domingo, 15 de novembro de 2009

O que Publicam os Principais Jornais e Revistas do País, neste domingo

O Globo


Manchete: Dinheiro gasto no D. Marta daria um imóvel por família

Com R$ 84 mil, moradores poderiam comprar pequenos apartamentos na Tijuca

Um levantamento feito pelo Globo revela que, desde 1983, o poder público - União, estado e prefeitura - investiu um total de R$ 123 milhões em obras ou programas sociais no Morro Dona Marta, que virou o modelo do projeto do governo do estado, de pacificação de favelas. Com esse dinheiro, seria possível indenizar em R$ 84 mil cada um dos 1.460 donos de imóveis da favela, em Botafogo. O valor é suficiente para a compra de um apartamento de dois quartos em bairros da Zona Norte, como a Tijuca - perto de favelas. A maior soma de recursos investidos no Dona Marta, cerca de R$ 38 milhões, vem sendo aplicada desde 2003 em moradias. o gasto atual com a UPP, que expulsou o tráfico depois de 30 anos de controle dos bandidos, é uma das despesas mais baixas: R$ 2,6 milhões por ano em salários para 123 policiais. (págs. 1 e 15)

Brasil cobra o dobro dos EUA por energia

Apesar de pouco segura, como comprovou o apagão de terça-feira, a energia paga pelas indústrias no país subiu 247% em dez anos, contra inflação de 93%. Com isso, o custo do megawatt hora atingiu US$ 138 em 2007, o dobro do valor cobrado de companhias americanas. (págs. 1, 33 a 36)

Doente busca na Justiça remédio em falta no SUS

Os gastos do Ministério da Saúde com medicamentos comprados por ordem de juízes subiram de R$ 2,5 milhões em 2005 para uma previsão de até R$ 150 milhões em 2009 - um salto de 3.675%, alimentado pelas falhas na assistência ao cidadão e pela pressão da indústria farmacêutica sobre pacientes. (págs. 1, 8 e 9)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Número de apagões no país cresce 29%

Blecautes de grandes proporções sobem de 48 em 2008 para 62 em 2009; causa da maioria dos casos não é esclarecida

O Brasil teve neste ano aumento de 29% no número de apagões de grandes proporções em relação a 2008, indicam dados dos boletins do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) - foram 62 blecautes em 2009 ante 48 no ano passado. Os números se referem a cortes superiores a 100 MW, o equivalente ao consumo médio de cidades de 400 mil habitantes. Especialistas atribuem o crescimento a clima, queimadas, desmatamento e falhas em equipamentos de transmissão do Acre e de Rondônia, de linhas de transmissão "novas e sujeitas a falhas". (págs. 1 e C3)

PF investiga milícia indígena supostamente ligada às Farc

A Polícia Federal investiga assassinatos supostamente cometidos por milícias de índios brasileiros da fronteira com Colômbia e Peru e o treinamento delas por membros da guerrilha das Farc, informa Kátia Brasil. O grupo diz ser "polícia indígena" e acusa PF e Funai de não impedir a alta incidência de crimes. (págs. 1 e A14)

Farmácias têm lucro maior ao reter descontos de genéricos

Levantamento aponta que farmácias compram genéricos dos laboratórios com desconto médio de 65% e ampliam lucros ao repassar no máximo 20% de abatimento ao consumidor. Genéricos representam 14% das vendas das farmácias. Associação do setor diz que cada farmácia tem sua política de descontos. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Uso de transgênico na safra de milho vai de 19% para 53%

Alta anual prevista surpreende especialistas; mudança deve chegar à mesa

Mais da metade (53%) do milho brasileiro na safra de inverno de 2010 deverá ser transgênica, isto é, resultará de sementes a lagartas, informa o repórter Herton Escobar. Na safra anterior, a primeira autorizada no Brasil, a taxa foi de 19%. Com isso, a presença do milho transgênico na mesa do consumidor deve crescer, porque o cereal é mais usado do que a soja, cujo tipo transgênico é legal desde 2003. "A velocidade com que essa tecnologia está sendo adotada é surpreendente", avalia o economista José Maria da Silveira, da Unicamp. Agricultores que experimentaram o milho transgênico dizem que o rendimento é melhor do que o do convencional, embora a semente seja mais cara. No caso da soja transgênica, a consultoria Céleres prevê que a produção suba de 65% para 71% na safra 2009-10. Produtores de cereais convencionais acreditam que ainda terão a preferência dos brasileiros. (págs. 1 e A24)

Tucanos se dividem sobre uso político do apagão

O PSDB está dividido sobre a conveniência de explorar politicamente o apagão da última terça-feira. Os governadores José Serra e Aécio Neves são contra. Apesar disso, os tucanos concordam que a resposta dada pelo governo ao problema merece ser atacada. No PT, há a certeza de que o PSDB não vai deixar o assunto morrer. (págs. 1 e A4)

Acidente do Rodoanel põe empreiteiras sob suspeita

Falha de execução da obra, e não na elaboração do projeto: essa é a hipótese mais forte para o acidente no Trecho Sul do Rodoanel, na sexta-feira à noite, quando três vigas de viaduto despencaram sobre a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), ferindo três pessoas. Análises do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto de Criminalística devem se voltar para o consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca. (págs. 1, C1 e C3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Cabral: sim às drogas, mas só com aval da OMS

Para governador, liberação reduziria ciclo da violência

Em entrevista ao JB, o governador Sérgio Cabral defende uma medida polêmica: a liberação do uso de drogas, desde que como aval de foros internacionais coordenados pela Organização Mundial de Saúde, para o país não virar uma "Walt Disney da droga". Para Cabral, "a proibição pela proibição traz uma quantidade de mortes muito maior do que se tivéssemos uma legislação mais inteligente, mais voltada para a vida como ela é". Criticando a posição dos EUA sobre o tema - "a vanguarda do atraso" - o governador também adiantou que dobrará os investimentos em meio ambiente com os recursos do pré-sal. (págs. 1, A12 e A13)

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Correio Braziliense


Manchete: Fraude dos diplomas atinge universidades

Depois de mostrar o esquema de venda de certificados de conclusão de ensino médio, o Correio revela mais um caso de irregularidade: escolas oferecem cursos ilegais de pós-graduação no exterior e garantem que diplomas serão aceitos por universidades federais do Brasil. O golpe preocupa instituições de ensino superior do DF. (págs. 1, 29 e 30)

Bondades para conter a crise

Governo aumentará os vencimetnos de aposentados e servidores a fim de neutralizar os danos do apagão e dar força à candidatura da ministra Dilma. Nos últimos dois anos, Eletrobras passou a priorizar a geração de energia em detrimento das linhas de transmissão. Especialistas defendem ampliação do uso de outras fontes. (págs. 1, 2 a 4)

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Veja


Corpo - O novo manual de uso

* 80% da saúde e longevidade dependem apenas de quanto a pessoa conhece seu organismo


Blecautes

Eles são inevitáveis. O desafio é torná-los cada vez mais raros

Entrevista - Abraham Lowenthal

Será diferente com Obama? O estudioso da América Latina diz que a visão míope dos Estados Unidos sobre a região impede o entendimento das diferenças cruciais entre os países. (págs. 21 a 25)

Na idade das trevas - Desde 1985, o Brasil sofre, em média, um blecaute de proporções nacionais a cada seis anos. A confiabilidade do nosso sistema, portanto, é baixa. O governo não consegue jogar luz sobre as causas do problema. Sua única preocupação é tentar provar que "o apagão de Lula" é bem menor que "o de FHC". É irracional. (págs. 72 a 78)

Teoria da Conspiração - Ao afirmar que o mensalão foi um "golpe" para derrubá-lo. Lula distorce a realidade e dá um salvo-conduto para a volta dos mensaleiros do PT. (págs. 80 e 81)

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Época


"Temos uma certeza: que não vai ter apagão"

Dilma Rousseff, 29 de outubro, 12 dias antes do blecaute que atingiu 18 Estados

O clima na campanha

*Como o governo está tentando pintar Dilma de verde

* O provável fracasso da reunião ambiental de Copenhague

* "O Brasil precisa assumir sua liderança", diz a anfitriã dinamarquesa


Dilma pintada de verde - Depois da entrada de Marina Silva na campanha, a ministra se mostra cada vez mais ambientalista. Na semana do apagão, essa também foi uma tática para tirá-la do foco da crise. (págs. 59 a 63)

Nosso plano para Copenhague - O governo federal resolveu se comprometer com ações para reduzir as emissões de gases. Por que isso pode ser um bom negócio para o país. (págs. 64 a 66)

"Copenhague será um fracasso" - É o que diz um cientista político americano que acerta 90% das previsões. Sobre a candidatura Dilma, ele afirma que as perspectivas não são boas. (págs. 71 e 72)

Ainda falta uma luz - Raios, políticos ruins e até hackers podem derrubar a força no país. Um pouco de planejamento, porém, a traria de volta mais rapidamente e reduziria prejuízos. (págs. 100 e 1001)

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ISTOÉ


Ignorância, covardia e intolerância

* O episódio da expulsão da estudante Geisy Arruda pela faculdade Uniban expõe um preconceito latente e perigoso que não pode ficar impune

* Estaria acontecendo uma mudança de costumes na sociedade brasileira?

Exclusivo: Pesquisa Vox Populi mostra Aécio à frente de Dilma e Serra



Aécio cresce no jogo - O governador mineiro aparece pela primeira vez à frente de Dilma e Serra em pesquisa do Vox Populi e torna-se alternativa real ao Planalto na visão de empresários, políticos de vários partidos e até ministros de Lula. (págs. 38 a 42)

O apagão que acende a oposição - Com causa ainda obscura, o maior blecaute da história do País cai como um raio na candidatura oficial e energiza o debate eleitoral. (págs. 44 a 47)

20 anos depois - O Brasil comemora duas décadas de eleição direta para presidente. Nesse período, a sociedade e a economia avançaram mais do que os políticos. (págs. 50 a 52)

"Imposto de renda de Collor é ficção - Rosane diz que o ex-marido esconde bens da Receita Federal e pede sua prisão à Justiça. (págs. 56 e 57)

Bolsa Celular - O governo garante que a proposta de distribuição de aparelhos é para universalizar a telefonia móvel e a oposição vê assistencialismo eleitoral às vésperas da eleição. (pág. 108)

Aulas de intolerância e covardia - Ao expulsar Geisy Arruda, a Uniban execrou publicamente a aluna e endossou a violência na universidade. Quando revogou a decisão, mostrou que está mais interessada em defender os seus cofres do que em cumprir a missão de educar. (págs. 112 a 119)

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ISTOÉ Dinheiro


Coca-Cola verde (e também amarela)

O CEO Muhtar Kent revela, com exclusividade, como enfrentará seus três grandes desafios: a sustentabilidade, a conquista dos emergentes e o combate à obesidade


Apagão: A fragilidade do sistema elétrico e os prejuízos das empresas


Entrevista/Johan Eliasch, empresário e ambientalista - "O mundo deve pagar pela Amazônia em pé" - Dono de uma das maiores fortunas da Europa, o bilionário Johan Eliasch começou a jogar tênis aos cinco anos de idade, quando as raquetes ainda eram feitas de madeira. Nascido na Suécia e radicado na Inglaterra, ele se tornou dono da Head, a maior fabricante de raquetes do mundo, que hoje são produzidas à base de metais como titânio e grafite. Depois, adquiriu 400 mil hectares de terra na Amazônia, que foram comprados para garantir a preservação da área. E acabou se tornando uma das principais vozes no combate ao desmatamento, como representante especial do governo inglês para questões ambientais. (págs. 28 a 30)

1.000.000 de empregos em 10 meses - O que isso significa para o crescimento da economia neste ano e no próximo. (págs. 36 a 38)

Até que ponto o sistema é seguro? - Explicações desencontradas do governo colocam em dúvida a estrutura energética do País. Três pessoas morreram e os prejuízos totais ainda não foram calculados. (págs. 40 a 42)

Como embalar a concorrência numa sacola - A Telefônica tem R$ 7 bilhões para comprar a GVT, mas organismos de defesa do consumidor temem que o único objetivo seja impedir a entrada da francesa Vivendi no Brasil. (págs. 66 e 67)

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CartaCapital


Vendettas, política e a PF

- Marcas da gestão de Luiz Fernando Corrêa, a sanha contra Protógenes e o desmonte da era Lacerda geram protestos crescentes na corporação

Apagão

A culpa não é só da natureza


A mão pesada de Corrêa – Ecos da Satiagraha – Ao perseguir Protógenes e enterrar o legado de Lacerda, o atual diretor-geral provoca insatisfação na PF. (págs. 24 a 28)

Como no tempo das cavernas – meteorologia – O sistema de radares do País é atrasado, insuficiente e falho. (págs. 32 e 33)

Nas escolas e no telemarketing – Comunistas – O PcdoB busca o socialismo à brasileira e mantém força na juventude. (págs. 34 e 35)

Além da ventania – Blecaute – O governo insiste em culpar ventos e raios, mas o histórico indica que os problemas de gestão ainda existentes no sistema elétrico têm a sua parcela de culpa. (págs. 36 a 38)

Nem santuário nem deserto – O estado com a segunda maior área de Floresta Amazônica precisa manter um ritmo de crescimento superior à média nacional, mas sem recorrer à exploração indiscriminada de recursos naturais. (págs. 42 a 46)

Chance às formigas – Energia – Haroldo Lima, presidente da ANP, afirma que a quebra do monopólio beneficiou a Petrobrás e defende pequenas e médias empresas na exploração de petróleo. (págs. 54 a 56)

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EXAME


O que este bilionário espanhol quer do Brasil

- Saído de uma infância miserável, Enrique Bañuelos se tornou um dos empresários mais ricos e polêmicos do mundo. Em uma entrevista exclusiva, ele diz como agora pretende conquistar parte de um dos mais pujantes mercados imobiliários da atualidade – o brasileiro


O conquistador espanhol – O empresário Enrique Bañuelos viveu uma infância miserável, tornou-se um dos 100 homens mais ricos do mundo e viu seu império desmoronar na Europa. Agora, tenta reconstruir a fortuna num dos mais pujantes mercados imobiliários do mundo – o do Brasil. (págs. 23 a 30)

“Vim para ficar pelo menos 40 anos” – Em sua primeira entrevista a uma publicação brasileira, o polêmico empreendedor espanhol Enrique Bañuelos fala sobre seus planos de investimento de longo prazo no Brasil e se defende das acusações de que teria sido o responsável pelo estouro da bolha imobiliário da Espanha. (págs. 32 a 35)

O capital chega ao pré-sal – Uma nova leva de fundos de investimento nasce para impulsionar a consolidação e a expansão da cadeia produtiva de petróleo e gás. Agora, eles começam a caça pelas melhores empresas do setor. (págs. 36 a 38)

No papel parecia fácil – A Anglo American investiu 5,5 bilhões de dólares na compra de duas minas de ferro de Eike Batista – e agora não consegue ganhar dinheiro com elas. (págs. 66 a 68)

Vida mais longa, conta mais cara – Atendimento melhor à totalidade da população. Acesso a novos remédios e tecnologias médicas. Tudo isso é desejável – mas como ter isso sem tornar os custos insustentáveis? Saiba por que a saúde é o tema mais candente da atualidade. (págs. 170 a 176)

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