23 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: Avalanche de ações faz TJ criar plantão de saúde
Estado gastou R$ 31 milhões para cumprir decisões judiciais
Um aumento superior a 400% no número de ações na Justiça por problemas na área da saúde levou o Tribunal de Justiça (TJ) e a Secretaria estadual de Saúde a assinarem convênio para criar um plantão médico exclusivo para o setor, informa Antônio Werneck. De janeiro a julho, o TJ registrou 4.457 ações de pacientes com pedidos de remédios e internações na rede pública de saúde – o equivalente a uma média de 637 por mês ou uma por hora. Para atender a essas ordens, o estado gastou no ano passado R$ 31 milhões. (págs. 1 e 19)
PT em crise debate ética e pragmatismo
A três meses de eleger novo presidente, o PT mergulhou numa crise em razão da sua posição no esforço de enterrar as investigações sobre José Sarney (PMDB-AP). Petistas alinhados com o governo dizem que o partido não abandonou a defesa da ética, mas outras correntes criticam a aliança com o PMDB e a opção pelo pragmatismo, visando às eleições de 2010. (págs. 1, 3 a 5)
Pobreza cai. Desigualdade, nem tanto
O milagre econômico, o aumento do nível educacional, o fim da inflação e os programas de transferência de renda fizeram a parcela de pobres no país despencar de 68% em 1970 para 14%, calcula a economista Sonia Rocha, do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (lets). Mas a desigualdade continua elevada: melhorou em relação aos anos 70, mas está pior que nos 60. (págs. 1, 29 a 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bancos públicos cortam mais juros do que os privados
Diferença entre taxa média anual cobrada nos dois setores aumentou de 9,8 para 14,1 pontos percentuais em 8 meses
A agressividade dos bancos públicos na crise elevou a diferença entre as taxas de juros dos bancos privados e as das instituições do governo. Na média para pessoas físicas e jurídicas, o descompasso subiu de 9,8 para 14,1 pontos percentuais de outubro a junho, diz estudo da Fiesp sobre Banco do Brasil, Caixa Econômica e os cinco principais bancos privados. No início da crise, BB e Caixa cobravam em média juros de 37,5% ao ano, e os bancos privados, 47,3%. Em junho, a média nas instituições públicas caiu para 29%, contra 43,1% nas privadas. Se analisados só os juros para pessoa jurídica, a diferença quase triplicou. Segundo a Fiesp, pequenas e médias empresas começam a migrar para bancos públicos. Mas, se observado todo o governo Lula, os bancos privados nacionais lideram a expansão do crédito. No fim de 2002, eles respondiam por uma parcela do crédito total igual a 8,2% do PIB, contra 8,3% dos públicos. Para 2009, estima-se que os bancos privados atinjam 18,8% do PIB, contra 18,4% do setor público. (págs. 1, B1 e B3)
30 anos da anistia
• Discussão sobre revisão da lei que permitiu a volta dos exilados provoca racha no governo. (págs. 1 e A10)
• Para Lula, norma não foi “ato de benevolência”, mas um “verdadeiro clamor nacional”. (págs. 1, e A13)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Lula vai tirar Dilma de cena e reforçar blindagem
Ministra sairá de férias e governo cria ‘comitê’ para rebater ataques da oposição
Alvo de ataques da oposição, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sairá de cena por no mínimo uma semana, após o anúncio do marco regulatório do pré-sal, marcado para o dia 31. As férias de Dilma, pré-candidata do PT à Presidência, coincidem com a nova estratégia do Planalto para reforçar sua blindagem: a partir de agora, líderes do governo e do PT no Congresso, dirigentes petistas e ministros ficarão responsáveis por uma espécie de comitê de reação na Esplanada, informam Vera Rosa e Tânia Monteiro. A ordem é partir para o confronto e, se o alvo do ataque for relacionado a alguma medida administrativa, comparar com a gestão de FHC. Além disso, Lula quer que Dilma apareça só em compromissos positivos. (págs. 1 e A4)
Regra do pré-sal é ‘assalto’, diz Cabral
Governador do Rio ataca proposta de mudança na distribuição de royalties
A uma semana do anúncio das regras do pré-sal, o governador Sérgio Cabral classifica a proposta do governo federal de “assalto” ao Rio. Ele critica a mudança na distribuição dos royalties do petróleo, que renderam R$ 6,8 bilhões ao Estado em 2008. “Não há nada que me faça permitir que o Rio seja assaltado”, diz Cabral em entrevista a Luciana Nunes Leal e Fernando Paulino Neto. Para o governador, a fatia reservada à Petrobras “é uma vergonha”. (págs. 1, B1, B3 e B4)
Gripe suína
Excesso de peso agrava riscos – Imunidade reduzida dos obesos torna suscetíveis à doença. (págs. 1 e A30)
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Jornal do Brasil
Gripe suína muda rotina em teatros e academias
Nas salas de teatro, a desconfiança tem tirado as crianças da platéia de peças infantis em cartaz na cidade. Nas academias, a frequência caiu. São algumas das mudanças de comportamento impostas pelo medo da gripe suína. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 a A4)
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Correio Braziliense
Manchete: A Meca do consumo
Levantamento feito pelo Correio com base em dados de uma consultoria constata: o Distrito Federal é a unidade da Federação em que mais se consumirá este ano. Serão R$ 13,4 mil per capita – quase 40% a mais do que a média nacional. A arquiteta Ana Maria Arsky compra quando está triste... Por conta de consumidoras como ela, grandes e médias empresas estão de olho no mercado local. O Clube dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro fez um ranking de 10 cidades, no qual Brasília é líder: entre 1997 e 2007, o número de estabelecimentos cresceu 78,1%, contra apenas 12,5% da capital fluminense, que ficou na lanterninha. (págs. E, 30 e 32)
Obra liberada após controle da gastança
Empreiteira terá de reduzir em 20% os gastos para construir a sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, paralisada há dois anos a pedido do Tribunal de Contas da União. Os preços estavam superfaturados e foram constatados luxos desnecessários, como vaso sanitário a R$ 23 mil. (págs. 1 e 2)
Candidatura de Meirelles agita Goiás
Dono da nona economia mais rica do país, o estado está ouriçado com a possibilidade de o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se candidatar ao governo. Empresários acham que a experiência internacional dele – que foi dirigente mundial do BankBoston – ajudará a trazer recursos estrangeiros. (págs. 1, 18 e 19)
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Veja
Desmascarado
Demorou mas caiu a rede de proteção de Roger Abdelmassih, o maior especialista brasileiro em reprodução assistida, preso sob a acusação de estuprar dezenas de pacientes
PT saudações
As prioridades de Lula são: Lula, ele próprio e si mesmo
Entrevista – Jim Rogers
“A riqueza virá do campo” – o lendário investidor diz que os produtos agrícolas vão dominar os mercados e ironiza: os corretores das bolsas americanas terão de procurar emprego como tratoristas. (págs. 19 a 23)
O criador empalha as criaturas – Lula assume nos bastidores o comando do PT, lidera a operação para salvar o senador José Sarney de investigação e tira o pouco de substância que ainda restava ao partido. (págs. 64 e 65)
“É para salvar o Sarney” – Como foi armada e executada a operação para enquadrar o PT e arquivar as denúncias contra Sarney em troca do apoio do PMDB a Dilma. (págs. 66 e 67)
O ministro soube e não fez pedidos – Mantega obteve informações da ex-secretária da Receita Federal sobre as investigações dos negócios do clã Sarney mas não fez propostas “incabíveis”. (págs. 70 e 71)
“Lula não fará seu sucessor” – Carlos Augusto Montenegro é um dos mais experientes analistas do cenário político nacional. Presidente do Ibope, empresa que virou sinônimo de pesquisa de opinião pública no Brasil, ele acompanhou com lupa todas as eleições realizadas no país desde a volta à democracia, em 1985. Agora, faltando pouco mais de um ano para a sucessão presidencial. Montenegro faz uma análise que o consagrará se acertar. Se errar? Bem, dará às pessoas o direito de igualarem seu ofício às brumas de especulação. (págs. 72 e 73)
Não falta tecnologia, faltam leis – A medicina reprodutiva brasileira é referência internacional. Mas o país precisa de uma legislação específica para regular uma área cheia de experimentos e casos controversos. (págs. 92 e 93)
Diploma sem sair de casa – Muita gente no Brasil torce o nariz para os cursos de graduação a distância – mas eles podem oferecer ensino de alto nível e atrair para a universidade quem hoje está de fora. (págs. 122 a 124)
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Época
As 100 melhores empresas para trabalhar
• Os segredos de companhias como Caterpillar, Itaú Unibanco, Embraer e Google
• 10 atitudes para ser contratado ou promovido
Crise no PT
A ética, a política, a pizza... e a conta
O fiel da lambança
No balanço da crise do Senado, o PT saiu tão mal quanto Sarney. É o preço imposto por Lula, ao optar pelo PMDB como aliado em 2010. (págs. 40 a 42)
A versão de Lina – A ex-secretária da Receita continua dizendo que esteve com Dilma no Planalto para tratar do caso Sarney. Mas não conseguiu mostrar uma evidência da reunião. (págs. 44 e 45)
A multiplicação das acusações – Duas denúncias do Ministério Público Federal em Santa Catarina trazem detalhes sobre como o bispo Edir Macedo teria usado “laranjas” para comprar emissoras de televisão. (págs. 48 e 49)
Cartão amarelo – A falta de concorrência no mercado de cartões encarece o serviço para lojistas e consumidores. E o Banco Central já estuda uma intervenção. (págs. 58 e 59)
Dor de cabeça? Dirija-se ao balcão – Para conter a automedicação, o governo tira os remédios das prateleiras das farmácias. Mesmo que dê certo, resta combater a pirataria. (págs. 60 a 62)
O beabá de pernas para o ar – Por que uma lei federal para ampliar a alfabetização está levando algumas escolas a reprovar bons alunos. (págs. 67 e 68)
Quem fica com sua gorjeta? – Os garçons querem que os 10% pagos pelo cliente sejam incorporados ao salário. Até uma CPI surgiu para saber aonde vai esse dinheiro. (págs. 172 e 173)
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ISTOÉ
Quando o exercício não emagrace
O aumento do apetite, o impulso de se recompensar e a falta de autocontrole sabotam o esforço para perder peso. Saiba o que fazer – e o que comer – para que a atividade física realmente dê resultado
Caso Sarney
O PT esquece a ética, garante a pizza e entra em crise
Entrevista – Nancy Bellei
“Muitas mortes por gripe suína poderiam ser evitadas” – Autoridade em infecções respiratórias, a cientista explica por que a falta de leitos e de acesso ao remédio criou uma taxa “absurda” de letalidade no Brasil. (pág. 6 a 11)
O PT banca a pizza – De olho em 2010, o partido obedece o presidente Lula, esquece a ética e salva Sarney. Mas foi para isso que ele chegou ao poder? (págs. 36 a 39)
Briga de mulheres – Bate-bocas de Dilma com auxiliares irritam o PT, que cobra da candidata postura menos arrogante e impulsiva. (págs. 40 e 41)
O trator Marina – A senadora chega ao PV e descobre vários problemas na legenda. (pág. 42)
Os novos aviões de Lula – A frota presidencial agora conta com mais dois jatos de luxo da Embraer que custaram R$ 168 milhões. Além do Aerolula. (págs. 48 e 49)
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ISTOÉ Dinheiro
BB banca o jogo
A estratégia por trás da volta do Banco do Brasil à liderança, o desafio aos gigantes privados e a transação bilionária para ser o número 1 também em seguros
Lula, o CEO
O desconhecido estilo “gerentão” do presidente
Exclusivo – Henrique Meirelles:
“Inflação não ganha eleição”
Entrevista/Helio Mattar
“A internet pôs o consumidor no comando” – Mestre e doutor em engenharia industrial pela Universidade de Stanford, Helio Mattar, 61 anos, comandou grandes corporações como a GE-Dako. No início da década, ele deixou a carreira executiva para se dedicar ao terceiro setor. À frente do Instituto Akatu, que no idioma tupi-guarani significa mundo melhor, Mattar se tornou referência no debate sobre consumo sustentável. (págs. 28 a 30)
Lula o CEO – Um retrato inédito do presidente. Como ele gerencia, fixa metas e cobra resultados dos seus ministros – e de uma forma muito mais intensa do que se imagina. (págs. 38 a 42)
Inflação não ganha eleição – Em entrevista à Dinheiro, Henrique Meirelles diz que não é candidato e que só definirá seu futuro em março de 2010. Mas, em qualquer cenário, ele assegura que a estabilidade econômica estará preservada. (págs. 44 a 46)
A bandeira do BB – Sob o comando de Aldemir Bendine, banco empresta mais, cobra menos, dá lucro e volta ao topo do ranking do setor. Seus próximos passos? Virar um gigante dos seguros e abrir um banco de varejo nos Estados Unidos. (págs. 90 a 96)
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CartaCapital
Dilma vs. Lina
A versão e o fato de mais um furo n’água
Eike Batista
Os danos ambientais e sociais do porto em Campos
Embraer 40 anos
Um caso único na indústria brasileira.
Operação factoide – 2010
o depoimento de Linha Vieria no Senado não rendeu os frutos esperados pela oposição. Mesmo assim, segue a estratégia de colar em Dilma a imagem de mentirosa. (págs. 20 a 24)
O custo da realpolitik – Crise – Obrigada a defender a “governabilidade”, a bancada petista no Senado entra em parafuso após sustentar o enterro das representações contra José Sarney. (págs. 25 a 27)
A antiga bandeira marca um ponto – Campo – Pressionado pelo MST, o governo altera as regras e facilita a reforma agrária. (págs. 28 e 29)
Porto da discórdia – Rio de Janeiro – A obra de 6 bilhões de dólares de Eike Batista esbarra em problemas como falta de licitação e danos ambientais. O Ministério Público quer impedi-la. (págs. 30 a 33)
Somos, sim, racistas – Cotas – As universidades têm adotado critérios distintos de política afirmativa e contemplado outros grupos, como índios. Mas só o beneficio a negros incomoda. (págs. 34 a 36)
O eterno retorno – América Latina – Documentos recém-liberados da era Nixon destacam os serviços da ditadura brasileira aos EUA em golpes militares, no Chile, Uruguai e Bolívia. (págs. 52 a 54)
Trajeto singular – Embraer – Por que a fabricante de aviões comerciais é um caso sui generis de sucesso empresarial e tecnológico na economia brasileira. (págs. 58 a 60)
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EXAME
O brilho da bolsa
• Desde o início de 2009, a bolsa de valores brasileira valorizou quase 90% em dólar. É o melhor desempenho do mundo, uma demonstração de força do país. Quem poderá ficar fora dela?
Ainda falta o maior parceiro
Os investimentos com parcerias público-privadas já somam 9 bilhões de reais – todos de estados e municípios. Hesitante em relação às PPPs, o governo federal ainda não fez nenhuma. (págs. 28 a 30)
Por uma economia verde – A mudança climática é um assunto global, de economia e de negócios. É também uma enorme oportunidade para o empresariado brasileiro. (págs. 32 a 34)
O que deu errado – A Brenco, empresa que seria a sensação global do etanol, ainda não produziu 1 litro de álcool, mas já torrou 700 milhões de reais e procura um “sócio” para sobreviver. (págs. 52 a 54)
O brilho da bolsa – Ela teve a maior alta entre todas as bolsas do mundo no ano. Abrigou o segundo maior IPO. Virou uma das estrelas mais reluzentes da economia global. Embalada pela recuperação econômica, a Bovespa subiu de patamar nos últimos meses – e isso é uma ótima notícia para os investidores, os empresários e o país. (págs. 4 a 11)
A “banda” boa do setor público – Apesar de desconhecida, há uma parcela do Estado brasileiro que trabalha duro, mede, compara, analisa, persegue metas. E ela está aumentando de tamanho. (pág. 103)
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