O Globo
Manchete: Senadores denunciam chantagem de ex-diretor
Parlamentares pressionam Sarney e cobram punição para atos secretos
Pelo menos dois senadores acusaram ontem o ex-diretor da Casa Agaciel Maia de chantagear parlamentares com os atos secretos. "O senhor Agaciel Maia, que é formado, tem doutorado e mestrado em chantagem, transformou em secretos atos que não tinham por que ser secretos, para acumular poder. É a lógica do chantagista", afirmou Arthur Virgílio (PSDB- AM), que chamou Agaciel de Gonococo - (bactéria da gonorreia). O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) confirmou tentativas de intimidação contra parlamentares e sugeriu que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se licencie do cargo. Com apoio de colegas, Virgílio e Cristovam defenderam, a demissão de Agaciel e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Alvo de pressões, Sarney disse que não foi eleito para limpar as lixeiras da cozinha do Senado". O corregedor da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP), afirmou não ver motivo para abrir investigação contra Sarney. (págs. 1, 3, Merval Pereira, editorial "Abrir os arquivos" e Cartas dos Leitores)
Descoberto o 11º protegido de Sarney com cargo no Senado (págs. 1 e 3)
Câmara arquiva caso de deputado que deu passagem a Galisteu (págs. 1 e 3)
Charge Chico: Só falta essa
- Mas esse bigode não é meu!
Garotinho está de volta à base de Lula
O ex-governador Anthony Garotinho filiou-se ontem ao PR, o quinto partido de sua carreira política e pelo qual tentará voltar ao Palácio Guanabara, em 2010. Ele esqueceu antigas críticas ao presidente Lula - de quem já foi aliado e contra quem disputou a Presidência, em 2002. Disse que, "desde que ela deseje", abrirá seu palanque para a ministra Dilma Rousseff, na campanha dela à Presidência. (págs. 1 e 5)
PAC da Rocinha sofre pressões, diz arquiteto
Responsável pelo projeto do PAC na Rocinha, o arquiteto Luiz Carlos Toledo afirmou que a planta que fez para um hospital da comunidade foi bastante modificada. Ele disse suspeitar que a alteração tenha ocorrido para permitir que o governo inaugure a obra já em 2010, ano de eleição. (págs. 1 e 12)
Neda, a mártir da rebelião no Irã
Conselho dos Guardiães admite fraude, mas não altera resultado
Neda Agha-Soltan, a jovem iraniana que teve morte rápida e brutal provocada por um tiro da milícia Basij, na manifestação de sábado, acabou imortalizada como o primeiro símbolo do levante das ruas contra a reeleição do presidente Ahmadinejad. Ontem, as várias versões do vídeo tremido no YouTube, que a mostram agonizante, já tinham sido vistas por mais de 500 mil pessoas. Enquanto vigílias em sua memória eram realizadas fora do Irã, o Conselho dos Guardiães reconhecia pela primeira vez que houve "problemas" em 50 distritos, que registraram mais votos do que eleitores. A oposição alega que há fraudes do mesmo tipo em 170 cidades. Mas, segundo o porta-voz do Conselho, as irregularidades afetam três milhões de votos e não terão impacto no resultado. Ainda assim, manifestantes desafiaram ameaças das forças de segurança, prisões e assassinatos, e voltaram às ruas. Foram violentamente reprimidos por paramilitares e policiais, que tomaram a capital Teerã. (págs. 1, 26 e 27, Míriam Leitão e editorial "Aiatolás divididos")
Foto legenda: Iranianos fazem em Dubai vigília pela iraniana Neda, morta com um tiro durante a manifestação de sábado: 500 mil visitas no Youtube
Bird prevê Brasil pior e derruba bolsa
O Banco Mundial prevê queda maior para a economia brasileira este ano. Em março, esperava expansão de 0,5% e agora aponta recuo de 1,1%. O banco só melhorou projeções para China e Índia. A Bovespa caiu 3,66% e o dólar subiu 2,58%, voltando a fechar acima de R$ 2. (págs. 1 e 21)
Sarkozy defende proibição da burca na França
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou que o Parlamento francês discutirá a proibição do uso da burca nas ruas do país. "Não é um símbolo religioso, é um símbolo da submissão das mulheres. Por isso não é bem-vinda na França", argumentou, diante de deputados e senadores em Versalhes. (págs. 1 e 27)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Ato secreto elevou verba de senadores
Senado subiu valor pago de R$ 12 mil para R$ 15 mil em 2005; Sarney usou dinheiro para montar biblioteca
O Senado usou um ato secreto para aumentar, de R$ 12 mil para R$ 15 mil, a verba indenizatória a que os senadores têm direito. A medida, tornada pública em maio, é de junho de 2005.
O ato contradiz Agaciel Maia, então diretor-geral do Senado, segundo o qual a Casa desistira de elevar a verba, usada para reembolsar despesas como combustível e aluguel de escritórios.
O presidente do Senado na época, Renan Calheiros (PMDB-AP), anunciara corte de despesas, mas assinou a medida. Para o Ministério Público e a OAB, atos não publicados são inválidos.
O senador José Sarney (PMDB-AL), atual presidente da Casa, usou
R$ 8.600 da verba para pagar a organização de sua biblioteca doméstica. O acervo, alega ele, serve à atividade parlamentar.
Uma manobra do Senado permitiu ainda que a verba indenizatória fosse usada para elevar os salários de 350 funcionários da Casa (10% do total) acima do teto mensal de R$ 24,5 mil. (págs. 1 e Brasil)
Janio de Freitas:
Devassidão vista no Senado é mais grave que mensalão (págs. 1 e A7)
Geração de empregos é a maior desde setembro
A geração de empregos em maio foi a maior desde setembro, quando a crise global se agravou. No mês, foram criadas 131,6 mil vagas com carteira assinada, disse o Ministério do Trabalho.
Apesar de a criação de postos ter crescido pelo quarto mês seguido, ela não é suficiente para compensar as demissões de novembro a janeiro, quando 797,5 mil vagas foram fechadas. (págs. 1 e B1)
Fernando Sampaio:
Recuperação na indústria é mais lenta (págs. 1 e B1)
Telefônica mantém a venda do Speedy, proibida pela Anatel
Operadora alegou não ter recebido notificação antes das 18h de ontem e promete suspender a venda nas centrais de atendimento hoje. (págs. 1 e C11)
Cinco europeus são presos no Irã sob acusação de incitar protestos
O Irã anunciou a detenção de cinco europeus (dois alemães, dois franceses e um britânico) acusados de incentivar os protestos da oposição contra o resultado do pleito que reelegeu o presidente ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad.
Nenhum dos três países confirmou as prisões. O Reino Unido começou a retirar familiares de diplomatas em missão no Irã. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Em Dubai, iranianas homenageiam Neda Soltan, que seria a jovem cuja morte durante protesto é mostrada em vídeo na internet
Mundo: Obama sanciona lei para restringir cigarro rejeitada por 52% (págs. 1 e A19)
João Pereira Coutinho
Obama crê em um regime que mente, prende e espanca (págs. 1 e E8)
Gilmar Mendes pede abertura dos arquivos do Araguaia
O presidente do STF, Gilmar Mendes, defendeu abrir arquivos da ditadura (1964-85) e da guerrilha do Araguaia (1972-75). "Se esses documentos existem, devem ser mostrados", disse, citando o direito à verdade.
A questão voltou ao debate com a revelação de que 41 guerrilheiros foram executados por militares. O Exército deve iniciar em julho a busca dos corpos. (págs. 1 e A9)
Reunião na USP acaba sem acordo; PM deixa campus
Reunião dos reitores com funcionários, professores e estudantes da USP, da Unesp e da Unicamp terminou ontem sem acordo para pôr fim à greve iniciada em 5 de maio. Para os reitores, que propõem aumento de 6,05%, é inviável a exigência dos grevistas, de 16%.
A PM deixou o campus da USP, e não houve piquete dos funcionários. (págs. 1 e C1)
Editoriais
Leia "Minipacotes", que trata de incentivos a setores ainda afetados pela crise; e "Sem alarme", sobre gripe suína. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Atos secretos envolvem 35 senadores
Parlamentares de vários partidos aparecem como avalistas ou beneficiários de privilégios
A edição de atos secretos beneficiou ou obteve a chancela de ao menos 35 senadores e 22 ex-parlamentares desde 1995. Não há distinção partidária - PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR têm nomes na lista. São senadores que aparecem como beneficiários de nomeações em seus gabinetes ou que assinaram atos secretos da Mesa Diretora criando cargos e privilégios. A existência de tantos nomes indica que a prática dos boletins reservados era bem conhecida. A investigação mostra que ela envolveu todos os presidentes e primeiros-secretários que passaram pelo Senado desde 1995. O corregedor Romeu Tuma (PTB-SP) aparece na relação; o atual primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), responsável pela comissão que levantou os atos, também. Tuma atribui a crise a uma "briga interna de funcionários" e à disputa política pela presidência do Senado. Tanto senadores da base aliada quanto de oposição criticaram ontem abertamente o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e propuseram o seu afastamento do cargo, entre outras cobranças feitas no plenário. Para Arthur Virgilio (PSDB), importa mais que "o Senado sobreviva à crise" do que “Sarney na presidência". (págs. 1 e A4)
Salários na Fundação Sarney
Dois funcionários que trabalham na Fundação José Sarney em São Luís são oficialmente assessores do Senado, que paga seus salários. Eles recebem R$ 7,6 mil e R$ 2,5 mil por mês. A fundação funciona num prédio histórico, o Convento das Mercês, e se dedica a preservar a memória do atual presidente do Senado. (págs. 1 e A6)
Busca no Araguaia deve ser civil, pedem procuradores
Familiares também rejeitam comando militar da operação
Procuradores da República querem que autoridades civis comandem a busca pelos corpos dos guerrilheiros que lutaram no Araguaia. A informação está em ofício enviado ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. O eventual caráter militar das buscas foi rejeitado também pelas famílias dos guerrilheiros, que cobraram a abertura dos arquivos da repressão. No domingo, o Estado revelou que 41 deles foram executados quando já estavam detidos, conforme documentos do oficial da reserva Sebastião Curió. (págs. 1, A8 e A9)
Militares mataram presos em campos de execução
Militares que combateram a guerrilha do Araguaia usaram várias áreas como campos de execução de prisioneiros, relata o repórter Leonencio Nossa. Registro do ex-agente Sebastião Curió diz que um desses locais era a "Clareira do Cabo Rosa", para lembrar um cabo morto ali pelos guerrilheiros. Após interrogatório, os presos eram levados a esses campos - os militares lhes diziam que era para reconhecer áreas da guerrilha. A morte era registrada como "fuga". (págs. 1 e A8)
Foto legenda: Iraniana morta: Homenagem com velas
Ontem, no Irã, milhares de pessoas acenderam velas em praças e residências para lembrar Neda Agha Soltani, morta em manifestações de protesto. Em Teerã, cerca de mil manifestantes de oposição voltaram às ruas, desafiando ameaça de violenta repressão do governo. (págs. 1 e A11 a A13)
Bovespa cai, dólar volta a subir e supera R$ 2
Uma onda de pessimismo dominou as negociações nos mercados financeiros, derrubando as principais bolsas de valores pelo mundo. Analistas afirmam que o movimento representa um ajuste natural que começou na semana passada, depois de um período de otimismo. A Bovespa fechou ontem com queda de 3,66% e volume inferior a 50 mil pontos. A cotação do dólar subiu 2,58% e atingiu R$ 2,024. (págs. 1 e B1)
Anvisa vai reforçar a fiscalização da gripe suína
A Anvisa anunciou ontem reforço na vigilância sanitária em portos e aeroportos do País. Agora, para entrar no Brasil, viajantes do Chile e da Argentina terão de exibir declaração de saúde. Já chega a 240 o número de casos confirmados e a presença da doença entre alunos, fez três escolas e uma universidade (São Paulo, Assis, Porto Alegre e Belo Horizonte), cancelarem aulas. (págs. 1 e A18)
Anatel proíbe Telefônica de vender acesso ao Speedy
Decisão da Anatel publicada no Diário Oficial da União determina que a Telefônica suspenda a venda de assinaturas do serviço de banda larga Speedy. A empresa manteve ontem as vendas, sob o argumento de que ainda não havia sido notificada. Se descumprir a determinação, a Telefônica pagará multa de R$ 15 milhões, mais R$ 1 mil por acesso vendido. A empresa vai recorrer. (págs. 1 e B22)
Ensino superior: Mestrado passa a ter novas regras
Meta é elevar oferta de vagas em cursos voltados a profissionais. (págs. 1 e A16)
Notas & Informações: A crise e a folha salarial
Está em debate a conveniência de se adiar o reajuste do funcionalismo. Falta saber se o presidente está disposto. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Fogo no Senado
Senadores pedem afastamento do presidente da Casa, José Sarney
Maranhense diz não ter sido eleito para "limpar lixeira da cozinha" da instituição
Tucano acusa ex-diretores do Senado de chantagearem parlamentares
Foi o dia dos mais contundentes discursos desde o início das denúncias de irregularidades no Senado. Senadores como Cristovam Buarque (PDT-DF) e Arthur Virgilio (PSDB-AM) defenderam o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e disseram que alguns de seus colegas foram chantageados pelo ex-diretor Agaciel Maia. O tucano classificou de "criminosos" os ex-dirigentes da instituição. Mas o corregedor Romeu Tuma (PTB-SP) afirmou que não há elementos para abrir investigação contra Sarney, que insistiu não ter sido eleito para "limpar a lixeira da cozinha". A divulgação do relatório da primeira comissão de sindicância criada para analisar os atos secretos, prometida para hoje, deve aumentar ainda mais a temperatura. (págs. 1 e País A10 e A11, Coisas da Política A2)
Denúncia recorde de violência infantil
A morte da menina Sóphie, de 4 anos, por maus-tratos, encorpa a estatística da violência infantil: o número de denúncias diárias deste ano, 92, já é o maior desde maio de 2003, quando foi criado o Disque Denúncia de Proteção contra Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
Mais verba para a agricultura
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem o Plano Agrícola e Pecuário, que vai liberar cerca de R$ 107 bilhões para a safra 2009-2010, 37% a mais de recursos em relação à safra anterior. (págs. 1 e Economia A20)
Irã endurece repressão a opositores
A unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã foi usada para impedir protestos da oposição. Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros ao ar, dispersou manifestantes vestidos de preto. (págs. 1 e Internacional A21 e A22)
Obama assina lei contra o fumo
O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou ontem lei que dá ao governo amplo poder regulatório sobre os cigarros e produtos oriundos do tabaco. Obama lembrou que sabe pessoalmente como é difícil largar o vício, e disse que a lei limitará a propaganda para as crianças. (págs. 1 e Internacional A23)
África do Sul quer o 'Bricsa'
Além de intensificar a ação do Ibas - bloco que une Índia, Brasil e África do Sul - os sul-africanos querem mais. Paul Bannister, CEO do International Marketing Council of South Africa, diz que seu país está pronto para entrar no Bric, transformando-o em "Bricsa". (págs. 1 e Economia A17)
Sociedade Aberta
José Augusto Messias
Médico
Informação é o melhor combate contra a violência infantil. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
Dalmo Dallari
Jurista
A punição dos torturadores será um ato de Justiça. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
João Pessoa de Albuquerque
Pedagogo
Quero legislativos higiênicos, ainda que custe dor. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: A ofensiva evangélica no DF
As regiões mais carentes do Distrito Federal são o berço da palavra de Jesus. A supremacia dos evangélicos sobre os católicos se traduz em números: são 4,7 mil templos para 123 igrejas fiéis ao Vaticano. A atuação intensa de pastores atrai um grande número de pessoas em locais como Itapoã ou Condomínio Privê, em Ceilândia. Esse avanço provoca uma migração de católicos para os templos evangélicos. (págs. 1, 27 e 28)
Congresso: A política de favores no Senado
Dois peemedebistas do Senado mantêm relações suspeitas com auxiliares e apadrinhados. Valdir Raupp (RO) aprovou a concessão de uma rádio em Rondônia que tem como sócio um ex-assessor do parlamentar. Renan Calheiros, por sua vez, saca R$ 2,6 mil da verba indenizatória para pagar o aluguel de imóvel em Maceió pertencente ao apadrinhado Fábio de Farias. (págs. 1, 2 e 3)
Concurso: Planejamento e Polícia Civil abrem 157 vagas (págs. 1, 17 e 18)
Servidor: Sancionado aumento para funcionários do Legislativo do DF (págs. 1 e 39)
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Valor Econômico
Manchete: CEF atinge limite e busca aquisições
O Programa Minha Casa, Minha Vida e o aumento no financiamento às pequenas e médias empresas a ser anunciado nos próximos dias estão levando a Caixa Econômica Federal (CEF) a testar seus limites. Para ampliar sua atuação no mercado - como quer o governo -, a Caixa não tem problemas de funding, mas sim operacionais. A saída seria a compra de bancos. A Caixa já está negociando com várias instituições. Nenhum acordo foi fechado até agora porque a Caixa quer ter o controle dos negócios adquiridos. Esse é um dos temas da reunião de hoje da direção da Caixa com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Desde que o programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado, a Caixa recebeu para análise 400 projetos, envolvendo 73 mil unidades habitacionais, das quais 6 mil já tiveram o contrato assinado. O programa será ainda mais incentivado pela redução à metade do seguro habitacional. O custo vai cair de 20% para 10% do valor da prestação, estima a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. Hoje, a CEF tem um acordo operacional com a Caixa Seguros, controlada pela francesa CNP Assurances, que a impede de buscar alternativas mais baratas. (págs. 1, C1 e C2)
Preços em alta reanimam as siderúrgicas
A reação de preços dos produtos siderúrgicos indica uma retomada cautelosa da produção no Brasil. Eles subiram em média US$ 80 no mercado americano nas duas últimas semanas. Em menos de 15 dias, as placas subiram de US$ 300 para US$ 400 a tonelada.
Benjamin Baptista, presidente-executivo da ArcelorMittal Tubarão, que fabrica aços planos, avalia que a demanda vai aumentar lentamente, enquanto o preço retomará a níveis saudáveis. A produção da empresa encolheu 50% com a crise. Baptista espera que a partir de julho os retornará a níveis saudáveis. A produção I da empresa encolheu 50% com a crise. Baptista espera que a partir de julho os dois altos-fornos maiores, que hoje operam com 20% de ociosidade, voltem a 100% da capacidade. A expectativa é fechar o ano com uma produção de 5 milhões de toneladas de aço.
Para Marco Polo Mello Lopes, vice-presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Siderurgia. O maior problema é a falta de mercado externo, que absorvia um terço da produção. "O consumo total do país no ano deverá cair 23%, para 18,7 milhões de toneladas, em linha com a previsão mundial da Worldsteel", disse. (págs. 1 e B8)
Governo tenta barrar acordos em licitações
O Ministério da Justiça pretende exigir dos participantes em licitações uma declaração de que suas propostas são independentes. O objetivo é evitar acerto prévio entre as companhias. O assunto preocupa o governo tanto em relação às grandes licitações, como a da usina de Belo Monte, quanto nas pequenas. A ideia é que a garantia seja dada por escrito. Se após a assinatura da declaração um dirigente de empresa for pego trocando informações com concorrentes poderá ser processado por informação falsa. (págs. 1 e A2)
Foto legenda: A força dos emergentes
Para crescer no Brasil, prioritário diante da crise nos países desenvolvidos, o Citigroup aposta na oferta de produtos para empresas e mercado de consumo, disse Vikram Pandit. (págs. 1 e C10)
Investimento japonês volta a mirar o Brasil
O Brasil volta a surgir em posição importante no mapa de investimentos das companhias japonesas, em um momento em que o país asiático coleciona vários dos piores índices econômicos das últimas décadas. A Toyota reserva para o Brasil a maior ampliação de produção que deverá realizar nos próximos anos, depois de adiar projetos nos EUA e na China. A Daiichi Sankyo, segunda maior farmacêutica japonesa, vai duplicar ou até triplicar a capacidade produtiva no Brasil. Dentro de uma estratégia para ampliar a oferta de cereais a partir de países produtores de grãos, a trading Marubeni quer um novo centro de distribuição no país, principalmente de soja.
A Jetro, órgão do governo japonês para promoção de investimentos, registra aumento de interesse das empresas nipônicas pelo Brasil. Em 2008, o escritório brasileiro passou da 15ª para o 6ª posição em número de consultas, entre os 55 países onde atua. (págs. 1 e A14)
Ministério da Fazenda admite meta de inflação abaixo de 4,5% em 2011 (págs. 1 e A4)
FTG faz parceria com a Yashica e pode trazer a montagem de câmeras para Manaus, diz Drever (págs. 1 e B2)
Esforço anticíclico
A política fiscal - com aumento do gasto público, principalmente federal, e desonerações tributárias - tem dado contribuição importante para evitar uma queda ainda maior da economia. O problema, segundo analistas, é a má qualidade dos gastos, com destaque para despesas correntes. (págs. 1 e A4)
Emprego mantém recuperação
A economia brasileira criou 131.557 empregos formais durante o mês de maio. Foi o quarto mês consecutivo de resultado positivo. Foram admitidas 1.348.575 pessoas em maio e desligadas 1.217.018. No ano, foram gerados 180.011 empregos e em 12 meses, 580.269. (págs. 1 e A5)
Anglo rejeita união com Xstrata
A Anglo American rejeitou uma oferta da Xstrata para uma "fusão de iguais", integralmente em ações, por considerar os termos oferecidos pela rival suíça "totalmente inaceitáveis". O negócio criaria uma mineradora de US$ 65 bilhões. (págs. 1 e B8)
Fusão logística
Cinco empresas do setor de transporte e armazenagem - Fantinati, Ajofer, Transvec, Transpostes e Mestra Log - uniram-se para criar a Trafti. A nova companhia nasce com faturamento de R$ 250 milhões. A meta é chegar a R$ 400 milhões em cinco anos. (págs. 1 e B9)
Marfrig no ramo de peru
A Marfrig Alimentos está perto de concluir a compra da operação de perus da Doux Frangosul. Com o negócio, a empresa estreia no segmento, dominado pela Brasil Foods (Perdigão e Sadia) com mais de 80% de participação de mercado. (págs. 1 e B12)
União Duratex-Sapitel
A Duratex, controlada pela Itaúsa, e a Satipel anunciaram ontem a união das duas companhias, dando origem à maior indústria de painéis de madeira do hemisfério sul e oitava maior do mundo. A nova empresa nasce com R$ 3,5 bilhões em valor de mercado. (págs. 1 e D1)
Ideias
Delfim Netto: liberdade do movimento de capitais explica a valorização do câmbio e da Bovespa. (págs. 1 e A2)
Ideias
Luiz G. Belluzzo: há forte oposição ao projeto de regulação de Obama. (págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: Um show de corrupção (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: A noite mais esperada pelos nordestinos
Cheiro de fumaça no ar, comidas típicas na mesa e muito forrobodó nos quatro cantos da Região, hoje, véspera de São João. Veja o roteiro da festa. Este ano, 95% do milho oferecido no Ceasa foi cultivado no Estado, que chegou a exportar. (pág. 1)
INSS entra em greve outra vez (pág. 1)
Politraumatismo matou passageiros da Air France (pág. 1)
Último dia da série sobre lei seca traz a reação às punições (pág. 1)
Fazendários podem passar a receber mais que o governador (pág. 1)
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