O Globo
Manchete: Revés histórico enfraquece os Kirchner para eleição de 2011
A antecipação das eleições legislativas na Argentina, aprovada em março, numa manobra do governo para ganhar o pleito, acabou se transformando na maior derrota já sofrida pelo casal Kirchner desde que chegou ao poder, em 2003. Numa eleição fundamental para a sucessão presidencial de 2011, sete de cada dez eleitores votaram contra os candidatos kirchneristas, enfraquecendo a liderança de Néstor e Cristina pelos próximos dois anos. Depois de ter governado o país durante seis anos com maioria na Câmara e no Senado, o casal K ficou sem o controle do Congresso, perdendo 17 deputados e pelo menos quatro senadores. Embora eleito deputado, Néstor Kirchner foi o maior derrotado e renunciou à presidência do Partido Justicialista. Cristina admitiu que seu governo será forçado a negociar com a oposição. (págs. 1, 23 e Joaquín Morales Solá, 7)
Golpes e contragolpes
Tal como o casal Kirchner, que antecipou eleições e acabou derrotado nas urnas, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, tentou uma manobra para se manter no poder e terminou deposto por militares. Mas o golpe em Honduras isolou o país e pôs lado a lado EUA, Cuba e Venezuela. (págs. 1, 24 e editorial "Inaceitável")
Foto legenda: Lágrimas e máscaras
Com máscaras contra a gripe suína, patentes choram em Erechim (RS) no enterro de Vanderlei Vial, primeiro morto pela doença no país, contaminado na Argentina. A província de Buenos Aires decretou emergência. (págs. 1 e 11)
Lula pede ao PT mais empenho por Sarney
O presidente Lula pediu ao PT e a aliados mais empenho em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), envolvido nos escândalos da Casa. Senadores querem a saída de Sarney, mas o Planalto, não. "O apoio ao presidente Sarney é absoluto", afirmou o ministro José Múcio. O senador Tião Viana (PT) disse que o ex-diretor Agaciel Maia oferecia empréstimos a fundo perdido a parlamentares. (págs. 1, 3 e 4)
Megafraudador pega 150 anos de cadeia
A Justiça americana condenou ontem a 150 anos de prisão o gestor Bernard Madolf, de 71 anos, autor da maior fraude da história de Wall Street, estimada em US$ 65 bilhões. Ele, que já estava preso, confessou o crime. (págs. 1 e 21)
Lula prorroga e amplia lista do IPI menor
O governo anunciou ontem a prorrogação do IPI reduzido para carros e eletrodomésticos. Além disso, foi ampliada a lista de materiais de construção e de bens de capital (máquinas e equipamentos) com imposto menor para estimular a economia. Banco do Brasil e Caixa Econômica vão oferecer mais crédito para micro e pequena empresa. (págs. 1, 17 e 18, Míriam Leitão e editorial "Teste fiscal")
Mas as contas públicas...
Em maio, o superávit do setor público para pagamento de juros despencou 91%, para R$ 1,119 bilhão, na comparação com abril. Com isso, no ano, o resultado fica em 2,28% do PIB, abaixo da meta. (págs. 1 e 19)
Começa disputa por espólio do rei do pop
Sem perda de tempo, os pais do cantor Michael Jackson, morto no dia 25, começaram a se movimentar para garantir o controle do espólio do astro, avaliado em cerca de US$ 800 milhões: a mãe de Jackson, Katherine, conseguiu na Justiça a guarda provisória dos três filhos do cantor; seu pai anunciou a fundação de uma nova gravadora, que controlaria os direitos autorais e artísticos da obra do cantor. A cerimônia de entrega dos BET Awards, dedicados à arte negra, foi a primeira grande homenagem a Jackson. (págs. 1 e 26)
Foto legenda: Sorridente e aparentemente bem-disposto, Michael Jackson ensaia pela última vez, dois dias antes de sua morte. O ensaio foi filmado e pode virar DVD.
Charge Chico: Resumindo
- ...enfrrrentei a crrrise, abaixei os jurrros e se vocês precisarrrem de um candidato a prrresidente com muitos errres mas pousos errros... prrresente!
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo reduz juros para empresa e amplia isenções
Receita menor faz economia para pagar juro da dívida ficar abaixo da meta
Para tentar estimular a economia afetada pela crise, o governo baixou o juro dos empréstimos à indústria, decidiu subsidiar financiamentos do BNDES e prorrogou reduções de tributos.
A principal medida não antecipada foi a queda na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), usada nos empréstimos do BNDES ao setor produtivo. Fixada em 6,25% ao ano desde 2007, ela cairá para 6% amanhã.
Pontos como prazo maior para o corte do IPI na venda de carros já haviam sido antecipados. O pacote custará pelo menos R$ 3,34 bilhões.
As isenções ocorrem num cenário de queda de receita, que fez o superávit primário ficar em 2,28% do PIB -a meta é 2,5%. Em maio, a economia do governo para pagar juros de sua divida foi de R$ 1,1 bilhão, o valor mais baixo desde 2001. (págs. 1 e Dinheiro)
Leia a coluna de Vinicius T. Freire na pág. B4.
Tensão aumenta em Honduras; interino substitui ministros
Uma pessoa foi ferida e dezenas foram presas nos primeiros confrontos entre policiais e manifestantes que protestavam contra a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya
Interino, Roberto Micheletti entrou na Casa Presidencial pelos fundos. Trocou ministros e disse que governará apesar do "repúdio internacional"; nenhum país reconheceu sua posse.
O Brasil ordenou que seu embaixador, em férias, não retorne ao país. (págs. 1, A11 e A12)
Clóvis Rossi
Afastamento dos EUA deixou um vácuo
Havia uma justificada celebração porque os EUA já não eram presença obrigatória nos assuntos da América Latina. Pena que o festejo hoje pareça prematuro.
Se os militares de Honduras não levassem a sério o afastamento dos EUA, talvez não tivesse havido golpe. O fim da influência americana deixou um vácuo. (págs. 1 e A12)
Foto legenda: Apoiadores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, enfrentam militares diante da sede do governo em Tegucigalpa
Foto legenda: Flores ao mar
Solenidade militar na fragata Bosísio, na costa pernambucana, relembra vítimas do voo da Air France que caiu há 30 dias; a França manterá buscas mesmo que a caixa preta silencie (págs. 1 e C9)
Mundo: Com derrota em pleito legislativo, Kirchner sai de chefia de partido (págs. 1 e A13)
Editoriais
Leia "Raízes partidárias", que examina doações; e "Golpe em Honduras", que condena deposição de presidente. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Obama lidera reação a golpe em Honduras
Americano critica situação 'ilegal'; condenação é generalizada
O presidente dos EUA, Barack Obama, chamou de "golpe" a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, ocorrida no domingo. Ele afirmou que Zelaya “continua sendo o presidente", puxando o coro internacional unânime de condenação à ruptura. "Temos de exigir a volta do governo eleito. Senão, daqui a pouco (os golpes) viram moda outra vez", disse o presidente Lula, que manteve no Brasil o embaixador em Honduras. Já a Venezuela e seus aliados bolivarianos, aos quais Honduras havia se unido, retiraram seus embaixadores de Tegucigalpa. Mesmo sob crescente isolamento internacional, Roberto Micheletti, presidente designado pelo Congresso, disse que só deixará o poder após novas eleições e que a deposição de Zelaya "salvou Honduras do chavismo". Na capital, houve choques entre manifestantes e o Exército. (págs. 1, A10 e A11)
Foto legenda: Apoio - Manuel Zelaya encontra Chávez em reunião na Nicarágua
Análise
Simon Romero - The New York Times
Reação unida, mas visões divergentes
O golpe em Honduras gerou condenação firme, mas revelou visões distintas sobre democracia. De um lado, populistas liderados pela Venezuela, modelo do deposto; de outro, os regimes com variedade política, como o Brasil. (págs. 1 e A10)
Foto legenda: Gripe suína: 'Alerta absoluto'
O presidente Lula avalizou decisão do Ministério da Saúde de aconselhar que turistas não viajem para Argentina e Chile, e determinou que País fique em 'alerta absoluto'; em Erechim (RS), foi enterrado o caminhoneiro Vanderlei Vial, morto em decorrência da gripe. (págs. 1, A17 e A18)
Setor de máquinas terá empréstimo com juro real zero
Pacote de estímulo à economia também inclui manutenção de corte de impostos
Além de estender a isenção de imposto de alguns produtos, como veículos novos, o governo anunciou a redução do custo de financiamento para vários segmentos da indústria, além de suspender temporariamente a cobrança do IPI sobre bens de capital. As desonerações custarão cerca de R$ 3,3 bilhões. As linhas de financiamento do BNDES sofreram um corte geral de custo com a redução da TJLP, taxa que baliza os financiamentos do banco, que passa de 6,25% para 6% ao ano. O custo das operações pode chegar a 4,5%, o que representa juro real zero ante a expectativa de inflação anual. (págs. 1, B1, B3 e B4)
Superávit fica abaixo da meta
A economia feita pelo setor público para pagar a sua dívida (superávit primário) caiu para 2,28% do PIB no período de 12 meses, até maio, ficando abaixo da meta de 2,50% estabelecida pelo governo. No ano, de janeiro a maio, o recuo do esforço fiscal foi de 55,3%, o equivalente a R$ 39,51 bilhões. (págs. 1 e B8)
Neto de Sarney também vendia seguro de vida no Senado
A empresa de José Adriano Sarney, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), atuou também na venda de seguro de vida para os funcionários da Casa, além de oferecer empréstimos consignados. A informação foi confirmada por uma empresa que era parceira de José Adriano no negócio. O neto de Sarney, no entanto, negou - disse que não tinha autorização para isso. (págs. 1 e A4)
Derrota dos Kirchners dá início à corrida presidencial
Oposição se destaca; Néstor deixa a liderança peronista
A derrota do governo de Cristina Kirchner nas eleições parlamentares marca o início da corrida presidencial de 2011 na Argentina. As urnas, aparentemente, enterraram a ambição do ex-presidente Néstor Kirchner de substituir sua mulher na Casa Rosada - ontem, ele renunciou à presidência do Partido Justicialista (peronista). Seus rivais se destacaram como potenciais concorrentes, em especial o atual vice, Julio Cobos. Mas dificilmente os argentinos terão como opção um candidato sem alguma ligação com o peronismo. (págs. 1, A12 e A13)
Colunista Celso Ming
E agora, Kirchner?
Em boa parte, derrota é resultado das opções na política econômica. (págs. 1 e B2)
PSDB leva senador ao Conselho de Ética
Partido pede investigação sobre número de parentes e afilhados políticos nomeados funcionários do Senado. (págs. 1 e A4)
Notas & Informações: Retrocesso em Honduras
Condenação à derrubada do presidente deixou claro que não há mais espaço no continente para contemporização com golpes. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Corte d o IPI contra a falta de crédito
Juros não caíram como a Selic, diz Confederação Nacional do Comércio
O governo anunciou ontem a extensão da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, eletrodomésticos, pães e material de construção civil - ação destinada a manter em baixa os preços e aquecer o consumo. A notícia foi bem recebida por representantes do comércio e economistas. Os fabricantes de automóveis creditam à medida a previsão de que as vendas de veículos leves baterão recorde este ano. Mas especialistas como o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, advertem que a prorrogação do corte do IPI esconde a escassez de crédito no mercado. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Pau e pedra na luta pela democracia
O povo hondurenho enfrentou os militares nas ruas e promete manter os protestos contra o golpe que tirou do poder o presidente Manoel Zelaya, no fim de semana. O novo governo, de Roberto Micheletti, está isolado, sem apoio das comunidade internacional. “É imperativo agir rapidamente”, avalia no JB José Miguel Vivanco, da ONG Human Rights Watch. (págs. 1 e Internacional A18 e A19 e Editorial A8)
Foto legenda: Resistência – Civis montaram barricadas em Tegucigalpa e garantem que vão resistir até a queda dos golpistas
Gripe suína exige pressa para tratar
Antiviral só faz efeito se tomado até 2 dias após os primeiros sintomas
A morte de um gaúcho por gripe suína trouxe à tona uma questão crucial para que a doença não se torne letal: o diagnóstico precoce, que depende não só das autoridades sanitárias mas também de quem adoece. Os antivirais só tem eficácia se tomados até 48 horas após o aparecimento dos sintomas. Por isso é importante procurar o médico o quanto antes, mesmo que pareça, ser apenas uma gripe sazonal. Na Europa, uma pessoa desenvolveu resistência ao Tamiflu. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
Confirmada a saída de Mangabeira
Conforme antecipou o Informe JB do dia 17, o ministro Mangabeira Ubger deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos, pois não conseguiu ampliar sua licença da Universidade de Harvard. (págs. 1, País A6 e Informe JB A4)
Kirchner sai da chefia do partido
Após a derrota nas eleições legislativas argentinas, Nestor Kirchner, marido da presidente Cristina Kirchner, renunciou à presidência do Partido Justicialista. O casal viu cair de 115 para 100 o número de cadeiras na Câmara. No Senado, foram 38 postos a menos. (págs. 1 e Internacional A20)
Sociedade Aberta
Juca Ferreira
Ministro da Cultura
Lei Rouanet não pode prescindir dos grandes artistas. (págs. 1 e B6)
Sociedade Aberta
Dalmo Dalllari
Jurista
Quem agiu contra a democracia em Honduras. (págs. 1 e A19)
Sociedade Aberta
Gilberto Braga
Economista
Depois do IPI, próximo passo é a reforma tributária. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
Ruth Jurberg
Urbanista
Participação do morador é um trunfo no PAC. (págs. 1 e A15)
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Correio Braziliense
Manchete: Congresso esbanja com planos de saúde...
Cuidar da saúde custa muito, especialmente quando o dinheiro é do contribuinte. Nos últimos cinco anos, o Senado aumentou em 122% as despesas médico-odontológicas de parlamentares, funcionários, dependentes, ex-senadores e agregados. Os gastos saltaram de R$ 29,1 milhões em 2004 para R$ 64,8 milhões em 2008. No mesmo intervalo de tempo, a inflação acumulada foi de 26%. “Esse valores chamaram mesmo a atenção. Vamos ter que dar uma olhada, sim”, reconhece Heráclito Fortes (DEM-PI), senador que pretende auditar os planos de saúde da Casa. A Câmara dos Deputados também registra uma escalada de gastos com consultas. No ano passado, o parlamento consumiu R$ 41 milhões dos cofres públicos em tratamentos médicos. Nos seis primeiros meses de 2009, as despesas já chegaram a R$ 29,6 milhões, o equivalente a 72% do total de pagamentos em 2008. (págs. 1, 2 e 3)
...E nossos filhos ficam sem atendimento
Pediatras de Brasília anunciam que, amanhã, vão cobrar dos pacientes a consulta em consultórios ou hospitais particulares, como forma de pressionar planos de saúde a aumentar a remuneração de convênios. Roosevelt Torres, que ontem acompanhava o filho Vinícius em um hospital da Asa Sul, gasta R$ 800 por mês com a família e teme impacto no orçamento (págs. 1, 23 e 24)
IPI: Equilíbrio é a arma para imposto baixo
Tributaristas mostram que o saneamento das contas públicas e o aumento do número de contribuintes são as saídas para o governo baixar impostos e manter a economia ativa. Redução do IPI prejudicou caixa da União. (págs. 1, 12 e 13)
Arrecadação: Planalto frita chefe da Receita
Presidente Lula e ministra Dilma Rousseff querem fora do cargo a secretária da Receita Federal, Lina Vieira, que tem respaldo de petistas. Queda na arrecadação é o motivo para a insatisfação do governo. (págs. 1 e 14)
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Valor Econômico
Manchete: Bancos podem frustrar leilão de folha do INSS
Os bancos e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão medir forças na segunda quinzena de julho, quando está previsto o leilão que irá escolher quem vai processar o pagamento dos benefícios previdenciários concedidos a partir de agora. O tema tem sido debatido intensamente na Federação Brasileira dos Bancos, que orientou seus membros a não participar da disputa. A recomendação foi feita por Iezio Ribeiro Sousa, diretor da Febraban, durante audiência pública sobre o tema. A sugestão deve ser acatada pelas instituições financeiras.
As atenções estão voltadas para o edital de licitação, a ser divulgado no dia 9, que vai definir as regras do leilão. É improvável, afirmam fontes que acompanham as discussões, que o edital resolva a principal polêmica da licitação: o INSS quer que os bancos paguem para administrar a folha de benefícios previdenciários. Os bancos, ao contrário, querem ser remunerados pelo serviço. No leilão, será definido quem, pelos próximos 20 anos, vai processar o pagamento de cerca de 380 mil novos benefícios, divididos em 26 lotes. O que está em jogo, na verdade, é o pagamento a 26,4 milhões de aposentados e pensionistas. (págs. 1 e C1)
Empresas devem antecipar investimentos
O principal efeito a se esperar do pacote econômico anunciado ontem pelo governo federal é a antecipação dos investimentos do setor produtivo diante da redução de seus custos. Economistas e representantes da indústria concordam que os juros para as empresas que decidirem investir caíram a níveis muito baixos pelos padrões brasileiros.
O governo reduziu o custo para o financiamento de máquinas e equipamentos e baixou a zero a alíquota do IPI para mais de 70 produtos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai baixar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) dos atuais 6,25% para 6% e que a remuneração do BNDES para o Tesouro também será diminuída para que as taxas finais aos tomadores tenham redução expressiva. Em alguns casos, a taxa final do BNDES cairá a 4,5%, o que significa zero de juro real. O Tesouro também vai equalizar taxas nos financiamentos de bens de capital, até o limite de R$ 42 bilhões. Além disso, as reduções do IPI para veículos, linha branca e materiais de construção foram prorrogadas por mais três meses - os caminhões serão beneficiados com mais seis meses.
As novas condições dos empréstimos do BNDES devem reduzir em 21% o custo dos investimentos em máquinas e equipamentos financiados no prazo de dez anos. (págs. 1, A3 e A4)
Clima hostil tira empresas da Argentina
Além da fragorosa derrota nas eleições legislativas, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu outra má notícia: a C&A vai fechar suas 20 lojas, demitir 1.100 trabalhadores e sair do país. É a terceira grande empresa estrangeira que deixa a Argentina neste ano. Na semana passada, a Telecom Itália anunciou que poderá vender suas ações na Telecom Argentina. Há um mês, duas grandes fabricantes de autopeças também saíram do país. Cada uma tem seu motivo, mas o clima para negócios na Argentina não é dos mais amigáveis. (págs. 1, B1, B3 e A13)
Bradesco quer participar da Porto Seguro
O Bradesco e a seguradora Porto Seguro negociam uma associação. As conversas ocorrem há meses, mas agora estão em estágio mais avançado, segundo apurou o Valor. Os dois lados já teriam trocado versões de contrato. Não está em discussão a transferência do controle da Porto Seguro. Jayme Garfinkel, controlador, já se manifestou contrário à venda da empresa. Se a negociação prosperar, o Bradesco passará a acionista minoritário, com posição relevante na Porto Seguro. Para um analista, o modelo de negócio que faria sentido seria fundir a Porto e a carteira de seguros de automóveis da Bradesco Segu0ros. (págs. 1 e C3)
Brasil volta a ser prioridade para a Bayer
A Bayer está vendo o Brasil como uma grande oportunidade para crescimento - de novo - depois de décadas em que o país ocupou posição secundária nos planos da empresa. "A América Latina é uma das regiões com grande futuro e o Brasil é um dos países-chave dessa estratégia", disse Richard Pott, do conselho de administração do grupo alemão, que atua nas áreas agrícola, química e de saúde, e faturou 32 bilhões de euros no ano passado. Para ele, a diversificação dos negócios da Bayer revelou-se acertada na crise. (págs. 1 e B7)
BIS defende que produtos financeiros sejam regulados como remédios (págs. 1 e C2)
Preços em queda
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou o mês de junho com deflação de 0,1%, após uma queda de 0,07%, em maio. Foi o quarto mês consecutivo de deflação. No ano, o índice acumula queda de 1,24% e alta de 1,52% em 12 meses. (págs. 1 e A7)
Nokia Siemens vence licitação
A Nokia Siemens venceu a concorrência para ser a fornecedora exclusiva dos serviços de operação e manutenção da planta interna - centrais de telefonia e equipamentos de comutação - da Oi, cobrindo as regiões das antigas Telemar e BrT. (págs. 1 e B3)
Apelo às massas
Grandes redes de laboratórios de análises clínicas - como Dasa, Fleury e Biofast - criam bandeiras específicas, com preços mais baixos, para chegar aos clientes das classes C e D. (págs. 1 e B6)
Estrangeiros avançam na cana
A francesa Louis Dreyfus, primeira empresa estrangeira a entrar no ramo sucroalcooleiro no país, em 2000, pode tornar-se a segunda maior companhia nesta safra, se concluir a aquisição da Santelisa. Há dez anos, o setor era 100% nacional, com gestão predominantemente familiar. (págs. 1 e B12)
Brasilveículos terá corretores
A partir de julho, o Banco do Brasil passará a vender seguros de automóveis por meio de corretores independentes, estratégia inédita no banco até agora. A expectativa é que o novo canal responda por 10% dos negócios já no primeiro ano. A meta é ocupar a terceira colocação no segmento. (págs. 1 e C5)
Tijolos de papel
Os ativos financeiros com lastro imobiliário, que já atraíam pela isenção fiscal, tornaram-se ainda mais interessantes com a redução dos juros. O estoque de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) cresceu mais de 80% em 12 meses, superando R$ 13 bilhões. (págs. 1 e D1)
Ideias
Delfim Netto: conservadorismo institucional do BC deve ser temperado com “ousadia cuidadosa e ceticismo esclarecido". (págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Medo ano ar (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Tragédia no Agreste
Colisão frontal entre Toyota e caminhão deixou sete pessoas mortas, ontem pela manhã, na BR - 104, em Taquaritinga do Norte. Entre as vítimas está uma menina de 8 anos. Dois feridos continuavam internados no HR ontem à noite. (pág. 1)
Redução de impostos é ampliada
Governo baixa o IPI de mais 70 produtos e prorroga isenção para carros e produtos da linha branca. (pág. 1)
Outro avião cai, agora com 150 pessoas a bordo (pág. 1)
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