O Globo
Manchete: Denúncia sobre neto aumenta pressão pela saída de Sarney
Presidente do Senado se diz vítima de 'campanha midiática' por apoiar Lula
A situação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se agravou ainda mais depois de nova denúncia de irregularidades envolvendo outro de seus netos, agora com o negócio de crédito consignado na Casa. José Adriano Cordeiro Sarney recebeu, em 2007, autorização de seis bancos para intermediar empréstimos com desconto em folha para servidores do Senado e outros órgãos federais. Acuado, Sarney, o avô, não foi ao Congresso.
De casa, divulgou nota afirmando que é alvo de “campanha midiática” por apoiar o governo Lula. A suspeita reacendeu o movimento para que o presidente do Senado deixe o cargo. Sarney está nas mãos do DEM, que, até agora, lhe garante maioria na Casa, mas pode mudar de lado. Da tribuna da Câmara, o deputado Sarney Filho (PV-MA), pai de José Adriano, defendeu o pai e o filho, e disse que não houve tráfico de influência. (págs. 1 e 3 a 8)
Diretora de RH entrou num trem da alegria
A nova diretora de Recursos Humanos do Senado, Dóris Peixoto, foi efetivada na Casa em 1985, num trem da alegria que beneficiou 1.554 servidores sem concurso – inclusive Agaciel Maia e Roseana sarney. As nomeações são questionadas em processo judicial. (págs. 1 e 4)
Gente boa – Eu sou fiscal do Sarney
Surgem os novos ficais de Sarney: para vigiá-lo. Em 86, fiscalizavam preços congelados. (págs. 1 e Joaquim F. Dos Santos)
Agaciel tira licença, mas mantém salário
Responsável pela maioria dos atos secretos do Senado nos últimos 15 anos, o ex-diretor da Casa Agaciel Maia pediu afastamento do trabalho por 90 dias.
Está de licença-prêmio, com salário integral e gratificações. Sua situação é considerada insustentável. (págs. 1 e 8)
Charge Chico: Vale a pena ver de novo
Charge publicada em fevereiro de 88, aqui no Globo (pág. 1)
Enquanto isso...
Irã fecha jornal da opsição
O jornal “Kalemeh”, do candidato derrotado Mir Houssein Moussavi, foi fechado numa onda de repressão que já prendeu cerca de 40 jornalistas. Mas a real ameaça ao poder não vem das ruas ou da imprensa, e sim de uma cisão no clero que comanda o Irã. (págs. 1 e 27)
Kirchner ataca mídia argentina
A três dias das eleições, o ex-presidente Néstor Kirchner encerrou sua campanha com duros ataques aos meios de comunicação. Ele defendeu o polêmico projeto de lei de audiovisual, que a mulher, a presidente Cristina, vai enviar ao Congresso. (págs. 1 e 29)
Venezuela legaliza grampos
A Assembleia Nacional aprovou uma polêmica reforma do Código Penal que obriga empresas privadas de telecomunicações a gravarem ligações telefônicas. No Equador, o presidente Rafael Correa vai processar o “Wall Street Journal”, que o relacionou às Farc. (págs. 1 e 28)
O pop perde o seu rei
Infarto mata Michael Jackson
Um dos maiores ídolos da música pop, o cantor americano Michael Jackson morreu ontem, aos 50 anos, vítima de um infarto, em Los Angeles. O artista sofreu uma parada cardíaca em casa, foi levado para um hospital, onde chegou em coma, mas não resistiu. A morte acontece no momento em que preparava a sua volta aos palcos, com a turnê "This is it". Com mais de 750 milhões de discos vendidos e 13 prêmios Grammy, Jackson esteve, nos últimos anos, no centro de polêmicas provocadas tanto por denúncias de abuso sexual contra menores quanto por sua transformação física. (págs. 1 e 30)
Cresce medo com nova gripe no Rio
A Cultura Inglesa suspendeu as atividades em Botafogo porque dois alunos contraíram a gripe suína. Por precaução, a Escola Parque cancelou festas juninas previstas para amanhã. (págs. 1 e 12 a 14)
Contas têm o pior déficit desde 1999
A crise fez com que, em maio, as contas do governo federal tivessem déficit de R$ 120 milhões antes do pagamento de juros. Em maio de 2008, havia superávit de R$ 5,5 bi. (págs. 1 e 21)
Indenização para demissão pós-ditadura
A Comissão de Anistia indenizará Vladimir Poleto, ex-assessor de Antônio Palocci. Ele se demitiu do Banco do Brasil em 1986, na redemocratização, alegando perseguição. (págs. 1 e 9)
Alerta para epidemia de alcoolismo
Uma série internacional de estudos revelou que o alcoolismo é a causa de uma em cada 25 mortes no mundo. Médicos querem que as bebidas alcoólicas sejam alvo de regras rígidas, como as impostas para combater o fumo. (págs. 1 e 33)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Michael Jackson morre aos 50
Músico sofreu parada cardíaca em casa, nos EUA; seu álbum
'Thriller', de 1982, é o mais vendido da história
O cantor Michael Jackson, 50, morreu após sofrer parada cardíaca na sua casa em Los Angeles (EUA). O anúncio da morte foi feito às 14h26 locais (18h26 de Brasília) pelo Centro Médico da Universidade da Califórnia, para onde ele foi levado, em coma profundo, depois de ser encontrado por paramédicos dos bombeiros sem sinais de pulso ou respiração.
Até a conclusão desta edição, as causas estavam sendo investigadas. Brian Oxman, advogado ligado aos Jacksons, disse que o músico tinha problemas com uso excessivo de remédios vendidos sob receita médica. (págs. 1 e Especial)
Sérgio Dávila: Quem mais levaria Brando e Britney ao mesmo palco?
Assisti ao último show de verdade de Michael Jackson, em Nova York, quatro dias antes do 11 de Setembro. Quem mais reuniria no palco Marlon Brando e Britney Spears? Mas também estavam lá canções que marcaram gerações. (págs. 1 e Esp. 3)
Paulo Ricardo: Cantor morria à medida que perdia sua cor
A dura verdade é que Michael Jackson já estava morto havia tempo. Assim como Elvis morreu ao entrar para o Exército, o negro querubim que conquistou corações e mentes, de certa forma, foi se deteriorando como um fax antigo. (págs. 1 e Esp. 6)
Índex/ Morte do ídolo
Bizarrice não esconde talento, afirma André Forastieri (págs. 1 e Esp. 3)
Fantasia o afastou da criação, diz João Marcello Bôscoli (págs. 1 e Esp. 6)
Elogios deram lugar a rumores, relata Thiago Nery (págs. 1 e Esp. 4)
Sarney se diz vítima de 'campanha midiática'
Sob novas acusações, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se disse vítima de uma “campanha midiática” e, pela primeira vez, atribuiu a crise a seu apoio ao presidente Lula.
Lula defendeu o aliado. Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF), entre outros, foram à tribuna pedir a saída de Sarney. (págs. 1 e A4)
Eliane Cantanhêde
Senador repete filme cujo final é a queda (págs. 1 e A2)
Crise política piora e leva às ruas militares em Honduras
O conflito do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, com o Judiciário, o Congresso e os militares em torno da destituição do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e de uma consulta popular sobre a reeleição presidencial se agravou.
Tegucigalpa amanheceu ontem com militares nas ruas. O governo vê tentativa de golpe. Aliado de Zelaya, recém-convertido à esquerda, o venezuelano Hugo Chávez ecoou o colega centro-americano. (págs. 1, A11 e A12)
Gripe suína fecha faculdades em 3 Estados e posto de saúde no RJ
Quatro faculdades e até um posto de saúde em Nova Friburgo, na região serrana do Rio, pararam devido à gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína. O Brasil já tem 452 casos da doença.
Em São Paulo, a Cásper Líbero antecipou as férias. Foram suspensas aulas na FEA-USP, na Universidade Estadual de Londrina (PR) e na Univix, em Vitória (ES). (págs. 1 e C1)
Dilma conclui em SP sessões de quimioterapia
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) fez em hospital de São Paulo sua última sessão de quimioterapia do tratamento contra um câncer linfático, iniciado em abril.
Dilma ainda fará radioterapia. Mesmo sem encerrar o tratamento, médicos disseram considerá-la curada. Para oncologistas, porém, é necessário esperar cinco anos para ter certeza. (págs. 1 e A9)
Dinheiro: Abertura de capital da VisaNet levanta históricos R$ 8,4 bi (págs. 1 e B10)
Dinheiro: Inadimplência de pessoa física chega a 8,6% e bate recorde (págs. 1 e B1)
Editoriais
Leia “Atraso na rede”, que alerta sobre riscos à expressão, e “Orientação e vigilância”, acerca de gripe suína. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Senadores pressionam pela renúncia de Sarney
Pedro Simon foi o mais enfático dos que foram à tribuna: 'Tem de sair'
Num discurso duro contra o presidente do Senado, José Sarney, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi taxativo: "Tem de sair". Para Simon, Sarney deve deixar a presidência da Casa diante das denúncias de desvios éticos que geraram atos secretos e benefícios a parentes. “Não dá, não dá, não dá”, afirmou. A pressão aumentou depois de o Estado ter noticiado, ontem, que José Adriano Cordeiro Sarney, neto do senador, tem uma empresa que intermedia crédito consignado no Senado. Senadores dos principais partidos se revezaram na tribuna com o mesmo pedido de Simon. O presidente Lula disse que as denúncias têm de ser apuradas e o País não pode parar por causa da crise. Agaciel Maia, pivô de várias denúncias quando ocupava a Direção-Geral do Senado, pediu afastamento por 90 dias. (pags. 1, A4 e A5)
PF busca conexões do neto
A Polícia Federal vai investigar se houve tráfico de influências e corrupção nas operações da empresa do neto de José Sarney (PMDB-AP). A firma de José Adriano Cordeiro Sarney intermediou empréstimos consignados no Senado. (págs. 1 e A7)
Michael Jackson (1958-2009): Aos 50, morre o rei do pop
O cantor Michael Jackson morreu ontem, aos 50 anos, após sofrer parada cardíaca em sua casa, em Los Angeles. Uma equipe de paramédicos chegou a levá-lo para o hospital. Ele começou a carreira profissional aos 11 anos, como vocalista do grupo Jackson 5, formado pelos irmãos. Em 1982, lançou Thriller, o disco mais vendido de todos os tempos, com 120 milhões de cópias comercializadas. (págs. 1 e A21)
Queda da arrecadação provoca déficit
A combinação de queda de receita com aumento de gastos provocou um maio déficit de R$ 120,2 milhões nas contas do Governo Central – que leva em consideração o resultado do Tesouro, INSS e BC. Desde 1999, não era registrado déficit num mês de maio. Desta vez, as receitas caíram R$ 6,5 bilhões em apenas um mês, em movimento que refletiu tanto a desaceleração da economia quanto as desonerações tributárias. (págs. 1 e B1)
Vírus da gripe suína se estabiliza, diz OMS
Letalidade tende a permanecer baixa
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse ontem que o vírus H1N1, causador da gripe suína, apresenta-se estável. Isso indica que a baixa letalidade da doença tende a permanecer – a taxa global está em 0,42%. Ela insistiu que ainda é preciso monitorar o vírus de perto, em razão do inverno no Hemisfério Sul e da possibilidade de eventual mutação. No Brasil, foram confirmados 53 novos casos. (págs. 1 e A16)
Privatizações são alvo no comício final de Kirchner
O ex-presidente argentino Nestor Kirchner encerrou sua campanha para a eleição parlamentar de domingo em seu reduto na Grande Buenos Aires, informa a enviada especial Denise Chrispim Marni. No comício, para 2 mil pessoas, Kirchner criticou o apoio às privatizações dado por seus rivais e exaltou os programas sociais de sua mulher, a presidente Cristina Kirchner. (págs. 1 e A12)
Policiais são indiciados por formação de quadrilha
Um delegado que foi da cúpula da polícia, um ex-delegado e quatro investigadores foram indiciados pela Corregedoria da Polícia Civil paulista sob a acusação de formação de quadrilha e corrupção. Eles teriam elo com a máquina caça-níqueis. As provas incluem dois cheques dados por comerciante, vítima de achaque, atrás dos quais ele escreveu “pagamento de propina”. (págs. 1, C1 e C3)
Telecomunicações: Clientes do Speedy recebem centavos
Reembolsos por pane no serviço da Telefônica não passam de R$ 1. (págs. 1 e B7)
Notas & Informações: Drogas, no mundo e no Brasil
Se nesse capítulo o País está marchando na contramão do resto do mundo, devemos examinar até que ponto estamos nos afastando dos valores que forjaram as melhores democracias do mundo. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Morre o rei do pop
Criança prodígio dos Jackson Five nos anos 60 e ídolo de várias gerações nas décadas seguintes, Michael Jackson morre aos 50 anos. Cercado de polêmicas por acusações de abuso sexual de meninos, sonegação de impostos e uma transformação física impressionante, o personagem levou uma multidão à clínica, em Los Angeles, onde estava internado. Havia sido encontrado em casa, já em coma, sem respiração. As circunstâncias da morte não estão claras, e a necropsia inclui exames toxicológicos. (págs. 1 e Caderno Especial)
Medo da gripe toma conta das salas de aula
Sete turmas da escola de idiomas Cultura Inglesa, em Botafogo, foram dispensadas ontem por causa do medo da gripe suína. O Colégio Santo Inácio já havia suspendido suas aulas na quarta-feira. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3 e Editorial A8)
Sociedade Aberta
André Ricardo Araújo
Pediatra e nifectologista
Combatamos o pânico da gripe. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
Cláudio Adão
Ex-jogador
Racismo no futebol ainda não acabou. (págs. 1 e A21)
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Correio Braziliense
Manchete: Lenda pop
Michael Jackson entra para a história como o artista que revolucionou a indústria da música. O autor de Thriller, o disco mais vendido de todos os tempos, morreu de parada cardíaca, antes de iniciar uma série de shows para retomar a carreira (págs. 1, caderno especial e pôster)
Concursos para a PF
Serão 600 vagas para escrivães e agentes, com salário de r$ 7.514,33 (págs. 1 e 12)
O mistério dos xeiques
Petrobras se contradiz ao explicar vencimento e reajuste de diretores (págs. 1 e 4)
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Valor Econômico
Manchete: Nos EUA, perdas de patrimônio vão a US$ 750 bi
Quando foi à lona, em 1º de junho, a montadora americana General Motors acumulava um número impressionante: suas dívidas ultrapassavam seus bens em mais de US$ 90 bilhões. Mas esse rombo espetacular, sem precedentes na história corporativa, não é um caso isolado. Empresas e bancos americanos com ações em bolsa perderam US$ 750 bilhões em patrimônio líquido entre 2007 e 2008, período em que se instalou o que ficou conhecida como a maior crise do capitalismo desde 1929. O lucro líquido no período caiu 70%, ou cerca de US$ 550 bilhões, enquanto o valor de mercado caiu 40%.
Levantamento feito pelo Valor com o banco de dados da consultoria Economática e os sites das empresas listou cerca de 1,2 mil companhias, num período que abrange a bolha da internet, os escândalos contábeis e a atual crise de crédito. A agonia de setores como o automobilístico e aéreo é anterior à derrocada do sistema financeiro internacional, mas o aperto de crédito tornou o cenário ainda mais dramático. (págs. 1 e D1)
Os Kirchner tentam manter 'modelo'
Pouco mudou na vida empresarial argentina nos últimos anos, em termos de estrutura do capital e predominância da exploração dos recursos naturais para exportação de produtos com baixo valor agregado. Isso não impede que um dos pilares da campanha da presidente Cristina Kirchner e de seu marido, Nestor, para as eleições legislativas de domingo seja a defesa do modelo econômico que implantaram em 2003 e que tirou o país da bancarrota de 2002.
O modelo consiste na retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento via estímulo à industrialização e tecnologia, incluindo a mudança gradual do esquema produtivo baseado nas commodities. Seis anos após a adoção do modelo "kirchnerista", o país exibe indiscutível recuperação econômica. Mas um estudo com base na análise dos balanços das 200 maiores empresas mostra que a nata das indústrias é a mesma, com a diferença de que houve grande aumento da participação estrangeira. O padrão produtivo segue praticamente inalterado.
As eleições para renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado acabaram ganhando um clima de plebiscito. (págs. 1 e A20)
IPO da VisaNet é o maior do mundo no ano
Em meio à crise mundial, as maiores ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) ocorrem nas bolsas de São Paulo e Hong Kong, e não em Wall Street. A VisaNet levantou R$ 8,397 bilhões, ou US$ 4,29 bilhões, na Bovespa, ontem. Trata-se do maior IPO do mundo no ano, à frente do feito pelo grupo chinês Zhongwang em abril, que levantou US$ 1,26 bilhão.
O mercado americano está anêmico. Gerou só dez IPOs que somaram US$ 2,03 bilhões no segundo trimestre e apenas um no primeiro. Este ano poderá ser o primeiro sem a liderança mundial dos EUA em ofertas de ações desde 1995. Antes da emissão da VisaNet, China, Brasil e Índia respondiam por metade das dez maiores aberturas de capital no mundo desde março de 2008. (págs. 1, C4 e D3)
Para empresas de cartões, mudança deve ser gradual
Diante da ofensiva do Banco Central para criar concorrência no setor de cartões de crédito, o cenário mais temido pelas empresas é que sejam forçadas a vender dois de seus três negócios - credenciamento, processamento e liquidação financeira -, conforme já sinalizado pela autoridade monetária. Elas querem evitar a cisão e se apresentam ao BC no dia 30 propondo que as regras não sejam mudadas radical e subitamente.
Redecard e VisaNet devem tentar convencer o BC de que a concorrência fatalmente ocorrerá a partir de 30 de junho de 2010. Com o sucesso da oferta de ações da VisaNet, a exclusividade com a bandeira Visa deixará de existir, segundo acertado entre as duas empresas. Tanto a Visa poderá fazer contratos para credenciamento de estabelecimentos com outras empresas, como a VisaNet, que mudará de nome, poderá credenciar estabelecimentos para uso de cartões de outras bandeiras.(págs. 1, C1 e C2)
OMC já admite importação taxada por razão ambiental
Os países que adotarem sistemas de limitação e comercialização de direitos de emissão de gases causadores do efeito estufa poderão criar impostos sobre importações para proteger setores do mercado doméstico depois que a Organização Mundial de Comércio concordou, de forma cautelosa, com as medidas.
Em relatório a ser publicado hoje, redigido junto com o Programa Ambiental da ONU, a OMC considera possível instituir impostos de importação por razões ambientais. A questão é crucial nas conversações sobre as políticas envolvendo emissões de carbono. (págs. 1 e A15)
Meirelles vai disputar o governo de GO
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, já decidiu que será candidato a governador de Goiás, provavelmente pelo PP, sigla do atual governador, Alcides Rodrigues. Meirelles só deixará o governo em março do ano que vem. Até lá, ele acredita que a economia brasileira já terá voltado a crescer de forma acelerada.
A estratégia de Meirelles, que só deverá se filiar a um partido em setembro, prazo limite para disputar as eleições de 2010, foi acertada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, segundo um assessor direto, deu seu aval para a permanência do presidente do BC no cargo até março, prazo oficial para a desincompatibilização daqueles que estão no governo. (págs. 1 e A14)
O 'rei do pop', Michael Jackson, morre de parada cardíaca aos 50 anos (págs. 1 e A15)
Crise econômica abre chances para reforma do ensino de economia (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Espanhóis premiam o 'Valor'
O Valor recebeu na terça-feira o prêmio jornalístico de 2009 oferecido pela Câmara Oficial Espanhola de Comércio do Brasil, entregue pelo embaixador Carlos Alonso Zaldívar. Em sua terceira edição, é a primeira vez que o prêmio foi entregue a um veículo e não a um jornalista específico. (págs. 1 e A2)
Desafios da qualificação
Com somente 13% dos brasileiros entre 18 e 24 anos no ensino superior e uma taxa de evasão de 13,2% no ensino médio, o sistema educacional do país não tem conseguido dar conta da tarefa de oferecer qualificação aos jovens, diz Marcelo Neri. (págs. 1 e Valor – Negócios Sustentáveis)
Reestruturação adiada
Governos de todo o mundo, inclusive do Brasil, concederam benefícios às montadoras de automóveis para preservar milhares de empregos. Mas, com isso, também impediram uma necessária reorganização do setor. (págs. 1 e B8)
Investimentos em Vitória
O governo federal e do estado do Espírito Santo vão investir R$ 242 milhões até 2010 em obras no porto de Vitória. Metade dos recursos serão destinados à dragagem, que vai aprofundar o canal para 14 metros. (págs. 1 e B9)
'Sobra' dinheiro da safra
Apesar do esforço do governo para garantir o crédito rural na safra 2008/9, que termina oficialmente na próxima semana, ainda restam nos bancos R$ 13,1 bilhões. Produtores culpam a dificuldade de acesso aos recursos. (págs. 1 e B12)
Ideias
Claudia Safatle: a valorização do real parece inexorável. (págs. 1 e A2)
Ideias
Maria C. Fernandes: oligarquia maranhense se formou dentro do poder. (págs. 1 e A12)
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Estado de Minas
Manchete: Por que ele não morreu (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Morre o rei do pop
O cantor Michael Jackson morreu ontem, aos 50 anos, após sofrer parada cardíaca em casa, na Califórnia. Ele ainda foi reanimado por paramédicos, mas chegou ao Hospital da Universidade em Los Angeles em coma. (29.08.1958 - 25.06.2009) (pág. 1)
Número de homicídios cai no Estado (pág. 1)
Mais sete casos suspeitos da gripe são investigados (pág. 1)
Cresce a pressão para Sarney deixar o comando do Senado (pág. 1)
Polícia Federal faz concurso público para 600 vagas (pág. 1)
Voo 447
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