segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O que Publicam os Jornais de Hoje

29 de dezembro de 2008

O Globo



Manchete: Israel volta a bombardear Gaza e prepara a invasão


Mísseis atingem fronteira com o Egito e mortos já chegam a 298. (págs. 1, 22 a 25)

Paes tem sinal verde para lançar o PAC 2


O prefeito eleito Eduardo Paes articula com o governo federal a continuação do Programa de Aceleração do Crescimento no Rio. Se as negociações forem adiante, 13 favelas e outras cinco áreas carentes de infra-estrutura receberão melhorias, como reassentamento de moradores e abertura de ruas. O projeto de urbanização e saneamento já recebeu o sinal verde da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mas a prefeitura terá que demonstrar capacidade técnica para tirar os planos do papel. Se tudo der certo, os recursos começam a ser liberados no primeiro semestre de 2009. (págs. 1 e 8)

Crise tira FMI do vermelho e já dá lucro


Graças ao agravamento da crise, as contas do FMI saíram do vermelho. Com países como Ucrânia, Hungria, Islândia e Paquistão buscando empréstimos nos últimos meses, o Fundo, em vez do déficit de US$ 294 milhões antes projetado para o ano fiscal de 2009, agora estima lucro (renda líquida) de US$ 11 milhões. A instituição se mantém com a cobrança de juros nos empréstimos concedidos. (págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Israel prepara ataque terrestre a Gaza


Ação contra Hamas tem 2º dia de bombardeios, envio de tanques à fronteira e convocação de mais de 6.500 reservistas. (págs. 1 e Mundo)

Em 2 anos, PAC atinge 15% do gasto previsto até fim de 2010


O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) encerra seu segundo ano atingindo 15% da meta de investimentos públicos e privados previstos até 2010. Para cumprir o objetivo, a partir de 1º/1, a União, as estatais e o setor privado terão de desembolsar R$ 538 bilhões.
O comitê de monitoramento do PAC avalia que os R$ 98 bilhões executados até agora são um bom número e que as obras começam a ganhar ritmo. (págs. 1 e B1)



Classe média mais baixa será alvo de pacote habitacional


O plano habitacional que o governo anunciará em janeiro terá como foco principal a construção de casas com valor entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, voltadas para a classe média mais baixa. (...) (págs. 1 e B6)

Editoriais


Leia “Corte em, reforma”, que comenta atuação do STF; e “Incerteza na energia”, sobre investimento em hidrelétrica. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Israel prepara ofensiva terrestre


No segundo dia da maior ofensiva aérea contra a Faixa de Gaza em 60 anos, Israel anunciou o preparo de uma incursão terrestre de larga escala: cerca de 6,5 mil reservistas foram convocados e as tropas já estão mobilizadas na fronteira ao norte do território palestino. (...) (págs. 1, A8 a A10)

Raúl Castro anuncia corte de gastos em Cuba


O presidente de Cuba,Raúl Castro, anunciou um conjunto de medidas para conter os gastos públicos e aumentar a eficiência da economia da ilha. A quatro dias da celebração dos 50 anos da Revolução Cubana, o Parlamento aumentou a idade mínima para aposentadoria e cortou viagens oficiais ao exterior. (págs. 1 e A15)



Crise reduz colheita de cana em 30 mi de toneladas


Quase 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar não foram colhidas no Centro-Sul do País, principal região produtora, num sinal da crise que abala o setor. Em São Paulo, pelo menos dez usinas que funcionariam este ano não ficaram prontas. Em Mato Grosso do Sul, de 43 projetos, 20 já sofreram corte de recursos. O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues prevê onda de fusões no setor. (págs. 1 e B1)

Governo prepara lei para regular transição


O governo vai encaminhar ao Congresso projeto de lei para regular a transição na esfera federal, nos Estados e municípios. “O objetivo é garantir a continuidade dos serviços”, diz Olavo Noleto Alves, da Subchefia de Assuntos Federativos, órgão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Segundo ele, há casos de sumiço de CPUs de computadores e até de pneus de carros oficiais. (págs. 1 e A4)

Patrus: ‘Bons programas rendem bons votos’


O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, reconhece que o Bolsa-Família, que atende a 11 milhões de famílias, tem influência no resultado das eleições. “Bons programas rendem bons votos”, admite. Para ele, se antes o País enfrentava o coronelismo, agora o Estado concede benefícios às pessoas “para que elas votem em quem e como quiserem”. (págs. 1, A6 e A7)

Notas e informações


“O MP e os grampos telefônicos” – Para promotores que apuraram irregularidades em escutas telefônicas, esse recurso só deveria ser autorizado na investigação de crimes mais graves. O documento não poderia ser mais oportuno. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil




Curso médio ganha perfil modernizado


O governo criará 38 Instituições Federais de Educação, Ciência e Tecnologia para baixar o desemprego juvenil e ampliar as vagas profissionalizantes. As unidades usarão Centros Federais de Educação Tecnológica, escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas de universidades. (págs. 1 e A5)

Mercado árabe ajuda o Brasil


O mercado árabe despontou como o porto seguro para os exportadores brasileiros. Apesar da crise, os negócios com países da região cresceram quase 40% entre janeiro e novembro, em relação a igual período de 2007. As exportações somaram US$ 8,91 bilhões. (págs. 1 e Economia, A16)

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Correio Braziliense




Manchete: Israel ignora apelo da ONU e Gaza afunda no caos


Apesar das manifestações contrárias das Nações Unidas, o governo israelense ampliou a ofensiva e já prepara a invasão por terra da Faixa de Gaza, onde o número de mortos já chega a 300 e o atendimento às vítimas é feito em condições “desastrosas”. Palestinos de várias regiões protestaram contra a ação militar. (págs. 1, Tema do dia, 14 a 16)

A hora do ajuste


Manter crescimento exigirá que governo corte gastos. (págs. 1 e 10)

Chuvas matam mais três em Minas Gerais


Casal de idosos e filha estavam num carro arrastado pela correnteza depois que um córrego transbordou e cobriu uma ponte na Rodovia MGT-497, entre os municípios de Prata e Campina Verde, no Triângulo Mineiro. Já são 18 o número de mortos no estado devido aos temporais. (págs. 1 e 7)

Vôos da Gol ainda saem com atraso


Cai para a metade o número de decolagens com mais de meia hora de atraso. Espera nos aeroportos é mais freqüente para passageiros da Gol. (págs. 1 e 8)

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Valor Econômico




Manchete: Bancos iniciam o ano com R$ 447 bi para emprestar


O Banco Central aposta na continuidade do atual ciclo de expansão de crédito em 2009, que é o mais longo desde a edição do Plano Real, em 1994. As diversas ações adotadas pelo governo para injetar dinheiro no sistema financeiro garantem que, às vésperas da virada do ano, os bancos tenham R$ 447,6 bilhões em caixa para conceder empréstimos ao setor privado. (...) (págs. 1 e C1)



Concessões de R$ 75 bi serão mantidas


O governo mantém planos de leiloar em 2009 projetos de infra-estrutura com investimentos de pelo menos R$ 75 bilhões em recursos privados. São concessões de usinas hidrelétricas, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e portos, que deverão ser licitadas até dezembro. (...) (págs. 1 e A3)

Supremo ‘privatiza’ súmulas


Uma resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) vigente desde o início de dezembro pode abrir margem para uma espécie de “privatização” da súmula vinculante – criada pela reforma do Judiciário para limpar a pauta da corte de processos repetitivos ao definir que a decisão tomada em uma ação deve ser aplicada por todos os juízes do país. Dos onze projetos de súmula em tramitação hoje, sete foram elaborados por entidades de classe – que representam advogados, ruralistas, instituições financeiras, cartórios e servidores públicos. Até agora, as 13 súmulas vinculantes do Supremo foram elaboradas por seus próprios ministros. (págs. 1 e E1)

Para Marinho, S. Bernardo não terá a crise de Detroit


Em plena crise da indústria automotiva mundial, um metalúrgico assume, quinta-feira, a prefeitura de São Bernardo do Campo, a Detroit brasileira. Com apoio de onze partidos e a participação militante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua campanha – e presença nos comícios do deputado-cantor Frank Aguiar, seu companheiro de chapa -, Luiz Marinho não pensava em crise no setor quando se candidatou. Agora, não atribui à crise conseqüências trágicas. O ex-presidente do sindicato dos metalúrgicos e da CUT, ex-ministro do Trabalho e da Previdência, considera séria a situação, mas não exagera suas conseqüências. “O governo Lula tomou medidas corretas e no tempo certo. O mercado interno está robusto”, diz o prefeito eleito.
Em férias forçadas, o ferramenteiro Ivan, da Volkswagen, disse não saber o que “virá depois desta folga”. Mas comprava TV LCD, computador e Ipod a prestação. (págs. 1 e A12)


Argentina quer avançar em biodiesel


A Argentina pretende ter 10% da produção mundial de biodiesel em 2010. Nos últimos dois anos, o país já investiu US$ 1,2 bilhão em biocombustíveis – tem 22 usinas de biodiesel à base de soja e se prepara para avançar também no mercado de etanol à base de cana-de-açúcar. (...) (págs. 1 e B10)

Idéias


Maria C. Pinotti e Affonso Pastore: governo está mais preocupado com o custo político de uma recessão. (págs. 1 e A11)

Idéias


Alex Ribeiro: estudo do BC mostra que surtos inflacionários levam mais tempo para ser debelados no Brasil. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil




Manchete: Apenas 20% dos fundos superam CDI


Os fundos de investimento multimercado enfrentaram um ano difícil em 2008, marcado pelo aumento da aversão ao risco e pela retração do mercado acionário com a crise internacional. A categoria foi a que registrou maior volume de saques, encerrando o ano, até 22 de dezembro, com captação líquida negativa de R$ 54,61 bilhões. Nesse cenário, poucos gestores de fundos conseguiram bater seu benchmark, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sofrendo com a alta volatilidade dos mercados. (...) (págs. 1 e B1)



Autopeças exportam para compensar retração interna


A Eletromecânica Dyna, fabricante brasileira de limpadores de pára-brisa, e a filial da TMD Friction, produtora alemã de pastilhas e lonas de freios, querem compensar a retração dos negócios no Brasil com aumento das vendas no exterior. (...) (págs. 1 e C4)

Sem crédito, safra pode encalhar no campo


O crédito externo secou e deve faltar recursos para financiar a comercialização da safra 2008/09, prevê o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP, Fernando Homem de Melo. Sem compradores, a safra pode encalhar e desencadear uma grave crise no campo. O resultado disso, segundo Melo, poderá ser o maior endividamento rural e o desestímulo ao plantio do milho safrinha, a partir de fevereiro. (...) (págs. 1 e B10)

Indústria e varejo tentam ampliar vendas


A parceria entre o varejo e a indústria parece ser uma solução para tentar driblar os reflexos das vendas fracas no Natal. No setor de vestuário vale até mesmo negociar mercadorias em consignação para ganhar prazo e tentar desovar estoques. (págs. 1 e C1)



Crise consome US$ 7,5 trilhões


Os pacotes de ajuda dos governos que proliferam a cada dia devem somar US$ 7,5 trilhões, superando 12% do Produto Interno Bruto mundial, em torno de US$ 60 trilhões, de acordo com estimativas de economistas. Conduto, há um certo pessimismo sobre sua eficácia para conter a crise. (págs. 1 e A10)

Crescimento moderado


O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero prevê que, na melhor das hipóteses, o Produto Interno Bruto (PIB) do País não será muito superior a 2% em 2009. Ele avalia que a crise nos Estados Unidos e no mundo vai durar até o final do próximo ano. “Mas hoje não é possível eliminar a possibilidade de um resultado pior”, ressalva. (págs. 1 e A7)

Governo deve reativar a Telebrás


O governo federal injetará R$ 200 milhões na antiga Telebrás. Com os recursos, a estatal deve ficar responsável pela implementação de uma rede pública de acesso à internet por banda larga. (págs. 1 e B3)

O mercado ilegal de cigarros


O mercado ilegal de cigarros é um dos principais desafios à saúde pública no Brasil. Estima-se que ele responda por 35% do comércio total, e seja responsável pelo não-recolhimento de R$ 1,4 bilhão em tributos anualmente. (págs. 1 e A4)

Segurança jurídica e investimento


Garantir a segurança jurídica por meio de um contrato foi a estratégia usada pela Colômbia para atrair investimentos estrangeiros. Desde 2005, quando criou o mecanismo, os investimentos no país cresceram mais de 70%. (págs. 1 e A8)

Opinião


Augusto Nunes - Milhões de brasileiros querem saber do presidente Lula quem é essa gente que torce pelo triunfo da crise econômica. (págs. 1 e A5)

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