sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Tesouro dá R$ 100 bi para BNDES socorrer empresas
Petrobras receberá a maior parte dos recursos para investimento

O Tesouro Nacional vai liberar R$ 100 bilhões para que o BNDES dê empréstimos a empresas brasileiras e, com isso, ajude a atenuar os efeitos da crise internacional sobre o país. Uma das grandes beneficiadas será a Petrobras, que hoje anuncia o seu plano estratégico de investimentos.

O dinheiro será, em boa parte, usado no pré-sal. Um dos objetivos do governo é que os financiamentos tenham contrapartida a geração de empregos. O presidente Lula se reuniu com os dirigentes do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES e exigiu que dessem o exemplo, reduzindo os seus spreads (diferença entre taxas de captação e de empréstimo). Na prática, isso significaria uma queda e juros cobrados ao consumidor.


Miriam Leitão: Se escaparmos da crise global teremos uma crise feita pelo governo. Ele vai transferir dinheiro de dívida interna e externa do Tesouro ao BNDES, que tem tomado decisões sem transparência. O gasto público não tem rumo, não tem projeto. É um voo às cegas.


Negociações e cortes:

- Embraer está demitindo 150.

- Vale propôs licença remunerada a 24 sindicatos de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, onde há 19.350 funcionários. A empresa não informou quantos seriam atingidos pela proposta de recebimento de 50% do salário e manutenção de benefícios.

- A CSN demitiu 100 pessoas desde dia 15 de janeiro. De dezembro até agora, já seriam 500.(págs. 1, 21 e 22)

Empreiteiro quer mais tempo de Lula
O empreiteiro Emílio Odebrecht propôs, em reunião fechada com empresários na Firjan, um mandato presidencial maior para enfrentar a crise, que necessita de medidas duras. A afirmação foi entendida como a defesa de um novo mandato para Lula e fez os demais presentes "caírem para trás", segundo um deles. (págs. 1 e 10)

Crise reduz desmatamento na Amazônia
O desmatamento da Amazônia Legal diminuiu 82%¨entre agosto e dezembro de 2008, na comparação com 2007. O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), autor da pesquisa, avalia que a crise econômica influiu na redução da devastação. A expectativa é que a queda ainda maior em 2009. (págs. 1 e 8)

Satiagraha: bloqueados US$ 2 bilhões
O Ministério da Justiça anunciou o bloqueio de mais de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) em contas no exterior pertencentes a acusados pela Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. O Ministério Público contestou os números. (págs. 1 e 3)

Cabral: esgoto tratado até 2016
Ao reinaugurar uma estação de tratamento de dejetos, o governador Sérgio Cabral disse ontem que até 2016 todo o esgoto do Rio estará tratado. (págs. 1 e 16)

Paes: Rio sem enchentes leva tempo
O prefeito Eduardo Paes percorreu as áreas mais atingidas pela chuva, mas admitiu que vai precisar de até seis meses para desobstruir as galerias pluviais, que provocaram enchentes. "Não teremos milagres", disse. (págs. 1, 12 e 13)

'Doutrina Obama' abole tortura e prisão secreta
Com mais de três ordens executivas, o presidente Barack Obama proibiu a prática de tortura por agentes, civis ou militares, determinou o fechamento das prisões clandestinas da CIA e também o fim de Guantánamo, em um ano. As decisões rompem com a controversa política de segurança do governo Bush durante a guerra contra o terror. Obama responsabilizou o Hamas pelo conflito em Gaza e pediu a Israel que abra as fronteiras para ajuda e comércio. (págs. 1, 27 a 31 e editorial "Contra o tempo")

Barackberry
Obama conseguiu a primeira vitória na Presidência e terá um celular ultramoderno, já conhecido como Barackberry, à prova de hackers. Mas, na Casa Branca, o sistema tecnológico obsoleto desespera seus assessores. (pág. 1)

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Folha de S. Paulo

Manchete: BNDES terá mais R$100 bi para investir
Ao todo, banco público poderá emprestar R$166 bi no ano; desembolso será condicionado a emprego, diz Mantega

O governo liberou mais R$ 100 bilhões para o BNDES financiar empresas neste ano, na maior injeção de recursos já feita na instituição. O valor equivale a 10% da dívida do setor público ou 8,3% do PIB brasileiro (R$1,2 trilhão). Com os novos recursos, que virão do tesouro, o BNDES vai ter R$ 166 bilhões para emprestar, 82,4% mais que em 2008. O ministro Guido Mantega (Fazenda) prometeu vincular os desembolsos à manutenção do emprego nos projetos beneficiados. Segundo ele, a condição, que está em contrato, agora será fiscalizada. Mas a forma das punições não está definida. O presidente Lula disse que ficou “muito assustado” com as demissões em dezembro e que os bancos oficiais têm de diminuir seu “spread” (diferença entre a taxa que pagam e a que repassam a clientes). (págs. 1 e Dinheiro)

Coluna: Vinicius Torres Freire
Governo cria maior cheque especial da história brasileira. (págs. 1 e B4)

Aborto com amparo legal cresce 43% na rede do SUS em um ano
Taxa é a maior desde 2002; para especialistas e governo, serviços de saúde melhores, sentenças judiciais e maior publicidade contribuíram. (págs. 1 e C6)

Brasil bloqueia até US$ 2 bi de investigados pela Satiagraha
O governo anunciou o bloqueio de US$ 2 bilhões (R$ 4,6 bilhões) em contas de investigados na Operação Satiagraha, da PF, no exterior. Segundo o Ministério Público, porém, o bloqueio atingiu US$ 450 milhões do Opportunity, de Daniel Dantas. Há suspeita de envio ilegal a paraíso fiscal. O banco disse que não foi notificado e que a ação é “infundada e arbitrária”. (págs. 1 e A4)

Vale oferece licença pagando meio salário
A Vale propôs a sindicatos em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul licença remunerada até o fim de maio, com corte de metade do salário-base. Os Estados têm mais de 19 mil dos 45 mil trabalhadores da empresa. A CSN tem plano para fechar 3.200 vagas. (págs. 1 e B3)

Editoriais
Leia "Discreta surpresa", sobre queda na taxa de juros; e "O futuro da Osesp", acerca de mudança na orquestra. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: BNDES vai ter R$100 bi para 'PAC privado'
Petróleo, energia elétrica e infraestrutura terão prioridade

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o Tesouro Nacional injetará R$ 100 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Investimentos privados em petróleo e gás, energia elétrica e infraestrutura terão financiamento garantido pelo banco, segundo o ministro. O reforço do caixa da instituição, antecipado pelo Estado na terça-feira, ataca o problema central criado pela crise financeira: a falta de crédito. O BNDES acredita que o repasse será suficiente para atender às necessidades de recursos em 2009 e em boa parte de 2010. A expectativa do governo é que o crédito farto e a custo reduzido rebata a onda de pessimismo no setor produtivo. Nos próximos dias, a Petrobras anunciará seu plano de investimentos. Mantega assegurou que não faltarão recursos para implantá-la nem haverá dificuldades para os projetos privados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (págs. 1 e B1)

Juro menor em banco público
O presidente Lula reuniu-se com dirigentes de bancos estatais e determinou que eles não cobrem taxas de juros superiores às de instituições privadas. A ordem para os bancos oficiais é que liderem movimento de redução do custo do crédito. Presente à reunião, o ministro Guido Mantega classificou os juros de "inimagináveis" e "inadmissíveis". (págs. 1 e B5)

Roma: protesto contra Lula
O senador italiano Stefano Pedica comanda manifestação diante da embaixada do Brasil em Roma. Ele acusa o presidente Lula de estimular o terrorismo ao dar refúgio ao extremista Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua na Itália. (págs. 1 e A8)

Nelson Motta
Italianos de todos os times e partidos políticos perderam o humor e se sentem justamente insultados porque Tarso Genro e Lula estão achando que "a Itália é nóis". (págs. 1 e D3)

Notas e informações: BC, o saco de pancadas
Empresários, dirigentes sindicais e políticos de todos os partidos voltam suas baterias para o BC na questão dos juros, mas não exercem a mínima pressão sobre os bancos dos quais dependem. (págs. 1 e A3)

Bloqueados US$ 2 bi aplicados no exterior
Boa parte era de clientes do Opportunity

O Ministério da Justiça anunciou ontem o bloqueio de mais de US$ 2 bilhões - o maior da história do País - em contas bancárias rastreadas no exterior pela Operação Satiagraha por suspeita de origem ilícita. Cerca de US$ 500 milhões resultam do acordo de cooperação firmado com o governo dos EUA. O restante foi retido em vários países, entre eles paraísos fiscais do Caribe. Boa parte do dinheiro é de investidores que tinham aplicações em fundos do Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. (págs. 1 e A4)

Imigração: UE vai punir quem empregar ilegais
Brasileiros que trabalham no mercado paralelo temem dispensa. (págs. 1 e C1)

Obama proíbe torturas e manda fechar Guantánamo
Medidas desfazem dois pilares da guerra ao terror

Barack Obama anunciou ontem que vai fechar os campos de detenção de Guantánamo e as prisões secretas da CIA no mundo, revertendo um dos legados mais polêmicos do governo Bush. Nas ordens que assinou, Obama anunciou também a proibição de tortura de suspeitos de terrorismo sob poder de autoridades americanas. “Posso dizer sem subterfúgios ou exceções que os EUA não vão torturar", declarou. Na prática, há muitos desafios para fechar Guantánamo. Prisioneiros já foram inocentados pelo governo americano, mas não podem ser mandados de volta a seus países sob risco de serem torturados. (págs. 1 e A12)

Artigo: ‘Isratina’ é a única saída para conflito
Muamar Kadafi: Uma solução final para a crise do Oriente Médio é necessidade de extrema urgência. Se, na busca de paz duradoura, judeus e palestinos olharem além da violência e da sede de vingança, perceberão que a coexistência num Estado único, uma “Isratina", é a única opção. (págs. 1 e A16)

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Jornal do Brasil

Manchete: R$ 100 bi para criar empregos
O BNDES ganhou um reforço de R$ 100 bilhões em seu orçamento, a ser usado para linhas de financiamento dirigidas a investimentos de empresas brasileiras. Esta é a mais nova estratégia do governo contra os efeitos da crise financeira internacional. Ao anunciar a medida, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que todos os projetos aprovados pelo banco devem explicitar a geração de empregos. Do Palácio do Planalto, o presidente Lula determinou aos bancos públicos a aceleração de liberações de crédito, em uma estratégia para reativar o consumo. (pág. 1 e Economia, A16)

Sociedade Aberta
Júlio Gomes de Almeida: Há espaço para cortes ainda mais expressivos na taxa de juros. (págs. 1 e A17)

Justiça bloqueia US$ 2 bilhões de Daniel Dantas
O Ministério da Justiça bloqueou mais de US$ 2 bilhões do Grupo Opportunity em bancos de quatro países. O dinheiro foi identificado durante a Operação Satiagraha, que resultou na prisão de Daniel Dantas, e está em nome do próprio banqueiro e de um grupo de 50 outros brasileiros que aplicaram seus recursos num fundo off-shore. (págs. 1 e A6)

TIM define estratégia para voltar a liderar mercado
A TIM Brasil acaba de promover a sua mais significativa reestruturação no país. A meta é voltar a liderar o mercado brasileiro de telefonia móvel, hoje prioridade internacional da Telecom Itália. A empresa mudou cinco dos oito principais diretores, entre os quais o posto de presidente das operações no Brasil, agora ocupada pelo italiano Luca Luciani. Ele revela, com exclusividade, qual a estratégia para reposicionar a marca no país e retomar o topo do ranking. (pág. 1 e Economia, A18 e A19)

Obama ordena fechamento de Guantánamo
Com a promessa de devolver os EUA a um "alto patamar moral" na guerra contra o terror, o novo presidente americano, Barack Obama, assinou ontem o decreto que ordena o fechamento da prisão de Guantánamo em no máximo um ano. (pág. 1, Internacional,A21 e Editorial,A8)

Sociedade Aberta
Leandro Area: Para professor venezuelano, Obama é o ideal americano refinado. (págs. 1 e A22)

Sociedade Aberta
Aldo Rebelo: Candidato diz que falhas da Câmara são proporcionais às suas virtudes. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense

Manchete: R$ 100 bi na praça
Mas só para quem criar empregos. Pelo menos é esse o plano do Ministério da Fazenda, que vai emitir títulos públicos para levantar o dinheiro. A fortuna será entregue ao BNDES até o fim do ano e daí distribuída a empresas com projetos de investimento capazes de empregar e deter a onda de demissões iniciada em dezembro. (págs. 1 e 10)

Do agreste ao Planalto
Começam no interior de Pernambuco as gravações de Lula, o filho do Brasil. Glória Pires interpreta Dona Lindu, mãe do retirante que se tornou presidente da República. (pág. 1 e Caderno C, pág. 2)

Células-tronco: Brasil já integra rede mundial de medula óssea
Parceria entre o país e o maior banco de doadores de medula do mundo, nos EUA, aumenta chances de brasileiros curarem doenças como leucemia. Registro Nacional de Doadores Voluntários tem 800 mil cadastrados, enquanto o banco americano dispõe de 7 milhões.(págs. 1 e 7)

Injeção de recursos no metrô
Governador negocia com BNDES empréstimo de R$ 660 milhões para dobrar capacidade de atendimento da linha.(págs. 1 e 5)

Na educação, uma mão lava a outra
Beneficiários de bolsas de estudo do GDF fazem treinamento para começar a pagar com serviços o subsídio que recebem.(págs. 1 e 23)

Obama: Até agora, 100% de acertos na Presidência
Um dia depois de suspender os julgamentos arbitrários contra acusados de terrorismo, Barack Obama decreta o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. Presidente empossa a ex-adversária Hillary Clinton no Departamento de Estado. (págs. 1, 16 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Término de concessões nos portos preocupa empresas
A nove dias do término do contrato de arrendamento da área que abriga seu terminal de grãos no porto de Santos, a Cargill não sabe se poderá ou não embarcar por ali boa parte de suas exportações de soja e milho da safra atual, que já começa a ser colhida. Para a empresa, Santos é a porta de saída de uma cadeia que movimenta anualmente até 4,5 milhões de toneladas, ou US$ 2 bilhões, e envolve ao menos 2 mil funcionários, além de centenas de produtores rurais.

A Cargill opera o terminal desde 1985 e é uma das primeiras empresas na mira de uma megarrevisão dos contratos de áreas arrendadas nos portos brasileiros em gestação no governo. Nesse contexto, a multinacional americana provavelmente terá de disputar uma nova licitação para continuar com o terminal- mas essa talvez não seja, no momento, a pior parte do problema. A questão é que ainda não se sabe o que vai acontecer entre o término do contrato atual, em 31 de janeiro, e o resultado da nova licitação, que ainda não tem data e poderá demorar meses.

A Codesp, que administra o porto de Santos, deverá detonar a megarrevisão do governo ainda no primeiro semestre. Além da Cargill, empresas como Santos Brasil, do grupo Opportunity, Libra Terminais e Cutrale também serão diretamente afetadas. Todas as áreas com arrendamento anterior a 1993, ano de promulgação da Lei 8.630 (Lei dos Portos), serão licitadas novamente à medida que os contratos expirarem.

Nos demais contratos, a partir do quinto ano de aniversário, o governo, como poder concedente, deverá pleitear seu reequilíbrio econômico-financeiro à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), responsável pela mediação entre as partes envolvidas. A alegação da Secretaria Especial de Portos (SEP) é de que os contratos em vigência não previam a proliferação de "serviços acessórios e correlatos", principalmente a movimentação de contêineres nos terminais, que se transformou em um dos negócios mais rentáveis dos portos.

Enquanto nada disso acontece, pelo menos a Cargill já admite seriamente a possibilidade de ter de deixar o terminal de grãos em Santos. Há a opção de transformar a empresa em operadora da área até o término da nova licitação, mas nada está definido. (págs. 1, Bl e B6)

BNDES terá R$ 100 bi do Tesouro
A injeção de R$ 100 bilhões de recursos do Tesouro no BNDES, anunciada ontem, não terá impacto significativo no resultado fiscal da União, mas os cofres públicos vão arcar com subsídio implícito estimado em R$ 4 bilhões por ano. Com o crédito do Tesouro, o BNDES terá R$ 166 bilhões em 2009 para financiamentos - R$ 66 bilhões virão de outras fontes. O empréstimo do Tesouro não tem prazo de vencimento. Os recursos serão colocados imediatamente à disposição do BNDES, que poderá sacá-los de acordo com suas necessidades. O banco havia pedido R$ 50 bilhões ao Tesouro. Mas, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo achou que o combate à crise exige R$ 100 bilhões. (págs. 1 e A3)

Verbas do FAT têm controle precário
O governo não tem servidores qualificados nem ferramentas de gestão suficientes para controlar com eficiência os bilhões de reais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento do BNDES nas linhas que têm como objetivo gerar emprego. O FAT espera há dez anos por um sistema informatizado completo para controlar créditos e gastos. O presidente do Conselho Deliberativo do FAT, Luiz Fernando Emediato, diz que há forças interessadas em que esse sistema não exista. (págs. 1 e A5)

Desemprego menor
A taxa de desemprego caiu em dezembro e foi de 6,8% da população economicamente ativa, a menor da série iniciada em março de 2002 pelo IBGE. Diferenças metodológicas explicam a divergência com os números do Caged, que apontaram corte de 654 mil postos de trabalho. (págs. 1 e A4)

Companhias reapresentam balanços
Por decisão da Comissão de Valores Mobiliários, onze companhias terão de apresentar novamente os balanços do terceiro trimestre, mais especificamente a nota explicativa que trata de derivativos e dos riscos que esses contratos representam. Esse é o resultado de uma análise de 148 companhias feita pela CVM, que também encaminhou a 88 empresas sugestões de melhoria no tratamento do tema nos próximos balanços.

Tanto o frigorífico Marfrig quanto a Abyara, do setor de construção, já reapresentaram os balanços e informaram que tiveram perdas com operações de derivativos. Também estão na lista de empresas que precisam republicar o balanço Cesp, CSN, Inpar, Klabin Segall, Lojas Americanas, São Martinho, São Paulo Alpargatas, Vigor e VCP.

Também por determinação da CVM, a Perdigão terá de refazer e republicar os balanços trimestrais de 2008 para reverter a amortização integral do ágio de aquisição da Eleva, feita no balanço de junho. A Perdigão recorrerá dessa decisão. (págs. 1, Dl e D3)

Idéias
Célia de Gouvêa Franco: bancos caminham para a estatização. (págs. 1 e A2)

Idéias
Elena Landau: prazo de concessão de elétricas pode ser prorrogado. (págs. 1 e A14)

Derrocada do Citi
O Citigroup foi uma das maiores vítimas da derrocada das ações dos bancos globais. Um dos líderes do setor no passado, ele tem valor de mercado de US$ 20 bilhões, inferior ao do Itaú-Unibanco (US$ 33,9 bilhões) e Bradesco (US$ 25,7 bilhões). (págs. 1 e C3)

SP renegocia contratos
A perspectiva de queda das receitas municipais com a desaceleração econômica levou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a decidir reavaliar as licitações que estão em andamento e a renegociar contratos já em vigor. (págs. 1 e A2)

Demissões e corte na produção da indústria afligem Sul fluminense (págs. 1 e A4)

Camargo pode ampliar fatia na CPFL
O grupo Camargo Corrêa está disposto a comprar as ações da Votorantim na CPFL e aumentar sua fatia no bloco de controle da elétrica paulista. Após as pesadas perdas com derivativos de câmbio, o grupo da família Ermírio de Moraes passou a buscar compradores para os seus 14,2% das ações da CPFL. Neoenergia e Cemig manifestaram interesse.

Segundo o Valor apurou, no entanto, a Camargo tem intenção de exercer o direito de preferência. Para viabilizar a operação, está negociando apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Além da Votorantim e Camargo, unidos na VBC, estão no bloco de controle os fundos de pensão Previ e Sistel, com 31,1% e 12,7% das ações.

Procurado, o grupo Votorantim informou que não comentaria o que considera "rumores de mercado". A Camargo Corrêa também não quis comentar o assunto e informou que as negociações que mantêm com o BNDES se referem a linhas de financiamento para operações de suas empresas. (págs. 1 e B6)

Fed manterá a política do juro zero
A política monetária americana de juro zero e linhas de crédito especiais deve ser mantida em sua maior parte na reunião do Federal Reserve na semana que vem, apesar das divergências entre alguns diretores da instituição quanto a algumas de suas táticas. Duas medidas em estudo, a fixação de meta de inflação e a compra de títulos do Tesouro, devem continuar na gaveta enquanto o Fed examina sua eficácia. O temor é que ambas tragam conseqüências indesejadas. Como acadêmico, Bernanke propôs metas de inflação e regras claras para as ações do banco central mas, como presidente da instituição, prefere preservar flexibilidade para si. (págs. 1 e C4)

China desacelera
A China teve um crescimento de 6,8% no último trimestre do ano passado, sua pior taxa de crescimento em sete anos. Com isso, agrava a situação da Ásia, onde as outras grandes economias - Coréia do Sul e Japão - estão em retração. (págs. 1 e Al3)

Nova e polêmica Carta constitucional boliviana, defendida por Morales, vai a referendo (págs. 1 e A16)

Pampa da Argentina vira sertão
Área mais importante da agricultura argentina, responsável por quase 80% da produção de grãos do país, a Pampa Úmida secou. Passa pela pior estiagem dos últimos 50 anos. A perda de produção impedirá o país de superar seu recorde de 100 milhões de toneladas de grãos. Em 2008/2009, segundo especialistas, a safra será de 78 milhões de toneladas. Os prejuízos financeiros atingirão as contas públicas. Perto de 14% da arrecadação do Tesouro argentino vêm da agricultura e 58% das exportações têm origem agroindustrial.

A Pampa Úmida é uma extensa região de campinas, com terras muito férteis em cinco Províncias argentinas- Buenos Aires, Córdoba, Santa Fé, La Pampa e Entre Ríos. Ganhou esse nome por seu regime pluviométrico privilegiado (500 milímetros por ano, em média). Sem chuva há meses, porém, a paisagem atual está mais parecida com a do sertão brasileiro. Solos rachados e carcaças de animais mortos estão por toda parte. (págs. 1 e B10)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Reestruturada, TIM vai brigar pela liderança
O gigantismo dos números do mercado brasileiro de telefonia celular, inserido no maior PIB da América Latina e dono de mais de 180 milhões de habitantes, levou a Telecom Italia, dona da TIM, a eleger o País como prioridade de sua estratégia internacional.

Para chegar à liderança nesse mercado, no qual hoje ocupa o terceiro lugar em número de clientes, a TIM ganhou novo presidente, o italiano Luca Luciani, um dos mais bem preparados executivos do setor de telefonia móvel europeu.

Enérgico, Luciani enxerga as dificuldades de sua complexa tarefa, mas garante estar preparando a operadora para uma grande virada.

Italiano de 42 anos, o executivo, que já esteve no comando da operação móvel na Itália, concedeu à Gazeta Mercantil e ao Jornal do Brasil sua primeira entrevista exclusiva no País e revelou que a operadora vai aproveitar o movimento natural de migração da telefonia fixa para a móvel, conquistando 25% dos usuários de banda larga celular. (págs. 1 e C1)

Tesouro reforça caixa do BNDES com R$ 100 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ganhou reforço de R$ 100 bilhões para ampliar suas linhas de financiamento. O novo aporte foi anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “É assim que enfrentamos a desaceleração da economia, é a resposta adequada”, disse o ministro.

Os recursos para o BNDES serão repassados via empréstimo do Tesouro com juros abaixo dos praticados no mercado. Segundo Mantega, haverá duas faixas para a incidência de juros. Sobre 70% do volume será cobrada a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 2,5% ao ano, o que resulta em índice final de 8,75% anual. Sobre os 30% restantes será aplicado o custo de captação do Tesouro Nacional no exterior. Não há prazo estabelecido para o banco efetuar o pagamento do empréstimo. (págs. 1 e A7)

Comércio exterior
Welber Barral, do MDIC, prevê que balança pode ficar aquém do esperado. (págs. 1 e A4)

Bloqueados US$ 2 bilhões do Opportunity
O Ministério da Justiça anunciou ontem o bloqueio de mais de US$ 2 bilhões do Grupo Opportunity em bancos de quatro países, entre eles o Reino Unido e Estados Unidos, onde o volume alcança cerca de US$ 500 milhões. Os depósitos foram identificados durante a Operação Satiagraha, que resultou na prisão de Daniel Dantas, em julho do ano passado, e está em nome do próprio banqueiro e de um grupo de 50 brasileiros que aplicaram seus recursos num fundo offshore. Nesse volume não está incluído R$ 1,7 bilhão que já havia sido bloqueado em três operações no ano passado. No total, segundo fonte do Ministério da Justiça, está bloqueado o equivalente a mais de R$ 6 bilhões, um verdadeiro golpe que pode provocar a falência do Opportunity. Este é o maior bloqueio financeiro da história do País e engloba quase o dobro do US$ 1,97 bilhão.

A Justiça do Rio de Janeiro negou ontem pedido de indenização de US$ 10 bilhões feito pelo investidor Naji Nahas à Bolsa de Valores do Rio. (págs. 1 e A10)

Taxa de desemprego cai para 6,8% em dezembro
A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 6,8% em dezembro, 0,8 ponto percentual abaixo em relação ao mês anterior. Segundo Cimar Azeredo, gerente do IBGE, este resultado da Pesquisa Mensal de Emprego corresponde ao menor índice de desemprego desde 2002.

Segundo Azeredo, a pesquisa apontou também um aumento de 0,5% no rendimento dos trabalhadores ante novembro e de 3,6% no ano. Em média, o trabalhador recebeu no mês R$ 1.284,90. (págs. 1 e A6)

Empresas tentam evitar demissões
As 18 principais empresas do polo automotivo de Betim, lideradas pela Fiat Automóveis e siderúrgica Usiminas, decidiram ontem interromper as demissões de metalúrgicos até 11 de fevereiro. Dentro de 15 dias, haverá nova reunião, quando as duas partes - empregados e trabalhadores - examinarão o desempenho da venda de automóveis e o efeito das medidas do governo no estímulo à economia.

A Vale apresentou aos sindicatos do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais proposta de extensão da licença remunerada com corte de 50% dos salários e garantia de emprego até 31 de maio. O objetivo da empresa é ajustar a produção à demanda internacional. Segundo Roger Agneli, presidente da Vale, a companhia tem 5,5 mil trabalhadores em férias coletivas e o corte ou a expansão do quadro de funcionários depende do grau de reação da economia mundial aos efeitos da crise. “Vai depender do que vai acontecer daqui para frente. Não queremos demitir”, afirmou. (págs. 1, A6 e C3)

Vale faz encomendas de R$ 398 milhões a estaleiros
Mesmo com a queda mundial no preço do frete marítimo, a Vale anunciou ontem contrato para a construção no Brasil de 49 embarcações — 15 rebocadores, 32 barcaças e 2 empurradores. Avaliadas em R$ 398,6 milhões, as encomendas aquecem a indústria naval e geram 2.370 empregos.

Apesar da crise, o diretor de Portos e Navegação da Vale, Humberto Freitas, afirmou que o investimento está sendo feito com base em planejamento de longo prazo. Preço, prazo e custo levaram a Vale a optar por estaleiros brasileiros. Os estaleiros Mauá, Rio Nave, Atlântico Sul e Eisa apresentaram propostas para os 15 navios da segunda fase de expansão da frota da Transpetro. (págs. 1 e C3)

Mais sinistros encarecem os seguros nas exportações
As principais seguradoras de crédito à exportação do País estão revisando estratégias devido à onda de calotes no comércio exterior provocada pelo enxugamento do crédito na economia global. Diante do quadro de aumento de quase 100% na ocorrência de sinistros das exportações seguradas no acumulado de 2008, a Coface está reduzindo sua capacidade de cobertura, obrigando novos clientes exportadores a assumir fatia maior do risco em caso de inadimplência. Além disso, a líder do segmento cancelou negócios com destino à Argentina e ao setor da construção civil dos Estados Unidos. Mapfre e Crédito y Caución estão mais restritas a riscos e garantem que a taxa do seguro pode subir até 30%. (págs. 1 e B1)

Opinião
José Ricardo Roriz Coelho: Neste ano de incertezas, devemos ter a coragem de destravar o Brasil para que possamos obter mais investimentos. Isso exige diminuir o custo do capital, com juros civilizados. (págs. 1 e A3)

Preços do mel batem recorde
O aumento da demanda pelo mel brasileiro levou o produto aos patamares mais altos da história. O fato pode ter sido deflagrado em 2007 após o misterioso sumiço de bilhões de abelhas em vários países. (págs. 1 e B12)

Menos ações em circulação
Os recentes programas de recompras de ações de empresas de capital aberto vêm estreitando a base acionária das companhias. Algumas já têm menos de 25% de seus papéis em circulação no mercado. (págs. 1 e B4)

Bancos retêm açúcar de usinas
Os preços do açúcar subiram 15% em 20 dias. Segundo analistas, além de menor oferta e demanda aquecida, a elevação se deve ao fato de que bancos estão retendo açúcar de usinas inadimplentes. (págs. 1 e B11)

Pré-fixados ficam atraentes
Em tempos de juros menores e da perspectiva de um ciclo de afrouxo monetário, os ativos pré-fixados se mostram como alternativas na renda fixa. Para especialistas, a queda nos juros já estava precificada. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Siderurgia
A produção mundial de aço caiu 1,2%. (págs. 1 e C5)

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Estado de Minas

Manchete: Grande BH declara guerra à dengue
Medo de epidemia leva prefeitos de nove cidades a se unir contra mosquito. (págs. 1, 19, 22 e 23)

R$ 100 bi em troca de emprego
Governo anuncia que o Tesouro Nacional fará um aporte de R$ 100 bilhões para o BNDES garantir crédito às empresas até o fim do ano. Mas os financiamentos estarão condicionados à manutenção dos empregos e à geração de postos de trabalho. (págs. 1 e 11)

Chuvas voltam a matar em Minas
Um temporal inundou e causou destruição na região do Barreiro, em BH, e em Contagem. A água arrastou carros e invadiu casas. Uma mulher morreu, arrastada pela enxurrada. Foi a 26ª morte provocada pelas chuvas no estado desde setembro. O Ribeirão Arrudas transbordou. A Avenida Tereza Cristina foi alagada e sofreu mais estragos. (págs. 1, 20 e 21)

Cruzada pela paz entre Israel e palestinos
Observada por Obama, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anuncia a nomeação do ex-senador George Mitchell como enviado especial para negociar a paz no Oriente Médio. Mitchell ajudou a resolver o conflito entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte. (pág. 1)

Obama proíbe tortura e fecha Guantánamo (págs. 1, 15 e 16)


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Jornal do Commercio

Manchete: Mutirão alivia crise na ortopedia
Hospitais conveniados farão 492 cirurgias extras em pacientes que aguardam tratamento desde o feriado de ano-novo. Secretaria de Saúde repassará R$ 533 mil para unidades filantrópicas. (pág.1)

O dia que mudou o destino de Lula (pág.1)

BNDES terá R$ 100 bilhões para quem gerar empregos (pág.1)

Gás natural ficará 4,2% mais barato (pág.1)

Gol é autuada (pág.1)

Obama assina fechamento de Guantánamo (pág. 1 )

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