terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

13 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Prefeituras perdem verba de moradia por falta de projetos
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 8 bilhões para urbanização de favelas, construção de moradias e saneamento, mas as prefeituras têm dificuldades para elaborar e executar os projetos dentro das normas exigidas pelo governo federal. Num país em que metade dos domicílios não têm rede de esgoto e onde há um déficit de 7,2 milhões de moradias, além do crescente avanços das favelas, entraves burocráticos e o desconhecimento do programa dificultam o acesso aos recursos. O governo fará um mutirão com os prefeitos para tentar gastar R$ 8 bilhões nos dois últimos anos do mandato do presidente Lula. (págs. 1 e 3)

A face eleitoral de Dilma
Num evento em que o presidente Lula alertou para o risco de convulsão social devido à crise e simulou, brincando, jogar um sapato em jornalistas, a ministra Dilma Rousseff apareceu pela primeira vez em público exibindo seu novo visual, após corrigir na área dos olhos e o pescoço. Preparando-se para disputar a sucessão de Lula, Dilma exibiu ainda um cabelo mais ruivo, com franjinha, e abandonou os óculos. Com a operação, é mais uma a seguir o exemplo de Marta Suplicy, pioneira em remodelação facial no PT. (págs. 1, 5 e 19)

Trabuco assume Bradesco e mira Itaú
Um executivo que tem 40 anos de casa e começou tomo escriturário, Luiz Carlos Trabuco Cappi, 57 anos, foi escolhido o novo presidente do Bradesco, em substituição a Márcio Cypriano. Desde 2003, Trabuco comandava a seguradora e desdobrava-se na ponte Rio-São Paulo. Agora, enfrenta o desafio de devolver ao Bradesco o posto perdido para o Itaú Unibanco - de maior banco privado do país. (págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo

Manchete: GM começa demissões nas grandes montadoras
A General Motors demitiu 744 funcionários temporários de sua fábrica de São José dos Campos (SP), que tinha 9.300 empregados. É a primeira demissão em massa entre as montadoras de carros instaladas no Brasil depois do agravamento da crise financeira internacional, em setembro de 2008. Segundo a GM, o corte deve-se à redução da atividade industrial em geral e no setor, reflexo da crise. A empresa diz que dará prioridade à recontratação dos demitidos “caso haja retomada dos volumes de vendas”. A decisão acontece após seguidos anúncios de férias coletivas nas montadoras. O vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto não descarta novas dispensas: “Não dá para garantir [empregos]. Quem define é o mercado”. Para sindicalistas, o setor, cuja produção foi recorde em 2008, não tem razões para demitir. Sem dar detalhes, o presidente Lula disse que fará “tudo o que for possível” para gerar empregos. Para ele, além de impedir que o PAC pare, o governo deve “inventar novas obras”. (págs. 1 e B1)

Custo de bilhete aéreo no Brasil é até 66% maior que no exterior
Levantamento feito pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostra que passagens para o exterior são até 66% mais caras no Brasil do que fora do país. A agência fez estudos sobre liberdade tarifária, que tinha início previsto para 1º /1 e foi suspensa por ação das empresas na Justiça. Para as companhias, a diferença de preços reflete os custos mais altos do país. (págs. 1 e B9)

Editoriais
Leia "Voto esclarecido", sobre candidatura de políticos processados; e "Professor faz falta", acerca de absenteísmo. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Lula prevê trimestre difícil e promete 'inventar' obras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que o primeiro trimestre é “preocupante" em relação aos efeitos da crise internacional no Brasil. Segundo ele, o governo pretende "tomar a iniciativa de fazer as coisas acontecerem", sobretudo em relação a "empregos, salário e renda". Lula afirmou que "não faltará dinheiro para investimentos" e que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) "tem a responsabilidade de não permitir que pare uma obra do PAC", além de "inventar novas obras importantes". Sem dar detalhes, Lula afirmou que o Planalto está trabalhando com governadores e prefeitos das capitais e vai anunciar novas ações ainda neste mês, principalmente em relação a investimentos. Na sua avaliação, o mundo está sob ameaça de “convulsão social" por causa da crise. (págs. 1. B1 e B3)

Rumo a 2010 - O novo visual de Dilma
A ministra Dilma Rousseff fez ontem a primeira aparição após cirurgia plástica. Na foto menor, o visual da pré-candidata antes da mudança. (págs. 1 e A6)

Irregularidades fazem MST receber menos verbas federais
O MST recebe hoje menos dinheiro do governo por causa de irregularidades praticadas por entidades que formam a fachada legal do movimento. O TCU vem apontando desvios na aplicação de recursos obtidos pelas entidades por meio de convênios federais. Com isso, o repasse de verbas é automaticamente bloqueado. Em quatro anos, o total de recursos obtidos pelo MST caiu de R$ 13 milhões para R$ l,4 milhão.

Número: R$ 35,4 milhões foram repassados em quatro anos a entidades ligadas ao MST. (págs. 1 e A4)

Tucanos fazem aposta arriscada
Interessado no fim da reeleição, PSDB teme efeitos colaterais. (págs. 1 e A6)

GM demite 744 trabalhadores com contrato provisório
A General Motors demitiu 744 trabalhadores com contrato temporário da fábrica de São José dos Campos. A montadora alegou que, apesar da redução do IPI, as vendas do Corsa e da S-10 não se recuperaram. (págs. 1 e B4)



Notas e Informações: A ameaça das demissões
A situação brasileira continua menos grave que a da maioria dos países. Algumas medidas anticrise foram tomada, mas com efeito muito limitado. É hora de pensar em iniciativas mais eficientes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Vem aí novo pacote anticrise
O governo prepara novas medidas para conter os efeitos da crise. O pacote, que sai até dia 23, vai ao encontro do que sugerem analistas, para quem o Planalto deve ampliar investimentos a fim de que o país recupere a confiança. O presidente Lula disse que o primeiro trimestre será "preocupante". A GM vai demitir 744 trabalhadores e o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) ameaça com greve. (pág. 1, Tema do dia, págs. A2 e A3 e Economia, pág. A16)

Bom humor
Ao lado do governador de São Paulo, José Serra, na abertura da feira Couromoda, o presidente Lula ameaçou atirar um sapato nos jornalistas que o acompanhavam, menção ao recente episódio que envolveu George Bush no Iraque. (pág. 1 e Tema do dia, pág. A3)

União gasta alto com viagens
As despesas do governo federal com diárias, passagens e locomoção no ano passado foram os maiores desde 2003. A União gastou R$ 1,4 bilhão, fora as despesas de mesma natureza com as estatais. O Executivo é o campeão dos gastos, com R$ 1,2 bilhão. (pág. 1 e País, pág. A4)

Demarcação indígena
Ives Gandra Martins vê riscos na fronteira com Venezuela e Colômbia. (págs. 1 e A9)

Dengue
Roberto Medronho lembra que doença ainda é ameaça no Rio. (págs. 1 e A7)

Conflito em Gaza
Samuel Feldberg e Raphael Singer debatem a mediação brasileira. (págs. 1 e A18)

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Correio Braziliense

Manchete: Lembra da bolsa-chefia? Eles querem mais...
Na semana passada, a Câmara criou gratificação a ser paga aos servidores com pós-graduação, mas inexplicavelmente também concedida àqueles que ocupam cargo de chefia, mesmo que jamais tenham voltado aos estudos depois da faculdade. Agora, vem a novidade: os funcionários ameaçam entrar na Justiça a fim de receber o privilégio retroativamente a 2007. O custo extra ultrapassa R$ 96 milhões para os cofres públicos. (págs. 1 e 2)

A cara da sucessão
Pré-candidata ungida por Lula para guerrear contra a oposição na eleição de 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, surgiu ontem ao lado do chefe totalmente repaginada. A dama-de-ferro agora tem cabelos pintados de ruivo e milimetricamente repicados nas pontas, pálpebras rejuvenescidas por cirurgia plástica, rugas de expressão sumidas, pele com sinal evidente de lifting no rosto, ausência de óculos, maquiagem leve, porém perceptível. É o visual com que será apresentada ao povo na preparação para a grande batalha eleitoral de sua vida. (págs. 1 e 4)

Com 132 candidatos por vaga, medicina lidera disputa na UnB (págs. 1 e 22)

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Valor Econômico

Manchete: Linhas externas voltam com prazo curto e custo alto
Neste início de ano, grandes bancos internacionais voltaram a abrir linhas de curto prazo à exportação, após o desaparecimento do crédito externo no fim do ano passado - com exceção do oferecido pelo Banco Central. Mas empresas e bancos brasileiros estão assustados com os prêmios de risco cobrados, que mais do que dobraram na comparação com os níveis anteriores a 15 de setembro, quando a Lehman Brothers quebrou.

“Os bancos começaram o ano novo com orçamento novo e disponibilidade de linhas", diz Paulo César Souza, diretor comercial do Société Générale. No entanto, segundo fontes do mercado, os prêmios cobrados sobre a Libor (taxa interbancária de Londres) de uma empresa de primeira linha pelo crédito de seis meses a um ano passou de 1,5% a 2% ao ano para cerca de 4%.

A oferta é maior nos prazos mais curtos. O Itaú BBA, que no fim do ano passado conseguia rolar no mercado 50% do vencimento de suas linhas à exportação de 90 a 180 dias, agora conseguiria rolar 80% se aceitasse os prêmios pedidos, diz seu direitor José Augusto Durand. Para esse prazo, segundo ele, a oferta já está "razoável". Para prazos mais longos, de um ano, a disponibilidade é menor. ''A atuação do BC é importante não apenas para suprir a demanda por linhas, mas também para balizar preços", defende Nilo Panazzolo, diretor do Banco do Brasil, que espera novos leilões para breve. O último foi realizado em 3 de dezembro.

Até o fim de novembro, para empresas maiores, as linhas de um ano do BC chegaram a ter custo inferior aos juros do Depósito Interfinanceiro (DI), após ser feita a troca do indexador da dívida de dólar para real. Hoje, a linha sairia em torno de 104% a 105% do DI, abaixo do custo da dívida para a mesma empresa no mercado interno. Como comparação, a Bradespar lançou neste mês R$ 610 milhões em debêntures com prazo de 36 meses e vai pagar 125% do DI. (págs. 1, Cl e C2)

Ano começa com deflação
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou uma deflação de 0,31% na primeira prévia de janeiro. Os preços no atacado recuaram 0,56% e no varejo subiram 0,24%, abaixo do 0,36% na apuração anterior.(págs. 1 e A2)

Empresas aceleram reestruturação societária para abater no IR o ágio em aquisições, diz Souza (págs. 1 e D3)

Demissões aumentam
A direção da General Motors anunciou ontem a demissão de 744 funcionários na fábrica de São José dos Campos (SP). Segundo a Anfavea, no mês passado as montadoras de automóveis demitiram 1,9 mil trabalhadores. (págs. 1 e A3)

CDBs captaram R$ 231,7 bi
Os Certificados de Dépósitos Bancários (CDBs) lideraram a captação das aplicações no ano passado. Foram R$ 231,7 bilhões, comparados a apenas R$ 28 bilhões em 2007. Taxas continuam atrativas, mesmo para investidores de varejo. (págs. 1 e D1)

Idéias
Delfim Netto: a julgar pelo grau de acerto, previsões do mercado no Boletim Focus não são nada brilhantes. (págs. 1 e A2)

Idéias
Raymundo Costa: Ciro Nogueira, a nova face do 'baixo clero'. (págs. 1 e A8)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Exposição a derivativos cai, mas risco persiste
O rápido processo de negociação entre as empresas que registraram perdas com contratos de derivativos cambiais e os bancos acabou desinflando a bolha formada pela aposta equivocada de que o real manteria o processo de valorização em relação ao dólar.

Pelos dados mais recentes da Cetip, que concentra os negócios com os chamados derivativos de balcão - realizados diretamente entre as empresas e as instituições financeiras -, a exposição líquida em contratos cambiais, que chegou a US$ 30 bilhões no pior momento da crise, no final de setembro, diminuiu para US$ 19 bilhões. Se tivessem de ser liquidadas hoje, as operações levariam a uma perda total de US$ 2 bilhões, valor bem inferior aos US$ 40 bilhões estimados pelo mercado, que chegou a rotular o problema de “subprime brasileiro”.

De acordo com o diretor de relações com participantes da Cetip, Jorge Sant’Anna, houve também uma redução das operações alavancadas, como os derivativos exóticos realizados por empresas como Aracruz, Sadia e Votorantim, que juntas registraram um prejuízo de quase US$ 4 bilhões. Isso significa que uma nova desvalorização do real hoje teria efeitos menos devastadores do que há três meses.

Uma perda muito grande de valor da moeda brasileira e uma queda significativa das exportações, no entanto, ainda representam um risco para as empresas que possuem derivativos, alerta o executivo. No atual nível de exposição, Sant’Anna acredita que novos problemas podem voltar a ocorrer apenas se a moeda norte-americana superar R$ 2,50 e se mantiver acima dessa cotação. (págs. 1 e B4)

Comércio exterior
Balança tem déficit de US$ 12 milhões (págs. 1 e A7)

Mercado projeta expansão de 2% do PIB e Selic a 11,75% em 2009
Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) reduziram de 2,4% para 2% suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2009. A piora nas estimativas apuradas pelo BC reforça a perspectiva de que ocorra um corte na taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) prevista para a próxima semana.

A Selic, atualmente em 13,75%, deverá chegar ao final do ano em 11,75%, segundo o boletim Focus. Os analistas consultados pelo BC reduziram ainda a projeção de crescimento do PIB de 2010 para 3,8%. Há uma semana, a expectativa era de avanço de 3,9% no próximo ano. (págs. 1 e A5)

BB entra na área de corretagem
Com a aquisição de participação acionária no Banco Votorantim, o Banco do Brasil passará a contar com a plataforma da corretora de valores mobiliários do banco, uma vez que não atuava nesse segmento.(págs. 1 e B3)

Energia
Royalties de Itaipu chegam a US$ 437 milhões (págs. 1 e C7)

GM não renova contratos de 744 temporários
A General Motors do Brasil não renovou os contratos de trabalho de 744 funcionários temporários da unidade de São José dos Campos (SP). Segundo o vice-presidente da montadora no País, José Carlos Pinheiro Neto, a dispensa
ocorreu em função do alto estoque dos modelos produzidos na fábrica.

O executivo afirmou que a situação dos demais trabalhadores temporários da GM
no Brasil dependerá do comportamento dos negócios. “Vamos deixar por conta do
mercado. Se houver recuperação, que é o que esperamos, medidas como essa não serão tomadas em outras unidades.”

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos disse que vinha esperando essa medida desde que a crise econômica eclodiu e também colocou em dúvida o anúncio da direção da montadora em investir US$ 500 milhões na unidade. Quanto aos investimentos, o executivo da GM garantiu que todos os recursos estão mantidos no País. A montadora tem programado para os próximos dois anos aportes de US$ 1 bilhão. (págs. 1 e C2)

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Estado de Minas

Manchete: E vem aí mais uma sapatada
Estudo sobre a situação de 35 países ricos e emergentes aponta o Brasil como o único que não deverá sofrer forte desaceleração econômica nos próximos seis meses. Um excelente motivo para otimismo. Mas o presidente Lula preferiu ser cauteloso. Ele afirmou ontem que o país vai sentir a crise de forma mais intensa neste primeiro trimestre. E prometeu anunciar medidas ainda este mês para garantir empregos e investimentos no país. Bem humorado, brincou com os jornalistas numa feira de calçados em São Paulo ao fazer de conta que atiraria um sapato em fotógrafos - uma atitude oposta à vivida pelo presidente Bush, alvo de sapatadas durante visita ao Iraque. (pág. 1)

A nova Dilma
Ministra aparece pela primeira vez depois da plástica. O novo visual capricha na maquiagem, inclui cabelo repicado e lentes de contato em lugar dos óculos. (págs. 1 e 6)

Fundação da UFOP também sob suspeita
TCU aponta irregularidades nos últimos dois anos em transferências de dinheiro da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) para fundação ligada a ela, que perdeu credenciamento no MEC em 2005. (págs. 1 e 19)

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Jornal do Commercio

Manchete: Boa Viagem vai mudar em fevereiro
Ordenamento da orla será antecipado pela prefeitura. Comércio no calçadão e venda de bebidas em vasilhame de vidro estão proibidos. Em Tamandaré, operação apreendeu quadriciclos. (pág.1)

Antes e depois: Dilma Roussef de visual novo na Couromoda (pág.1)

Casos de agressão contra mulheres crescem em 2008 (pág.1)

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