O Globo
Manchete: Judiciário ignora crise e quer mais R$ 7,4 bi para pessoal
Mesmo diante da crise econômica, o Poder Judiciário quer aumentar os seus gastos com pessoal e pressiona o Executivo para liberar créditos que, somados, chegam a R$ 7,4 bilhões. (págs. 1, 8 e 9)
Brasil perdeu US$ 8,3 bi em exportações
As exportações do país perderam, com a crise, US$ 8,3 bilhões de outubro a dezembro de 2008. Mineração, petróleo e agronegócio são os setores mais afetados. (págs. 1, 27 e 28)
Stephanes diz não confiar mais em Minc
O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) acusa o colega Carlos Minc (Meio Ambiente) de combinar uma coisa e anunciar outra à imprensa, para prejudicá-lo. (págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Inadimplência de empresas registra maior alta desde 99
A inadimplência das pessoas jurídicas explodiu no final de 2008. Em dezembro, a alta nas dívidas em atraso foi de 36,1% em relação ao mesmo mês de 2007, segundo indicador do Serasa. (págs. 1, B1 e B3)
Dinheiro – Ministério Público do Trabalho quer barrar flexibilização ilegal (págs. 1 e B4)
Mundo – Bolívia faz referendo hoje sobre projeto de nova Constituição. (págs. 1 e A18)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Queda veloz na exportação assusta governo e indústria
A desaceleração da economia mundial reduziu de forma acentuada as exportações brasileiras, causando apreensão na indústria e no governo. (págs. 1, B1 e B3)
Crise faz Estados cortar R$ 4,96 bi
Em época de turbulência financeira, nove governadores já fizeram cortes no Orçamento 2009 ou vão contingenciar recursos, condicionando a liberação à melhora do cenário aqui e lá fora. (págs. 1 e A4)
Obama quer cem dias de Roosevelt
Inspirado em Roosevelt, Barack Obama quer marcar os cem primeiros dias de seu mandato com medidas de impacto. A idéia é aprovar leis em regime de emergência, relata a correspondente Patrícia Campos Mello. (págs. 1 e A12)
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Jornal do Brasil
Manchete: A desordem mora ao lado
A prefeitura não precisa ir longe para atacar a desordem urbana. Basta percorrer os batalhões da Polícia Militar e as delegacias. O JB fez isso. Flagrou irregularidades como mendigos dormindo em frente à 9ª DP (Catete). Poucos metros adiante, na Rua da Glória, um mercado de objetos de origem duvidosa. (Págs. 1, Tema do dia, A2 e A3)
MST já pensa na sucessão de Lula
Ao completar 25 anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) quer eleger, em 2010, um governante que restabeleça a bandeira do socialismo. “O governo Lula é uma coisa, nós somos outra”, afirma seu dirigente, João Pedro Stédile. (págs. 1, País A14 e A15)
Obama e o legado racial
As regiões onde Barack Obama perdeu para John MacCain correspondem aos antigos estados confederados e escravistas, que se opuseram a Abraham Lincoln e à sua política de combate à escravidão. (págs. 1 e Ciência Hoje A32)
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Correio Braziliense
Manchete: Praça na Esplanada inflama Brasília
Professores e escritórios de arquitetura, IAB, Iphan e até a Unesco entram no debate sobre projeto de Niemeyer que inclui edifício e Obelisco de 100 metros de altura em frente à rodoviária. A proposta ocupa com concreto o espaço onde hoje há o gramado no início do amplo vão até o Congresso. (págs. 1, tema do dia, 29 a 31)
Menos verba para combater trabalho infantil
Orçamento do principal programa contra a exploração da mão-de-obra de crianças sofre corte de R$ 67,4 milhões ao ser aprovado pelo Congresso em dezembro. A ação mais prejudicada foi a que prevê atividades socioeducativas no contraturno escolar. Para especialistas, qualidade do projeto será prejudicada.(págs. 1 e 12)
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Valor Econômico
Manchete: Término de concessões nos portos preocupa empresas
A nove dias do término do contrato de arrendamento da área que abriga seu terminal de grãos no porto de Santos, a Cargill não sabe se poderá ou não embarcar por ali boa parte de suas exportações de soja e milho da safra atual, que já começa a ser colhida. Para a empresa, Santos é a porta de saída de uma cadeia que movimenta anualmente até 4,5 milhões de toneladas, ou US$ 2 bilhões, e envolve ao menos 2 mil funcionários, além de centenas de produtores rurais.
A Cargill opera o terminal desde 1985 e é uma das primeiras empresas na mira de uma megarrevisão dos contratos de áreas arrendadas nos portos brasileiros em gestação no governo. Nesse contexto, a multinacional americana provavelmente terá de disputar uma nova licitação para continuar com o terminal- mas essa talvez não seja, no momento, a pior parte do problema. A questão é que ainda não se sabe o que vai acontecer entre o término do contrato atual, em 31 de janeiro, e o resultado da nova licitação, que ainda não tem data e poderá demorar meses.
A Codesp, que administra o porto de Santos, deverá detonar a megarrevisão do governo ainda no primeiro semestre. Além da Cargill, empresas como Santos Brasil, do grupo Opportunity, Libra Terminais e Cutrale também serão diretamente afetadas. Todas as áreas com arrendamento anterior a 1993, ano de promulgação da Lei 8.630 (Lei dos Portos), serão licitadas novamente à medida que os contratos expirarem.
Nos demais contratos, a partir do quinto ano de aniversário, o governo, como poder concedente, deverá pleitear seu reequilíbrio econômico-financeiro à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), responsável pela mediação entre as partes envolvidas. A alegação da Secretaria Especial de Portos (SEP) é de que os contratos em vigência não previam a proliferação de "serviços acessórios e correlatos", principalmente a movimentação de contêineres nos terminais, que se transformou em um dos negócios mais rentáveis dos portos.
Enquanto nada disso acontece, pelo menos a Cargill já admite seriamente a possibilidade de ter de deixar o terminal de grãos em Santos. Há a opção de transformar a empresa em operadora da área até o término da nova licitação, mas nada está definido. (págs. 1, Bl e B6)
BNDES terá R$ 100 bi do Tesouro
A injeção de R$ 100 bilhões de recursos do Tesouro no BNDES, anunciada ontem, não terá impacto significativo no resultado fiscal da União, mas os cofres públicos vão arcar com subsídio implícito estimado em R$ 4 bilhões por ano. Com o crédito do Tesouro, o BNDES terá R$ 166 bilhões em 2009 para financiamentos - R$ 66 bilhões virão de outras fontes. O empréstimo do Tesouro não tem prazo de vencimento. Os recursos serão colocados imediatamente à disposição do BNDES, que poderá sacá-los de acordo com suas necessidades. O banco havia pedido R$ 50 bilhões ao Tesouro. Mas, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo achou que o combate à crise exige R$ 100 bilhões. (págs. 1 e A3)
Verbas do FAT têm controle precário
O governo não tem servidores qualificados nem ferramentas de gestão suficientes para controlar com eficiência os bilhões de reais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento do BNDES nas linhas que têm como objetivo gerar emprego. O FAT espera há dez anos por um sistema informatizado completo para controlar créditos e gastos. O presidente do Conselho Deliberativo do FAT, Luiz Fernando Emediato, diz que há forças interessadas em que esse sistema não exista. (págs. 1 e A5)
Desemprego menor
A taxa de desemprego caiu em dezembro e foi de 6,8% da população economicamente ativa, a menor da série iniciada em março de 2002 pelo IBGE. Diferenças metodológicas explicam a divergência com os números do Caged, que apontaram corte de 654 mil postos de trabalho. (págs. 1 e A4)
Companhias reapresentam balanços
Por decisão da Comissão de Valores Mobiliários, onze companhias terão de apresentar novamente os balanços do terceiro trimestre, mais especificamente a nota explicativa que trata de derivativos e dos riscos que esses contratos representam. Esse é o resultado de uma análise de 148 companhias feita pela CVM, que também encaminhou a 88 empresas sugestões de melhoria no tratamento do tema nos próximos balanços. Tanto o frigorífico Marfrig quanto a Abyara, do setor de construção, já reapresentaram os balanços e informaram que tiveram perdas com operações de derivativos. Também estão na lista de empresas que precisam republicar o balanço Cesp, CSN, Inpar, Klabin Segall, Lojas Americanas, São Martinho, São Paulo Alpargatas, Vigor e VCP. Também por determinação da CVM, a Perdigão terá de refazer e republicar os balanços trimestrais de 2008 para reverter a amortização integral do ágio de aquisição da Eleva, feita no balanço de junho. A Perdigão recorrerá dessa decisão. (págs. 1, Dl e D3)
Idéias
Célia de Gouvêa Franco: bancos caminham para a estatização. (págs. 1 e A2)
Idéias
Elena Landau: prazo de concessão de elétricas pode ser prorrogado. (págs. 1 e A14)
Derrocada do Citi
O Citigroup foi uma das maiores vítimas da derrocada das ações dos bancos globais. Um dos líderes do setor no passado, ele tem valor de mercado de US$ 20 bilhões, inferior ao do Itaú-Unibanco (US$ 33,9 bilhões) e Bradesco (US$ 25,7 bilhões). (págs. 1 e C3)
SP renegocia contratos
A perspectiva de queda das receitas municipais com a desaceleração econômica levou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a decidir reavaliar as licitações que estão em andamento e a renegociar contratos já em vigor. (págs. 1 e A2)
Demissões e corte na produção da indústria afligem Sul fluminense (págs. 1 e A4)
Camargo pode ampliar fatia na CPFL
O grupo Camargo Corrêa está disposto a comprar as ações da Votorantim na CPFL e aumentar sua fatia no bloco de controle da elétrica paulista. Após as pesadas perdas com derivativos de câmbio, o grupo da família Ermírio de Moraes passou a buscar compradores para os seus 14,2% das ações da CPFL. Neoenergia e Cemig manifestaram interesse. Segundo o Valor apurou, no entanto, a Camargo tem intenção de exercer o direito de preferência. Para viabilizar a operação, está negociando apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Além da Votorantim e Camargo, unidos na VBC, estão no bloco de controle os fundos de pensão Previ e Sistel, com 31,1% e 12,7% das ações. Procurado, o grupo Votorantim informou que não comentaria o que considera "rumores de mercado". A Camargo Corrêa também não quis comentar o assunto e informou que as negociações que mantêm com o BNDES se referem a linhas de financiamento para operações de suas empresas. (págs. 1 e B6)
Fed manterá a política do juro zero
A política monetária americana de juro zero e linhas de crédito especiais deve ser mantida em sua maior parte na reunião do Federal Reserve na semana que vem, apesar das divergências entre alguns diretores da instituição quanto a algumas de suas táticas. Duas medidas em estudo, a fixação de meta de inflação e a compra de títulos do Tesouro, devem continuar na gaveta enquanto o Fed examina sua eficácia. O temor é que ambas tragam conseqüências indesejadas. Como acadêmico, Bernanke propôs metas de inflação e regras claras para as ações do banco central mas, como presidente da instituição, prefere preservar flexibilidade para si. (págs. 1 e C4)
China desacelera
A China teve um crescimento de 6,8% no último trimestre do ano passado, sua pior taxa de crescimento em sete anos. Com isso, agrava a situação da Ásia, onde as outras grandes economias - Coréia do Sul e Japão - estão em retração. (págs. 1 e Al3)
Nova e polêmica Carta constitucional boliviana, defendida por Morales, vai a referendo (págs. 1 e A16)
Pampa da Argentina vira sertão
Área mais importante da agricultura argentina, responsável por quase 80% da produção de grãos do país, a Pampa Úmida secou. Passa pela pior estiagem dos últimos 50 anos. A perda de produção impedirá o país de superar seu recorde de 100 milhões de toneladas de grãos. Em 2008/2009, segundo especialistas, a safra será de 78 milhões de toneladas. Os prejuízos financeiros atingirão as contas públicas. Perto de 14% da arrecadação do Tesouro argentino vêm da agricultura e 58% das exportações têm origem agroindustrial. A Pampa Úmida é uma extensa região de campinas, com terras muito férteis em cinco Províncias argentinas- Buenos Aires, Córdoba, Santa Fé, La Pampa e Entre Ríos. Ganhou esse nome por seu regime pluviométrico privilegiado (500 milímetros por ano, em média). Sem chuva há meses, porém, a paisagem atual está mais parecida com a do sertão brasileiro. Solos rachados e carcaças de animais mortos estão por toda parte. (págs. 1 e B10)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Reestruturada, TIM vai brigar pela liderança
O gigantismo dos números do mercado brasileiro de telefonia celular, inserido no maior PIB da América Latina e dono de mais de 180 milhões de habitantes, levou a Telecom Italia, dona da TIM, a eleger o País como prioridade de sua estratégia internacional. Para chegar à liderança nesse mercado, no qual hoje ocupa o terceiro lugar em número de clientes, a TIM ganhou novo presidente, o italiano Luca Luciani, um dos mais bem preparados executivos do setor de telefonia móvel europeu. Enérgico, Luciani enxerga as dificuldades de sua complexa tarefa, mas garante estar preparando a operadora para uma grande virada. Italiano de 42 anos, o executivo, que já esteve no comando da operação móvel na Itália, concedeu à Gazeta Mercantil e ao Jornal do Brasil sua primeira entrevista exclusiva no País e revelou que a operadora vai aproveitar o movimento natural de migração da telefonia fixa para a móvel, conquistando 25% dos usuários de banda larga celular. (págs. 1 e C1)
Tesouro reforça caixa do BNDES com R$ 100 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ganhou reforço de R$ 100 bilhões para ampliar suas linhas de financiamento. O novo aporte foi anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “É assim que enfrentamos a desaceleração da economia, é a resposta adequada”, disse o ministro. Os recursos para o BNDES serão repassados via empréstimo do Tesouro com juros abaixo dos praticados no mercado. Segundo Mantega, haverá duas faixas para a incidência de juros. Sobre 70% do volume será cobrada a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 2,5% ao ano, o que resulta em índice final de 8,75% anual. Sobre os 30% restantes será aplicado o custo de captação do Tesouro Nacional no exterior. Não há prazo estabelecido para o banco efetuar o pagamento do empréstimo. (págs. 1 e A7)
Comércio exterior
Welber Barral, do MDIC, prevê que balança pode ficar aquém do esperado. (págs. 1 e A4)
Bloqueados US$ 2 bilhões do Opportunity
O Ministério da Justiça anunciou ontem o bloqueio de mais de US$ 2 bilhões do Grupo Opportunity em bancos de quatro países, entre eles o Reino Unido e Estados Unidos, onde o volume alcança cerca de US$ 500 milhões. Os depósitos foram identificados durante a Operação Satiagraha, que resultou na prisão de Daniel Dantas, em julho do ano passado, e está em nome do próprio banqueiro e de um grupo de 50 brasileiros que aplicaram seus recursos num fundo offshore. Nesse volume não está incluído R$ 1,7 bilhão que já havia sido bloqueado em três operações no ano passado. No total, segundo fonte do Ministério da Justiça, está bloqueado o equivalente a mais de R$ 6 bilhões, um verdadeiro golpe que pode provocar a falência do Opportunity. Este é o maior bloqueio financeiro da história do País e engloba quase o dobro do US$ 1,97 bilhão. A Justiça do Rio de Janeiro negou ontem pedido de indenização de US$ 10 bilhões feito pelo investidor Naji Nahas à Bolsa de Valores do Rio. (págs. 1 e A10)
Taxa de desemprego cai para 6,8% em dezembro
A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 6,8% em dezembro, 0,8 ponto percentual abaixo em relação ao mês anterior. Segundo Cimar Azeredo, gerente do IBGE, este resultado da Pesquisa Mensal de Emprego corresponde ao menor índice de desemprego desde 2002. Segundo Azeredo, a pesquisa apontou também um aumento de 0,5% no rendimento dos trabalhadores ante novembro e de 3,6% no ano. Em média, o trabalhador recebeu no mês R$ 1.284,90. (págs. 1 e A6)
Empresas tentam evitar demissões
As 18 principais empresas do polo automotivo de Betim, lideradas pela Fiat Automóveis e siderúrgica Usiminas, decidiram ontem interromper as demissões de metalúrgicos até 11 de fevereiro. Dentro de 15 dias, haverá nova reunião, quando as duas partes - empregados e trabalhadores - examinarão o desempenho da venda de automóveis e o efeito das medidas do governo no estímulo à economia. A Vale apresentou aos sindicatos do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais proposta de extensão da licença remunerada com corte de 50% dos salários e garantia de emprego até 31 de maio. O objetivo da empresa é ajustar a produção à demanda internacional. Segundo Roger Agneli, presidente da Vale, a companhia tem 5,5 mil trabalhadores em férias coletivas e o corte ou a expansão do quadro de funcionários depende do grau de reação da economia mundial aos efeitos da crise. “Vai depender do que vai acontecer daqui para frente. Não queremos demitir”, afirmou. (págs. 1, A6 e C3)
Vale faz encomendas de R$ 398 milhões a estaleiros
Mesmo com a queda mundial no preço do frete marítimo, a Vale anunciou ontem contrato para a construção no Brasil de 49 embarcações — 15 rebocadores, 32 barcaças e 2 empurradores. Avaliadas em R$ 398,6 milhões, as encomendas aquecem a indústria naval e geram 2.370 empregos. Apesar da crise, o diretor de Portos e Navegação da Vale, Humberto Freitas, afirmou que o investimento está sendo feito com base em planejamento de longo prazo. Preço, prazo e custo levaram a Vale a optar por estaleiros brasileiros. Os estaleiros Mauá, Rio Nave, Atlântico Sul e Eisa apresentaram propostas para os 15 navios da segunda fase de expansão da frota da Transpetro. (págs. 1 e C3)
Mais sinistros encarecem os seguros nas exportações
As principais seguradoras de crédito à exportação do País estão revisando estratégias devido à onda de calotes no comércio exterior provocada pelo enxugamento do crédito na economia global. Diante do quadro de aumento de quase 100% na ocorrência de sinistros das exportações seguradas no acumulado de 2008, a Coface está reduzindo sua capacidade de cobertura, obrigando novos clientes exportadores a assumir fatia maior do risco em caso de inadimplência. Além disso, a líder do segmento cancelou negócios com destino à Argentina e ao setor da construção civil dos Estados Unidos. Mapfre e Crédito y Caución estão mais restritas a riscos e garantem que a taxa do seguro pode subir até 30%. (págs. 1 e B1)
Opinião
José Ricardo Roriz Coelho: Neste ano de incertezas, devemos ter a coragem de destravar o Brasil para que possamos obter mais investimentos. Isso exige diminuir o custo do capital, com juros civilizados. (págs. 1 e A3)
Preços do mel batem recorde
O aumento da demanda pelo mel brasileiro levou o produto aos patamares mais altos da história. O fato pode ter sido deflagrado em 2007 após o misterioso sumiço de bilhões de abelhas em vários países. (págs. 1 e B12)
Menos ações em circulação
Os recentes programas de recompras de ações de empresas de capital aberto vêm estreitando a base acionária das companhias. Algumas já têm menos de 25% de seus papéis em circulação no mercado. (págs. 1 e B4)
Bancos retêm açúcar de usinas
Os preços do açúcar subiram 15% em 20 dias. Segundo analistas, além de menor oferta e demanda aquecida, a elevação se deve ao fato de que bancos estão retendo açúcar de usinas inadimplentes. (págs. 1 e B11)
Pré-fixados ficam atraentes
Em tempos de juros menores e da perspectiva de um ciclo de afrouxo monetário, os ativos pré-fixados se mostram como alternativas na renda fixa. Para especialistas, a queda nos juros já estava precificada. (págs. 1 e Investnews.com.br)
Siderurgia
A produção mundial de aço caiu 1,2%. (págs. 1 e C5)
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Veja
Aborto - Os médicos rompem o silêncio
- A decisão das pacientes de interromper a gravidez já prevalece sobre os dilemas éticos, religiosos e científicos
Caso Battisti – Vimos os processos do italiano: é terrorista mesmo
Obama – A frieza do presidente PowerPoint
MST – 25 anos de crime e impunidade
Entrevista – Raul Velloso – O custo da farra – Especialista em finanças públicas afirma que o governo promoveu um inchaço estatal na fase de bonança e agora terá menos poder de manobra para reagir à crise. (págs. 15 a 19)
O manual da guerrilha – Como roubar, fraudar cadastros do governo e até fabricar bombas e trincheiras – está tudo na cartilha secreta do MST apreendido pela polícia. (págs. 46 a 50)
Alckmin agora é serra – Após anos de disputas internas, Alckmin aceita a liderança de Serra e fortalece o PSDB para a eleição de 2010. (pág. 51)
O Sultão de Minas – Newton Cardoso afirma que sua fortuna supera em muito a avaliação de 2,5 bilhões de reais feita por sua mulher. (pág. 52)
A infância violada do Pará – Denúncias de abusos sexuais envolvem empresários, policiais, políticos e até um irmão da governadora Ana Júlia Carepa. (pág. 53)
O que ainda não se sabia sobre ele – O terrorista Cesare Battisti teve, sim, amplo direito de defesa e foi delatado por mais de uma pessoa. Tarso Genro concedeu-lhe refúgio ignorando esses fatos, mas os fatos são teimosos. (págs. 54 e 55)
A realidade dos consultórios – Enquanto as questões éticas, religiosas e científicas ficam sem resposta, mais médicos brasileiros optam por ajudar suas pacientes decididas a interromper uma gravidez indesejada. (págs. 68 a 77)
Saída de emergência – Com injeção extra de 100 bilhões de reais, o BNDES surge como salvador de empresas em épocas de crise. Pode funcionar, mas por muito pouco tempo. (págs. 80 a 81)
De frente para o criminoso – Programa que promove encontros entre vítimas e delinquentes ajuda a reduzir a reincidência. (págs. 88 a 89)
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Época
Como segurar seu emprego na crise
- O Brasil vive a pior onda de demissões em sua história. O que você precisa fazer para sobreviver
Governo Obama - O que já mudou e o que ainda vai mudar
Oportunidade perdida – A eleição na Câmara e no Senado poderia discutir formas e tornar o Legislativo menos caro e ineficiente. Mas os parlamentares só pensam em vantagens, barganhas e mordomias. (págs. 28 a 30)
Um golpe em Dantas – O governo diz que bloqueou US$ 2 bilhões ligados ao Opportunity. O MP diz que foi um quarto disso. (pág. 31)
Serra, a toda a velocidade – Ao levar o rival Alckmin para seu governo, ele sufoca o concorrente Aécio neves e amplia o favoritismo para ganhar a candidatura do PSDB à Presidência. (págs. 32 e 33)
Para eles, não há crise – Os parentes de Lula ficaram seis anos longe de cargos públicos. Mas agora dois filhos do presidente arrumaram emprego em prefeituras. (pás. 34 e 35)
Uma decisão em ambiente de Fla X Flu – Apesar de a redução nos juros ter levantado rumores de interferência política no Banco Central, ela foi baseada em fundamentos técnicos. (págs. 36 e 37)
A CPMF ainda vive – Para o governo, ela não morreu. Ele continua pagando indevidamente o imposto em contratos de obras. (pág. 38)
De mãos dadas com o governo – Por que o Grupo Votorantim buscou a ajuda do BNDES para comprar a Aracruz e criar a maior empresa de produção de celulose do mundo. (págs. 48 e 49)
Obama e o Brasil – Por que é fundamental uma relação próxima com o novo presidente. (págs. 72 e 73)
Como proteger seu emprego – Dezesseis conselhos de especialistas em recursos humanos para que você consiga manter seu trabalho durante a crise. (págs. 77 a 84)
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ISTOÉ
Como usar melhor seu tempo
- Aprenda a evitar desperdícios e a adotar medidas para aproveitar bem o seu dia.
Exclusivo: Sarney, Collor e FHC dão suas receitas para o atual momento
A receita dos presidentes – Sarney, Collor e FHC revelam à ISTOÉ quais conselhos dariam a Lula para enfrentar a crise econômica e falam de governo, eleições 2010 e Barack Obama. (págs. 34 a 39)
Gerente-Geral – Ao assumir a gestão da crise do desemprego, Lula adota estratégia de risco que pode comprometer sua imagem ou aumentar ainda mais a popularidade até 2010. (págs. 40 e 41)
Última chance – Às vésperas de a Justiça analisar seus recursos, governador da Paraíba reconhece erros na defesa em processo que cassou seu mandato. (págs. 42 e 43)
Queda Livre – Banco Central inicia redução de juros com corte de um ponto percentual e já há quem aposte em uma taxa básica abaixo de 11% até o fim do ano. (págs. 80 e 81)
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ISTOÉ Dinheiro
Votorantim assume papel global
- Compra do controle da Aracruz por R$ 2,7 bilhões transforma o conglomerado da família Ermírio de Moraes no maior produtor mundial de celulose, amplia a estratégia de internacionalização e aponta um novo rumo para os investimentos do grupo.
O recorde de Meirelles
- Nunca ninguém ficou tanto tempo no BC. Como ele resiste às pressões?
Entrevista – Paulo Rabello de Castro – “Tudo isso ainda vai acabar em inflação” – Dias atrás, o teto da casa de campo do economista Paulo Rabello de Castro, em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, veio abaixo. Sem rachaduras, a construção ruiu. Na economia global, os pilares do sistema financeiro também têm desmoronado. Isso não significa, no entanto, que não existam responsáveis. “Assim como no meu caso os arquitetos e engenheiros falharam, na economia houve uma falha sistêmica dos bancos e dos reguladores”, diz Rabello de Castro. (págs. 20 a 22)
Meirelles: o símbolo da resistência – Nunca ninguém comandou por tanto tempo o Banco Central. E sua política, apesar das críticas, também ajudou a tornar o Brasil menos vulnerável diante da crise. (págs. 26 a 29)
O conto de fadas da América – Barack Obama toma posse numa cerimônia histórica, mas o encantamento pode se quebrar com os problemas econômicos que se avolumam nos Estados Unidos e com a sensação de que novo presidente ainda não tem um plano para enfrentá-los. (págs. 30 a 35)
Ele tem R$ 1 bilhão para gastar – Com um plano ambicioso de modernização dos aeroportos, o brigadeiro Cleonilson Nicácio, novo presidente da Infraero, será um dos grandes investidores do País em 2009. (págs. 48 e 49)
Para que recriar a Telebrás? – O governo quer tirar a estatal do limbo, mas especialistas já prevêem um futuro cabide de empregos. (pág. 52)
Um Ermírio com papel global – Sobrinho de Antônio Ermírio, José Roberto Ermírio de Moraes articula a compra da Aracruz e leva a Votorantim Celulose a uma inédita liderança mundial. (págs. 60 a 65)
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CartaCapital
Obama e a realidade
- A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Mas o novo presidente dos EUA terá desafios bem maiores.
Battisti – A extradição negada renova o bestialógico nacional.
25 anos depois – MST – Após o encontro no Paraná que criou a organização, em 1984, a luta pela posse da terra ficou menos desigual. Eis a razão para o ódio visceral que o movimento desperta em certos setores. (págs. 8 a 15)
A crise ficou mais real – Demissões – O aumento do desemprego pôs à mesa empresários, sindicalistas e o governo. (pág. 22 a 24)
No bolso, ao menos – Satiagraha – O Ministério da Justiça consegue bloquear 2 bilhões de dólares de Dantas no exterior. É um duro golpe no banqueiro. (págs. 26 a 28)
Obama, o leopardo – EUA – A posse não desmente a campanha. Para que tudo permaneça, tudo precisa mudar, como dizia Salina. (págs. 34 a 40)
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EXAME
O mundo que ele criou
- Steve Jobs, o lendário fundador da Apple, revolucionou a forma como lidamos com a tecnologia e concebeu alguns dos mais cobiçados objetos de consumo das últimas décadas. Abatido por uma doença, mito sai de cena.
Especial – O dilema de Barack Obama
- Ele precisa gastar muito agora para tirar a economia do buraco, mas isso pode criar problemas ainda maiores no futuro.
Fim do segundo ato – Pioneiro. Genial. Obsessivo. Intratável. Revolucionário. Steve Jobs, o fundador da Apple, sai da empresa pela segunda vez, abatido por uma misteriosa doença – e deixa como herança uma revolução na forma como entendemos a tecnologia. (págs. 22 a 29)
Eles resistem mais à crise – A classe C ajudou a expandir o mercado interno no país. E, mesmo com a crise, ainda é a melhor aposta para quem quer vender em 2009. (págs. 32 a 35)
Depois da eleição, o trabalho – Assim que definidos os novos presidentes do Congresso, o que se espera é que os parlamentares comecem a legislar. Eis cinco projetos que podem ajudar a economia do país. (págs. 38 a 40)
O melhor patrão do país – Alheio à crise, o governo federal continua a inchar seus quadros sem trégua e a conceder pacotes de bondades ao funcionalismo. (págs. 41 a 43)
O pior já passou? – Perda de participação de mercado, queda de ocupação nos aviões e atrasos nos vôos marcaram o ano de 2008 da Gol. A empresa diz que os principais problemas foram sanados – mas 2009 promete novos desafios. (págs. 48 a 50)
Na contramão do mercado – As montadoras começam o ano demitindo, cortando a produção e lamentando a queda nas vendas – mas preparam a maior onda de lançamentos da história do país. (págs. 52 a 54)
Bons conselhos para o governo – Com um grupo de executivos está ajudando o estado de Minas Gerais a melhorar problemas críticos, como a segurança pública. (págs. 72 e 73)
A resposta do Bradesco – Tido como carismático e criativo, Luiz Carlos Trabuco Cappi substitui Márcio Cypriano na presidência do banco com a missão de forjar uma nova identidade para a instituição após a perda da liderança. (págs. 84 a 87)
Todos os olhos sobre Obama – O plano econômico de Barack Obama, o 44º presidente dos Estados Unidos, divide a opinião dos economistas e volta a atenção do mundo inteiro para os primeiros movimentos do novo homem mais poderoso do planeta. (págs. 110 a 115)
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