sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

12 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Pacote pró-consumo reduz IR e isenta carro popular de imposto
O governo anunciou ontem um pacote para tentar controlar os efeitos da crise internacional sobre a economia brasileira, com medidas voltadas para estimular o consumo. Foram criadas duas novas alíquotas de Imposto de Renda na fonte (7,5% e 22,5%) que beneficiam, principalmente, quem ganha até R$ 3,5 mil por mês. Em alguns casos, o IR a pagar fica até 50% menor. Também foi reduzido à metade o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito e zerado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis novos modelo 1.0, que antes era de 7,5%. Para os carros de 1.1 a 2.0, a alíquota cai de 13% para 6,5% (modelos a gasolina) e de 11 % para 5,5% (modelos a álcool ou flex). As medidas de IOF e IPI entram em vigor hoje; a que beneficia a compra de carros terá vigência até 31 de março de 2009. As novas alíquotas do IR começam a vigorar em 1º de janeiro de 2009. Empresários que estiveram com o presidente Lula pediram redução de juros. (págs. 1 e 29 a 32)

Dinheiro de reservas ajudará empresas
O governo decidiu emprestar recursos das reservas internacionais para ajudar empresas brasileiras com dificuldades para rolar suas dívidas no exterior em 2009. Até US$ 20 bilhões poderão ser usados, mas as operações, feitas pelo Banco Central, terão quer ser intermediadas por bancos. (págs. 1 e 32)

Senado cria novo órgão e mais 854 cargos (págs. 1 e 13)

Metas para a educação não são atingidas
O Brasil não atingiu 4 de 9 metas fixadas para a educação em 2007, e 85,7% dos estudantes chegaram ao fim do ensino fundamental sabendo menos do que deveriam. O país não atingirá as principais metas de qualidade do ensino básico se mantiver o ritmo atual, advertiu o movimento Todos pela Educação. (págs. 1, 3 e 4)

Ditadura teve sua hora de popularidade (págs. 1 e 8)

'Absolvição é licença para matar'
A decisão do júri de absolver o PM William de Paula, que matou João Roberto, de 3 anos, foi condenada ontem por representantes de entidades de defesa dos direitos humanos. Eles afirmaram que a atitude do júri vai abrir caminho para a impunidade, dando à polícia licença para matar indiscriminadamente. O promotor pedirá a anulação do julgamento. (págs. 1, 16, 17 e Cartas do Leitor)

Obama assume com mais 3.500 em guerra
Mantido como secretário de Defesa, Robert Gates anunciou que manda já em janeiro 3.500 soldados ao Afeganistão. A medida é uma resposta à promessa de Obama de reforçar o país contra a crescente violência dos talibãs e acontecerá antes de começar a retirada do Iraque. (págs. 1 e 38)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Pacote reduz IR e incentiva consumo
(pág. 1)

Medidas prevêem ainda a diminuição do IPI sobre automóveis até março do próximo ano
O governo lança um pacote para estimular o consumo e abrandar os efeitos da crise global, que já afetaram a economia e ameaçam jogar o país numa recessão em 2009, risco admitido ontem pela primeira vez pela Fazenda. Ao todo, a Receita vai abrir mão de R$ 8,4 bilhões . O Imposto de Renda ganhará duas novas alíquotas, que na prática farão o imposto cair e beneficiarão sobretudo a classe média. As operações de crédito ao consumidor terão IOF menor, e o IPI sobre carros será reduzido. (págs. 1 e B1)

IOF em operações de crédito fica menor; pela primeira vez, governo admite risco de recessão
Para veículos populares, de mil cilindradas, o imposto, que era de 7% foi zerado. Para carros até 2.000 cilindradas, o IPI caiu à metade. A decisão vale até março. O pacote de estímulo veio um dia depois de o Banco Central decidir manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, o que em tese deve desestimular o consumo. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que novas medidas virão. “O que já fizemos é parte do que o governo pretende fazer para evitar um desaquecimento forte na economia no ano que vem”, disse. Segundo ele, a idéia é perseguir uma alta do PIB de 4% em 2009. Nas previsões da Fazenda, a economia pode encolher até 1% no quarto trimestre de 2009. Dois trimestres seguidos de queda significam recessão. (págs. 1 e B1)


Governo adia punição a quem desmatou acima do permitido
O presidente Lula adiou a punição a quem tenha desrespeitado limites de desmatamento. Daqui a um ano, os infratores se sujeitarão a multas menores que as previstas na versão original do decreto que define punições a crimes ambientais. A medida foi divulgada no dia em que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o Brasil “construiu uma das economias mais verdes do mundo”, informa Afra Balazina, de Poznan (Polônia). (págs. 1 e A16)


Arrozeiros dizem que não vão sair de reserva indígena
Um dia após a maioria do Supremo ter votado pela retirada dos arrozeiros da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR), eles disseram que continuarão plantando. O julgamento foi suspenso após pedido de vista e só deve ser concluído em 2009. Os arrozeiros dizem ter esperança de que oito ministros que votaram por sua saída mudem o voto. (págs. 1 e A7)

'Bandido bom é bandido morto' para 43% no país
Pesquisa encomendada pela Secretária dos Direitos Humanos mostra que 43% dos brasileiros concordam totalmente ou em parte com a frase “bandido bom é bandido morto” e 34% crêem que direitos humanos sejam apenas “para pessoas direitas”, informa Angela Pinho. Só 8%, porém, avaliam que as políticas da área servem apenas a criminosos, número festejado pelo ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos). O sociólogo Gustavo Venturi, coordenador da pesquisa, vê uma situação de “desrespeito” ante a violência. (págs. 1 e A4)

Editoriais
Leia "Paz em Roraima", que comenta decisão do Supremo; e "O aceno do BC", sobre manutenção dos juros básicos. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Classe média vai pagar menor imposto de renda
O governo anunciou um pacote para estimular o consumo, principlmente da classe média. As medidas prevêem cortes no Imposto de Renda da Pessoa Física, do Imposto sobre Produto industrializados e do Imposto sobre Operações Financeiras, que se reflete no crediá­rio e no cheque especial. A arrecadação de 2009 perde­rá R$ 8,4 bilhões. No caso do IR, foram criadas mais duas alíquotas, de 7,5% e 22,5%, que se juntarão às de 15% e 27,5%. O ganho mensal máxi­mo possível para o contri­buinte será de R$ 89,50. Já o IOF cairá de 3% para 1,5%, o que deverá reduzir os juros ao consumidor cobrados pe­los bancos, hoje em cerca de 4%. "Vai ter sobra de recur­sos para aquisição de bens e serviços", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda). Novas medidas poderão ser tomadas já, conforme acerta­do entre o presidente Lula e empresários. (págs. 1 e B1 a B5)

Preço dos carros deve cair com corte no IPI
As montadoras foram benefi­ciadas com um corte do Impos­to sobre Produtos Industriali­zados, para tentar recuperar seu volume de vendas. Segundo o anunciado pelo governo, a tributação sobre carros com motor até 1.000 cilindradas, por exemplo, caiu de 7% para zero. Em troca do benefício, as indústrias terão de reduzir os preços finais para o consumidor, afirmou o ministro Mi­guel Jorge . (págs. 1, B3 e B7)

Os pontos do pacote
Até US$ 20 bilhões serão usados para financiar a rolagem da dívida externa das empresas; O IOF dos financiamentos a pessoas físicas cairá de 3% ao ano para 1,5% ao ano; O IR das pessoas físicas terá novas faixas a partir de janeiro;O IPI de automóveis será reduzido até 31 de março de 2009. (pág.1)

Uso de reservas é boa medida
A decisão de usar parte significativa das reservas em dólar para melhorar as condições de negociação de empresas brasileiras com compromissos em moeda estrangeira cumpre duas funções: vai reduzir tanto a pressão sobre o câmbio como sobre o crédi­to interno. (págs. 1 e B12)

Spread do BB é mais alto que o de banco privado
O Banco do Brasil lidera a concessão de empréstimos nas duas linhas em que houve maior alta, neste ano, do spread bancário - diferença en­tre o custo de captação e a taxa cobrada dos clientes. Um dos casos é o de empréstimos com dinheiro externo, em que a margem média cobrada pelos bancos saltou 502%. A ministra Dilma Roussef disse que o presidente Lula mandou que o BB e a CEF reduzissem o spread. (págs. 1 e B8)

Decisão do STF vai acelerar demarcação de mais 4 reservas
A decisão do STF em relação à reserva indígena Raposa Serra do Sol vai repercutir em quatro casos semelhantes, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Bahia, O mais antigo desses casos tramita há 26 anos e contesta a demarcação da reserva dos pataxós hã-hã-hães no sul da Bahia. (págs. 1 e A4)

Abin promete punir quem arquivou pornografia
O Gabinete de Segurança Institucional informou que tomará providências para punir funcio­nários da Abin que, como reve­lou o Estado, usaram computa­dores da agência para arquivar material pornográfico. O chefe da Abin no Rio, onde ocorreu o episódio, já tinha sido afastado antes da divulgação. (págs. 1 e A10)

Presidente do TJ do Espírito Santo é afastado
Desembargadores afastaram o presidente do Tribunal de Justi­ça do Espírito Santo, Frederico Guilherme Pimentel, preso sob acusação de integrar suposta quadrilha de venda de senten­ças. Também foi afastado o fi­lho dele, Frederico Pimentel, que atuava na comarca de Ca­riacica e está preso. (págs. 1 e A8)

A sensata decisão do Supremo
O mais importante da deci­são do STF é a manutenção da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, mas sob condi­çoes que vedam a formação de um Estado Indígena. (págs. 1 e A3)

Anac ajuda Azul, dizem TAM e Gol
Agência é acusada de favorecer a empresa aé­rea novata. (págs. 1 e B16)

SP fica atrás de 13 Estados em metas de educação
São Paulo ficou atrás de 13 Estados no cumprimento de metas fixadas pelo movimen­to social Todos pela Educa­ção. De acordo com o estipu­lado pelo grupo, São Paulo deveria ter 40,3% de seus alu­nos de 4ª série no nível ade­quado de português, mas fi­cou em 37,5%.
Número: 27,9% dos alunos brasileiros até a 4ª série estão no nível adequado de português. (págs. 1 e A23)

Justiça do Rio livra PM que matou garoto de 3 anos
A Justiça do Rio considerou que o PM William de Paula, que matou a tiros João Ro­berto, de 3 anos, ao perse­guir ladrões "cumpriu seu de­ver". Ele foi condenado apenas por lesão corporal à mãe e ao irmão de João. O gover­nador Sérgio Cabral se disse revoltado". (págs. 1, C1, C3 e C4)

Escândalo leva pressão a Obama
Repórteres questio­nam o eleito sobre gover­nador suspeito. (págs. 1 e A16)

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Jornal do Brasil

Manchete: Contra a crise, menos imposto
Empresas e trabalhadores ganharam um alívio tributário inédito. O governo anunciou corte de R$ 8,4 bilhões em impostos, entre redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, do Imposto sobre Operações Financeiras(IOF) no crédito ao consumidor e do Imposto de Renda de pessoas físicas – neste último cria duas novas alíquotas que beneficiarão todas as faixas de renda. AS medidas visam estimular a economia e evitar uma maior contaminação da crise internacional. Um dia depois de o BC manter a Selic em 13,75%, o presidente Lula recomendou aos bancos oficiais baixarem as taxas de juros. (págs. 1, A2 a A4 e A15)

Lula: anistia a desmatadores
No encontro para discutir mudanças climáticas, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, citou o Brasil como exemplo de "economia verde" para o planeta. Mas, na surdina, o presidente Lula aprovou ontem anistia a madeireiros. (págs. 1, A24 e A6)


Miguel Couto pede socorro no Réveillon
Justamente a menos de três semanas do Réveillon, época em que a demanda por atendimento hospitalar de emergência aumenta 30% na Zona Sul, agrava-se a crise no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. O Conselho Regional de Medicina denunciou ontem que há neste momento na unidade um déficit de 15 anestesistas e oito radiologistas. De acordo com o presidente do Cremerj, Luís Fernando Moraes, o quadro já envolve o adiamento sistemático de cirurgias por falta desses especialistas. (pág. 1 e Cidade, pág. A11)

Silêncio suspeito de Obama
Mesmo que a promotoria garanta que Barack Obama não tem ligação com o escândalo do governador de Illionois – que planejava vender a vaga no Senado do presidente eleito – oposição republicana desconfia das respostas vagas do democrata. (págs. 1 e A20)

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Correio Braziliense

Manchete: Natal do Lula tem crédito e carro zero
Governo anuncia pacote de medidas para estimular o consumo. Cortes de impostos deixarão R$ 8,4 bilhões circulando na economia. Banco Central garante crédito ao exportador. E empresários agora querem mudanças na lei trabalhista.

- Imposto de Renda: Tributo descontado do salário vai ficar menor com novas alíquotas intermediárias.

- IPI dos veículos: Tributo cobrado das montadoras sofre corte. preço de carro popular diminui em até R$ 2 mil.

- IOF dos empréstimos: Tributo incidente sobre operações financeiras cai para baratear cartão de crédito e crediário. (págs. 1, 14 a 17 e Brasília-DF, pág. 10)

Ao mestre, com carinho
No segundo dia de sua visita a Brasília, o arquiteto Oscar Niemeyer, que volta hoje para o Rio, interrompeu a agenda lotada para uma foto com funcionários do Brasília Palace. Hotel foi projetado por ele em 1957. (págs. 1 e 29)

Lista Negra do Detran sai hoje
Após beber, 12 motoristas estão proibidos de dirigir por um ano. Na BR-040, acidente mata dois.(págs. 1 e 25)

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Valor Econômico

Manchete: Renúncia de R$ 8,4 bilhões busca estimular consumo
Para garantir um crescimento de 4% em 2009, objetivo assumido como meta pelo governo, foram anunciadas, ontem, três medidas de incentivo ao consumo e uma para aliviar o merca­do de crédito doméstico. "Estas não serão as últimas medidas" e "faremos o que for necessário", foram as garantias dadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aos 29 empresários que estiveram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e, mais tarde, nas entrevistas à imprensa. Ele abriu, in­clusive, a possibilidade de flexibilizar regras do mercado de trabalho - uma demanda antiga do setor privado, relembrada no encontro com Lula. Mantega citou a redução da jornada de tra­balho como um exemplo do que po­deria ser decidido.
Com a nova tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte, que terá alí­quotas de zero, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, o governo deixará nas mãos dos assalariados R$ 4,9 bilhões de um pacote de renúncia fiscal de R$ 8,4 bi­lhões para 2009. Com a redução do IPI dos automóveis (motores até 2.0) pela metade, a diminuição do IOF para o crédito ao consumidor de 3.38% para 1,88% ao ano e a oferta de linha de cré­dito para empresas com dívidas que vencem entre setembro de 2008 e de­zembro de 2009 o governo espera contribuir com pelo menos 0,3% do PIB do próximo ano.
Admite-se que poderá haver reces­são, entendida como dois trimestres consecutivos de PIB negativo em com­paração com os trimestres imediata­mente anteriores. Isso poderá ocorrer entre o último trimestre deste ano ­com queda de 1% - e o primeiro do próximo. A partir daí, o PIB se estabili­zaria e retomaria o crescimento no se­gundo semestre.
Aos empresários, o governo pediu que não demitam empregados, por­que o governo atuará para sustentar o nível de atividade - o que não signifi­ca nenhum compromisso, mas um es­forço do setor privado.
"Se vocês confiarem, em três a quatro meses o crescimento recomeça e todos sairemos bem", disse Mantega. "Con­fiem, o governo tem bala na agulha pa­ra sustentar um PIB de 4%. Isso não é uma previsão, mas uma meta a alcan­çar", acrescentou. (págs. 1, A3, A4 e A6)

Nova linha externa derruba o dólar
A criação de uma linha de crédito com recursos das reservas internacionais para ajudar empresas privadas e estatais que têm dívida externa de curto prazo aju­dou a fazer com que o dólar tivesse a maior queda desde 24 de novembro. A cotação chegou a cair 6% e fechou o dia em R$ 2,345, com recuo de 3,53%. A moeda americana também caiu nos princi­pais mercados mundiais.
O Banco Central poderá conceder fi­nanciamentos com recursos das reservas até o equivalente a 125% do total de ven­cimentos da dívida externa com agentes privados com vencimento no último trimestre de 2008 e durante todo o ano de 2009. A estimativa inicial é de que os compromissos das empresas cheguem a USS 12 bilhões. (págs. 1, C1 e A6)

Lei do Gás é aprovada na Câmara e vai para sanção do presidente Lula (págs. 1 e A9)

Menor banco do país vai bem na crise
Com apenas 400 clientes e 30 fun­cionários - é a instituição financeira com o menor quadro de empregados no Brasil - o Banco Ribeirão Preto conseguiu dobrar sua carteira de cré­dito nos últimos dois anos ao dimi­nuir a ênfase regional e focar os negó­cios na alta renda. O banco preferiu evitar as operações que populariza­ram o crédito no país, como o crédito consignado e o financiamento de au­tomóveis. Para 2009, a previsão é de um crescimento de 10% no volume de financiamentos, o que resultaria em R$ 260 milhões. (págs. 1 e C12)

Edital do trem para Guarulhos está pronto
Com alterações finais no edital, o começo da licitação do Expresso Aeroporto - trem que ligará o centro de São Paulo ao aeroporto internacio­nal de Guarulhos -só depende agora da aprovação do governador José Ser­ra. Entre as principais mudanças está a elevação do teto da tarifa de R$ 28 para R$ 35 e a definição de que o ven­cedor será aquele que oferecer o maior valor de outorga ao Estado e não a menor tarifa.
O aumento da tarifa foi conseqüên­cia de uma revisão na estimativa da de­manda de passageiros. O governo op­tou por uma projeção mais conserva­dora ao levar em conta a incerteza quanto à construção do terceiro termi­nal do aeroporto. A perspectiva de de­manda inicial era de 19 mil pessoas por dia em 2011, volume que cresceria até 42 mil com a ampliação. (págs. 1 e A8)

Derivativos da Aracruz
Os bancos credores da Aracruz encaminharam à empresa proposta de renegociação dos US$ 2,13 bi­lhões em perdas com derivativos. A essência da oferta é que a empresa quite a dívida em sete anos, pagan­do a Libor mais 7% ao ano. (págs. 1 e C5)

Crise nos EUA
As contratações temporárias de fim de ano nos Estados Unidos atin­giram em novembro os índices mais baixos em 20 anos. Foram oferecidos pouco mais de 217 mil empregos no varejo, 53% menos do que no mesmo período do ano passado. (págs. 1 e D10)

Idéias
Dani Rodrik: emergentes ganham maior poder de influência global. (págs. 1 e Al3)

Idéias
Maria C. Fernandes: Nordeste será a região menos afetada pela crise. (págs. 1 e AlO)

Maiores economias correm risco de deflação
A deflação pode chegar à China jã no ano que vem, prevêem o Goldman Sachs e o JPMorgan Chase, e a mesma expecta­tiva ronda outras grandes economias do mundo -e todas estão cortando juros.
Com a queda da inflação ao consumi­dor de 8,7% para 2,4%, os opositores a uma nova redução dos juros por parte do Banco Popular da China, o BC do país, "perderam seus argumentos", escreveu Yu Song, economista do Goldman Sachs em Hong Kong. Ele prevê mais uma redução de 2 pontos percentuais da taxa em 2009. O preço dos alimentos desacelerou e os do carvão caíram mais de 30%.
Em outros países, a expectativa de deflação já integra previsões das autoridades e analistas de mercado. Para Tony Tan, vice-chairman do fundo soberano de Cingapura, que administra mais de US$ 100 bilhões, há um risco iminente de "um ciclo deflacionário" na maior parte das economias desenvolvidas. No Japão, os preços no ataca­do caíram 1,9% em novembro ante ou­tubro, quando já haviam recuado 1,4%. A inflação ao consumidor declina des­de julho na zona do euro, onde recuou de 4% para quase a metade (2,1%) em novembro. O IPC americano chegou a bater em 5,6% em julho, para diminuir a 3,7% em outubro. (págs. 1 e A11)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Renúncia fiscal vai liberar R$ 8,4 bilhões à economia
As medidas do governo para reativar a economia vão liberar R$ 8,4 bilhões ao mercado por meio de cortes de tributos. O pacote prevê a redução pela metade do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e mudanças na tabela do Imposto de Renda que garantem isenção para quem ganha até R$ 1.434 por mês. Para estimular o crédito, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cai de 3% para 1,5% ao ano e retorna ao patamar que vigorava no início do ano. A redução temporária da alíquota do IPI para os veículos terá impacto de R$ 1 bilhão em 2009 e beneficiará sobretudo carros populares, com motores de até mil cilindradas. Para estes modelos, a alíquota cai de 7% para 0%.O governo pretende também utilizar recursos das reservas internacionais para empréstimos a empresas brasileiras com dívidas no exterior, de acordo com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Cerca de US$ 10 bilhões podem ser gastos nessa operação. Os empresários que se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes do governo apoiaram, com reservas, o pacote anticrise anunciado ontem em Brasília. Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicou a necessidade de providências mais consistentes. “Seria leviano dizer que as medidas são suficientes para garantir a sustentação da demanda nos níveis atuais.” No Rio de Janeiro, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o presidente Lula também está preocupado com as taxas de juros cobradas pelas instituições federais e que deverá pedir uma revisão das que estão acima da Selic (13,75% ao ano) ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal. O BB, que recentemente anunciou redução de taxas, teve incremento de R$ 15 bilhões na carteira de crédito de setembro a novembro. (PÁGS. 1, A6 e B1)

Pacote anticrise
Principais medidas do governo para reativar a economia:
Redução a zero do IPI de veículos até 1.000 CC;
Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 1.434;
Corte do IOF de pessoas físicas de 3% para 1,5%;
Renúncia fiscal de R$ 8,4 bilhões. (pág. 1)

Congresso aprova lei do gás
O Congresso aprovou a Lei do Gás, que agora precisa receber sanção do presidente Lula. Ela regulamenta o setor nas áreas de exploração, transporte, estocagem e venda. (págs. 1 e C6)

Décimo terceiro
A maioria dos brasileiros aproveitará o 13º salário para quitar dívidas, mas quem está livre dos boletos pode conseguir desconto em impostos. (págs. 1 e investnews.com.br)

Embraer admite crise, mas não as demissões
O presidente da Embraer, Frederico Curado, ficou irritado ontem com o vazamento da informação de que a empresa prepara cerca de 4 mil demissões para janeiro. “Essa notícia não é da Embraer”, disse em referência à reportagem publicada ontem pela Gazeta Mercantil. “Não vou comentar especulação, não há fundamento.” Curado admitiu, no entanto, que a crise afeta os negócios. “É verdade que nossa indústria está em crise, mas podem ter certeza de que a nossa diretoria faz o maior esforço para preservar a integridade da companhia e os empregos.” E arrematou: “O futuro a Deus pertence. Vamos ver como as coisas vão se desenvolver”. A Embraer já recebeu consultas sobre a possibilidade de cancelamento de compras, mas nada ainda foi oficializado. Para Curado, a preocupação é com a capacidade de clientes de obter empréstimos. Mas ele disse que a empresa não financiará suas vendas. (págs. 1 e C7)

Juros bancários sobem com instabilidade
Mesmo com a manutenção da Selic em 13,75% ao ano desde setembro, as taxas de juros voltaram a aumentar com o agravamento da crise externa. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou elevação de 0,93% em novembro, para 7,61% ao mês, maior taxa de juros média desde novembro de 2005. Já a taxa de juros média geral para pessoa jurídica subiu 0,90%, passando para 4,47% ao mês, segundo dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). (págs. 1 e B1)

Sul América dá fim na papelada
A seguradora SulAmérica desenvolveu projeto que busca eliminar papéis na comunicação de sinistros e nas cobranças de prestadores de serviços. Tudo é feito eletronicamente com certificação digital. (págs. 1 e C4)

Eliana Tranchesi: Madame Chanel
A empresária Eliana Tranchesi abre, na segunda-feira, mais uma loja Chanel em São Paulo. Na conversa, ela explica o fascínio que a marca exerce sobre a mulher e fala sobre as escolhas femininas em tempo de crise — que, aliás, para a Daslu, não existe. Ainda nas duas páginas, a homenagem da ADVB a Mario Garnero, a árvore de Natal do governador de São Paulo, José Serra, alto verão e um passeio para observar pássaros. (págs, 1, C10 e C11)

Construção
Vendas de máquinas crescem 65% no ano. (págs. 1 e C1)

Equador vai declarar moratória
O Equador está decidido a declarar nos próximos quatro dias mais uma moratória, a terceira em 14 anos, alegando irregularidades em 39% de sua dívida externa, ou seja, quase US$ 4 bilhões. (págs. 1 e A11)

Ações da Sadia voltam a ser recomendadas após queda
Depois de perder 68% do seu valor de mercado em sete meses, a Sadia S.A. Começa a ser vista como boa oportunidade de investimento. A avaliação de que a empresa teria de reduzir o ritmo de crescimento por causa das perdas com derivativos — que até 30 de setembro somavam R$ 653 milhões — acabou se estendendo a toda a cadeia de avicultura, que deve reduzir em 20% o ritmo de produção, diante de uma perspectiva de recuo das exportações. “As empresas do setor terão de revisar investimentos e produção para 2009. Por isso, a Sadia acabou não tendo de recuar sozinha”, diz Peter Ping Ho, da Planner Corretora,que indica a compra das ações da companhia. Desde maio, antes do início da crise, o valor de mercado da Sadia caiu de R$ 8,3 bilhões para R$ 2,6 bilhões. Para Kleber Souza Hernandez, da Gradual Corretora, o melhor é aguardar a recuperação desse mercado, sobretudo no caso da Sadia, que foi muito atingida pelas perdas com derivativos. Ontem, o Credit Suisse Group rebaixou sua classificação por suspeita de aperto de caixa. (págs. 1 e B12)

“Não somos a AIG”, afirma a seguradora XL
Apesar de amargar forte queda na Bolsa de Nova York e prejuízo de
US$ 1,134 bilhão causado por perdas em negócios com subprime, Carlos Caputo, diretor-regional da resseguradora do grupo XL Capital, uma das maiores companhias de seguro do mundo, afirma que não seguirá o exemplo da AIG, companhia socorrida com US$ 150 bilhões pelo governo dos Estados Unidos. O executivo revelou que apenas 5% dos ativos da XL estão comprometidos com títulos imobiliários de alto risco. No Brasil, seu plano é crescer no mercado de resseguros. (págs. 1 e B1)

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Estado de Minas

Manchete: Para iluminar o Natal e salvar 2009
Equipe econômica projeta renúncia fiscal de R$ 4,9 bilhões com as mudanças no Imposto de Renda, que entram em vigor em 1º de janeiro. E estima que só o aumento do consumo com esse dinheiro garantirá um crescimento de 0,2% no PIB do ano que vem. Com as reduções nas alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre automóveis e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), as estimativas são de que a desoneração total será de R$ 8,4 bilhões. O impacto na expansão da economia chegaria a 0,3%. (págs. 1, 14, 15 e Editorial ‘Medidas no Rumo Certo’)

O angu do IPTU
Vereadores se recusam a dar “cheque em branco” à prefeitura. Mas votação ainda pode ocorrer este ano, em sessão extraordinária. (págs. 1 e 21)

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Jornal do Commercio

Manchete: Pacote alivia o Imposto de Renda
Governo anuncia medidas para incentivar o consumo e evitar uma queda brusca da atividade econômica no início de 2009. Na principal iniciativa, que beneficia 24 milhões de pessoas, foram criadas duas novas alíquotas do IR. (pág.1)

Classe média favorecida (pág.1)

Venda de carro facilitada (pág.1)

Dólar cai em dia de calmaria (pág.1)

Mapa da educação mostra avanços em Pernambuco (pág.1)

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