O Globo
Manchete: Indústria brasileira tem a maior queda em 34 anos
Resultado é pior que na crise do petróleo, no confisco de Collor e no apagão elétrico
A produção industrial brasileira apresentou recuo de 13,4% no primeiro semestre deste ano, no pior resultado desde 1975, quando começou a série histórica do IBGE. A queda superou a de vários períodos de forte retração, como após o segundo choque do petróleo (1979/80), a primeira metade de 1990, depois do confisco do Plano Collor, e o apagão de energia (2001/2002). Dos 27 setores pesquisados, 24 tiveram queda na produção no semestre. Só se salvaram indústria farmacêutica, equipamentos de transporte e bebidas. Apesar da redução do IPI e da retomada do crédito, a produção de veículos caiu 23,6% no semestre.
O dólar caiu 1,61%, fechando a R$ 1,835, a menor cotação desde 25 de setembro. (págs. 1, 19 e 20 e Míriam Leitão)
Senado em guerra
Simon pede renúncia de Sarney e é ameaçado por tropa de choque comandada por Collor e Renan
Depois de seis meses de crise, o Senado voltou ontem do recesso de julho e foi tomado por uma guerra entre os que defendem a saída do presidente José Sarney e os integrantes de sua tropa de choque, comandada por Fernando Collor e Renan Calheiros. Dispostos a tudo para manter o poder, os aliados de Sarney tentaram intimidar quem defendeu a renúncia, começando por Pedro Simon, que chegou a sofrer ameaças. No bate-boca, Collor, que fora citado por Simon em discussão com Renan, voltou ao velho estilo e, exaltado, gritou: "São palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente." O presidente Lula reafirmou seu apoio a Sarney. (págs. 1, 3 a 5 e Merval Pereira)
Pedida investigação de juiz
Representação do senador tucano Arthur Virgílio pede que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigue o desembargador Dácio Vieira, que deu liminar proibindo "O Estado de S. Paulo" de noticiar o inquérito da PF sobre Fernando Sarney. (págs. 1 e 8)
Foto legenda: Pedro Simon para Renan Calheiros: “Na véspera de Collor ser cassado, Vossa Excelência largou Collor”
Foto legenda: Collor: "São palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente"
Charge Chico: Fina estampa
Agosto, mês de cachorro louco!
Turbulência deixa 26 passageiros feridos
Uma turbulência de dez segundos provocou pânico e deixou feridos pelo menos 26 passageiros do voo CO-128 (Rio-Houston), da Continental Airlines. O piloto foi obrigado a fazer um pouso de emergência em Miami, ontem de manhã. Quinze passageiros foram hospitalizados e dois continuam internados. (págs. 1 e 11)
Chavistas atacam TV com granadas
Partidários do presidente Hugo Chávez invadiram a TV venezuelana Globovisión com granadas e bombas de gás. Houve dois feridos. (págs. 1, 24 e editorial "Digitais chavistas")
Gripe suína mata mais sete no Estado do Rio (págs. 1 e 12)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Sarney afirma que está "firmíssimo" no cargo
Presidente do Senado convoca aliados, que partem para o ataque no plenário
O presidente do Senado, José Sarney (pMDB-AP), disse estar
''firmíssimo'' no cargo. Na volta do recesso dos congressistas, o senador convocou aliados para defendê-lo usando como munição críticas ao passado dos colegas e ameaças. A sessão foi marcada pelo bate-boca.
Sarney vinha cobrando uma ação mais coordenada de seu partido. Renan Calheiros (pMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL) lideraram os ataques. O primeiro alvo foi Pedro Simon (pMDB-RS), que voltara a pedir na tribuna a renúncia do presidente da Casa.
Apesar de ter aberto a sessão, Sarney não estava presente nos momentos mais tensos. Ficou no plenário por 80 minutos, intervalo no qual ninguém discursou contra ele. O peemedebista afirmou que
"desabafos" seus foram confundidos com intenção de renunciar.
Depois de dizer que não elegera Sarney, o presidente Lula desautorizou a versão de que estaria se afastando do senador e ampliou a ação nos bastidores para mantê-lo no cargo. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reiterou o apoio do governo a Sarney. (págs. 1 e A4)
Eliane Cantanhêde
Atos secretos são substituídos por palavras explícitas (págs. 1 e A2)
Bate-Boca no Senado
Senador Renan, com dois pedidos de seu afastamento, renunciou à presidência e garantiu o mandato. Agora recomenda o contrário ao presidente Sarney
Pedro Simon (PMDB-RS), dirigindo-se a Renan Calheiros (PMDB-AL)
Lamento que o esporte preferido de Vossa Excelência, nos últimos 35 anos, tenha sido falar mal de Sarney [...]. O senhor fala mal porque queria ser exatamente o candidato a vice-presidente do PMDB [na chapa encabeçada por Tancredo Neves]
Renan Calheiros, rebatendo declarações de Simon
As palavras [...] em relação a mim [...] são palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente [...] Evite pronunciar meu nome
Fernando Collor (PTB-AL), atacando Simon, que havia mencionado o apoio de Renan a Collor em 1989
Foto legenda: O senador Fernando Collor cumprimenta o colega José Sarney na sessão de reabertura da Casa
Temporão critica o adiamento de aulas
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) chamou de "disparate" a decisão de adiar a volta às aulas para tentar conter a gripe suína.
Os governos de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas prorrogaram as férias em uma ou duas semanas nas redes estaduais.
Parte das escolas particulares seguiu a medida. Para o ministro, só quem tiver sintomas de gripe, como febre e tosse, deve ficar em casa.
O Ministério da Saúde ainda liberou a prescrição do antiviral Tamiflu em casos menos graves, conforme avaliação médica. (págs. 1, C1 e C3)
Bolsas atingem maior nível do ano; dólar cai para R$ 1,83
As Bolsas subiram ao mais alto nível do ano, estimuladas pelos lucros superiores ao esperado do HSBC e pela confiança crescente no fim da recessão global. O índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, superou mil pontos pela primeira vez desde o começo de novembro.
Dados da indústria nos EUA, na China, no Reino Unido e na zona do euro alimentaram o otimismo geral.
No Brasil, o dólar caiu mais 1,6% e fechou cotado a R$ 1,83, menor valor desde 25 de setembro. (págs. 1 e B1)
Indústria tem o pior semestre desde 1976, mas mostra reação
A crise econômica fez a produção da indústria brasileira recuar 13,4% no primeiro semestre em relação a igual período de 2008. É o pior índice da série histórica do IBGE, iniciada em 1976.
Os dados mensais mais recentes, porém, já sinalizam uma recuperação do setor. Após dois trimestres em queda, a indústria cresceu 3,4% de abril a junho. Para especialistas, isso mostra que o setor saiu da recessão.
Para o IBGE, a indústria vive uma fase "lenta e gradual" de recuperação. (págs. 1 e B5)
Bradesco lucra R$ 4 bi, mas calote aumenta
O Bradesco teve lucro de R$ 4,02 bilhões no primeiro semestre (2,8% mais que em igual período de 2008). No crédito, a inadimplência subiu de 3,4% no fim de 2008 a 4,5% em junho. O segmento em que ela mais subiu foi no de pequenas e médias empresas: de 2,7% do total em dezembro para 4,5%. (págs. 1 e B4)
Lei da Adoção dá à criança acesso a dados dos pais
A nova Lei da Adoção, sancionada ontem pelo presidente Lula, possibilita aos filhos adotivos conhecerem dados sobre os pais biológicos. Pelas novas regras, a idade mínima para adotar cai de 21 para 18 anos. A lei deve sair hoje no "Diário Oficial da União" e entra em vigor após 90 dias. (págs. 1 e C4)
Turbulência em voa do Rio para os EUA fere 26
Pelo menos 26 pessoas foram feridas durante turbulências em um voo que saiu na noite de domingo do Rio de Janeiro rumo a Houston (EUA). Uma pessoa inconsciente foi internada em Miami, onde a aeronave da Continental Airlines fez pouso de emergência uma hora depois do incidente. (págs. 1 e C7)
Editoriais
Leia "Valor ao mérito", que avalia projeto de SP para docentes; e "Dificuldades industriais", sobre crise. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Grupo de Sarney ameaça adversários com dossiês
Na volta do recesso, presidente do Senado diz que não renuncia
Em tom de ameaça, a tropa de choque do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), partiu para o ataque, revelando que vem produzindo dossiês contra senadores adversários, vinculando-os a atos secretos e outras irregularidades. A senha para o ataque foi o discurso de Pedro Simon (PMDB-RS), que pediu a renúncia de Sarney e gerou um bate-boca. Liderada por Renan Calheiros (PMDB-AL), a tropa ganhou o reforço de Fernando Collor (PTB-AL). Quando Simon citou Collor e sua cassação em 1992, ele reagiu: "As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira e faça delas o uso que vossa excelência julgar conveniente". Já Sarney, que sinalizara a aliados que deixaria o cargo, negou a renúncia: "Isso não existe, isso não existe". Sarney disse ainda que está “confiante" e com “um espírito muito bom" para enfrentar os 11 pedidos de investigação protocolados no Conselho de Ética do Senado. (págs. 1, A4 e A6)
Bate-Boca
"As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira 'e faça delas o uso que vossa excelência julgar conveniente"
Fernando Collor
(Em resposta a Pedro Simon)
Foto legenda: O retorno - Sarney preside sessão do Senado ao lado de Fernando Collor: tentativa de intimidação
Para ministros do STF, há censura
Ministros do Supremo Tribunal Federal disseram que a decisão que proibiu o Estado de publicar reportagens sobre a Operação Boi Barrica é censura. Para eles, a liminar contraria a Constituição e decisões do STF sobre a liberdade de imprensa. Já José Sarney divulgou uma nota defendendo a iniciativa do filho de ir à Justiça para impedir o jornal de divulgar informações sobre as investigações. (págs. 1, A8 e A10)
Chefes da Receita têm 2 nomes para o lugar de Lina
Superintendentes da Receita Federal sugeriram ao ministro Guido Mantega (Fazenda) o nome de Paulo Nogueira Batista Jr., representante do Brasil no FMI, e Márcio Pochmann, presidente do Ipea, para a vaga da ex-secretária Lina Vieira, informa o repórter David Friedlander. Mantega não respondeu. Os superintendentes são vistos como obstáculo à nomeação do novo comandante. (págs. 1 e B1)
China compra menos, e saldo da balança cai 12% em julho
O saldo da balança comercial caiu 12% em julho ante igual mês de 2008. O superávit de US$ 2,93 bilhões foi 36% menor que o de junho último. O principal fator foi a redução das exportações de soja, cujo recuo reflete a queda de 21,7% nas vendas para a China, maior parceiro comercial do País. (págs. 1 e B3)
Indústria tem queda semestral recorde
A produção industrial caiu 13,4% no primeiro semestre ante igual período de 2008. A queda, resultado da crise global, é a maior desde 1975, quando o IBGE iniciou a medição. (págs. 1 e B4)
Promotoria quer repatriar R$ 303 milhões da Eucatex
O Ministério Público Estadual ingressou com ação civil pública contra o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP). O foco da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da capital é a Eucatex, empresa controlada pela família Maluf. A ação pede bloqueio e repatrição de US$ 166 milhões (R$ 303,7 milhões) de contas correntes e ações no exterior. (págs. 1 e A12)
Saúde muda forma de atendimento da gripe suína
O governo prepara novo protocolo para atendimento de pacientes com suspeita de gripe suína. O objetivo é ampliar as recomendações aos grupos de risco, principalmente grávidas. Mais 18 mortes foram confirmadas ontem no País. (págs. 1 e A18)
Jovem é enterrada
O corpo de Jacqueline Ruas, que morreu durante voo, foi sepultado ontem. (págs. 1 e A17)
Aviação: Turbulência fere 28 em voo Rio-EUA
Quatro estão em estado grave; avião foi desviado para Miami. (págs. 1 e C4)
Uribe faz giro para explicar uso de bases pelos EUA
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, fará um giro pela América do Sul, com exceção de Venezuela e Equador, para explicar o uso de bases militares do país pelos EUA. O encontro com o presidente Lula, um dos que criticaram a atitude colombiana, foi marcado para quinta-feira. A ideia é esvaziar os ataques que a Colômbia deverá sofrer na cúpula da Unasul, no dia 10 em Quito. (págs. 1 e A13)
Notas e Informações: O ocaso do patriarca
Sarney-pai imaginou que, ao ocupar a principal cadeira do Senado, protegeria o primogênito dos efeitos da investigação policial. E este, com característica truculência, já tentara fazer a sua parte. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Rio ganha R$ 296 milhões para saúde
O Ministério da Saúde, em parceria com o governo estadual, anunciou a liberação de R$ 296 milhões para a saúde pública do Rio de Janeiro. A verba será usada em hospitais públicos e na construção e manutenção de 46 novas Unidades de Pronto Atendimento em 22 municípios. Metade será construída ainda este ano. A outra metade ficará pronta no ano que vem. Com isso, serão 68 até o fim de 2010. A ideia é desafogar as emergências dos hospitais e garantir maior rapidez ao atendimento de emergência. Na capital, algumas escolas particulares preferiram ignorar a recomendação dos governos de prorrogação das férias por causa da gripe suína. O Rio registrou ontem sete mortes. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
José Sarney descarta renúncia
O presidente do Senado, José Sarney, voltou a afirmar que sequer pensa em renúncia. A tarde foi quente no plenário: o discurso de Pedro Simon foi criticado por Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. (págs. 1 e País A5)
Lula sanciona lei que apressa as adoções
O presidente Lula sancionou a nova lei de adoção. A legislação cria mecanismos para evitar o afastamento da criança, impede que menores fiquem mais de dois anos em abrigos e acelera o processo de adoção. (págs. 1 e País A6)
Fim de estoques anima indústria
Apesar de a produção industrial brasileira ter tido o pior desempenho semestral desde 1975, a Fiesp prevê que a segunda metade deste ano será promissora. A razão: o fim dos estoques de quase todos os segmentos - sinal de que precisarão produzir daqui em diante. (págs. 1 e Economia A16)
Grupo ataca TV antichavista
A rede de televisão venezuelana Globovisión foi atacada por um grupo que seria ligado ao presidente Hugo Chávez. Foram lançadas duas bombas de gás lacrimogêneo contra a sede da emissora. Uma agente da polícia e dois vigias particulares ficaram feridos. (págs. 1 e Internacional A20)
Identificado subtipo do HIV
Cientistas franceses identificaram uma nova variante do HIV tipo 1 - o vírus responsável pela maior parte dos casos de Aids - que é geneticamente muito próxima do SIV, um vírus de imunodeficiência descoberto recentemente em gorilas. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
Turbulência deixa 26 feridos
O voo 128 da Continental Airlines, que seguia ontem do Rio para Houston, enfrentou uma forte turbulência que deixou 26 feridos, quatro deles em estado grave. Após o incidente, o piloto teve de fazer um pouso não previsto em Miami, onde os passageiros foram atendidos. (págs. 1 e País A7)
Coisas da Política
O risco da arrogância e da antipatia política. (págs. 1 e A2)
Informe JB
Rio já prepara a festa para os Jogos de 2016. (págs. 1 e A4)
Editorial
Os limites do Santos Dumont. (págs. 1 e A8)
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Correio Braziliense
Manchete: Governo cede e libera tamiflu
Com 92 mortes confirmadas de gripe suína no país, o governo federal mudou as regras de atendimento a pacientes. Médicos particulares agora poderão receitar o Tamiflu, antiviral de alta eficácia contra a doença se administrado nas primeiras 48 horas após os primeiros sintomas da gripe. Mas esses profissionais também assumirão a responsabilidade pela indicação para casos que não sejam graves ou de grupos de risco. A decisão do Ministério da Saúde atende a uma recomendação de especialistas reunidos em Brasília. Infectologistas aconselham a aplicação do remédio em crianças e adultos com sintomas de contaminação — febre acima de 38 graus, gripe e dor de garganta —, mesmo sem a confirmação por meio de exames detalhados. O ministério da Saúde anunciou a compra de 18 milhões de vacinas contra a nova gripe. Um milhão de doses chegará este ano. (págs. 1, 8 e 9 assista no QR Code à videorreportagem sobre a volta às aulas em época de gripe suína)
Foto legenda:
Combate ao vírus: estudantes do Guará lavam as mãos com álcool; pacientes à espera de atendimento usam máscaras em hospital; e alunos da Asa Sul com sintomas são dispensados
Disparos no Congresso
O Senado retornou do recesso em altíssima temperatura. Após o senador Pedro Simon pedir o afastamento de José Sarney da Presidência da Casa, dois personagens calejados em escândalos — e com clara orientação do Planalto — descarregaram pesada artilharia em defesa do cacique maranhense. Renan Calheiros procurou desqualificar o apelo de Simon, e Fernando Collor voltou às origens, com dedo em riste e tom enérgico. Fora do plenário, um susto: o tiro acidental desferido pela arma de uma policial militar goiana feriu um colega de corporação. (págs. 1 e 2 a 5)
“Vossa Excelência (Renan) foi à China fazer acordo com o Collor. Na véspera de Collor ser cassado, Vossa Excelência largou o Collor.”
Pedro Simon
“O senhor falou palavras que não aceito. Quero que o senhor engula-as e digira-as da forma como julgar conveniente.”
Fernando Collor
Reajuste de PM e Bombeiro vai demorar (págs. 1 e 36)
Indústria cai. Banco sobe
Economia brasileira após a crise: enquanto o setor produtivo amarga seu pior semestre, instituições financeiras festejam lucros. (págs. 1, 13 e 14)
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Valor Econômico
Manchete: Juro menor reativa procura de financiamento no BNDES
A redução dos juros do BNDES no financiamento de bens de capital deu um novo impulso à demanda por máquinas e equipamentos, que já cresceu em junho. Só na primeira semana de operação das novas condições financeiras do banco, com juros que variam de 3,5% a 7% ao ano, ingressaram na Finame, linha do BNDES que financia máquinas e equipamentos, cem operações - cerca de R$ 50 milhões em financiamentos.
Em junho, a produção e o consumo de máquinas já cresceram, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq). Naquele mês, o faturamento do setor somou R$ 5,58 bilhões, 10,6% acima do resultado de maio. Segundo o IBGE, a produção de bens de capital cresceu 2,1% em junho sobre maio, na série com ajuste sazonal, muito acima da alta de 0,2% da média da indústria. (págs. 1 e A4)
Na Câmara, 7ª renegociação da dívida rural
Projeto de lei da bancada ruralista, que prevê a sétima renegociação geral das dívidas rurais, está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O relator, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), é favorável ao alongamento de R$ 36 bilhões em dívidas agrícolas até 2026 e sua proposta autoriza o Tesouro a emitir até R$ 7 bilhões em títulos para bancar os custos da rolagem. Arquivado em 2007 por uma manobra do PT, o projeto voltou a tramitar em março do mesmo ano. O texto prevê a manutenção dos juros de 3% ao ano, redução das taxas para dívidas já renegociadas, além de bônus de adimplência e ampliação dos prazos de carência. O projeto inclui a renegociação de operações com cacau, Funcafé e Prodecer I e II. (págs. 1 e B12)
Cenário de recuperação ganha força
Os mercados financeiros e uma série de índices de atividade econômica em vários países consolidaram ontem o cenário de que o pior da recessão ficou para trás. As bolsas deram um salto, seguidas pelas cotações das commodities, que atingiram picos de alta no ano. O dólar seguiu o caminho inverso e chegou à menor cotação frente a uma cesta de moedas desde meados de dezembro.
O avanço dos mercados se disseminou com os resultados acima das expectativas dos índices de gerentes de compra dos EUA, Reino Unido, zona do euro e China. Nos EUA, ele já se encontra perto dos 50 pontos, a fronteira que separa a contração da expansão. Na China, manteve-se em alta pelo quinto mês consecutivo. No Reino Unido, teve a primeira melhora desde março de 2008. (págs. 1, A10, B12 e C2)
Foto legenda: Em expansão
Criada em 2001 e especializada em serviços de integração em telecomunicações, a Damovo deve encolher mundialmente este ano por causa da crise, mas cresce no Brasil, diz Ferreira. (págs. 1 e B3)
Fundos voltam a investir em imóveis
Dois grupos de investidores institucionais preparam-se para voltar a aplicar no setor imobiliário. Fundos de "private equity" já começam a captar ou estão se preparando para novas captações ainda este ano para investir em imóveis. Estima-se que o total a ser levantado por cinco fundos pode chegar a R$ 2,S bilhões neste semestre. A ideia é investir em projetos de prédios comerciais, residenciais de média e alta renda e de logística.
Os fundos de pensão, que precisam diversificar os investimentos e buscar rendimentos melhores depois da queda nas taxas de juros, também se voltam ao segmento. Em janeiro, apenas 3% dos investimentos desses fundos estavam em imóveis, o que somava cerca de R$ 12,8 bilhões. (págs. 1 e B1)
Na Bolsa, já é hora de fugir do óbvio
A Bovespa já subiu quase 50% desde 12 de janeiro - fechou ontem no nível recorde do ano - e as escolhas dos investidores deixaram de ser óbvias. As corretoras participantes da Carteira Valor sugerem para agosto a busca de ativos baratos e diversificação além das tradicionais "blue chips". Entre as ações indicadas aparecem nomes pouco usuais. (págs. 1 e D1)
Pressão sobre os bancos no leilão do INSS
Os bancos públicos deverão participar do leilão da folha de pagamentos do INSS, marcado para amanhã e quarta-feira. A expectativa é que, para não perder terreno, os bancos privados também apresentem lances. Nos últimos dias, aumentou a pressão do governo para que os bancos entrem na disputa. Presidentes de instituições públicas e privadas foram procurados pelo Ministério da Fazenda, que tem se empenhado para que o leilão tenha sucesso. "Os bancos estão preocupados em não dar uma sinalização de má vontade ao governo", disse uma fonte.
Os lances não deverão ser altos, já que o resultado do leilão deverá servir de referência para determinar a remuneração do atual estoque de aposentadorias e pensões pagas pelo INSS, com 26,6 milhões de benefícios. (págs. 1 e C1)
Governo japonês vai financiar produção de alimentos no exterior (págs. 1 e B11)
Plaenge compra empresa de construção no Chile e expande sua atuação no Brasil, diz Fablan (págs. 1 e B8)
Superávit comercial
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,928 bilhões em julho, uma queda de 36,7% em relação a junho. No ano, o saldo positivo acumulado chegou a US$ 16,913 bilhões, com exportações de US$ 84,095 bilhões e importações de US$ 67,182 bilhões. (págs. 1 e A3)
Viagens de negócios
No primeiro semestre, o mercado de viagens corporativas no país movimentou pouco mais de R$ 2 bilhões, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. A retração nas viagens ao exterior chegou a 26%. (págs. 1 e B4)
Superga no Brasil
A grife italiana de tênis Superga chega ao Brasil em parceria com a gestora de marcas Brands For Fun. Os calçados serão produzidos por fabricantes nacionais do Sul do país e a primeira loja deve ser aberta até o fim do ano, diz Renato Ramalho. (págs. 1 e B5)
Aço sobre trilhos
A ALL fechou acordo com a Usiminas para transportar 10 mil toneladas mensais de chapas e bobinas de aço produzidas em Cubatão (SP) até Porto Alegre. A ferrovia também ficará responsável pela distribuição aos clientes filiais da siderúrgica. (págs. 1 e B7)
Santos retoma crescimento
Puxado pelas exportações - alta de 18,6% -, o porto de Santos encerrou o semestre com crescimento de 3% no volume de cargas movimentadas. Os desembarques diminuíram 25,5%. A previsão da Codesp é movimentar 81,4 milhões de toneladas no ano. (págs. 1 e B7)
Mercado automobilístico
No mês passado, foram emplacados no país 226,8 mil automóveis de passeio, um aumento de 0,83% em relação a julho de 2008. No acumulado do ano, as vendas chegaram a 1,3 milhão de carros, alta de 3,23% sobre igual período do ano passado. (págs. 1 e B8)
Terra tem preço recorde
Os preços médios das terras agrícolas no país chegaram ao recorde de R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% na comparação anual, segundo relatório da consultoria AgraFNP. (págs. 1 e B12)
Lucro do Bradesco
O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 2,297 bilhões no segundo trimestre, alta de 14,7% em relação a igual período do ano passado. No fim de junho, a carteira de crédito somava R$ 212,768 bilhões, com crescimento de 18,1%. No semestre, o lucro chegou a R$ 4,020 bilhões. (págs. 1 e C8)
Ideias
Raimundo Costa: confederações patronais pedem intervenção de Lula na direção do Codefat. (págs. 1 e A5)
Ideias
Denise Neumann: câmbio é a parte manca da política anticrise. (págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Saúde quer evitar feiras e shows em locais fechados (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Estado tem primeira morte pela gripe
Vítima do vírus H1N1 era uma mineira de 17 anos que estava internada no Prontolinda. Número exato de mortos nos País é incerto, mas estaria entre 82 e 103. Álcool em gel, usado na higiene das mãos, sumiu das prateleiras no Recife. (pág. 1)
Turbulência fere 28 passageiros em voo que partiu do Rio (pág. 1)
Sarney aciona tropa de choque com Renan e Collor (pág. 1)
Servidores do Detran voltam ao trabalho (pág. 1)
TV invadida (pág. 1)
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