sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta sexta

O Globo


Manchete: País sai da crise com indústria mais fraca nas exportações

Participação de produtos básicos cresce e Brasil gera empregos na China

Com a crise no ano passado, o Brasil aumentou a concentração de exportações em produtos primários e a indústria perdeu espaço. Apenas seis produtos básicos (soja, minério de ferro, petróleo, açúcar, frango e farelo de soja) respondem por um terço das vendas externas, contra 27,7% em 2008. Pela primeira vez em 20 anos, os bens primários são mais de 40% das exportações. Já a fatia dos manufaturados caiu de 46,8% para 44%. Analistas alertam para os riscos de enfraquecimento da indústria e o comércio exterior depender da China. Do total exportado ao mercado chinês, 76% são produtos básicos e 98% dos importados são industriais, que geram emprego no país asiático. (págs. 1 e 23)

O superávit primário do país caiu 40% em 2009, levando o governo a abater investimentos para cumprir a meta fiscal. Já o desemprego recuou para 6,8% em dezembro, mas a taxa média no ano subiu para 8,1%. (págs. 1 e 25)

Pressão alta obriga Lula a parar por 4 dias

Após passar mal quando estava no avião que o levaria para a Suíça, presidente cancela todos os compromissos oficiais até domingo

Depois de ser internado às pressas ontem de madrugada no Recife, devido a uma crise de hipertensão, o presidente Lula cancelou seus compromissos até domingo. Lula, que já demonstrava sinais de cansaço desde terça-feira, passou mal dentro do avião que estava pronto para decolar com destino a Davos, na Suíça, onde receberia o título de Estadista Global 2009, no Fórum Econômico Mundial. Exames diagnosticaram ainda um princípio de infecção respiratória, que está sendo tratada com antibióticos. O médico da comitiva presidencial atribuiu a pressão alta (que chegou a 18 por 12) a estresse e fadiga. Às voltas com atividades de governo e com a pré-campanha da ministra Dilma Rousseff à sua sucessão, Lula teve, em apenas três dias desta semana, dez compromissos públicos em cinco cidades. Por causa da agenda carregada, deixou de fazer check-up em 2009. (págs. 1 e 3 a 8)

A dupla jornada do presidente

Em atividades de governo e de pré-campanha à sua sucessão, Lula cumpriu, só nesta semana dez compromissos públicos em cinco cidades - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife.
Em 2009, foram 83 dias viajando pelo Brasil e 91 dias no exterior (três meses), visitando 31 países.

Quando está em Brasília, a agenda de Lula nunca é mais curta do que 12 horas.

Desde 2003, quando assumiu, Lula passou 426 dias no exterior. Já as viagens nacionais somaram 69 dias, incluindo, sábados e domingos, Lula ficou 136 longe de Brasília. (pág. 1)

No Brasil, dias antes de passar mal:

26/01 (Terça): Brasília e Porto Alegre:
Se reuniu com o Grupo Votorantim;
Participou de cerimônia de lançamento do Bolsa Formação do Ministério da Justiça;
Foi a evento de criação da Previc;
Embarcou para Porto Alegre, para o Fórum Social Mundial;
Retomou a Brasília, por volta de 2h da madrugada de quarta.

27/01 (Quarta): Brasília e Recife:
A partir das 9h30, reuniões com Franklin Martins e com o governador Jaques Wagner;
Às 10h, gravação do programa do PT;
Às l3hl0, embarcou para Recife;
Participou de quatro compromissos de inauguração e visita a obras em Recife;
Participou de jantar com políticos à noite;
Embarcaria para Davos por volta de meia-noite. (pág. 1)

Os sinais da fadiga do presidente

Dor e cansaço, na terça-feira;
Dificuldade de respirar, na quarta, quando fez uma nebulização no voo;
Pressão alta no voo para Davos. (pág. 1)

Foto Legenda: Ao lado de Dilma, Lula não esconde o cansaço (pág. 1)

Foto Legenda: Lula se despede da equipe médica que o tratou em Recife: Cansaço e pressão 18 por 12 (pág. 1)

Foto Legenda: Mutirão

Turistas ajudam a fazer barragens para tentar conter o avanço do Rio Vilcanota, perto de Machu Picchu; o resgate progrediu, mas ainda há 100 brasileiros retidos. (págs. 1 e 30)

Sexo na Casa Rosada

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recomendou a carne de porco por seus poderes afrodisíacos. "É mais gratificante que tomar Viagra", disse, atestando que seu marido, Néstor, teria comprovado a tese. (págs. 1 e 31)

Davos discute como fazer negócios com o Haiti (págs. 1 e 30)


BNDES aceita levar obra de Anexo para o Porto (págs. 1 e 19)


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Mantega anuncia fim de incentivos

'A economia não precisa mais da ajuda do Estado', diz ministro sobre IPI menor para indústrias

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as medidas fiscais para socorrer a economia, como o corte de IPI, serão eliminadas, informa o enviado especial a Zurique, Jamil Chade. "Achamos que, se a economia está crescendo, ela não precisa mais da ajuda do Estado." Ele adiantou que a isenção para a linha branca acabará neste fim de semana. Segundo Mantega, a indústria sofreu contração de 5% a 6% em 2009, mas as perspectivas são de crescimento. Mantega estimou que a expansão do PIB neste ano ficará entre 5% e 5,5%, puxada pelo consumo doméstico e pelos investimentos, e ele previu a criação de 1 milhão de empregos, com falta de mão de obra em alguns setores. Mas o ministro rejeitou a tese de superaquecimento e de risco de inflação: "A preocupação no Brasil é se vamos crescer demais ou não". Apesar de defender o fim dos pacotes de ajuda à economia contra a crise, Mantega disse que o Estado precisará ter uma nova regulação do sistema financeiro internacional e manter sua presença, tese que ele defenderá hoje no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). (págs. 1 e B1)

Lula sofre crise de hipertensão por estresse e gripe

Presidente chegou a ser internado, mas médico diz que quadro é 'bom'

O presidente Lula sofreu anteontem uma crise de hipertensão no Recife, e foi internado no Real Hospital Português. Ele havia se sentido mal ao longo do dia - sua pressão atingiu 18 por 12 -, mas à noite insistiu que queria embarcar para Davos, onde seria homenageado no Fórum Econômico Mundial. Foi proibido pelo médico Cleber Ferreira, que o acompanha nas viagens. Segundo Ferreira, a crise foi "fora do padrão", porque Lula não é hipertenso. A razão foi uma combinação entre estresse e uma gripe. Ontem, já em São Paulo, Lula foi atendido por seu cardiologista, Roberto Kalil Filho, que disse que o quadro era bom. Os médicos pediram a ele que suspendesse sua agenda até domingo. (págs. 1 e A4)

Frase

"Vou ser muito breve, porque estou com a garganta não muito boa e não quero ser o primeiro paciente desta UPA (Unidade de Pronto Atendimento)".
Lula, já com mal-estar, durante inauguração no Recife. (pág. 1)

Foto-legenda: Depois do susto
Ao deixar o hospital no Recife, Lula cumprimenta médicos; ele disse a auxiliares que manterá ritmo de compromissos. (pág. 1)

Agências põem licitação da Petrobras sob suspeita

Os nomes das três primeiras colocadas na licitação para a escolha de agências de publicidade da Petrobras foram publicados ontem por site, antes da abertura dos envelopes. Concorrentes podem pedir a suspensão do processo. (págs. 1 e B16)

Metade dos alunos fica abaixo da média no Enem

Nas quatro áreas que compuseram o Enem 2009, sem contar a redação, metade dos candidatos teve notas inferiores aos 500 pontos estabelecidos como média. Pela primeira vez, os estudantes receberam cinco notas no exame. (págs. 1 e A17)

Chávez exige lealdade e expurga velha-guarda

Os expurgos no governo venezuelano mostram que o presidente Hugo Chávez decidiu fazer uma "revolução geracional". Segundo analistas do país, a velha-guarda chavista estava resistindo ao aprofundamento do caráter socialista de seu governo. Os novos escolhidos fazem questão de tornar pública sua lealdade a Chávez. (págs. 1 e A10)

Em Davos, China sinaliza que vai mudar economia

O vice-primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse ontem no Fórum Econômico Mundial que a economia chinesa vai mudar e o crescimento dependerá mais do mercado interno, especialmente do consumo.
"Faremos todo o esforço para aumentar o emprego e ajustar a distribuição de renda." A mudança está sendo precipitada por causa da crise global. (págs. 1 e B8)

Notas Informações: Canetada contra o TCU

A campanha de Lula contra o TCU é tão ostensiva como a que faz para a candidata. Entre a conclusão de obras a que custo for e a moralidade pública, ele há muito fez a sua escolha. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Educação tecnológica dá emprego aos Jovens

Sobram vagas para especialistas nas chamadas novas profissões

O crescimento da demanda por profissionais das áreas de novas tecnologias no país vem aumentando a distância que separa os jovens com baixo índice de educação daqueles capacitados para as chamadas profissões do futuro. Enquanto o desemprego triplicou entre jovens com idades entre 16 e 20 anos, de 1984 a 2007 - segundo pesquisa do Ipea - aqueles com formação especial para o setor de novas tecnologias se beneficiam pela fartura de vagas em pequenas, médias e grandes empresas. Este foi um dos aspectos debatidos ontem em conferência promovida pelo Jornal do Brasil e a Casa Brasil, que abordou as novas profissões das telecomunicações e da telefonia celular. (pág. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Lula: depois do susto, o descanso

Uma crise de hipertensão levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à internação, na noite de quarta-feira, em um hospital de Recife. Cancelada a viagem a Davos, na Suíça, Lula foi medicado e vai ficar descansando até o fim de semana. (págs. 1 e País A4 e A5)

Natal reduz a taxa de desemprego

O mês de dezembro registrou a menor taxa de desemprego no Brasil desde 2002, quando o IBGE deu início à serie de pesquisas. No último mês de 2008, o percentual de desempregados foi de 6,8%, após a quarta queda consecutiva. Segundo economistas, os empregos temporários de Natal e o aquecimento da economia no fim do ano colaboraram para o resultado. (págs. 1 e Economia A17)

Carne de porco no lugar de Viagra

Num bizarro pronunciamento de estímulo a produtores de carne suína, na Casa Rosada, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, disse que "a carne de porco é melhor do que Viagra”. O encontro visava discutir acordo que prevê redução de preços e diversificação da matriz alimentícia no país. (págs. 1 e Internacional A22)

Coisas da política

Presidente Lula: são muitas as emoções. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Kassab recorre a médiuns contra as chuvas. (págs. 1 e A4)

Hildegard Angel

O 'boletim médico' de Lula e José Alencar. (págs. 1 e B5)

Editorial

Em Honduras, um final com sabor agridoce. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense


Manchete: Aposentados devem R$ 22 bilhões aos bancos

Segundo o INSS, no ano passado o volume de empréstimos consignados cresceu 152% em relação a 2008. Dinheiro foi usado para pagamento de dívidas. (págs. 1 e 11)

Sinal de alerta na saúde do presidente

Sintomas do mal-estar de Lula ontem, em Recife, mostram que há excesso de trabalho neste ano, quando, além de governar, ele faz campanha para eleger Dilma Rousseff. Médicos pedem um checkup e o próprio presidente admite desacelerar. (págs. 1 e 2 a 4)

Foto Legenda: Direitos retomados

A partir do momento em que assumiu a transexualidade, a cabo Maria Luiza não parou de enfrentar preconceitos, principalmente em seu trabalho, a Aeronáutica. Agora, uma sentença judicial — ainda há recurso — lhe garante o direito de retornar à reserva. Ela havia sido reformada há 10 anos. Em busca de uma vida normal, a transexual fez da fotografia seu passatempo preferido. (págs. 1 e 32)

Morte de jornalista: Laudo apontará perfuração de rim na cirurgia

Fonte do IML ouvida pelo Correio revela que a repórter Lanusse Barbosa, 27 anos, teve um dos órgãos atingido durante a lipoaspiração e perdeu dois litros de sangue. O resultado do exame, que será divulgado hoje, vai reforçar a suspeita do Ministério Público de erro médico no procedimento. (págs. 1 e 23)

Troca de insultos entre distritais

A reunião da CPI da Codeplan foi marcada por acusações e críticas ao presidente interino da Casa, Cabo Patrício (PT). (págs. 1 e 31)

Padrasto é suspeito de desaparecimentos (Págs. 1 e 25)


ENEM: Saiba como calcular a média do exame

Candidatos precisam levar em conta o número de acertos e a dificuldade das questões para avaliar o desempenho. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico


Manchete: Aumento de capital do BB deve atingir R$ 13 bi

O aumento de capital do Banco do Brasil pode chegar a quase R$ 13 bilhões se o Banco Central autorizar a instituição a considerar como capital de nível 1 (recursos dos acionistas) a emissão de US$ 1,5 bilhão em bônus perpétuos de outubro passado. Esse reforço elevará o índice de Basileia dos atuais 13% para 15% do patrimônio líquido de referência, proporção suficiente para sustentar forte expansão no país e no exterior.
Após várias rodadas de reuniões com investidores e analistas estrangeiros, em 2009 e no início deste ano, ficou claro para a direção do banco público que os investidores e analistas internacionais demandam a reconstituição de capital e, no ambiente pôs crise financeira global, querem que seja feita com dinheiro do acionista, sobretudo do controlador, o Tesouro Nacional, que detém 65,4% das ações.
O banco busca reforçar seu capital para fazer frente à maior agressividade comercial no país e no exterior. Depois de avançar na concessão de empréstimos durante a crise, que o levou a tomar mercado dos bancos privados, agora o Banco do Brasil quer ganhar musculatura na área de mercado de capitais. Para isso, faz planos para sanar três grandes deficiências: a ausência de uma corretora, uma área de análise de ações, hoje quase inexistente, e a falta de autorização para vender ações nos Estados Unidos em ofertas registradas - para negociação nas bolsas americanas.
"Isso nos tolhe e a mensagem é que vamos resolver tudo ainda no primeiro semestre", diz o vice-presidente Ivan Monteiro. O banco negocia alternativas como a compra de uma corretora ou associação com instituição que ofereça o pacote completo que lhe falta. No ano passado, até novembro, a área de mercado de capitais proporcionou receita de R$ 192 milhões, com crescimento de 400% sobre 2008.
No exterior, a crise ajudou o banco. Antes de setembro de 2008, o BB de Nova York tinha US$ 180 milhões em "time deposit" (uma espécie de CDB) e US$ 200 milhões em linhas interbancárias. A crise produziu uma corrida de empresas brasileiras no exterior para o banco estatal, que hoje conta com US$ 4 bilhões em depósitos a prazo e US$ 2,8 bilhões no interbancário. (págs. 1, A2 e C1)

Lula fará check-up após alta da pressão

O esforço despendido no cumprimento de uma agenda intensa para viabilizar a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, pode estar na origem dos problemas médicos que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ser internado no fim da noite de quarta-feira. O presidente fará um check-up, mas o diagnóstico dos médicos, por enquanto, é "estresse, estafa e cansaço generalizado". Por causa de um pique de pressão, Lula teve de cancelar a viagem que faria a Davos, na Suíça, onde participaria da reunião do Fórum Econômico Mundial e receberia o prêmio de estadista global.
Lula está sob pressão do PT, dele mesmo, dos aliados e corre contra o relógio para eleger Dilma. O Valor apurou que antes de ser hospitalizado Lula fez um eletrocardiograma no Palácio do Campo das Princesas, sede administrativa do governo de Pernambuco, onde teria reunião com dirigentes do PSB para tratar da eleição presidencial. Nos quatro dias que antecederam à internação, Lula visitou quatro Estados, fez seis discursos e compareceu a 15 eventos diferentes. (págs. 1 e A9)

AES Brasil adota discurso ousado e busca expansão

O discurso da AES Brasil ficou muito mais ousado. Até o ano passado, era de comprar a parte do BNDES na Brasiliana e fazer a expansão obrigat6ria da AES Tietê no Estado de São Paulo. Isso já exigiria alguns bilhões de reais. Agora, desafiando todos os grandes grupos que despontaram nos últimos tempos como interessados na Eletropaulo e na Tietê, o presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, fala em comprar outras distribuidoras fora do guarda-chuva da Brasiliana. E em crescer na geração hidrelétrica e termelétrica com projetos novos e aquisições.
Soares se mostra muito confiante ao dizer que “a página está virada e que agora é hora de crescer". Há dois meses, o fundo soberano chinês comprou 15% da AES Corp, por US$ 2 bilhões. "Queremos capturar crescimento com sinergia", diz ele, referindo-se a oportunidades de negócio para expandir a atuação da Eletropaulo e da AES Sul. A Elektro é um alvo? "Não posso negar que tenho um carinho especial por ela", responde Soares, que já trabalhou na Elektro. Mas também estão no radar da companhia as empresas de distribuição do grupo EDP, principalmente a Bandeirante Energia. (págs. 1 e B1)

Hitachi quer o monotrilho de São Paulo

A Hitachi, que construiu o monotrilho que liga Tóquio ao aeroporto de Haneda, entre outros, já fechou parceria com as empreiteiras brasileiras Camargo Corrêa e Odebrecht para participar da concorrência para construção de obra semelhante em São Paulo, cujo custo previsto supera R$ 6 bilhões. Segundo Tetsuro Hori, gerente-geral de vendas globais da Hitachi, o consórcio tem condições de apresentar um preço bastante competitivo nos editais da cidade. As exigências de capacidade e segurança do governo e da prefeitura de São Paulo parecem se encaixar ao modelo de construção da Hitachi. Procuradas, Camargo Corrêa e Odebrecht confirmaram o acordo. (págs. 1 e B6)

As ações que vivem do diz-que-diz

Enquanto o índice Bovespa cai mais de 5% no ano, um grupo de papéis dispara, com ganhos que superaram 200%. O volume de negócios com essas ações também cresce, saltando de poucos milhares de reais para milhões por dia. É o mercado do "ouvi dizer", do diz-que-diz, da "dica quentíssima", que ainda fascina muitos investidores novatos, movidos pelo sonho de ficar rico da noite para o dia. Normalmente, acabam perdendo dinheiro.

A lista inclui papéis conhecidos, como Parmalat, Gradiente, Petrolífera Manguinhos, Cobrasma e até a Telebrás. Em comum, todas têm cotações muito baixas, em centavos de reais, pouca visibilidade, sem nenhuma cobertura de analistas de corretoras, baixa liquidez e algum fator que pode mudar radicalmente sua situação, em geral de estagnação ou dificuldades. É o zumbi que, de uma hora para outra, pode se transformar em fênix e renascer das cinzas. Outro ponto em comum é que elas reúnem uma legião de investidores interessados em especular com o papel. (págs. 1 e D1)

Indústria sofre com apagão de Chávez

Desde que o governo do presidente Hugo Chávez deu início, semanas atrás, ao esquema de racionamento de energia, que deve perdurar por cinco meses, indústrias na Venezuela tentam atenuar o impacto dos cortes no ritmo de produção. Estimativas do setor apontam que os apagões escalonados no país já comprometem 25% dá produção industrial.

"Uma das mudanças que estamos apresentando ao governo é a flexibilização dos horários de trabalho. Os operários poderiam começar às 6h ou então trabalhar à noite, dependendo do horário em que acaba a energia", disse ao Valor, por telefone, o presidente da confederação das indústrias da Venezuela, Carlos Larrazabal. No Estado de Carabobo, um dos mais industrializados do país, algumas empresas preferem fechar as portas um dia por semana a ter de enfrentar cortes de três ou quatro horas todos os dias ou em dias alternados. Outras propõem desativar uma linha de produção. (págs. 1 e A11)

Brasil na mira de empresa Argentina de sementes

Dona de 40% do mercado de sementes na Argentina, a empresa Don Mario, fundada em 1982 por um grupo de seis amigos, decidiu dar prioridade aos negócios no Brasil, diz Gerardo Bartolomé, presidente da companhia.

A empresa fatura hoje US$ 100 milhões e atua em todo o Mercosul. Na virada do ano, seus planos de expansão deslancharam, com a compra dos 24% que restavam para controlar integralmente a Brasmax.
"Levamos cinco anos para fazer os testes experimentais. Começamos do zero e hoje fornecemos três milhões de sacas (de 40 quilos) no Brasil", orgulha-se Bartolomé, que garante deter a liderança de mercado na Região Sul. Na Argentina, a venda anual é de cinco milhões de sacas. "Em cinco anos, os nossos negócios no Brasil serão maiores do que aqui", prevê. A ideia é chegar pelo menos ao volume de seis milhões de sacas. (págs. 1 e Bl2)

Vale compra participação da Yara na Fosfertil por USS 785 milhões (págs. 1 e D3)


Formalização do emprego

Apesar da crise, a formalização do mercado de trabalho no país continuou em 2009. O aumento do emprego com carteira foi de 2,3%, enquanto as vagas informais diminuíram 3%. (págs. 1 e A3)

Doha fica em segundo plano

Discurso do Estado da União de Obama, após primeiro ano de mandato, mostra que economia doméstica será prioridade e lança sombras sobre a liberalização comercial. (págs. 1 e A11)

Combate à corrupção

O Departamento de Justiça e a SEC aumentam a fiscalização sobre o envolvimento de companhias americanas em casos de corrupção no exterior, inclusive no Brasil. (págs. 1 e A14)

Movimento de retomada

Recuperação dos preços do alumínio leva os fabricantes instalados no Brasil a retomar os investimentos. "A expectativa para 2010 e crescer o dobro da taxa de crescimento do PIB", diz Franklin Feder, presidente da Alcoa no país. (pág. 1 e Especial Alumínio)

Antecipação em Jirau

A hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, vai estar funcionando a plena carga três anos antes do previsto, no fim de 2012. A estratégia visa máxima o retorno do empreendimento. (págs. 1 e B1)

Sofitel vai às compras

Atraída pelos bons resultados no Brasil em 2009, mesmo coma crise econômica, a rede de hotéis francesa Sofitel, do grupo Accor, planeja seu crescimento no país nos próximos dois anos por meio de aquisições. (págs. 1 e B4)

Exportações de açúcar

Maior importadora de açúcar brasileiro em 2009 e também neste início de ano, a Índia deverá ter novamente uma safra menor que a esperada, sustentando os preços do produto no mercado. (págs. 1 e B11)

PR espera recorde na soja

Após a quebra na safra passada em razão da estiagem, as chuvas na época do plantio favoreceram os sojicultores do Paraná, que deverão colher um recorde de 13,4 milhões de toneladas. (págs. 1 e B12)

Ideias

Pedro Ferreira e Renato Cardoso: sem poupança doméstica, política cambial asiática é inviável no Brasil. (págs. 1 e A13)

Ideias

Antonio Alves e Rogério Studart: banco público e ação anticíclica. (págs. 1 e A12)

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