13 de novembro de 2009
O Globo
Manchete: Governo só investiu 38% do previsto em energia
O Grupo Eletrobrás investiu, de janeiro a agosto, R$ 2,173 bilhões em sistemas de geração e transmissão de energia, apenas 38% dos R$ 7,243 bilhões planejados para o ano. Os dados são do site de acompanhamento das finanças públicas Contas Abertas e foram calculados com base em informações do Departamento de Coordenação das Empresas Estatais (Dest). A explicação de que raios, ventos e chuvas fortes causaram o apagão da última terça-feira não convence especialistas do setor. Técnicos ouvidos pelo GLOBO não descartaram a possibilidade ter ocorrido falha humana na operação do sistema. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já estuda a adoção de uma rota alternativa da energia vinda da usina de Itaipu para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, os mais afetados com o blecaute. (págs. 1 e 29 a 34)
Dilma: Brasil pode ter mais apagões
Na primeira vez em que falou sobre o apagão, a ministra Dilma Rousseff afirmou: "Não estamos livres de blecautes." Ela garantiu ainda que não haverá racionamento. (págs. 1 e 31)
Lobão decreta: assunto encerrado
Após reunião com o presidente Lula, que cobrou explicações, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o apagão é "assunto encerrado". (págs. 1 e 31)
Energia no país é moeda política
Historicamente, o setor tem nomeações políticas. No governo FH, era comandado pelo DEM e agora, pelo PMDB. O ministro Edison Lobão é indicação de José Sarney. (págs. 1 e 31)
Piques de luz assustam o Rio
Menos de 48 horas após o apagão que afetou 18 estados, voltou a faltar luz em bairros do Rio. Desta vez por problemas em cabos da Light, não de transmissão. (págs. 1 e 34)
Charge Chico: Autoritarismo de resultados pífios
- Esse assunto está encerrado!
Temporal mata três e alaga a Baixada
Três pessoas de uma mesma família morreram e duas ficaram feridas no desabamento de uma casa no bairro de Tinguá, em Nova Iguaçu, em consequência do temporal que atingiu anteontem o Rio. A Baixada de Fluminense foi a região mais afetada. Em Caxias, onde foi decretado estado de emergência, as chuvas inundaram 16 bairros, houve oito deslizamentos e moradores foram resgatados com barcos. Belford Roxo tem 500 desalojados e Caxias, 200. Ao todo, cerca de 25 mil alunos ficaram sem aula. (págs. 1, 16 e 17)
Foto legenda: Pessoas ficam no meio do mar de lama que tomou ruas de Caxias, onde foi decretado estado de emergência após o inundação de 16 bairros
Macedo é investigado nos EUA por lavagem
Para conter gazeta, Câmara muda regras
Desmatamento foi o menor em 21 anos
Aumenta a especulação nas favelas
Brown quer restringir imigrantes
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para Dilma, apagão é caso encerrado
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) avaliou que o sistema de energia elétrica foi "inteiramente recuperado" e considerou
"encerrado" o assunto apagão, menos de 48 horas após o episódio que atingiu 18 Estados por cerca de três horas. Mais cedo, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) usou o mesmo termo: "Sobre o blecaute, está encerrado".
A pré-candidata à Presidência, que anteontem não comentara o caso, disse, no entanto, que o Brasil "não está livre de blecaute."
Segundo Dilma, isso só aconteceria com um nível "elevadíssimo" de investimentos no setor elétrico.
Para especialistas, a rede de proteção do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) demorou mais que o previsto para agir. Segundo eles, o impacto do apagão foi quatro vezes maior do que poderia ter sido.
O ONS contestou a avaliação. O organismo afirmou que o sistema de proteção funcionou corretamente e impediu propagação ainda maior do blecaute. (págs. 1 e Cotidiano 2)
Foto legenda: Sobre as águas
Desmate da Amazônia tem menor taxa anual
Segundo o Inpe, foram desmatados 7.008 km², redução de 45%. Para o governo, o resultado é fruto de repressão ao desmate. Para ambientalistas, é preciso citar a crise econômica. (págs. 1 e A4)
Claudio Angelo
Queda é a melhor notícia em 21 anos
Que ninguém duvide: a diminuição do ritmo de desmatamento na Amazônia é a melhor notícia dos últimos 21 anos, embora 7.008 km² não sejam pouca coisa
No palanque, a história foi reescrita. Carlos Minc atribuiu obras de Marina Silva, como os objetivos de desmatamento menor, à ação de Dilma Rousseff. (págs. 1 e A4)
Serra indica 2º colocado para reitor da USP
É a primeira vez desde 1981 que o governador paulista não indica o primeiro colocado nas eleições da instituição - Grandino ficou em segundo lugar no pleito. (págs. 1 e Pág Esp. C12)
Gilmar Mendes adia definição sobre terrorista
Reino Unido monta plano para reduzir a imigração
O consulado em Londres estima em 200 mil o número de brasileiros no Reino Unido - a maioria entra como turista ou estudante e fica irregularmente. (págs. 1 e A11)
Arrecadação federal registra melhora após 11 meses de recuo
O resultado, porém, foi impulsionado por receitas atípicas, como depósitos judiciais, e é insuficiente para que o governo cumpra sua meta fiscal neste ano. (págs. 1 e B1)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma admite que Brasil não está livre de novos apagões
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) reapareceu ontem, 40 horas depois do apagão, para comentar o problema. E a presidenciável petista admitiu que o País pode voltar a sofrer cortes de energia: “Nós não estamos livres de blecautes". Ela negou que o governo tenha prometido que não haveria mais apagões, embora, no dia 29 de outubro, Dilma tenha dito que o Brasil estava livre do problema. "O que nós prometemos é que não terá neste País mais racionamento. Racionamento é barbeiragem", atacou a ministra, em referência ao governo FHC e às críticas da oposição. A ministra
"lamentou" os transtornos causados pelo apagão, reconhecendo que o episódio foi "muito desagradável". Mas afirmou que não se pode
"tentar apresentar ao País uma fragilidade que não existe". (págs. 1, C1 e C3 a C8)
Governo coloca Itaipu sob suspeita
Aneel e ONS vão investigar a geração de Itaipu na noite do apagão. O objetivo é saber se a produção sobrecarregou linhas de transmissão. (págs. 1 e C1)
Falta de água, tormento na Grande SP
Parte da Grande São Paulo passou o dia de ontem ainda sem água. No início da noite, a Sabesp disse que a situação estava regularizada. (págs. 1 e C8)
Foto legenda: Dilma - 'Não controlamos chuvas, raios e ventos'
Desmatamento na Amazônia cai 46%
O Brasil teve entre agosto de 2008 e julho de 2009 o menor índice de desmatamento na Amazônia nos últimos 21 anos: 7.008 km', segundo dados preliminares do Inpe. Em relação ao período 2007-2008, a queda foi de 45,7%. Os números foram mostrados ontem em uma cerimônia festiva comandada pelo presidente Lula e pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Para o Inpe, não há como manter esse ritmo no próximo período. (págs. 1 e A14)
Análise: Herton Escobar
Devemos bater palmas?
No Brasil, infelizmente, é certo bater palmas para a destruição de 7 mil km² da mais importante floresta tropical do mundo. Mas palmas para quem? (págs. 1 e A14)
Governo Lula deixa de gastar R$ 20 bi em infraestrutura
O País decola, diz 'The Economist' (págs. 1 e B7)
Foto legenda: Baixada fluminense: calamidade pública
Caso Battisti é suspenso de novo; Mendes adverte Lula
Saúde: Brasil quer novo acordo para vacinas
Notas e Informações: Duplo apagão em Brasília
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Jornal do Brasil
Manchete: Serra X Dilma: Alta voltagem no palanque
Se faltou energia em boa parte do país na madrugada de quarta, sobrou voltagem no palanque não oficial da sucessão, com o primeiro embate entre dois presidenciáveis. Dias depois de ter sido afagado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que o blecaute mostrou que o sistema é "frágil" e que não pode depender de a natureza não emitir raios. Em Brasília, a ministra da Casa Civil e candidata petista, Dilma Rousseff, reagiu à altura. "Apagão não é racionamento. Racionamento é barbeiragem". A Firjan anunciou que o Rio teve R$ 1 bilhão de prejuízo com o apagão. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
“O abastecimento de energia elétrica de um país não pode depender de que a natureza evite raios e ventanias”
José Serra - Governador de São Paulo
“Não vou polemizar, mas racionamento é barbeiragem. Hoje, estamos com o sistema todo interligado”
Dilma Rousseff - Ministra-chefe da Casa Civil
Foto legenda: A calçada sumiu
Foto legenda: Chuva e tragédia na Baixada
Extradição de Battisti está por apenas um voto
Amazônia: menor perda em 21 anos
Lucro do BB permitirá mais crédito
Coisas da política
Informe JB
Anna Ramalho
Hildegard Angel
Editorial
Sociedade Aberta
Advogado
Apagão e o direito de ressarcimento. (págs. 1 e A4)
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Correio Braziliense
Manchete: Ninguém quer se queimar com o apagão
O apagão que deixou o país no escuro provocou um curto-circuito nas relações entre o PT e o PMDB. Nomeado ao cargo de ministro sem conhecimento técnico e por influência de José Sarney, Edison Lobão tratou de responsabilizar Itaipu pela pane nacional. Foi prontamente rebatido pela cúpula da hidrelétrica, dominada por petistas. Em um dia de explicações pouco convincentes e muitos ataques políticos,
Dilma Rousseff disse que o país não está livre de apagões — ao contrário do que afirmara meses antes. E destacou as melhorias no sistema elétrico brasileiro, que estaria livre da “barbeiragem” do racionamento. (págs. 1 e 2 a 6)
Foto legenda: Dilma e Lula em Brasília: ministra blindada tentou dar respostas técnicas ao apagão, mas atacou governo FHC
Foto legenda: Urbanismo: Eles só querem sossego no Plano
Crime da 113 Sul: Polícia ouve novo suspeito do caso Villela
União expulsa 346 servidores
IBGE abre 350 vagas
Trânsito: 19 anos de prisão para motorista
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Valor Econômico
Manchete: Brasil enfrentou ataque e corrida bancária na crise
As informações, só agora reveladas, são o resultado de uma apuração feita pelo Valor nos dois últimos meses com informações de pessoas que estavam na linha de frente do combate à crise, técnicos do governo e fontes do mercado financeiro. Um dos relatos mais contundentes é o do diretor de política monetária do Banco Central, Mário Torós. Graças à sua posição privilegiada, ele conhece como poucos os detalhes e motivações das mais importantes decisões tomadas pelo governo. (págs. 1 e Eu& Fim de Semana)
Foto legenda: Mário Torós: a crise dos derivativos assombrou as autoridades durante 81 dias
Empresas reagem a aumento do SAT
O governo, no entanto, contesta o levantamento da CNI e afirma que 92,37% das empresas vão pagar menos SAT em 2010. Para resolver as divergências, empresários, trabalhadores e governo decidiram sentar à mesa para negociar. Esta semana foi realizada a primeira reunião sobre o assunto, em Brasília. (págs. 1 e E1)
Super banda larga ganha mercado
Lula tenta mediar os conflitos do blecaute
Das sete principais estatais do setor elétrico, quatro são comandadas pelo PMDB. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), articula nomeações e indica os principais cargos, enquanto a ministra monitora as empresas por meio de pessoas de sua confiança. Esses aliados de Dilma têm interlocução direta com o Palácio do Planalto. (págs. 1 e A10)
Sucesso do Brasil põe Argentina em xeque
Bancos têm mais R$ 100 bi para o crédito
A retomada será possível porque os balanços do terceiro trimestre mostram que os grandes problemas do setor foram contornados. Os números indicam margens elevadas, inadimplência em queda e redução no gasto com provisões para créditos duvidosos. (págs. 1 e C1)
Recuperação lenta
Coca investirá R$ 11 bi
Batalha das tubaínas
Direto na conta
Ultra avança no N/NE
Entraves no Repetro
Ideias
Ideias
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Estado de Minas
Manchete: Estado vai pagar 13º de uma vez em 15 de dezembro (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Dilma admite risco de novos apagões
Recifense insiste em estacionamento ilegal (pág. 1)
Aluno não pode mais ocupar duas vagas em universidades públicas (pág. 1)
Estado libera cinco lotes para programa de habitação federal (pág. 1)
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