21 de outubro de 2008
O Globo
Manchete: TSE condena ataques na reta final da campanha
Frente aos ataques que marcam o segundo turno das eleições em várias capitais, o presidente do TSE, ministro Ayres Britto, cobrou uma campanha "sem agressões nem incontinência verbal". No Rio, Eduardo Paes(PMDB) disse que Fernando Gabeira (PV) "mentiu descaradamente" e não tem propostas. Ao falar dos projetos de Gabeira sobre prostituição, Paes disse ser contra a legalização do trabalho do cafetão. Para Gabeira, Paes tem ciúmes da presença de artistas em sua campanha. O Exército não estará nas ruas no domingo. (págs. 1, 3 e Luiz Garcia)
Evo desiste de 3º mandato e fecha acordo
Após liderar marcha de 200 mil pessoas rumo ao Congresso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, desistiu do direito à segunda reeleição e fez acordo com a oposição para aprovar a nova Carta, que irá a referendo em janeiro. (págs. 1 e 33)
Argentina estatiza previdência privada
A presidente Cristina Kirchner deve anunciar hoje a estatização do sistema privado de aposentadorias na Argentina, que tem cinco milhões de investidores. A justificativa para a medida são as perdas recentes de mais de 40% no mercado de ações, decorrentes da crise financeira global. O sistema privado foi criado por Carlos Menem em 1994. (págs. 1, 27 e editorial "Equilíbrio")
Eureca
Num mês, mundo gastou mais para evitar derretimento das bolsas do que contra aquecimento global num século. (págs.1, Ana Lúcia Azevedo)
Faltou clínico também no Lourenço Jorge
Além da emergência do Hospital Miguel Couto, o mesmo setor do Hospital Lourenço Jorge - na Barra - também foi afetado pela falta de clínicos gerais. A situação já foi normalizada. (págs. 1, 16 e editorial "Choque na Saúde")
Motorista confessa tiro em Sendas
Responsável pela construção de uma das maiores redes de supermercados do país, Arthur Sendas, 73 anos, era conhecido como empresário que investia no bem-estar de seus empregados. E foi justamente um deles, o motorista Roberto Costa Júnior, de 28 anos, quem confessou ontem ter dado o disparo que matou Sendas, dentro de seu apartamento, num condomínio com toda a segurança, no Leblon.
O motorista - filho de um antigo empregado e que trabalhava com o neto do empresário - alegou que o disparo foi acidental, após uma discussão. Segundo a polícia, ele estava endividado e temia perder o emprego porque o neto de Sendas saiu do país. A suspeita é de que ele foi pedir dinheiro a Sendas. Costa Júnior foi levado para a Polinter. (págs. 1, 12 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bancos oficiais ampliam empréstimos contra crise
O governo vai ampliar a ação dos bancos oficiais para minorar os efeitos da crise. Foi anunciado o aumento da oferta de crédito rural em R$2,5 bilhões, a destinação de até R$ 4 bilhões para a construção civil e a expansão desses bancos nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas. Após reunião com o presidente Lula e os presidentes do Banco Central do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES, Guido Mantega (Fazenda afirmou que as medidas “bastante fortes” tomadas por EUA e Europa podem ter ajudado na passagem do momento mais crítico da crise.
“O problema é sair desta fase aguda, quando houve travamento do crédito em escala internacional”, disse. Analistas temem que os bancos oficiais façam financiamentos de maior risco, rejeitados pelos bancos privados, e depois tenham problemas com inadimplência num período de retração. Notícias favoráveis provocaram altas nas Bolsas. A Bovespa subiu 8,36%; o Dow Jones, 4,67%. O dólar foi a R$2,125 com alta de 0,24%. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que a crise criará 20 milhões de desempregados até o fim de 2009, o quádruplo da previsão anterior. (págs. 1 e Dinheiro)
STJ trava inquérito que envolve juiz federal, afirma PF
A PF e o Ministério Público Federal dizem que a investigação do desdobramento da Operação Pasárgada, que apurou desvio de verbas públicas, está travada desde que o Superior Tribunal de Justiça assumiu o inquérito, por este envolver um juiz federal. O STJ nega travamento e diz que o inquérito corre nos prazos legais. (págs. 1 e A13)
Artigo: Clóvis Rossi
Os brasileiros nos acostumamos à barbárie. Só nos agitamos quando ela sai da rotina, como nos casos do conflito entre as polícias de SP e do assassino de Eloá. Posso estar enganado, mas os gritos de socorro cairão no vazio assim que a barbárie voltar ao usual. (págs. 1 e A2)
Editoriais
Leia "Da sombra para a luz", sobre mercado financeiro paralelo; e "Campanha negativa", acerca das eleições. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo libera mais dinheiro para safra e construção civil
O ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anteciparam ontem novas medidas para melhorar o crédito em meio à crise financeira internacional.
As ações, estimadas em R$ 6,5 bilhões, devem beneficiar a agricultura e a construção civil, mas também visam a ampliar o acesso de empresas e consumidores ao dinheiro. Meirelles negou que as medidas recentes adotadas pela autoridade monetária sejam uma mudança na sua estratégia de atuação - ele reafirmou que o compromisso do BC é com o regime de metas para a inflação, e isso inclui a política de juros.
Graças à valorização do dólar, a segunda prévia do IGP-M subiu 0,86% em outubro, depois de uma alta de apenas 0,04% em igual prévia em setembro. Economistas estimam que outros índices também devam apresentar aumento nos próximos dias. (págs. 1, B1 e B3)
Notas e Informações: Faz falta um ministro
O Brasil precisa com urgência de um ministro da Fazenda. Os brasileiros precisam tanto de um executivo de fato na área fiscal quanto de um presidente disposto a levar a sério a crise. (págs. 1 e A3)
Bernanke agora apóia pacote fiscal anticrise
Em audiência no Congresso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que apóia a criação de um pacote de estímulo fiscal nos EUA. A Casa Branca resistia a fazer um novo plano para ajudar a economia real, como defendem os democratas. "Como a economia continuará frágil por vários trimestres e há risco de desaceleração prolongada, parece-me apropriado um pacote fiscal", disse Bernanke. (págs. 1 e B7)
Candidatos ao cabresto
A crise mostra que não são apenas os bancos comerciais que precisam de enquadramento. Falta cabresto para fundos, agências de risco e outras categorias. (págs. 1 e B2)
Alívio, e não panacéia
Ilan Goldfajn: Mesmo evitando-se o pior, ainda sobra o ruim da crise internacional. (págs. 1 e A2)
Serra eleva proposta de reajuste para policiais civis
O governo paulista ampliou a proposta de reajuste salarial para a Polícia Civil, na tentativa de acabar com greve que já dura 36 dias. A proposta prevê aumento em duas etapas: 6,5% em janeiro de 2009 e 6,5% em janeiro de 2010. Os reajustes valeriam para policiais da ativa e aposentados. Além disso, 16 mil dos 35 mil policiais civis seriam promovidos. Dirigentes de categoria dizem que a proposta pode encerrar a greve. (págs. 1 e C9)
Número
R$ 830 milhões é o custo, para o estado, da oferta do governo de SP aos policiais. (pág. 1)
DEM quer usar Kassab em projeto nacional
Eventual vitória de Gilberto Kassab na eleição em São Paulo é vista por seu partido, o DEM, dentro de um plano de revigoramento nacional da legenda. O "projeto Kassab" prevê a permanência do prefeito no cargo até o fim do mandato, em 2012. A idéia é consolidar uma marca de administração. (págs. 1 e A4)
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Jornal do Brasil
Manchete: Um crime que abala o Rio
Em um episódio violento que consterna o Rio, o empresário Arthur Sendas, 73 anos, ex-dono de uma das maiores redes varejistas do país, foi assassinado com um tiro na cabeça dentro do próprio apartamento, na Avenida Delfim Moreira, Leblon. Mais chocante que o crime foi o autor: Roberto Costa Júnior, 28 anos, há mais de 8 trabalhava para a família e é filho do motorista que atendia o empresário há 28 anos.
Roberto se entregou no início da noite e, segundo a polícia, cometeu o crime por estar com "dificuldades financeiras". Com a presença do governador Sérgio Cabral, o velório na Igreja São Judas Tadeu foi marcado pela tristeza de funcionários e parentes. (págs. 1 e A2 a A5)
Nova injenção de crédito anticrise
Após a reunião com o presidente Lula e com os principais dirigentes dos bancos estatais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciaram adicional de pelo menos R$ 5,5 bilhões para os setores agrícola e da construção civil. Também revelaram a orientação para que o Banco do Brasil, Caixa e BNDES elevem suas carteiras de empréstimos. (págs. 1, A20 e A21)
Morales desiste de reeleição
O presidente da Bolívia, Evo Morales, desistiu de um possível terceiro mandato a partir de 2014. Em troca, garante um acordo com a oposição, que luta pela aprovação de nova Constituição. Cerca de 100 mil manifestantes tomaram o Congresso exigindo o pacto. (págs. 1 e A23)
Paes ironiza Caetano na campanha
O ex-guerrilheiro Fernando Gabeira foi ao Clube Militar e saiu ouvindo elogios à sua candidatura. Enquanto isso, Eduardo Paes ironizou a presença de Caetano Veloso no programa do adversário: "Não dá para passar 4 anos ouvindo-o cantar 'Cidade Maravilhosa'". (págs. 1, A6 e A10)
Os terminais do abandono
O abandono é a marca comum dos principais terminais rodoviários do Estado. O JB percorreu os da Central do Brasil, Praça Mauá, Praça XV, Pavuna e Nova Iguaçu, nos quais faltam banheiros, bancos e iluminação. Passageiros reclamam ainda da insegurança. (pág. 1 e Cidade, pág. 16)
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Correio Braziliense
Manchete: Trânsito mata menos pelo 5º mês consecutivo
A violência no trânsito do Distrito Federal está em queda contínua desde maio. Dados do Detran indicam uma redução no número de mortes nos últimos cinco meses, em especial a partir de junho, com o início da lei seca. Setembro apresentou o resultado mais expressivo em comparação com 2007. No ano passado, o trânsito matou 55 pessoas naquele mês. Em 2008, foram registrados 36 óbitos. A quantidade de acidentes fatais também caiu — em setembro ocorreram 30 casos, um decréscimo de 43% em relação a 2007.
Especialistas admitem que a mudança na legislação e o maior rigor contribuíram para a vitória parcial contra o perigo nas ruas. “A gente vê muito claramente que alguma coisa aconteceu de maio para cá. Os órgãos de trânsito não podem baixar a guarda. Se isso ocorrer, volta a ser como era antes”, defende o professor da UnB David Duarte. Servidores do Detran entram em greve e complicam atendimento à população. (págs. 1 e 28)
Veja a lista dos 25 concursos ameaçados pela crise
Para cortar R$ 3 bilhões em despesas e fortalecer as finanças do país, governo pretende deixar para depois - sem data definida - seleções previstas para 2009 que preencheriam 64,5 mil vagas no serviço público federal. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 16)
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Valor Econômico
Manchete: BNDES dará socorro para giro com taxa de mercado
O BNDES vai lançar uma linha de crédito para capital de giro a juros de mercado para socorrer o setor privado, com recursos da ordem de R$ 3 bilhões e sem restrições a setores de atividade. O programa Revitaliza, que fornecia capital de giro até junho, restringia a operação a segmentos com problemas de exportação por causa do câmbio, como calçados e têxteis. Outro programa, o Progerem, concede giro a micro e pequenas empresas.
O Valor apurou que o novo programa poderá ter limite de captação por empresa. Ainda não está decidido se o financiamento será feito através de agentes financeiros do BNDES ou diretamente pela instituição. A hipótese mais provável é que se mantenha a regra estabelecida atualmente: empréstimos de até RS 10 milhões são repassados pelos agentes e, acima desse valor, pelo próprio BNDES.
Pretende-se criar um instrumento de apoio financeiro para evitar problemas nas empresas em razão da escassez de crédito. A expectativa do governo é que os maiores tomadores da nova linha sejam pequenas e médias empresas, mais carentes de recursos. As grandes companhias também terão acesso ao financiamento.
Até agora, os créditos de capital de giro do Progerem foram dirigidos a municípios selecionados pelo banco e destinados a projetos relacionados aos Arranjos Produtivos Locais (APLs). O programa começou efetivamente em 2005 e tem uma dotação de R$ 500 milhões para este ano, dos quais cerca de R$ 200 milhões foram desembolsados até setembro. Suas condições são TJLP (6,25%) mais 3% ao ano de spread do BNDES e 4% do agente financeiro, com prazo de 24 meses para pagar e até 12 meses de carência.
O Revitaliza foi criado em junho de 2007 e encerrado em junho de 2008. O programa tinha uma dotação de R$ 2 bilhões. O governo deve colocar em seu lugar a nova linha de capital de giro, já que, com a desvalorização do câmbio, não faz mais sentido um programa para empresas que sofrem com a apreciação do real. (págs. 1 e A5)
BB foi o maior comprador no leilão do BC
O Banco do Brasil foi o principal tomador das linhas de crédito de US$ 1,620 bilhão no primeiro leilão feito pelo Banco Central em moeda estrangeira para financiar o comércio exterior. O BB ficou com 60% a 65% do total. Foram aceitas propostas de quatro bancos, equivalentes a pouco mais de 80% dos US$ 2 bilhões ofertados.
Para tomar os recursos, os bancos tiveram de oferecer em garantia "global bonds", que são títulos da dívida externa brasileira. Os bancos privados até queriam participar com lotes maiores, mas não têm muito desses papéis em caixa. A taxa foi a Libor de sexta-feira para vencimento em seis meses mais 0,11% ao ano. (págs. 1, C1 e C2)
EADS busca fornecedores brasileiros
De forma discreta, a gigante aeroespacial européia EADS (European Aeronautics Defense and Space) deu início ao processo de classificação de fornecedores para o Super Cougar, o helicóptero que será produzido no Brasil a partir de um pedido de 51 unidades que o governo federal deverá referendar até dezembro. Em processo de expansão da fábrica de Marselha, na França, única no mundo que produz o mesmo modelo, a Eurocopter, divisão de helicópteros da EADS, acompanha a estratégia do grupo europeu de diversificar as bases de produção, investindo nos mercados emergentes. Os fornecedores em potencial são praticamente os mesmos que abastecem a Embraer, instalados, em sua maioria, no Vale do Paraíba (SP), onde está a fábrica de aviões brasileira. (págs. 1 e B8)
Esfriamento reduz esperanças com a China
A economia da China esfria rapidamente e reduz as esperanças de que a demanda do país possa ajudar a manter aquecida a economia mundial. O crescimento desacelerou no terceiro trimestre para 9% ante 10,1% no período anterior.
As empresas que se beneficiaram do rápido crescimento chinês, inclusive os fornecedores de matérias-primas do Brasil, têm sentido o impacto: os preços das commodities desabaram nas últimas semanas.
A desaceleração ilustra como, apesar de seu impressionante crescimento dos últimos anos, a China, com 6% do PIB global, ainda não tem escala para mover sozinha a economia mundial. Os chineses consomem US$ 1,2 trilhão e os americanos, US$ 9,7 trilhões. (págs. 1 e C4)
Governança entra em nova fase
Depois que empresas como Sadia e Aracruz tornaram evidente que nem mesmo toda a estrutura de controle consegue garantir segurança a acionistas e investidores, a expectativa dos especialistas é de que a nova fase da governança corporativa seja a fiscalização da aplicação das boas práticas. Não bastará às companhias afirmar que possuem governança. Terão de provar.
Edison Garcia, da Associação de Investidores do Mercado de Capitais, acredita que será preciso repensar mecanismos operacionais que garantam o funcionamento da governança. Para Alexandre Di Miceli, do Centro de Estudos em Governança (CEG) da Fipecafi, uma discussão importante é como os comitês e conselhos reportam suas atividades ao mercado. (págs. 1 e D1)
CBO cresce com a indústria do petróleo
A Companhia Brasileira de Offshore (CBO), do grupo Fischer, vai crescer e se verticalizar nos próximos anos com investimentos de US$ 896,5 milhões - o que inclui a modernização do estaleiro Aliança, de Niterói (RJ). Especializada no segmento de apoio às atividades de exploração e produção de petróleo e gás, a empresa planeja chegar a 2015 com faturamento de US$ 150 milhões, o dobro do previsto para 2008.
O aumento da receita será resultado da expansão da frota, que deverá passar de 13 para 35 navios. “Acreditamos que o setor vai crescer, apesar da crise, e nós iremos em frente", diz Luis Maurício Portela, presidente da CBO. Do total, 90% serão financiados pelo Fundo da Marinha Mercante, que já deu prioridade à operação. Os restantes 10% serão bancados com recursos da própria CBO e do grupo Fischer. (págs. 1 e B9)
Para a OIT, crise internacional poderá custar 20 milhões de empregos (págs. 1 e A11)
Crise pode reduzir investimentos em inovação, diz Leticia Costa, da Booz & Company (págs. 1 e B3)
Inflação em alta
O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) registrou alta de 0,86% na segunda prévia de outubro, ante ligeira variação positiva de 0,04% na mesma leitura de setembro. No ano, o indicador acumula alta de 9,40% e de 12,10% em 12 meses. Os preços no atacado subiram 1,11%. (págs. 1 e A4)
Pé no freio
Governos estaduais temem que a crise financeira internacional provoque a suspensão de investimentos privados previstos e também cortes no orçamento público, por conta de quedas na arrecadação. (págs. 1 e A6)
Na boca do caixa
A fila dos caixas se tornou a área mais disputada pelos fornecedores nos supermercados, com vendas até 50% maiores do que nos corredores. Para ocupar esse espaço, os descontos chegam a 30% ou contratos anuais de até R$ 1 milhão. (págs. 1 e B4)
Deflação no campo
O índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários paulistas voltou a cair na segunda quadrissemana de outubro. A variação negativa, a nona consecutiva, foi de 1,33%, provocada por baixas tanto no grupo de produtos de origem animal (3%) quanto nos vegetais (0,65%). (págs. 1 e B11)
Rússia pára de comprar carne
Excesso de oferta e falta de crédito à importação praticamente paralisaram a venda de carne bovina brasileira para a Rússia, que tenta renegociar contratos. Alguns frigoríficos suspenderam a produção destinada ao país. (págs. 1 e B12)
Idéias
Delfim Netto: Não podemos matar, por pânico, o "espírito de crescimento" que recuperamos recentemente. (págs. 1 e A2)
Idéias
Yoshiaki Nakano: É hora de mudar as políticas monetária e cambial. (págs. 1 e A13)
Sendas é morto no Rio
O empresário Arthur Sendas, de 73 anos, morreu ontem no Rio, baleado em seu apartamento. Um dos pioneiros do setor de supermercados no país, vendeu sua rede para o Pão de Açúcar em 2003. Será enterrado hoje, às 14h, no cemitério São João Batista. (págs. 1 e B6)
Lista de elite
A fazenda Bonança, de Maria Stella Damha, foi uma das primeiras em São Paulo a entrar no seleto clube das certificadas para exportar à União Européia. No país, a lista tem 447 fazendas. (págs. 1 e A14)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Empresas vencedoras refletem otimismo da economia do País
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, transmitiu uma mensagem de otimismo aos empresários reunidos ontem à noite, em São Paulo, na solenidade de entrega do prêmio Balanço Anual 2008 da Gazeta Mercantil. Redução da dívida em dólar, queda do endividamento do setor público e elevação substancial das reservas internacionais do País foram os pontos fundamentais que, segundo o presidente do BC, levaram o Brasil a inverter a lógica das crises. “Desta vez, não estamos nem perto do centro da crise e mesmo sendo afetados, até porque era impossível que isto não ocorresse, os reflexos são muito menores do que já foram no passado”, afirmou.
Embora cautelosos, os 350 empresários presentes à solenidade também manifestaram, em sua maioria, confiança na situação do País e não acreditam em efeitos graves para a economia. Atentos aos desdobramentos da crise no plano externo, alguns reclamam de uma leve redução na demanda, enquanto outros avaliam que o País crescerá um pouco menos em 2009, mas ninguém prevê uma desaceleração drástica.
A edição 2008 da revista Balanço Anual mostra que, juntos, os setores de serviços, indústria, comércio e agronegócios registraram faturamento líquido de R$ 1,5 trilhão em 2007, com crescimento de 6,9% em comparação com o resultado do ano anterior. O maior crescimento ficou com a indústria. (págs. 1, A8 e A9)
Crédito
O governo vai injetar R$ 5,5 bilhões na agricultura e na construção civil. (págs. 1 e A5)
Pré-sal alavanca indústria naval, diz secretário
“A descoberta do pré-sal é uma alavancagem extraordinária para a indústria naval”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Petróleo, Indústria e Comércio do Rio de Janeiro, Julio Bueno. Os governos federal e estadual anunciaram dois novos estaleiros no porto de Itaguaí (RJ). (págs. 1 e C3)
BM&FBovespa
Pregão fecha com forte alta de 8,36%. (págs. 1 e B4)
Projeção da Selic cai para 14,50%
O mercado financeiro reduziu a projeção para a taxa básica de juros no final do ano. Segundo o boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a estimativa caiu de 14,75% para 14,50%. (págs. 1 e A4)
Fundos resistem à retração no mercado de capitais
Apesar da retração do mercado de capitais, a indústria de fundos de investimento no Brasil tem se mostrado resistente frente à crise internacional. “Os resgates líquidos no ano alcançaram menos de 3% do patrimônio total do mercado de fundos, representando cerca de R$ 40 bilhões”, disse Marcelo Giufrida, durante a cerimônia de posse como novo presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).
Para Giufrida, os recentes fechamentos de dois fundos no mercado brasileiro - das gestoras GWI e da EM Galleas - são casos isolados, pouco representativos do mercado. “São fundos focados em clientes de alta renda, que tiveram problemas localizados, mas que não refletem a realidade do mercado, que apresenta em torno de 8 mil fundos.” (págs. 1 e B1)
Toyota mantém projeto de nova fábrica no Brasil
Os investimentos da nova fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) para veículo compacto estão mantidos, apesar de a matriz estar refazendo os planos globais por causa da crise, afirmou o vice-presidente sênior da Toyota Mercosul, Luiz Carlos Andrade Jr., durante o lançamento da linha 2009 da picape Hilux e do SUV SW4. “Estamos atentos para entender todos os sinais emitidos pelo consumidor”, disse.
Andrade prevê que a falta de crédito deve impactar as vendas nos próximos meses. “O mercado já vem sendo estimulado desde setembro à base de promoções no varejo. Esta crise pode representar oportunidade. Não podemos ficar de fora do segmento compacto, responsável por 70% das vendas no mercado brasileiro”, afirmou. (págs. 1 e C3)
Férias coletivas no setor de motos
O setor de motocicletas apresenta sinais de que a crise global já atinge empresas brasileiras. Duas delas anunciaram férias coletivas como precaução. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Bernanke sugere novo pacote
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, sugeriu a necessidade de um segundo pacote de estímulo por conta da expectativa de fraco desempenho da economia. (págs. 1 e B3)
Após socorro, bancos precisam rever Basiléia II
A atual crise econômica demanda uma urgente mudança nos critérios do acordo de Basiléia, aprovado em 2004 para regular a gestão do risco bancário em mais de cem países, segundo Jean Dermine, da universidade focada em negócios Insead, em Paris, que está no Brasil para se debruçar sobre a implantação, no País, do Novo Acordo de Capital, também chamado Basiléia II.
O especialista defende revisão nas regras de definição de capital e de supervisão do tratado financeiro que visa estabelecer por parte dos bancos níveis mínimos de capital para cobrir suas operações expostas a riscos. Para Dermine, a adoção das regras do acordo antes da crise financeira não seria suficiente para impedir a onda de insolvência dos bancos dos Estados Unidos e da Europa. “Se os bancos tivessem Basiléia completamente adotada há mais de um ano, não seria muito diferente. Tanto é que o subprime não foi considerado um ativo de alto risco antes da crise.” (págs. 1 e B3)
EUA querem impedir aquisição feita pelo JBS
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu o bloqueio da compra da empresa National Beef pelo grupo brasileiro JBS/Friboi. O órgão americano informou que a aprovação dessa aquisição levaria o JBS a controlar 35% dos abates de bovinos no país e seria prejudicial ao setor de food service e ao consumidor.
A notícia, que é vista como negativa para a empresa no longo prazo, no entanto, causou efeito positivo nas ações do JBS, que subiram 10% ontem na BM&F/Bovespa. “Além de reforçar o caixa da empresa neste momento, a suspensão dessa compra evitaria o rebaixamento das notas de risco pela agência Moody’s, que ameaçou fazê-lo caso a aquisição se concretizasse”, diz Denise Messer, do Banco Brascan. (págs. 1 e B12)
Executivos sem incertezas
O recrutamento de executivos não deverá sofrer impactos negativos em função da crise americana. Na opinião de consultores e especialistas, o ano de 2009 tende a ser positivo, apesar das atuais incertezas do mercado. (págs. 1 e C10)
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Estado de Minas
Manchete: Crise atrasa contratações de fim de ano
Empresas e agências de emprego adiam prazo de recrutamento de mão-de-obra temporária para o Natal.
Governo garante mais dinheiro para safra e construção.
Com US$ 2 trilhões de reservas, a China, que cresceu 9% no terceiro trimestre do ano, prentende capitalizar os EUA comprando título do tesouro americano e pode acelerar recuperação global.
Em dia de alta nas bolsas, Bovespa dispara 8,36% e dólar fecha a R$ 2,12. (pág.1)
Estudantes negam ataque a candidato (pág.1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Mais vagas em Suape
Foi assinada, sexta-feira, a ordem de serviço das obras de infra-estrutura da refinaria, que vão gerar 600 empregos. Pessoal será selecionado na próxima semana e consórcio admite dificuldades para conseguir mão-de-obra especializada. (pág.1)
Newton Carneiro tem semana decisiva para se manter no cargo (pág.1)
Donos de postos tentam impedir reajuste do gás (pág.1)
Getúlio Vargas ganha leitos e espera médicos (pág.1)
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