terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

O Globo

Manchete: Obama fixa meta verde para reduzir emissões da frota
Em conversa de 25 minutos, presidente americano ressalta a Lula necessidade de parcerias

Num claro sinal de que seu governo adotará a agenda verde com a qual se comprometeu, o presidente dos EUA, Barack Obama, fixou limites mais rígidos para a emissão de gases do efeito estufa na frota automobilística e deu prazo de 18 meses para que as montadoras se adaptem. A meta é reduzir em 40% os gases poluentes de veículos até 2020 e diminuir a dependência do petróleo. "Pelo bem de nossa segurança, de nossa economia e de nosso planeta, devemos ter a coragem de mudar", disse ele, rompendo com mais uma política do governo Bush. Obama ligou para Lula e, durante 25 minutos, se disse interessado em avanças nas negociações da Rodada de Doha e na parceira sobre biocombustíveis. A embaixadora na ONU, Susan Rice, anunciou que os EUA negociarão diretamente com o Irã. (págs. 1, 25 e 26)

Lula repreende Stephanes e Minc por briga
O presidente Lula ficou irritado com a troca de acusações entre os ministros Reinhold Stephanes e Carlos Minc, publicada pelo Globo e determinou à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que interrompa imediatamente as hostilidades no primeiro escalão. (págs. 1, 3 e editorial "Falta governo")

Jacarepaguá: duas mil casas serão demolidas
A prefeitura espera R$ 70 milhões do Ministério das Cidades para remover duas mil famílias que vivem nas margens de rios, lagoas e canais da Bacia de Jacarepaguá, áreas propensas a enchentes. Outros R$ 480 milhões seriam destinados a projetos de macrodrenagem na região. (págs. 1 e 11)

Rio: PM fazia segurança de chefe do tráfico
Ao capturar um chefe do tráfico, a Polícia Federal prendeu também o seu guarda-costas: o cabo da PM Ricardo Galdino da Silva, que está de licença médica. O bandido foi detido em Copacabana, no consultório do médico Lídio Toledo, com quem marcara consulta com nome falso. (págs. 1 e 17)

Uma segunda-feira de demissões
A crise econômica fez dez grandes empresas anunciarem ontem 76 mil demissões no mundo. Para o site CNNMoney, foi uma segunda-feira sangrenta. O maior corte da Caterpillar, fabricante de máquinas pesadas, que mandará embora 20 mil. Entre as que vão demitir estão Pfizer, Sprint Nextel, ING e Philips. Em São Paulo, a Fiesp informou que a indústria do estado demitiu 130 mil só em dezembro, no pior resultado mensal desde 1994. No ano passado, o índice de emprego industrial caiu 0,27%. (págs. 1, 21 e 22)

Crise faz Petrobras perder 3 posições em ranking internacional (págs. 1 e 24)

Pior déficit externo na década
Com a alta nas remessas de lucros das multinacionais e a queda do saldo comercial, o Brasil teve um déficit em transações correntes de US$ 28,3 bi em 2008, o maior em 10 anos. Já o investimento estrangeiro direto foi recorde: US$ 45 bi. (págs. 1 e 19 )

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo aumenta burocracia para frear importação
Entrada de bens só será permitida com licença prévia; remessas e investimentos estrangeiros tiveram recorde

O governo adotou barreiras não tarifárias às importações, numa volta do sistema de controle dos anos 70 e 80. Nas três primeiras semanas do ano, a balança comercial do país já apresenta déficit de US$ 645 milhões. Numa decisão que surpreendeu os empresários, o Ministério do Desenvolvimento anunciou a medida em nota no Siscomex, o sistema de controle do comércio exterior, exigindo licença prévia para praticamente todos os produtos. As licenças podem demorar até 60 dias para sair. O ingresso de investimentos estrangeiros diretos no Brasil foi recorde em 2008, com US$45 bilhões =, segundo o Banco Central. Mas a remessa de lucros , também recorde contribuiu para o mau resultado das contas externas, que tiveram no ano passado o pior desempenho desde 2001. (Págs.1 e B1)

Obama convida Lula para ir aos EUA em maço
O presidente dos EUA Barack Obama, ligou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e convidou para reunião em Washington em março, Lula retribuiu o convite, e Obama se dispôs a vir ao Brasil entre julho e setembro deste ano. (Págs. 1 e A11)

Belém e Davos pedem “outro mundo’’, mas cada um no seu
Os dois fórum que se inauguram hoje, e amanhã –o Social de Belém do Pará e o Econômico de Davos- coincidiram em buscar “outro mundo possível’. Termina ai, no entanto, qualquer semelhança. O mundo que Belém busca é a antítese do mundo de Davos. Para reduzir a dicotomia a duas palavras trata-se de utopia x regulação. ( Págs. 1 e B6)


Multinacionais anunciam corte de mais de 75 mil em um só dia
Grandes companhias norte-americana e européias, algumas com filiais no Brasil, anunciaram que vão demitir mais de 75 mil funcionários no mundo ao longo de 2009, devido à crise. A primeira da lista é a Caterpillar, dos EUA, que vai cortar 20 mil. A Pfizer, que é a maior empresa farmacêutica do mundo a caba de comprar a Wyethpor US$ 68 Bilhões, planeja dispensar 19 mil trabalhadores, segundo o “financial tímes’’. As americanas Sprint nextel (telefonia), Home Depot (material de construção) e GM e Texas instruments também demitiram. No Brasil, a industria paulista fechou 2008 com 7.000 vagas a menos, de acordo com a Fiesp. Foram eliminados 130 mil empregos só em dezembro. (págs.1 e B4 e B5)


Benjamin Steinbruch – Em momentos críticos como agora, a economia passa a eliminar empregos por razões objetivas, não por maldade de empregadores. Empregos não se criam com gritos e passeatas. O pior que poderia ocorrer neste momento seria a exacerbação de conflitos. (Págs. 1 e B2)



Para órgão do patrimônio, projeto de Niemeyer em Brasília é ilegal ( Págs. 1 e C1)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Multinacionais anunciam 86 mil demissões pelo mundo
OIT informa que, só em 2009, grandes empresas cortaram 170 mil empregos

Empresas multinacionais anunciaram ontem mais de 86,5 mil demissões pelo mundo. Só a Caterpillar, que produz máquinas pesadas para construção, vai dispensar 20 mil trabalhadores. A empresa alega que a crise do mercado imobiliário afetou fortemente suas vendas, em especial nos Estados Unidos e na Europa. A filial da companhia no Brasil cortou 380 funcionários em dezembro e ainda pode fazer novas demissões. Entre as empresas de atuação mundial que anunciaram cortes estão também a TNG, que vai fechar 7 mil postos de trabalho, e a Philips, que afastará 6 mil funcionários. Outra notícia negativa veio do Japão, onde uma pesquisa revelou que as 12 montadoras do país pretendem demitir 25 mil trabalhadores até março. Levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que, desde o início do ano, grandes companhias globais já cortaram 170 mil empregos. (págs. 1, B1 e B3)

Alencar passa por cirurgia de 18h
Aos 77 anos, ele enfrenta a operação mais radical contra o câncer. (págs. 1 e A9)

Mau sinal na exportação
O ano começou mal para o País no comércio exterior e será difícil para os exportadores, mas nem todas as cartas foram jogadas. Se o governo quiser, poderá oferecer apoio importante aos empresários. (págs. 1 e A3)

UE propõe metas de clima para emergentes
A União Européia vai apresentar amanhã proposta de acordo climático pela qual países emergentes, como o Brasil, teriam de cumprir metas de redução de emissões de CO2. A iniciativa faz parte das discussões do tratado que em 2018 substituirá o Protocolo de Kyoto. (págs. 1 e A13)

MUDANÇA NOS EUA
O presidente Barack Obama autorizou governos estaduais a adotarem limites rígidos para a emissão de poluentes por carros e caminhões. (págs.. 1 e B7)

Europa estuda receber detentos de Guantánamo
A União Européia deve aceitar a concessão de asilo político a alguns dos ex-prisioneiros de Guantánamo, desde que as condições impostas pelos 27 países sejam aceitas pelos EUA. Uma organização de direitos humanos sugeriu que o Brasil também acolha alguns ex-detentos. (págs. 1 e A10)

Espanha - Brasileiros são presos por fraude
Quadrilha vendia documentos falsos para imigrantes ilegais. (págs. 1 e C4)

Pfizer compra laboratório Wyeth por US$ 68 bi
Num negócio de US$ 68 bilhões, a Pfizer anunciou a aquisição da Wyeth. A compra vai elevar em 50% a receita da líder do setor farmacêutico. No dia em que a compra foi oficializada, a Pfizer anunciou medidas para reduzir custos. Cinco de suas 46 fábricas serão fechadas e haverá e corte de oito mil postos de trabalho. (págs. 1 e B11)

EUA querem estabelecer 'diplomacia direta' com Irã
A nova embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse ontem que o governo americano proporá uma "diplomacia direta" como Irã. Segundo ela,o programa nuclear iraniano é prioridade para o presidente Barack Obama, que derrubaria mais um pilar da política externa de George W. Bush, a de manter o Irã em completo isolamento diplomático. (págs. 1 e A10)

Arnaldo Jabor
George W. Bush nos fez bem: errou tanto que virou progresso. (págs. 1 e D8)

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Jornal do Brasil

Manchete: 70 mil perdem emprego em menos de 24 horas
Seis multinacionais dos EUA e da Europa anunciaram ontem o fim de mais de 70 mil postos de trabalho. As demissões atingem funcionários de bancos, varejistas e do setor manufatureiro. "Não são apenas números em um pedaço de papel", disse o presidente Barack Obama, ao pedir pressa ao Congresso na aprovação do novo pacote econômico americano. O corte mais grave foi da Caterpillar, com 20 mil demitidos. A empresa não descarta demissões no Brasil, onde a contabilidade do desemprego foi acrescida de 7 mil postos perdidos na indústria paulista em dezembro. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Obama fala em parceria com Lula
O presidente do EUA, Barack Obama, conversou ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Discutiram, entre outros temas, parceiras em biocombustíveis. Alterando a política ambiental de George Bush, Obama assinou decretos que limitam as emissões de gases do efeito estufa pelos automóveis. (pág. 1 e Internacional, pág. A21)

A esperança de que outro mundo seja possível
O lema um outro mundo é possível ganha força em tempos de crise e devolve importância ao Fórum Social Mundial, que começa hoje em Belém. Até o presidente Lula vai, depois de ter marcado presença nos anos anteriores no Fórum Econômico, em Davos. Para ativistas, cúpula na Suíça terá "clima de derrota". Celebridades também passam longe. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A6)

Recuperação de Alencar vai bem
O vice-presidente da República, José Alencar, recupera-se bem da cirurgia a que foi submetido para retirada de tumores na região abdominal, segundo os médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O presidente Lula deve visitar Alencar hoje. (pág. 1 e País, pág. A11)

Petrobras quer rever contratos
A Petrobras que espera captar no mercado financeiro o total de US$ 18 bilhões para seus projetos este ano, já tem US$ 11,9 bilhões do BNDES. O acréscimo de valor pode cair dependendo do preço do petróleo e da revisão de contratos de fornecedores. (págs. 1 e A20)

Fórum Social Mundial
Emir Sader e ACM Neto debatem rumos do encontro. (págs. 1 e A6)

Constituição boliviana
Analistas da Bolívia e do Brasil comentam carta de Evo. (págs. 1 e A23)

Hugo Lovisolo
Professor aplaude a Lei Seca no Maracanã. (págs. 1 e D4)

José Carlos de Assis
Com a crise, seguir a velha ortodoxia é burrice. (págs. 1 e A18)

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Correio Braziliense

Manchete: Xô, terceirizados
Mesmo com a crise financeira internacional rondando a economia e ameaçando as receitas, o governo federal decidiu seguir à risca o plano de substituir 60% dos funcionários contratados irregularmente. Eles ocupam vagas destinadas a servidores públicos. Sete mil e quinhentos deles serão trocados por concursados até dezembro. (págs. 1 e 14)

Bancada fora de controle
Em reunião com os assessores mais próximos, presidente Lula menciona o temor de que sua candidata à Presidência em 2010, a ministra Dilma Rousseff, acabe perdendo o apoio formal do PMDB se os deputados do PT traírem o peemedebista Michel Temer (SP) na eleição para o comando da Câmara, na próxima segunda-feira. (págs. 1 e 3)

Tabus fora do debate
Embora travem um duro duelo de bastidores para suceder Garibaldi Alves (PMDB-RN) na presidência do Senado, nem o favorito José Sarney (PMDB-AM) nem o azarão Tião Viana (PT-AC) ousam tocar em assuntos espinhosos, como a transparência na verba indenizatória ou as suspeitas de corrupção em contratos da Casa. (págs. 1 e 2)

Um dia, 86 mil demissões
Dispensas ocorreram em empresas de vários países: só a Caterpillar afastou 20 mil. Fiesp revela eliminação recorde de vagas. (págs. 1, 15 e 16)

Vagas para 'espertinhos'
Detran reclama: resoluções do Contran sobre estacionamentos especiais abrem brecha para o mau uso. (págs. 1 e 23)

Como surgem as doenças?
Cientistas brasileiros conseguem manipular células-tronco e, assim, estudar a origem de males como o câncer. (págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: Brasil impõe licença prévia para 60% das importações
Preocupado com o impacto da crise global na balança comercial, que já acumula déficit de mais de USS 600 milhões neste início de ano, o governo brasileiro instituiu uma barreira informal às importações que dificultará a entrada de diversos produtos no país. O Departamento de Comércio Exterior começou ontem a exigir licenças prévias de importação para 17 setores, que representam mais de 60% das importações.

Os setores afetados pelas mudanças são a indústria de moagem (trigo), plásticos, borrachas, ferro e aço, obras de ferro fundido, cobre e alumínio, bens de capital, máquinas e aparelhos elétricos, têxteis, material de transporte (autopeças), automóveis e tratores, aparelhos ópticos e instrumentos cirúrgicos. Com o licenciamento prévio, o Decex vai analisar cada pedido antes de liberar a entrada do produto, o que pode demorar. Até agora, importadores obtinham a autorização automaticamente, pela internet. O Ministério do Desenvolvimento confirmou a exigência de licenças de importação desde ontem. Segundo o governo, o objetivo é ajustar as estatísticas, pois havia divergências com dados da Receita, mas o compromisso é não barrar importações e liberar com rapidez as licenças.

Representantes do setor privado ficaram espantados com a abrangência da medida e acreditam que ela reflete um "desespero" do governo com o comércio exterior. Está sendo rápida a deterioração da balança: em janeiro de 2008 houve um superávit médio diário de US$ 40 milhões. Agora, há déficit médio de US$ 41 milhões. Desde novembro de 2000 o país não registrava déficit mensal superior a US$ 600 milhões, como ocorre neste mês.

Outros países também adotaram medidas comerciais como reação à crise. Em seu primeiro relatório sobre protecionismo, a OMC informa que as nações desenvolvidas foram as responsáveis pelas ações com impacto comercial mais importante até agora, por meio de ajudas estatais bilionárias às suas indústrias. Por enquanto, foram poucos os casos de aumentos tarifários ou adoção de barreiras comerciais. (págs. 1, A3 e A7)

Lula exige fim de bate-boca público entre os ministros Minc e Stephanes (págs. 1 e A5)


Idéias
Raymundo Costa: Lula está sob pressão na disputa pela Câmara e Senado. (págs. 1 e A6)

Emergente busca crédito fora de banco
Bancos de 16 países fazem hoje uma "reunião sem precedentes, em Zurique, para examinar "soluções políticas e práticas" para que as economias emergentes, como o Brasil, possam ter fundos externos suficientes para atravessar a pior crise econômica das últimas décadas. O International Institute of Finance (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, patrocina o encontro e avisa que o grosso dos recursos deve vir em 2009 de fontes oficiais, como o FMI. Sua previsão é que os empréstimos bancários para os emergentes declinarão para US$ 135 bilhões este ano, comparado a US$400 bilhões em 2007 e US$ 245 bilhões em 2008. (págs. 1 e Cl)

Suco de laranja perde prestígio e mercados
O mercado internacional de suco de laranja não é mais o mesmo e provavelmente nunca mais voltará à sua época de ouro. O tradicional produto exportado pelo Brasil, líder de mercado há décadas, já não atrai tanto os consumidores e perde espaço progressivamente para concorrentes como refrescos, néctares, refrigerantes e águas com sabor - em que o suco é muitas vezes apenas coadjuvante.

O suco de laranja legítimo, integral, ficou para trás. É preferido por consumidores cada vez mais velhos e de maior poder aquisitivo, e deixado de lado pelas novas gerações. Nas próximas décadas, corre o risco de virar um símbolo do século XX. Há dez anos, quando sua produção mundial atingiu 2,5 milhões de toneladas, o suco de laranja concentrado representava 53% do volume total de sucos vendidos no mundo. A oferta hoje ainda é de 2,5 milhões de toneladas, mas sua fatia de mercado recuou para 37%.

"O suco de laranja não vai desaparecer. O produto muda de forma, de mercado, mas vai continuar. E terá de ser produzido com competitividade cada vez maior por causa da concorrência com outras bebidas baseadas em frutas", diz um ex-executivo da indústria brasileira.

O comportamento dos preços reforça o quadro sombrio. Enquanto a maior parte das commodities agrícolas disparou nas bolsas internacionais em 2007 e alcançou máximas históricas em meados de 2008, o suco de laranja derrapava. Quando a crise financeira tragou as commodities no quarto trimestre de 2008, o suco despencou. Cálculos do Valor Data mostram que, em julho do ano passado, a cotação média do suco era 6,67% menor que no mesmo mês de 2007 em Nova York. Em dezembro, a queda era de 48,36% e, hoje, as cotações são as menores em quatro anos. (págs. 1 e B12)



País abre rota para acordo com Paraguai
Sem mexer no Tratado de Itaipu, o governo brasileiro apresentou uma lista com três ações que podem aplacar as queixas do Paraguai.A iniciativa mais importante - e que pode ter impacto no caixa da Eletrobrás - envolve a “cessão de direitos" sobre parte da energia de Itaipu que não é consumida pelos paraguaios e pela qual o Brasil pagou US$ 106 milhões em 2008. Funcionários paraguaios reivindicaram aumento para USS 600 milhões a US$ 80O milhões anuais, o que foi descartado por Brasília. O chanceler Celso Amorim disse que o Brasil não chegará a esses valores, mas em reunião no Itamaraty comunicou aos vizinhos a disposição em elevar o montante atual.

O Brasil incluiu duas outras iniciativas no "cardápio": a criação de um fundo de desenvolvimento regional e urna nova linha de financiamento para exportações brasileiras ao Paraguai. (págs. 1 e A2)

Demissões na Indústria
Com a demissão de 130 mil trabalhadores em dezembro, o nível de emprego na indústria paulista encerrou 2008 em queda de 0,27%, equivalente ao fechamento de 7 mil postos. (págs. 1 e A4)

Wirex constrói fábrica
A fabricante de cabos Wirex inicia no segundo semestre a construção de sua segunda fábrica, em Quatis (RJ). Inicialmente, a nova unidade será voltada ao setor automotivo, mas uma segunda linha de produção fará cabos para distribuição de energia (págs. 1 e B1)

Crise da Gradiente
A Justiça do Trabalho determinou o seqüestro de parte dos estoques da fábrica da Gradiente, em Manaus, para o pagamento de salários atrasados. Segundo o sindicato dos metalúrgicos, foram apreendidos 235 televisores de LCD e plasma. (págs. 1 e B5)

Luxo com responsabilidade
A Tiffany quer associar sua marca e suas jóias a práticas sustentáveis. Neste e no próximo ano, o foco será a conservação dos recifes de corais, ação adotada em todo o mundo desde 2002. Em novembro, campanha em favor da Fundação SOS Mata Atlântica elevou as vendas em 80%, diz Patrícia Assui. (págs. 1 e B5)

Contas externas
Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançaram o valor recorde de US$ 45 bilhões. Só no mês de dezembro, os ingressos somaram USS 8,1 bilhões. Os investimentos diretos de companhias brasileiras no exterior foram de US$ 20,457 bilhões. (págs. 1 e Cl)

Idéias
Delfim Netto: contra a crise, é preciso mais investimento público direto, corte e diferimento no custeio. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Desemprego avança e mostra o tamanho da crise no mundo
Uma nova onda de demissões em todo o mundo foi anunciada ontem e, segundo cálculo do jornal britânico Financial Times, atingiu cerca de 70 mil trabalhadores. Os países mais atingidos foram os Estados Unidos e os da Europa. Só nos EUA, várias empresas anunciaram o corte de 45 mil postos de trabalho, entre elas a John Deere anunciou 700 cortes, a maior parte nas unidades da empresa no Brasil.

A violência e velocidade da crise podem ser constatadas pelo índice de emprego da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em dezembro, a indústria paulista demitiu 130 mil trabalhadores, revertendo a expectativa da entidade de fechar o ano com resultado positivo.

“Esperávamos uma leve alta, da ordem de 2%, para o emprego na indústria, mas o saldo negativo do ano passado pegou todos de surpresa”, afirmou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas (Depecon), da Fiesp. Segundo Francini, as empresas buscaram se proteger da crise e encurtaram o intervalo entre a queda da atividade e o corte de vagas. (págs. 1, A4 e A12)

Déficit de US$ 28,3 bi é o pior resultado em 10 anos
O resultado consolidado das transações correntes fechou 2008 com déficit de US$ 28,3 bilhões, o pior registrado em dez anos. As estimativas para o início de 2009 permanecem negativas e se espera queda de US$ 3,2 bilhões em janeiro e de US$ 25 bilhões para 2009.

Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) bateram recorde em 2008 com a entrada de US$ 45 bilhões, o maior volume registrado para o IED desde 1947.Este resultado é 32,3% maior do que o montante de US$ 34,5 bilhões de 2007.

Somente em dezembro de 2008, US$ 8,1 bilhões entraram no País. São recursos de longo prazo, utilizados na aquisição de empresas ou compra de participação acionária e em novos projetos. “O IED vem em trajetória bastante positiva e não é de agora”, disse o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes. (págs. 1 e A5)

Comércio exterior
Balança tem déficit de US$ 645 milhões (págs. 1 e A4)

Contrato futuro de café mantém valorização
O aperto na oferta e demanda ditaram o fortalecimento nos preços dos principais produtos agropecuários negociados na BM&F Bovespa nos últimos três meses. Os contratos futuros do café não se desvalorizaram na mesma proporção que o dólar subiu, o que indica aumento na renda em reais. A saca do café negociada na Bolsa brasileira é cotada atualmente em US$ 132,50. (págs. 1 e B10)

Infraestrutura
Porto de São Sebastião terá investimento de R$ 5,5 bi, diz Frederico Bussinger. (págs. 1 e C1)

Opinião
Luiz Guilherme Piva: Qualquer seguro parte de uma avaliação de risco. Os planos de saúde, por exemplo, custam os olhos, mas, sem eles, os clientes poderiam perder muito mais que a cara. (págs. 1 e A3)

Paulistas vão ao Judiciário do Rio
Empresas paulistas estão escolhendo a Justiça fluminense para solucionar conflitos. A celeridade nos julgamentos é o principal motivo. O tempo de espera por uma decisão no Rio é a metade do de São Paulo. (págs. 1 e A9)

Queda de juros ajuda varejo e construção
A redução da taxa básica de juros pode voltar a beneficiar alguns setores da economia que saíram da pauta de investimentos aos primeiros sinais de retração de crédito no País. Dependentes da concessão de financiamento e do nível de confiança do consumidor, varejo e construção são apontados por analistas e gestores como alternativa de aporte na renda variável em caso de contínua redução de taxa e sinais de retomada da atividade. “A queda de juros atinge em cheio o desempenho desses dois setores”, diz Fausto Gouveia, economista da Infra Asset Management.

Além do impacto operacional que o ciclo de redução da Selic pode gerar para as empresas, a equipe de análise da XP Investimentos destaca que a taxa de juros é considerada o custo de oportunidade para a bolsa de valores. Na teoria, a queda de juros no longo prazo torna o investimento em ações mais atrativo não só porque barateia a captação de recursos e permite a retomada do crédito, mas porque fica menos interessante aplicar em juros, isto é, títulos públicos — abrindo o apetite por risco para obter melhor rendimento.

Por isso, as avaliações são feitas considerando não só o corte de 1 ponto percentual feito na última reunião do Comitê de Política Monetária, mas a direção estimada pelo mercado, precificada nos juros futuros. No início do ano, os contratos de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010 apontavam taxa de 12,16% ao ano. Ontem, projetavam 11,38%. (págs. 1 e B1)

Sadia deve perder mais R$ 1,3 bi
As ações da Sadia S.A. recuaram ontem 2,68% depois que a Corretora Brascan divulgou projeção de que a companhia deve perder mais R$ 1,3 bilhão com contratos de derivativos cambiais. (págs. 1 e B9)

Genérico domina 20% do mercado
Nestes dez anos da Lei 9.787/99, que criou o medicamento genérico no Brasil, o segmento viu sua participação de mercado atingir 20% e prevê crescimento de 20% em 2009. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Opinião
Paul Krugman: Está claro que, quando se trata de incentivo econômico, o gasto público oferece muito mais impacto para o dólar do que os cortes fiscais e, portanto, custa menos por emprego criado. (págs. 1 e A11)

Jirau terá turbinas chinesas
A Suez, responsável pela obra da hidrelétrica de Jirau, fechou contrato de US$ 410 milhões com o grupo chinês Dong Fang para fornecimento de 18 turbinas. É a primeira vez que o Brasil importa turbinas da China. (págs. 1 e C7)

Consumidores substituem a ostentação pela simplicidade
Os americanos passaram a ver o consumo de outra forma. Segundo pesquisas, valores como simplicidade, autenticidade e sustentabilidade estão tomando o lugar da ostentação, das novidades descartáveis e das celebridades instantâneas.

Com isso, produtos mais simples ganham espaço, não apenas por serem mais baratos, mas principalmente porque ajudam a descomplicar uma vida que já anda complicada demais.

Hoje, os consumidores querem mais do que promoções e descontos. Eles anseiam por locais seguros e pela proteção das pessoas que amam. Nesse contexto, cuidar do planeta (e das futuras gerações) também ganhou importância. (págs. 1 e D3)

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Estado de Minas

Manchete: Mundo investe mais no Brasil
O Investimento Estrangeiro Direto(IED) somou no ano passado US$ 45,06 bilhões. O valor, o maior já registrado pelo Banco Central desde o início da série histórica em 1947, supera em 30,3% os US$ 34,6 bilhões em 2007. Enquanto isso, houve queda de 32,7% do volume de recursos para os países ricos. Mesmo no auge da crise, em dezembro, ingressaram US$ 8,1 bilhões na economia brasileira. (pág. 1)

Obama liga para Lula e quer vir ao país
O Brasil está prestes a ganhar um superparceiro na luta pelo fim de barreiras no comércio mundial. O presidente dos EUA, Barack Obama, ligou ontem para Lula e manifestou a intenção de visitar o país. Ele disse que instruiu sua equipe econômica a se afinar com a brasileira e buscar uma posição comum. No plano interno, Obama decidiu conceder autonomia aos estados para regular a emissão de gazes do efeito estufa. (pág.1)

Presidente deve visitar Alencar hoje
O vice-presidente da República, José Alencar, segue internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois da cirurgia para retirada de tumores abdominais. Dependendo de seu estado, ele deve receber hoje a visita do presidente Lula. (págs. 1 e 4)

Dengue
Mosquito infesta 21 cidades mineiras. (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Polícias apuram juntas morte de advogado
Execução do defensor de direitos humanos Manoel Mattos, de Itambé (PE), une Polícias Civis de Pernambuco e Paraíba, PF e Ministério Público. Vítima, que sofria ameaças e chegou a andar escoltada, foi morta por desconhecidos em Acaú (PB). (pág.1)

Obama e Lula (pág.1)

Refinaria só vai operar em 2011 (pág.1)

Empresas vão cortar mais de 75 mil vagas nos EUA e na Europa (pág.1)

Fruticultura do Vale pode dispensar até 90 mil temporários (pág.1)

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