07 de junho de 2009
O Globo
Manchete: Airbus enviou 24 mensagens de erro antes de desaparecer
Piloto automático não estava ligado; leme do avião foi danificado
O diretor do centro de análises e investigações da aviação civil da França (BEA), Paul-Louis Arslanian, responsável pela investigação do acidente do voo 477, que ia do Rio de Janeiro para Paris e desapareceu com 228 pessoas a bordo, informou ontem que a aeronave emitiu 24 mensagens de erro em quatro minutos, sendo que 14 delas foram enviadas em apenas um minuto.
Uma das mensagens indica que o leme do avião, peça aerodinâmica essencial para o voo, quebrou.
Investigadores confirmaram que o piloto automático estava desligado e a hipótese de uma bomba ter provocado o acidente foi praticamente descartada.
Em sua primeira entrevista sobre o caso, o diretor disse que não está otimista em relação às investigações e afirmou que “encontrar a caixa preta é como estar no cume de uma montanha tentando avistar um objeto a 2 mil metros de altura”. (págs. 1, 14 a 19)
Levará o pré-sal quem der mais à União
A União vai adotar como modelo de exploração de petróleo no pré-sal a partilha flexível, segundo o comitê interministerial que elabora a nova legislação. Sai vencedora da licitação a empresa que entregar ao Estado, em dinheiro, o equivalente à maior quantidade do produto. (págs. 1, 34 e 35)
Cresce número de cargos de confiança
Dados do Ministério do Planejamento mostram que cargos de indicação política cresceram mais que os efetivos durante o governo Lula. De 2002 até agora, estes postos aumentaram 27% contra 8% dos ocupados por funcionários de carreira. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo suspeita de cartel nos cartões
Estudo vê mercado concentrado e rentabilidade excepcional; empresas se dispõem a mudar para evitar punição
Estudo feito pelo governo concluiu que o mercado brasileiro de cartões de crédito é extremamente concentrado, impede a entrada de novos participantes e precisa passar por uma profunda reformulação para beneficiar a economia como um todo. Segundo o documento, a rentabilidade da VisaNet e da Redecard, empresas que dominam o setor, está há muito tempo bem acima da verificada em atividades com riscos semelhantes. Com base no estudo, o governo poderá investigar a eventual formação de cartel pelas administradoras e mudar as regras do mercado. VisaNet e Redecard são responsáveis por 94% das transações e 90% do volume financeiro das compras com cartões no Brasil (R$ 375 bilhões em 2008). No ano passado, um dos indicadores de lucratividade da Redecard atingiu 68,03%, considerado extremamente alto. As empresas informaram ao governo que estão dispostas a fazer mudanças para evitar punições. (pág. 1 e Dinheiro)
Com CPI e pré-sal, Petrobras turbina lobby no Congresso
Maior empresa do país, a Petrobras pode suscitar a maior guerra de lobby vivida pelo governo Lula no Congresso, informam Valdo Cruz e Andréa Michael. No Senado, Comissão Parlamentar de Inquérito começa a investigar a estatal. Na Câmara, estará em jogo a definição das regras de exploração do pré-sal. A estatal busca um escritório de lobby para acompanhar a CPI. Conta ainda com uma empresa de comunicação, para conferir notícias em tempo real. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, vai despachar no escritório de Brasília pelo menos dois dias por semana. A sede da empresa fica no Rio. (pág. 1 e Brasil)
Equipe acha os primeiros corpos de passageiros do voo da Air France
A Aeronáutica anunciou ter achado dois corpos do jato da Air France que sumiu no último domingo. Também foram encontrados mochila com lap top, pasta de couro com bilhete aéreo e poltrona. Os corpos, de homens, foram achados no sexto dia de busca. Eles foram localizados a cerca de 900 quilômetros do arquipélago de Fernando de Noronha e a 70 quilômetros do último sinal emitido pelo Airbus. Os primeiros destroços foram avistados entre 5h e 6h por um avião da Força Aérea Brasileira. Os corpos foram vistos por outra aeronave, às 8h. O resgate dos corpos foi feito por uma corveta. (págs. 1 e Cotidiano 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Aeronáutica resgata dois corpos e destroços
Vítimas eram do sexo masculino; valise de couro tinha bilhete da Air France
A Aeronáutica confirmou ontem a localização e o resgate de destroços e corpos de dois homens, vítimas do acidente do Airbus A330 da Air France,que fazia o voo 447, entre Rio e Paris. Na mesma área, foram encontradas uma mochila com laptop e uma valise com um bilhete da Air France. Em Paris, o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA) confirmou que os três tubos de pitot – os sensores que medem a velocidade do avião e orientam os demais sistemas eletrônicos – podem estar entre as origens do acidente. Paul-Louis Arslanian, diretor do BEA e responsável pela investigação, reconheceu que o sistema já sofrera outras panes. A Airbus recomendou a substituição da peça. (págs. 1, C1 a C6)
Com R$ 100 bi a mais, consumo puxa reação
Quadro de recessão pode estar no fim
O consumo dos brasileiros deve crescer quase R$ 100 bilhões neste ano. O dinheiro virá da ampliação do crédito resultante da queda dos juros e do aumento global da renda. A oferta de empréstimos para pessoas físicas deve avançar R$ 54,5 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças. O aquecimento do mercado interno vai ajudar a economia a deixar para trás o cenário de recessão técnica criado por dois trimestres consecutivos de queda do PIB. (págs. 1, B1 a B4)
Ilegais quase 4 mil doações
Enquanto o Congresso discute o financiamento público de campanha, o Tribunal Superior Eleitoral e a Receita iniciaram no mês passado uma cruzada contra doações acima do limite legal. As Procuradorias Regionais Eleitorais de todo o País já ajuizaram 3.984 representações contra empresas e pessoas físicas que contribuíram nas eleições de 2006. Advogados eleitorais classificam o método de “absurdo”. (págs. 1 e A4)
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Jornal do Brasil
Manchete: Um achado do pequeno investidor
Letras do Tesouro superam rendimento da poupança e atraem 100 mil brasileiros em três anos
Boa rentabilidade, baixo risco e taxas de corretagem acessíveis. Com essa tríade de atrativos, as aplicações em títulos públicos – o Tesouro Direto – têm ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Entre janeiro de 2006 e abril deste ano, o número de investidores cresceu 200%: passou de 51 mil para 156 mil. Em geral são pequenos aplicadores – a faixa até R$ 5 mil concentra mais de 60% das aplicações. Para especialistas, trata-se hoje da melhor forma de investimento em renda fixa, com uma rentabilidade que atinge quase o dobro do nível da poupança. Em relação às aplicações de renda variável, como o mercado de ações, a vantagem do Tesouro é oferecer baixo risco. Apesar desses ganhos, a recomendação aos pequenos investidores é diversificar as suas aplicações. (pág. 1, Economia e pág. A4)
Desemprego no setor de alimentos
A união entre a Sadia e a Perdigão pode eliminar 10 mil empregos diretos e 20 mil indiretos, aponta mapeamento que será divulgado nesta semana pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Indústria de Alimentos. Motivo: o fechamento de pequenas fábricas ligadas às duas gigantes, bem como sinergias no sistema de distribuição e gestão. Nesta semana, trabalhadores dos estados que concentram essas atividades se juntam em Curitiba para protestar contra a fusão. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: O Brasil mais pobre que o PAC não vê
Reportagem especial do Correio mostra como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais fontes de investimentos do governo federal, concentra seus recursos nas regiões desenvolvidas no nordeste, esquecendo as áreas mais carentes. Enquanto o dinheiro não chega, a população se vira como pode. Na cidade de Santa Cruz (PE), o agricultor Gildenor de Souza lamenta a escassez de água, que só aparece no município por meio de carros-pipas da prefeitura. (pág. 1, Tema do dia, págs. 2 a 5)
Corpos são resgatados no oceano
Militares também encontram pedaço da asa de avião e valise com bilhete da Air France que, segundo a empresa, é do voo 447
Restos mortais de dois homens e destroços que seriam do Airbus 330-200, da companhia francesa, estavam a 69,5 km de onde houve o último contato da aeronave. Mala e mochila foram recolhidas com nomes, mas as autoridades brasileiras não revelaram os dados. Familiares se dividem entre o alívio de saber o que realmente aconteceu e a esperança de haver sobreviventes. (págs. 2, 15 a 18)
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Veja
Especial – A tragédia do AF 447 – Voo cego
• Por que falhou a novíssima tecnologia de bordo que deveria ter salvado o A330 da Air France pego por tempestades no meio do Atlântico?
• O futuro da aviação depende da resposta a essa pergunta
A verdade sobre o PAC
Por que o governo e a oposição estão errados
GM estatal
O ícone do capitalismo depois da queda
A dor, o medo... E os números. (págs. 76 e 77)
PAC – Ele existe, é bom que exista, mas a maior parte ainda está no papel. (págs. 100 a 114)
Cada vez mais Mangabeira e menos Unger – Em fase de “autorreconstrução”, o ministro perde a carranca, ameniza o sotaque e põe o pé na estrada. Seu novo projeto: candidatar-se à Presidência da República. (págs. 130 a 132)
Um novo tipo de empresário – Depois de perderem bons empregos na crise, executivos fundam seu próprio negócio e mudam o perfil do empreendedorismo no Brasil. (págs. 136 a 140)
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Época
Edição especial – Voo Air France 447
Uma sombra no oceano
O ministério que cerca a queda de um avião – e seu efeito sobre todos nós. (págs. 44 a 45)
O piloto recebeu as informações certas? – O último contato do piloto com o controle de tráfego aéreo foi feito meia hora antes da queda. Os dados que ele recebeu podem ter influenciado suas decisões. (págs. 92 a 93)
Um ponto cego no oceano – Dois anos depois do caos aéreo, a tragédia do voo 447 lembra que a aviação brasileira é incapaz de monitorar as viagens sobre o Atlântico. (págs. 94 a 95)
Está indo tudo para a conta da Dilma – A estratégia de Lula de usar sua popularidade para impulsionar a candidatura da ministra começa a dar resultados. (págs. 96 e 97)
Falta o principal – Cuba já pode voltar à OEA, mas ainda não se sabe quando acabam a ditadura e o embargo econômico. (pág. 101)
Estas são as 12 cidades de 2014 – por enquanto – O anúncio das sedes do mundial de futebol do Brasil é só o começo. Agora elas têm de provar que podem cumprir o que prometeram. (págs. 102 e 103)
O futuro ficou para depois – Uma pesquisa realizada em 15 países mostra que, no Brasil, a atual crise fez muita gente parar de poupar para a aposentadoria. (págs. 120 e 121)
Como recuperar a floresta – Uma coalizão de ONGs e empresas quer replantar até 30% da Mata Atlântica. É viável? (pág. 122)
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ISTOÉ
Tudo dava plena segurança ao voo 447
O Airbus 330 era novo. O piloto, um dos mais experientes da Air France. Na rota, jamais havia ocorrido um acidente de jato sobre o oceano. Em altitude e velocidade de cruzeiro, deveria ser o momento mais tranqüilo da viagem Rio-Paris. Até que, às 23h do domingo 31 de maio, o AF 447 se viu diante de uma turbulência. O fato aparentemente banal derrubou todos os paradigmas.
Então, quer dizer que nunca estivemos seguros?!
Um ministro doido demais
Como uma metralhadora giratória, Carlos Minc ataca para todos os lados, coleciona inimigos até no Ministério, leva pito presidencial e constrange o governo. O que ele ainda está fazendo no cargo?
Brasil à venda
Estrangeiros querem terras para produzir alimentos e o País não tem controle desses investimentos. (págs. 44 e 45)
Saia-justa na família Maia – Como oposição, líder do DEM defende CPI da Petrobras, mas investigação ameaça negócio milionário de seu filho. (pág. 48)
A Copa além dos estádios – Cidades escolhidas para sede do Mundial de 2014 investem pesado em infraestrutura para redesenhar o cenário urbano. (págs. 54 a 57)
Especial Voo 447 – A dor transatlântica – Rio e Paris se unem na tragédia que atinge famílias de 32 países. (págs. 94 e 95)
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ISTOÉ Dinheiro
Real forte – Acostume-se com essa ideia
A valorização da moeda brasileira reflete o sucesso da economia do País, veio para ficar e pode ser boa para as empresas nacionais
Montadoras: Como a concordata da matriz afeta a GM do Brasil
Real Forte – É bom se acostumar
Além de irreversível, a valorização da moeda brasileira reflete a força da economia nacional e traz mais benefícios do que danos às empresas. (págs. 36 a 40)
O grandalhão de Obama – Não se assuste com o 1,95 m do embaixador americano. Alinhado ao multilateralismo da Casa Branca, ele chega de mansinho. (pág. 41)
Tem óleo no canavial – Adivinhe quem está chegando para consolidar o setor de etano: ela mesma, a grande indústria do petróleo, cada vez mais interessada em buscar novas fontes de energia sustentável. (págs. 48 a 50)
Parou por quê – Como ficará a lucrativa operação brasileira da GM depois do pedido de concordata e a radical reestruturação da empresa. (págs. 52 a 54)
Zeng, o construtor – O chefe do império chinês de máquinas pesadas quer conquistar o Brasil e espera alavancar os seus negócios na esteira do PAC. (págs. 70 e 71)
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CartaCapital
A ofensiva ruralista
O que é razoável e o que é nocivo nas investidas para flexibilizar as regras ambientais
Pesquisa Ipsos
O desemprego virou o maior temor mundial
Internet
As reações ao “AI-5 digital” do senador Azeredo
Operação motosserra
Meio ambiente – Em aliança com os desenvolvimentistas do governo, os ruralistas partem para o ataque. Na lista, a cabeça de Minc e a flexibilização das leis ambientais. (págs. 30 a 35)
Tropeços na rota para Copenhague – Artigo – A rapinagem sobre a legislação ambiental vai custar caro ao Brasil. (pág. 36)
Um novo AI-5? – Internet – Espalha-se na rede um movimento contra o projeto do senador Eduardo Azeredo que, segundo os críticos, vai limitar a liberdade de expressão. (págs. 40 a 43)
Exu contra-ataca – Religião – Adeptos do candomblé combatem preconceito pentecostal e fazem campanha pela tolerância na Bahia. (págs. 44 a 46)
GM, 1908-2009 – Capitalismo – O governo Obama arriscará 50 bilhões de dólares para tentar dar partida a uma sucessora reduzida e renovada. Depois de décadas de erros, pode não bastar. (págs. 50 a 52)
O fantasma do momento – Pesquisa – Levantamento em 23 países feito pela Ipsos mostra que o medo do desemprego ultrapassou o da violência e da corrupção. (págs. 54 a 56)
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