O Globo
Manchete: País sai da crise com indústria mais fraca nas exportações
Com a crise no ano passado, o Brasil aumentou a concentração de exportações em produtos primários e a indústria perdeu espaço. Apenas seis produtos básicos (soja, minério de ferro, petróleo, açúcar, frango e farelo de soja) respondem por um terço das vendas externas, contra 27,7% em 2008. Pela primeira vez em 20 anos, os bens primários são mais de 40% das exportações. Já a fatia dos manufaturados caiu de 46,8% para 44%. Analistas alertam para os riscos de enfraquecimento da indústria e o comércio exterior depender da China. Do total exportado ao mercado chinês, 76% são produtos básicos e 98% dos importados são industriais, que geram emprego no país asiático. (págs. 1 e 23)
O superávit primário do país caiu 40% em 2009, levando o governo a abater investimentos para cumprir a meta fiscal. Já o desemprego recuou para 6,8% em dezembro, mas a taxa média no ano subiu para 8,1%. (págs. 1 e 25)
Pressão alta obriga Lula a parar por 4 dias
Depois de ser internado às pressas ontem de madrugada no Recife, devido a uma crise de hipertensão, o presidente Lula cancelou seus compromissos até domingo. Lula, que já demonstrava sinais de cansaço desde terça-feira, passou mal dentro do avião que estava pronto para decolar com destino a Davos, na Suíça, onde receberia o título de Estadista Global 2009, no Fórum Econômico Mundial. Exames diagnosticaram ainda um princípio de infecção respiratória, que está sendo tratada com antibióticos. O médico da comitiva presidencial atribuiu a pressão alta (que chegou a 18 por 12) a estresse e fadiga. Às voltas com atividades de governo e com a pré-campanha da ministra Dilma Rousseff à sua sucessão, Lula teve, em apenas três dias desta semana, dez compromissos públicos em cinco cidades. Por causa da agenda carregada, deixou de fazer check-up em 2009. (págs. 1 e 3 a 8)
A dupla jornada do presidente
Em atividades de governo e de pré-campanha à sua sucessão, Lula cumpriu, só nesta semana dez compromissos públicos em cinco cidades - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife.
Em 2009, foram 83 dias viajando pelo Brasil e 91 dias no exterior (três meses), visitando 31 países.
Quando está em Brasília, a agenda de Lula nunca é mais curta do que 12 horas.
Desde 2003, quando assumiu, Lula passou 426 dias no exterior. Já as viagens nacionais somaram 69 dias, incluindo, sábados e domingos, Lula ficou 136 longe de Brasília. (pág. 1)
No Brasil, dias antes de passar mal:
26/01 (Terça): Brasília e Porto Alegre:
Se reuniu com o Grupo Votorantim;
Participou de cerimônia de lançamento do Bolsa Formação do Ministério da Justiça;
Foi a evento de criação da Previc;
Embarcou para Porto Alegre, para o Fórum Social Mundial;
Retomou a Brasília, por volta de 2h da madrugada de quarta.
27/01 (Quarta): Brasília e Recife:
A partir das 9h30, reuniões com Franklin Martins e com o governador Jaques Wagner;
Às 10h, gravação do programa do PT;
Às l3hl0, embarcou para Recife;
Participou de quatro compromissos de inauguração e visita a obras em Recife;
Participou de jantar com políticos à noite;
Embarcaria para Davos por volta de meia-noite. (pág. 1)
Os sinais da fadiga do presidente
Dor e cansaço, na terça-feira;
Dificuldade de respirar, na quarta, quando fez uma nebulização no voo;
Pressão alta no voo para Davos. (pág. 1)
Foto Legenda: Ao lado de Dilma, Lula não esconde o cansaço (pág. 1)
Foto Legenda: Lula se despede da equipe médica que o tratou em Recife: Cansaço e pressão 18 por 12 (pág. 1)
Foto Legenda: Mutirão
Sexo na Casa Rosada
Davos discute como fazer negócios com o Haiti (págs. 1 e 30)
BNDES aceita levar obra de Anexo para o Porto (págs. 1 e 19)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Mantega anuncia fim de incentivos
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as medidas fiscais para socorrer a economia, como o corte de IPI, serão eliminadas, informa o enviado especial a Zurique, Jamil Chade. "Achamos que, se a economia está crescendo, ela não precisa mais da ajuda do Estado." Ele adiantou que a isenção para a linha branca acabará neste fim de semana. Segundo Mantega, a indústria sofreu contração de 5% a 6% em 2009, mas as perspectivas são de crescimento. Mantega estimou que a expansão do PIB neste ano ficará entre 5% e 5,5%, puxada pelo consumo doméstico e pelos investimentos, e ele previu a criação de 1 milhão de empregos, com falta de mão de obra em alguns setores. Mas o ministro rejeitou a tese de superaquecimento e de risco de inflação: "A preocupação no Brasil é se vamos crescer demais ou não". Apesar de defender o fim dos pacotes de ajuda à economia contra a crise, Mantega disse que o Estado precisará ter uma nova regulação do sistema financeiro internacional e manter sua presença, tese que ele defenderá hoje no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). (págs. 1 e B1)
Lula sofre crise de hipertensão por estresse e gripe
O presidente Lula sofreu anteontem uma crise de hipertensão no Recife, e foi internado no Real Hospital Português. Ele havia se sentido mal ao longo do dia - sua pressão atingiu 18 por 12 -, mas à noite insistiu que queria embarcar para Davos, onde seria homenageado no Fórum Econômico Mundial. Foi proibido pelo médico Cleber Ferreira, que o acompanha nas viagens. Segundo Ferreira, a crise foi "fora do padrão", porque Lula não é hipertenso. A razão foi uma combinação entre estresse e uma gripe. Ontem, já em São Paulo, Lula foi atendido por seu cardiologista, Roberto Kalil Filho, que disse que o quadro era bom. Os médicos pediram a ele que suspendesse sua agenda até domingo. (págs. 1 e A4)
Frase
"Vou ser muito breve, porque estou com a garganta não muito boa e não quero ser o primeiro paciente desta UPA (Unidade de Pronto Atendimento)".
Lula, já com mal-estar, durante inauguração no Recife. (pág. 1)
Foto-legenda: Depois do susto
Ao deixar o hospital no Recife, Lula cumprimenta médicos; ele disse a auxiliares que manterá ritmo de compromissos. (pág. 1)
Agências põem licitação da Petrobras sob suspeita
Metade dos alunos fica abaixo da média no Enem
Chávez exige lealdade e expurga velha-guarda
Em Davos, China sinaliza que vai mudar economia
"Faremos todo o esforço para aumentar o emprego e ajustar a distribuição de renda." A mudança está sendo precipitada por causa da crise global. (págs. 1 e B8)
Notas Informações: Canetada contra o TCU
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do Brasil
Manchete: Educação tecnológica dá emprego aos Jovens
O crescimento da demanda por profissionais das áreas de novas tecnologias no país vem aumentando a distância que separa os jovens com baixo índice de educação daqueles capacitados para as chamadas profissões do futuro. Enquanto o desemprego triplicou entre jovens com idades entre 16 e 20 anos, de 1984 a 2007 - segundo pesquisa do Ipea - aqueles com formação especial para o setor de novas tecnologias se beneficiam pela fartura de vagas em pequenas, médias e grandes empresas. Este foi um dos aspectos debatidos ontem em conferência promovida pelo Jornal do Brasil e a Casa Brasil, que abordou as novas profissões das telecomunicações e da telefonia celular. (pág. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Lula: depois do susto, o descanso
Natal reduz a taxa de desemprego
Carne de porco no lugar de Viagra
Coisas da política
Informe JB
Hildegard Angel
Editorial
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense
Manchete: Aposentados devem R$ 22 bilhões aos bancos
Sinal de alerta na saúde do presidente
Foto Legenda: Direitos retomados
Morte de jornalista: Laudo apontará perfuração de rim na cirurgia
Troca de insultos entre distritais
Padrasto é suspeito de desaparecimentos (Págs. 1 e 25)
ENEM: Saiba como calcular a média do exame
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Manchete: Aumento de capital do BB deve atingir R$ 13 bi
Após várias rodadas de reuniões com investidores e analistas estrangeiros, em 2009 e no início deste ano, ficou claro para a direção do banco público que os investidores e analistas internacionais demandam a reconstituição de capital e, no ambiente pôs crise financeira global, querem que seja feita com dinheiro do acionista, sobretudo do controlador, o Tesouro Nacional, que detém 65,4% das ações.
O banco busca reforçar seu capital para fazer frente à maior agressividade comercial no país e no exterior. Depois de avançar na concessão de empréstimos durante a crise, que o levou a tomar mercado dos bancos privados, agora o Banco do Brasil quer ganhar musculatura na área de mercado de capitais. Para isso, faz planos para sanar três grandes deficiências: a ausência de uma corretora, uma área de análise de ações, hoje quase inexistente, e a falta de autorização para vender ações nos Estados Unidos em ofertas registradas - para negociação nas bolsas americanas.
"Isso nos tolhe e a mensagem é que vamos resolver tudo ainda no primeiro semestre", diz o vice-presidente Ivan Monteiro. O banco negocia alternativas como a compra de uma corretora ou associação com instituição que ofereça o pacote completo que lhe falta. No ano passado, até novembro, a área de mercado de capitais proporcionou receita de R$ 192 milhões, com crescimento de 400% sobre 2008.
No exterior, a crise ajudou o banco. Antes de setembro de 2008, o BB de Nova York tinha US$ 180 milhões em "time deposit" (uma espécie de CDB) e US$ 200 milhões em linhas interbancárias. A crise produziu uma corrida de empresas brasileiras no exterior para o banco estatal, que hoje conta com US$ 4 bilhões em depósitos a prazo e US$ 2,8 bilhões no interbancário. (págs. 1, A2 e C1)
Lula fará check-up após alta da pressão
Lula está sob pressão do PT, dele mesmo, dos aliados e corre contra o relógio para eleger Dilma. O Valor apurou que antes de ser hospitalizado Lula fez um eletrocardiograma no Palácio do Campo das Princesas, sede administrativa do governo de Pernambuco, onde teria reunião com dirigentes do PSB para tratar da eleição presidencial. Nos quatro dias que antecederam à internação, Lula visitou quatro Estados, fez seis discursos e compareceu a 15 eventos diferentes. (págs. 1 e A9)
AES Brasil adota discurso ousado e busca expansão
Soares se mostra muito confiante ao dizer que “a página está virada e que agora é hora de crescer". Há dois meses, o fundo soberano chinês comprou 15% da AES Corp, por US$ 2 bilhões. "Queremos capturar crescimento com sinergia", diz ele, referindo-se a oportunidades de negócio para expandir a atuação da Eletropaulo e da AES Sul. A Elektro é um alvo? "Não posso negar que tenho um carinho especial por ela", responde Soares, que já trabalhou na Elektro. Mas também estão no radar da companhia as empresas de distribuição do grupo EDP, principalmente a Bandeirante Energia. (págs. 1 e B1)
Hitachi quer o monotrilho de São Paulo
As ações que vivem do diz-que-diz
A lista inclui papéis conhecidos, como Parmalat, Gradiente, Petrolífera Manguinhos, Cobrasma e até a Telebrás. Em comum, todas têm cotações muito baixas, em centavos de reais, pouca visibilidade, sem nenhuma cobertura de analistas de corretoras, baixa liquidez e algum fator que pode mudar radicalmente sua situação, em geral de estagnação ou dificuldades. É o zumbi que, de uma hora para outra, pode se transformar em fênix e renascer das cinzas. Outro ponto em comum é que elas reúnem uma legião de investidores interessados em especular com o papel. (págs. 1 e D1)
Indústria sofre com apagão de Chávez
"Uma das mudanças que estamos apresentando ao governo é a flexibilização dos horários de trabalho. Os operários poderiam começar às 6h ou então trabalhar à noite, dependendo do horário em que acaba a energia", disse ao Valor, por telefone, o presidente da confederação das indústrias da Venezuela, Carlos Larrazabal. No Estado de Carabobo, um dos mais industrializados do país, algumas empresas preferem fechar as portas um dia por semana a ter de enfrentar cortes de três ou quatro horas todos os dias ou em dias alternados. Outras propõem desativar uma linha de produção. (págs. 1 e A11)
Brasil na mira de empresa Argentina de sementes
A empresa fatura hoje US$ 100 milhões e atua em todo o Mercosul. Na virada do ano, seus planos de expansão deslancharam, com a compra dos 24% que restavam para controlar integralmente a Brasmax.
"Levamos cinco anos para fazer os testes experimentais. Começamos do zero e hoje fornecemos três milhões de sacas (de 40 quilos) no Brasil", orgulha-se Bartolomé, que garante deter a liderança de mercado na Região Sul. Na Argentina, a venda anual é de cinco milhões de sacas. "Em cinco anos, os nossos negócios no Brasil serão maiores do que aqui", prevê. A ideia é chegar pelo menos ao volume de seis milhões de sacas. (págs. 1 e Bl2)
Vale compra participação da Yara na Fosfertil por USS 785 milhões (págs. 1 e D3)
Formalização do emprego
Doha fica em segundo plano
Combate à corrupção
Movimento de retomada
Antecipação em Jirau
Sofitel vai às compras
Exportações de açúcar
PR espera recorde na soja
Ideias
Ideias
------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário