golpe de US$ 50 bilhões – Bernard Madoff armou a maior fraude da história e lesou bilionários, empresas e bancos em 40 países. No Brasil, investidores perderam US$ 2 bilhões. (págs. 78 e 79)



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ISTOÉ Dinheiro




Ele também roubou seu dinheiro?


- Como Bernard Madoff enganou o mundo financeiro com uma verdadeira pirâmide de milionários, forjou uma fraude de US$ 50 bilhões que abalou a indústria de fundos e espalhou prejuízos pelo planeta – inclusive para investidores brasileiros

A caçula da aviação


- Bastidores do primeiro vôo da Azul

Entrevista – Paul Roberts – “Em energia, o Brasil é modelo para o mundo” (págs. 22 a 24)

A cúpula da encrenca – Num encontro com os países latino-americanos, o Brasil pregou unidade, mas há muitos problemas a resolver. (págs. 28 a 30)

E lá se foi a bala de prata – Num ato dramático, Ben Bernanke zerou a taxa de juros, mas deixou a dúvida: o que mais ele pode fazer? (pág. 32)

Uma mão ao emprego – Empresários pedem flexibilização de direitos trabalhistas, mas o governo não pretende ceder. (pág. 33)

Uma indústria congelada – Detroit coberta de neve é o retrato de um setor paralisado à espera de um socorro governamental a cada dia mais urgente. (págs. 34 a 36)

O casal 20 entre nós – Nicolas Sarkozy quer vender submarinos e aviões, mas sua agenda comercial será eclipsada pela presença da Carla Bruni. (págs. 38 e 39)

Uma garfada de R$ 900 milhões – Projeto de lei quer deixar nas mãos de ONGs 30% da verba federal destinada para a compra de merenda escolar. (págs. 40 e 41)

Como é difícil eliminar o papel – O sistema de escrituração digital veio para acabar com a burocracia, mas sua implementação custa caro e é complexa. (págs. 42 e 43)

Lá vêm os espanhóis – Estudo revela que as companhias da Espanha já definiram onde investir nos próximos anos. E o Brasil está na dianteira. (pág. 49)

Esta é a imagem do Brasil lá fora – Preços baixos e boa reputação da medicina atraem cada vez mais estrangeiros para o chamado turismo hospitalar no Brasil. (págs. 58 e 59)

Atenção, senhores passageiros – O dono atrasou, o check-in emperrou e a viagem demorou. Mas a Azul, mais nova companhia aérea do País, finalmente saiu do chão. (págs. 60 a 63)

Uma fraude chamada Madoff – A incrível história do homem que enganou milionários de todo o mundo, abalou a indústria de fundos e espalhou prejuízos de US$ 50 bilhões por 40 países, inclusive o Brasil. (págs. 82 a 86)



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CartaCapital




O triste fim de uma era


- O sapato é o novo símbolo antiamericano. E o jornalista Al-Zaidi vira herói no Oriente

- A pirâmide financeira de Madoff desmoraliza Wall Street de vez


Mantega – O ministro promete reforçar o PAC em 2009


Obras anticrise – Entrevista – Para evitar o desaquecimento da economia, o PAC será reforçado, revela o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Págs. 26 a 28)

Em defesa da concorrência – Após anos de exclusividade do BC, o Cade vai atuar nas fusões bancárias. (Págs. 30 e 31)

Critérios indefinidos – O Senado adia outra vez a votação do projeto de cotas nas universidades. (Págs. 36 e 37)

O lado B do etanol – Estudo inédito mapeia os impactos ambientais e sociais da expansão da lavoura. (Págs. 38 e 39)

Melancólico desfecho – A sapatada e a mais nova fraude em Wall Strett são o retrato da era Bush. (Págs. 62 a 67)

Meias-verdades – O projeto de desmontar a farra das carteirinhas avança, mas a UNE critica a proposta de restrição do subsídio. (Págs. 82 e 83)

Novas idéias para o mundo em crise – Os prejuízos causados pela explosão da bolha americana levaram os governos a rasgar as velhas cartilhas e socializar as perdas das corporações. Não será a hora de exigir também a divisão dos lucros? (Especial Governo do Paraná - Págs. 1 a 6)

Em busca de um novo papel – O Brasil que emergirá do rearranjo mundial de forças será diferente do atual. Espera-se que para melhor. (Especial Governo do Paraná – Págs. 7 a 9)

Retorno a 1944 – A ONU propõe uma volta aos tempos de Bretton Woods, quando o mundo discutiu saídas comuns. (Especial Governo do Paraná – Págs. 10 e 11)


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