O Globo
Manchete: Após tragédia, Air France troca o sensor de aviões
Substituição já havia sido recomendada pelo fabricante desde setembro de 2007
Cinco dias após a tragédia com o Airbus A-330 que desapareceu no Oceano Atlântico, a Air France comunicou a seus comandantes que está trocando os sensores que ajudam a medir a velocidade de seus jatos, para “reduzir os riscos de perda de informação”.
A providência tinha sido pedida pela Airbus em setembro de 2007. A decisão da Air France reforça a hipótese de que o avião estaria em velocidade errada e que os sensores tenham congelado.
A Airbus já recomendara a quem pilota suas aeronaves seguir procedimento padrão em caso de falha desses equipamentos. Um deles é não confiar exclusivamente no computador de bordo. A Promotoria Pública de Paris abriu uma investigação por “homicídio involuntário” – o equivalente no Brasil a homicídio culposo. (págs. 1, 12 a 20)
MP sobre Amazônia divide o Congresso
A aprovação no Senado da MP que regulariza a posse de terras na Amazônia dividiu a base e a oposição. O tucano Arthur Virgílio (AM) se uniu aos senadores petistas, para quem a medida incentiva a grilagem e deve sofrer vetos do presidente Lula. Já o DEM e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), são favoráveis. (págs. 1 e 3)
A tiros, FAB força pouso de avião com coca
Pela primeira vez desde a sanção da Lei do Abate, em 2004, um avião, com 176 quilos de cocaína, foi forçado a aterrissar, após rajada de advertência de aeronave da FAB. O avião pousou em Rondônia e dois bolivianos foram presos. (págs. 1 e 11)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Mensagem indica que leme do Airbus quebrou
Problema pode ter desencadeado o acidente que matou 228 pessoas
Uma mensagem automática enviada pelo Airbus A.330 da Air France que caiu no mar no domingo mostra que o leme do avião, peça essencial para o voo, quebrou. A mensagem foi emitida no primeiro dos quatro minutos finais do AF-447, em que 24 alertas foram disparados. Ela indica que um problema estrutural pode ter desencadeado o acidente que matou 228 pessoas, sem afastar a hipótese de que o computador tenha falhado. Para pilotos de Airbus, um evento como a quebra do leme – que pode ter sido provocada por fortíssima rajada de vento – tem o potencial de causar um desastre. O Biró de Investigação e Análise, agência francesa que apura acidentes aéreos, dará entrevista hoje sobre o caso. A Air France informou a seus pilotos que irá trocar os sensores externos de sua frota de Airbus, um dia após o biró ter apontado “incoerências” entre as velocidades medidas pelos instrumentos do avião. (págs. 1 e A3)
Governo decide taxar importação de produtos de aço
A pressão do setor siderúrgico fez o governo decidir cobrar imposto de importação de sete produtos de aço. As novas alíquotas, já em vigor, sobem de zero para 12% e 14%. Com isso, indústrias compradoras de aço, como as de carros e eletrodomésticos, pagarão mais e deverão repassar o custo para os produtos vendidos no país. O objetivo da medida, que vai na contramão de discursos do presidente Lula criticando o protecionismo, é proteger a indústria nacional da concorrência externa, principalmente do aço chinês. A CSN e a Usiminas devem ser as maiores beneficiadas. A compra de aço importado não pagava imposto no país desde 2005. (págs. 1 e B1)
Caixa reduz juro da casa própria; o dobro de 2008
A partir de segunda-feira, os juros nos empréstimos habitacionais da Caixa Econômica Federal cairão para a faixa de 8,2% a 11,5% ao ano, mais Taxa Referencial. A mudança poderá reduzir as prestações em até 10,58%. De janeiro a maio, o financiamento pela Caixa chegou a R$ 13,2 bilhões, em mais de 275 mil contratos. Isso é mais do que o dobro ante igual período de 2008, quanto somou R$ 6,5 bilhões, em 131 mil contratos. (págs. 1 e B4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Brasil taxa aço importado para conter invasão chinesa
Produtos que entravam com alíquota zero passarão a ter imposto de até 14%
A Câmara de Comércio Exterior elevou ontem o imposto de importação para sete tipos de aço, com o objetivo de proteger a indústria nacional, sobretudo de produtos siderúrgicos chineses. O aço, que desde 2005 entrava no País com alíquota zero, passará a ser taxado em 12%, no caso de seis tipos de chapas e bobinas a quente e a frio e chapas grossas de aço-carbono. As barras de aço ligado terão alíquotas de 14%. A medida atende ao apelo das siderúrgicas, que estão perdendo mercado brasileiro para as importações, ao mesmo tempo que houve uma retração da demanda interna e externa. Segundo informação do Ministério do Desenvolvimentos, Indústria e Comércio Exterior, que ainda não tem os dados por país até maio, as importações brasileiras de ferro e aço da China somaram US$ 175,9 milhões de janeiro a abril de 2009, contra US$ 114,4 milhões no mesmo período de 2008. (págs. 1 e B1)
Cresce hipótese de falha técnica e Air France ajusta aviões
Investigações preliminares da tragédia do voo 447 reforçam a hipótese de que uma falha técnica tenha sido determinante para a queda do Airbus A330-200. Em comunicado enviado aos pilotos, a Air France informou que está substituindo sensores de velocidade dos aviões que realizam vôos de médio e longo cursos, a exemplo da rota Rio-Paris. (págs. 1, C1, C3 e C9)
Impulso à venda de caminhões
Estimular autônomos a trocar caminhão usado por novo é a estratégia que o governo estuda para impulsionar o mercado. Este ano, as vendas de caminhões já recuaram 20%. (págs. 1 e B4)
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Jornal do Brasil
Manchete: Air France sabia de problema no sensor
Comunicado obtido pela agência Bloomberg, em Paris, ifnorma que há um ano o fabricante do sensor de velocidade do Airbus sugeriu às companhias aéreas uma troca de modelo: o aparelho podia falhar nas alturas, a baixas temperaturas. A Air France, porém, preferiu manter o sistema. Pode ter custado a vida dos 228 pessoas a bordo do A. 330 que desapareceu domingo enquanto ia do Rio para Paris. Uma das hipóteses para o acidente é a de que o avião rachou devido a mudanças bruscas de velocidade. O sensor poderia ter falhado durante o voo 447, quando o jato passou pela tormenta na Zona de Convergência Intertropical. Ontem a Air France informou aos pilotos que estava, enfim, determinando a substituição do equipamento. Um grupo de parentes foi ao Recife ouvir explicações sobre as buscas aos destroços do Airbus. Voltaram desanimados. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 a A4)
Caixa reduz juros para a habitação
A Caixa anunciou a redução dos juros nos empréstimos habitacionais, o que deverá incendiar ainda mais a concorrência no setor entre bancos públicos e privados. As taxas para os financiamentos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) vão variar de 8,2% a 11,5% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR). (pág. 1, Economia e pág. A16)
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Correio Braziliense
Manchete: Como blindar seu dinheiro na crise
Com os sinais de abrandamento da crise, começam a surgir oportunidades de bons investimentos no mercado financeiro. As aplicações na poupança de até R$ 50 mil se tornaram interessantes por causa da isenção na cobrança do IR e das taxas administrativas dos bancos, mas há outras modalidades que merecem atenção. A Bovespa, por exemplo, mostra uma forte recuperação após as sucessivas quedas desde outubro de 2008. O rendimento médio dos fundos de ações está em 16,34% ao ano. O investidor, no entanto, deve estar preparado para correr riscos, pois eventuais perdas fazem parte do dia a dia do pregão. Especialistas ouvidos pelo Correio recomendam alguns passos para preservar as economias de sobressaltos e fortalecer a conta bancária: a) destinar até 30% dos recursos em fundos de renda variável; b) aplicar o restante na poupança ou em fundos de renda fixa; c) concentrar as economias em um único banco, pois assim o correntista obtém taxas menores. (págs. 1 e 20)
Caso Palocci – Duelo entre ex-ministro e ex-caseiro no tribunal
O julgamento de Antonio Palocci no STF, marcado para este mês, traz de volta um dos escândalos mais rumorosos do governo Lula. O ex-caseiro Francenildo Costa está ansioso: “Espero que ele (Palocci) seja considerado culpado”. (págs. E, 2 a 4)
Air France muda sensor dos airbus. Jobim só confunde
Após o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciar, sem comprovação, que os destroços do Airbus da Air France haviam sido encontrados, a FAB e a Marinha decidiram só divulgar notas e conceder entrevistas em conjunto. A empresa francesa mudou os sensores de velocidade dos modelos Airbus. A PF procurou familiares dos passageiros do AF-447 para iniciar a coleta de material genético a ser usado em exames de DNA. (págs. 1, 14 a 18)
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