07 de dezembro de 2008
O Globo
Manchete: Desemprego no Brasil pode ir a 9% em 2009
A previsão de novas demissões, por conta da crise financeira global, pode encerrar um período de bonança de quatro anos no mercado brasileiro de trabalho. Bancos e consultorias já estimam que a taxa de desemprego, que encerrou outubro em 7,5%, possa chegar a 9% no próximo ano. Isso significa que, em 2009, mais 365 mil brasileiros vão procurar por uma vaga, elevando para 2,160 milhões o contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país, informa Geralda Doca. A crise também ameaça os quatro milhões de emigrantes brasileiros espalhados pelo mundo. Só da região de Boston, a previsão é de retorno de 20 mil pessoas no próximo ano. (págs. 1, 29 e 32)
O traje civil da ditadura militar
Historiadores destacam colaboração da sociedade para o endurecimento do regime com o AI-5. (págs. 1, 3 e 4)
Utopia dos direitos humanos faz 60 anos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos com êxitos conquistados, mas sem concretizar sua utopia. A impunidade é o maior desafio, diz Navanethem Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU. (págs. 1, 10 a 15, 38 e 39)
Público x privado
As trajetórias opostas do vitorioso ex-governador Jorge Viana (PT-AC), hoje executivo da iniciativa privada, e do prestigiado oncologista Jacob Kligerman, de saída da prefeitura do Rio, levam a uma frustração comum: lenta, a máquina pública no Brasil é feita para não funcionar. (págs. 1 e 8)
Elio Gaspari
Ipea fecha centro que estuda pobreza e abre outro sobre relações internacionais. (págs. 1 e 12)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Crise reduz investimentos em R$ 40 bi
Total equivale a 31% do que o setor privado brasileiro investiu no 2º trimestre; para empresas, retração é natural. (...)(págs. 1 e B1)
76% não desistiram de comprar, diz Datafolha
Pesquisa Datafolha revela que 76% dos brasileiros dizem não ter desistido de comprar nenhum produto devido à crise financeira. Só 21% afirmam ter desistido de alguma aquisição. No levantamento, 39% afirmam acreditar que a situação econômica do país vá melhorar. (...) (págs. 1 e B4)
Acusado no caso Dantas afirma ter sido coagido
O empresário Hugo Chicaroni, condenado sob acusação de ter sido emissário de Daniel Dantas em oferta de suborno a policial, disse que foi coagido por Protógenes Queiroz. O delegado, diz ele, direcionou seu testemunho para incriminar Dantas. Protógenes não foi encontrado pela Folha. (págs. 1 e A10)
Viver com uma bomba na cabeça
A senadora Roseana Sarney, 55, fala sobre o diagnóstico de aneurisma cerebral e se prepara para sua 21ª cirurgia. (págs. 1 e C18)
Médici queria revogar AI-5 e não teve apoio, diz ex-ministro. (págs. 1 e A4)
Editoriais
Leia “Previdência a sério”, sobre projeto para pensões; e “Formação dos médicos”, acerca de punição a cursos. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo prepara medidas para baixar custo do dinheiro
O governo prepara medidas para estimular o crédito e ativar a economia no primeiro semestre de 2009, período tratado internamente como “os seis meses terríveis”. A prioridade é pressionar os bancos a reduzir os juros cobrados nos empréstimos (...) Em outra frente, o BC planeja novas liberações do depósito compulsório – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar reservado. Essas liberações seriam condicionadas à concessão mais generosa de crédito. (págs. 1, B1 e B3)
PAC pode virar ‘pactóide’
O esfriamento da economia ameaça a intenção do governo de dobrar o valor do PAC, atingindo R$ 1,1 trilhão. Uma queda de arrecadação poderá comprometer os investimentos públicos. E a falta de crédito, os investimentos privados. (págs. 1 e B4)
Crescem as doações ocultas em campanhas
O aumento da fiscalização levou partidos a buscar novas formas de obter dinheiro para as campanhas sem expor os doadores. As doações chegam a seu caixa e são repassadas ao candidato. Na última corrida municipal em São Paulo, 53% das contribuições foram em nome dos partidos – R$ 42,9 milhões de um total de R$ 81 milhões. Em 2004, foram 9,28%. (págs. 1, A4 e A8)
Fernando Henrique – Agora, o risco é de depressão
Provavelmente não virá o caos, mas a recessão bate às portas do mundo. Até a China, que seria a esperança contra a crise, está retraindo fortemente a expansão. O risco agora é outro: o de depressão. (págs. 1 e A2)
Notas e Informações
“Diplomacia desastrada” - Ninguém poderia esperar grande coisa de uma política externa influenciada pelos assessores de Lula para assuntos internacionais, mas até as previsões mais pessimistas foram superadas. A extensão das tolices cometidas foi muito além da imaginação. (págs. 1 e A3)
AI-5
Caderno especial lembra os 40 anos do ato que mergulhou o Brasil nas trevas. (pág. 1)
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Jornal do Brasil
Manchete: Rio lidera rota do tráfico de animais
Mais do que um balcão de negócios preferido dos traficantes de drogas e armas, o Rio tornou-se uma das principais rotas de animais silvestres do país. Abastece ilegalmente tanto o mercado externo quanto o interno, incentivando feiras livres de animais. Terceiro crime mais rentável do mundo, esse tipo de tráfico bate recordes de apreensões no Rio, onde cresceram 150%, apesar da precária infra-estrutura dos agentes fiscalizadores. As penas brandas, porém, dificultam o combate aos criminosos. O Brasil é o quarto país que mais pratica o crime. Segundo o Ibama, 5 milhões de animais são enviados ilegalmente para o exterior anualmente, sobretudo para a Europa, principal compradora. (págs. 1, Cidade A18 a A20)
Diretor da OMC sobre Doha: “É tudo ou nada”
Em entrevista exclusiva ao JB, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, avalia como “difíceis” os temas em negociação na Rodada de Doha. Para ele, o acordo é importante para enfrentar a crise e essencial para as exportações brasileiras. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3)
O jeitinho também faz 200 anos
Onipresente e consagrado, o famoso jeitinho brasileiro nasceu com a chegada ao Brasil da família real, em 1808. Sua base, a troca de favores, começou na Imprensa Régia, informam estudiosos: o direito de publicação dependia da afirmação pública de lealdade ao rei. (págs. 1 e Cidades A23)
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Correio Braziliense
Manchete: Crack, a droga que assombra Brasília
Derivada da cocaína, ela é consumida por pessoas de todas as classes sociais e já responde por 20% dos dependentes atendidos na rede pública de saúde. Quantidade apreendida pela polícia em 2008 é 455% maior do que a registrada no ano passado. Além disso, dois usuários foram mortos no Plano Piloto por terem contraído dívidas com traficantes. (págs. 1, Tema do Dia, 29 a 31)
Congresso - De carona na velha política do bem social
Favorito de Lula para a presidência do Senado, o petista Tião Viana apresentou emenda para financiar a distribuição de 1,8 mil cadeiras de rodas, muletas e bengalas a pessoas com deficiência física no Acre. O senador esteve em 20 dos 22 municípios, em período pré-eleitoral, para participar da solenidade de entrega. Em Epitaciolândia, a distribuição chegou a ser suspensa por quatro horas pela Justiça Eleitoral. (págs. 1, 2 e 3)
No sufoco
Crise financeira será ainda pior em 2009 – A dificuldade de caixa dos bancos americanos contaminou rapidamente todos os setores e países mais ricos apresentam retração econômica. Analistas prevêem recessão também no Brasil. (págs. 1, 21, 23 a 25)
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Veja
A ética da nudez – O protesto de artistas reabre a questão de quando o nu é ofensivo
Brasiguaios – A vida sob tensão dos brasileiros no Paraguai
Entrevista Carlos Minc – “Tem de ter televisão” – O ministro do Meio Ambiente explica por que gosta de aparecer, fala de suas brigas com outros ministros e diz que não é um “beque de roça” que só sabe negar licenças ambientais. (págs. 17, 20 e 21)
O vendaval se aproxima – A crise econômica começou a dar as caras no Brasil com demissões em empresas mais dependentes do ambiente externo. O governo planeja um novo pacote de incentivo aos investimentos para proteger os empregos. (págs. 60 a 64)
No meio da tempestade – Se é que alguém ainda tinha dúvidas, elas acabam de ser enterradas: a economia dos EUA está oficialmente em recessão desde dezembro de 2007. (págs. 66 e 67)
Dez anos de cana para o banqueiro – Daniel Dantas foi condenado em primeira instância por tentar subornar um delegado federal. É um fato a ser comemorado, mas não confundido com “os desejos e aspirações do povo”. (págs. 68 e 69)
Dia de deboche – Paulinho da Força é absolvido pelo Conselho de Ética em mais uma decisão constrangedora do Congresso. (pág. 70)
O preço de uma eleição – Governo decidiu negociar a presidência do Congresso. O PMDB já apresentou a conta. (pág. 72)
Aulas para prefeitos – Um seminário reuniu dezessete vencedores da eleição de outubro, interessados em profissionalizar a administração de seus municípios e em trocar experiências bem-sucedidas de gestão pública. (págs. 78 e 79)
Quando a farra acaba em cadeia – Enquanto o Brasil batalha para tirar do cargo políticos encrencados, nos EUA crimes menores – como mentir – dão perda de mandato e até cana. (págs. 82 a 86)
Onde é perigoso ser brasileiro – Com tiros e invasões, sem-terra paraguaios querem expulsar meio milhão de brasiguaios. Se o êxodo ocorrer, será a maior tragédia humana da história do Brasil. (págs. 106 a 110)
Quando o ouro negro reluz menos – Com a queda do preço do petróleo e a crise financeira, a Petrobras, como suas similares do mundo, enfrenta novos desafios. (págs. 130 e 131)
A hora da solidariedade – Um exército de voluntários socorre os desabrigados pelo dilúvio que atingiu Santa Catarina. É preciso, agora, que as autoridades agilizem a liberação de dinheiro oficial. (págs. 132 a 134)
Este é o time da mudança? – Obama escolhe auxiliares que já atuaram no centro ou na periferia do poder. Juntos, eles têm 143 anos de experiência. (págs. 136 a 139)
Testes genéticos para 140 milhões – Programa do Ministério da Saúde prevê a inclusão de consultas de aconselhamento genético e exames de DNA no Sistema Único de Saúde, a partir de 2009. (págs. 144 e 145)
Velocidade reduzida – A crise financeira atinge todos os elos da cadeia produtiva do setor de automóveis, um dos mais pujantes da economia brasileira. (págs. 158 a 162)
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Época
100 - Edição Especial – As pessoas mais influentes do Brasil em 2008
Que marolinha é essa? – O impacto da crise mundial e da disparada do dólar nas empresas, na economia e na vida do brasileiro. (págs. 38 a 41)
Entrevista – Protógenes Queiroz – “Foi uma vitória das instituições” – O delegado festeja a sentença contra Daniel Dantas e atribui ao banqueiro a história do grampo no Supremo. (pág. 44)
A verdadeira força – Paulinho salvou o mandato, mas a vitória é do Planalto, que não quer oposição nos sindicatos. (pág. 46)
Nossa política – Ricardo Amaral – Está pintando um 2010 mais difícil para Dilma. (pág. 48)
A lista dos brasileiros mais influentes de 2008. (págs. 49 a 89)
A dura volta para casa – Sobreviventes da tragédia em Santa Catarina tentam recomeçar a vida em meio à lama, aos destroços e às doenças que restaram depois da chuva. (págs. 122 a 124)
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ISTOÉ
Brasileiro do ano de 2008
Gaiolas de ouro – Enquanto o serviço diplomático se tranca em palácios suntuosos, os brasileiros sofrem por falta de assistência no Exterior. (págs. 36 a 38)
Pronta para outra - A senadora Roseana Sarney fala à ISTO É como convive com um aneurisma no cérebro e se prepara para sua 21ª cirurgia. (págs. 42 e 43)
Favela sem traficantes – Presença da polícia no Morro Dona Marta expulsa o crime organizado e devolve o bairro à população. (pág. 48)
Henrique Meirelles – Brasileiro do ano – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, colhe os frutos da defesa inflexível do cumprimento das metas inflacionárias e dos fundamentos econômicos e assegura que em 2009 o Brasil continuará a crescer acima da média mundial. (págs. 84 a 88)
Sérgio Cabral – Gestão pública – Sob a liderança do governador Sérgio Cabral, o Rio de Janeiro recebeu os maiores investimentos públicos dos últimos anos, além de ter sido recolocado no cenário político nacional. (págs. 90 a 94)
Gilberto Kassab – Política – O estilo surpreendemente previsível do prefeito Gilberto Kassab impôs ao PT a maior derrota eleitoral de 2008, fez dele o político mais votado do País nestas eleições e a principal esperança de seu partido, o DEM. (págs. 96 a 100)
Bruno Barreto – Cultura - Diretor do filme “Última parada 174”, que concorre a uma vaga ao Oscar, o cineasta Bruno Barreto diz que se considera um artista popular e que o governo precisa realizar com urgência a inclusão da cultura. (págs. 108 a 112)
Medidas contra o desemprego – O governo avalia que não há razão para demissões em massa no Brasil, mas para evitar surpresas já discute redução de impostos para as empresas. (págs. 118 e 119)
A cartada Brasileira – O País avança em sua política ambiental, surpreende o mundo e chega de cabeça erguida à Conferência da ONU. (pág. 121)
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ISTOÉ Dinheiro
Empreendedor do ano 2008
Entrevista - Shaun Wallis - “O Brasil é um país extraordinário” – Seis meses atrás, quando assumiu a presidência do HSBC no Brasil, o britânico Shaun Wallis encontrou um país eufórico, recém-promovido a grau de investimento pelas agências de classificação de risco. A crise mundial mudou o cenário para pior, mas não alterou seu otimismo com o Brasil. (...) (págs. 24 a 28)
“Ainda temos armas pesadas” – Em entrevista à DINHEIRO, o ministro Guido Mantega diz que o governo ainda dispõe de um arsenal para evitar o contágio da crise internacional. (págs. 35 a 37)
Pacto pelo emprego – Por que o governo deve abraçar uma idéia que vem ganhando adesões entre empresários e sindicalistas, visando garantir o dinamismo do mercado interno e a confiança do futuro. (págs. 41 e 42)
Uma tragédia logística – Cheia catarinense causa enorme prejuízo ao setor exportador e já afeta a balança comercial brasileira. (págs. 44 e 45)
Os grandes nomes de 2008 – No ano que começou sob a égide do crescimento e se encerra em turbulência, eles se destacam pela visão de longo prazo e pela aposta na economia do Brasil. (págs. 52 e 53)
A aposta do Barclays no Brasil – Banco britânico prevê retomada das fusões e aquisições em 2009 e aproveita para criar área de M&A e se fortalecer no País. (págs. 100 e 101)
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CartaCapital
Condenado – Pela primeira vez, Daniel Dantas é sentenciado no Brasil
- Exclusivo – A história completa dos arapongas do Supremo
- Especial bancos – Como será a cara do sistema pós-crise
Tratamento à la carte – Medicina – O avanço da farmacogenética vai transformar a prática clínica ao oferecer remédios mais eficazes e em doses precisas, adequadas ao perfil genético do paciente. No Brasil, os centros de pesquisa buscam maior interação. (págs. 10 a 16)
A história de Cirillo – Spy – Os intrigantes dias do coronel amigo de Chicaroni no Supremo Tribunal. (págs. 28 a 31)
De Sanctis não se curvou – Satiagraha – Pela primeira vez no Brasil, um magistrado condena Daniel Dantas. (págs. 34 a 38)
Sextante – Antonio Delfim Netto – Quem é o culpado? Melhoramos no desempenho geral, pioramos dramaticamente na área do governo, melhoramos espetacularmente no setor privado e pioramos em infra-estrutura. (pág. 39)
Em busca do crédito perdido – Um dos pilares da expansão recente do PIB, o financiamento bancário busca um novo piso. (págs. 46 a 49)
“Os bancos não escondem dinheiro” – Fabio Barbosa, presidente da Febraban, defende o setor das críticas e diz que as instituições nacionais não têm condições de suprir imediatamente as linhas de financiamento externo que secaram. (págs. 52 a 56)
Fora de moda – Consumo – Pesquisa inédita do Idec mostra que grandes fabricantes de alimentos têm evitado transgênicos em seus produtos. (págs. 64 e 65)
O choque continua – Petróleo – Ninguém se iluda: a queda dos preços é temporária e a escassez voltará enquanto não houver substitutos à altura. (págs. 74 a 76)
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