O Globo
Manchete: Crise derruba arrecadação federal pelo sétimo mês
Em maio, queda foi de 6%. No ano, pode haver 1º recuo desde 2003
A arrecadação de impostos e contribuições federais caiu em maio, ficando em R$ 49,8 bilhões. O recuo, pelo sétimo mês consecutivo, foi de 6,06% na comparação com maio do ano passado. Segundo a Receita Federal, no acumulado do ano, a queda já chega a 6,92%, descontada a inflação. Os efeitos da crise sobre a atividade econômica foram os grandes responsáveis pela queda na receita: caiu a produção na indústria, a lucratividade das empresas foi menor e o ritmo de importações diminuiu. O resultado é que, pela primeira vez desde 2003, a arrecadação aos cofres públicos pode ficar abaixo do ano anterior. Além disso, as desonerações de impostos – principalmente os cortes de IPI sobre carros, material de construção e eletrodomésticos - também provocaram queda na receita. De janeiro a maio, o custo do incentivo ao consumo chegou a R$ 10,8 bilhões. (págs. 1 e 15)
Eu?
Sarney diz que crise não é dele, nem anula atos. Mas promete mudanças
Acuado por denúncias que atingiram a imagem do Senado, o presidente da Casa, José Sarney, usou a tribuna para se defender, mas não anulou os atos secretos usados para nomear parentes e aumentar salários, nem afastou o atual diretor-geral, Alexandre Gazineo. "A crise não é minha, é do Senado", "Eu não sei o que é ato secreto" e "Nós não temos nada a ver com isso" foram frases usadas por Sarney, que preside a Casa pela terceira vez, para negar responsabilidade e dizer que está empenhado em moralizá-la. Senadores fizeram sugestões, e ele prometeu estudá-las. (págs. 1, 3 a 5, Roberto DaMatta e editorial "Defesa do Senado")
Foto legenda: O presidente do Senado, José Sarney, discursa para se defender: "Não temos nada a ver com isso"
Irã ameaça imprensa, mas vai recontar votos
O Irã anunciou ontem que vai recontar os votos de áreas suspeitas de irregularidades, mas descartou anular o pleito que reelegeu o presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad. O governo proibiu jornalistas estrangeiros de cobrir as manifestações, que ontem levaram tanto partidários de Ahmadinejad quanto opositores às ruas de Teerã. Repórteres foram ameaçados de prisão e advertidos a deixar o país. (págs. 1 e 21)
'Old kids on the block'
Amorim compara Brics a banda
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, recorreu a um fenômeno musical dos anos 80 e 90 do século passado para falar da importância dos chamados Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). Em entrevista a Vivian Oswald, ele comparou a relevância dessas nações ao sucesso, da banda "New Kids on the Block", de Boston. Em Ekaterinburgo, na Rússia, Lula e os líderes dos outros países pediram reforma monetária. (págs. 1, 17, Míriam Leitão e Merval Pereira)
Foto legenda: O quarteto de Ekaterinburgo: Lula, Medvedev, Hu Jintao e Singh
Relatório de Obama prevê NY inundada
Para pressionar o Congresso a aprovar metas de redução de gases-estufa, a Casa Branca divulgou ontem um relatório mais pessimista que o da ONU: nele, Nova York pode ser invadida pelas águas. (págs. 1 e 25)
Anvisa alerta: ovo cru faz mal à saúde
Por determinação da Vigilância Sanitária, os produtores terão de advertir em embalagens de ovos: "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde." (págs. 1 e 9)
No INSS, greve contra avaliação de desempenho
Servidores do INSS, em greve desde ontem, querem receber a gratificação por desempenho sem precisar se submeter à avaliação feita pelo órgão. A paralisação atingiu 17 estados. (págs. 1 e 8)
Charge Chico: Entreouvido no recôndito do Drummond de Pericumã
- Essa crise do Senado não é minha, não é minha essa crise do Senado!
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Folha de S. Paulo
Manchete: Depósitos na poupança triplicam
Captação nos 7 primeiros dias úteis de junho, de R$ 2 bi, já supera a de maio inteiro; fundos perdem quase R$ 4 bi
Menos de um mês após o governo propor novas regras na poupança para impedir a migração de recursos dos fundos, os depósitos triplicaram, relata Toni Sciarretta. Nos primeiros sete dias úteis de junho, foram R$ 2,018 bilhões, já descontados os saques.
A média diária registrada no início deste mês foi de R$ 288,4 milhões. O volume de junho supera toda a captação líquida em maio, que já havia sido o melhor mês do ano para a poupança. No mês passado, os depósitos somaram R$ 1,881 bilhão, ou R$ 94 milhões diários.
A alta das aplicações na poupança ocorre no momento em que a maioria dos fundos tem rendimento líquido inferior ao da caderneta. No início de junho, os fundos DI e os de renda fixa perderam R$ 3,98 bilhões, diz a Anbid (associação dos bancos de investimento).
Os fundos cobram taxa de administração, e seu rendimento acompanha os juros básicos, que vêm caindo.
Os bancos já reivindicam redução no direcionamento obrigatório de recursos da poupança para o financiamento habitacional, que atualmente é de 65%. (págs. 1 e B1)
Marcelo Coelho: 'Maioria ordeira' da USP prefere delegar ação à PM
O problema na USP é saber por que se chegou ao ponto em que pessoas respeitáveis acham que "só a PM resolve essa baderna".
Estivesse presente às assembleias, a "maioria ordeira" negaria legitimidade aos movimentos de reivindicação. Em última análise, ela prefere delegar a defesa da ordem à polícia. (págs. 1 e E12)
Foto legenda: Literatura e sociedade
Em rara aparição pública, o critico literário Antonio Candido, 90, fala a cerca de 450 pessoas, na maioria estudantes, em debate sobre a presença da PM no campus da USP; para Candido, ação da polícia é um 'atentado aos direitos mais sagrados' de discussão (págs. 1 e C5)
Brasil é o lugar onde professor mais perde tempo de aula
O professor brasileiro é o que mais perde tempo com tarefas administrativas ou tentando manter a ordem em sala de aula, diz estudo da OCDE sobre as condições de trabalho de professores de 5ª a 8ª série em 23 países.
Os brasileiros ainda lidam com turmas maiores e têm menos experiência do que a média de outros países, afirma o relatório. (págs. 1 e C1)
Desoneração e crise mantêm arrecadação em queda no país
A arrecadação federal de tributos caiu em maio para R$ 49,8 bilhões; foi o sétimo mês seguido de recuo. No ano, ela é de R$ 270 bilhões, R$ 20 bilhões a menos que de janeiro a maio de 2008.
Para a Receita, crise e desonerações tributárias explicam a queda. Apesar do cenário na economia, os gastos do governo crescem a taxas superiores a 10%. (págs. 1 e B3)
Irã impede trabalho da imprensa estrangeira
O governo do Irã apertou o cerco à imprensa e cancelou ontem as credenciais de todos os jornalistas estrangeiros, ameaçando prender quem trabalhar nas ruas.
Ao menos sete pessoas morreram no maior protesto em 30 anos de regime islâmico, na segunda. Ante acusações de fraude eleitoral, a principal instância jurídica vai recontar votos em algumas áreas, mas rejeitou um novo pleito. (págs. 1, A9 e A10)
Procuradoria vai investigar atos secretos do Senado
O Ministério Público Federal vai investigar os atos secretos editados pelo Senado nos últimos 14 anos. Senadores governistas e da oposição cobram do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), a anulação dos atos. Ontem, Sarney afirmou que a crise não é dele: "A crise é do Senado. E é esta instituição que nós devemos preservar". (págs. 1, A4 e A6)
Países do Bric decidem agir de maneira coordenada no G20
Líderes de Brasil, Rússia, Índia e China reúnem-se em cidade russa; texto final fala em "diversificar" o sistema monetário, mas não indica medidas. (págs. 1 e B7)
Conselho tenta fechar casas de parto sem médico
O Conselho Federal de Medicina tenta mudar a portaria que criou as casas de parto no Brasil, para impedir que elas funcionem sem a presença de médicos.
O CFM quer que as casas funcionem em hospitais. Os enfermeiros são contra: para o presidente do conselho nacional, é uma reação corporativa dos médicos. (págs. 1 e C9)
Prefeitura de SP divulga salários dos servidores
A Prefeitura de São Paulo colocou ontem na internet um portal que lista cargos e salários de todos os servidores municipais. Dois sindicatos de servidores decidiram entrar na Justiça contra a medida, alegando que ela viola a privacidade e põe em risco os funcionários. (págs. 1 e C4)
Editoriais
Leia "Imprevidência", que pede reforma previdenciária; e "Contas abertas", sobre informações na internet. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Sarney vai à tribuna e diz que crise não é dele, é do Senado
Senador afirma que é 'falta de respeito' ser julgado pelos escândalos da Casa
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), discursou ontem na tribuna para se defender dos escândalos da Casa. Apesar de ter ao menos meia dúzia de parentes e aliados nomeados por meio de atos secretos, conforme revelou o Estado, Sarney disse que não aceita ser julgado por causa do emprego dado a um neto ou a uma sobrinha. Para ele, isso é uma "falta de respeito" para quem tem 50 anos de vida pública, além de implicá-lo em questões administrativas: "Eu não vim para administrar, para saber da despensa do Senado. Eu sou o presidente do Senado para exercer uma função política". Sarney procurou responsabilizar todos os senadores, ao dizer que “a crise é do Senado, não é minha", mas conquistou o apoio dos líderes da Casa ao afirmar que vai continuar a “corrigir erros" e "tomar providências sem soltar fogos de artifício". Segundo Sarney, o escândalo em torno das práticas no Senado está num contexto de “crise das democracias representativas". (págs. 1 e A4)
Frases de Sarney
"Todos nós aprovamos (os atos da direção do Senado). O Senado, no seu conjunto, aprovou"
"É uma injustiça do País julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de vida austera, de família bem composta"
"Eu acredito que muita gente está interessada em enfraquecer o Senado e as instituições legislativas. São grupos econômicos, são alguns setores radicais da mídia, são radicais corporativistas"
Foto legenda: O senador em seu labirinto - Sarney, atrás de Calheiros, após discurso em defesa de sua biografia
MP entra no caso e decide abrir inquérito
O Ministério Público Federal instaurou inquérito civil para investigar os atos secretos do Senado. A iniciativa tira a apuração do âmbito da Casa. A procuradora Anna Carolina Resende requisitará o relatório final da comissão de sindicância criada pelo Senado na esteira do escândalo. Ela quer ter acesso a todos os atos, que podem passar de 500, agora qualificados de "erro técnico" por servidores da Casa. Senadores devem ser chamados para depor. (págs. 1 e A7)
Isenções fiscais tiram R$ 10,9 bi de receita
A arrecadação de impostos e contribuições federais registrou queda real de 14% em maio ante abril; e de 6% na comparação com maio de 2008, somando R$ 49,83 bilhões. Nos cinco primeiros meses, as receitas totalizaram R$ 267,34 bilhões, ou menos 6,9% ante igual período de 2008. Nesse resultado, acumulado de cinco meses, tiveram peso significativo as desonerações tributárias, no valor de R$ 10,9 bilhões.(págs. 1 e B3)
Brics buscam regulação financeira conjunta
As quatro maiores economias emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia e China, os Brics, assinaram ontem comunicado no qual reafirmam que vão atuar de maneira coordenada na reforma financeira internacional. Não prosperou, porém, a ideia de o bloco adotar moedas próprias em substituição ao dólar, a exemplo do que já ocorre entre Brasil e Argentina. (págs. 1 e B8)
Funcionários da Prefeitura de SP recebem até R$ 143 mil
A Prefeitura de São Paulo divulgou a lista de todos os salários pagos aos servidores. Pela lei, o teto no funcionalismo municipal é o salário do prefeito, de R$ 12,3 mil. Mas há coordenadores pedagógicos que, com vitórias na Justiça, garantem vencimentos de até R$ 143 mil. (págs. 1 e C1)
Oposicionista rejeita nova contagem de votos no Irã
Mir Hossein Mousavi, derrotado na eleição presidencial iraniana, rejeitou a recontagem dos votos, dizendo que muitos já desapareceram. Os protestos prosseguiram ontem, apesar da repressão, e a limitação ao trabalho jornalístico cresceu. (págs. 1 e A14)
Obama diz que agirá para deter ameaça da Coreia
O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu pôr fim à ambição nuclear da Coreia do Norte, que, disse ele, representa grave ameaça para o mundo. Obama pediu que a comunidade internacional cumpra com rigor as sanções contra o país. (págs. 1 e A17)
Gripe suína: Adolfo Lutz faz sequenciamento
Similaridade dos vírus estudados no Brasil e nos EUA é de 99,6%. (págs. 1 e A18)
USP: Chauí e Candido defendem greve
Marilena Chauí e Antonio Candido pediram mobilização maior. (págs. 1 e A19)
Notas & Informações: Um defensor da teocracia iraniana
O presidente Lula comparou as manifestações contra o escandaloso desfecho das eleições no Irã a "uma coisa entre flamenguistas e vascaínos". Antes tivesse calado. (págs. 1 e A3)
Roberto DaMatta: De quem é afinal a responsabilidade?
O caso de Agaciel Maia é a parábola de um poderoso situado na zona preferida do mundo público nacional: uma região sem definição precisa de responsabilidade. (págs. 1 e D14)
Dora Kramer: Um político perdido no espaço
José Sarney mostrou não compreender a natureza e a dimensão da crise no Congresso. Ou se finge de desentendido ou perdeu o discernimento no túnel do tempo. (págs. 1 e A8)
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Jornal do Brasil
Manchete: Começam a ser pagas as indenizações do voo 447
Segundo o 'Le Monde', gastos podem tornar o acidente na rota Rio-Paris o mais caro da história
A companhia francesa Axa, seguradora da Air France e da Airbus, começou a pagar às famílias de vítimas do voo 447 que caiu com 228 pessoas sobre o Atlântico - um adiantamento das indenizações a que terão direito, no valor de 17.600 euros (cerca de R$ 47 mil), com base em legislação internacional que determina auxílio nas primeiras despesas dos familiares das vítimas. O valor das indenizações ainda não foi calculado. Segundo o jornal Le Monde, o total ficará entre US$ 330 milhões e US$ 750 milhões, o que pode tornar o acidente do voo Rio-Paris o mais caro da história da aviação, à frente da queda de um avião da American Airlines, em 2001, que custou US$ 708 milhões. (págs. 1 e País A5)
Paralisação no INSS já atinge 16 estados
A greve de servidores do INSS chega a 16 estados, mais o Distrito Federal, que respondem por 90% do total de atendimentos do instituto. No Rio, segundo o Sindsprev/RJ, a greve deixou mais de 90 postos de atendimento do estado parcialmente paralisados. As principais reivindicações dos servidores são a elaboração de um plano de carreira e a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. (págs. 1 e País A7)
Nova cepa do vírus da gripe suína
O Instituto Adolfo Lutz descobriu uma mutação no vírus da gripe suína em material colhido de um brasileiro que pegou a doença no México. A nova cepa não é mais infecciosa do que a original. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
Recontagem de votos não acalma o Irã
A promessa do Conselho dos Guardiães, a mais alta instância legislativa do Irã, de fazer a recontagem de votos das eleições presidenciais não foi suficiente para tirar os manifestantes das filas. Sete pessoas morreram na segunda-feira. (págs. 1 e Internacional A21)
Bric exige mais poder de decisão
Brasil, Rússia, Índia e China exigiram ontem, na primeira reunião oficial do Bric, mais influência no sistema financeiro global e mais poder nas instituições financeiras internacionais e na ONU. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
Mangabeira avisa a Lula que sairá
Mangabeira Unger foi á cúpula do PMDB pedir ajuda para a filiação e para se manter no cargo de ministro. O partido, ciente da conversa dele com Lula, disse não - mas deixou as portas abertas. Se oficializar a saída, Mangabeira não sabe se voltará aos EUA. (págs. 1 e Informe JB A4)
Sociedade Aberta
Alcides Leite
Economista
Reunião dos Brics fortalece emergentes nos fóruns internacionais. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
André Luís Woloszyn
Analista de inteligência
O sonho de um Estado palestino será mais uma vez prorrogado. (págs. 1 e A23)
Sociedade Aberta
Fernando Coruja
Deputado federal (PPS-SC)
Pelo fim da maldade contra os aposentados do INSS. (págs. 1 e A7)
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Correio Braziliense
Manchete: Distritais aprovam gastança
De uma só vez, a Câmara Legislativa aumenta em 10% a verba de gabinete — cada deputado poderá gastar R$ 97.601 por mês com funcionários —, concede reajuste de até 15% a servidores e autoriza despesa de R$ 7 milhões ao ano com terceirizados (págs. 1 e 6)
Sarney joga a crise para os servidores
Presidente do Senado sugere divulgar lista de funcionários da Casa, com publicação dos vencimentos, para moralizar farra de cargos e gratificações. Sindicato é contra revelação da folha, estimada em
R$ 2,4 bilhões. (págs. 1 e 3)
Um ano de Lei Seca
Às vésperas de completar um ano de vigência, a chamada lei seca, que pune com rigor os motoristas que são flagrados dirigindo sob efeito do álcool, ainda necessita de mais fiscalização e campanhas de educação, mas é comprovadamente um instrumento para salvar vidas. Dados preliminares do Detran apontam para uma queda no número de mortos no trânsito após a lei. No DF, 81 vidas foram poupadas de junho do ano passado até maio. Os bafômetros flagraram 3.521 pessoas dirigindo embriagadas. (págs. 1 e Tema do Dia, 21 a 23)
Foto legenda: Giovanna, de 5 anos, morreu atropelada por um motorista bêbado. A família se engajou na luta contra a mistura álcool e direção
Corrupção: PF desbarata esquema de frigoríficos
Operação levou para a cadeia 22 pessoas suspeitas de corrupção em vários órgãos do governo federal, entre eles o Ministério da Agricultura, o Banco da Amazônia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Empresários e servidores públicos estão entre os envolvidos. (págs. 1 e 4)
Brasileiros isolam vírus da gripe
Cientistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, revelam mutação no agente causador da H1N1. Descoberta pode contribuir para a criação de uma vacina contra a doença. (págs. 1 e 19)
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Valor Econômico
Manchete: Plano de safra dá força à 'classe média' rural
Os planos do governo para estimular a nova safra da agricultura empresarial (2009/10) trazem mais crédito para a "classe média" rural e cooperativas agropecuárias. Além disso, o volume de crédito a juros subsidiados pelo Tesouro aumentará, os preços mínimos de garantia terão elevação pontual e a taxa do crédito rural poderá ser reduzida para 6% ao ano, medida que ainda gera divergências entre os ministérios da Agricultura e da Fazenda.
Ao menos R$ 50 bilhões serão emprestados a juros subsidiados. Algumas medidas foram aprovadas ontem em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional e devem ser anunciadas na segunda-feira. Para a agricultura familiar, sai amanhã o plano já anunciado de R$ 15 bilhões. (págs. 1 e B12)
Bancos vão assumir Brasil Ecodiesel
O longo processo de reestruturação da Brasil Ecodiesel deve terminar em julho com mudança no controle da empresa. Pela proposta dos credores, ainda sujeita à aprovação do conselho, os bancos passarão a ser os maiores acionistas, convertendo as dívidas em aumento de capital. Uma das condições para isso foi a saída do grupo de controle - o fundo de investimento Zartmann, Nelson José Côrtes da Silveira e empresas ligadas, que detinham 50,1%. A capitalização da empresa está sendo feita em duas fases. No primeiro aumento de capital, de R$ 102 milhões, Zartmann e Silveira já foram diluídos para uma participação de pouco mais de 20%. No segundo, de R$ 90 milhões, os maiores credores Bradesco, Fibra, BMG e Daycoval - deverão converter dívidas em uma participação acionária de até 30%. (págs. 1 e D1)
China freia 'troca de moedas'
Ironicamente, o único país que se autodenomina comunista no grupo dos Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - foi o que bloqueou as iniciativas de contestar a hegemonia da moeda americana durante o encontro de ontem em Ecaterimburgo, na Rússia. A China, com US$ 2 trilhões de reservas, boa parte investida no dólar, freou as discussões envolvendo "swap (troca) de moeda" ou outros mecanismos de financiamento entre os Bric.
Não houve consenso entre os quatro principais emergentes sobre o tema. A palavra "dólar" nem fez parte do documento final do encontro. No texto, a única referência ao assunto foi indireta e vaga: "Há uma forte necessidade por um sistema monetário internacional estável, previsível e mais diversificado".
Num rápido relato da cúpula, que qualificou de "histórica", o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que "mudanças bruscas" no sistema monetário provocariam outra crise. Pouco antes da reunião, Dmitry Medvedev, presidente da Rússia, havia afirmado que as atuais moedas de reserva, incluindo o dólar, fracassaram em seu papel. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Lula, Dmitry Medvedev, Hu Jintao, Manmohan Singh durante o encontro em Ecaterimburgo, na Rússia: sem consenso sobre o dólar
Pré-sal atrai empresas francesas de menor porte
As descobertas de petróleo no Brasil, principalmente no pré-sal da Bacia de Santos, começam a atrair pequenas e médias empresas estrangeiras para o país. É o caso da francesa Ixsea, que fabrica sistemas de giroscópio com sensores de movimento para ajudar a estabilizar embarcações, que vai se instalar em Santa Catarina. "A ideia é aumentar o faturamento em 40% em 2010", diz o diretor no Brasil, Paulo Alcarpe. Hoje, a empresa fatura cerca de US$ 1 milhão por ano no país.
A Imeca, do grupo Perrotin, também francês, é outra companhia empolgada com as possibilidades de negócios no país. Segundo seu presidente, Thierry Renault, a empresa estuda fabricar aqui guindastes e outros equipamentos para instalação de tubos flexíveis em alto-mar. Renault calcula em € 2 milhões os investimentos que a Imeca fará, com possíveis parceiros, para se instalar no Brasil até 2011. (págs. 1 e B1)
Projeto sobre resíduos exclui eletrônicos
Sob forte pressão da indústria, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) apresentou ontem uma nova versão do projeto de lei sobre o tratamento de lixo urbano no país excluindo do sistema de logística reversa - que responsabiliza os fabricantes pela destinação final, reutilização ou reciclagem dos produtos - os segmentos de eletroeletrônicos e lâmpadas fluorescentes. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse sistema elevaria demasiadamente o custo dos fabricantes.
Pilhas, baterias, agrotóxicos e pneus foram mantidos no relatório de Jardim, que também acrescentou óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens. O deputado espera aprovar o relatório dentro de duas semanas no grupo de trabalho que discute o assunto e encaminhá-lo em seguida ao plenário da Câmara. (págs. 1 e A5)
Foto legenda: Falta maracujá
Chuva intensa e praga na lavoura reduziram a produção de maracujás. Grande processadora de sucos, a General Brands notou queda de 60% na oferta da polpa, diz Isael Pinto. (págs. 1 e B11)
GM sofre um tropeço ambiental
Programado para julho como uma demonstração de saúde financeira da General Motors do Brasil, apesar da concordata da matriz americana, o anúncio do investimento de US$ 1 bilhão na segunda rodada de expansão da fábrica de Gravataí (RS) corre o risco de esbarrar em um passivo ambiental de pouco menos de R$ 8 milhões. O valor equivale ao custo para implantar uma unidade de conservação na fábrica, inaugurada em 2000. A unidade não foi criada no prazo previsto e levou a 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre a conceder liminar proibindo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental de emitir a licença para o projeto.
A GM diz que os encargos para a implantação da área de conservação cabem ao Estado, como parte do pacote de incentivos para a construção da fábrica. Já o secretário de Desenvolvimento, Márcio Biolchi, não tem certeza se é o governo que deve bancá-los. (págs. 1 e B7)
Elevação do IPI derruba as vendas de destilados no primeiro trimestre (págs. 1 e B1)
Obama propõe uma nova regulação financeira e nega que irá intervir cada vez mais na economia (págs. 1 e C4)
Força nas vendas
As vendas do comércio ficaram praticamente estáveis em abril, com queda de 0,2% frente a março. Em relação a abril do ano passado, a alta foi de 6,9%. No quadrimestre, as vendas aumentaram 4,5% na comparação com o mesmo período de 2008. Em 12 meses, a alta é de 7,1%. (págs. 1 e A4)
Recessão nos EUA
A produção industrial dos Estados Unidos caiu 1,1% em maio e a utilização da capacidade instalada baixou ao nível recorde de 65%, segundo o Federal Reserve. Em um ano, a produção das fábricas, minas e unidades de serviços públicos dos EUA diminuiu 13,4%, maior contração desde 1946. (págs. 1 e A11)
Barreiras chinesas
O governo chinês determinou que as compras governamentais sejam feitas de fornecedores chineses, exceto se o produto não puder ser adquirido no país. A medida deve aumentar a tensão com os parceiros comerciais. (págs. 1 e A11)
Expansão do Baú
Por R$ 25,6 milhões, o grupo Silvio Santos comprou a rede de varejo paranaense Dudony, com 110 lojas, sendo 11 no interior de São Paulo. A proposta equivale a pouco menos de 25% da dívida da varejista, que está em recuperação judicial. (págs. 1 e B4)
Citi avalia investimentos
O Citigroup pretende investir US$ 500 milhões em compras de participação em empresas brasileiras, depois de vender as cotas que possuía em empreendimentos como a BrT. As áreas prioritárias são infraestrutura, agronegócio, serviços financeiros e entretenimento. (págs. 1 e C2)
Empresas mantêm aperto
Embora a sensação hoje seja de que o pior da crise já passou, pesquisa da Hewitt mostra que muitas companhias americanas de grande porte ainda pretendem demitir funcionários (63%), congelar vagas (75%) e salários (58%). (págs. 1 e D10)
Ideias
Martin Wolf: quem acredita que estamos no começo de uma recuperação robusta está certamente enganado. (págs. 1 e A11)
Ideias
Cristiano Romero: inércia do governo em relação ao rendimento da poupança terá consequências graves. (págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Brasil sem dinheiro para obras da Copa (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Grevistas da Saúde desafiam o governo
Sindicato ameaça diminuir pessoal das emergências. Secretaria de Saúde promete agir para manter o serviço e diz que radicalização descumprirá normas. Médicos de Caruaru vão parar por 48 horas. O INSS já teve 323 dias de greve em 9 anos. (pág. 1)
Sarney joga a culpa em todo o Senado
Presidente da Casa avisa: “A crise é do Senado, não minha”. Ele, que teve duas sobrinhas nomeadas por atos secretos, prometeu punir responsáveis. (pág.1)
Cientistas brasileiros isolam um subtipo do vírus da gripe (pág. 1)
Gás de cozinha fica cerca de 10% mais caro no Grande Recife (pág. 1)
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