30 de outubro de 2008
O Globo
Manchete: Ação inédita com os EUA libera US$ 30 bi ao Brasil
Pela primeira vez na História, o Banco Central do Brasil vai trocar reais por dólares com o Federal Reserve, o BC americano, numa ação coordenada que envolve também Cingapura, Coréia do Sul e México. Cada um terá direito a tomar US$ 30 bilhões numa operação já fechada, recentemente, com nove bancos centrais de nações ricas. O objetivo é ajudar esses países a enfrentar a crise financeira mundial. A operação não terá juros nem encargos.
Ontem, o dólar fechou a R$ 2,143, em queda de 2,06%. A Bovespa subiu 4,37%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu, por unanimidade, manter os juros em 13,75% ao ano. Nos EUA e na China, eles caíram. (págs. 1 e 27 a 31)
Paes obtém de Lula reforma da área do Porto
Acompanhado do governador Sérgio Cabral, o prefeito eleito Eduardo Paes esteve ontem em Brasília, onde encontrou ontem em Brasília, onde encontrou o presidente Lula, de quem disse ter recebido apoio para uma série de projetos. O principal é a revitalização da zona portuária. A chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deverá vir ao Rio semana que vem para ajudar o município a, enfim, tirar a idéia do papel. Outros projetos discutidos foram a expansão do PAC das Favelas para a Penha, a ampliação da Linha 4 do metrô e a extensão da Via Light. Paes e Cabral também discutiram com a bancada fluminense na Câmara a destinação das emendas ao Orçamento de 2009. (págs. 1, 3 e 4)
CEF libera R$ 3 bi para construtoras (págs. 1 e 33)
Sindicato: Prisão tem câmeras quebradas
O presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Administração Penitenciária, Francisco Rodrigues, denunciou que todas as câmeras de Bangu 8 –considerado de segurança máxima – estão quebradas e sem manutenção. Isso pode dificultar a identificação dos homens que resgataram o matador de uma milícia. (págs. 1 e 16)
SP faz leilão de rodovias apesar da crise
O governo de São Paulo arrecadou R$ 3,498 bilhões com a concessão ao setor privado de 1.763 quilômetros de rodovias. Apesar da crise, as empresas ofereceram deságios de até 54,9% sobre o valor máximo de pedágio e vão investir R$ 8 bilhões. (págs. 1, 36 e 37)
Northwest e Delta criam maior empresa aérea (págs. 1 e 36)
Acordo impediu Cesar de licitar vans, diz Arolde
Demitido ontem pelo prefeito Cesar Maia da Secretaria municipal de Transportes, o deputado federal Arolde de Oliveira (DEM) fez críticas ao prefeito depois de seis anos no cargo: disse que acordos políticos feitos por Cesar com os donos de vans impediram a regulamentação das linhas. "Fizemos cadastramento para licitar. Mas havia esse compromisso", afirmou. Arolde contrariou orientação do prefeito e não apoiou Fernando Gabeira (PV) no segundo turno. (págs. 1 e 9)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Brasil mantém juros; EUA cortam
Em decisão unânime, o Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano no mesmo dia em que os EUA reduziram a 1% ao ano a taxa de juros no país. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) interrompe uma série de quatro aumentos consecutivos na taxa básica. “Avaliando o cenário prospecto e o balanço de riscos para a inflação, em ambiente de maior incerteza, o Copom decidiu por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic”, afirma nota da entidade. A taxa do BC é apenas uma referência para a economia. Na prática, os juros são bem mais altos.
Nos EUA, o corte, de meio ponto porcentual, foi o segundo no mês e recolocou o juro no mesmo patamar registrado em maio de 2004. O Fed justificou sua ação afirmando que a economia americana sofre uma “acentuada” queda na atividade. Em setembro, a inflação oficial dos EUA atingiu 4,9%. Com a taxa básica americana 3,9 pontos abaixo da evolução dos preços, o país tem hoje juros negativos. O Banco Central chinês também anunciou o segundo corte na taxa de juros no mês, de 0,27 ponto percentual. A taxa de empréstimos para um ano cai de 6,93% para 6,6%. (págs. 1 e Dinheiro)
Governo não cumpre meta do programa Luz para Todos
O programa Luz para Todos, do governo federal, que leva energia elétrica a municípios isolados, não conseguirá cumprir a meta de 2 milhões de famílias beneficiadas até o final do ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o atendimento de pelo menos 200 mil famílias ficou para o primeiro quadrimestre do ano que vem. O governo atribui o atraso à escassez de mão-de-obra especializada e sobretudo a falhas na entrega de equipamentos. (págs. 1 e A4)
Gastos do PAC têm queda de mais de 70% em outubro
Apesar das reiteradas afirmações de ministros de que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não seria atingido pela crise, o ritmo de gastos do programa despencou, em média, mais de 70% em outubro em relação aos meses anteriores. A divulgação oficial no novo balanço está marcado para hoje. A Casa Civil, que coordena o PAC, não quis comentar os dados. (págs. 1 e B12)
Páis recebe US$ 30 bi do Fed para usar no câmbio
O Fed anunciou ter colocado US$ 30 bilhões à disposição do BC para intervenções no mercado de câmbio. Pacotes também foram liberados para Cingapura, Coréia do Sul e México. Na operação, o BC brasileiro recebe dólares do Fed e libera valor equivalente de reais. Os recursos do banco central americano estarão disponíveis até abril de 2009. O FMI também anunciou a criação de uma linha de crédito de curto prazo para países emergentes afetados pela crise internacional, inclusive o Brasil, de ao todo US$ 100 bilhões. (págs. 1, B5 e B6)
Artigo: Vinicius Torres Freire: Epidemia de bom senso assola o BC
Em meio ao desespero geral, viu-se outro exemplo de que uma epidemia de bom senso assola o Banco Central faz uns dois anos. O BC deixou o juro onde estava. Não quer dizer que não vejam risco de inflação ou que queiram “estimular a economia”. O problema é que não se enxerga nada adiante. (págs. 1 e B4)
Editoriais
Leia “Nova frente”, sobre ação do Fed para deter alta do dólar; e “Filantropia controlada”, acerca de hospitais de ponta. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA ajudam Brasil a reforçar caixa
O Banco Central brasileiro recebeu do Fed (o banco central dos EUA) reforço de caixa de US$ 30 bilhões, dinheiro que poderá ser usado no mercado de câmbio sem afetar o nível das reservas internacionais. Como garantia, o Brasil ofereceu ativos em reais. A operação amplia o poder de fogo do BC para tentar conter a cotação do dólar e não impõe condições à política econômica adotada para enfrentar a turbulência financeira.
Também já foram beneficiados por operações idênticas México, Cingapura e Coréia do Sul. Além disso, o Fed fechou acordos semelhantes com outros oito países e a União Européia.
Em outro movimento contra a crise global, o FMI aprovou uma linha de crédito de emergência para países emergentes. O Brasil temo direito de recorrer a esse tipo de empréstimo, mas não pretende usá-lo. “O País tem uma posição forte e não precisará disso", afirmou o representante do Brasil no FMI, Pau1o Nogueira Batista.(págs. 1 e B6)
Copom mantém juros e alerta para incertezas
O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 13,75%, sem viés. O Copom destacou o ambiente de incerteza com a crise internacional. Projetando-se em 12 meses, o juro real, descontada a inflação estimada, chega a 8%, o que indica grande margem para estimular a economia. (págs. 1, B1 e B3)
Mais dinheiro no crédito imobiliário
O governo anunciou nova linha de financiamento de capital de giro na construção civil, formada por 5% dos depósitos da poupança. O valor deve atingir R$ ll bilhões, dos quais R$ 3 bilhões serão ofertados pela CEF.( págs. 1 e B8)
Empresas brasileiras dominam leilão de rodovias
Consórcios formados majoritariamente por empresas brasileiras dominaram o segundo leilão de rodovias promovido pelo governo paulista. Cinco trechos, com 1.715 km no total, foram concedidos com deságios entre 6,02% e 54,9% .(págs. 1 e B15)
Família tem peso maior que escola na aprendizagem
O contexto familiar é responsável por 70% do desempenho escolar dos estudantes, diz estudo da Fundação Itaú Social. No caso das escolas, o uso de computador e o número de horas de aula oferecem pouco impacto. (págs. 1 e A21)
Governadores indicam como procuradores seus afilhados
Os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT), e de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), estão fazendo nomeações políticas nas procuradorias estaduais, que avaliam atos do Executivo. Para a OAB, a situação é “anômala”. (págs. 1 e A4)
Notas e Informações - Prazo maior para impostos
A proposta de dar prazo mais longo para o recolhimento de impostos federais é razoável, e sua adoção pode ser uma boa alternativa às ações anticíclicas discutidas até agora. (págs. 1 e A3)
Artigo - A cor de Obama
Demétrio Magnoli: Se Obama vencer, será por razões políticas, e não raciais. (págs. 1 e A2)
Eleitor americano já teme caos na votação
Mais de 130 milhões de americanos estão registrados para votar na eleição presidencial, e analistas prevêem problemas de todo tipo, relata Patrícia Campos Mello. Há perspectiva de falhas nas urnas eletrônicas, erros nas bases de dados de eleitores, contestações judiciais, intimidação e filas. De olho nos indecisos, o democrata Barack Obama faria ontem à noite uma inédita ofensiva midiática, que incluía um anúncio de 30 minutos em horário nobre. (págs. 1 e A16 a A18)
Policiais ameaçam parar em 7 Estados
Paralisação de SP completa 45 dias e inspira outros movimentos. (págs. 1, C1 e C3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Mais recursos para o Rio
O prefeito eleito Eduardo Paes saiu ontem do primeiro encontro com o presidente Lula depois das eleições com a promessa de investimentos no Rio - entre os quais, a revitalização da Zona Portuária. Lula enviará à cidade a ministra Dilma Rousseff, para iniciar a modelagem do projeto, que aposta na candidatura carioca à Olimpíada de 2016. "Vamos reverter o isolamento político dos últimos 20 anos", festejou Paes. (págs. 1 e A16)
Cabral e Lula acertam privatização do Galeão
Do governador Sérgio Cabral, logo após sua conversa com o presidente Lula, sobre o Aeroporto Internacional do Galeão: "A privatização sai ano que vem. Já me procuraram suíços, franceses e espanhóis". (págs. 1 e Informe JB A4)
EUA derrubam juros, mas Banco Central mantém taxa básica
Enquanto os EUA reduziram de 1,5% para 1% a taxa de juros, o Banco Central decidiu manter a Selic em 13,75%. Em nota, o Copom alegou riscos de inflação. Com os juros mantidos, em vez de mais crédito na economia - como quer o governo - os bancos continuarão atraídos pelos títulos do Tesouro, atrelados à Selic. (págs. 1, Tema do Dia A2 e A5)
BC troca reais por dólares e garante crédito de US$ 30 bi
O Banco Central terá cesso a um crédito de US$ 30 bilhões do Fed. O dinheiro será usado para incrementar os fundos disponíveis para operações em dólar feitas pelo BC no Brasil. Na prática, é um empréstimo americano, destinado a preservar o sistema financeiro brasileiro. (págs. 1, Tema do Dia A3)
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Correio Braziliense
Professora acusada de promover aula de violência
Os alunos da Escola Classe 56, de Ceilândia, revelaram aos pais uma cena chocante: a professora segurou um menino de 5 anos pelos braços enquanto outras crianças batiam no rosto dele. Elizabeth Barros, que trabalhava em regime temporário na escola, foi afastada pela direção. (págs. 1 e 33)
Alívio
O Banco Central interrompeu as seguidas altas na taxa de juros e decidiu ontem que o Brasil passará mais um mês com os mesmos 13,75% ao ano fixados atualmente. Pressionada por todos os lados, a instituição teme derrubar ainda mais o PIB em meio à crise mundial. (págs. 1 e tema do dia, página 14)
US$ 30 bi
BC dos EUA cria cheque especial para o Brasil (págs. 1 e tema do dia,página 16)
Niemeyer condena muretas
Arquiteto defende plano de Lucio Costa e envia carta a Arruda criticando idéia da construção de muretas no Eixão. Governador determina a secretários que achem outra solução. (págs. 1 e 38)
Comprovante de residência mais fácil
Está em vigor a Lei 4.225, que dispensa os consumidores de apresentar documentos como contas de água, luz e telefone ao contratar serviços. Bastará uma declaração escrita de próprio punho. Lojas que não aceitarem a novidade sofrerão multa de R$ 50 mil. (págs. 1 e 22)
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Valor Econômico
Manchete: US$ 30 bilhões do Fed vão reforçar política cambial
O Banco Central firmou um acordo com o Federal Reserve (o banco central americano) que lhe dará acesso a uma linha de swap cambial de dólares por reais no valor de US$ 30 bilhões. Essa linha estará disponível até 30 de abril de 2009. Com esse reforço, aumenta a capacidade de ação do BC no mercado de câmbio, por meio de leilões de swap, sem que com isso fique exposto a risco cambial.
De acordo com comunicado da autoridade monetária, essa linha não "implica condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC".
Ontem, a diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) também aprovou a criação de uma linha de crédito de curto prazo, um novo instrumento para suprir liquidez externa aos países membros diante dos problemas de escassez de recursos no sistema interbancário internacional.
As avaliações feitas ao longo do dia de ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em várias reuniões com os presidentes dos principais bancos públicos (BB, CEF, BNDES, além do Banco Central), indicam que a situação de liquidez no sistema financeiro doméstico começa a melhorar.
O estrangulamento do crédito foi também objeto de discussão na reunião da coordenação política, no Palácio do Planalto. Mantega disse que as medidas adotadas pelo governo, para abastecer o mercado de câmbio e irrigar o sistema de crédito, estão começando a surtir efeito, mas que "as coisas não se resolvem da noite para o dia".
Foram os indícios de que os mercados estariam começando a funcionar que fizeram o governo desistir, ao menos por enquanto, de mais uma medida para "persuadir" os grandes bancos a retomar as operações de crédito. Na terça-feira, era praticamente certa a decisão de acabar com a remuneração dos recursos do compulsório sobre os depósitos a prazo, hoje corrigidos pela taxa Selic.
O Banco do Brasil prevê encerrar o mês com um volume de financiamento às exportações muito próximo ao de setembro (US$ 1,4 bilhão), quando a crise financeira internacional ainda não havia devastado o crédito externo.
EUA cortam juro e Brasil mantém Selic
O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, cortou em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia americana e voltou a colocá-la em 1%, a mais baixa desde junho de 2004, para evitar uma recessão forte e prolongada no país. Ele também deu sinais de que poderá fazer novos cortes, ao ressaltar em comunicado que "os riscos de redução do crescimento persistem".
O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu ontem por unanimidade manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, sem viés, confirmando as expectativas do mercado. A decisão interrompe o movimento de alta da Selic iniciado na reunião de abril. Com 13,75%, o Brasil se mantém como a economia com os maiores juros reais do mundo. (págs. 1, Cl, C2 e C4)
Cooperativa agrícola adia investimento
Carentes de capital de giro e estruturadas sobre investimentos feitos com recursos a juros subsidiados, as cooperativas agropecuárias projetam queda no faturamento e nas margens de lucro neste ano por causa dos efeitos da crise financeira. E, em conseqüência, tendem a frear investimentos, que já vinham sendo adiados nos últimos meses por causa das dívidas dos produtores rurais.”Os investimentos vão parar. Vínhamos numa recuperação boa, mas seremos afetados pela crise", disse o presidente da Organização das Cooperativas de São Paulo, Edivaldo Del Grande, durante feira da Aliança Cooperativa Internacional. Embora com crédito do BNDES, a Coopercentral Aurora suspendeu a construção de uma unidade de R$ 300 milhões para abater frangos em Canoinhas (SC). (págs. 1 e B12)
Preço de ativos perde referências
Levantamento feito pelo Valor Data a partir de uma amostra de 282 companhias mostra que 31 delas estão com valor de mercado abaixo da soma dos recursos que têm em caixa mais os estoques, subtraída a dívida. Há um ano, só duas empresas viviam essa situação.
"Isso não faz sentido mesmo se tivesse havido uma catástrofe", diz Alexandre Póvoa, do Modal Asset. Chega-se a esse ponto, afirma, porque a pressão é vendedora, de investidores que não têm como suportar as perdas crescentes. E o preço de mercado fica abaixo do de equilíbrio.
"Dar preços aos ativos no momento atual é como descer a Serra do Mar no meio da neblina", compara Lika Takahashi, chefe de análise da Fator Corretora. Isso porque todas as referências estão mudando. Guardadas as proporções, segundo Pedro Galdi, da SLW Corretora, a situação é parecida com a do Plano Collor. Também naquela época perdeu-se a referência de preços, com a população vendendo bens pela oferta do comprador. "Era um momento de falta de liquidez, como o atual", explica. (págs. 1 e D1)
Com recursos do Fundo da Marinha Mercante e do BNDES, Mauá volta a fazer navios, diz D Arco (págs. 1 e B1)
Supermercados vendem mais
As vendas nos supermercados do país cresceram 5,53% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a agosto, houve queda de 5,63%. No ano, as vendas registram crescimento real de 8,93%, segundo a Abras. (pág.1)
Rodoanel antes da Copa
Odebrecht (rodovia D. Pedro) e Triunfo (Carvalho Pinto-Ayrton Senna) foram as grandes vencedoras do leilão de rodovias paulistas. Os negócios deverão acelerar as obras do Rodoanel, que o secretário dos Transportes, Mauro Arce, prevê estar concluído no fim de 2013. (págs. 1 e B7)
Evonik planeja fábrica no RS
A alemã Evonik (ex-Degussa) estuda construir uma fábrica no Rio Grande do Sul para a produção de peróxido de hidrogênio, insumo da indústria de celulose e papel. O investimento previsto é de € 45 milhões, com início das obras em meados de 2009. (págs. 1 e B8)
Refinaria sergipana
A Rassesa, formada por investidores britânicos, espanhóis, brasileiros e do Golfo Pérsico, está perto de um acordo com o governo de Sergipe para a construção de uma refinaria no Estado, orçada em US$ 3 bilhões. (págs. 1 e B9)
Braskem foca "plástico verde"
A Braskem pretende adiar alguns investimentos em razão da crise, mas vai preservar a fabrica de "plástico verde" (polietileno feito de etanol) prevista para o Rio Grande do Sul em 2011. Segundo a empresa, o negócio seria viável até com o petróleo a US$45. (págs. 1 e B9)
Reação das commodities
A redução dos juros nos EUA animou os mercados de commodities agrícolas. Em Chicago, contratos futuros de milho e trigo chegaram a atingir as maiores valorizações diárias permitidas para alguns vencimentos. A soja chegou perto disso. (págs. 1 e B11)
De olho no petróIeo
Com o apoio do Sebrae, pequenas empresas do Espírito Santo organizam-se na Rede Petro para fornecer produtos e serviços a companhias de petróleo, diz Mário Barradas. A expectativa é que as receitas cresçam pelo menos 50%. (págs. 1 e F4)
Saturação ameaça banda larga móvel
A terceira geração da telefonia móvel(3G) chegou ao Brasil há menos de um ano, mas a rápida adesão à tecnologia já leva operadoras e fornecedores de infra-estrutura a prever uma sobrecarga dessas redes a curto prazo. Levantamento da Nokia Siemens mostra que a capacidade das faixas de freqüência disponíveis para a telefonia móvel já estará totalmente tomada em 2011 e a razão principal é o crescente uso das redes de celular para o acesso à internet.
A estimativa da empresa é de que o tráfego aumente, em média, 90% ao ano nos próximos cinco anos. "Essas estimativas são baseadas num modelo teórico. Mas a situação real é pior que a hipotética", afirmou o executivo-chefe da empresa na América Latina, Armando Almeida. Para o presidente da Qualcomm, Marco Aurélio Rodrigues, falar em esgotamento já em 2011 pode ser prematuro, mas em 2015 certamente haverá problemas. (págs. 1 e B3)
Idéias
Eliana Cardoso: crise americana deixou claro que os mercados financeiros não são capazes de auto-regulação. (págs. 1 e A2)
Idéias
Marcio Pochmann: "american way of tife" tomou-se insustentável. (págs. 1 e A13)
Idéias
Maria Inês Nassif: nunca antes na história do PT paulistano seu índice de rejeição foi tão alto. (págs. 1 e A8)
Idéias
Paulo de Siqueira Costa: etanol ganhou cedo demais os holofotes. (págs. 1 e Al2)
Pressão sobre os bancos
Preocupado com os efeitos da crise sobre a economia paulista, o secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa defende uma ação mais incisiva do BC para garantir a circulação do crédito. "Enquanto os bancos não começarem a reclamar é porque as medidas não foram suficientes". (págs. 1 e A3)
Declínio da produção dos campos de petróleo é maior que o previsto (págs. 1 e A11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Troca entre BC e Fed traz US$ 30 bi para reservas
Em uma ação inédita no País, o Banco Central brasileiro vai trocar reais por dólares com o Federal Reserve (Fed), a autoridade monetária dos Estados Unidos. A linha de empréstimo pode liberar até US$ 30 bilhões, que vão se somar às reservas internacionais do País.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou que o acordo é importante pela inclusão formal do Brasil com outras economias relevantes do globo. Dessa forma, os bancos centrais de economias emergentes, com políticas consideradas bem administradas, juntam-se aos governos da Austrália, do Canadá, da Dinamarca, da Inglaterra, da Suécia, da Suíça, além do Banco Central Europeu, em suas ações coordenadas para atenuar os efeitos negativos da crise sobre a liquidez.
Analistas de mercado consideram a medida positiva, dando mais um sinal de que o BC brasileiro tem poder para segurar a escalada do dólar. As reservas, no conceito de liquidez internacional, somavam US$ 203 bilhões em 28 de outubro. Para Natan Blanche, sócio-diretor da Tendências, a medida eleva para US$ 250 bilhões as reservas, contabilizando também operações de swap cambial reverso no montante de US$ 20 bilhões que irão ingressar, agindo como um antídoto contra a supervalorização do dólar.
Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nova linha de crédito para países emergentes, mas o representante do Brasil no organismo, Paulo Nogueira Batista, afirmou que, no momento, o País não tem intenção de firmar um acordo. “Não, o Brasil tem uma posição forte e, então, eu não acho que precisará disso.” (págs. 1 e B1)
Lula promete mais crédito a montadoras
O presidente Luiz Inácio Lula disse ontem a dirigentes de montadoras de veículos, em reunião reservada realizada durante a abertura do 25º Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, que o governo manterá o sistema de crédito irrigado para sustentar a demanda de veículos. Segundo um dos presentes, Lula não adiantou, porém, quais medidas concretas serão adotadas para pôr em prática esse objetivo. Amanhã, executivos das montadoras se encontram com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a fim de apresentarem as reivindicações do setor para combater a crise financeira. Lula conversou com os dirigentes de montadoras pouco antes de embarcar para San Salvador, capital de El Salvador. (pág. 1)
Análise
Klaus Kleber: A operação de swap de reservas envolvendo os emergentes ajuda no clima de incertezas e fortalece as linhas de crédito para o comércio externo, principalmente para os países dependentes das exportações. (págs. 1 e B3)
Copom mantém Selic em 13,75% e EUA fazem corte no juro
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade interromper o ciclo de aperto monetário iniciado em abril e manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. A decisão ficou em linha com as expectativas do mercado.
“Avaliando o cenário prospectivo e o balanço de riscos para a inflação, em ambiente de maior incerteza, o Copom decidiu por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés”, informou o colegiado.
A manutenção da taxa interrompe a série de quatro altas consecutivas. Em abril, a taxa foi elevada de 11,25% para 11,75%. Em junho, saiu de 11,75% para 12,25% e em julho foi de 12,25% para 13%. Em setembro, a taxa atingiu 13,75%.
A decisão foi no mesmo dia em que o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) cortou o juro básico em 0,5 ponto percentual, para 1% ao ano. (págs. 1 e B1)
Deságio de até 55% no leilão de estradas de SP
O governo paulista conseguiu um deságio que variou de 6,02% a 55% no leilão do lote de cinco estradas no estado. Em 30 anos, os consórcios vencedores aplicarão R$ 8 bilhões na Raposo Tavares, que ficou com a Invepar OAS, Marechal Rondon Leste (Bransinfar), Marechal Rondon Oeste (BRVias), Ayrton Senna/Carvalho Pinto (Triunfo Participações) e a D. Pedro I (Odebrecht). Os vencedores repassarão R$ 3,5 bilhões ao governo paulista pela outorga, e poderão usar créditos da Nossa Caixa e do BNDES. As obras estão garantidas com seguro, cujas apólices somam R$ 2,7 bilhões.
O governador José Serra afirmou que estuda novas concessões e aplicará R$ 3 bilhões da outorga em transportes. As marginais Tietê e Pinheiros receberão R$ 700 milhões. (págs. 1 e C6)
Empresas têm perdas de R$ 5,5 bilhões
O impacto da variação cambial no endividamento e as perdas com as operações com derivativos exóticos já provocaram um rombo de R$ 5,5 bilhões nos resultados das empresas brasileiras de capital aberto divulgados até o momento. O resultado equivale a 48% do lucro trimestral das companhias, de acordo com dados da consultoria Economatica e dos balanços, e poderia ser pior se não fossem os bons números divulgados pela Vale.
Para as empresas que têm dívidas em moeda estrangeira, o efeito da valorização do dólar é apenas contábil, ou seja, não representa efetivamente uma saída do caixa, já que o pagamento do financiamento não ocorrerá de imediato. A queda no lucro, porém, acaba afetando a distribuição de dividendos aos acionistas. (págs .1 e B4)
Prejuízo da Sadia pode chegar a R$ 892 milhões
A Sadia anunciou a revisão para baixo das perdas anunciadas em setembro com derivativos cambiais. Em vez dos R$ 760 milhões, os prejuízos com essas operações foram revisados para R$ 653 milhões. Esse volume pode atingir R$ 892,5 milhões, considerando-se que, no fim do terceiro trimestre, as perdas com títulos do banco Lehman Brothers, ainda não anunciadas, somam R$ 239,5 milhões. “São perdas que ainda não influenciam no operacional da companhia. Esses títulos vencem em setembro de 2009 e até lá o cenário pode mudar”, ameniza Gilberto Tomazoni, diretor-presidente da Sadia.
A exposição da empresa aos riscos foi responsável pelo prejuízo líquido trimestral de R$ 777,4 milhões, enquanto a concorrente Perdigão teve prejuízo de R$ 25,4 milhões, também prejudicada pela variação cambial. Em nove meses, o resultado negativo da Sadia se dilui e soma R$ 442,6 milhões. (págs. 1, B12 e Investnews. com.br)
Bolsa de Valores
Ibovespa sobe 4,36%, para 34.845 pontos. (págs. 1 e B5)
Cartéis
Pequenas e médias empresas também serão investigadas pela SDE. (págs. 1 e A13)
Tendência
Mercado ingressa na era da "globalidade", diz Sirkin. (págs. 1 e C11)
ONU pede fim de embargo a Cuba
A ONU aprovou ontem pelo 17º ano consecutivo, e com votação recorde - com apenas três votos contra -, uma moção pedindo o fim do embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba. (págs. 1 e A15)
Petrobras precisa captar em 2009
Para a agência de rating Moody’s, o risco de financiamento da Petrobras é considerado médio e, caso a empresa não consiga captar recursos em 2009, pode ter de adiar projetos de investimentos. (págs. 1 e B3)
Varejo vai contratar 113 mil
O varejo se prepara para as festas de fim de ano. No País, deverá empregar 113 mil pessoas em vagas para temporários, 8% de crescimento em relação a 2007. (págs. 1 e C7)
Cai a confiança da indústria
O cenário de incerteza e o agravamento da crise financeira provocaram uma queda de 11,7% no Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas. (págs. 1 e A4)
Toyota supera GM
A Toyota Motor Corp. destronou a rival General Motors e se tornou a líder em vendas mundiais. Até setembro, a dianteira da japonesa era de 400 mil veículos - acumulado de 7,05 milhões, ante 6,66 milhões da americana. Embora com poucas chances de reverter a situação este ano, o principal executivo da GM, Rick Wagoner, disse que vale a pena disputar o título em vendas. Nos Estados Unidos, maior mercado mundial, as vendas caíram por causa do petróleo caro e agora pela crise financeira. (págs. 1, A15 e C5)
Opinião
Manoel Horácio Francisco da Silva: A estratégia para a exploração do petróleo do pré-sal, com planejamento e boa execução dos projetos, será decisiva para que o Brasil possa dar um salto de qualidade. (págs. 1 e A3)
Opinião
Nelson Rocco: As equipes econômicas dos EUA e do Brasil têm agido para acalmar os mercados, mas nada foi feito para ajudar o cidadão que perdeu a casa ou não tem dinheiro para as dívidas. (págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Uma multa por minuto no anel
No primeiro dia de fiscalização com radar móvel no anel rodoviário de BH foram flagrados 811 motoristas em excesso de velocidade num período de um a cada minuto. O equipamento, que acompanha três faixas num mesmo sentido, mudará de posição pelo menos cinco vezes por dia para tentar coibir o abuso em toda a via. A infração custa até R$ 574,62. (págs. 1 e 25)
Lula dá aval para Lacerda tocar nova linha do metrô (pág.1)
...E o Brasil mantém taxa em 13,75%
Em outra decisão do Banco Central foi fechado acordo de US$ 30 bilhões com o BC americano de troca de reais por dólares para controlar o câmbio. Ontem, o dólar caiu 2,06% e fechou cotado a R$ 2,14. A Bovespa teve mais um dia de forte alta, 4,37%. (pág.1)
R$ 10 bi
É o total do socorro ao setor da construção civil anunciado ontem pelo governo. (págs. 1, 14 e 15)
UFMG - Bônus ajuda 16,7 mil alunos no vestibular (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Arrastão policial contra o crack
Megaoperação prendeu 13 acusados de integrar uma das mais perigosas quadrilhas de traficantes do Estado. O grupo seria responsável pela compra da pasta de cocaína para transformá-la em crack e abastecer mercados da RMR e do interior. (pág. 1)
Governo libera ajuda para construtoras e defende empregos. (pág. 1)
Safra da cana baixa preço do álcool nos postos do Grande Recife. (pág. 1)
Promotora vai pedir garantia de vida para trabalhar em Jaboatão. (pág. 1)
SPC das escolas tem adesão pernambucana. (pág. 1)
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