sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Crise já provoca medo de nova onda protecionista
Pacote americano pode criar barreiras a produtos europeus e brasileiros

O Fórum Econômico, de Davos, foi marcado por alertas de que uma nova onde de protecionismo ameaça o mundo diante do agravamento da crise financeira. A Comissão Européia disse que vai contestar cláusula do pacote americano que proíbe a compra de ferro e aço estrangeiros - como europeus e brasileiros - para projetos de infraestrutura financiados com recursos do Tesouro. O pacote de Obama será votado em breve no Senado. Em Belém, no Fórum Social, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai) celebraram o 'colapso do neoliberalismo de Davos'. Greve na França levou um milhão às ruas. (págs. 1, 19 a 22 e Merval Pereira)

BNDES dará socorro direto a montadoras
O BNDES pode liberar recursos para ajudar montadoras no Brasil. Hoje, o presidente do banco reúne-se com representantes do setor. A Ford teve prejuízo de US$ 14,5 bilhões em 2008, o maior em 105 anos de história. (págs. 1 e 24)

É grave a crise: até FMI pede empréstimo
O Fundo Monetário Internacional está negociando um empréstimo de US$ 100 bi do Japão e deve fazer seu primeiro lançamento de bônus pra reforçar o caixa e enfrentar a crise global. (págs. 1 e 20)

STF ouvirá Itália sobre caso Battisti
O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal, ouvirá o governo da Itália antes de decidir se concede liberdade a Cesare Battisti. O ministro Tarso Genro, que concedeu refúgio a Battisti, disse que a Itália ainda está fechada nos anos de chumbo e que o Brasil fez a pacificação política em relação à ditadura. (págs. 1 e 4)

Federais têm professores que ganham R$ 383
As universidades federais pagam R$ 383 por mês (menos que o mínimo) para professores substitutos de medicina, enfermagem e outras áreas. Eles trabalham 20 horas semanais. "É uma das fragilidades do sistema. Como vamos contratar profissionais competentes e dedicados com esse salário?", critica o reitor. (págs. 1 e 8)

As mulheres de Obama
O presidente dos EUA assina sua primeira lei, que facilita indenizações por discriminação salarial de mulheres. (págs. 1, 25 a 27 e editorial "Poder inteligente")

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Folha de S. Paulo

Manchete: O governo quer comprar e revender casa popular
Medida para aquecer mercado atingiria quem ganha de R$ 1.200 a R$ 2.200

Por meio de licitação, o governo quer comprar casas de construtoras e refinancíá-las pela Caixa Econômica Federal. A medida é parte de pacote que deve ser fechamento na semana que vem. Os financiamentos beneficiaram quem tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$2.200. O governo quer a construção de 1 milhão de moradias até 2010 em todo o pacote habitacional. Para quem recebe no máximo R$ 1.200 por mês, já existe financiamento subsidiado. O plano prevê a redução de impostos da área de construção. Os principais objetivos d pacote são manter aquecido o mercado de construção civil e atender a uma faixa de renda que não consegue financiamento a juros subsidiados nem pode arcar com os que já existem. A empresas pediram de R$ 1.500 a R$ 1.600 por metro quadrado, mas o presidente Lula achou caro. Os estudos envolvem unidades de 40 metros quadrados, 60 metros quadrados e 80 metros quadrados. Nas planilhas mostradas ao governo, constatou-se que 40% dos custos se referem a taxas, impostos, seguros e “spread”. (Págs. 1 e B1)

PSDB vai apoiar candidato do PT no Senado
Depois de frustradas as negociações com o PMDB, a cúpula do PSDB resolveu apoiar a candidatura de Tião Viana (PT-AC) á presidência do Senado. O anuncio dos tucanos reforça a campanha do petista, que vinha sendo esvaziada desde que José Sarney (PMDB-AP) decidiu entrar na disputa. (Págs.1 e A7)


TVs têm beneficio fiscal em troca de programa nacional
Novo artigo da Lei do Audiovisual dá ás TVs que comprarem eventos esportivos ou filmes estrangeiros incentivo fiscal para a produção de programas nacionais, relata Laura Mattos. O imposto sobre a compra dos “enlatados” é abatido. Emissoras já procuram obter o incentivo. (Págs.1 e E1)


Ford registra perda histórica de US$ 14,6 bi
Segunda maior montadora dos EUA, a Ford teve em 2008 prejuízo de US$ 14,6 bilhões, o pior da sua história. A empresa afirmou que não vai pedir ajuda estatal. A venda de casas novas nos EUA caiu 14,7% em dezembro, e o número de pedidos de seguro-desemprego subiu no país. (Págs. 1 e B5 e B8)



Fernando Gabeira: É muito difícil fóruns como esses contribuírem para um mundo novo

A visão revolucionaria tem muito de religiosa. Sobretudo na certeza em determinar o sentido do homem, em sonhar com um mundo completamente novo. Uma vez foi tentada uma conferência entre os fóruns de Davos e Porto Alegre. Um caos. Cada um falava a sua língua. Não conseguiram se entender. Se houver outro mundo, ou mais modestamente, um mundo melhor, dependerá mesmo de fóruns como esses? (Págs. 1 e A2)



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O Estado de S. Paulo

Manchete: Senado dos EUA defende plano mais protecionista
Emenda prevê que dinheiro vá só para fornecedores americanos

O Senado americano pretende acentuar o caráter protecionista do pacote de estímulo econômico aprovado pela Câmara dos Representantes. Os deputados já tinham determinado que, nos projetos incluídos no plano, só fossem usados ferro e aço produzidos nos EUA. Agora deve ser acrescentada ao texto uma emenda do senador democrata Byron Dorgan, definindo que todo o dinheiro do pacote seja destinado a fornecedores americanos. O Senado deve ainda elevar o montante do plano de US$ 819 bilhões para US$ 887 bilhões. Em Davos, onde acompanha o Fórum Econômico Mundial, o deputado democrata Brian Baird admitiu que não teria votado a favor do pacote se ele não proibisse a compra de aço estrangeiro. "O contribuinte americano não vai apoiar a criação de empregos em outros países", disse Baird ao enviado especial Fernando Dantas . (págs. 1, B1 e B3)



Lula diz que governo não aceita cortar gastos sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o governo não deve ceder à pressão por cortes de gastos para enfrentar a crise financeira. Durante o voo de Brasilia a Belém, onde participaria do Fórum Social Mundial, ele avaliou que, em momentos difíceis, o governo deve agir de maneira oposta. "O mais importante não é corte de gastos e choque de gestão", disse. "A gente não precisa de lição dos países ricos." (págs. 1 e A4)

Frase-Presidente Lula

"O importante é proteger os desprotegidos e garantir a renda e o emprego do trabalhador"

Os palcos de Lula e Putin
A distância entre Belém e Davos não é só geográfica. É histórica. Os nostálgicos dos anos 50 fariam bem em reler os conselhos dados por Putin no Fórum Econômico. (págs. 1 e A3)

BC admite 'contração' e indica novo corte de juro
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetâria (Copom) do Banco Central reconhece que o consumo deixou de pressionar a inflação. "Há sinais de que, depois de um longo período de expansão, a demanda doméstica teria passado a exercer influência contracionista sobre a atividade econômica", diz o texto. O tom adotado no comunicado reforçou a expectativa de que o BC continue a cortar a taxa de juros. (págs. 1 e B4)

Janeiro tem deflação no índice dos alugueis

A inflação medida pelo IGP-M caiu 0,44% em janeiro. Foi a menor taxa desde setembro de 2005. (págs. 1 e B4)

Berlusconi, em protesto, cancela visita ao Brasil
Diante do desgaste das relações bilaterais provocado pelo caso Cesare Battisti, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, cancelou sua visita ao Brasil, prevista para fevereiro, segundo informou fonte da chancelaria italiana. Em entrevista à revista IstoÉ, Battisti admite que pegou em armas e fez assaltos, mas nega que tenha executado inimigos. (págs. 1 e A10)

Guerra de banqueiros nos tribunais de NY
Conhecidos no mundo das finanças pela atuação agressiva, o ex-banqueiro Ezequiel Nasser e o banco americano Merrill Lynch estão brigando na Justiça de Nova York. Cinco fundos da família Nasser alegam ter sido induzidos pelo Merril Lynch a fazer maus negócios e cobram US$ 612 milhões a título de ressarcimento de perdas e indenização. Já o banco americano afirma ter levado um calote de Nasser, de quem quer receber agora US$ 78 milhões. (págs. 1 e B7)

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Jornal do Brasil

Manchete: Juros do BC devem cair a 9% este ano
Crise pode levar Selic ao menor nível da História

A taxa básica de juros (Selic), definida pelo Banco Central, vai cair mais depressa ao longo deste ano. Especialistas ouvidos pelo JB projetam, até dezembro, um índice de 9% - se confirmado, será o menor patamar da História. Mas advertem que o BC demorou a interpretar os sinais de recessão. A tendência de corte foi confirmada ontem, com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A desaceleração da economia ajuda a queda. No ano passado, a indústria teve o pior trimestre dos últimos 10 anos: desabou 17 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2007. (pág. 1 e Economia, págs. A17 e A18)

Governo ameaça fechar faculdades com ensino ruim
O Ministério da Educação determinou a aplicação de medidas cautelares contra três cursos de medicina cujo ensino é de má qualidade. Dois são do Rio: a Universidade Severino Sombra, em Vassouras, e o Centro de Ensino Superior de Valença. As duas instituições tiveram os vestibulares suspensos, e se não melhorarem até junho poderão ser fechadas. (pág. 1 e País, pág. A10)

Sociedade Aberta - Paulo Skaf
É possível reduzir a jornada e os salários para garantir fôlego e empregos. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta - Lucio de Brito Castelo Branco
Para sociólogo, o Brasil é o paraíso dos bandidos e dos torturadores. (págs. 1 e A7)

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Correio Braziliense

Manchete: “A briga está boa”
Dizendo-se ainda “entrincheirado” em favor da construção da Praça da Soberania na Esplanada e sentindo-se estimulado pela polêmica, arquiteto escreve texto, manda ao Correio e desqualifica os críticos, citando o superintendente do Iphan, Alfredo Gastal. Ao defender o monumental obelisco em frente à Rodoviária, Oscar Niemeyer se permite uma velada e raríssima crítica ao projeto urbanístico de Lucio Costa, o Plano Piloto - segundo ele,“dividido entre pobres e ricos, os primeiros em seus apartamentos confortáveis (…), os outros esquecidos pelas cidades-satélites”. A respeito do debate, o Palácio do Buriti informou que o assunto não será tratado na reunião do governador José Roberto Arruda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o início de fevereiro. (págs. 1 e 21)

Castigo para faculdades de medicina
Ministério da Educação pune seis faculdades - três no Rio, duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul - por deficiência na formação dos médicos. Elas perdem vagas e têm vestibulares suspensos. Examinada pela comissão técnica do MEC, a FaciPlac, do DF, passou no teste. (págs. 1 e 9)

Obama tira Irã do Eixo do Mal
Jornal inglês revela, e Casa Branca não desmente, que diplomatas norte-americanos preparam carta destinada ao Irã. Seria um documento de reaproximação, possivelmente endereçado à população. Autoridades iranianas reagem com otimismo à novidade. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Itaipu e térmicas trazem reajuste maior de energia
Os efeitos da rápida desvalorização do real ante o dólar ainda vão chegar aos consumidores de energia elétrica. Quase 40% do reajuste estimado para o ano pelo Comitê de Política Monetária, de 8%, virá da energia de Itaipu, que é dolarizada e afetará as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com isso, o faturamento de algumas distribuidoras aguentará o choque da redução do consumo de seus clientes industriais, que já começou em dezembro e tende a se acentuar neste trimestre.

Dos 8% de reajuste previstos pelo Copom, cerca de três pontos percentuais corresponderiam à variação do dólar da energia de Itaipu, segundo o diretor-geral interino da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana. A agência autorizou reajuste de 8,7% a partir deste mês. E toda a escalada do dólar que não for imediatamente para as contas - os reajustes para as distribuidoras são feitos uma vez por ano, ao longo do exercício - será remunerada pela Selic.

As empresas que terão suas receitas elevadas pelo reajuste são as que em 2008 tiveram revisões que diminuíram suas tarifas: CPFL, EDP Energias do Brasil, Celesc, Copel e Cemig. A AES Eletropaulo tem uma situação peculiar. O reajuste para sua área de concessão foi de pouco mais de 8%, a partir de julho de 2008. Na época, o dólar considerado foi de R$ 1,63. Como a energia de Itaipu representa 30% do que a empresa compra para distribuir, a elevação da moeda americana, cotada ontem a R$ 2,30, tem impacto maior no caixa da empresa do que em outras companhias. Todo esse gasto será integralmente repassado em julho, acrescido da remuneração da Selic. O diretor de regulação da AES, Ricardo Mourão, diz que essa devolução acontece ao longo dos 12 meses seguintes ao reajuste. Logo, o caixa não é recuperado de uma só vez, mas a Selic incide ao longo desse período.

Pesarão ainda nas tarifas a inflação passada - o IGP-M em torno de 8%, dependendo da data de reajuste da distribuidora -e a conta de Encargos de Serviço do Sistema (ESS), que chegou a R$ 2,2 bilhões em 2008 por causa da manutenção das térmicas em funcionamento e que terá impacto de cerca de 1,5 ponto percentual a mais nos preços. O reajuste da Bandeirante Energia, em outubro, dá uma idéia da pressão sobre as tarifas, porque foi influenciado pelos mesmos fatores: 15%. (págs. 1 e B6)



Expectativa do governo sobre a crise piora
Os prognósticos do governo sobre a economia pioraram sensivelmente do fim do ano passado para cá. O ativismo do governo na produção de idéias e elaboração de medidas para enfrentar a crise e, com isso, minimizar a onda de desemprego que é esperada para os próximos meses pode ser um reflexo dessa deterioração das expectativas.

Já não se nega com a mesma veemência de antes a possibilidade de 2009 chegar mesmo a não ter crescimento algum. Isso não é esperado, mas não é impossível. O nível de dispersão das expectativas para o PIB vai de zero a 3%. Mesmo o rebate do crescimento de 2008 para 2009, calculado entre 1 % e 2%, não deve ocorrer. O mais provável é que o país possa crescer cerca de 2% neste ano. (págs. 1 e A2)

OMC suspeita de subsídio em juros do BNDES e BB
A Organização Mundial do Comércio (OMC) acaba de concluir relatório, que é feito a cada quatro anos, sobre a política comercial do Brasil no qual insufla a suspeita de que as taxas de juros cobradas pelos bancos oficiais, como BNDES e Banco do Brasil, carregam subsídios à produção e exportação. O estudo mostra que o papel do financiamento oficial no Brasil é mais importante do que em qualquer outro país em desenvolvimento, com juros que equivaleriam à metade dos praticados pelos bancos comerciais em 2008.

O documento, sigiloso, já foi entregue ao governo brasileiro. O crédito oficial foi o que mais causou debate entre os economistas da OMC na preparação do exame da política comercial do país. A pergunta era porque os juros continuam tão altos no Brasil e as taxas dos bancos oficiais, tão baixas em relação às do mercado. Ao Valor, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, rechaçou suspeitas de subsídios oficiais. Disse que há uma "deformação" na estrutura dos juros no país, porque a taxa de curto prazo é "extravagantemente elevada" e sempre foi assim desde o Plano Real. (págs. 1 e A3)

Previdência cobra R$ 458,9 milhões da Estácio de Sá
Maior empresa de ensino superior do país em número de alunos, a Estácio de Sá, do Rio, recebeu dois autos de infração da Receita Federal no valor de R$ 458,9 milhões, referentes a dívidas com o INSS. No centro da discussão está a validade do certificado de entidade beneficente que a Estácio possuiu até 2007 e que a isentava do pagamento de contribuições previdenciárias. O valor envolvido fez as ações caírem 6,6% no dia 22, quando a empresa divulgou a informação ao mercado. A Estácio diz que o risco de "perda" é remoto. Por isso, o valor não será provisionado no balanço.(págs. 1 e B1)

Empresas desistem do São Francisco
Mais duas empreiteiras, além da Camargo Corrêa, desistiram de sua parte nas obras de transposição do rio São Francisco. As construtoras LJA e Ebisa, que receberiam R$ 97,6 milhões para a instalação de estações de bombeamento, abandonaram o projeto alegando razões técnicas e financeiras. O Ministério da Integração Nacional recusou-se a aumentar o valor do contrato,e o consórcio formado pelas empreiteiras Gel e Tucuman, que ficou em segundo lugar na licitação, será convidado a assumir a tarefa.

Em uma reunião com as empresas envolvidas na obra, o ministro Geddel Vieira Lima dirá que não faltará dinheiro para o maior empreendimento do PAC com recursos exclusivamente orçamentários e vai exigir mais rapidez no andamento dos trabalhos. O projeto de integração das bacias hidrográficas do Nordeste é estimado em mais de R$ 6 bilhões, se forem levados em conta os investimentos feitos na revitalização do São Francisco.Geddel diz que não há riscos de atraso em função das desistências. Mas afirma que atrasos não serão tolerados, sob pena de rescisão contratual e substituição pelo Exército. "Eles (os empreiteiros) que tratem de fazer o serviço". (págs. 1 e A4)


Vale vende participação na Usiminas
Em uma operação que deve superar R$ 500 milhões, a Vale do Rio Doce deixará o capital da Usiminas. O negócio foi divulgado ontem pela Nippon Steel, que acertou a compra dos 5,9% de ações ordinárias que a Vale detinha na siderúrgica mineira. Os demais acionistas do bloco de controle - Votorantim, Camargo Corrêa e o Clube dos Empregados da Usiminas - têm preferência de compra, proporcionalmente a suas participações, Votorantim e Camargo Corrêa vão exercer o direito, segundo apurou o Valor, mas há dúvidas em relação ao clube dos empregados, dono de 10,1% das ações ordinárias da companhia.

A venda dos papéis da Vale não muda o equilíbrio de forças dentro do bloco de controle da Usiminas. (págs. 1, B1 e D2)

Deflação se aprofunda
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,44% neste mês, a taxa mais baixa desde setembro de 2005. Em dezembro, o recuo foi de 0,13%. Os preços ao consumidor subiram 0,75%, puxados por despesas típicas de início de ano. (págs. 1 e A6)

Aposta biotecnológica
O laboratório Cristália está investindo R$ 25 milhões na construção de uma nova fábrica voltada à produção de medicamentos biotecnológicos. A unidade deve entrar em operação em 2012, produzindo similares do hormônio do crescimento e do interferon. (págs. 1 e B7)

Foco na reposição
Com as exportações e as vendas para as montadoras em declínio, fabricantes de auto-peças voltam-se para o setor de reposição. A estimativa dos fabricantes é que o segmento fature R$ 1 bilhão a mais este ano, chegando a RS 10,6 bilhões. (págs. 1 e B7)

Fundos Imobiliários
A crise internacional e a perspectiva de queda dos juros internos podem criar um cenário favorável para os fundos imobiliários no país. No ano passado, apesar da crise, o retorno da maioria dos fundos listados em bolsa superou o CDI. (págs. 1 e D1)

Idéia
Armando Castelar: a crise oferece uma oportunidade histórica de se reduzir fortemente os juros básicos. (págs. 1 e Al3)

Idéias
César Felício: crise apanha quase todos os presidentes latino-americanos em momento de alta popularidade. (págs. 1 e A8)

FMI avalia emitir títulos de dívida para dobrar recursos contra crise (págs. 1 e C3)

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Gazeta Mercantil

Manchete: BB vai liberar R$ 2,5 bi para estimular venda de carro usado
Na tentativa de conter demissões, o governo federal acena com a possibilidade de socorrer mais uma vez o comércio de carros, só que agora os usados. O Banco do Brasil está perto de anunciar linha de crédito no valor de R$ 2,5 bilhões para as revendedoras de carros de segunda mão. Os recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), informaram fontes do Ministério do Trabalho à Gazeta Mercantil.

“A linha de crédito está praticamente liberada. Ou seja, ela já se encontra na fase de final dos acertos técnicos”, disse o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilidio Gonçalves dos Santos. Segundo ele, a venda de usados caiu cerca de 40% em razão dos juros médios de 1,8% ao mês e da insegurança do consumidor. Um total de 42 mil lojas independentes estaria com encalhe de 1 milhão de veículos. Cada estabelecimento tem em média cinco empregos diretos, informa a Fenauto.

“Se o usado vai mal, a tendência é que o carro novo tenha dificuldade de venda”, diz o presidente da Fenauto. Segundo ele, os recursos vão chegar em boa hora. “O dinheiro é para capitalizar os lojistas que perderam 30% do capital com a depreciação dos usados”, diz.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também discute com o governo medidas para incentivar o comércio de seminovos. (págs. 1 e A4)

Investimentos de R$ 155 BI adiados
Mapeamento realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostra que a crise provocou a suspensão de R$ 155 bilhões em investimentos industriais. (págs. 1 e A5)

Dívida líquida cai para 36% do PIB
A dívida líquida caiu de 42% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 para 36% no final do ano passado. O Tesouro estima novo recuo para 2009, já que não fará emissões de títulos a “qualquer custo”, diz o secretário Arno Augustin. (págs. 1 e B3)

Opinião
Klaus Kleber: O PIB de US$ 1,586 trilhão do Brasil em 2008 demonstra a força de nosso mercado interno, que está a exigir medidas urgentes e mais decididas para vencer a crise importada. (págs. 1 e A3)


Fundo de banco tem renda maior que independentes
A crise financeira internacional colocou à prova a performance das gestoras independentes de fundos, cujo desempenho dos multimercados ficou abaixo do apresentado pelas gestoras ligadas a bancos, durante o agravamento da turbulência no mercado no ano passado. Entre agosto e dezembro de 2008, o retorno dos fundos multimercados dos bancos ficou em 3,16%, ante rentabilidade média de 2,16% das gestoras independentes, segundo levantamento elaborado pelo professor William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo. O estudo mostra que o desempenho das gestoras ficou abaixo dos fundos geridos pelos bancos, principalmente nas categorias long/short - que realizam aplicações simultâneas de compra e venda de papéis, ganhando com a diferença de preço entre as apostas - e multimercados, que aplicam em renda variável e permitem alavancagem, segmentos em que as “butiques de investimento” são especializadas. (págs. 1 e B1)

CMN amplia recursos do agronegócio
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem sete votos para prorrogar dívidas antigas e ampliar os recursos disponíveis aos produtores, viabilizando a comercialização da próxima safra. No entanto, representantes dos produtores não ficaram satisfeitos com as medidas anunciadas. Segundo dizem, as aprovações são pleitos antigos de alguns setores e em muitos casos não atendem à realidade dos produtores.

A falta de crédito ainda é considerada o maior problema. Entre as medidas, está a liberação de R$ 700 milhões do Prodecoop como capital de giro para as cooperativas. (págs. 1 e B11)

Opinião
Paulo Skaf: É legalmente viável a redução temporária da jornada de trabalho e dos salários, como sugere a Fiesp, visando dar mais fôlego ao setor produtivo neste momento. (págs. 1 e A3)

Ford perde no mundo, mas lucra na América do Sul
Ao contrário do prejuízo mundial de US$ 14,6 bilhões em 2008, o pior em 105 anos de história da Ford, as operações da montadora na América do Sul têm um histórico de lucros consecutivos, puxados principalmente pelo Brasil, o maior negócio da região. No quarto trimestre do ano passado, por exemplo, o lucro regional atingiu US$ 105 milhões, em contraste com perdas de US$ 5,9 bilhões no mundo, puxadas pelos Estados Unidos.

Um fator que tem sustentado o lucro na região é a crescente demanda liderada pelo Brasil. Mesmo no último trimestre de 2008, quando o mercado brasileiro viveu uma acentuada retração, a operação sul-americana fechou no azul. “A redução do IPI foi muito importante para o mercado brasileiro. As vendas melhoraram”, afirmou Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Governamentais e Comunicação Coorporativa para a América do Sul.

Mesmo com o resultado positivo, Golfarb contém a euforia. “Agora temos que trabalhar com um novo mercado, bem mais retraído. Essa é a nova realidade.” (págs. 1 e C1)

Japão: o moderno, o simples e o tradicional em total harmonia
O fascínio com as fachadas luminosas e os telões por todos os lados é a primeira sensação de quem chega ao Japão. Mas, aos poucos, o modo de vida simples e a tradição locais conquistam o visitante, como mostra o ensaio do fotógrafo Daniel Teixeira. (págs. 1, D4 e D5)

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Estado de Minas

Manchete: Quadrilha que clonava carros tinha até policial
Os nove integrantes do bando, entre os quais há um policial civil, são acusados de fazer cópias perfeitas de pelo menos 40 veículos. Eles adulteravam as placas e a numeração dos chassis e dos vidros. Documentos em branco desviados dos Detrans de Betim e Ribeirão das Neves eram preenchidos com os dados de automóveis em situação legal. O golpe dava muita dor de cabeça a quem teve o carro duplicado e recebia multas dos clones. (págs. 1 e 21)

Licitação vai ajudar quem viaja de ônibus
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prepara concorrência pelas linhas interestaduais para aumentar a segurança e reduzir tarifas. (págs. 1 e 19)

Para reaver IR dos 10 dias de férias é melhor ir à justiça
Recomendação parte do Ministério Público Federal e instituições de defesa do consumidor. Vale cobrar os descontos desde 2004. (págs. 1 e 14)

Futebol
Fifa quer conter evasão de jogadores jovens. (págs. 1 e 26)

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Jornal do Commercio

Manchete: Advogado é morte na Mata do Norte
O criminalista Antônio Augusto de Barros foi executado em plena luz do dia, em Lagoa de Itaenga, por dois homens em uma moto. Crime por ter relação com o assassinato, há dois meses, de um ex-prefeito da cidade, primo de Antônio.(pág.1)

Battisti fala (pág.1)

Fórum Social (pág.1)

Obama assina lei que iguala salário de homens e mulheres (pág.1)

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