segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O que Publicam os Jornais de Hoje

12 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Prefeito baixa decretos para conter expansão das favelas
O prefeito Eduardo Paes publica hoje no Diário Oficial decretos com o objetivo de conter a expansão das favelas. Um deles visa a firmar convênio com instituições para elaborar regras urbanísticas para que todas as 968 comunidades, até o fim de 2012, tenham por exemplo gabarito máximo. (págs. 1 e 10)

Planalto eleva verba publicitária em 35%
Em tempo de crise, o governo federal planeja gastar este ano R$ 547,4 milhões com publicidade e propaganda. O valor está previsto no Orçamento 2009, já aprovado pelo Congresso. (págs. 1 e 3)

TCU promete criar cadastro de mau gestor
O presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, promete criar um cadastro de gestores investigados por irregularidades, com dados enviados por órgãos fiscalizadores. “O crime é organizado, sonho com um Estado organizado”, diz Aguiar. (págs. 1 e 4)


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Folha de S. Paulo

Manchete: Israel intensifica cerco e se diz perto do objetivo
O premiê israelense, Ehud Olmert, disse ontem que a ofensiva contra o Hamas está perto de alcançar seus objetivos. Ao mesmo tempo, porém, Israel enviou os primeiros reservistas a Gaza desde o início da operação. (págs. 1 e Mundo)

Real é a moeda mais instável da América Latina, aponta estudo
Mesmo passados mais de três meses do acirramento da crise global, o real continua a ser a moeda mais volátil entre as principais da América Latina, diz estudo. (págs. 1 e B6)

Agronegócio pode perder 1/3 da sua receita com exportação
A queda nas exportações do agronegócio, em 2009, deve chegar a US$ 20 bilhões. Segundo projeções, o faturamento com as vendas externas do setor ficará em torno de US$ 50 bilhões. (págs. 1 e B1)

Campanhas em 2008 ficaram 57% mais caras
A campanha eleitoral de 2008 no país custou ao menos R$ 2,43 bilhões. As despesas foram 56,8% superiores às da campanha de 2004, que custou R$ 1,55 bilhão - já considerada a inflação. O PMDB, que lançou mais candidatos, lidera o ranking com R$ 422 milhões. (págs. 1 e A4)

Manchete: Israel intensifica cerco e se diz perto do objetivo
O premiê israelense, Ehud Olmert, disse ontem que a ofensiva contra o Hamas está perto de alcançar seus objetivos. Ao mesmo tempo, porém, Israel enviou os primeiros reservistas a Gaza desde o início da operação. Tropas avançaram nas margens do principal centro urbano do território, a cidade de Gaza. O número de palestinos mortos em 16 dias de ofensiva chegou a 890. Segundo a Associeted Press, o Exército israelense admitiu erro no ataque à escola da ONU num campo de refugiados. O bombardeio na terça-feira, matou 43. O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, disse que o conflito “precisa de solução mediada por uma terceira parte em que todos cofiem” e que espera ser “essa terceira parte”. (págs. 1 e Mundo)

Itamaraty anuncia que embaixador voltará ao Equador
O Itamaraty anunciou em nota à imprensa a volta do embaixador Antonio Marques Porto ao Equador “no início da próxima semana”. Porto fora “chamado para consultas” em novembro, após Quito recorrer a corte internacional para contestar dívida de R$243 milhões com o BNDES. De acordo com o Itamaraty, o Equador pagou as parcelas de dezembro do empréstimo. (págs. 1 e A12)

Agronegócio pode perder 1/3 de sua receita com exportação
A queda nas exportações do agronegócio em 2009, deve chegar a US$ 20 bilhões. Segundo projeções, o faturamento com as vendas externas do setor ficará em torno de US$ 50 bilhões. Responsável por trazer ao país US$ 400 bilhões nos últimos dez anos, o agronegócio enfrenta a queda de demanda e preços globais. Prevê-se também a diminuição no saldo entre as exportações e as importações do segmento, o que seria inédito em uma década. (págs. 1 e B1)

Real é a moeda mais instável da América Latina
Mesmo passados mais de três meses do acirramento da crise global, o real continua a ser a moeda mais volátil entre as principais da América Latina, diz estudo. De 1º de outubro à quinta-feira passada, a cotação do real em relação ao dólar oscilou 48%. O peso mexicano vem em segundo (33,5%). De acordo com analistas, quanto maior o percentual, maior a instabilidade, o que se traduz em incerteza para os investidores. (págs. 1 e B6)

Acusações de corrupção não afetam reeleição de municípios
Irregularidades graves em gestões anteriores não impediram que prefeitos reassumissem, mostra levantamento feito pela Folha. Mesmo em cidades com denúncias, a taxa de reeleição não teve grande alteração. Nos municípios em que auditorias da União apontaram indícios de corrupção, onde os prefeitos concorrem de novo, a taxa de reeleição chegou a 62,5%. A média de reconduções no país foi de 67%. (págs. 1 e A5)

Ciência
País da biodiversidade não explora potencial da observação de aves. (págs. 1 e A13)

Editoriais
Leia "Fundos universitários", sobre regras de financiamento das instituições públicas; e "Dramas humanitários". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Fundos privados de pensão perdem R$ 20 bi com a crise
O patrimônio dos fundos de pensão do Brasil, avaliado hoje em R$ 415 bilhões, encolheu cerca de R$ 20 bilhões em 2008, principalmente por causa da forte queda das bolsas de valores. A avaliação é da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), feita com base em indicadores como o Índice de Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), principal termômetro do mercado acionário no Brasil, que recuou 41% em 2008. (págs. 1, B1 e B3)

País cortou 600 mil vagas em dezembro
O último mês de 2008 foi um desastre para o mercado de trabalho. O Brasil perdeu cerca de 600 mil vagas, o dobro do que normalmente ocorre nessa época do ano. Os dados serão divulgados oficialmente nesta semana pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, mas fontes com acesso ao ministro chegaram a estimar que o cortes teriam chegado à casa de 600 mil vagas em dezembro, apenas levando em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Demitidos (Caged). (págs. 1 e B3)

Programa de controle de aids dá sinais de estagnação
Indicadores mostram que o programa de combate à aids está perto da ineficácia, ante os dados atuais sobre a doença no País. Numero de novos casos e mortalidade não mudaram nos últimos cinco anos. A taxa de transmissão do vírus da mãe para o bebê na gravidez caiu, mas não como o governo esperava. (págs. 1 e A13)

Guerra em Gaza avança na 3ª fase
As forças israelenses avançaram em áreas mais populosas de Gaza e enfrentaram resistência do Hamas, em um dos mais duros combates desde o início da ofensiva, há 15 dias. (págs. 1 e A10)

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Jornal do Brasil

Manchete: Lazer com ordem, na praia e na noite
A prefeitura volta agora suas baterias para ordenar o lazer do carioca. Ontem, nas praias de Ipanema, Leblon e Copacabana, foram rebocadas kombis usadas como depósito por ambulantes, entre outras ações. (págs. 1, Tema do dia, A2 e A3 e Cidade A7)

Crise nos projetos das mineradoras
Sem dinheiro para projetos novos, as mineradoras desistiram de muitos deles desde o início da crise econômica. De outubro a janeiro, as empresas devolveram à União 1.523 áreas de exploração. No mesmo período em 2007, elas só renunciaram a 188. (págs. 1 e Economia A16)

Jovens encaram a nova ortografia
Se para muitos adultos não está sendo fácil aprender o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, o que dizer de crianças e adolescentes, que mal aprenderam as regras antigas e já precisam se adaptar às mudanças. Especialistas recomendam atividades lúdicas para os jovens aprenderem com mais facilidade. (págs. 1 e Cidade A15)

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Correio Braziliense

Manchete: Farra dos terceirizados dobra para R$ 1,8 bi
Apesar de criar cargos públicos sob a alegação de que é preciso diminuir as despesas com terceirização de serviços, o governo federal virou o paraíso dos prestadores de serviços. Os gastos saltaram de R$ 900 milhões para R$ 1,8 bilhão, nos últimos cinco anos, e intrigam a Controladoria-Geral da União. Onze empresas declaradas inidôneas pelo órgão, por fraudar licitações, receberam R$ 340 milhões nesse período. Farra não para aí: o governo quintuplicou as despesas com pessoas jurídicas. Só no ano passado, elas levaram R$ 362 milhões de dinheiro público. (págs. 1, Tema do dia e 2)

Lula contrata 62% mais servidores que FHC (págs. 1 e 10)

Domingo de dor e mortes em Gaza
Com tanques, soldados israelenses invadem pela primeira vez a periferia da cidade de Gaza e recuam após combates intensos nas ruas. Chanceler Celso Amorim visita Israel e defende paz imediata na região. (págs. 1, 14 a 16)

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Valor Econômico

Manchete: Com 49% do Votorantim, BB terá que elevar capital
A aquisição de uma participação no Banco Votorantim, anunciada na sexta-feira, irá obrigar o Banco do Brasil a emitir dívida no mercado financeiro para restabelecer um patamar confortável de capital que dê suporte à expansão de sua carteira de crédito. Para o BB, a compra de uma fatia do Votorantim é uma chance de ampliar o crédito a empresas e pessoas físicas, sobretudo de financiamentos de veículos. Mas provocará queda de um ponto percentual no chamado índice de Basiléia, que encerrou dezembro em 12,5%, próximo ao mínimo legal, fixado em 11%. (págs. 1, C1 e C2)

Volta ao ministério e governo paulista nos planos de Palocci
O Supremo Tribunal Federal decide a sorte do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci na volta do recesso do Judiciário. PT e governo apostam na absolvição de Palocci, pois a denúncia do Ministério Público Federal não provaria que ele deu a ordem para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em março de 2006. Nessa hipótese, Palocci volta ao jogo político-eleitoral de 2010. Ele retornaria ao governo (mas não na Fazenda) e mais tarde se candidataria ao governo de São Paulo. (págs. 1 e A8)

Compra de imóvel ainda carrega risco
Dez anos depois da falência da Encol, o setor imobiliário vive uma fase completamente distinta, com mecanismos de proteção aos compradores mais sofisticados. Hoje, cada empreendimento tem uma contabilidade separada, por meio das Sociedades de Propósito Específico. Mas a principal blindagem do setor, o chamado patrimônio de afetação – instrumento legal criado em 2004 que dá mais garantias ao comprador em casos extremos, como a falência – ainda é pouco usada pelas empresas. (págs. 1 e A5)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Crise força mineradoras a devolver áreas à União
O enxugamento dos recursos no mercado financeiro secou também a fonte para os investimentos em pesquisas na área de mineração. Com o caixa mais curto, grandes mineradoras desistiram de explorar mais de três mil áreas desde o começo da crise econômica. O número é dez vezes maior que o total de devoluções e desistências registradas no mesmo período do ano passado, antes do estouro da bolha financeira. (págs. 1 e C1)

Votorantim tenta reforçar o caixa
A venda de 50% do Banco Votorantim para o Banco do Brasil por R$ 4,2 bilhões, anunciada na sexta-feira, é mais uma das iniciativas do grupo liderado pelo empresário Antonio Ermírio de Moraes para ampliar o caixa, prejudicado por perdas com derivativos tóxicos no total de R$ 2,2 bilhões e pela retração dos preços de várias commodities. (págs. 1, B1 e B3)

Governo recua e compra mais gás boliviano
Após anunciar a redução do volume de importação do gás natural da Bolívia, que passaria de 30 milhões de metros cúbicos diários para 19 milhões, o governo brasileiro recuou e decidiu rever para cima o novo volume de importação do combustível. A partir desta semana o Brasil passa a importar entre 22 milhões e 24 milhões de metros cúbicos diários da Bolívia. A nova decisão foi tomada após reunião entre o governo brasileiro e ministros bolivianos. (págs. 1 e C5)

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