O Globo
Manchete: Horror, fome e revolta
São cenas de horror. Com a capital em ruínas, o Haiti entrou em colapso total e faltam comida, água potável, médicos e remédios. Sete mil corpos já foram enterrados em vala comum, mas outros milhares jazem a céu aberto no necrotério ou nas ruas, relata GILBERTO SCOFIELD JR., enviado especial ao país. Mercados e bancos estão fechados, obrigando os haitianos a um escambo nas ruas da capital, onde sabonetes e chinelos são trocados por água, hoje a principal "moeda" no país arrasado. Numa corrida contra o tempo, haitianos revoltados resgatam feridos por conta própria. A ajuda começou a chegar, sob escolta para evitar saques, mas é incipiente diante das imensas necessidades do país. Diplomatas brasileiros criticaram a timidez das doações de países ricos, sobretudo os europeus. A Alemanha, por exemplo, enviou US$ 2 milhões, o dobro do casal de atores Brad Pitt e Angelina Jolie. (págs. 1 e 26 a 34)
Foto legenda: Em uma das tendas improvisadas, sobrevivente espera ajuda. Apesar da mobilização mundial, socorro às vítimas ainda é incipiente e famílias inteiras estão abandonadas pelas ruas de Porto Príncipe
Foto legenda: Um homem caminha entre centenas de corpos empilhados a céu aberto: haitianos não conseguem enterrar mortos e transportam cadáveres em caçambas
Dilma e Serra apostam em inaugurações
Imposto pode cair para conter alta da gasolina
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Folha de S. Paulo
Manchete: Estado frágil dificulta socorro às vítimas da tragédia no Haiti
Dois dias após o terremoto no Haiti, Porto Príncipe ainda não começara a reagir à tragédia que arrasou a capital mais pobre das Américas. A Folha percorreu a cidade de carro ontem e encontrou centenas de corpos em decomposição acumulados, casas destruídas e sobreviventes sob os escombros, em meio à ausência quase completa do Estado.
Serviços de resgate praticamente inexistem. Em prédios como o da Universidade GOC, era possível ver salas repletas de corpos misturados a cadeiras escolares. Há acampamentos de refugiados em vários pontos da cidade; faltam água e combustível por toda parte.
A partir de observações de campo, a Cruz Vermelha estimou em 45 mil a 50 mil os mortos no tremor de terça. Segundo a ONU, porém, a avaliação de que as vítimas podem ter chegado a 100 mil é "coerente".
(págs. 1 e Mundo)
Foto legenda: Haitiano caminha entre cadáveres do lado de fora de necrotério em Porto Príncipe; há saques e multidões nas ruas, e moradores têm medo de voltar às suas casas
Foto legenda: Vítimas do tremor recebem socorro do Exército brasileiro em instalação hospitalar improvisada na base do país em Porto Príncipe
Brasileira anda 25 km e passa 4 horas à procura dos dois filhos
No aeroporto, alagado e repleto de escombros, dezenas aguardavam voos para fora do país. (págs. 1 e Pág. Esp. A2)
Obama e FMI prometem US$ 200 mi como ajuda
STJ suspende investigação da Camargo Corrêa
Estudo propõe usinas nucleares no São Francisco
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Países ampliam socorro ao Haiti
Tragédia no Haiti: A tragédia provocou uma mobilização internacional de ajuda humanitária ao Haiti. Recursos financeiros, materiais e pessoal estão sendo enviados de todas as partes do mundo. EUA, FMI, Banco Mundial e BID doaram, em conjunto, US$ 500 milhões. Diversos países fazem doações individuais, incluindo o Brasil, que destinará US$ 15 milhões, além de equipamentos, pessoal e 14 toneladas de alimentos. Trinta militares do Corpo de Bombeiros do Rio que atuaram no socorro às vitimas dos deslizamentos em Angra dos Reis embarcaram para Porto Príncipe. Haitianos famosos e outras celebridades dos EUA também estão fazendo doações. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs ontem a convocação de uma conferência internacional para a reconstrução do Haiti. Ele pede ajuda a EUA, Brasil e Canadá. (págs. 1 e A16)
Tragédia no Haiti: Sobe para 15 número de mortos brasileiros
Subiu para 14 o número de militares brasileiros mortos no Haiti. Eles serão homenageados como heróis pelas Forças Armadas. O corpo da médica Zilda Arns, da Pastoral da Criança, chegará hoje a Curitiba. Ainda há quatro desaparecidos: três militares e o diplomata Luiz Carlos da Costa, da ONU. (págs. 1, A18 e A19)
Serra: 'Candidato a presidente não é chefe da oposição'
O governador de São Paulo, José Serra, só oficializará a candidatura à Presidência em março, mas já adianta que o foco de sua campanha não será o atual governo. "Candidato a presidente não é chefe da oposição", diz Serra, delegando ao seu partido, o PSDB, a tarefa de criticar o governo Lula. "Vou apontar as coisas para o futuro", afirma. Demonstrando, pela primeira vez, menos preocupação com a condição de candidato natural à sucessão do presidente Lula, o governador afirma que alguns passos políticos não ocorrem fora do tempo, nem por pressão nem por conveniência. “A partir de abril teremos seis meses pela frente. É tempo demais", avalia. (págs. 1 e A4)
Frases
"Vou apontar para o futuro. Não vou ficar tomando conta do governo Lula"
"A partir de abril, teremos seis meses pela frente. Isso é tempo demais"
No caos, a busca por sobreviventes
Falta água, a gasolina está acabando, o acesso à comida é difícil e os esforços dos países parecem ser insuficientes para reduzir a crise no Haiti. As ruas de Porto Príncipe estão repletas de desabrigados e famintos. No momento, autoridades brasileiras e da ONU centram esforços na busca por sobreviventes. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Horror – Corpos se acumulam em Porto Príncipe
Artigo
Apesar da dor, um futuro ainda é possível
Bill Clinton, Ex-presidente dos EUA
Antes do terremoto, cheguei a acreditar que o Haiti estava mais perto do que nunca de assegurar um futuro brilhante a seus cidadãos. Apesar da tragédia, ainda acredito que possa conseguir. (págs. 1 e A17)
Obama propõe taxar bancos
Notas e Informações: Fazer do Haiti um país
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Jornal do Brasil
Manchete: Drama até para ajudar
Foto legenda: Mobilização – Homens do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal embarcam rumo ao Haiti, com cães farejadores
Foto legenda: Socorro – Base brasileira está cheia de feridos. Cães farejadores seguiram para auxiliar o resgate dos soterrados
Sociedade Aberta
Assessora do Inesc
A educação do Programa de Direitos Humanos. (págs. 1 e A11)
Sociedade Aberta
Presidente da CNC
Hora de otimismo na economia. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Brasil e EUA tentam tirar o Haiti do caos
Feridos atravessam a fronteira em busca de socorro
Twitter é o principal canal na procura dos desaparecidos
Sobreviventes e corpos dividem as ruas de Porto Príncipe
DF manda especialistas
A técnica e a experiência de 21 bombeiros da cidade vão ajudar no salvamento das vítimas dos desabamentos no Haiti. Eles embarcaram ontem para o Caribe com médicos da Aeronáutica.
Brasilienses sem notícias
Dos quatro militares brasileiros que estão desaparecidos em Porto Príncipe, três moram no DF. Parentes cobram mais informações do Exército. Pelo Skype, sargento avisou à família no Cruzeiro que estava vivo.
Corpo de Zilda chegará hoje
Velório da médica e fundadora da Pastoral da Criança, morta no terremoto, será em Curitiba. Voluntários da ONG, que atende 1,7 milhão de crianças, prometem manter o trabalho de Zilda Arns. (págs. 1, 16 a 23 e Visão do Correio, 14. QR Code com videorreportagem, vídeos e galeria de fotos do terremoto no Haiti)
Câmara vai comprar carros de R$ 124 mil
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Valor Econômico
Manchete: CVM nega acordo sobre 'insider' no caso Suzano
Os acusados ofereceram devolver todo o ganho supostamente irregular obtido com as transações, num total de quase R$ 4 milhões, mas, com base no parecer da procuradoria federal especializada em precedentes recentes, a CVM queria receber pelo menos o dobro. Para a autarquia, apenas devolver o dinheiro é “insuficiente para inibir a prática de condutas assemelhadas”. (págs. 1 e D3)
Foto legenda: No meio do caos
Varejo corre à frente da indústria
A chamada “boca de jacaré” no jargão econômico só preocupa menos porque parte expressiva da queda da indústria se explica pela retração das exportações — esta sim, igual à da produção. (págs. 1 e A4)
BC compra título indexado à inflação
O Brasil não está sozinho – outros países com grandes reservas, como a China, também estão comprando títulos indexados à inflação. O pano de fundo são os desequilíbrios macroeconômicos na maior economia do mundo. Os estímulos fiscais e monetários dados pelo governo americano para tirar sua economia da recessão disseminaram receios de que, num futuro próximo, poderá haver aceleração da inflação. (págs. 1 e C1)
Nova etapa na guerra fiscal entre Estados
O alvo são empresas paulistas que compram produtos de Estados que concedem incentivos fiscais e tentam aproveitar o crédito integral do ICMS em São Paulo. Para o secretário da Fazenda da Bahia, Carlos Martins, “essa legislação nada mais é do que uma declaração de guerra.” Já o secretário do Paraná, Heron Arzua, diz que a nova lei é uma medida legítima de defesa e lembra que, desde 2007, seu Estado não reconhece incentivos dados pelo governo paulista. (págs. 1 e E1)
Eleição de domingo no Chile será disputada voto a voto
Nenhum dos dois promete mudanças significativas na economia do país. Piñera quer aumentar a competitividade das empresas e privatizar parte da Codelco, a estatal de cobre. Frei é contra a privatização, o que lhe vale simpatia da esquerda e dos sindicatos, e promete dar continuidade à Concertación, coalizão de centroesquerda que governa desde 1990.
Os dois adversários têm raízes em famílias oligárquicas que dominam a cena política e empresarial chilena há séculos. Os pais de ambos foram bons amigos. Eduardo Frei Montalva, quando foi presidente (1964-70), nomeou José Piñera embaixador na ONU. (págs. 1 e A12)
Corretora do Itaú amplia ação global
Laboratório Ferring decide investir no país
Contribuinte individual
Vendas em alta
Rio Bravo no Nordeste
Fracasso da portabilidade
Hotéis versus cruzeiros
Petrobras no Maranhão
EUA pressionam
Aposta na educação
Gradiente e fundos
Ideias
Ideias
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Jornal do Commercio
Manchete: Haiti pede socorro
Caos em Porto Príncipe // Corpos ao relento // Mais vítimas brasileiras
INSS e antigo Cefet abrem seleções
URB antecipa demolição de prédios condenados (pág. 1)
Gasolina deve aumentar 2% na bomba (pág. 1)
Poupança tem pior correção em 43 anos (pág. 1)
Tremor no RN (pág. 1)
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