04 de janeiro de 2009
O Globo
Manchete: Preço de passagem aérea pode cair 30% em 2009
Os passageiros podem esperar uma queda de 30%, em média, do preço das passagens aéreas a partir de março deste ano, prevêem especialistas em aviação e técnicos do governo. A recessão econômica, com queda na renda das famílias, aliada ao fim de alta estação e à entrada em operação da Azul devem estimular o aumento da concorrência no setor, beneficiando os turistas. No entanto, consumidores que poderiam desfrutar, a partir de janeiro, de descontos de até 20% nas tarifas para Europa e EUA, como determinou a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), aguardam decisão da Justiça ao recurso impetrado pelas empresas nacionais. (págs. 1 e 23)
Com a pena cumprida, mas ainda presos
Inspeção em presídios brasileiros flagrou, no segundo semestre de 2008, mil presos que já tinham cumprido suas penas, mas continuavam atrás das grades. O mutirão do Conselho Nacional de Justiça localizou outros 1.218 condenados que não recebiam benefícios como indulto e mudança de regime. (págs. 1 e 3)
Rigor contra corrupção entre juízes
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Gilson Dipp se diz decepcionado e envergonhado com casos de corrupção de juízes, mas afirma que não terá qualquer constrangimento para punir colegas. Ele condena também discussões públicas entre magistrados. (págs. 1 e 4)
Brasileiros vão receber 1,2 bi de camisinhas
O Ministério da Saúde vai investir pesado em ações de planejamento familiar este ano. Uma das principais ações será a compra de 1,2 bilhão de camisinhas, um recorde no mundo, e a distribuição de pílulas do dia seguinte. O debate sobre a descriminalização do aborto será retomado. (págs. 1 e 9)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Prevista para 2010, obra do São Francisco tem trechos parados
Um ano e meio após seu início, a obra de transposição do rio São Francisco se resume, em determinados trechos, a estacas de madeira que marcam o traçado dos futuros canais.
As obras, de R$ 5 bilhões ao todo, têm dois eixos (norte e leste). Ao longo deles, 1.998 áreas serão desapropriadas, mas as indenizações de 1.509 não foram pagas – 628 proprietários não têm nem títulos de posse.
Enquanto isso, os futuros beneficiados convivem com o racionamento de água.
Carroças puxadas por jegues levam água barrenta de açudes até os moradores.
O Ministério da Integração Nacional admite atrasos e corre para entregar a maior parte do projeto no prazo. Diz que a construção será acelerada, com a conclusão do eixo leste em outubro de 2010. (págs. 1, A4 a A7)
Crescimento do funcionalismo obriga a União a alugar salas
Dos 27 ministérios do governo Lula, 17 alugam salas comerciais em Brasília por não terem onde encaixar o número crescente de funcionários. O custo mensal com aluguéis, de cerca de R$ 2,4 milhões em 2008, deve atingir R$ 3,3 milhões neste ano. O governo diz que a despesa, que começou a subir na atual gestão, se deve à reestruturação do Estado.
De 2002 a 2008, a União aumentou em 10% o número de funcionários e deve gastar com eles, neste ano, R$ 133,4 bilhões. (págs. 1 e B1)
Ataque de Israel mata outro líder do Hamas
No oitavo dia de conflito na faixa de Gaza, Israel matou ontem mais um líder do Hamas e manteve a concentração de tropas para uma possível ação terrestre, em meio à intensificação dos esforços diplomáticos internacionais por um cessar-fogo. Foi morto um comandante militar do grupo islâmico, Abu Zakaria al-Jamal.(...) (págs. 1 e A11)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Indústria aposta no mercado interno para enfrentar crise
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revela que 31% de 137 indústrias voltadas para o mercado interno esperam um cenário melhor para suas vendas pelo menos até maio. Fabricantes de alimentos e bens duráveis básicos, como geladeiras e fogões, apostam no vigor do consumo doméstico. Enquanto isso, só 3% de 68 empresas exportadoras estão otimistas. No total das 1.112 indústrias pesquisadas, 22% demonstram algum otimismo. Para analistas, a desaceleração da economia pode ser atenuada pelo consumo das famílias e do governo, com queda do preço dos alimentos e alta do salário mínimo, ainda que o fantasma do desemprego volte a assombrar o País. “A crise é grave, mas o consumidor brasileiro está firme e forte”, afirma Pedro de Camargo Neto, da associação de produtores de carne suína. (págs. 1 e B1)
Artigo – Celso Ming – O peso do fator político
É equivocado pensar as projeções da economia pesando apenas dados econômicos. Nenhuma importante decisão de governo em 2009 deixará de ter peso eleitoral. (págs. 1 e B2)
Raúl frustra cubanos sobre expectativa de mudanças
A transferência de poder de Fidel Castro para seu irmão, Raúl, gerou em Cuba expectativas econômicas, tendo como modelo a China. Passados dois anos e meio, as mudanças não ocorreram. Os últimos discursos de Raúl apontam não para a abertura, mas para o recrudescimento. Muitos se perguntam se se enganaram sobre Raúl ou se ele está sendo contido por força acima dele. (págs. 1, A12 e A13)
Lula passou quase 5 meses no exterior no atual mandato
Em 2007 e 2008, o presidente dedicou 138 dias – quatro meses e meio – à agenda externa. Um aumento de 68% em relação aos 82 dias de viagens em igual período do primeiro mandato. (págs. 1 e A4)
Notas e informações – Uma diplomacia de erros
Completa-se mais um ano de fracassos para a diplomacia terceiro-mundista do presidente Lula. Nenhum acordo importante foi assinado pelo Itamaraty, conhecido no passado por seu pragmatismo e pelo profissionalismo de sua orientação. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Os 100 primeiros dias de Paes
As primeiras medidas, já anunciadas no dia da posse, deram uma idéia de como será o ritmo da gestão do novo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Mas está no choque de ordem, prometido para os 100 primeiros dias de mandato, a grande esperança dos cariocas. A desordem urbana se combinará com ações nas áreas de educação, saúde e planejamento. Ainda no caderno especial, o que 2009 reserva para o Brasil e o mundo. (págs. 1 e Perspectivas 2009)
A esperança Obama e os riscos da economia
A largada da sucessão de Lula começa agora.
Mudanças na Lei Rouanet e meia-entrada. (págs. 1 e Perspectivas 2009)
Preço do gás cairá 50% para o Brasil
O preço do gás da Bolívia, comprado pelo Brasil, cairá à metade, a partir de abril, quando está previsto o reajuste trimestral do produto, acertado pelos dois países. A previsão está relacionada à queda na cotação do petróleo. (págs. 1 e Economia A25)
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Correio Braziliense
Manchete: Material escolar: Está tudo mais caro
Primeiro foram os remédios. Depois, os produtos médico-hospitalares. Agora, chegou a vez do material escolar. Com o papel e outros insumos dos lápis de cor e das tintas cotados em dólar, os pais reencontram a crise financeira mundial no caixa das papelarias, na hora de pagar a conta do enxoval letivo dos filhos. Mesmo tabelados, os livros didáticos já subiram entre 5% e 7% em dezembro e passarão por outra rodada de reajustes em janeiro, prevista para ficar entre 7% e 15%, segundo os revendedores. Como algumas lojas ainda estão abastecidas por estoques do ano passado, é possível encontrar os preços antigos. Por isso, recomenda-se muita pesquisa antes de fechar negócio. (págs. 1 e 17)
Israel inicia invasão
Exatamente às 20h30 (16h30 em Brasília), o Exército deu partida na segunda fase da Operação Chumbo Grosso: os tanques, que passaram a tarde atirando, avançaram no território palestino com o objetivo de dizimar o Hamas. (págs. 1, 14 e 15)
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Valor Econômico
Manchete: Economia desaquecida vai garantir oferta de energia
A combinação de crescimento econômico mais moderado, clima chuvoso e o gerenciamento dos reservatórios das hidrelétricas feito ao longo de 2008 vai garantir sobra de energia ao país neste ano, segundo estimativas oficiais e de especialistas no setor. E e a tranqüilidade deve perdurar mais alguns anos, mesmo diante de um quadro desfavorável pelo lado da oferta. A Empresa de Planejamento Energético (EPE) revisou de 5,8% para 5,2% a previsão da alta da demanda em 2009 por conta da crise econômica.
Esse cálculo contempla uma alta de 4% do Produto Interno Bruto e por isso é considerado superestimado por alguns analistas. Mesmo antes do agravamento da crise, o governo já previa uma folga no fornecimento. "Só não digo que em 2009 o risco de apagão é zero porque tecnicamente não existe risco zero”, disse ao Valor o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp.
Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, diz que isso não significa que o governo pode relaxar em relação a novos projetos de geração. "O cronograma de leilões está mantido". Este ano serão realizados leilões para geração a partir de 2012 e 20l4. Também haverá um leilão de energia eólica.
Segundo Tolmasquim, mais importante do que acompanhar a capacidade instalada é analisar o quanto realmente será possível gerar. Isso por que 70% da matriz energética tem fonte hídrica e depende do regime de chuvas, o que faz variar a oferta do insumo no país. Essa característica faz com que hoje o Brasil possua um total de 102 mil megawatts (MW) de potência instalada, mas possa gerar efetivamente 54 mil megawatts médios.
A sobra de energia no país poderá afetar até o relacionamento com a Bolívia. Única produtora e importadora de gás do país, a Petrobras tem um plano alternativo para enfrentar uma queda no consumo do combustível. A diretora de gás e energia da estatal, Maria das Graças Foster, diz que a empresa poderá reduzir importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL) se o insumo não for necessário para geração de energia elétrica. (págs. 1, A3 e A4)
Linhões terão R$ 10 bi
O setor de transmissão de energia terá investimentos de R$ 10 bilhões a partir deste ano, para construção de 6,5 mil quilômetros de linhas e quase uma centena de subestações. Essas obras vão gerar 60 mil empregos diretos. (págs. 1 e B5)
Mercado vê corte dos juros
O mercado espera o início do afrouxamento da política monetária na próxima reunião do Copom, dia 21. Expectativa embutida nos juros futuros projeta três cortes consecutivos, reduzindo a Selic a 12,25% no fim de abril. (págs. 1 e C2)
Retração no aço
A produção siderúrgica poderá ter uma redução de pelo menos 10% em 2009, segundo analistas. Seria a maior queda em mais de 60 anos. Estimativas mais pessimistas dão conta de que serão necessários ao menos quatro anos para que a produção retorne aos níveis de 2007. (págs. 1 e B6)
Década de crescimento
Em dez anos, o patrimônio dos fundos de investimento no país cresceu mais de oito vezes, saltando de R$ 146 bilhões em 1998 para R$ 1,1 trilhão. Desse total, os rendimentos representam 82%. No período, os piores anos para o setor foram 2002 e 2008, quando o patrimônio ficou praticamente estável em relação ao ano anterior. (págs. 1 e D2)
Consolidação educacional
Apesar da crise no segundo semestre, 2008 foi o ano com maior número de fusões e aquisições entre as instituições privadas de ensino. De janeiro a novembro, foram fechados 55 negócios, ante 43 em 2007. A liderança no movimento coube à Anhanguera. (págs. 1 e B3)
CPFL interessa à Cemig e Neoenergia
Um dos principais interessados em comprar a participação de 14,2% do grupo Votorantim na CPFL Energia, uma das maiores empresas privadas no setor elétrico do país, é a Neoenergia. Outra companhia que tem conversado com o grupo da família Ermírio de Moraes é a Cemig. Segundo algumas fontes, Neoenergia e Cemig podem até mesmo estar alinhadas para tentar a aquisição.
Expansão na mira de hotéis de negócios
As previsões dos hotéis de negócios para 2009 são naturalmente mais modestas do que os resultados alcançados nos últimos anos, marcados por uma expansão significativa, mas ainda indicam números melhores que os projetados por outros setores. "Sou da opinião que, em tempos de crise, as pessoas tiram menos férias, mas trabalham e viajam mais para fechar negócios", diz Rafael Guaspari, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, que representa 27 redes de hotéis voltadas para viajantes corporativos. Até outubro, esse grupo conseguiu que a receita por apartamento aumentasse 12%. Para Diogo Canteras, da consultaria HVS, o crescimento do PIB poderá não ser tão vigoroso, mas haverá expansão. "Não é nenhuma tragédia crescer 2,5% em vez de 6%. A demanda por hotelaria vai aumentar". (págs. 1 e B1)
Caixa Geral de Depósitos volta a atuar no Brasil
O banco português Caixa Geral de Depósitos está voltando ao Brasil. Estatal e com um terço do mercado bancário de Portugal, a instituição quer crescer fora do país, segundo Rodolfo Lavrador, membro do conselho de administração, ajudando as empresas portuguesas que estão buscando novos mercados. O banco já atuou no Brasil, tendo controlado o banco Bandeirantes por dois anos, até vendê-lo em 2000. O projeto agora é um banco de atacado, que está sendo montado por Debora Vieitas, contratada como diretora-presidente. Debora trabalhou por 12 anos no CCF e por oito anos no BNP Paribas. (págs. 1 e C8)
República Tcheca já paga a conta da recessão européia
Após quatro anos de crescimento em torno de 6%, a República Tcheca assumiu ontem a presidência da União Européia, bloco ao qual aderiu em 2004, como uma vítima em potencial dos mesmos fatores que impulsionaram sua recente prosperidade. O país tornou-se um dos novos pólos industriais da Europa, mas começa a pagar o preço da recessão nas velhas potências do continente, que ainda absorvem mais de 80% de suas exportações. Nunca houve tantos investimentos estrangeiros, porém boa parte vem de empresas alemãs que agora revêem seus planos. Os turistas, que despejam US$ 6 bilhões por ano na economia local, já gastam tanto como antes.
Com o Brasil, as relações comerciais se beneficiam do surgimento de novas companhias aéreas regionais brasileiras. As compras dessas empresas transformaram o país no maior cliente global da fabricante de turboélices LET, que fez história fornecendo bimotores de 19 passageiros, sem cabine pressurizada, às ex-repúblicas soviéticas.
Mas hoje a movimentada linha de produção em Kunovice trabalha com os olhos voltados para o outro lado do mundo: quatro das 15 entregas já confirmadas para 2009 são para o Brasil. A fábrica se beneficia da decisão de suas concorrentes - inclusive a Embraer - de sair do mercado de aeronaves pequenas, diz Tomás Merti, gerente de negócios da LET, nome que significa “vôo" no idioma tcheco.
Idéias
José Graziano: crise internacional deve reduzir a segurança alimentar nos países da América Latina. (págs. 1 e Al0)
Idéias
Armando Castelar: irracionalidade eleitoral e más políticas públicas. (págs. 1 e A11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Por que as 'ações de viúva' fazem sucesso
Para os investidores ainda adeptos à renda variável e as gestoras de fundos de ações, a alternativa mais segura do mercado acionário neste ano devem ser as “ações de viúva”. Apelidadas pela característica de retorno (ainda que ponderado) garantido por anos a fio e, por isso, bons papéis para deixar de herança, essas ações vêm de empresas que têm fluxo de caixa assegurado mesmo em momentos de crise financeira e pouca necessidade de investimentos, o que lhes permite distribuir bem mais que os 25% mínimos do lucro líquido de cada exercício em proventos.
“Aconselhamos aos investidores as ações que são boas pagadoras de dividendos,o que também será a alternativa das gestoras”, diz Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros. Segundo a Economatica, 14 papéis da carteira teórica do Ibovespa apresentaram dividendyield (índice de retorno de dividendos sobre o preço da ação) ao final de 2008 superior a 6%, liderando as ações da Telemar,Transmissora Paulista e Eletropaulo.
“Os setores que apresentam geração de caixa mais equilibrada e previsível farão a diferença em 2009”, diz Andres Kikuchi, chefe de análise da Link Investimentos. Em geral, esses papéis são usados pelas gestoras para assegurar rentabilidade de fundos de ações, mas não são atrativos para o investidor mais ousado, que quer ganhos na oscilação do papel. (págs. 1 e B1)
Crise dá o tom à posse dos prefeitos
Os prefeitos que assumiram ontem os governos locais em todo o País iniciam o mandato em uma conjuntura macroeconômica marcada pela mais forte crise internacional de toda a história depois da industrialização. Menor ritmo de crescimento do PIB provocado pela recessão da economia mundial significa menos recursos nos cofres das prefeituras e, portanto, o máximo de precaução deve nortear os primeiros meses das administrações 2009-2012.
Este foi o tom da posse dos prefeitos das duas principais capitais brasileiras —Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo, e Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro —, que anunciaram medidas de redução de despesas para contrapor a esperada queda na arrecadação tributária e no repasse de verbas da União e dos estados. “É preciso cautela para enfrentar este momento, sem comprometer nossa gestão, contendo gastos em determinados setores até sabermos os efeitos desta turbulência”, afirmou Kassab.
O novo prefeito da capital fluminense aproveitou o seu discurso de posse para anunciar o corte de 30% nos valores pagos aos cargos comissionados e especiais e de 20% nas despesas de custeio, além do contingenciamento da quantia destinada aos contratos assinados pela prefeitura com empreiteiras e fornecedores. No interior, o discurso dos prefeitos eleitos e reeleitos também foi no sentido de segurar ao máximo os gastos, pelo menos enquanto o quadro de incertezas perdurar, pois já em fevereiro a folha de pessoal crescerá cerca de 12% por causa do reajuste do salário mínimo.
Os novos administradores locais também contam com aliados políticos e partidários para levar adiante seus projetos de governo em uma conjuntura econômica desfavorável. É o caso de João da Costa (PT), prefeito do Recife. Em sintonia com o governador Eduardo Campos (PSB) e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele afirmou em entrevista a este jornal que pretende chegar ao final do terceiro mandato dos petistas no governo local com índices de pobreza menos ruins. (págs. 1 e A6 a A10)
Novos tempos para os museus do País
Resultado de uma política iniciada em 2003, o governo federal anunciou
no último dia 18 a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a aprovação do Estatuto Brasileiro de Museus. As novas medidas mexerão com um setor que, somente entre 2001 e 2007, movimentou mais de R$ 1,5 bilhão no Brasil, gerando 40 mil empregos. Estima-se, hoje, que o País possua 2,6 mil museus, que preservam 200 milhões de bens culturais, conforme informa o museólogo José do Nascimento Junior, presidente do Ibram, em artigo escrito com exclusividade para a Gazeta Mercantil. (págs. 1 e E1)
Contas públicas
Superávit primário fecha em R$ 1,944 bi (págs. 1 e A5)
Confiança da indústria despenca
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 11% de novembro para dezembro. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com os 74,7 pontos de dezembro, o ICI atinge o menor nível desde 1998. (págs. 1 e A5)
Baixa demanda afeta portos
Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) — os maiores portos do Sul do País — sentiram a crise financeira mundial. Nos dois terminais a baixa demanda fez cair a movimentação de cargas neste ano. (págs. 1 e C1)
Conta-salário entra em vigor
A partir de hoje, bancos que operam folha de pagamento com o setor privado estão obrigados a abrir conta-salário para os funcionários das empresas. As regras só valerão para funcionários públicos a partir de 2012. (págs. 1 e B1)
Obras em construção
A falta de confiança é um problema maior que a crise para a construção civil. Mesmo se o PIB for zero, o setor se expandirá com obras já contratadas. (págs. 1 e Investnews.com.br)
Siderúrgicas perdem 50% de seu valor
As empresas siderúrgicas brasileiras fecharam 2008 com redução de quase 50% no valor das ações. Caso da Usiminas, cujos papéis PNA encerraram o ano a R$ 26,52, queda de 49,72% ante o fechamento de 2007 e abaixo da cotação de R$ 32,61 de 2006. A forte queda é reflexo do momento adverso que as empresas têm vivido: retração de consumo, queda nos preços, cortes de produção. Essa reversão do cenário fez as corretoras revisarem para baixo a estimativa de preço para as ações das siderúrgicas, embora considerem que os valores atuais estão abaixo do potencial.
O Credit Suisse reduziu o preço-alvo das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para US$ 20, ou R$ 44, por ação, ante os US$ 30 inicialmente estimados. Ainda assim, a projeção representa um potencial de crescimento de 51%, ante os R$ 29 de fechamento da terça-feira passada. Para a Gerdau, o preço-alvo caiu para US$ 8, ou R$ 18, por ação, ante a estimativa anterior de US$ 15/ação. (págs. 1 e C5)
Apesar de valer menos, firmas de agronegócio manterão ganhos
O furacão que atingiu o mundo inteiro em 2008 não deixou ileso o agronegócio. A maior parte das ações das empresas do setor teve desvalorizações superiores à do Ibovespa (- 41,22%) na BM&F Bovespa. Os piores desempenhos foram do frigorífico Minerva (- 82,95%) e da Açúcar Guarani (- 80,32%). Os menos ruins, da SLC Agrícola (-14,91%) e do JBS Friboi (-17,72%). A diferença entre um caso e outro é explicada pelos níveis de liquidez e endividamento. “Mas as companhias devem manter lucro operacional, já que produzem itens básicos”, avalia Peter Ping Ho, da Planner Corretora. (págs. 1 e B9)
Marketing via celular deve crescer em 2009
O ano de 2009 será a vez do marketing pelo celular (via portais, bluetooth ou SMS). Estimativas extraoficiais da Mobile Marketing Association (MMA) são de que o mercado movimentou R$ 150 milhões em 2008 no Brasil e, para este ano, há quem aposte em aumento de 50%.“O marketing via celular estaria, neste cenário, favorecido pela alta penetração dos telefones em todas as populações e segmentos”, diz Terence Reis, diretor da MMA Brasil. Isso porque, segundo ele, há risco de redução das verbas publicitárias. (págs. 1 e C6)
Expansão da telefonia móvel continua firme
Não houve crise na telefonia celular e o mercado doméstico acrescentou 26 milhões de novos usuários até novembro, 10 milhões a mais que no ano passado. Dezembro ainda não foi computado e costuma ser o melhor mês para o setor. Analistas de telecomunicações apontam a competição como a causa de tão vigoroso avanço. “A chegada da Oi a São Paulo provocou as concorrentes Vivo, Claro e TIM, e elas reagiram com promoções agressivas”, dizem Eduardo Tude, do Teleco, e Julio Pushel, do Yankee Group. (págs. 1 e C3)
Precatórios
Estados têm dinheiro para quitar dívida, diz Ferreira (págs. 1 e A11)
Biotecnologia
Aprovações de OGMs batem recorde e inauguram nova era na agricultura (págs. 1 e B10)
Opinião
Antonio Carlos Porto Araujo: No Brasil, 85% do PIB é gerado no mercado interno, levando a crer que há uma tendência para um crescimento expressivo em 2009. (págs. 1 e A3)
Opinião
Maria Fernanda Teixeira: Sou otimista. Os efeitos de fatores externos sobre a economia brasileira podem ser mais brandos que nos EUA e na Europa. (págs. 1 e A3)
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