O Globo
Manchete: Países assumem controle da infraestrutura do Haiti
Diante da fragilidade do Estado no Haiti, as equipes estrangeiras estão assumindo o controle da infraestrutura do país, na tentativa de começar a oferecer os serviços básicos à população. Brasileiros, espanhóis e franceses dividem com os EUA a tarefa de resgate às vítimas. Mais numerosos, os americanos tomaram para si também a responsabilidade do controle do tráfego aéreo e da manutenção da segurança pública – até segunda-feira chegam 10 mil soldados americanos ao país. O controle do aeroporto já causa divergências: insatisfeito com a dificuldade no acesso dos aviões brasileiros, o chanceler Celso Amorim telefonou ontem à secretária de Estado, Hillary Clinton, para pedir prioridade ao Brasil. Nas ruas, a tensão aumenta a cada dia, com mais de um milhão de desabrigados – um terço da população da capital – ocupando praças, campos de futebol e margens de rios, relata Gilberto Scorfield Jr., enviado especial ao Haiti. Ministros estimam que o número de mortos varia entre 100 mil e 200 mil. Quarenta mil já foram enterrados. O caos sanitário torna inevitável a ocorrência de epidemias como peste e cólera. (págs. 1, 26 a 33)
Lula: parte do decreto pode ficar no papel
Milhares de pessoas no velório de D. Zilda
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Folha de S. Paulo
Manchete: EUA terão 10 mil soldados no Haiti
O presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou uma escalada militar que deixará o Haiti, atingido por forte terremoto na terça, com até 10 mil soldados americanos.
Com a presença militar maior, os EUA poderão controlar de fato as ações de resgate e segurança, apesar de o controle de direito ser das forças da ONU chefiadas pelo Brasil, com 7.000 soldados, auxiliadas por 2.000 homens da polícia local.
O governo brasileiro se queixou de interferência após o aeroporto de Porto Príncipe passar ao controle dos americanos. O chanceler Celso Amorim falou que “descoordenação”, e o ministro Nelson Jobim (Defesa) apontou “assistencialismo unilateral”. Para o secretário Robert Gates (Defesa), os EUA não serão vistos como força de ocupação. (págs. 1 e Mundo)
Delegados são investigados em caso de fraude em SP
Há suspeita de que os delegados tivessem ligações com as empresas escolhidas. Os sistemas transmitem dados colhidos por autoescolas e despachantes. Os acusados não querem comentar o caso. (págs. 1 e C4)
Dinheiro
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Após enterrar 40 mil vitimas, Haiti teme onda de violência
Autoridades haitianos informaram ontem que 200 mil pessoas podem ter morrido após o terremoto que devastou o Haiti na terça-feira. “Estamos retirando os cadáveres das ruas e enterrando-os em valas comuns. Já enterramos 40 mil pessoas”, disse o secretário de Estado para Segurança Pública, Aramick Louis. O governo adverte que gangues estão atacando os sobreviventes, que aguardam cada vez mais desesperados a distribuição de água e comida. O temor das autoridades é de que o desespero da população, que vaga pelas ruas, produza uma onda de violência. (págs. 1, A10 a A19)
Dilma reage a Serra e quer comparar Lula e FHC
‘Aluguel’ de máquina do governo é pago em dólar
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Jornal do Brasil
Manchete: Barril de pólvora
Sociedade aberta – Bernardo Ariston – Deputado federal (PMDB-RJ)
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Correio Braziliense
Manchete: Terra sem lei
Com 70% dos prédios destruídos e milhares de pessoas desabrigadas, Porto Príncipe é a imagem do caos. A tragédia no Haiti, devastado por um terremoto na terça-feira, ganha mais contornos: a violência tomou conta das ruas, com homens e mulheres invadindo residências,mercados e depósitos em busca de comida e remédios.Os poucos mantimentos existentes são vendidos pelo triplo do preço. Segundo relato de haitianos ao Correio, há brigas e ataques num país que ficou marcado nos últimos anos pela ação de gangues. A chegada de tropas e doações internacionais é lenta. Para Xavier Castellanos, diretor para as Américas da Cruz Vermelha, a precária infraestrutura e a insegurança atrapalham o envio da ajuda humanitária. ( págs. 22 a 29, e Visão do Correio, 20)
As vítimas da catástrofe
A volta - Enquanto 14 militares feridos no terremoto desembarcavam em São Paulo, Admilson Neiva, pai de um oficial desaparecido no Haiti, peregrinava em órgãos públicos em busca de notícias do filho. O Exército confirma até agora a morte de 14 homens da Força de Paz.
O adeus - Mais de 5 mil pessoas estiveram no velório de Zilda Arns, em Curitiba. A família da médica sugeriu que no lugar de flores, fossem feitas doações à Pastoral da Criança. O presidente Lula pediu um minuto de silêncio em homenagem a Zilda e às vítimas no Haiti. (págs. 1, 22 a 29, e Visão do Correio, 20)
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