06 de outubro de 2008
O Globo
Manchete: Rio derrota Cesar e Crivella: Paes e Gabeira vão a 2º turno
Com a participação de 82% do eleitorado, o Rio pôs fim à Era Cesar Maia na prefeitura, impondo a terceira derrota consecutiva ao senador Marcello Crivella (PRB) em sua pretensão de exercer um cargo executivo no estado. Com 31% a 25% dos votos válidos, respectivamente, Eduardo Paes (da coligação PMDB-PTB-PP-PSL) e Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS) conquistaram o direito de disputar o segundo turno das eleição para prefeito. Crivella teve 19%. Gabeira, candidato ciclista, que não atacou adversários e não tinha cartazes de campanha para não sujar a cidade, virou um fenômeno eleitoral. O DEM de Cesar Maia, massacrado ao obter só 4% para sua candidata Solange Amaral, deve anunciar hoje apoio a Gabeira. Paes vai procurar o apoio de Crivella, do PT e do PCdoB de Jandira Feghali, que conseguiu 9,7% dos votos. O peemedebista chega ao segundo turno com um discurso voltado para as áreas mais carentes, destacando a união entre município, estado e governo federal. O prefeito nomeará até amanhã uma equipe de transição. (págs. 1, 3 a 11)
Kassab surpreende e lidera apuração
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), surpreendeu e, apurados 81% das urnas, liderava a disputa com 34,37% dos votos válidos, à frente de Marta Suplicy (PT), que tinha 31,27%. Geraldo Alckmin (PSDB) estava com 23,04%. O desempenho de Kassab fortalece o governador tucano José Serra, que o apoiou nos bastidores e não fez campanha por Alckmin. Mesmo que Marta conseguisse assumir a liderança durante a madrugada, a disputa voto a voto em São Paulo acendeu o sinal de alerta do PT. Lula deve reforçar o apoio a Marta no segundo turno. (págs. 1, 16, 17 e 18)
Em BH, eleitor pune ‘salto alto’ de Aécio
Em Belo Horizonte, Leonardo Quintão (PMDB), um jovem deputado que entrou na disputa como azarão, chegou apenas dois pontos percentuais atrás do super-favorito Márcio Lacerda (PSB), apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT). Lacerda, que era cotado para vencer no primeiro turno até poucos dias antes da votação, teve 43%, contra 41% de Quintão. Aécio, que chegara a ironizar a falta de adversário, tentou minimizar o impacto do resultado, dizendo que a tese da convergência entre PT e PSDB avança. “Chegaremos na frente.” (págs. 1 e 20)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Kassab chega na frente de Marta
Em ascensão na reta final, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), chegou à frente da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) no primeiro turno da disputa pela prefeitura. O segundo turno será no dia 26 de outubro.
Com quase todas as urnas da cidade apuradas, a vantagem de Kassab sobre Marta era inferior a um ponto. A campanha do prefeito já articula um “arrastão partidário”, para ampliar alianças e tentar isolar a adversária. (págs. 1 e Eleições 2008)
Peemedebista surpreende candidato de Aécio em Minas
Leonardo Quintão, 33, foi ao segundo turno quase empatado com Márcio Lacerda; o governador apostava que Lacerda se elegeria ontem. (págs. 1, Esp. 5 e 12)
Gabeira ultrapassa Crivella e enfrenta Eduardo Paes no Rio
Deputado federal do PV ficou com 25,6% dos votos, contra 32% do peemedebista; Datafolha foi o primeiro a detectar a sua ascensão. (págs. 1 e Esp. 10)
Petista vai ao segundo turno com prefeito em Porto Alegre
Maria do Rosário teve 22,73% dos votos, contra 43,85% de José Fogaça (PMDB); Manuela D’Ávila (PCdoB) fica fora e deve apoiar Rosário. (págs. 1 e Esp. 13)
Contra crise bancária, Alemanha anuncia garantia a contas
A Alemanha anunciou que vai garantir todas as contas bancárias do país, em ação para evitar uma corrida aos bancos. Hoje, só depósitos de até € 20 mil (R$ 56 mil) por conta são garantidos. (págs. 1, A9 e A10)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Kassab cresce no fim e vai com Marta ao 2º turno em São Paulo
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) vão disputar o segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo, numa briga que opõe o governador tucano José Serra e o presidente Lula. A campanha já está traçada: as gestões serão comparadas. Marta disse que Kassab fez metade do que ela, mesmo tendo R$ 10 bilhões a mais. O prefeito rebateu: “ Nossa gestão teve melhores resultados”. Kassab disse que a costura de aliança com os tucanos para o segundo turno será conduzida principalmente por Serra, e afirmou que considera “natural” o apoio de Soninha (PPS). (págs. 1, H1 a H8)
Gabeira chega na frente de Crivella
Eduardo Paes (PMDB) disputará o segundo turno da eleição no Rio com Fernando Gabeira (PV), que superou Marcelo Crivella (PRB). Gabeira teve desempenho superior ao apontado pelas pesquisas. O PMDB do governador Sérgio Cabral esperava que Paes obtivesse uma vantagem maior e já prepara ajuste para o segundo turno: o presidente Lula será chamado a participar da campanha. (págs. 1 e H15)
Meirelles diz que BC deve usar reservas
O Banco Central está usando as reservas cambiais do País para neutralizar a restrição de crédito a exportadores, disse o presidente do BC, Henrique Meirelles. Ele lembrou que o governo já interferiu no câmbio e poderá voltar a fazê-lo, “desta e de outras formas, quando julgarmos necessário”. O presidente Lula convocou para hoje reunião com líderes da base governista para discutir a crise. (págs. 1, B1 e B3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Paes 32% Gabeira 25%
Eduardo Paes (PMDB), com 32% dos votos, e Fernando Gabeira (PV), com 25%, vão disputar a preferência do eleitor carioca no segundo turno. Gabeira confirmou a ascensão final e ultrapassou Marcelo Crivella (PRB), que começou a campanha em primeiro lugar nas pesquisas e obteve ontem 20%. Nesta edição especial, tudo o que ocorreu pelo Brasil. (págs. 1 e Eleições A2 a A24)
TRE critica sujeira de candidatos: 4,8 toneladas apreendidas
Com poucos incidentes durante o dia, o maior trabalho do TRE do Rio foi com o material de campanha irregular: 4,8 toneladas apreendidas, entre placas, panfletos e santinhos. Boca-de-urna disfarçada e liberação de bebida integraram a lista de problemas.Em todo o Brasil, mais de 200 candidatos acabaram presos por propaganda irregular. (págs. 1, Eleições A4, A10, A11, A15 e A19)
Favela ocupada por tropas viram zona franca eleitoral
Ocupadas pelas tropas do Exército, favelas do Rio enfrentaram um dia tenso. Na Cidade de Deus, militares feriram dois homens acusados de agredir soldados. Na Rocinha, na Vila Cruzeiro e nos complexos do Alemão e da Penha, o vale-tudo prevaleceu. Entre os flagrantes, boca-de-urna, cabos eleitorais exercendo a função de mesários e intimidação de fotógrafo do JB. (págs. 1 e Eleições A13)
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Correio Braziliense
Manchete: PMDB ganha força nas urnas. Já o PT...
As eleições municipais confirmaram o PMDB como o partido de maior expressão nacional. Os candidatos peemedebistas estão no segundo turno em cinco das maiores capitais do país: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e São Paulo, com o vice de Gilberto Kassab (DEM). O PT, por sua vez, teve um desempenho muito aquém do prometido.
A esperada “onda vermelha”, resultante dos excepcionais índices de aprovação do presidente Lula, não se confirmou. A situação mais emblemática está em São Paulo, onde Marta Suplicy desceu da liderança nas pesquisas para o segundo lugar na contagem de votos.
Na capital mineira, outra surpresa: Márcio Lacerda, grande aposta do governador Aécio Neves, venceu o concorrente Leonardo Quintão por uma diferença de apenas 30 mil votos. Como informou o Correio ontem, o mapa político nacional ficou marcado pelo continuísmo. (págs. 1, Tema do dia, 2 a 20)
Novo Português
Após a aprovação do acordo ortográfico da língua portuguesa, alunos de escolas públicas vão receber livros didáticos com as novas regras de grafia já a partir do próximo ano. O alfabeto ganha as letras k, w e y e o trema deixa de existir. Saiba como ficará a nossa língua. (págs. 1, Gabarito, capa 6 e 7)
Socorro Alemão acalma bancos
Para evitar quebradeira geral, governo da Alemanha garante que depósitos bancários estão seguros. Banco HRE, com risco de falência, receberá aporte de 50 bilhões de euros. (págs. 1 e 23)
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Valor Econômico
Manchete: Eleições sancionam continuidade
Todos os prefeitos de capital que se candidataram a um novo mandato foram reeleitos ou vão disputar o segundo turno no dia 26. É o mais eloqüente sinal da aposta na continuidade administrativa na esfera municipal dado pelo eleitorado desde a aprovação da emenda constitucional que instituiu a reeleição, em 1997.
Nas cinco maiores capitais do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador – a decisão ficará para o segundo turno, o que ainda deixa indefinida a configuração das forças partidárias para 2010. (págs. 1, A5 a A16 e A20)
Governos europeus socorrem bancos
Governos na Europa tentavam desesperadamente salvar bancos do colapso, ontem, enquanto crescia o medo na população. As televisões mostraram alguns clientes na Bélgica visivelmente aliviados quando conseguiram sacar dinheiro de uma máquina eletrônica do banco Fortis. Já era perto de meia-noite na Bélgica quando o governo anunciou que o francês BNP Paribas adquiriu 75% do braço belga do Fortis pagando em ações US$ 11,4 bilhões. (págs. 1, C1 a C10)
Sob pressão, Anbid tenta regular IPOs
Sob pressão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Andib) deve adotar em 45 dias novas normas para controlar os conflitos de interesse na oferta de ações (IPOs). A presidente da CVM, Maria Helena Santana, disse à “ValorInveste”, que circula nesta edição, que a própria CVM baixará as normas se a auto-regulamentação não ocorrer. (págs. 1 e ValorInvest)
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Gazeta Mercantil
Manchete: TIM renova conselho e muda foco para cliente e rentabilidade
Com um invejável currículo e muita experiência nos mercados financeiros, o italiano Gabriele Galateri di Genola, que há quase um ano é o chairman da Telecom Itália, assumiu também a presidência do conselho de administração da TIM Brasil. Em sua primeira entrevista à imprensa brasileira revela muito entusiasmo com os novos desafios e destaca que o Brasil é prioridade absoluta nos investimentos externos. “O País representa 59% das operações internacionais da companhia. Depois da Itália, o Brasil é o mais importante mercado”, afirma o executivo que chefiará mais de R$ 7 bilhões de investimentos em modernização nos próximos três anos. (págs. 1 e C1)
Humor do mercado traz impacto para risco-Brasil
Os principais indicadores utilizados para medir a aversão ao risco dos ativos brasileiros apresentaram forte alta em setembro e início de outubro, com o agravamento da crise no mercado internacional, que praticamente anulou os efeitos da obtenção do grau de investimento pelo Brasil. O risco-Brasil medido pelo índice Embi+ do JPMorgan alcançou 348,97 pontos básicos. Já o prêmio de risco-Brasil medido pelo swap de crédito (CDS) de vencimento em cinco anos estava a 210,80 pontos básicos.
Para o estrategista-chefe do banco West-LB, Roberto Padovani, a elevação do risco-Brasil, que tem se acentuado desde meados de junho, é reflexo de um aumento da aversão ao risco no mercado em geral, agravada pela retração da liquidez e incerteza sobre o mercado bancário.
O mercado demonstrou, sexta-feira, que não acredita nos efeitos do pacote de ajuda de US$ 700 bilhões, que, no entender de especialistas, chega tarde demais. (págs. 1 e B1)
Déficit de moradias pede ação política
Às vésperas do anúncio do Plano Nacional de Habitação, em desenvolvimento há dois anos, há expectativa sobre as soluções que serão apresentadas pelo governo para sanar o déficit de moradias. Dados do Centro de Informações da Gazeta Mercantil, com base no Pnad 2008, mostram que 3,6 milhões de famílias vivem em condições de coabitação, o que representa 58% do déficit. Empresários de vários estados afirmam: o problema da habitação é uma questão de vontade política. (págs. 1, C8, C9 e C10)
Institutos erram e Serra vence em São Paulo
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), com pouco mais de 90% dos votos apurados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), estava à frente na disputa pela capital paulista, com 33,8%. A favorita em todas as pesquisas — inclusive nas de boca-de-urna —, era a candidata do PT, Marta Suplicy, que registrava 32,42% dos votos. Resultados oficiais discrepantes das pesquisas aconteceram em vários municípios do País, o que, mais uma vez, questiona o trabalho dos institutos.(págs. 1, A8, A9, A10 e A11)
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