O Globo
Manchete: Gangues se reorganizam e espalham violência no Haiti
A reorganização das gangues criminosas em Cité Soleil, a maior favela do Haiti, com 300 mil moradores, virou o grande desafio aos esforços de estabilização do país e à reconstrução após o terremoto. Os três mil criminosos que fugiram de prisão destruída se armaram e voltaram à favela, onde ameaçam os moradores, relata Gilberto Scofield Jr. A polícia haitiana reprimiu a ação de saqueadores; houve tiroteios e linchamentos nas ruas da capital. A explosão de violência prejudicou a distribuição de alimentos à população. Para o general Floriano Peixoto Vieira Neto, comandante das tropas da ONU, a situação ainda não fugiu ao controle, mas ele pediu reforço de 200 soldados que atuavam no interior. O Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para decidir se aumenta o número de tropas. Cinco sobreviventes foram resgatados ontem. (págs. 1 e 20 a 23)
Foto legenda: Haitianos caminham em fila indiana com as mãos ao alto em área saqueada, sob a vigilância da polícia local em dia de mais saques e tiroteios
Chile elege bilionário Piñera para presidente
Tarso fez 85 viagens em jatinhos da FAB em 2009
Governo volta a discutir controle da mídia
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Folha de S. Paulo
Manchete: Violência dificulta socorro no Haiti
As ondas de saque e trocas de tiros na capital do Haiti estão atrapalhando os trabalhos de resgate e a distribuição de água e alimento às vítimas do terremoto que atingiu o país na terça-feira.
O presidente haitiano, René Préval, disse que há mais bandidos que policiais nas ruas da cidade. "Temos 2.000 policiais em Porto Príncipe que foram severamente afetados. E 3.000 bandidos escaparam da prisão. Isso dá uma ideia de quão ruim está a situação."
Membros de gangues armados voltaram a controlar a favela de Cité Soleil, a maior de Porto Príncipe.
Em entrevista a Luis Kawaguti, o coronel Ajax Porto Pinheiro, que na quarta assume o comando do Batalhão de Infantaria da Força de Paz, disse que o terremoto criou o ambiente ideal para o ressurgimento de gangues criminosas.
Foi resgatado o corpo de mais um militar brasileiro; 15 morreram no Haiti. Três estão desaparecidos. (págs. 1 e Mundo)
Temos que dividir para sobreviver, afirma ativista
A ativista Marie Yolene Gilles, que já trabalhou em outros desastres no Haiti, afirma que desta vez ninguém ficou imune. "Não tenho comida na minha casa, não tenho água, não tenho eletricidade. Na vizinhança, dividimos para sobreviver."
Além da ajuda aos vizinhos, Gilles adotou um bebê de cinco meses, cujos pais morreram na terça. (págs. 1 e A10)
Sobreviventes são resgatados após 5 dias sob os escombros
Cinco dias após o terremoto, operação de resgate retirou três sobreviventes que estavam presos nos escombros de um supermercado. À tarde, houve um momento de pânico, quando o teto começou a ceder. Os bombeiros saíram correndo, tirando máscaras. Na rua, se abraçaram e iniciaram a contagem para verificar se todos estavam bem. (págs. 1 e A12)
Marina Silva
Ajudar o Haiti nos trará benefícios (págs. 1 e A2)
Foto legenda: Vale- tudo
Haitiano revira o bolso para pegar a carteira de homem que foi atingido na nuca por tiro de policial que tentava conter saque em Porto Príncipe. A cena foi presenciada pelo repórter-fotográfico Caio Guatelli, enviado especial à capital do Haiti. (págs. 1 e A10)
Com Piñera, direita vence no Chile após duas décadas
Com 99% das urnas apuradas, Piñera tinha mais de 51% dos votos contra 48% de Eduardo Frei. (págs. 1 e A14)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Brasil e EUA se alinham para conter caos no Haiti
Brasil e Estados Unidos participaram ontem, com mais oito países e representantes da ONU e da OEA, de uma teleconferência para definir os papéis e limites de cada um na tarefa de controlar o caos no Haiti, que se agravou, chegando à beira da anarquia. Ficou decidido que os EUA cuidarão da ajuda humanitária aos sobreviventes do terremoto e o Brasil terá papel preponderante na segurança uma forma de superar atritos entre as chancelarias dos dois países. Segundo a secretária Hillary Clinton, o governo haitiano deu aos EUA
"liberdade de ação", informa Patrícia Campos Mello, de Washington.
"A distribuição das tarefas está sendo feita", disse depois o chanceler Celso Amorim, relata Débora Thomé. O Conselho de Segurança da ONU discutirá hoje a presença de militares no país. (págs. 1 e A10)
Nas ruas, sinais de execuções
Corpos achados nas ruas de Porto Príncipe tinham sinais de fuzilamento, como mãos atadas, relata Lourival Sant'Anna. Agentes de segurança atribuem as execuções à polícia. (págs. 1 e A8)
Vida sob os escombros, 5 dias depois
Quatro pessoas foram resgatadas ontem das ruínas de um hotel e do maior mercado de Porto Príncipe, onde militares acreditam haver mais sobreviventes. (págs. 1 e A11)
Achado corpo de major brasileiro
O corpo do major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho foi encontrado ontem. Já são 17 brasileiros mortos, sendo 15 militares. Ainda há três desaparecidos. (págs. 1 e A12)
Foto legenda: Tensão - Haitianos carregando objetos saqueados de lojas destruídas no terremoto correm ao perceber a aproximação da polícia na região central de Porto Príncipe
CGU acusa Fundação Sarney de desvio
Piñera vence no Chile e quebra hegemonia da esquerda
Infraestrutura: Governo restringe portos privados
Notas e Informações: Lição de direito
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Jornal do Brasil
Manchete: Ajuda chega, apesar da violência
Enquanto gangues e criminosos tomam conta das favelas e os tumultos e saques se multiplicam, o Programa Mundial de Alimentos da ONU, sob forte proteção da Minustah, distribuiu mantimentos para cerca de 100 mil haitianos desde o terremoto da terça-feira passada. As equipes de resgate também trabalham sem descanso e já rastrearam 60% das áreas mais afetadas de Porto Príncipe em busca de sobreviventes. No Brasil, parlamentares lembraram ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que o governo precisará da autorização do Congresso para estender a permanência das tropas brasileiras no país caribenho. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
A direita retorna ao poder no Chile
A definição dos palanques no Rio
Coisas da política
Hildegard Angel
Outras páginas
Editorial
Sociedade Aberta
Teólogo
A vida deve estar acima do poder e da riqueza. (págs. 1 e A11)
Sociedade Aberta
Cientista político
O jogo eleitoral no Rio de Janeiro. (págs. 1 e A6)
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Correio Braziliense
Manchete: Tecnologia faz “milagres” em resgates no Haiti
Retrato do desamparo
Do gabinete improvisado em uma delegacia, o presidente do Haiti, René Préval, admite que seu governo está disperso e paralisado.
Violência é cada vez maior
Saques e confrontos na disputa por alimentos se intensificam. Líderes de gangues voltam às favelas e são mais uma ameaça para a população. (págs. 1 e 12 a 14. QR Code com galeria de fotos e vídeos da tragédia)
Foto legenda: Comida e água começam a chegar ao Haiti, mas a distribuição é feita de forma desordenada, obrigando a população a enfrentar várias horas nas filas
Consumidor: Concessionárias de energia terão de seguir regras mais rígidas
Prostituição: Goianas vivem sob ameaça do tráfico de mulheres
Animais apreendidos pela PF e pelo Ibama morrem devido à falta de recursos (págs. 1 e 6)
O direitista Sebastián Piñera é o novo presidente do Chile (págs. 1 e 15)
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Valor Econômico
Manchete: Brasil retoma posições no mercado argentino
A redução do tempo de análise — em alguns casos, superior a 240 dias — já permitiu à indústria brasileira reconquistar a liderança no mercado local de calçados. O governo brasileiro diz que está superada a questão de atrasos na liberação de autopeças, à exceção de problemas “pontuais”. Fabricantes de pneus também estão prestes a receber uma boa notícia: o Ministério da Produção da Argentina, a pedido dos importadores e comercializadores, prometeu tornar mais flexível o processo de licenciamento nos próximos dias. (págs. 1 e A4)
Fundos vão à Justiça contra Cebel
BID deve elevar capital em US$ 100 bi
Nas negociações, o Brasil já tem uma vitória: deve ser revogado o limite de 10% das operações contratadas para empréstimos a empresas privadas. O BID precisa de mais capital para lastrear operações de crédito. Hoje, o seu capital é de US$ 100 bilhões, insuficiente para atender a uma demanda por recursos estimada entre US$ 12 bilhões e US$ 14 bilhões anuais. (págs. 1 e C1)
Foto legenda: Economia de escala
Começa a disputa pela telefonia 4G
A aliança enfrentará contendores de porte. A Intel, líder mundial de microprocessadores, quer que o órgão regulador abra espaço para outras tecnologias, ampliando a concorrência e diminuindo os custos de investimento. A Intel ajudou a desenvolver a tecnologia do WiMax e acha que ela pode atender à acelerada demanda de comunicação de dados e de voz sem fio, além de já ter sido testada e exigir menor gasto com a infraestrutura. (págs. 1 e B1)
Eike investe R$ 200 mi no Hotel Glória
Mulheres chegam ao topo nas carreiras de finanças
Afora a capacidade pessoal, três fatores contribuem para o sucesso de uma parcela maior de mulheres: formação sólida, tratamento igualitário nas empresas e treinamento constante. O headhunter Francisco Ramirez, especializado na contratação de executivos de alto escalão, considera o tratamento isonômico o mais importante dos três. “As empresas que fizeram isso continuam colhendo muito bons resultados”, diz. Para Regina Nunes, presidente da Standard & Poor’s no Brasil, o mercado hoje é mais leal por oferecer oportunidades iguais e premiar quem se sobressai. (págs. 1 e C8)
CVM analisa ações da Terna antes da venda
O Credit atuou como instituição contratada para dar uma segunda opinião sobre os termos do negócio. Procurado, o banco não se manifestou, e a CVM não forneceu detalhes da investigação. A venda da Terna era um evento esperado pelo mercado. (págs. 1 e D1)
Empresas buscam novos talentos para mainframe e oferecem salários acima da média (págs. 1 e D10)
Bilionário Sebastián Piñera vence eleição no Chile e põe fim a 20 anos de governo da Concertação (págs. 1 e A10)
Mais remessas de lucros
Lula quer Ciro em SP
Gastos públicos sob pressão
Uma saída para a JAL
Médicos na Pepsi
Mercado de genética bovina
Aval para Itaú-Unibanco
Ideias
Ideias
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Jornal do Commercio
Manchete: Concurso do TRE está "sob risco"
Feira livre na praia de Porto (pág. 1)
Centro-direita volta ao poder no Chile com Sebastián Piñera (pág. 1)
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