domingo, 17 de janeiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais e Revistas do País, neste domingo

O Globo


Manchete: Jobim: Brasil deve ficar no Haiti pelo menos até 2015

Ministro da Defesa afirma que o prazo para reconstrução do país é longo

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o Brasil deve permanecer no Haiti por pelo menos mais cinco anos. Segundo ele, o prazo é necessário para garantir o mínimo de infraestrutura para o país, onde o terremoto de terça-feira pode ter matado até 200 mil pessoas, segundo autoridades haitianas. O ministro voltou a defender que a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti seja ampliada para garantir a segurança e colaborar para o desenvolvimento local. A miséria e a precária infraestrutura do Haiti amplificaram os efeitos provocados pela tragédia. O país é favelizado e já tinha uma estrutura de distribuição de água e energia muito frágil. As ruas e as estradas, que já estavam em péssimas condições, ficaram intransitáveis, bloqueando a circulação de veículos que levam comida e água. Relatório da ONU aponta que “a pobreza persistente no Haiti cria ambiente vulnerável à desordem civil”. (págs. 1, 31 a 33)

Verba do Senado turbina campanhas

Senadores candidatos à reeleição estão usando a verba indenizatória para atividades típicas de campanha, como contratação de institutos de pesquisa, gráficas e agências de publicidade. A verba é destinada a cobrir só despesas do trabalho parlamentar. (págs. 1 e 3)

Rio terá R$ 5 bi em obras em 2010

O pacote de obras que a prefeitura do Rio promete tocar em 2010 ou iniciar ainda no primeiro semestre soma R$ 5 bilhões e inclui a construção de um viaduto de dois andares no Centro, semelhante ao Elevado do Joá, ligando o Túnel Rebouças à Avenida Brasil e à ponte Rio-Niterói; uma nova emergência para o Hospital Miguel Couto; e lonas culturais de concreto. (págs. 1 e 15)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Brasil ficará no Haiti mais 5 anos, diz Jobim

Militares vão ajudar na reconstrução pós-terremoto; presidente haitiano critica troca de acusações entre países

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a destruição causada pelo terremoto no Haiti estenderá a missão militar brasileira naquele país por ao menos cinco anos. Jobim quer também ampliar o foco da força, hoje restrito à manutenção da ordem, para que ajude na reconstrução do país.

Militares brasileiros estão no Haiti desde 2004. Hoje são 1.250 soldados.

Após o governo brasileiro ter reclamado de suposta interferência dos EUA no comando das operações, militares dos dois países fecharam parceria para a distribuição de alimentos, informa Janaína Lage, enviada especial a Porto Príncipe.

Segundo Jobim, o problema no controle de voos, assumido pelos EUA, foi normalizado. A França, porém, reclamou da falta de acesso para seus aviões.

Já o presidente do Haiti, René Préval, disse que todos deveriam se acalmar em vez de ficarem trocando acusações. (págs. 1 e Mundo)

Governo faz ofensiva contra patentes de medicamentos

O governo quer evitar que multinacionais prolonguem os direitos sobre alguns dos medicamentos mais vendidos no mundo, informam Marcio Aith e Mariana Barbosa. Os laboratórios questionam a duração das patentes de produtos como Lípitor e Viagra. A secretaria de Direito Econômico apura, ainda, se há acordos para recompensar fabricantes que retardarem o lançamento de genéricos. (págs. 1 e B1)

Brasileiro pede que Lula evite sua execução na Indonésia

Condenado à morte em 2004 por tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína, o instrutor de voo livre Marco Archer diz que teme ser esquecido a insiste para que o presidente Lula interceda contra sua execução, relata Ricardo Gallo.

O Brasil já teve um pedido de clemência negado pelos indonésios e outro sem resposta. O Itamaraty diz que o país tenta uma solução “harmoniosa”. (págs. 1 e C1)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Países se mobilizam para acelerar ajuda ao Haiti

Brasil e Estados Unidos acertam estratégia de distribuição de mantimentos

Quatro dias depois do terremoto que devastou o Haiti, as organizações de ajuda humanitária concentravam seus esforços em fazer chegar rapidamente os suprimentos doados por vários países aos sobreviventes. Em um acordo fechado ontem, ficou definido que os Estados Unidos fornecerão os mantimentos e o Brasil fará a distribuição. “Nós temos pessoal, viaturas e caminhos. Conhecemos bem a área”, disse o coronel João Baptista Bernardes, que comanda os 1.048 militares do Brasil no Haiti. As patrulhas brasileiras pelas ruas também se intensificaram. Famintos e desesperados, os haitianos aglomeram-se em praças e estádios, em cima de colchões ou em tendas improvisadas. (págs. 1, A16 a A20)

Governo prepara novo ataque à mídia

Documento preparados sob coordenação do Planalto prega mais uma vez o “controle social” dos meios de comunicação e a interferência nos conteúdos, informam Felipe Recondo e Marcelo de Moraes. O texto servirá de base para mais uma conferência, desta vez a da cultura, marcada para março. O documento propõe, ainda, maior intervenção em áreas como ciência e meio ambiente. (págs. 1, A4 e A8)

Notas e informações – O PT de volta às origens

No decreto do Programa Nacional de Direitos Humanos assinado pelo presidente Lula, a expressão “direitos humanos” é apenas um carimbo destinado a legitimar um sistema autoritário de controle econômico, social e político. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Haiti – Brasil não abre mão do comando

Missão da ONU tinha prazo até outubro, mas vai ser prorrogada

A força de paz da ONU no Haiti, que o Brasil comanda desde 2004, deveria acabar em outubro de 2010. Mas o terremoto forçará uma prorrogação sem prazo determinado. O Brasil já deixou claro a outros países envolvidos na ajuda humanitária que se considera preparado para continuar à frente do processo, segundo um alto integrante do Itamaraty. Além de reforçar o contingente militar para ações de reconstrução – mesmo que outros países envolvidos o façam – o governo aposta na confiança dos haitianos nos brasileiros. (págs. 1 e Tema do dia, A2 a A6, A13 a A15)

Informe JB

Minas fará memorial para José Alencar. (págs. 1 e A4)

Coisas da política

As Forças Armadas sob a democracia. (págs. 1 e A2)

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Correio Braziliense


Manchete: Fome e medo levam a fuga em massa no Haiti

Doações e ajuda humanitária vindas de todo o mundo não bastam para conter o inferno em que se transformou Porto Príncipe, capital do Haiti, desde o terremoto que destruiu a cidade na última terça-feira.Os saques se tornam corriqueiros, diante dos olhos da polícia. O medo da violência e de fortes réplicas faz com que milhares de haitianos fujam para longe da capital em busca de abrigo.A porta-voz da Organização das Nações Unidas afirmou que esta é a maior tragédia que o organismo já enfrentou em toda a sua história.

Ontem, o corpo do representante-adjunto da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, foi encontrado sob escombros do Hotel Christopher, onde ficava a sede da entidade internacional. (págs. 1, 18 a 23)

Classe média sonha como segundo imóvel

Facilidades de crédito e juros em queda levam parte da população a investir na compra de apartamentos para os filhos ou em casas de praia ou campo. (págs. 1, 12 e 13)

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Veja


Haiti – 12 de janeiro de 2010

- A tragédia brasileira em Porto Príncipe e a morte de Zilda Arns, protetora das crianças

Eles têm outros planos – Por trás do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos está a recorrente tentativa dos radicais do governo de impor medidas autoritárias. Só que agora esse pessoal mira o futuro pós-Lula. (págs. 56 a 61)

O dia em que o mundo acabou – Com a força de trinta bombas atômicas, o grande terremoto que sacudiu o Haiti destroçou a capital, Porto Príncipe, causou um número ainda “inimaginável” de mortos, vitimou brasileiros e deixou o país, já paupérrimo, mais arrasado do que nunca. (págs. 62 a 73)

A tragédia dos heróis brasileiros – Morreram no terremoto dezesseis brasileiros, catorze deles do Exército, e outros quatro militares ainda estavam desaparecidos até sexta-feira. É o maior número de baixas em operações internacionais desde a II Guerra Mundial. (págs. 76 a 82)

Viveu como santa, morreu como mártir – Fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto. (págs 84 a 87)

Não Existe exame grátis – Os planos de saúde terão de cobrir uma nova – e extensa – gama de procedimentos médicos. É um avanço desejável, mas os custos vãos subir. (págs. 90 e 91)

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Época


Nos escombros do Haiti

- Depois do terremoto, a gigantesca mobilização da humanidade para salvar o país mais miserável das Américas

A conta Tiger em Taiwan – A investigação suspensa sobre a Camargo Corrêa cita propinas na construção de hospitais e navios-petroleiros – e uma conta no exterior supostamente ligada ao PT. (págs. 32 a 35)

Por dentro da caixa de pandora – O material apreendido pela Polícia Federal reforça denúncias do delator Durval Barbosa e complica a situação do governador José Roberto Arruda. (págs. 36 a 39)

Cacofonia oficial – A crise gerada pelas trapalhadas do governo Lula na elaboração do Programa dos Direitos Humanos. (págs. 40 a 42)

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ISTOÉ


As 100 personalidades mais influentes

- No Brasil e no mundo

Haiti

- Os brasileiros numa tragédia sem fim

O tremor que matou um país – Com um terço de sua miserável população atingido por um terremoto, o Haiti virou um dos mais graves casos de emergência humanitária da história e corre o risco de mergulhar, de novo, na selvageria. (págs. 34 a 39)

A vida por uma causa – Zilda Arns morre em missão humanitária no Haiti e deixa como legado a redução da mortalidade infantil. (págs. 40 a 42)

O passado ainda presente – Enquanto se discute punição a crimes do regime militar, a tortura continua uma prática comum no Brasil. (págs. 88 a 90)

Internacional - Guerra à economia – Na Venezuela e na Argentina a interferência política afasta dos governos os melhores economistas. E quando precisarem deles? (págs. 104 e 105)

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ISTOÉ Dinheiro


Porta aberta para a década de ouro do Brasil

- Nos próximos dez anos, a economia brasileira crescerá 50% ao ano, um salto espetacular que acrescentará US$ 1 trilhão à riqueza do País. Saiba como as empresas vão surfar nessa onda e por que isso será bom para você

Monsanto

- A ex-vilã do meio ambiente assume o combate à fome no mundo

Águas passadas movem a economia – Governo separa R$ 44,5 bilhões de orçamentos anteriores para gastar em um ano eleitoral e acelerar obras do PAC. (págs. 28 e 29)

O companheiro em apuros – O pacotaço econômico de Hugo Chaves revela o fracasso do modelo econômico da Venezuela. Mas pode ser bom para o Brasil. (págs. 30 e 31)

Devastado, mais uma vez – O terremoto no Haiti aprofundou o cenário de miséria e inexistência de um Estado atuante no país da América Central. (págs. 38 a 40)

Por que todos estão de olho nesta empresa? – Primeiro, foi a CSN. Agora é a Camargo Corrêa que quer a portuguesa Cimpor. Saiba por que ela é tão cobiçada. (págs. 54 e 55)

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CartaCapital


Direitos Humanos – esquecer, nunca

- O governo muda o decreto e a reação aplaude

Brasília

- A capital tornou-se a vanguarda do atraso

The economist

- A reportagem da tragédia do Haiti

A utilidade da barriga – Decreto – Retira-se a expressão “repressão política” e a crise parece superada. (págs. 18 a 22)

Os surfistas se arriscam – Economia – O déficit nas contas externas dobrará em 2010. Bom para quem especula. (págs. 34 e 35)

Uma história bipolar – Argentina – Conflito com o BC mostra enfraquecimento dos Kirchner e avanço dos conservadores. (págs. 39 a 41)


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