O Globo
Manchete: Compra de nota fiscal esconde sonegação na área da cultura
‘Se todo mundo fizer o correto, vai desmontar o setor’, afirma produtor
A descoberta de que a Petrobras gastou mais de R$ 12,4 milhões na sua área de Abastecimento com empresas que vendem notas fiscais, que têm como endereço um canil ou um barraco numa favela, levantou a ponta de um esquema muito maior: grande parte da produção cultural do Rio vive num ambiente de sonegação sistemática de impostos e operando através das mesmas empresas. Artistas, autores, produtores e fornecedores de todos os tipos usam o esquema de notas fiscais “de favor”, obtidas destas empresas, em vez de operar como pessoa física autônoma ou abrir sua própria empresa. Assim, driblam a Receita Federal, pagando menos imposto ou simplesmente sonegando, revelam Chico Otavio, Maia Menezes e Alessandra Duarte. Especialistas na área tributária afirmaram ao Globo que todas as partes envolvidas no mercado de notas fiscais para a prestação de serviços estão agindo irregularmente. “Se todo mundo fizer o correto, vai desmontar o setor”, alega um produtor. Empresas de produção de eventos que trabalham para a Infoglobo, que edita os jornais O Globo e Extra, também se valeram dos expedientes de contratação de profissionais que utilizaram notas de favor. (págs. 1, 3 e 4)
China ganha espaço do Brasil na AL
Após fazer grandes investimentos na África, a China avança sobre o mercado da América do Sul, tomando espaço do Brasil. Desde 2003, o total importado da China por países da região saltou 700%, para US$ 54 bilhões. Os chineses investem em indústrias e na área de infraestrutura. (págs. 1 e 32)
Cabral recria gratificação para professor
Num balanço dos dois anos e meio de sua gestão, o governador Sérgio Cabral confessa que a epidemia de dengue lhe tirou o sono, anuncia nova viagem à Europa para setembro e promete aumentar os salários dos professores, incorporando uma gratificação criada por Anthony Garotinho. (págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Amorim já vê discórdia em relação com Obama
Etanol, bases na Colômbia e Doha são pontos de divergência, diz ministro
Pouco mais de seis meses depois da posse de Barack Obama na Casa Branca, o Brasil já tem três frentes de discordância com os EUA.
Segundo o chanceler Celso Amorim, as divergências estão na ampliação da presença militar na Colômbia, no insucesso da Rodada Doha de negociação comercial e no recuo da intenção de rever as tarifas para o etanol.
Amorim se queixou de o Brasil não ter sido avisado no caso das bases e disse “compreender as preocupações”, da Venezuela, vizinha à Colômbia. Para ele, os EUA não dão sinais de interesse na conclusão de Doha.
O ministro das Relações Exteriores afirmou, ainda, que o etanol brasileiro é um “ponto fundamental” nas relações comerciais com os americanos. Ele disse “torcer” para que a Casa Branca reveja sua posição. (págs. 1 e A18)
Servidores com lobby forte têm privilégios na gestão de Lula
Os reajustes do governo Lula para servidores federais fortaleceram as carreiras com lobby mais forte e maior poder de pressão sobre o Executivo, enquanto as menos organizadas só obtiveram aumentos no final do mandato do presidente.
Levantamento baseado em dados do governo mostra que um auditor da Receita com diploma de nível superior recebe 3,5 vezes mais que um pesquisador da Fiocruz com mestrado. (págs. 1 e B1)
Relatório da Força Aérea avalia caças em concorrência
A Força Aérea entrega nesta semana ao ministro Nelson Jobim (Defesa) relatório que avalia os aviões de combate que disputam concorrência estimada entre R$ 4 bilhões e R$ 8 bilhões.
O favorito de Jobim, que defende parceria estratégica com a França, é o caça Dasault Rafale, estimado em R$ 263 milhões a unidade e mais caro que os concorrentes Gripen NG, da sueca Saab, e F-18 Super Hornet, da americana Boeing. (págs. 1 e A10)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Censura amplia pressão pela renúncia de Sarney
Para Pedro Simon (PMDB), a ação judicial contra o ‘Estado’ é ditatorial
A decisão judicial que proibiu o Estado de noticiar a investigação da Polícia Federal contra Fernando Sarney ampliou a pressão de senadores pela saída de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Vários criticaram o caminho adotado pela família do senador, em meio a diversos escândalos. “O homem da transição democrática agora comete um ato da ditadura”, disse Pedro Simon (PMDB-RS). Para Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), é um “retrocesso terrível”. (págs. 1 e A6)
Lula pedirá ao PT que evite ‘último tiro’
Sem conseguir o apoio total do PT ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente Lula quer agora que o partido pelo menos se comprometa a não dar o tiro de misericórdia no aliado, informa a repórter Vera Rosa. (págs. 1 e A8)
Auditoria sobre crédito no Senado revela agiotagem
Diretor fraudou folha de pagamento
Investigação do Senado mostra que o ex-diretor de Recursos Humanos da Casa João Carlos Zoghbi fraudou a folha de pagamento para elevar o valor do crédito consignado aos servidores, superando o limite de 30%, informa o repórter Leandro Colon. A Contact Assessoria de Crédito, que tem uma ex-babá dele como sócia, foi a que mais faturou com os empréstimos. A fraude, segundo o relatório, gerou indústria de crédito que transformou o Senado em centro de “agiotagem”. (págs. 1 e A4)
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Jornal do Brasil
Manchete: Gripe suína expõe falhas na rede particular de saúde
O avanço do vírus da gripe suína escancarou as vulnerabilidades do sistema particular de saúde do Rio. Nos últimos três meses, a doença fez crescer entre 10% e 20% a procura por planos de saúde e, com ela, vieram as longas esperas, as dificuldades no atendimento e complicações com a cobertura. Em alguns casos, pacientes precisam aguardar até uma hora para serem atendidos. Contra os planos de saúde, outra reclamação: em três anos, as empresas aumentaram em 700 mil o número de clientes, mas não investiram na expansão da rede credenciada. (págs. 1 e Economia, E1 e E2)
Lei de cotas não chega a todos
Com 18 anos de existência, a Lei nº 8.213, que instituiu cotas para portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho, elevou para 350 mil o número de cotistas. Mas deveriam ser 870 mil vagas, segundo o Ministério Público e o Ministério do Trabalho. Menos da metade das empresas (44,5%) cumpre a norma. O problema está na qualificação profissional dos deficientes: a baixa escolaridade tem barrado contratações. (págs. 1 e Tema do dia, A2 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Sem medo e sem vergonha
Motoristas irresponsáveis atropelam a lei e se arriscam em manobras perigosas nas pistas de Brasília. Este ano, 5.656 veículos já foram multados por fazer retorno em local proibido. O número supera o total de 2008, quando o Detran flagrou 5.438 irregularidades. (págs. 1 e 30)
No meio do caminho, o muro do senador
Belém — No bairro do Telégrafo, um muro erguido há 10 anos pela empresa Engeplan, fundada pelo senador Flexa Ribeiro, impede acesso a rio. O tucano defende fim da cobrança das taxas de ocupação de terrenos de marinha. (págs. 1, 2 e 4)
Gripe suína - Os últimos dias de três vítimas
Rose curtia a gravidez de oito meses. Ricardo esperava a cirurgia que o livraria da obesidade mórbida. Aos 11 anos, Marcela iniciara o primeiro namoro: três vidas abreviadas pela gripe A (H1N1). (págs. 1, 12 e 14)
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Veja
Enfim, um herói
• César Cielo, campeão mundial e recordista da prova mais nobre da natação
Coronelismo – O fim da era Sarney no Senado
Entrevista – Guillermo Zuloaga – Na Venezuela, só sobrou ele – O dono do canal de televisão Globovisión, o único que ainda pode criticar Hugo Chávez, diz que o controle total da informação é o que falta para seu país viver ditadura assumida. (págs. 19 a 23)
A rendição do último coronel – O presidente do Senado anuncia a Lula sua disposição de entregar o cargo para preservar o mandato, abrindo o processo de sucessão. O que o Brasil espera é que ele sirva para mudar as práticas e os vícios que alimentam a corrupção e o fisiologismo na política. (págs. 60 a 64)
Só lá Sarney é Santo – Como O Estado do Maranhão, jornal da família do senador, cobre os escândalos que envolvem o político. (págs. 66 e 67)
Vacilou, dançou – O ministro do Trabalho aproveita um cochilo da oposição para colocar um aliado no comando do bilionário Fundo de Amparo ao Trabalhador. (pág. 68)
Faxina nas ilhas de Angra – O mais badalado balneário do Brasil é alvo de uma megaoperação ambiental. Mais de 150 processos de licenciamento estão sendo revistos – e as multas são salgadas como o mar. (págs. 69 e 70)
Destruidores da história – Vândalos agem sem controle nos sítios arqueológicos brasileiros e ameaçam fazer desaparecer sob pichações e cartazes um precioso conjunto de pinturas rupestres. (págs. 72 a 74)
Lição de casa para os pais – Pesquisas mostram que nada é tão decisivo para um bom desempenho escolar quanto o incentivo dos pais para os estudos. Já se sabe até como eles podem dar esse empurrão. (págs. 122 e 123)
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Época
Gripe suína – Como vencer a epidemia
• A pressão para que o governo distribua mais remédios
• A urgência de produzir a vacina contra o vírus (H1N1)
• O que você precisa fazer para se proteger
Senado – A Justiça investiga fazenda de Sarney
A fazenda Pericumã S.A. – A Justiça investiga a legalidade da aquisição por Sarney de terras próximas a Brasília, onde ele e outros sócios querem construir um condomínio de luxo. (págs. 46 a 49)
Ensaios de guerra para 2010 – Divididos entre os “a favor de” e os “contra” Sarney, os líderes do Senado fazem ataques mútuos. Mas, de olho na eleição, tudo pode não passar de bravata. (págs. 50 e 51)
Esta relação causa ciúme – A proximidade de Lula com o francês Nicolas Sarkozy poderá ser decisiva na escolha do fabricante que vai fornecer 36 caças supersônicos para o Brasil. (págs. 52 a 54)
Entrevista – Itamar Franco – “Lula enfraquece o Congresso” – O ex-presidente afirma que o legislativo está em crise porque Lula age como um ser “absoluto”. (págs. 62 e 63)
Como deter a pandemia – Sob pressão do vírus que se alastra, as autoridades adiam a volta às aulas e facilitam o acesso ao remédio contra a gripe suína – mas a questão prioritária é produzir uma vacina. (págs. 88 a 95)
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ISTOÉ
Viver 100 anos
• Estudo pioneiro aplica em crianças brasileiras os novos conceitos da medicina para aumentar a longevidade sem problemas de saúde
A neta de Sarney – “Não sou a filhinha de papai que pintam por ai”
Gripe Suína – Até que ponto fechar as escolas ajuda a conter a epidemia
Entrevista – Vera Chaia – “A internet não vai mudar a política” – Segundo especialista, baixo acesso e descrença nos políticos diminuem força da web na campanha eleitoral brasileira. (págs. 6 a 9)
Atenção ministro, Dilma está de olho em você – A chefe da Casa Civil diz que uma de suas 30 funções no governo é fiscalizar os colegas, mas a concentração de poder é risco para 2010. (págs. 36 a 38)
Ética em quatro vezes sem juros – Em prestação, líder do PSDB começa a devolver aos cofres públicos o que pagou a funcionário fantasma. (pág. 43)
A perícia do grampo – Laudo revela que gravação contra o senador Sarney foi montada. Se a culpa for da PF, o País poderá sofrer uma crise institucional. (págs. 44 a 46)
Um político que se apequenou – O vai e vem de Mercadante no caso Sarney o faz menor do que os seus dez milhões de votos. (págs. 48 e 49)
A gripe suína e as crianças – Fechamento das escolas muda a rotina dos brasileiros e levanta a questão: isso é capaz de conter a epidemia que assusta o País? (págs. 68 a 71)
Programados para viver 100 anos – Conheça a revolução na pediatria que dará maior longevidade a essas crianças. (págs. 82 a 88)
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ISTOÉ Dinheiro
2010 – O ano que já começou
• R$ 160 bilhões em investimentos privados até o fim de 2009, 3,9 mil novos empregos por dia e a economia em ritmo de crescimento na casa de 4% ao ano. O País acelera e antecipa o que só se esperava para o próximo ano
Entrevista – Humberto Gómez Rojo – “O Brasil deixou de ser parte do resto do mundo” – O mexicano Humberto Gómez Rojo, presidente da Bridgestone Firestone do Brasil, conhece como poucos a economia da América Latina. Há quase três décadas vive rotinas distintas no continente. Comandou subsidiárias da maior fabricante de pneus do mundo no México, na Venezuela e Costa Tica. Há dois anos em território brasileiro, e com essa experiência na bagagem, achou que já tinha visto de tudo. (págs. 26 a 28)
2010 – O ano que já começou – Projetos privados que somam R$ 160 bilhões e milhares de contratações a cada dia já antecipam um ritmo de crescimento que só estava previsto para acontecer no início do próximo ano. (págs. 34 a 39)
Economia verde – Com um empurrão decisivo do BNDES, da Petrobras e da Previ, responsáveis pela maior parte dos investimentos no Brasil, a agenda da sustentabilidade começa a ganhar corpo no setor privado. (págs. 40 a 42)
Virada de mesa – Os garçons brigam com os donos de restaurantes para aprovar uma nova lei da gorjeta. Até lobista entrou no meio da disputa. (págs. 76 e 77)
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CartaCapital
Rio - Escândalo imobiliário
• Em transações inusuais e negociações velozes, o Opportunity conseguiu até lucrar com desapropriações assinadas pelo governador Cabral
CPI da Petrobras - Santarosa, na mira, defende-se. E ataca
O último elo? – Ecos da Satiagraha – O Opportunity comprou prédios no Rio às vésperas das desapropriações, bem ao estilo de transações que servem para a lavagem de dinheiro. (págs. 22 a 27)
A lição do juiz Falcone – Máfia e Cia – O magistrado sabia que não basta prender os criminosos, é preciso empobrecê-los. Um bom aluno chama-se De Sanctis. (págs. 28 a 30)
CPI, pré-sal, 2010... – Entrevista – Um dos alvos da comissão que vai investigar a Petrobras, Wilson Santarosa defende-se. E ataca. (págs. 32 a 34)
Os dois mundos de Paulo Maluf – Investigação – Enquanto o Ministério Público move nova ação contra o ex-prefeito, o STF protela decisões. (págs. 56 e 57)
Herança das intervenções – Justiça – O STF está prestes a decidir se os bancos devem ressarcir clientes de perdas com planos econômicos. (págs. 64 a 66)
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