O Globo
Manchete: Jobim: Brasil deve ficar no Haiti pelo menos até 2015
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o Brasil deve permanecer no Haiti por pelo menos mais cinco anos. Segundo ele, o prazo é necessário para garantir o mínimo de infraestrutura para o país, onde o terremoto de terça-feira pode ter matado até 200 mil pessoas, segundo autoridades haitianas. O ministro voltou a defender que a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti seja ampliada para garantir a segurança e colaborar para o desenvolvimento local. A miséria e a precária infraestrutura do Haiti amplificaram os efeitos provocados pela tragédia. O país é favelizado e já tinha uma estrutura de distribuição de água e energia muito frágil. As ruas e as estradas, que já estavam em péssimas condições, ficaram intransitáveis, bloqueando a circulação de veículos que levam comida e água. Relatório da ONU aponta que “a pobreza persistente no Haiti cria ambiente vulnerável à desordem civil”. (págs. 1, 31 a 33)
Verba do Senado turbina campanhas
Rio terá R$ 5 bi em obras em 2010
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Brasil ficará no Haiti mais 5 anos, diz Jobim
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a destruição causada pelo terremoto no Haiti estenderá a missão militar brasileira naquele país por ao menos cinco anos. Jobim quer também ampliar o foco da força, hoje restrito à manutenção da ordem, para que ajude na reconstrução do país.
Militares brasileiros estão no Haiti desde 2004. Hoje são 1.250 soldados.
Após o governo brasileiro ter reclamado de suposta interferência dos EUA no comando das operações, militares dos dois países fecharam parceria para a distribuição de alimentos, informa Janaína Lage, enviada especial a Porto Príncipe.
Segundo Jobim, o problema no controle de voos, assumido pelos EUA, foi normalizado. A França, porém, reclamou da falta de acesso para seus aviões.
Já o presidente do Haiti, René Préval, disse que todos deveriam se acalmar em vez de ficarem trocando acusações. (págs. 1 e Mundo)
Governo faz ofensiva contra patentes de medicamentos
Brasileiro pede que Lula evite sua execução na Indonésia
O Brasil já teve um pedido de clemência negado pelos indonésios e outro sem resposta. O Itamaraty diz que o país tenta uma solução “harmoniosa”. (págs. 1 e C1)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Países se mobilizam para acelerar ajuda ao Haiti
Quatro dias depois do terremoto que devastou o Haiti, as organizações de ajuda humanitária concentravam seus esforços em fazer chegar rapidamente os suprimentos doados por vários países aos sobreviventes. Em um acordo fechado ontem, ficou definido que os Estados Unidos fornecerão os mantimentos e o Brasil fará a distribuição. “Nós temos pessoal, viaturas e caminhos. Conhecemos bem a área”, disse o coronel João Baptista Bernardes, que comanda os 1.048 militares do Brasil no Haiti. As patrulhas brasileiras pelas ruas também se intensificaram. Famintos e desesperados, os haitianos aglomeram-se em praças e estádios, em cima de colchões ou em tendas improvisadas. (págs. 1, A16 a A20)
Governo prepara novo ataque à mídia
Notas e informações – O PT de volta às origens
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do Brasil
Manchete: Haiti – Brasil não abre mão do comando
A força de paz da ONU no Haiti, que o Brasil comanda desde 2004, deveria acabar em outubro de 2010. Mas o terremoto forçará uma prorrogação sem prazo determinado. O Brasil já deixou claro a outros países envolvidos na ajuda humanitária que se considera preparado para continuar à frente do processo, segundo um alto integrante do Itamaraty. Além de reforçar o contingente militar para ações de reconstrução – mesmo que outros países envolvidos o façam – o governo aposta na confiança dos haitianos nos brasileiros. (págs. 1 e Tema do dia, A2 a A6, A13 a A15)
Informe JB
Coisas da política
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense
Manchete: Fome e medo levam a fuga em massa no Haiti
Ontem, o corpo do representante-adjunto da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, foi encontrado sob escombros do Hotel Christopher, onde ficava a sede da entidade internacional. (págs. 1, 18 a 23)
Classe média sonha como segundo imóvel
------------------------------------------------------------------------------------
Veja
Haiti – 12 de janeiro de 2010
Eles têm outros planos – Por trás do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos está a recorrente tentativa dos radicais do governo de impor medidas autoritárias. Só que agora esse pessoal mira o futuro pós-Lula. (págs. 56 a 61)
O dia em que o mundo acabou – Com a força de trinta bombas atômicas, o grande terremoto que sacudiu o Haiti destroçou a capital, Porto Príncipe, causou um número ainda “inimaginável” de mortos, vitimou brasileiros e deixou o país, já paupérrimo, mais arrasado do que nunca. (págs. 62 a 73)
A tragédia dos heróis brasileiros – Morreram no terremoto dezesseis brasileiros, catorze deles do Exército, e outros quatro militares ainda estavam desaparecidos até sexta-feira. É o maior número de baixas em operações internacionais desde a II Guerra Mundial. (págs. 76 a 82)
Viveu como santa, morreu como mártir – Fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto. (págs 84 a 87)
Não Existe exame grátis – Os planos de saúde terão de cobrir uma nova – e extensa – gama de procedimentos médicos. É um avanço desejável, mas os custos vãos subir. (págs. 90 e 91)
------------------------------------------------------------------------------------
Época
Nos escombros do Haiti
A conta Tiger em Taiwan – A investigação suspensa sobre a Camargo Corrêa cita propinas na construção de hospitais e navios-petroleiros – e uma conta no exterior supostamente ligada ao PT. (págs. 32 a 35)
Por dentro da caixa de pandora – O material apreendido pela Polícia Federal reforça denúncias do delator Durval Barbosa e complica a situação do governador José Roberto Arruda. (págs. 36 a 39)
Cacofonia oficial – A crise gerada pelas trapalhadas do governo Lula na elaboração do Programa dos Direitos Humanos. (págs. 40 a 42)
------------------------------------------------------------------------------------
ISTOÉ
As 100 personalidades mais influentes
Haiti
O tremor que matou um país – Com um terço de sua miserável população atingido por um terremoto, o Haiti virou um dos mais graves casos de emergência humanitária da história e corre o risco de mergulhar, de novo, na selvageria. (págs. 34 a 39)
A vida por uma causa – Zilda Arns morre em missão humanitária no Haiti e deixa como legado a redução da mortalidade infantil. (págs. 40 a 42)
O passado ainda presente – Enquanto se discute punição a crimes do regime militar, a tortura continua uma prática comum no Brasil. (págs. 88 a 90)
Internacional - Guerra à economia – Na Venezuela e na Argentina a interferência política afasta dos governos os melhores economistas. E quando precisarem deles? (págs. 104 e 105)
------------------------------------------------------------------------------------
ISTOÉ Dinheiro
Porta aberta para a década de ouro do Brasil
Monsanto
Águas passadas movem a economia – Governo separa R$ 44,5 bilhões de orçamentos anteriores para gastar em um ano eleitoral e acelerar obras do PAC. (págs. 28 e 29)
O companheiro em apuros – O pacotaço econômico de Hugo Chaves revela o fracasso do modelo econômico da Venezuela. Mas pode ser bom para o Brasil. (págs. 30 e 31)
Devastado, mais uma vez – O terremoto no Haiti aprofundou o cenário de miséria e inexistência de um Estado atuante no país da América Central. (págs. 38 a 40)
Por que todos estão de olho nesta empresa? – Primeiro, foi a CSN. Agora é a Camargo Corrêa que quer a portuguesa Cimpor. Saiba por que ela é tão cobiçada. (págs. 54 e 55)
------------------------------------------------------------------------------------
CartaCapital
Direitos Humanos – esquecer, nunca
Brasília
The economist
A utilidade da barriga – Decreto – Retira-se a expressão “repressão política” e a crise parece superada. (págs. 18 a 22)
Os surfistas se arriscam – Economia – O déficit nas contas externas dobrará em 2010. Bom para quem especula. (págs. 34 e 35)
Uma história bipolar – Argentina – Conflito com o BC mostra enfraquecimento dos Kirchner e avanço dos conservadores. (págs. 39 a 41)
------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário