terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

06 de janeiro de 2009

O Globo




Manchete: Ação contra a desordem no Rio começa com demolições


O choque de ordem anunciado pela prefeitura começou ontem pela manhã em oito bairros – do Centro a Madureira, passando pela Barra da Tijuca. Foram apreendidas 50 toneladas de mercadorias, multados 144 veículos - 101 deles em Copacabana - e recolhidos 48 moradores de rua. Num terreno da prefeitura invadido, no Recreio, foram demolidas 34 construções, entre casas, uma igreja e uma cobertura com piscina, sauna e hidromassagem. No local, imóveis eram vendidos por até R$ 100 mil. A operação envolveu duas mil pessoas, entre policiais, guardas e servidores. O secretário de Ordem Urbana, Rodrigo Bethlem, pediu apoio à população. O prefeito Eduardo Paes disse que é trabalho para quatro anos. (págs. 1, 10, 11 e Luiz Garcia)

Ainda é tempo de férias na Esplanada


Com o presidente Lula de férias, pelo menos 15 ministros resolveram emendar o feriadão e estão fora da Esplanada. A maio­ria volta ao trabalho dia 12, junto com Lula. Só dez mi­nistros estão em Brasília, e Dilma Rousseff é a única que despacha no Palácio do Planalto. (págs. 1 e 5)

Merval Pereira


O que Lula pensa sobre a imprensa? Que bom é uma imprensa oficial. (págs. 1 e 4)

Na guerra das estradas, 435 mortos


A guerra das estradas brasileiras mata tanto quanto o conflito entre Israel e palestinos. Foram 435 pessoas mortas apenas nas estradas federais no fim de ano, 27 por dia. O número é 13% maior que em 2007. A Polícia Rodoviária culpou a irresponsabilidade dos motoristas. (págs. 1 e 3)

No QG da Dengue...


O secretário de Saúde, Hans Dohmann, descobre o abandono do QG do combate à dengue. (págs. 1 e 14)

Em dois dias de 2009, Bolsa subiu 10,6%


A Bovespa fechou o dia em alta de 3,17%, puxada pela recuperação de preços de matérias-primas. Em dois pregões, subiu 10,57%. O dólar recuou 3,43%, fechan­do a R$ 2,253, menor valor desde novembro. (págs. 1 e 19)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo




Manchete: Israel amplia a ofensiva e descarta cessar-fogo


No décimo dia de ataques israelenses ao Hamas, a Europa intensificou os esforços diplomáticos por um cessar-fogo imediato, mas Israel resistiu e aprofundou a incursão militar na faixa de Gaza. Enquanto uma missão da União Européia se reunia com diplomatas de Israel, o Exército ampliava a ação, ocupando áreas usadas para o disparo de foguetes e apertando o cerco à Cidade de Gaza, que teve os primeiros combates de rua. Três soldados de Israel morreram. Após receber a missão da EU, a chanceler Tzipi Livini descartou negociar com o Hamas: “Agimos para mudar uma situação em que o Hamas atinge Israel quando bem entende e Israel se contém. Essa não será mais a equação na região. Quando Israel for atacado, retaliará”. Acusado pela ofensiva, que já matou 541 pessoas – ante 8 israelenses mortos- e destruiu grande parte de sua estrutura de poder em Gaza, o Hamas enviou uma delegação ao Cairo, onde começa hoje a discutir com diplomatas egípcios os termos de um cessar-fogo. (págs. 1 e Mundo)

Governo altera regra para BNDES emprestar mais


O governo mudou regras do estatuto do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) visando aumentar a capacidade de financiamento do banco. O decreto do presidente Lula já foi publicado no “Diário Oficial”. A decisão cria mecanismos pelos quais o BNDES poderá reter em caixa uma parcela maior do lucro que repassa à União, num ano em que o setor privado enfrenta restrições de crédito e o governo quer dar impulso às obras do PAC. (págs. 1 e B1)

Mesmo sob a lei seca, mortes nas estradas têm alta de 13%


Mesmo após seis meses de lei seca, o total de mortes nas rodovias federais do país cresceu 13,2% durante os 16 dias que abrangem o Natal e o Ano Novo na comparação com o período semelhante de 2007, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal. O número de acidentes nessas estradas também teve alta de 7,8%. A polícia atribui o aumento às chuvas. Nas rodovias paulistas, o total de mortos caiu 30% no feriado de Reveillon. (págs. 1 e C1)

Cotidiano


Trabalhador morre em explosão em plataforma da Petrobras no ES. (págs. 1 e C4)

Editoriais


Leia "Geopolítica do gás", sobre ameaça russa; e "O dilema do crédito", acerca de empréstimos pessoais. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo




Manchete: Cresce pressão por trégua, mas Israel amplia invasão


Soldados de Israel combateram militantes do Hamas pela primeira vez na Cidade de Gaza, a capital do território palestino, em meio a uma grande movimentação diplomática com o objetivo de obter um cessar-fogo, após dez dias de ofensiva. Comitivas européias espalharam-se pelas principais capitais do Oriente Médio e sugeriram o envio de observadores para a fronteira, mas Israel rejeitou o apelo, enquanto o Hamas também recusava trégua.

Para os israelenses, o objetivo da ação, que é anular a capacidade do Hamas de lançar foguetes contra Israel, ainda não foi atingido. Desde o início do conflito, morreram 541 palestinos e 5 israelenses. A crise humanitária em Gaza se acentuou de modo dramático. Segundo os palestinos, mais de cem crianças já morreram nos ataques. (págs. 1 e A7 a A10)

A milhagem do presidente


Não está claro o ganho com as visitas de Lula a países como Gabão e Vietnã. (págs. 1 e A3)


Deputados armam reação ao Judiciário


Projetos preveem, por exemplo, mandato fixo para ministros do STF. (págs. 1 e A4)


Etanol brasileiro rumo aos EUA


O futuro secretário americano da Agricultura, Tom Vilsack, aposta no fim da tarifa sobre o etanol da cana, informa Sonia Racy. E sem concorrer com o álcool de milho. (pág. 1)


Até Museu da Língua deixa nova ortografia para depois


O acordo ortográfico, que já está valendo e deve ser adotado até 2012, não foi adotado ainda nem no Museu da Língua Portuguesa, que passará por uma fase de adaptação. O Supremo Tribunal Federal decidiu seguir já as normas, enquanto órgãos como o Diário Oficial do Estado de São Paulo usarão as duas formas na transição. Para escritores, a mudança é um ato político. (págs. 1 e A11)

13 acusados na tragédia do Metrô


O Ministério Público Estadual denunciou 13 pessoas, entre diretores, funcionários e técnicos terceirizados do Consórcio Via Amarela e do Metrô, relatam os repórteres Bruno Tavares e Eduardo Reina. Eles teriam agido com negligência ou imprudência e foram denunciados como responsáveis pelo desabamento da futura Estação Pinheiros e pelas mortes de sete pessoas.

Entre os réus está Fábio Andreani Gandolfo, então diretor de contrato do Via Amarela. O acidente, em 12 de janeiro de 2007, deixou ainda mais de 230 desabrigados - entre eles, um microempresário que virou flanelinha, revela Renato Machado. (págs. 1, C1 e C3)

Prefeito do Rio lança operação de choque


Prédio é demolido no primeiro dia de ofensiva contra a desordem urbana. (págs. 1 e C4)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil




Manchete: Choque de ordem derruba 34 imóveis


A prefeitura e o governo estadual começaram o tratamento de choque contra a desordem do Rio. Destinada a devolver a legalidade ao espaço público, a operação se espalhou do Centro à orla da Zona Sul, da Zona Norte à Oeste. Foram demolidos 34 imóveis ocupados por invasores, devolvidos aos proprietários outros 12 e coletadas 40 toneladas de material irregular em 10 bairros diferentes.

Cerca de 500 agentes de 10 instituições participaram do primeiro dia da operação. Na Lapa, um grupo de trabalho criado pelo prefeito Eduardo Paes vai apresentar, dentro de 30 dias, um projeto de revitalização da área. (pág. 1 e Cidade, pág. A11)

Governo estuda pacote de R$ 200 bilhões


O pacote de estímulo à construção civil e infra-estrutura deve movimentar R$ 200 bilhões, segundo informaram ministros e representantes dos dois setores. Esse dinheiro incluirá desoneração tributária e incorporação de obras ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As novas medidas estão sendo analisadas pela equipe econômica. (pág. 1 e Economia, pág. A16)


Fiocruz ataca roleta da Aids


Educadores da Fiocruz tentam incentivar o uso da camisinha nas festas barebacking no Rio, denunciadas domingo pelo JB. Mas não conseguem. Os freqüentadores dizem que já têm opinião formada e que não vão usar preservativo em nenhuma hipótese. (pág. 1 e Cidade, pág. A15)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense




Manchete: O vilão dos preços


Fruto popular na mesa do brasileiro, o tomate subiu 110,5% no ano passado, de longe a maior variação medida pela Fundação Getúlio Vargas na pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que fechou 2008 em 6,07%. (págs. 1 e 13)

PAC - Construssati fora do jogo


Cancelada licitação de R$ 5,5 milhões do PAC após constatação de falsificação de documentos. (págs. 1 e 2)

Classe média mais distante do FGTS (págs. 1 e 9)




Entorno - Prefeituras quebradas


Prefeitos assumem cidades do Entorno com caixa zerado, cheio de dívidas ou com quantias simbólicas, como R$ 1,25. (págs. 1 e 5)

Violência nas pistas deixou 435 vítimas


Números da Polícia Rodoviária Federal apontam 13% a mais de mortes nas estradas durante as festas de fim de ano, em comparação com 2007. Foram 7.140 acidentes, 4.795 feridos e 435 mortos. Minas lidera o ranking de tragédias. No DF, casos fatais caíram 15%. (págs. 1, 7 E 19)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico




Manchete: Termelétricas vão triplicar a emissão de CO2


As emissões brasileiras de gases do efeito estufa a partir da geração de energia elétrica vão praticamente triplicar nos próximos dez anos, na contramão dos esforços para diminuir o aquecimento global. Mesmo com a entrada em funcionamento das usinas do rio Madeira e de Belo Monte, a participação da fonte hídrica na matriz elétrica nacional cairá de 85,9% no início de 2008 para 75,9% em 2017, segundo o Plano Decenal de Energia (PDE), em consulta pública desde 23 de dezembro.

Pelo plano, a atual capacidade instalada vai se expandir dos atuais 99,7 mil MW para 154,7 mil MW. Mas o país continuará dependendo de mais energia cara e poluente se quiser se livrar do fantasma dos apagões. Para atender o crescimento da demanda será necessário acrescentar 81 termelétricas ao sistema interligado - 41 movidas a óleo combustível, 20 a diesel, 8 a gás natural, 7 a biocombustíveis e 4 a carvão. Elas deverão gerar 13,7 mil MW, excluindo a usina nuclear de Angra 3. Essas novas térmicas despejarão na atmosfera 39,3 milhões de toneladas de CO, apenas em 2017 - um aumento de 172% em relação ao volume das emissões de 2008, estimadas em 14,4 milhões de toneladas.

Segundo a senadora Marina Silva (PT-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, “o plano está em contradição com as metas internas de redução do desmatamento”. As queimadas de florestas são responsáveis por cerca de três quartos das emissões brasileiras de gases causadores do efeito estufa e o governo espera diminuir o desmatamento da Amazônia em mais de 70% até 2017. A participação do setor elétrico continuará sendo minoritária no total de emissões, mas a entrada em operação de tantas usinas térmicas será mais do que suficiente para eliminar os ganhos ao meio ambiente com a adoção do biodiesel, por exemplo. Para a ex-ministra, o crescimento da produção de energia por fontes mais poluentes decorre de falhas no planejamento do setor elétrico.

O plano de energia prevê mais 71 hidrelétricas até 2017, que vão expandir em 28,9 mil MW - o equivalente a duas usinas de Itaipu - a potência instalada do parque gerador brasileiro. (págs. 1 e A3)

Brasil considera ofensiva de Israel na Faixa de Gaza 'terrorismo de Estado' (págs. 1 e A9)




A guerra dos carecas


O Brasil conseguiu evitar, ao menos temporariamente, a imposição de retaliações comerciais por parte da União Européia por não ter cumprido o prazo concedido pela OMC para estender aos parceiros do Mercosul a restrição às importações de pneus usados. (págs. 1 e A3)

Apoio aos cooperativados


O governo federal vai apoiar agri­cultores associados a cooperativas com até R$ 2 bilhões, sem necessida­de de garantias reais para financia­mentos de até R$ 15 mil, com prazo de seis anos e dois de carência. (págs. 1 e B9)

Dólar em queda


O BC pode estar ganhando um aliado inesperado no combate à in­flação. Os investidores estrangeiros que estavam comprados no câmbio futuro dão sinais de que passarão a apostar na alta do real. Ontem, o dólar à vista fechou em baixa de 3,42%, para R$ 2,2530, menor cotação desde 11 de novembro. (págs. 1 e C2)

Alta volatilidade


Em apenas dois dias, o Ibovespa acumulou uma alta de 10,56% no ano, chegando aos 41.518 pontos. A recuperação tem sido puxada pe­la entrada de recursos estrangei­ros. Analistas alertam para a possi­bilidade de realizações. (págs. 1 e D2)

BB prevê elevar o crédito em 20% este ano


A meta do Banco do Brasil para este ano é expandir a carteira de crédito em 20% em 2009, acima do crescimento de 16% projetado pelo Banco Central. Mas isso não significa que a instituição terá um maior apetite por risco. "O nosso ris­co converge para o padrão de mercado", disse o presidente do BB, Antônio Fran­cisco de Lima Neto, em entrevista ao Va­lor. Ele explicou por que o BB elevou os juros em fins de setembro e início de ou­tubro, no auge da crise internacional. “Perdemos a referência das taxas". E re­chaçou a possibilidade de, atendendo a pedidos do governo, expandir o volume de crédito além do que seria prudente. "É impossível o conluio dentro do banco para atender a uma empresa que nunca apareceu aqui, que está quebrada. Essa é uma prática do passado". (págs. 1 e C10)

BNDES tenta criar agenda de 'não-crise'


O BNDES encerrou 2008 com desembolso recorde de mais de R$ 90 bilhões, sustentado por projetos de infra-estrutura, expansões industriais e novas fábricas. O diretor de planejamento do banco, João Carlos Ferraz, destaca que a qualidade desse desempenho se deve à demanda por crédito das empresas, que estava bastante aquecida antes da crise. Segundo ele, haverá arrefecimento da atividade em 2009, mas o Brasil não registrará taxas negativas no PIB. Para 2009, a expectativa do banco é financiar projetos num total de R$ 110 bilhões, dos quais 70% já estão garantidos. "Estamos construindo uma agenda de não-crise para os próximos dois anos", disse Ferraz. (págs. 1 e A12)

CVM mira transações entre empresas do mesmo grupo


Quanto pior a governança de uma companhia, maior a chance de ela ter mais e maiores transações com empresas do mesmo grupo ou ligadas ao controla­dor, ou ainda com seus administradores. Portanto, cresce o risco de desvio de ri­queza da companhia para a outra parte envolvida nas transações, seja controla­dor, sócio relevante ou administrador. "Diversos escândalos corporativos desta década destacaram a importância dessas transações", diz Alexandre Di Miceli, coordenador do Centro de Estudos em Governança (CEG), da Fipecafi, e autor da primeira pesquisa acadêmica brasileira sobre o problema. O assunto volta a atrair a atenção porque agora as companhias brasileiras terão de ­colocar esse risco em suas vitrines. Nova instrução da Comissão de Valores Mobiliá­rios (CVM) obriga as empresas a detalhar essas operações. Todas as companhias com ações listadas em bolsa terão de mostrar ­mais dados do que eram antes solicitados da "elite" da governança. (págs. 1 e D1)

Construção desacelera


Após um forte crescimento em 2008, o setor de construção civil deverá sofrer uma desaceleração significativa este ano, contribuindo para derrubar a taxa de expansão do investimento. As estimativas mais otimistas prevêem uma alta de 4,7%, metade da registrada no ano passado. (págs. 1 e A4)

Turbulências à frente


Em 2009, o crescimento da demanda por passagens aéreas deve ficar abaixo de dois dígitos pela primeira vez desde 2004. Para o diretor da Anac, Ronaldo Seroa da Motta, as empresas aéreas deveriam levar ao governo federal pedidos de redução de tributos e no preço do combustível. (págs. 1 e B1)

Concessões no porto de Itajaí


O porto de Itajaí (SC) vai retomar o programa de concessões de áreas para operação portuária à iniciativa privada. Bastante afetado pelas enchentes em dezembro, o porto só deve alcançar 70% de sua capacidade no fim do mês. (págs. 1 e B7)

Número de internautas dá um salto


O Brasil já tem 43 milhões de inter­nautas - mais que a população da Es­panha ou da Argentina. Segundo dados do Ibope/NetRatings, o número dos co­nectados à rede quase dobrou desde o fim de 2003, quando eram 22 milhões de pessoas. Para 2009, a expectativa é de que o volume ultrapasse a barreira dos 50 milhões de usuários. Segundo estu­do encomendado pelo Google, o inte­resse por ferramentas de comunicação é seguido pela busca de notícias, entre­tenimento e pesquisas escolares. Do to­tal, 81% dos entrevistados citaram esse tipo de conteúdo como o mais acessa­do, seguido por músicas e vídeos (42%) e comércio eletrônico (23%). (págs. 1 e B3)

Idéias


Delfim Netto: no curto prazo, raciona­mento de crédito promoverá um aumento da taxa de juros na ponta final. (págs. 1 e A2)

Idéias


Luiz Gonzaga Belluzzo: Bernie Madoff não é exceção, mas abuso da regra do jogo dos mercados alavancados. (págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

Gazeta Mercantil




Manchete: Renault troca cinco meses de salário por garantia de emprego


Num acordo inédito na indústria automobilística, a Renault vai deixar mil metalúrgicos em casa por cinco meses para evitar demissões enquanto espera uma reação das vendas. Neste período, os trabalhadores receberão ajuda compensatória no valor líquido do salário com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) complementados pela empresa, mas sem caráter salarial. Previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o acordo dá direito ao cômputo dos cinco meses para efeitos de férias, 13º salário e FGTS, além de curso de qualificação profissional.

O acordo foi aceito em assembléia ontem por 3 mil metalúrgicos após volta das férias coletivas. Também voltaram empregados da Volkswagen, Fiat, Ford e General Motors. Mesmo com estoques mais baixos, a GM já agendou novas paralisações em Gravataí (RS) e São José dos Campos (SP). No Sul, a empresa trabalhou apenas seis dias úteis nos últimos dois meses. (págs. 1 e C4)

União deixa de repassar R$ 2,8 bi


A União deixará de repassar aos estados e municípios R$ 2,8 bilhões este ano em razão das medidas de redução de impostos (IOF, IR e IPI), adotadas recentemente pelo governo para atenuar os efeitos da crise no País. (págs. 1 e A6)

Incentivo à construção pode chegar a R$ 200 bi


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne amanhã com empresários para discutir medidas de incentivo às áreas de construção civil e de infra-estrutura. De acordo com Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), o foco do governo deverá se concentrar em novas desonerações tributárias para estimular os investimentos em setores que são grandes geradores de emprego.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, afirmou que o pacote de benefícios para reativar o setor poderá alcançar R$ 200 bilhões. Este conjunto de medidas envolveria novas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e programas habitacionais de interesse social. (págs. 1 e A6)

Ministro culpa bancos pela dívida rural


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, declarou ontem que estuda medidas para atenuar a inadimplência rural. Ele culpou as instituições financeiras pelo agravamento da situação no campo. Erro nos cálculos dos bancos dificultaram a renegociação das dívidas. (págs. 1 e B10)

Valor de 45 empresas brasileiras cai 87,1%


No ano de 2008, muitas empresas de capital aberto foram castigadas pela crise internacional e viram o seu valor de mercado derreter com a fuga de capital de investidores estrangeiros. Das 122 empresas da América Latina e dos Estados Unidos que apresentaram queda de valor de mercado superior a 80%, analisadas pela consultoria Economatica, 45 são brasileiras. O valor de mercado das companhias brasileiras somava, no final de 2007, US$ 59,7 bilhões, ante US$ 7,7 bilhões no final de 2008, queda de 87,1%.

A primeira empresa latina entre as mais castigadas é a Agrenco, listada na BM&F Bovespa, que no ano de 2008 perdeu 98,3% do seu valor de mercado, depois de seus controladores serem acusados de fraude e desvio de dinheiro. No final de 2007, o valor de mercado da empresa era de US$ 836,7 milhões, caindo para US$ 14,5 milhões no final de 2008.

O estudo aponta ainda que, das 29 empresas que perderam mais de 90% do seu valor de mercado no ano de 2008, nove são brasileiras, entre elas a Laep, controladora da Parmalat no Brasil (-95,8%), MMX Mineração (-95,5%), Abyara (-94,7%), Inpar (-93,5%), Ecodiesel (-93,4%), General Shopping (-90,0%) e BR Brokers (-90,0%). (págs. 1 e B3)

Bovespa


Valorização de 3,17% é a quinta consecutiva. (págs. 1 e B3)

Risco Soberano


Agências de classificação estão atentas aos efeitos da crise no País, diz Rafael Guedes. (págs. 1 e B1)

Fusões e aquisições


Brasil dobra participação em transações globais. (págs. 1 e B1)

Exportação de milho dispara


As exportações de milho cresceram 76% em dezembro sobre novembro. Compras do grão pela Malásia mudaram o cenário do mercado. E o preço baixo contribuiu para a retomada das vendas externas. (págs. 1 e B9)

“Lei do call center”


Com um mês de vigência, decreto que estipula novas regras ao Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), os chamados call centers, ainda é motivo de polêmica e alvo de processos judiciais. (págs. 1 e A9)

Letras de câmbio


A reforma ortográfica opõe editoras, que terão de desfazer-se do estoque antigo, e a indústria gráfica, que desfrutará de aumento da demanda. (págs. 1 e investnews.com.br)


Opinião: Paul Krugman


Os números da economia têm sido assustadores, não só nos EUA. Isso se parece muito com o início de uma segunda Grande Depressão. (págs. 1 e A12)

Opinião: Luiz Guilherme Piva


Na economia, além de espectadores, somos também personagens, pontinhos no mapa da economia mercadejada todos os dias. (págs. 1 e A3)

Opinião: Costábile Nicoletta


Não é preciso formar-se em Harvard para aplicar conhecimentos apenas para tirar pedidos de mercadorias quando todos querem comprá-las. (págs. 1 e A3)


------------------------------------------------------------------------------------

Estado de Minas




Manchete: Baixa renda terá ajuda para comprar casa


Programa do governo federal vai facilitar a aquisição de moradia por famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Recursos do FGTS serão usados para subsidiar o financiamento do imóvel. (pág. 1)


Economistas veem chance de o Brasil sair ainda mais forte da crise (págs. 1 e 11)




Estradas matam 124 no feriadão


Balanço da Polícia Rodoviária Federal registrou 89 mortes nas BRs em Minas, 53,4% a mais do que as 58 do mesmo período do ano passado. O número de feridos aumentou de 760 para 1.103. Outras 35 pessoas perderam a vida e 457 se feriram nas estradas estaduais, segundo a Polícia Militar Rodoviária. (pág. 1)

Recorde de chuvas em BH


Volume em dezembro foi o maior em 30 anos. (pág. 1)

Emergência na Tereza Cristina


O prefeito de BH, Márcio Lacerda, decretará nos próximos dias estado de emergência na região da Avenida Tereza Cristina, atingida pela enchente na virada do ano. Para que os moradores possam resgatar parcela do FGTS, será definido um perímetros dos endereços mais prejudicados. As famílias afetadas serão cadastradas para isenção do IPTU e recebimento de auxílio financeiro da prefeitura. (pág. 1)

Temporal destrói ladeira histórica


Força da água arrancou pedras (seixos) de calçamento do século 18 que dá acesso ao santuário dos profetas de Aleijadinho, em Congonhas. (pág. 1)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Commercio




Manchete: Governo bate de frente com a Celpe


Decreto de Eduardo Campos divide em 12 meses o ICMS do resíduo cobrado pela empresa. Estado vai pedir na justiça para sustar o pagamento e definir uma outra forma de parcelamento. Celpe pode ser obrigada a reemetir faturas. (pág.1)

Lula no cinema (pág.1)




Mais verba federal para a Saúde (pág.1)




Explosão deixa um morto em plataforma capixaba da Petrobras (pág.1)




------------------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário: