quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta-feira (Sinopse Radiobras)

O Globo

Manchete: BC surpreende e reduz a taxa de juros após apelo de Dilma
Dividida, diretoria do banco anuncia corte de 0,5 ponto, para 12%

Por cinco votos a dois, a diretoria do Banco Central aprovou a redução da taxa básica de juros de 12,50% para 12%, após cinco altas consecutivas. A baixa dos juros surpreendeu o mercado, que previa manutenção da Selic. Na véspera, de 11 instituições ouvidas, todas apostavam que a taxa continuaria em 12,5%, diante da alta da inflação. No mesmo dia, a presidente Dilma Rousseff defendera abertamente o corte nos juros, o que foi interpretado por analistas como uma ingerência política no Banco Central. Num longo comunicado ao mercado, divulgado após a reunião, o BC tenta justificar o corte dizendo que houve uma "substancial deterioração do cenário internacional", com uma crise que pode demorar mais que o previsto, o que reduziria de forma significativa as pressões inflacionárias no Brasil. Dilma quer baixar os juros reais (descontada a inflação) de 6,5% para 2% a 3% ao ano. (Págs. 1, 23 a 25 e Miriam Leitão)

Entre o dito e o escrito

O Orçamento da União para 2012 indica que haverá um rigor fiscal menosr: a meta de superávit primário é de R$114,2 bilhões, abaixo dos R$127,9 bilhões previstos para este ano. Mas a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que deverá haver uma economia extra de R$25 bi. (Págs. 1 e 3)

Bondes: Estado vê 'esculhambação', mas não pune
Apesar de admitir problema gerencial em Santa Teresa, Cabral mantém secretário

Quatro dias, cinco mortes e 57 feridos depois, autoridades há anos responsáveis pelos sistemas de transporte no Rio chegaram à conclusão de que os bondinhos de Santa Teresa estão mesmo no fim da linha. O governador Sérgio Cabral admitiu que houve "problema de gerência", mas calou-se ao ser perguntado três vezes se demitirá o secretário de Transportes, Júlio Lopes, a quem é subordinada a empresa que cuida dos bondes. O secretário alegou que havia "muitas prioridades no governo" e por isso não foram feitos os investimentos necessários. Já o interventor que assumiu a empresa, o presidente do Detro, Rogério Onofre, disse que encontrou "uma esculhambação". (Págs. 1 e 13)


Mobilização geral contra dengue
Ao alertar para algo que os especialistas já vinham dizendo há muito tempo – o Rio enfrentará neste verão a maior epidemia de dengue da história -, o prefeito Eduardo Paes lançou ontem pacote de medidas de prevenção contra a doença. Agentes de saúde entrarão à força em imóveis fechados, multas serão aplicadas em caso de reincidência de focos de mosquito e os fumacês voltarão à cena. (Págs. 1 e 14)


Consignado: Cade abre processo contra BB
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu abrir processo contra o Banco do Brasil por práticas que inibem a concorrência no mercado de crédito consignado. O banco tem contratos de exclusividade desses empréstimos com desconto em folha de servidores públicos federais. (Págs. 1 e 26)


Filhos de Kadafi se contradizem sobre fim dos confrontos (Págs. 1 e 32)


Lá não é como cá
A líder estudantil chilena Camila Vallejo participou de protesto organizado em Brasília pela União Nacional dos Estudantes. Os manifestantes pediram a redução de juros, na frente do BC, e depois foram recebidos pela presidente Dilma. Diferentemente do movimento que sacode o Chile há mais de três meses, com estudantes nas ruas protestando contra o governo, aqui a UNE é alinhada com o Planalto. (Págs. 1, 12 e Demétrio Magnoli)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sob pressão, BC reduz juro a 12%
Desde o acirramento da crise internacional, comitê da instituição vinha sendo cobrado a cortar o custo do dinheiro

O Banco Central surpreendeu e cortou a taxa básica de juros da economia de 12,5% para 12% ao ano, um após a presidente Dilma Rousseff dizer que o país estava pronto para a possibilidade de redução.

A queda anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a primeira em dois anos, não foi unânime. Cinco diretores do BC votaram a favor da redução e dois, pela manutenção. (Págs. 1 e Poder A4)

Fernando Rodrigues

Vaccarezza diz que Dilma aceitaria um novo imposto. (Págs. 1 e Poder A8)

Valdo Cruz

Será difícil dizer que a decisão foi técnica, e não política. (Págs. 1 e Opinião A2)

Investimentos caem no Orçamento de 2012
O projeto do orçamento de 2012 que o governo Dilma Rousseff enviou ao Congresso prevê queda nos investimentos e aumento de despesas, puxado pelo reajuste do salário mínimo, que sobe em janeiro dos atuais R$ 545 para estimados R$ 619,21.

O total destinado ao PAC, R$ 42,5 bilhões, perdeu R$ 1 bilhão em relação ao valor proposto para este ano. O governo cortou recursos de rodovias, portos e da transposição do rio São Francisco. Orçamento das estatais também caiu. (Págs. 1 e Poder A7)

Procuradoria denuncia cúpula do Turismo
O procurador da República Celso Leal apresentou denúncia contra 21 acusados de envolvimento em desvios no Ministério do Turismo. Investigado pela Polícia Federal, o esquema levou 37 pessoas a prisão. (Págs. 1 e Poder A9)

Réu do mensalão. Duda Mendonça alega que suspeitava de caixa 2. (Págs. 1 e A9)

TCU manda cortar R$ 97 milhões em obra do Maracanã
O Tribunal de Contas da União identificou sobrepreço de R$ 163 milhões na reforma do Maracanã, no Rio, onde será a final da Copa, e mandou reduzir o preço.

Após negociação com o Estado, acertou-se um corte de R$ 97 milhões, totalizando o valor da obra em R$ 859,4 milhões. (Págs. 1 e Esporte D9)


Antonio Patriota: Intervenções militares exigem o aval da ONU
Ações militares sem legitimação do Conselho de Segurança da ONU podem ser fator de violência e de violações de direitos humanos, como mostrou a intervenção no Iraque. (Págs. 1 e Opinião A3)

Antonio Patriota é ministro das Relações Exteriores.

Foto legenda: Na chuva
Funcionários terceirizados de limpeza fazem sepultamento no cemitério da Vila Formosa, em SP; greve no serviço funerário atrasou dezenas de enterros. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pressionado, BC alega crise externa e baixa juros para 12%
Após apelo do governo, Copom interrompe ciclo de alta iniciado em janeiro e corta 0,5 ponto porcentual da Selic

Em meio à pressão do governo para que reduzisse os juros, o Banco Central alegou ter havido "substancial deterioração" do quadro global nas últimas semanas e decidiu interromper o ciclo de alta iniciado em janeiro. O Comitê de Política Monetária do BC anunciou a redução da taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 12% ao ano. Os diretores do BC mostram que, após meses de trabalho para segurar a alta da inflação e esfriar a economia, agora é necessário acelerar a atividade econômica em reação à crise global. "O Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante", cita o comunicado. Se economias centrais crescerem menos, a demanda por produtos brasileiros seguirá fraca. Com isso, o BC ignora a inflação que segue em ritmo elevado. Nos últimos 12 meses, o IPCA tem alta acumulada de 6,87%, acima do teto da meta, que é de 6,50%. (Págs. 1 e Economia B1, B6 e B8)

Análise
José Paulo Kupfer

Afobação

O pessimismo em relação à economia global, muito mais do que as dúvidas sobre o ritmo da economia brasileira, determinou a surpreendente decisão do Copom. (Págs. 1 e Economia B8)

Dólar registra maior alta mensal

A moeda se valorizou 2,64% em agosto, com a segunda melhor rentabilidade, atrás do ouro. O Ibovespa encerrou o mês com queda de 3,96% e perdeu 18,48% no ano. (Págs. 1 e Economia B9)


Orçamento ignora rigor fiscal; mínimo vai a R$ 619
A proposta do governo para o Orçamento de 2012, anunciada ontem, contraria o prometido endurecimento da política fiscal. O texto afrouxa os gastos, ao reduzir a meta de resultado das contas públicas de R$ 139,8 bilhões para R$ 114,2 bilhões. Não há previsão de maior poupança do governo, uma vez que as despesas crescerão 9,8%, enquanto as receitas subirão 8,9%. A proposta de orçamento prevê um aumento de 13,6% do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 545 para R$ 619,21. (Págs. 1 e Economia B3e B4)


Bonde: Cabral vê "problema de gerência"
Garagem dos bondinhos de Santa Teresa: pela primeira vez, o governador Sérgio Cabral falou sobre o acidente que matou 5 pessoas e admitiu que houve "problema de gerência" dos recursos para recuperação da frota "sucateada". (Págs. 1 e Cidades C3)

Fraude no Turismo tem 21 denunciados
A Procuradoria da República do Amapá denunciou 21 pessoas pelo desvio de R$ 4 milhões em convênios do Ministério do Turismo. Entre os denunciados estão dois ex-secretários executivos do ministério, Frederico Silva Costa e Mário Moysés, e Colbert Martins, afastado do cargo de secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo. Os três chegaram a ser presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, em 9 de agosto. (Págs. 1 e Nacional A8)


Convênio em xeque
O Ministério do Esporte define hoje se rompe contrato de RS 8,2 milhões para cadastramento de torcidas, que não saiu do papel. A CGU quer explicações do ministro Orlando Silva. (Págs. 1 e Nacional A4)


Copa justifica desmate, segundo novo código (Págs. 1 e Vida A20)


Países discutem reconstrução líbia
Emissários de 60 países discutirão hoje em Paris o status do Conselho Nacional de Transição e a reconstrução da Líbia. Governos disputam o espólio de guerra. (Págs. 1 e Internacional A14)



Tutty Vasques
Muito barulho pra nada

A indignação popular da maneira como é praticada no País tem se mostrado absolutamente ineficaz no enfrentamento da corrupção. (Págs. 1 e Cidades C6)


Notas & Informações
O ato indecoroso da Câmara

Quem votou contra a cassação agiu como quem faz um seguro para proteger a carreira. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Serviço público vai abrir 141 mil vagas
Orçamento de 2012 prevê salário mínimo de R$ 619,21, com alta de 13,6%.
Funcionários da Câmara, do MPU e juízes devem ter aumento de até 108%.
Servidores do Judiciário ficam sem reajuste.
Projeto submarino nuclear para militares será prestigiado. (Págs. 1 e 12 a 15)


Sob pressão, BC reduz juros para 12% ao ano (Págs. 1 e 16)


A rebelde e os chapas-brancas
“Importada” pela UNE, Camila Vallejo, musa dos protestos no Chile, viu cerca de 5 mil alunos pedirem mudanças na educação brasileira. Mas, ao contrário do que ocorre em Santiago, em Brasília não há embates. O alinhamento dos líderes com o governo é evidente – muitos ocupam cargos de confiança em órgãos públicos. A reunião com a presidente Dilma foi cordial, mas teve poucos avanços, o que não incomodou o movimento. Houve tempo ontem até para ajudar o Planalto com uma manifestação, em frente ao BC, pela redução de juros. (Págs. 1 e 6)


Romário quer DF abrindo a Copa
Deputado pelo Rio de Janeiro, o ex-jogador diz que São Paulo não terá condições de receber a partida inaugural e que Brasília representa todos os brasileiros. (Págs. 1 e Super Esportes, 8)


Ministra visita a própria casa
Pré-candidata à prefeitura de Vitória, Iriny Lopes, da pasta de Política para Mulheres, já fez 18 viagens oficiais para o Espírito Santo. (Págs. 1 e 2)


Escolas vão subir até 10%
Levantamento do Correio mostra que o aumento mínimo nas mensalidade para 2012 deve ficar em torno de 6%. (Págs. 1 e 38)

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Valor Econômico

Manchete: BC surpreende o mercado e corta taxa básica de juro em 0,5 ponto
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central surpreendeu o mercado e decidiu reduzir a taxa de juros básica Selic em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano. A decisão, porém, não foi unânime. Cinco integrantes votaram pela opção ganhadora, enquanto dois queriam a manutenção da taxa em 12,5%.

"O cenário internacional mudou muito depois da última reunião do Copom, está demolidor e pegou nossa economia em franca desaceleração", disse ao Valor uma fonte do governo. A visão preponderante foi de que a crise nos países centrais terá efeitos sobre a economia brasileira: por um lado, de moderar o crescimento e, por outro, de conter a inflação. E haveria abertura para baixar juro. (Págs. 1, C1 e C2)

Exportação e importação batem recorde
Exportações e importações bateram recorde em agosto. O resultado será anunciado hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, mas especialistas esperam que o governo confirme vendas ao exterior em torno de US$ 26 bilhões e compras acima de US$ 22 bilhões no mês passado.

Outro recorde deve ser batido no ano. O total de importações e exportações, a corrente de comércio do país, vai chegar perto de meio trilhão de dólares, prevê o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Ivan Ramalho, ex-secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento. O ministro Fernando Pimentel disse ao Valor que pretende anunciar hoje uma nova revisão da meta de exportações. Em maio, a Pasta já havia revisto o valor de US$ 228 bilhões para US$ 245 bilhões. O maior responsável pelo desempenho são os produtos básicos, como soja, petróleo e café. (Págs. 1 e A2)


Agronegócio em ritmo chinês
A rápida transformação da China em uma sociedade urbana está consolidando uma vigorosa agroindústria privada. Estimuladas por incentivos do governo, as processadoras de matérias-primas ampliam rapidamente sua presença em áreas rurais nos arredores das grandes metrópoles.

Maior agroindústria privada da China, a Hopefull fatura US$ 2,4 bilhões com esmagamento de soja, transporte marítimo, logística e produtos industriais. A empresa importa 1 milhão de toneladas do grão - metade do Mato Grosso. Fundada há oito anos, a ShiYang, de Yanling, a 80 km da histórica Xian, dobrou as operações de sua indústria frigorífica desde 2007 e faturou US$ 630 milhões no ano passado, em 40 unidades de esmagamento de soja, óleo e ração animal. (Págs. 1 e B16)


Commodities agrícolas mantêm alta
A crise financeira que marcou agosto e a economia em marcha lenta nos países desenvolvidos não foram suficientes para interromper a alta das principais commodities agrícolas do Brasil. Açúcar, café, cacau, suco de laranja, algodão, soja, milho e trigo encerraram o mês mais valorizados do que há um ano. As explicações são a atuação dos fundos de investimentos nos mercados e ameaças climáticas à oferta de alguns produtos. (Págs. 1 e A14)

Investidores retomam apetite por aplicações de maior risco
Os investidores mostraram sangue-frio em agosto, aplicando em fundos mais arriscados mesmo em meio ao clima de montanha-russa que tomou conta da bolsa de valores.

Segundo os números da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), no mês, até o dia 26, período em que o Ibovespa amargou queda de 9,30%, os fundos de ações receberam R$ 135,41 milhões, líquidos. Os aportes se concentraram na categoria Ações Livres - em que o gestor tem liberdade total para escolher os papéis -, com R$ 295,26 milhões. (Págs. 1 e D2)



Banco vê cenário sombrio e aposta na queda do euro
Um estrategista do Goldman Sachs traçou um cenário sombrio para a economia aos clientes de fundos hedge do banco e forneceu sugestões de como esses operadores poderiam tirar vantagem da crise na Europa.

No relatório, de 54 páginas, enviado para centenas de clientes, Alan Brazil, que faz parte da mesa de operações do banco, argumenta que serão necessários pelo menos US$ 1 trilhão em capital para recuperar os bancos europeus, que as pequenas empresas nos EUA ainda estão se arrastando e que o crescimento da China pode não ser sustentável. (Págs. 1 e C10)

Hotéis de SP têm melhor desempenho
Neste ano, mesmo com a economia crescendo em ritmo mais lento, a ocupação, a diária média e a rentabilidade dos hotéis permanecem em alta, seguindo tendência registrada no ano passado, quando as redes hoteleiras de São Paulo foram as que mais aproveitaram o aumento do PIB, na comparação com as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.

O valor médio da diária cobrada em São Paulo cresceu 23,3% no primeiro semestre em relação a igual período de 2010. A taxa de ocupação nas redes hoteleiras em São Paulo subiu 2,3%. E a receita por apartamento disponível que mede a rentabilidade da operação, deu um salto de 26,1%. "A expansão hoteleira em São Paulo se destaca porque, como não há oferta de novos hotéis, a demanda pressiona a tarifa média e a ocupação", diz o sócio-diretor da HotelInvest, Diogo Canteras'. Segundo ele, a situação é parecida nas outras quatro capitais pesquisadas. (Págs. 1 e B1)


Clubes de compras chegam ao mercado imobiliário (Págs. 1 e B6)


Vallourec inaugura siderúrgica em MG e mira o mercado externo, diz Philippe Crouzet (Págs. 1 e B1)


Financiamentos sustentáveis
O Fundo Clima, que tem R$ 230 milhões para financiar iniciativas de baixo carbono ou projetos que reduzam os impactos das mudanças climáticas, aguarda o aval do Conselho Monetário Nacional (CMN) para sair do papel, diz Eduardo Assad, do Ministério do Meio Ambiente. (Págs. 1 e Al5)


Fibra óptica ganha novo fôlego
Incentivo fiscal e a entrada das teles no setor de TV paga reanimaram as vendas de cabos de fibra óptica, que voltaram aos patamares de dez anos atrás, após a privatização do setor de telefonia. (Págs. 1 e B3)

Previ aposta em reforma
O superaquecimento dos aluguéis comerciais no Centro do Rio levou a Previ a gastar R$ 32 milhões na reforma de um prédio avaliado em R$ 20 milhões. Agora, o imóvel valeria cerca de R$ 80 milhões, mas a intenção é alugá-lo. (Págs. 1 e B10)


Terminal graneleiro do MA
O governo do Maranhão publica hoje edital para construção e exploração do Terminal de Grãos (Tegram), orçado em R$ 262 milhões. Objetivo é escoar parte da soja do Centro-Oeste e Nordeste. (Págs. 1 e B12)


Fé nas obras de infraestrutura
Após a sociedade com a América Latina Logística ( ALL) em transporte rodoviário, com a criação da Ritmo Logística, a paranaense Ouro Verde planeja reforçar sua atuação no aluguel de equipamentos pesados para obras de infraestrutura. (Págs. 1 e B12)


Fretes deprimidos
A combinação do excesso de capacidade com o menor crescimento do comércio desde 2009 faz o transporte marítimo de cargas enfrentar um dos períodos mais prolongados de fretes baixos na rota entre Ásia e Europa. (Págs. 1 e B12)


Ponto eletrônico
Após dois adiamentos, começa a vigorar hoje a exigência do controle eletrônico da jornada de trabalho. Nos próximos 90 dias, a fiscalização do Ministério do Trabalho apenas notificará os infratores numa primeira visita. (Págs. 1 e E1)

Ideias
Marcelo Ferraz

Depositar todo o peso do combate à inflação em uma política monetária de restrição ao crédito passa longe da sensatez. (Págs. 1 e A10)


Ideias
Alexandre Schwartsman

Mesmo que o cenário recessivo não se materialize, as perspectivas de crescimento global não são animadoras. (Págs. 1 e A11)

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Zero Hora

Manchete: Juro cai pela primeira vez no governo Dilma
Pressão do Planalto e receio da crise global levam Banco Central a surpreender mercado e cortar 0,5 ponto da taxa Selic, que fica em 12% ao ano. (Págs. 1 e 26)


496 cidades: A lista da projeção de população do Estado
Na maioria dos municípios gaúchos, houve queda no número de habitantes. (Págs. 1 e 36)


BM x governo: Tarso ameaça romper com PMs rebeldes
Piratini sugere deixar de negociar reajuste salarial. (Págs. 1 e 44)


Salário: Mínimo terá maior reajuste em seis anos
Governo prevê 13,62% de aumento, e valor chega a R$ 619,21 em 2012. (Págs. 1 e 26)


Eleições: Como PDT tenta afastar PT de Manuela
Presidente do partido, Carlos Lupi, vem à Capital. (Págs. 1 e 14)

O Mapa do Crime: Cresce combate ao tráfico de drogas
Ações contra entorpecentes flagaram 4,1 mil criminosos (Págs. 1, 4 e 5)
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Brasil Econômico

Manchete: Orçamento de 2012 reduz gastos, mas preserva investimento social
Documento entregue ontem ao Congresso prevê superávit primário de R$ 139,8 bilhões, ante os R$ 127 bilhões de 2011. Recursos para programas sociais em 2012, ano eleitoral, são pouco atingidos pelos cortes. (Págs. 1 e 4)


Lei ambiental faz venda de caminhões avançar 15% no ano
Mercedes, Iveco e Ford registram aumento de procura em função de vendas antecipadas, pois nova legislação ambiental vai impactar preços em 2012. (Págs. 1 e 18)


Banco Central surpreende mercado,muda de rumo e reduz taxa de juros em 0,5 ponto (Págs. 1 e 40)


Indústria volta a crescer em julho, anuncia IBGE
Setor de bens de consumo registrou expansão de 3,5% e bens de capital, 1,7%, mas instituto adverte que recuperação ainda é frágil. (Págs. 1 e 10)


Portugal aumenta imposto de renda
Governo também programa demissão de 10 mil servidores públicos por ano até 2014. (Págs. 1 e 36)


Com queda da bolsa, empresas vão ao mercado para recomprar as próprias ações; volume já se iguala ao da crise de 2008 (Págs. 1 e 30)


P&G prepara entrada em novos mercados no Brasil. Até 2016, serão mais cinco categorias de produtos, diz Cyro Cazola (Págs. 1 e 20)


A Lego, representada no Brasil pela M.Cassab de Robério Esteves, ajusta linha de produtos para conquistar crianças do Nordeste (Págs. 1 e 22)


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O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta-feira (Sinopse Radiobras)

O Globo

Manchete: Dilma pede juros menores; líderes querem 'nova CPMF'
Analistas, no entanto, acreditam que BC hoje deve manter taxa

Na véspera da divulgação da nova taxa básica pelo Banco Central, a presidente Dilma Rousseff defendeu ontem abertamente a redução dos juros. Os analistas, no entanto, são unânimes ao prever que a taxa de 12,50% ao ano será mantida hoje pelos diretores do BC, diante da preocupação com a inflação, que encosta em 7% nos últimos 12 meses. A declaração de Dilma foi dada no dia seguinte ao anúncio de que o governo poupará mais R$ 10 bilhões para engordar o superávit fiscal e ajudar o país a manter a expansão econômica. "A melhor resposta à crise é o crescimento do país, mas também precisamos melhorar as condições nas quais nós crescemos. Se tem uma coisa que o Brasil quer é que haja diminuição de impostos. Não posso dizer quando vamos ter, mas abrimos o caminho para ter isso e queremos ter juros que comecem a cair", disse a presidente. Apesar disso, governo e partidos aliados já discutem no Congresso fontes alternativas de financiamento para a Saúde, que podem trazer de volta a CPMF ou até mesmo a legalização dos bingos para aumentar a arrecadação no setor. (Págs. 1, 23, 26 e editorial "Austeridade terá grande teste em 2012")

Câmara ignora propina e livra deputada
Filha de Roriz escapa de cassação com apoio de 265 parlamentares, apesar de flagrante de corrupção

Flagrada recebendo propina de R$ 50 mil, em 2006, no esquema do mensalão do DEM, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), filha do ex-governador Joaquim Roriz, foi absolvida pela Câmara. Dos 451 presentes, 265 votaram contra a cassação; 166, a favor; e 20 se abstiveram. Prevaleceram o espírito de corpo - pois, se ela fosse cassada por crime anterior ao mandato, abriria precedente - e o fato de a votação ser secreta. Um projeto para acabar com o voto sigiloso em casos de cassação está parado há cinco anos. Desde 2005, de 33 deputados processados, só quatro perderam o mandato. Diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita José Rosa classificou o resultado como um conchavo para favorecer outros parlamentares em futuros processos de cassação. (Págs. 1, 3 a 9 e Merval Pereira)

Rebeldes dão ultimato para forças de Kadafi
Concentrados nos arredores de Sirta, cidade natal de Kadafi, rebeldes líbios fixaram até sábado o prazo para que os seguidores do ditador se rendam; do contrário, partirão para uma solução militar. Os opositores consideraram um ato de agressão a Argélia ter recebido parte da família do ditador. Sua filha Aisha deu à luz uma menina. (Págs. 1, 33 e 34)


Blogueiro diz que Fidel está em UTI
O colunista venezuelano Nelson Bocaranda, que revelou o câncer de Chávez, assegurou que Fidel Castro, de 85 anos, está internado numa UTI em Havana e chegou a ficar em coma. No Twitter, houve rumores de sua morte. (Págs. 1 e 35)


Especialistas: banco de dados é fundamental para políticas públicas (Págs. 1 e 10)


Após tragédia, xerife das vans assume os bondes
Considerado o xerife das vans no estado - por ter comandado a apreensão de 15 mil veículos irregulares -, o presidente do Detro, Rogério Onofre, foi designado pelo governador Sérgio Cabral interventor do sistema de bondes do Rio. A tarefa de Onofre será apresentar uma solução rápida para os bondes, após o acidente que matou cinco pessoas e deixou 57 feridas. Um vídeo na internet mostra um bonde andando na contramão em Santa Teresa. (Págs. 1, 14, 15 e editorial “Pede-se seriedade na apuração do acidente”)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo reduzirá tributo para elevar produção de álcool
Safra 2011/2012 de cana deve registrar queda de 5,6%; governo pensa em utilizar crédito para estimular setor

Com o objetivo de estimular a produção de etanol e evitar a falta do combustível, o governo deverá anunciar nos próximos dias a redução de PIS/Cofins para as indústrias de álcool, benefício fiscal que hoje vale só para produtores de açúcar.

Para a safra 2011/2012, estima-se uma redução de 5,6% na colheita de cana-de-açúcar. Na avaliação do governo, 25%0 da capacidade instalada das usinas está ociosa. Por isso o estímulo ao setor, que deve contar também com mais crédito. (Págs. 1 e Mercado B1)

Gasto novo é 'presente de grego', diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff classificou ontem como "presentes de grego" projetos do Congresso que elevam gastos com saúde e segurança pública sem definir como eles serão custeados.

Em entrevista a rádios em Caruaru (PE), ela disse esperar dos congressistas a "firmeza de aprovar a origem do recurso" para não comprometer as finanças do governo federal. (Págs. 1 e Poder A4)

Elio Gaspari
Presidente quer que esqueçam o que havia dito

Na campanha, Dilma prometeu não aumentar a carga tributária. Agora pede ao Congresso um debate sobre novas fontes de verba para a saúde. (Págs. 1 e Poder A6)

Insurgentes dão ultimato para as forças de Gaddafi
Os rebeldes líbios deram prazo até sábado para as forças leais a Gaddafi se renderem e entregarem os últimos redutos do regime, em especial Sirte, cidade do ditador. Os insurgentes ameaçam usar força militar se o prazo não for cumprido.

Símbolo da resistência do regime, Sirte está cercada. Bani Walid e Sabha estão na mira da oposição. (Págs. 1 e Mundo A12)

Assessoria leva 70% de verba no Rio sem licitação
Contratada nas campanhas do governador Sergio Cabral, a FSB recebeu, sem licitação, R$ 17,6 milhões (69,3% da verba das assessorias de imprensa) das agências de publicidade que atendem ao Rio, relata Ítalo Nogueira. Governo nega ato ilegal. (Págs. 1 e Poder A11)

Palmeirenses são investigados por morte em SP
Uma rixa entre torcidas pode ser a causa da morte de Douglas Karin Silva, 27, encontrado no rio Tietê, em São Paulo. Torcedores ligados à torcida Mancha Verde são investigados por mensagens que falavam do corpo de um corintiano jogado ao rio. (Págs. 1 e Cotidiano C9)


Promotoria quer que Metrô anule concorrência (Págs. 1 e Cotidiano C5)


Editoriais
Leia "Diplomacia às claras", sobre a divulgação de telegramas do Itamaraty, e "Fraude concreta", acerca de esquema contra a Prefeitura de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo paga por projeto fantasma para a Copa
Sindicato de dirigentes de futebol leva R$ 6,2 milhões para cadastrar torcedores, mas trabalho não é realizado

O governo federal repassou R$ 6,2 milhões a uma entidade de dirigentes de futebol para um projeto fantasma para a Copa, informam os repórteres Marta Salomon, Leandro Colon e Fernando Gallo. Sem licitação, o Ministério do Esporte contratou o Sindafebol, liderado pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, para fazer um cadastramento das torcidas organizadas. O contrato foi assinado em 31 de dezembro de 2010 e o dinheiro foi liberado em 11 de abril deste ano. Mas as empresas que aparecem como responsáveis pelos serviços do projeto nunca foram efetivamente contratadas. O Ministério do Esporte alega que escolheu o Sindafebol por ser o mais "adequado", mas o próprio Mustafá admitiu que a entidade é despreparada para tocar o convênio. O dinheiro está depositado numa conta controlada por ele. (Págs. 1 e Nacional A4)

Mustafá Contursi
Dirigente da entidade contratada

"Dissemos ao ministério que nunca tínhamos feito isso". (Pág. 1)

Câmara absolve Jaqueline Roriz, que ataca imprensa
A Câmara livrou ontem a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) da ameaça de perder o mandato. Por 265 votos a 166, com 20 abstenções, ela foi absolvida da acusação de corrupção. Jaqueline havia sido flagrada em vídeo de 2006 recebendo dinheiro de Durval Barbosa, pivô do "mensalão do DEM" no Distrito Federal. Em sua defesa, disse que, na época, não era deputada. Ela atacou a imprensa: “Lamentavelmente, vivemos um período em que parcela da mídia devora a honra de qualquer pessoa". (Págs. 1 e Nacional A8)


Venda de imóveis novos em SP cai 31% no semestre
O mercado de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caiu 31% no primeiro semestre. De janeiro a junho foram vendidas 11.680 unidades, ante 17.005 no mesmo período de 2010. É o menor número para o período desde 2005. A expectativa para o ano também é de retração. O presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) ,João Crestana, atribui o recuo a antecipação de vendas em 2010, morosidade do Minha Casa Minha Vida 2 e avanço da inflação. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)


8,6% foi a alta
média dos preços de imóveis em São Paulo no primeiro semestre de 2011.

Polícia chilena se desculpa por morte de aluno, mas crise segue
A polícia chilena pediu desculpas à família do adolescente morto durante protestos estudantis. Já o governo marcou para sábado o diálogo com os estudantes. Enquanto a polícia fazia o “mea-culpa", alunos ocupavam prédio do governo e gritavam: "A educação de Pinochet vai cair". (Págs. 1 e Internacional A13)


Rebeldes dão ultimato às tropas leais a Kadafi
Os rebeldes da Líbia deram prazo até o próximo sábado para que as tropas leais ao ditador Muamar Kadafi se rendam. Do contrário, dizem os insurgentes, eles invadirão os últimos bastiões da resistência de Kadafi. Em Sirte, cidade natal do ditador, bombardeios da Otan já preparam terreno para o ataque. Rascunho de plano da ONU para o pós-guerra prevê colaboração da Otan. (Págs. 1 e Internacional A10 e A12)


Drogaria SP e Pacheco criam a maior rede do País (Págs. 1 e Economia B14)


Rolf Kuntz
Embromação 29

O governo não precisa de mais impostos para a saúde, nem é necessário vincular verbas quando se quer, de fato, dar prioridade a uma política pública. (Págs. 1 e Economia B6)


Notas & Informações
BC sob pressão política

O Copom anunciará hoje se já está preparado para afrouxar a política anti-inflacionária. (Págs. 1 e A3)

Roberto DaMatta
Cafezinhos e parábolas

Aeroporto é um mero nome. Nada tem a ver com a modernidade dos aviões que despejam passageiros aturdidos pela ineficiência do lugar. (Págs. 1 e Caderno2 D8)

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Correio Braziliense

Manchete: Jaqueline Roriz escapa da cassação
Em votação secreta, a Câmara decidiu não cassar os direitos políticos da deputada federal. Foram 265 votos contra a perda do mandato, 166 a favor e 20 abstenções. O processo contra ela foi aberto depois que veio à tona vídeo no qual aparece recebendo dinheiro de esquema de corrupção no DF. (Págs. 1, 24 e 25)

Foto legenda: Crack - Combate à droga prevê até internação compulsória
O flagrante do jovem em frente ao Touring, no centro de Brasília, é um retrato da epidemia que tomou conta do país. Da periferia à classe média, os efeitos da droga são devastadores. Hoje, enfim, o GDF anuncia um plano arrojado de combate ao tráfico e de ajuda às vítimas do flagelo. Nas ruas, tentará convencer viciados a aceitar tratamento. Se preciso, irá à Justiça para interná-los. (Págs. 1, 21 e 22)
Dilma quer acabar com o "eu não sabia" no governo
O bordão que ficou famoso na boca de Lula, e foi usado por ministros em escândalos recentes, está com os dias contados. De agora em diante, a presidente exige que todos os contratos firmados com ONGs tenham a assinatura de quem comanda o ministério. (Págs. 1 e 2)

Emenda 29: Governo articula a volta da CPMF e usa saúde como pretexto (Págs. 1 e 3)


Três anos de prisão para Luiz Estevão
O STJ confirma a pena, em regime semiaberto, pelo crime de falsificação de documentos. O ex-senador pode recorrer da decisão. (Págs. 1 e 4)

Os chineses e suas peripécias
Com 60 anos de tradição, o Circo da China desembarca em Brasília. São 50 artistas em uma produção de US$ 5 milhões. (Págs. 1 e Diversão & Arte, 3)

Orçamento tem más notícias para o servidor
Governo barra reajustes altos para a categoria na proposta de gastos de 2012, que segue hoje ao Congresso. Os aumentos variam de 2,31 a 31%. (Págs. 1 e 9)

Pressão total pela queda dos juros
Ministros fizeram coro com os sindicatos pela redução da Selic, que será definida hoje pelo BC. A presidente Dilma vê um bom momento para mudanças. (Págs. 1, 8 e Visão do Correio, 14)

DF vive dia mais quente do ano
O calor e o ar seco chegaram ao ápice ontem por volta das 15h. A temperatura subiu aos 31,6ºC e a umidade do ar caiu a 17%. (Págs. 1 e 28)

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Valor Econômico

Manchete: Dilma define novas prioridades
A presidente Dilma Rousseff ensaia novos passos em direção a uma política fiscal de mais longo prazo, para ser adotada durante seu mandato. Fazem parte das prioridades do governo conter a expansão dos gastos com custeio abaixo do crescimento do PIB, acabar gradualmente, na medida dos vencimentos, com a dívida pública indexada à variação da taxa Selic (as LFTs) e empenhar-se na aprovação do projeto que está no Congresso desde 2007 e que limita o aumento da folha de salários da União.

O objetivo é fornecer ao Banco Central condições estruturais para o início de um ciclo de queda da taxa de juros, aproveitando a oportunidade que a crise nos países centrais abre para o Brasil. Hoje, o BC decide sobre o rumo da taxa básica, de 12,50% ao ano. Ontem, já havia no mercado quem alimentasse a expectativa de o corte da Selic começar agora. (Págs. 1, A2 e A5)

Balanços mostram desaquecimento
A desaceleração da economia já deixou marcas nos balanços das empresas. Os resultados das cem maiores companhias abertas no segundo trimestre confirmam que receita e lucro cresceram em um ritmo inferior ao do trimestre anterior. As vendas perderam força e os custos pressionaram os resultados.

O lucro líquido das empresas não financeiras totalizou R$ 36,4 bilhões no segundo trimestre, alta de 13,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, um ritmo muito inferior à expansão de 61,7% verificada no primeiro trimestre. (Págs. 1, D1 e D4)

Brasil terá de importar mais gasolina
A redução na mistura de etanol anidro à gasolina deve exigir importação adicional de 1 bilhão de litros de gasolina "A" para abastecer o mercado até abril. Como o combustível importado custa cerca de R$ 0,21 por litro a mais do que o produzido nas refinarias brasileiras, o mercado calcula que a Petrobras terá um gasto extra de R$ 200 milhões. Em 2010, o país importou 505 milhões de litros de gasolina.

Espera-se também que o governo reduza o peso da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), que hoje é de R$ 0,23 por litro de gasolina "A". Isso deve ocorrer para equiparar o preço da gasolina e do anidro, de forma a não causar aumento do preço para o consumidor final. O governo deixaria de arrecadar cerca de R$ 80 milhões. (Págs. 1 e A3)

Foto legenda: Busca de negócios
A fabricante americana Tyco Flow Control, de válvulas e aparelhos de controle, quer aproveitar chances nos setores de mineração, etanol, óleo e gás para crescer no Brasil, diz o presidente mundial, Patrick Decker. O grupo tem US$ 500 milhões para comprar empresas em todo o mundo. (Págs. 1 e B11)
Demissão em massa deve ser negociada
Embora a lei trabalhista não trate das demissões em massa, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região considerou irregular a dispensa de 400 trabalhadores pela Novelis, em dezembro, sem prévia negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos. A fabricante de alumínio demitiu os empregados ao fechar a fábrica de Aratu, na Bahia. Essa é a terceira vez que um Tribunal do Trabalho decide dessa forma. Os outros dois casos envolveram a Embraer, que demitiu 4.270 trabalhadores em 2009, e a fabricante de vagões de carga Amsted Maxion, que dispensou 600 pessoas em 2008. (Págs. 1 e E1)

Obras puxam a indústria de máquinas
As obras da hidrelétrica de Belo Monte já significaram a contratação de aproximadamente 700 máquinas pesadas, incluindo uma encomenda de 540 caminhões Mercedes-Benz. Para a usina de Santo Antônio foram comprados 44 tratores, 65 escavadeiras, 15 gruas e 229 caminhões. As grandes obras de infraestrutura estão mantendo aquecida a indústria de máquinas e equipamentos pesados. Segundo o IBGE, a produção de bens de capital para a construção subiu 19% no primeiro semestre. Executivos do setor avaliam que as necessidades das hidrelétricas vão além do que já foi contratado, abrindo espaço para novos negócios. (Págs. 1 e B11)

Cristina faz aproximação inédita com empresariado
A presidente Cristina Kirchner será a grande homenageada em um jantar para mil pessoas organizado pela União Industrial Argentina. Centenas de empresários deverão ir até a periferia de Buenos Aires para o evento, que marca uma aproximação inédita dos governos capitaneados pela família Kirchner com o meio empresarial. Os dois lados mantiveram um relacionamento hostil ao longo de anos, amenizado nos últimos meses por declarações mais favoráveis e gestos de boa vontade de parte a parte, coincidindo com a aproximação das eleições presidenciais, marcadas para outubro, em que a atual presidente é franca favorita.

Uma das medidas adotadas por Cristina para ganhar o apoio dos empresários foi o aumento de 25% para o salário mínimo, muito abaixo dos 40% pedidos pelas centrais sindicais e mais próximo dos 18% sugeridos pelas entidades patronais. O economista Ricardo Delgado, sócio da empresa de consultoria Analytica, lembra outro gesto de Cristina favorável às empresas: a atenuação do rigor na política cambial, que permitiu ao peso se desvalorizar em cerca de 5% nas últimas semanas, atenuando a perda de competitividade do setor exportador. (Págs. 1 e A9)

Drogaria São Paulo e rede Pacheco unem operações e criam gigante do setor (Págs. 1 e B5)


Nordeste é 'nova Índia' para o setor de call center (Págs. 1 e B6)


Reavaliação de investimentos
O agravamento da crise internacional poderá levar ao adiamento da construção de novas fábricas de celulose no Brasil. Até o início do ano, a previsão era de investimentos de US$ 15 bilhões em cinco anos. (Págs. 1 e B1)


Movimentação de contêineres
Os terminais de contêineres, privatizados no fim dos anos 90, preparam-se para um novo ciclo de crescimento. Quatro deles, no Rio, Salvador e Paranaguá, têm programados investimentos de R$ 1,6 bilhão. (Págs. 1 e B1)


PwC e Datagro focam usinas
A PwC anunciou ontem uma parceria com a Datagro, maior consultoria de açúcar e etanol do país. Vão atuar juntas em projetos de redução de custos para usinas sucroalcooleiras no Brasil e no exterior. (Págs. 1 e B4)

UMC cresce em São Paulo
A Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) vai investir R$ 45 milhões na construção de seu segundo campus na capital paulista, onde planeja acrescentar mais 10 mil alunos em cinco anos. (Págs. 1 e B5)


TAM revisa plano de expansão
A previsão de desaceleração no ritmo de crescimento do transporte aéreo de passageiros em 2012 levou a TAM a reduzir seu plano de expansão da frota no próximo ano e desistir da incorporação de quatro aeronaves. (Págs. 1 e B6)


Ferrous constrói terminal
A Ferrous Resources do Brasil, mineradora com sede em Belo Horizonte, vai investir US$ 30 milhões na construção de um terminal ferroviário junto a sua mina de Viga, em Congonhas (MG) e da malha da MRS. A obra deve estar pronta em novembro. (Págs. 1 e B12)


Crédito para evitar apagões
Com o quarto pior índice de satisfação do consumidor entre as empresas das 12 cidades-sede da Copa, a Companhia Energética de Brasília (CEB) acertou empréstimo de R$ 800 milhões com o BNDES para quitar parte de suas dívidas e investimentos. (Págs. 1 e B12)


Minas reafirma vocação leiteira
A maior fábrica de leite em pó da mineira Itambé, em Uberlândia, vai receber até janeiro uma linha de processamento de leite UHT. Nos últimos dois anos, o setor investiu mais de R$ 1 bilhão em Minas, maior produtor de leite do país. (Págs. 1 e B16)

Ideias
Vladimir K. Teles

A carga tributária é a arqui-inimiga da economia brasileira e a baixa competição no mercado de crédito piora esse cenário. (Págs. 1 e A10)


Ideias
José Luís Fiori

É preciso ser ingênuo ou mal-informado para acreditar que a guerra na Líbia foi feita por direitos humanos e democracia. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Sem licença para dirigir
Quase 300 motoristas inabilitados são flagrados por dia ao volante estado afora

Além de deter embriagados, as blitzes da Lei Seca estão se deparando com grande número de condutores sem carteira. Somente em BH, desde 14 de julho, foram 36 casos. Mas o problema é imensamente maior. Em 2010, o Detran-MG autuou no estado 107.605 motoristas e motociclistas por dirigir sem habilitação ou permissão provisória, média de 294 por dia. De janeiro a julho deste ano, os flagrantes de inabilitados somam 60.849,ou 288 por dia. Para especialistas, a punição leve – multa e detenção de seis meses a um ano –não coíbe a infração. (Págs. 1, 21 e 22)

Foto legenda: Salto para a história
Fabiana Murer ganha a 1ª medalha de ouro do Brasil em Mundiais de Atletismo

Brasileira vence a competição do salto com vara na Coreia do Sul coma marca de 4,85m, novo recorde sul-americano. É a primeira mulher do país a subir ao pódio num Mundial de Atletismo. Nas 12 edições anteriores, o Brasil somou 10 medalhas, cinco de prata e cinco de bronze, todas conquistadas por homens. (Pág. 1)

Política como ela é: Deputados livram colega de cassação
Por 265 votos a 166, a Câmara rejeitou a perda de mandato de Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ela foi flagrada em vídeo recebendo dinheiro de propina. Mas foi absolvida sob alegação de que o fato ocorreu antes de sua eleição. (Págs. 1, 4 e 6)

Política como ela é: Vereadores ignoram eleitores
Políticos de Montes Claros votam projeto que aumenta número de cadeiras na Câmara Municipal, mesmo depois de pesquisa encomendada por eles mostrar que 90% da população rejeitava a proposta. (Págs. 1, 4 e 6)

Copa de 2014: BH dá largada para obras de mobilidade
Foram assinadas ordens de serviço para três trechos de corredores de ônibus rápidos (BRTs), ampliação do Bulevar Arrudas e abertura da Via 210 (Via do Minério-Tereza Cristina). A prefeitura desistiu da venda de 134 terrenos por R$ 135 milhões. (Págs. 1, 8 e 23)

Combustíveis: Preço da gasolina no estado mais perto da normalidade (Págs. 1 e 12)


Transporte: Minas ressurge como pólo produtor de locomotivas (Págs. 1 e 13)


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Jornal do Commercio

Manchete: Dilma quer baixar juros (Pág. 1)


Inscrições do Enem passam de 5 milhões (Pág. 1)


Preço do gás de cozinha sobe em média 5% (Pág. 1)


Jaqueline Roriz escapa da cassação (Pág. 1)


Ultimato rebelde para os leais a Kadafi (Pág. 1)


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Zero Hora

Manchete: TCE barra reajuste de vereadores na Capital
Em decisão cautelar, órgão suspendeu o aumento de 74% que a Câmara havia concedido e a presidente da Casa descarta entrar com recurso. (Págs. 1 e 8)


Nos bastidores: Como Dirceu influencia a eleição em Porto Alegre
Acusado de tentar governar em paralelo a Dilma, ex-ministro também manteve encontros com Tarso e Fortunati. (Págs. 1, 4 e 5)

Despejo: Infraero fecha amanhã 11 lojas do Salgado Filho
Pontos comerciais tentam se manter com liminar. (Págs. 1 e 22)


Aliados de Dilma estudam novo imposto para saúde
Taxa está entre opções para aumentar repasse de recursos para a área. (Págs. 1 e 31)

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Brasil Econômico

Manchete: Safra menor de cana reduz oferta de etanol e pressiona a inflação
Projeção de queda de 5,6% na colheita de cana-de-açúcar, divulgada pela Conab, pode provocar alta no preço dos combustíveis e coloca mais um ponto de interrogação no cenário a ser analisado na reunião do Copom que define hoje a nova taxa de juros. (Págs. 1 e 4)


Dilma defende abertura da Copa em SP e garante investimento em nove arenas
Presidente rebate críticas do chefão da Fifa de que o estado deveria ficar fora do torneio. (Págs. 1 e 10)


Surge a maior rede de farmácias do país
União das drogarias São Paulo e Pacheco forma empresa de R$ 4,4 bilhões. “Dividiremos as decisões”, diz Ronaldo Carvalho, da Drogaria São Paulo. (Págs. 1 e 18)


Denúncia de trabalho escravo na Zara coloca em xeque terceirização da produção (Págs. 1 e 28)


Sabesp entra na disputa para atuarem 100 cidades
Estatal já oferece serviços em 364 municípios e quer atender todo o estado de São Paulo. (Págs. 1 e 22)


Indústrias e redes de varejo decidem instalar-se no Ceará atraídas pelo aumento da renda dos consumidores nordestinos (Págs. 1 e Especial)


Cepal corta projeção de crescimento da América Latina, de 4,7% para 4,4%, neste ano e estima alta de 27% nas exportações na região (Págs. 1 e 36)


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta terça-feira (Sinopse Radiobras)


O Globo

Manchete: Estado investiu o mínimo no bonde que matou cinco
Secretário diz estranhar que motorneiro não tenha levado veículo para oficina

Dados do Sistema de Acompanhamento Financeiro (Siafem) mostram que, entre 2007 e 2010, o Estado do Rio empenhou apenas 7% dos gastos previstos na "revitalização, modernização e integração" dos bondinhos de Santa Teresa. O governo também deixou de aplicar 14% dos recursos destinados à "manutenção das atividades operacionais e administrativas" da empresa Central, vinculada à Secretaria estadual de Transportes. Questionada, a secretaria não informou quanto aplicou em manutenção no período. O secretário Júlio Lopes disse estranhar que o motorneiro Nelson Correa não tenha levado o bonde para a oficina, após uma pequena colisão horas antes da tragédia que matou 5 e feriu 57 pessoas. O governador Sérgio Cabral passou o dia no Espírito Santo e não comentou o acidente. (Págs. 1 e 14 a 16)


Na Serra, mais dispensas de licitação
Dois decretos publicados ontem prorrogam por mais 90 dias o estado de calamidade pública nos sete municípios da Região Serrana castigados pelas fortes chuvas de 12 de janeiro. Na prática, as prefeituras e o próprio estado ficam autorizados a contratar empresas para a reconstrução das cidades sem licitação até 26 de novembro. (Págs. 1 e 21)


Na Saúde, ranking da inoperância
Um levantamento da Câmara do Rio revela o tempo em que cada tomógrafo ficou fora do ar nas quatro principais emergências de hospitais do Rio nos últimos oito meses - Souza Aguiar (82 dias), Salgado Filho (74 dias), Lourenço Jorge (62 dias) e Miguel Couto (47). (Págs. 1 e 19)


Na lei Seca, um é exonerado
O estado exonerou ontem o subsecretário de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Mendes, que atropelou quatro pessoas, matando uma. Foi demitida também servidora que autorizou o uso de reboque da Operação Lei Seca para retirar o carro do atropelador. (Págs. 1 e 17)


Contra crise, governo vai poupar mais R$ 10 bi
O governo economizará mais R$ 10 bi este ano. O aumento do superávit ajuda a enfrentar o agravamento da crise mundial, economizando receitas extras que têm entrado no caixa. Isso permitiria baixar juros e elevar investimentos, mantendo o crescimento econômico. (Págs. 1, 23, Miriam Leitão e editorial "Medidas corretas")


Apagão de dados também na Educação
O Brasil não sabe quantos professores faltam em cada região e para quais disciplinas. Também não há controle sobre o uso dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. (Págs. 1 e 3)


Araguaia: encontrada nova ossada
O grupo que procura corpos de guerrilheiros do Araguaia achou este mês nova ossada, que está sob análise de peritos. Na área foram encontrados, há alguns anos, restos mortais de outros dois combatentes. (Págs. 1 e 5)


Mulher e filhos de Kadafi fugiram para a Argélia
Em mais um sinal da derrocada do regime do ditador líbio, Muamar Kadafi, sua mulher e três de seus filhos fugiram ontem para a vizinha Argélia, onde entraram pelo deserto. O Conselho Nacional de Transição reagiu e exige que os parentes de Kadafi sejam enviados de volta à Líbia, mas o governo argelino é próximo ao ditador, tornando improvável o repatriamento. Um dos fugitivos é Mohammed, filho de Kadafi que comandava as Forças Armadas. Próximo a Sirta, Deborah Berlinck relata os preparos para o ataque à cidade do ditador. (Págs. 1, 31 e 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma quer usar 'extra' de R$ l0 bi para pagar juros
Planalto acha que medida abrirá caminho para reduzir custo do dinheiro

O governo decidiu aproveitar arrecadação extra de R$ 10 bilhões prevista para 2011 e pagar parcela maior dos juros da dívida pública. Gastos programados serão mantidos, disse o ministro Guido Mantega; a ideia é segurar novas despesas.

Na avaliação do Planalto, a medida deixará o país mais preparado para a possibilidade de uma nova recessão nos EUA e na Europa e abrira espaço para que o Banco Central possa diminuir a taxa básica de juros da economia, hoje de 12,5%. (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Faltou explicar como garantir a meta em 2012, com pressões por gastos maiores, avalia Valdo Cruz. (Págs. 1 e A8)

Familiares de Gaddafi fogem da Líbia, onde luta continua
A mulher e três dos oito filhos do ditador líbio, Muammar Gaddafi , fugiram para a Argélia. A informação foi dada pelo governo argelino, um dos únicos na região a ainda apoiar o ditador.

O comunicado não fala sobre o paradeiro de Gaddafi. A Casa Branca disse acreditar que ele ainda esteja na Líbia. Em Sirte, o combate continua, e os rebeldes esperam ajuda de Trípoli para tomar a cidade. (Págs. 1 e Mundo A12)

Foto legenda: Minha História: Diplomacia do fuzil
Diplomata especialista em América Latina, Sala Jomaa desertou, aprendeu a usar armas e luta 'com razão e coração' contra Gaddafi. (Págs. 1 e Mundo A13)
Justiça cumpre 16% das decisões de 1ª instância
De cada 100 decisões da Justiça de primeira instância ou juizados especiais em 2010, só 16 foram executadas. O restante engrossou a fila de processos que levam mais de um ano para serem resolvidos, diz o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Em 2009, menos de 14% das decisões eram cumpridas. O maior problema está na cobrança de dívidas. (Págs. 1 e Poder A10)

Parentes de Lu Alckmin estão sob investigação
Uma empresa de familiares de Lu Alckmin, mulher do governador Geraldo Alckmin (PSDB), é suspeita de ter fraudado documentos para recolher R$ 4 milhões a menos a Prefeitura de SP.

Alckmin não falou. Os donos da empresa não foram localizados. (Págs. 1 e Poder A11)


Plano de saúde pagará ao SUS por tratamento caro
A Agência Nacional de Saúde Suplementar vai passar a cobrar dos planos de saúde procedimentos de alta complexidade (como quimioterapia) que seus usuários façam no SUS. Hoje, apenas a internação é passível de ressarcimento pelos planos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Editoriais
Leia "Um pequeno passo", sobre a decisão do governo de aumentar a meta de superávit, e "Corregedoria ameaçada", acerca de projeto na Assembleia. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma quer economizar mais R$ 10 bi
Meta para contas públicas deste ano sobe para R$ 127,9 bilhões, e cresce a expectativa do mercado sobre redução de juros agora

O governo anunciou que economizará R$ 10 bilhões acima do previsto, elevando a meta das contas públicas do ano para R$ 127,9 bilhões. A medida permite cortar os juros, disse a presidente Dilma Rousseff a sindicalistas e a seu Conselho Político, mas Guido Mantega (Fazenda) afirmou que isso acontecerá "quando o Banco Central entender que é possível". O Comitê de Política Monetária do BC fará reunião sobre juros hoje e amanhã. A expectativa do mercado sobre queda da taxa neste momento cresceu. O esforço anunciado será concentrado na União, que quer saldo positivo de R$ 91,8 bilhões, em vez dos R$ 81,8 bilhões fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Análise: Celso Ming

Equilíbrio é tudo. (Págs. 1 e B2)

Presidente cobra contenção

Dilma pediu a seu Conselho Político que barre, no Congresso, propostas que elevem despesas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Mulher e três filhos de Kadafi fogem para a Argélia
A Argélia informou ontem que a segunda mulher do ditador líbio, Muamar Kadafi, e três de seus filhos, além de outros familiares, estão em Argel. Segundo um diplomata argelino, Kadafi não estava entre eles e não há ordem de captura do tribunal internacional contra nenhum integrante do grupo. Mas os rebeldes disseram que pediriam à Argélia a extradição dos parentes de Kadafi para que sejam "julgados pelos tribunais líbios". Uma das mulheres deu à luz no caminho, disse o diplomata argelino, mas mãe e filho passam bem. (Págs. 1 e Internacional A13)
Foto legenda: Floresta apodrecida
Em Iaras (SP), madeira avaliada em R$ 10 milhões apodrece em lotes de assentados. A venda deveria ser feita por leilão, o que não ocorreu. (Págs. 1 e Nacional A10)

SP embarga 21 prédios por fraude
A Prefeitura de São Paulo embargou a construção de mais 21 prédios que estariam envolvidos em esquema de fraude no pagamento de taxa. Há edifícios de alto padrão. (Págs. 1 e Cidades C1)


Metade dos adolescentes de 13 a 15 anos já comprou cigarro
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer revelam que metade dos adolescentes entre 13 e 15 anos já comprou cigarro, embora a venda para menores seja proibida. Em algumas capitais, o índice ficou muito acima da média: 96,7% em Maceió, 89,9% em Fortaleza e 88,9% em Salvador. (Págs. 1 e Vida A16)

Mistura de álcool na gasolina cairá para 20% (Págs. 1 e Economia B6)


Jornais crescem e buscam receitas digitais (Págs. 1 e Economia B14)


Governo do Rio culpa condutor do bonde
Segundo o secretário de Transportes, Júlio Lopes, o motorneiro, com 35 anos de experiência e um dos cinco mortos no acidente, usava veículo que precisava de reparos. (Págs. 1 e Cidades C5)


Alexandre Padilha e Roberto Tykanori
Crack: solução é acolher

Qualquer proposta que se paute em apenas uma forma de ação ou um tipo de serviço está fadada ao fracasso. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Dora Kramer
Ilegal legitimado

O instituto da medida provisória se transformou em instrumento de abuso do Executivo e no maior sinal da subserviência do Legislativo.(Págs. 1 e Nacional A8)


Notas & Informações
Bons modos no orçamento

O compromisso do governo com um pouco mais de controle orçamentário é bem-vindo. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Fazenda faz pressão para BC baixar juros
O ministro Guido Mantega voltou à ofensiva na queda de braço que trava com o Banco Central (BC) pela redução da Selic, a taxa básica de juros da economia, hoje em 12,5% ao ano. Ele, que vive sendo cobrado pelo BC para cortar gastos, anunciou ontem que o governo vai apertar o cinto, sim: fará uma economia de R$ 10 bilhões ainda este ano e usará o dinheiro para pagar os juros da dívida do país, que em 2011 vai aumentar de R$ 117,8 bilhões para R$ 127,8 bilhões. A medida abre espaço para que o BC comece a reduzir a taxa de juros, a mais alta do mundo, já na reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária. Combinados, o corte na Selic e o freio na gastança pública poderão deixar o Brasil menos vulnerável que em 2008 ao agravamento da crise internacional. Naquele ano, para evitar o pior, o governo se viu obrigado a injetar uma montanha de dinheiro na economia como forma de estimular o crédito, a produção e o consumo. (Págs. 1, 10 a 13 e Visão do Correio, 16)
Foto legenda: Capital da inflação
Os supermercados de Brasília são uma armadilha para o bolso. Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostra que os estabelecimentos têm os preços mais altos do país, em uma lista com 104 produtos líderes de venda. Ana Rita Strauss protesta: "Muita gente ganha três ou quatro salários mínimos e tem família para sustentar. Não dá para comprar tudo com esses preços". (Págs. 1 e 23)

Eleições 2012: PSD tem o registro contestado na Justiça
Quatro ações apresentadas ao TSE questionam o registro do Partido Social Democrático, comandado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O DEM e o PTB estão entre os autores dos protestos no tribunal. Há denúncias de fraudes na assinatura de eleitores e de uso da máquina pública da capital paulista. (Págs. 1 e 5)



Negócios suspeitos: Amizade no gabinete da mulher de Negromonte
A prefeita de Glória (BA), Ena Vilma, casada com o ministro das Cidades, tem como secretária particular a irmã do dono da Jair Serviços e Construções, empresa desconhecida na região e que já venceu licitações no município. Segundo o Correio apurou, no endereço onde deveria funcionar a empresa vive uma família de classe média. (Págs. 1 e 2)
Concurso: TCU abre 70 vagas
A seleção é para o cargo de auditor, com salário inicial de R$ 11.256,83. As provas serão em 29 de outubro. (Págs. 1 e 13)
Gasolina: Menos álcool na mistura
Para garantir o abastecimento de etanol e evitar a alta de preço, o governo vai reduzir a adição de 25% para 20%. (Págs. 1 e 15)
Tabagismo: Cigarro perde espaço no DF
A cidade é a segunda menor no país em consumo de tabaco e o número de ex-fumantes supera a média nacional. (Págs. 1 e 8)
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Valor Econômico

Manchete: Empresas já notam sinais de desaceleração
Os primeiros sinais de desaquecimento da economia, como resultado da crise internacional, começam a ser percebidos pelas empresas de diversos setores, de forma mais marcante entre os grandes exportadores. Além da preocupação com a redução da demanda, é generalizada a apreensão quanto à intensidade e à duração da crise em si - e, portanto, com os danos que ela poderá causar à economia brasileira. Esse cenário pôde ser constatado em conversas com executivos que comandam as melhores entre as maiores empresas do país - premiadas ontem na solenidade do anuário "Valor 1000".

"Nos últimos meses, a desaceleração é evidente na indústria de embalagens", informou Antônio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose. Ele lembra que o setor é um indicador importante do nível de atividade industrial. Para o executivo, os efeitos da crise sobre o Brasil vão depender se a correção dos problemas na Europa irá ocorrer de forma organizada ou não. (Págs. 1, A4 e A5)

Setor químico vai investir US$ 25 bilhões
As indústrias químicas e petroquímicas vão, em seu conjunto, investir aproximadamente US$ 25 bilhões até 2015, como parte dos planos de expansão da cadeia para atender a demanda crescente no mercado interno. Deste total, US$ 5,2 bilhões já estão em andamento - boa parte do restante, de US$ 16,1 bilhões, já foi aprovado e deverá ser aplicado nos próximos meses. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira da Indústria Química, em um universo de mais de 50 empresas. Os investimentos, porém, ainda não serão suficientes para reverter o déficit do setor, segundo empresários e especialistas ouvidos pelo Valor. (Págs. 1 e B10)
Aperto fiscal antes do corte de juros
O governo aumentou o superávit primário deste ano em R$ 10 bilhões, elevando o saldo consolidado do setor público para R$ 127,89 bilhões. Com isso, segundo informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, haverá um reforço da meta fiscal em cerca de 0,25% do PIB, decorrente do excesso de receita.

A decisão partiu da convicção da presidente Dilma Rousseff de que "se a política fiscal permitir, os juros vão cair". A determinação da presidente reforça a opção pela mudança no perfil da política econômica para o enfrentamento da crise externa, que passa a ter como principal objetivo criar as condições para a redução dos juros. O esforço fiscal passa a ser pré-condição para o corte da taxa Selic. (Págs. 1 e A3)

Mercado só vê receita adicional congelada, mas aprova
Apesar de ressalvas como a de que não houve corte efetivo de despesas, mas um congelamento dos recursos adicionais arrecadados, o mercado financeiro aprovou o aumento da meta de superávit fiscal. A reação mais evidente foi o impulso dado à Bolsa de Valores, que fechou em alta de 2,83%, diante da percepção de que a medida contribui para a redução dos juros.

Para especialistas, o detalhamento das contas governamentais mostra que, embora o grande impacto esteja vindo do aumento grandioso das receitas, o esforço fiscal da União neste ano também se sustenta em moderação das despesas, especificamente dos investimentos. De janeiro a julho, os investimentos federais totalizaram R$ 24,5 bilhões, 2,4% menos que no mesmo período do ano passado. As despesas correntes (como aposentadorias, gastos com pessoal e custeio da máquina) avançam em ritmo mais fraco que em 2010, mas ainda aumentam em velocidade superior a dois dígitos. (Págs. 1, A16 e D2)

Renault estuda ampliação da fábrica no PR
A Renault negocia com o governo do Paraná investimentos em dois projetos, a expansão da fábrica localizada em São José dos Pinhais e a ampliação da área de engenharia. A montadora opera em três turnos desde junho, tem o Brasil como um de seus mercados prioritários e deve encerrar o ano com a produção muito próxima de sua capacidade instalada. O valor dos investimentos poderia chegar perto de R$ 1 bilhão. O governo paranaense está disposto a oferecer a extensão dos incentivos fiscais já concedidos à fábrica para os novos projetos, como disse o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, antes de reunião, em Paris, entre o governador Beto Richa (PSDB), o presidente-executivo do grupo Renault, Carlos Tavares, e o presidente da subsidiária brasileira, Jean-Michel Jalinier. (Págs. 1 e B)
CCR reunirá ativos aeroportuários de construtoras e mira leilões no Brasil (Págs. 1 e B8)


Condor reavalia estratégias
Depois de uma aquisição no setor de higiene em 2004 e do investimento, em 2008, em uma nova fábrica de creme, gel e anti-séptica bucal em Suape (PE), a Condor revê a estratégia, paralisa a produção e busca vender a unidade. (Págs. 1 e B4)


BR amplia investimentos
A Petrobras Distribuidora (BR) vai investir R$ 2,2 bilhões até 2015, mais que o dobro do valor destinado ao plano de negócios anterior, do período 2010/14. Os aportes incluem oito novas bases de tancagem. (Págs. 1 e B9)

Exportação de açúcar diminui
As exportações brasileiras de açúcar neste mês vão ficar muito abaixo dos volumes de agosto de 2010. A expectativa de uma grande safra mundial 2011/12, que começa em setembro, levou ao adiamento das compras, à espera de preços menores. (Págs. 1 e B14)


Barreiras à carne nos EUA
Produtores e entidades de consumidores dos EUA preparam uma dura campanha para evitar que o país abra seu mercado à carne bovina brasileira. A alegação de riscos sanitários esconde o temor da concorrência do maior exportador mundial. (Págs. 1 e B14)


Insatisfação bancária
Pesquisa com milhares de clientes de bancos no Brasil, EUA, Reino Unido, Canadá e China mostra que os brasileiros têm o menor índice de satisfação com os serviços e o atendimento oferecidos. (Págs. 1 e Cl3)


Fundos imobiliários disparam
O boom da construção civil e o interesse dos investidores por aplicações em imóveis fizeram mais do que dobrar as ofertas de fundos imobiliários neste ano. Até agosto, foram registradas 25 ofertas na CVM, que somaram R$ 4,6 bilhões. (Págs. 1, D1 e D2)


Demanda já abarrota Juizados
Criados há dez anos para agilizar o acesso à Justiça, os Juizados Especiais Federais também já estão sobrecarregados. Só no ano passado receberam 1,3 milhão de processos, que agora também se arrastam por anos. (Págs. 1 e E1)

Ideias
Delfim Netto

Após um cavalar esforço fiscal e monetário, o problema nos EUA, agora, é dar emprego a 25 milhões de pessoas. (Págs. 1 e A2)


Ideias
Ligia Paula Pires Pinto Sica

A representação de interesses legítimos perante os órgãos estatais não é só válida e licita, mas desejável. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Embriaguez ao volante perigo cada vez mais constante
De janeiro até ontem, o Detran-MG abriu 1.548 processos contra motoristas acusados de dirigir sob efeito de bebida alcoólica na Grande BH. O número supera em mais de 50% os cerca de 1.000 procedimentos desse tipo firmados em 2010. A expectativa é de que, como maior rigor na fiscalização da Lei Seca, adotado a partir de julho, sejam abertos mais 3.000 processos até o fim deste ano. Em 2011, 1.300 condutores flagrados alcoolizados ao volante tiveram a habilitação suspensa e perderam o direito de dirigir por um ano. O número de carteiras suspensas por embriaguez supera o total de documentos apreendidos em 2009 por quaisquer motivos (1.290). No ano passado, 1.821 motoristas ficaram impedidos de guiar por infrações diversas. (Págs. 1, 27 e o Editorial ‘Detran joga mais duro’, 10)

Superávit: Governo corta gastos para enfrentar crise
A meta do superávit primário – reserva para pagamento de juros da dívida pública – subiu de R$ 81 bilhões para R$ 91 bilhões. Analistas acreditam que a medida abre caminho para redução da taxa básica de juros (Selic), que terá revisão divulgada amanhã. (Págs. 1 e 12)

Gasolina com menos álcool para conter alta (Págs. 1 e 23)


Rede estadual: Alunos terão pela TV aulas de reforço
Enquanto não acaba a greve dos professores, que já dura 84 dias, a Rede Minas veiculará em mais de 700 municípios conteúdos para estudantes do 3º ano do ensino médio, que vão prestar o Enem em outubro. O Ministério Público foi chamado para intermediar negociações com os líderes grevistas. (Págs. 1 e 30)


Mutirão da urna
Valadares quer mais 8 mil eleitores para ter 2º turno (Págs. 1 e 7)


Longe da cena do crime
Acusado por um conterrâneo de ser cúmplice no assassinato de uma família de brasileiros nos EUA, o pedreiro Elias Lourenço Batista, de Ipaba, no Vale do Rio Doce, diz ser inocente e está confiante, pois não pode ser deportado para responder ao crime na Justiça americana. Segundo a OAB, ele pode ser processado no Brasil pelo Ministério Público. (Págs. 1 e 28)


Família de Kadafi Foge para Argélia. (Págs. 1 e 25)


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Jornal do Commercio

Manchete: Duplicação salva vidas
Na série sobre a BR-101, veja hoje que nos trechos em que houve ampliação da capacidade viária, como no Rio Grande do Norte, gravidade dos acidentes caiu. Redução das colisões frontais chega a 80%. (Págs. 1 e Cidades 4 e 5)
Dilma participa de eventos no interior e capital (Págs. 1, 3 e Economia 6)



Família de Kadafi foge para Argélia (Págs. 1 e 10)


Adolescentes têm acesso fácil aos cigarros (Págs. 1 e 7)


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Zero Hora

Manchete: Governo poupa R$ 10 bi como vacina anticrise
Planalto decide reduzir gastos a fim de pressionar o Banco Central a baixar a taxa de juro e, com isso, estimular a economia brasileira diante da desaceleração dos Estados Unidos e da Europa. (Págs. 1 e 27)


Capital
Reajuste de vereadores chega a 74%. (Págs. 1 e 8)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo amplia meta do superávit em R$ 10 bilhões
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou decisão que prevê que o país tenha uma economia de R$ 127,9 bilhões neste ano. (Págs. 1 e 4)

1. A possibilidade de redução dos juros ganha fôlego com a medida, que deve diminuir o peso da inflação nas discussões do Copom, que se reúne a partir de hoje.

2. Pacote de medidas anunciado ontem pretende criar um escudo contra os efeitos da crise internacional e melhorar a competitividade do país.

3. A ampliação do superávit tem como objetivo melhorar as condições de investimento e facilitar a criação de empregos, segundo o ministro Guido Mantega.

4. O anúncio de ontem possui também uma conotação política, pois representa uma resposta à base aliada, que pressiona o governo para liberar mais verbas. (Págs. 1 e 4)

Homem mais rico do mundo investe R$ 10 bi no Brasil
O mexicano Carlos Slim, controlador da Claro, Embratel e Net, vai ampliar redes e buscar novos mercados. (Págs. 1 e 22)

BR prepara expansão com investimento de R$ 5,2 bi
Recursos serão utilizados no aumento da capacidade de tancagem para adequar a oferta à forte expansão da demanda. (Págs. 1 e 26)


Cerimônia no Senado homenageia jornal O Dia
Os 60 anos do periódico da Ejesa, presidida por Maria Alexandra Vasconcellos, foram reverenciados pelos parlamentares. (Págs. 1 e 36)

Turbulência gera negócios à BB DTVM
O ano tumultuado para o mercado financeiro tem trazido resultados recordes à gestora e administradora de recursos. (Págs. 1 e 31)


Para o ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências, Mailson da Nóbrega, ajuste fiscal não abre margem para os investimentos (Págs. 1 e 10)


Bancada do PT na Câmara já admite defender a criação de novo tributo similar à CPMF em razão da iminente votação da Emenda 29 (Págs. 1 e 12)


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