segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O QUE PUBLICAM OS JORNAIS DE HOJE

20 de outubro de 2008

O Globo

Manchete: Ausência de médicos fecha emergência do Miguel Couto
Por falta de clínicos gerais, a emergência do Hospital Miguel Couto, a maior da Zona Sul, ficou fechada durante parte do dia de ontem. De manhã, um cartaz assinado pelo chefe da equipe de plantão, Eduardo de Paula Vieira, afixado na entrada da emergência, advertia que só seriam atendidos os pacientes com risco de vida; os demais deveriam dirigir-se a outras três unidades. Por volta das 21h, pacientes que já aguardavam há seis horas começaram a ser atendidos. O prefeito Cesar Maia admitiu que o município vem enfrentando dificuldades para contratar médicos de algumas especialidades. (págs. 1 e 8)

Bancos públicos vão emprestar R$ 35,5 bi
Para suprir a lacuna de crédito, bancos federais vão despejar na economia, nos próximos meses, R$ 35,5 bilhões além do previsto antes da crise. Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste terão o caixa reforçado e deverão apostar, por exemplo, em crédito para exportadores. O presidente Lula se reúne hoje com Fazenda, BC e bancos federais para estudar novas medidas contra a crise. (págs. 1 e 13)

Escolaridade e renda dividem eleitor do Rio
Na disputa entre Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV), o Rio virou uma cidade dividida por classe social e escolaridade. Números do Datafolha mostram que Paes tem 53% dos votos dos que ganham até dois salários. Entre os que ganham mais de dez salários, Gabeira vence por 63% a 27%. (págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Crise já ameaça R$ 28 bi em obras de infra-estrutura
Os investimentos em infra-estrutura, base do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), começam a ser atingidos pelos efeitos da crise financeira global. Levantamento da Folha indica que projetos no valor total de R$ 28 bilhões estão adiados ou seriamente ameaçados de não ocorrer nos prazos inicialmente previstos. (págs. 1, B1 e B3)


Governo estuda pressão a bancos que retém reais
O governo poderá reduzir a remuneração paga a bancos que usam sobras de caixa para comprar títulos do Banco Central em vez de emprestar a outros bancos que precisam do dinheiro, disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse estar “monitorando o quadro”. (págs. 1 e B4)


Kassab e Marta elevam o tom em debate e deixam propostas de lado
No penúltimo debate em SP, Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT) elevaram o tom e quase não exibiram propostas. Kassab disse que Marta não se afastou da “turma do mensalão”. Ela fez mea-culpa por indagar se o prefeito é casado, mas disse que se criou “celeuma” para abafar o histórico político de Kassab e do DEM, partido do “atraso”. (págs. 1 e A4)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Escassez de crédito ameaça safra 2009
A escassez de crédito ameaça impedir o País de bater no ano que vem mais um recorde na produção de alimentos. A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê queda de 5% em relação à estimativa oficial de 144,5 milhões de toneladas. Se a projeção se confirmar, a safra 2008/2009 será inferior à safra 2007/2008, na qual foram colhidas 143,8 milhões de toneladas. (págs. 1, B1 e B3)

Não haverá pacote, diz Lula
O presidente Lula, contrariado com rumores sobre cortes de investimentos, garantiu que “nunca” anunciará pacote de medidas para conter o impacto, no Brasil, da crise mundial. O presidente disse que o mercado interno será fortalecido e admitiu que poderá anunciar “medidas pontuais”. Ele deu a receita para a crise. “Dor de barriga é remédio para dor de barriga, calo no pé é remédio para calo no pé, difteria é remédio para combater hepatite”, disse, confundido doenças. (págs. 1 e B5)

Obama: arrecadação recorde
O candidato do partido Democrata à Casa Branca, Barack Obama, quebrou em setembro todos os recordes de captação de fundos. Arrecadou US$ 150 milhões, ampliando a vantagem financeira em relação a John MacCain, candidato do Partido Republicano. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil

Manchete: Mesmo com crise, PAC será mantido
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a crise financeira internacional não o fará cortar recursos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Lula convocou para hoje uma reunião com a equipe econômica a fim de anunciar novas medidas anticrise. Segundo Élvio Gaspar, diretor da área social do BNDES, só em saneamento o PAC aplicará R$ 40 bilhões até 2010, atendendo a 86% dos domicílios brasileiros com água potável e a 55% com esgoto. (págs. 1, Economia, A18 e A19)

Eles são o avesso do avesso da campanha eleitoral
Adilson Alves, 56 anos, mora sob marquises do Centro. Reconhece os candidatos a prefeito, mas perdeu o título de eleitor e a crença em políticos. É um dos sem-teto ouvidos pela reportagem do JB, grupo que só entra no programa dos candidatos pelo lado da desordem urbana. (págs. 1, Tema do dia, A2 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Crise vai impedir 64,5 mil novas contratações
Orientado pelo Ministério do Planejamento, relator da proposta de Orçamento para 2009 admite o cancelamento de concursos previstos para o ano que vem. Aliada a outras medidas de contenção de gastos, a suspensão de vagas vai reforçar um fundo anticrise que prevê reservas de até R$ 12 bilhões. (págs. 1 e 10)

Futuro político de Dilma em teste
Credenciada por Lula como “capitã do time”, ministra terá de superar a crise econômica e garantir a execução dos principais programas do governo para manter as chances de ser a candidata oficial na campanha presidencial. (págs. 1 e 2)

Pelo menos sete pessoas devem receber órgãos de Eloá
Pouco depois de anunciada a morte cerebral de Eloá Pimentel,15 anos, a família decidiu autorizar a doação de coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, córneas e parte da estrutura óssea da adolescente, assassinada pelo ex-namorado Lindembergue Alves após passar 101 horas como refém. Até ontem, Nayara,também ferida pelo seqüestrador no cativeiro, não sabia da morte da amiga. (págs. 1, Tema do dia, 7 e 8)

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Valor Econômico

Manchete: BC pode usar taxa fixa para financiar comércio exterior
O leilão de dólares que o Banco Central promove hoje, dando iníco à operação da nova linha de empréstimo em moeda estrangeira, regulamentada na sexta-feira, é apenas uma das vertentes com que o governo trabalha para lidar com a falta de crédito para o comércio exterior. Se os objetivos não forem atingidos, poderá ser criada uma segunda linha de empréstimo, com juros fixos, mais dirigida a instituições financeiras com atuação em créditos para importação e exportação. (págs. 1 e C1)

Crise pode alterar condições da aquisição da BrT pela Oi
Com a aprovação das mudanças regulatórias necessárias, a Oi (ex-Telemar) avança mais um passo rumo à compra da Brasil Telecom (BrT). Apesar da crise financeira, a empresa não deve modificar o preço do negócio, afirmaram ao Valor fontes envolvidas no processo. Porém, não estão descartadas alterações em alguns termos, como a forma de pagamento, se a instabilidade continuar. (págs. 1 e B2)


Aviação regional encolhe
A alta no custo dos combustíveis e a expansão dos grupos maiores são algumas, mas não as únicas, razões para a piora no quadro da aviação regional no Brasil. Também pesaram problemas de má gestão e as dificuldades de todo o setor aéreo no país. Como resultado, só neste ano ao menos quatro companhias regionais paralisaram ou reduziram significativamente suas operações. (págs. 1 e B4)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Bancos médios viram alvo de investidores
A crise de crédito norte-americana, cujos primeiros efeitos já começam a contaminar a economia real, não afetaram os planos de bancos e fundos de investimento em apostar no setor financeiro do País. Algumas dessas carteiras têm aproveitado a recente desvalorização das ações de bancos de médio porte listados na bolsa para ir às compras. (págs. 1 e B1)


Anadarko mantém aposta no pré-sal
A crise global e a queda do preço do petróleo não intimidaram os negócios da petrolífera norte-americana Anadarko no Brasil. Primeira companhia privada a apostar no potencial da camada pré-sal brasileira, há quatro anos, a empresa já investiu US$ 400 milhões na exploração do óleo nacional e garante que irá desembolsar outros US$ 100 milhões em 2009. (págs. 1 e C3)

Coréia do Sul e Holanda socorrem seus mercados
A Coréia do Sul se uniu aos esforços para apoiar bancos e mercados afetados pela maior crise econômica desde a Grande Depressão nos anos 30. Autoridades coreanas prometeram US$ 130 bilhões horas depois de líderes dos Estados Unidos e da Europa terem dito que planejavam uma série de reuniões de cúpula globais para elaborar um plano de ação. (págs. 1 e A16)

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