quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta

O Globo


Manchete: Lula atropela o TCU e libera verba de obras suspensas

Presidente ignora indícios de irregularidades graves em projetos da Petrobras

O presidente Lula ignorou o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) e liberou quatro obras da Petrobras com indícios de irregularidades graves. Os repasses e convênios das obras incluídas na lista do TCU estavam suspensos até que falhas fossem sanadas. Mas, ao sancionar o Orçamento da União, deste ano, Lula retirou da lista as quatro obras da Petrobras. O governo alega que, com a paralisação seriam perdidos 25 mil empregos. A oposição, porém, tentará derrubar o veto presidencial a partir do próximo dia 2, quando o Congresso retoma os trabalhos. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, acusou o governo de “tratorar” o Congresso e o TCU. “Ao invés de corrigir o problema, o presidente fecha os olhos diante dessas ilegalidades”, reagiu o deputado Otávio Leite (PSDB), líder da minoria. (págs. 1 e 3)

OBRAS DA PETROBRAS COM INDíCIOS DE IRREGUURIDADES NO ORÇAMENTO, SEGUNDO O TCU

Refinaria Abreu Lima (PE);
Terminal da Refinaria Barra do Riacho (ES);
Refinaria Presidente Vargas - Repar (PR);
Complexo Petroquímico do Rio De Janeiro - Comperj. (pág. 1)

Davos: alerta ao Brasil

Após elogiar Lula por manter a estabilidade, o economista Nouriel Roubini, que previu a crise, alertou que o país precisa reduzir o tama­nho do governo e qualificar mão de obra. (págs. 1, 21 e Merval Pereira)

Gasto do governo cresceu R$ 74,5 bi

Com o aumento de R$ 74,5 bilhões nas despesas em 2009, o governo fez uma manobra, abatendo gastos do PAC para cumprir a meta fiscal. No ano, as receitas tiveram queda real de 1,1%, e as despesas subiram 10,2%. (págs. 1 e 25)
Temor sobre China e EUA fez dólar subir a R$ 1,859, com alta de 10% em três meses. (págs. 1 e 22)

Juro pode subir em março

Pela quarta vez seguida, o BC manteve a Taxa Selic em 8,75% ao ano, mas indicou que pode re­tomar a alta já em março. O Bra­sil voltou a ter a maior taxa real de juros do mundo. (págs. 1 e 24)

Caravana rolidei tenta levar “Lula” a 12 milhões

Diante do público abaixo do esperado de "Lula, o filho do Brasil", o produtor Luiz Carlos Barreto planeja uma caravana para exibir a preços populares, em cidades sem salas de cinema. A ideia é chegar a 12 milhões de espectadores. "Lula" foi visto por 800 mil - e o público esperado era de até 20 milhões. Para Barreto, foi um erro ter exibido o filme no Festival de Brasília. "A polêmica o transformou num filme político. E filme político é um saco, ainda mais nas férias". (págs. 1 e 8)

Foto-legenda: The end

Acabou a novela em Honduras: o novo presidente, Porfírio Lobo, foi à Embaixada do Brasil se despedir de Zelaya, que deixou o país (págs. 1 e 27)

Habitação fica muito aquém do palanque

A promessa de construir 1 milhão de imóveis não saiu de onde começou: os palan­ques. Embora tenha dobra­do o crédito, a Caixa não atingiu a meta de 400 mil moradias financiadas no programa Minha Casa, Mi­nha Vida em 2009. Foram 275 mil. Com isso, terá de triplicar o total de imóveis financiados para atingir a meta em 2010. (págs. 1 e 25)

Governo recua sobre aborto em decreto

O ministro Paulo Vannu­chi (Direitos Humanos) ad­mitiu que o Programa Na­cional de Direitos Humanos errou ao defender a descri­minalização do aborto. Ele assumiu a responsabilidade pelo erro e disse que o tex­to será alterado. (págs. 1 e 10)

Peru recusa ajuda externa

A recusa do governo pe­ruano às ofertas de helicópteros de países vizinhos, entre eles o Brasil, está atra­sando o resgate de 1.400 tu­ristas retidos em Machu Picchu. Há ao menos 200 brasileiros, que reclamam do caos. (págs. 1 e 28)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Lula ignora TCU e dá verba para obras sob suspeita

Paralisação causaria prejuízos e corte de 25 mil empregos, alega o Planalto

Veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei or­çamentária liberou pagamentos de R$ 13,1 bilhões para quatro obras da Petro­bras que, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), apresentam irregu­laridades "graves", como preços acima dos de merca­do e falhas nos projetos.

Entre as obras que foram liberadas pelo veto de Lula está a refinaria Abreu e Li­ma, em Pernambuco, que deve receber R$ 6,1 bilhões. Outras 38 obras, inclusive do PAC (Programa de Acele­ração do Crescimento), fo­ram mantidas na lista das que não podem receber re­cursos públicos em 2010.

Na justificativa de veto, o Planalto alega que a parali­sação das quatro obras da Petrobras representaria cor­te de 25 mil empregos e um prejuízos mensal estimado em R$ 268 milhões. Em 2005, Lula também vetou o bloqueio de dinheiro públi­co para a construção da usina nuclear de Angra 3.

Para derrubar o veto pre­sidencial, são necessários os votos de dois terços dos de­putados e senadores, hipó­tese que é tida como remota. "Cumprimos nossa parte", afirmou Ubiratan Aguiar, presidente do TCU. (págs. 1 e Al0)

Em 2009, o governo não cumpriu a meta de economizar R$ 42,7 bilhões para pagar juros da dívida e usou artifício contábil. (págs. 1 e B3)

Foto-legenda: Sob nova direção

Com o presidente dominicano, Leonel Fernández, Manuel Zelaya acena ao chegar a Santo Domingo após mais de 4 meses na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa; novo mandatário de Honduras, Porfírio Lobo, tomou posse ontem e assinou anistia. (págs. 1 e A12)

Chuva provoca interdição de 123 trechos em estradas de SP

As estradas paulistas sob controle do Estado tinham ontem 123 trechos interdi­tados devido às chuvas, em uma malha rodoviária de 15.000 km; em 9 trechos, as interdições eram totais.

Desde novembro, foram feitos 600 bloqueios nas ro­dovias em razão de erosões e quedas de barreiras. Para Delson Amador, superin­tendente do DER-SP (De­partamento de Estradas de Rodagem), há risco de pro­blemas no Carnaval. (págs. 1 e C1)

Nota do Enem sai hoje; sistema de seleção será aberto amanhã

O governo abrirá amanhã as inscrições no site do Sis­tema de Seleção Unificada, no qual alunos que fizeram o Enem poderão se candida­tar a 47,9 mil vagas em uni­versidades públicas e outras instituições. Hoje sairão as notas individuais do exame.

Segundo o Ministério da Educação, a página terá es­trutura suficiente para não apresentar problemas de acesso. A prova do Enem em 2009 foi realizada por 2,5 milhões de alunos. (págs. 1 e C8)

Estrangeiros recuam e derrubam real e Bolsa

Após "lua de mel", o mer­cado passou a considerar o Brasil "caro", reflexo da va­lorização do dólar e da aver­são ao risco. O pais perdeu US$ 1,5 bilhão em dois dias. No ano passado, houve saldo positivo de US$ 19 bilhões.

A Bolsa, brasileira, que su­biu em dólares 145% em 2009, teve a segunda maior baixa global em 2010 - 11%, após cinco dias de perdas. O real se desvalorizou em 6% neste ano. O câmbio fechou em R$ l,859 ontem. (págs. 1 e B1)

Banqueiro reage e diz que Obama faz 'molecagem'

"Populismo" foi a palavra mais repetida nas sessões inaugurais do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, para definir o pacote do pre­sidente Barack Obama para tentar controlar os excessos do sistema financeiro.

Charles Dallara, diretor de instituto dos grandes ban­cos, disse que Obama agiu como "moleque". (págs. 1 e B5)

Teles preveem crise com estatal na banda larga

A minuta do decreto pre­sidencial que autoriza a Te­lebrás a oferecer acesso à in­ternet em locais pouco aten­didos pelo setor privado provocou forte reação das companhias telefônicas.

Operadoras ameaçam ir à Justiça para que a estatal não atue na internet, área em que está o futuro das teles. Empresário, chamou o projeto de "loucura". Inves­timento do governo pode superar R$ 4 bilhões. (págs. 1 e B8)

Editoriais

Leia "Dois fóruns", sobre Davos e Porto Alegre; e "Combate à gripe", acerca da vacinação contra o vírus H1N1. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lula garante verba para obras federais sob suspeita

Orçamento incluirá 4 projetos da Petrobras com indícios de irregularidades

O presidente Lula tirou quatro ­obras da Petrobras da lista de projetos que estão impedidos de receber recursos orçamentários por indícios de irregularidades, apontados pelo Tribunal de Contas da União. São as refinarias Abreu e Lima(PE) e Presidente Getúlio Vargas (PR)- empreendimentos que integram o PAC, estrela da campanha presidencial petista -, o terminal de escoamento de Barra do Riacho (ES) e o complexo petroquímico do Rio. Lula argumentou que parar as obras acarretaria a perda de 25 mil empregos e de R$ 268 milhões mensais. Segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o presidente acatou um "apelo" do governadores, trabalhadores do setor de petróleo e empresários. (págs. 1 e A4)

Governo freia gasto até março

Mesmo com o Orçamento aprovado, o governo federal limitará os gastos até março por meio de decreto. A ideia é mostrar compromisso com a meta de superávit. (págs. 1 e B1)

Águas sobem e expulsam famílias

Em Atibaia, 1,3 mil deixam suas casas, e rio local sobe mesmo sem chuva

Cerca de 1,3 mil moradores de Atibaia, a 64 km de São Paulo, tiveram de deixar suas casas, em barcos da Defesa Civil, em virtude da cheia do rio local. Há ainda o risco de inundação, por causa da possibilidade transbordamento de uma represa em razão das chuvas. Mesmo sem chuva, o Rio Atibaia subiu meio metro durante a madrugada e inundou a estação de tratamento, levando esgoto para as áreas alagadas. Na mesma região, em pontos da encosta e de várzea nas cidade de Piracaia, Bom Jesus dos Perdões e Bragança Paulista, as prefeituras tentavam remover centenas de moradores de áreas de risco. A água, que chegou a 2 metros de altura em algumas ruas, também isolou condomínios fechados com casas de alto padrão. (págs. 1, C1, C3 e C4)

Em Davos, Sarkozy pede novas regras comerciais

Na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu ontem a adoção de critérios trabalhis­tas, ambientais e de saúde para regular o comércio mundial. O Brasil teme que as medidas estimulem o protecionismo dos países ricos. (págs. 1, B10 e B11)

Zelaya deixa embaixada brasileira em Honduras

Após mais de quatro meses, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deixou ontem a embaixada brasileira em Tegucigalpa e viajou para a Re­pública Dominicana, onde se re­fugiará, informa o enviado especial Roberto Simon. "Voltare­mos", disse. Pouco antes, o pre­sidente eleito Porfírio Pepe Lobo tomou posse. (págs. 1 e A12)

Chávez vai à TV desmentir boatos de golpe e assassinato

Uma onda de boatos tomou con­ta da Venezuela na noite de ter­ça-feira, após um dia de protes­tos e luto pela morte de dois ma­nifestantes, relata o enviado es­pecial Roberto Lameirinhas. Na TV, o presidente Hugo Chá­vez desmentiu os rumores de que teria sido preso ou assassinado - por militares. (págs. 1 e A14)

Cientistas transformam células da pele em neurônios

Cientistas da Universidade Stanford desenvolveram uma técnica que transforma células da pele diretamente em neurô­nios. É mais um passo para su­perar as complicações éticas que envolvem pesquisas com cé­lulas-tronco embrionárias. Fo­ram feitos testes in vitro em cé­lulas de camundongo. (págs. 1 e A16)

Enem: Começa escolha de faculdades

Processo de seleção unificado abrange 49 instituições federais. (págs. 1 e A17)

Notas e Informações: O salvo-conduto de Lula

O salvo-conduto tem uma página que Lula não cessa de abrir: a que o autoriza a fazer cam­panha antes da hora. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Aumento de despesa foi o maior da era Lula

Os gastos do governo fe­deral no ano passado supera­ram em RS 74,5 bilhões a despesa de 2008, num crescimen­to de 15%, o maior já regis­trado no mandato de Luiz Iná­cio Lula da Silva. Com a di­minuição na arrecadação de impostos, contribuições fede­rais e receitas como os royalties, o resultado foi a queda de 45% do superávit primário do governo central (União, Pre­vidência e Banco Central), que somou R$ 39,21 bilhões, ou 1,25% do PIB. Analistas con­sideram que as desonerações tri­butárias de estímulo à economia contribuíram para os números negativos. (págs. 1 e Economia A18)

Rebelde pela causa das baleias

Sem medo - Os ativistas da organização Sea Shepard são adversários ferrenhos dos caçadores de baleias. Em verdadeiras batalhas navais, com perseguições e naufrágios eles ganharam fama pela ousadia e agressividade em defesa da vida. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Terremoto atingiu país errado, diz cientista

A ocorrência de um sismo de grande intensidade na Ilha Hispaniola já era esperada por cientistas, que acreditavam, porém, que o abalo atingiria inicialmen­te a República Dominicana, e não o Haiti. Em Honduras, Porfírio "Pepe" Lobo assumiu a Presidência, e o presidente de­posto, Manuel Zelaya, deixou a embaixada brasileira após quatro meses. (págs. 1 e Internacional A21 e A22)

PMDB reforça apoio a Temer

Em mais uma tentativa de fazer de Michel Temer (PMDB-SP) o vice de Dilma Rousseff na candidatura à Pre­sidência, o partido confirmou a antecipação de sua Conven­ção Nacional para o próximo dia 6. O PMDB quer conduzir Temer rapidamente à lideran­ça, demonstrando coesão a sua candidatura. (págs. 1 e País A7)

Coisas da política

Sair do Afeganistão é um desafio para os EUA. (págs. 1 e A2)

Informe JB

O PMDB e suas múltiplas faces. (págs. 1 e A4)

Editorial

Sinal de alerta para salvar a Barra. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

Marcos Cintra
Vice-presidente da FGV

O seguro-desemprego e a capacitação do trabalhador (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense


Manchete: CNJ: Desembargador do DF trabalha pouco

Parecer do Conselho Nacional de Justiça mostra que os juízes de primeiro grau do Tribunal de Justiça estão sobrecarregados de processos e atividades, enquanto a segunda instância tem desempenho insatisfatório e baixo índice de produtividade, menor que a média nacional. A avaliação resultou no veto para aumento do número de desembargadores do TJDFT. (págs. 1 e 35)

Em dia confuso, Câmara muda data da eleição

No dia marcado para eleger o substituto de Leonardo Prudente (sem partido), a Câmara Legislativa viveu momentos de indefinição. Tudo porque o presidente interino, Cabo Patrício, cancelou a eleição, convocada por ele mesmo, alegando que havia lido notícias sobre pagamento de propina aos deputados. A escolha do comando da Mesa ficou para terça-feira. (págs. 1 e 39)

Lula peita TCU e libera verbas

Em decisão polêmica, presidente faz veto ao Orçamento e garante recursos para dar continuidade a projetos com suspeitas de irregularidades. Segundo o governo, ato atende “apelo” de governadores. (págs. 1 e 2)

Obras do VLT estão suspensas

A Justiça determinou ontem a paralisação da construção do veículo leve sobre trilhos e todas as negociações de empréstimos para a implementação desse transporte. Em outra decisão, os juízes pediram a interrupção da licitação de terrenos da Cidade do Servidor, no Guará II. (págs. 1, 31 e 38)

Supersalários do Executivo entram na mira da AGU (págs. 1 e 18)



Tíquete de servidor com reajuste fica mais próximo (págs. 1 e 18)




Anvisa de olho nos remédios para emagrecer (págs. 1 e 11)





Novo presidente assume e Zelaya deixa Honduras (págs. 1 e 24)



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Valor Econômico


Manchete: Crédito de R$ 25 bi dá lucro extra para incorporadoras

As incorporadoras de imóveis têm rios de dinheiro a receber. As seis maiores empresas do mercado — Cyrela, Gafisa, Rossi Residencial, MRV, PDG Realty e Brookfield — possuem R$ 25,5 bilhões em créditos dos financiamentos imobiliários diretos a seus clientes. Essa carteira de recebíveis corresponde a 75% dos R$ 34 bilhões financiados com recursos da caderneta de poupança em 2009 e cresce a passos largos.
Tais valores atraem investidores estrangeiros, que estão negociando associações com as maiores incorporadoras. Os recebíveis agem como uma lucrativa atividade financeira paralela. A Cyrela, por exemplo, a líder do setor e a que tem o maior estoque de crédito a receber, com R$ 8,3 bilhões em carteira, retira em média 20% do seu lucro líquido da receita financeira gerada pelos contratos de financiamento. (págs. 1 e C1)

Davos prevê calote nos EUA e na Europa

A pior fase já passou, mas a crise não foi superada. Essa parece ser a avaliação compartilhada pela maioria dos participantes da 40ª edição do Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Uma das principais ameaças é o calote em dívidas soberanas. “Nos próximos anos, veremos alguns defaults”, comentou o economista Kenneth Rogoff, que citou Grécia, Hungria, Ucrânia e Letônia como candidatos ao calote. “O risco de uma crise das dívidas soberanas é real”, concordou o vice-presidente do Banco do Povo da China, Zhu Min. Em um painel sobre bolhas especulativas, um executivo citou grandes Estados americanos, como Califórnia e Alabama, entre os possíveis inadimplentes. (págs. 1 e A11)

Fora do setor petroquímico, Unipar vai diversificar

Depois de vender a Quattor para Odebrecht e Petrobras, dando adeus à petroquímca, a família Geyer não pretende se retirar do mundo dos negócios. Frank Geyer, 37 anos, presidente do conselho de administração da Unipar, que detinha o controle da Quattor, disse ao Valor que os US$ 700 milhões a serem embolsados com a operação já têm endereço certo: o caixa da empresa.
O dinheiro será usado para regularizar o pagamento de dividendos aos acionistas e investir em novos negócios, informou Geyer, que é bisneto do patriarca Alberto Soares Sampaio. Ele diz não estar frustrado por deixar a petroquímica, negócio da família durante mais de 40 anos. “Meu bisavô começou a amealhar riqueza investindo em fábrica de cimento. Depois passou para refinaria de petróleo, financeira e banco. O que considero sua grande qualidade foi saber se adaptar ao mundo dos negócios, e acho que sou parecido com ele”. (págs. 1 e B1)

Vale assume Fosfertil e avança em fertilizantes

A expansão da Vale no segmento de fertilizantes, confirmada ontem com a aquisição de ativos de mineração da Bunge no país, por US$ 3,8 bilhões, não vai parar neste negócio. Ao contrário, promete tornar-se ainda mais agressiva no futuro próximo. Já a Bunge tende a acelerar sua expansão no segmento de açúcar e álcool no país, como afirmou seu presidente, Alberto Weisser, ao Valor. Nessa área, a empresa já é a terceira maior em capacidade de processamento de cana.
A cartada da Vale, que está levando fatia de 42,3% da Bunge na Fosfertil — entre participação na holding controladora da empresa e presença direta —, quebra a prevalência das grandes multinacionais na produção de matérias primas para fertilizantes no país. No entanto, para conseguir dar o salto estratégico e transformar-se em líder global da indústria de fertilizantes, a Vale terá de partir para novas aquisições no Brasil e no exterior, dizem analistas. (págs. 1 e B15)

No Supremo, era do papel acaba 2ª -feira

É o fim do papel no Supremo Tribunal Federal (STF). Cansados das pilhas de processos que atolam os seus gabinetes, os ministros só vão receber ações por meio eletrônico. A partir de segunda-feira, os advogados terão obrigatoriamente de utilizar a internet para ingressar com processos na Corte. A medida vale para as ações novas e vai mudar completamente o cotidiano do STF. Como os processos serão todos digitais, as decisões dos ministros poderão ser instantâneas.
Dentro do Supremo, as mudanças devem pôr fim a verdadeiras aberrações, como o fato de ministros terem de escolher alguns temas como prioritários simplesmente para evacuar corredores de seus gabinetes. Há ações que ocupam salas inteiras e são escolhidas para abrir espaço para ministros e assessores trabalharem. (págs. 1 e E1)

Temporais estragam os negócios

A rotina de pequenos e grandes negócios foi afetada pelos 36 dias consecutivos de temporais na Grande São Paulo. Construtoras contabilizam dias inteiros de prejuízo, em que máquinas e pedreiros ficaram parados e obras atrasaram. Nas transportadoras o custo também sobe porque, no dia seguinte aos alagamentos, carros extras têm de ser utilizados para garantir as entregas.
No varejo, enquanto as lojas de rua sofrem com a ausência dos clientes, supermercados e fornecedores mudam a logística para evitar que falhas nas entregas resultem em prateleiras vazias.
As enchentes por todo o país aumentaram o registro de sinistros nas seguradoras. A corretora Aon, especialista em seguros empresariais, chegou a receber 15 ocorrências em um só dia. Na Zurich já foram 20 chamados. Os sinistros envolvem perda de estoques e matérias primas, alagamento de lojas, fábricas e até de pátios cheios de automóveis novos. (págs. 1 e A4)

Aché investe R$ 120 milhões em genéricos

O laboratório nacional Aché está investindo R$ 120 milhões para produzir genéricos e similares de remédios que estão para perder as patentes. Entre 2010 e 2011, são cerca de 25 medicamentos de marcas que devem ter sua versão genérica. “Temos mais de cem projetos em andamento, que deverão ser lançados nos próximos três anos”, disse ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, presidente da empresa.
Terceiro maior laboratório de genéricos no Brasil, com faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão, segundo dados preliminares de 2009, a companhia também deve fazer acordos para licenciar medicamentos no país. (págs. 1 e B12)

TAM e Gol temem favorecimento à Aerolíneas

O governo argentino prometeu liberar o Aeroparque Jorge Newbery, aeroporto central de Buenos Aires, para voos ao Brasil a partir de março. A medida causou irritação na TAM e na Gol, que veem uma tentativa de favorecer a Aerolíneas Argentinas. Representantes das duas companhias brasileiras — além de outras empresas que operam no Mercosul, como a LAN — pediram esclarecimentos ao governo. (págs. 1 e B4)

Valente, novo conselheiro da Anatel, defende conteúdo nacional mínimo nas licitações (págs. 1 e A2)


Habitação popular

Sem atingir as metas previstas para o Programa Minha Casa, Minha Vida em 2009, cidades como São Paulo, Rio e Salvador concedem incentivos para viabilizar mais obras. (págs. 1 e A3)

Telefonia cara

Pesquisa da consultoria europeia Bernstein Research mostra que as tarifas da telefonia celular no Brasil estão entre as três mais altas do mundo, ao lado de África do Sul e Nigéria. (págs. 1 e B3)

Mais cerveja

As previsões pessimistas da indústria cervejeira no Brasil não se confirmaram e 2009 terminou com altas de 11,8% em receita e 5,9% em volume. (págs. 1 e B4)

Gargalo na Copa

Estudo da UFRJ, a pedido do sindicato das empresas aéreas, prevê que as obras em pelo menos sete aeroportos, de um total de 16, não ficarão prontas a tempo para a Copa de 2014. (págs. 1 e B4)

Busscar tenta cortar custos

Em dificuldades financeiras, a fabricante de carrocerias Busscar abriu um programa de demissões voluntárias. A previsão é alcançar mil empregados, com economia de R$ 20 milhões. (págs. 1 e B6)

Papeleiras otimistas

Economia aquecida, Copa, eleições e fiscalização sobre isenções ao papel importado devem ajudar neste ano a indústria do setor, que registrou queda na produção em 2009. (págs. 1 e B12)

Exportações de açúcar

Produtores brasileiros estudam medidas contra proposta da União Europeia de exportar neste ano 500 mil toneladas de açúcar além do limite definido na OMC. (págs. 1 e B16)

Selic fica nos 8,75%

Sem surpresas, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 8,75% ao ano. A próxima reunião acontece em março. (págs. 1 e C2)

Boas perspectiva nos balanços

Pela primeira vez desde o agravamento da crise global, todos os setores da economia brasileira devem apresentar crescimento de resultados no 4° trimestre. Construção e consumo são destaques. (págs. 1 e D4)

Ideias

Dani Rodrik: por baixo do possante dínamo econômico da China encontram-se profundas tensões. (págs. 1 e A13)

Ideias

José Roberto Campos: para os grandes bancos, já não importa mais a crise, e sim suavizar as restrições que virão. (págs. 1 e A2)

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Jornal do Commercio


Manchete: Lula passa mal e é socorrido no Recife

Após maratona de solenidades, presidente tem crise hipertensiva e é internado no Hospital Português, onde passou por exames.(pág. 1)

Fórum Mundial (pág. 1)


Recado a Jarbas (pág. 1)


Holocausto (pág. 1)


Presidente assina veto e libera R$ 13,1 bilhões (pág. 1)


Presidiários retornam (pág. 1)


Metrô amanhece parado (pág. 1)


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