segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Globo

Manchete: Corregedor da Câmara dá respaldo a gazeteiros
Só haveria irregularidade se votação fosse nominal; alega ACM Neto

Os deputados gazeteiros, que às quintas-feiras batem ponto em plenário para garantir o salário e viajam em seguida, têm o respaldo oficial. O corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), disse que a gazeta, mostrada ontem pelo GLOBO, não é irregular, porque nesse dia não há votação nominal e só entram em pauta projetos com acordo prévio: "Reluto a qualificação de que são gazeteiros, não é aplicável. O que importa é votar." Líderes de partidos concordaram. (págs. 1 e 3)

CNJ investigará venda de sentenças no Rio
O corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilson Dipp, abrirá hoje procedimento para investigar a denúncia do GLOBO de que o empresário Eduardo Raschkovsky usa sua influência junto a magistrados do Rio, principalmente o desembargador Roberto Wider, corregedor do TJ-RJ, para negociar sentenças. A OAB e a Associação dos Magistrados, pediram apuração rigorosa. (págs. 1 e 4)

Casa própria terá seguro mais barato
O governo prepara novas regras para o seguro dos financiamentos imobiliários, abrindo o mercado para mais seguradoras, o que reduzirá custos. Mutuários antigos poderão renegociar seus contratos. (Pág. 15)

MEC condena expulsão de estudante
O MEC e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres condenaram a expulsão da aluna Geisy Arruda, hostilizada por ter usado um vestido curto no campus, e vão cobrar explicações da Uniban. (págs. 1 e 5)

SIP debate novas regras para a internet
A reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) foi palco de debates sobre a Declaração de Hamburgo, que defende regras ao uso de material produzido por meios impressos na internet. A Associação Nacional de Jornais, O GLOBO e a "Folha de S.Paulo" já aderiram. (págs. 1 e 21)

Charge Chico: Entreouvido em Londres (Final)
- Bete querida, será que você podia ligar pro Caetano e ...

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Folha de S. Paulo

Manchete: Reforma não evita rombo na previdência pública
Reajustes aos servidores devem elevar deficit para R$ 48 bi em 2010

Ao contrário do que prometiam as estimativas em 2003, a reforma da previdência patrocinada pelo governo Lula não vai impedir uma alta no deficit da previdência dos servidores públicos, que em 2010 deverá atingir R$ 48 bilhões.

Também não deverá ser cumprido o objetivo, à época vendido como uma questão de justiça social, de reduzir a distância entre os valores das aposentadorias pagas aos servidores e os que o INSS oferece aos trabalhadores da iniciativa privada

Desde a aprovação das mudanças constitucionais, o valor médio pago a um inativo civil do Executivo federal subiu quase 90%, atingindo R$ 5.355; no mesmo período, o benefício médio do INSS elevou-se pouco acima dos 60% e atingiu R$ 707.

Após a reforma, calculava-se que o deficit cairia ano a ano até 2011. As previsões só se confirmaram durante o primeiro mandato. No ano reeleitoral de 2006, reajustes generalizados para o funcionalismo levaram a nova trajetória de alta. (págs. 1 e B1)

Foto legenda: Terror sem fim
Pai segura cadáver de garota morta em atentado suicida no entorno de Peshawar; o Paquistão negocia com uma empresa de São Paulo a compra de um novo lote de mísseis (págs. 1, A8 e A11)

Defesa quer que profissionais da saúde prestem serviço militar
Para amenizar a falta de profissionais em áreas remotas, o Ministério da Defesa quer tornar obrigatório o serviço militar para médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários.

Projeto enviado ao Congresso prevê que universitários da área da saúde dispensados por estarem na faculdade ou por excesso de contingente poderão ser convocados após a formatura. (págs. 1 e C1)

Uniban terá de explicar ao MEC a expulsão de Geisy Arruda
O MEC (Ministério da Educação) pedirá esclarecimentos à Uniban por ter expulsado Geisy Arruda, 20, alegando desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade. A aluna usou microvestido na aula e foi hostilizada por centenas de colegas.

"O MEC pode pedir uma recomendação para que a universidade se comporte como uma instituição de educação", diz a secretária Maria Paula Dallari Bucci. (págs. 1 e C3)

Entrevista da 2ª: Vice-presidente diz que Brasil se tornou o país da impunidade
O vice-presidente José Alencar disse que o Brasil se tornou o "país da impunidade" e lamentou que, nesse campo, a situação não esteja mudando. Ele afirmou ainda que seu tratamento contra o câncer está surtindo efeito e que não descarta lançar-se ao Senado.

"Se Deus quiser me levar, ele não precisa de câncer. Se ele não quiser que eu vá, não há câncer que me leve", disse durante sessão de quimioterapia em SP. (págs. 1 e A16)

Mundo temia que Muro de Berlim caísse
A queda do Muro de Berlim causou ansiedade e temor entre líderes mundiais de diferentes lados da Guerra Fria, revelam documentos colocados no site do National Security Archive.

Antes sigilosos, os papéis são provenientes dos EUA, da antiga União Soviética e de países europeus, informa Luciana Coelho, enviada à Alemanha. (págs. 1 e A10)

Senado é desafio de Obama para reformar saúde
Aprovada na Câmara anteontem, a reforma de Barack Obama na saúde vai ao Senado, onde requer ao menos 60 votos, a cifra exata da maioria democrata.

O projeto, prioritário para Obama, visa universalizar o seguro-saúde, com subsídio estatal. Atacado pelos republicanos, o plano também foi rejeitado por 39 deputados democratas. (págs. 1 e A11)

Editoriais
Leia "Inovação em pauta", acerca de caminho para tomar o país mais competitivo; e "As filas da educação". (pág. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Gasto básico de pobres já supera o de ricos
Estudo mapeia consumo de alimentos e itens de higiene

Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do País gastaram R$ 8,8 bilhões com alimentos e produtos de higiene e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B do Sudeste no mesmo período com esses itens, informa estudo da empresa de pesquisa domiciliar LatinPanel. Em igual período de 2008, a situação era inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e no Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. Para os pesquisadores, inflação em baixa, ganhos de renda e menor exposição à crise financeira explicam o fenômeno. Desse modo, a classe C, que era a mais cortejada pela indústria e pelo comércio, começa a perder a atratividade para as camadas inferiores cujas despesas só estão facadas no básico. (págs. 1, B1 e B3)

MEC vai notificar a Uniban
Universidade terá de explicar expulsão de aluna

O Ministério da Educação afirmou que notificará nesta semana a Universidade Bandeirante (Uniban), para que a instituição explique a expulsão da estudante Geisy Arruda, de 20 anos. Ela foi perseguida e xingada por um grupo de alunos no câmpus de São Bernardo por usar vestido curto. A ministra Nilcéa Freire condenou a atitude da Uniban e avisou que a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres também cobrará explicações. (págs. 1 e A15)

Rio tem 10 mil mortos em 'confrontos' com policiais
Entre janeiro de 1998 e setembro deste ano, 10.216 pessoas foram mortas em alegados confrontos com policiais - os chamados "autos de resistência" - no Estado do Rio, média diária de 2,4 mortes. Na gestão do governador Sérgio Cabral, iniciada em 2007, a média é de 3,33 mortes. (págs. 1 e C1)

Reforma de Obama na saúde passa na Câmara
A Câmara dos EUA aprovou na noite de sábado a reforma do sistema nacional de saúde, uma grande vitória para o presidente Barack Obama. Foi uma votação apertada: 220 votos a favor e 215 contra. Há décadas os EUA vêm tentando reformar seu sistema de assistência médica, que deixa milhões de pessoas sem plano de saúde. Controlada pelos democratas, a Câmara aceitou expandir a cobertura para mais 36 milhões de americanos. A legislação irá agora ao Senado. (págs. 1, A9 e A10)

80% dos casos que chegam à PF ficam sem solução
Uma pesquisa com base em dados do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal revela que cerca de 80% dos crimes comunicados à PF não são esclarecidos. Autor do estudo, o delegado Gustavo Schneider defende que a polícia seja mais seletiva e ganhe autonomia. Nos últimos 20 anos o número de inquéritos abertos pela PF cresceu 2.000%. Além dos casos sem fundamento, há problemas na investigação e na demora da Justiça - o que aumenta a sensação da impunidade. (págs. 1 e A4)

Sociedade de imprensa vê ameaça de governos
O presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Enrique Santos, disse ontem que a liberdade de imprensa em vários países da América Latina está "sob assédio". No terceiro dia da 65ª Assembleia da SIP, houve críticas a governos que “apelam a qualquer recurso para intimidar o jornalismo livre”, como disse Bartolomé Mitre, presidente do argentino La Nación. (págs. 1 e A7)

'Estado' sob censura há 101 dias.

Clima: Furacão mata 91 em El Salvador
Há 60 pessoas desaparecidas. Tempestades chegam ao México. (págs. 1 e A11)

Notas e Informações: O processo necessário
O histórico do mensalão mineiro pulveriza a hipótese de que Eduardo Azeredo pudesse ignorar a origem da dinheirama que sustentava a sua tentativa de se reeleger. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Fla, Flu, Botafogo
Show de bola dos cariocas

Apenas um dia após o Vasco garantir o retorno à Série A, as vitórias decisivas de Flamengo, Fluminense e Botafogo ontem completaram o fim de semana de gala do futebol carioca. O rubro-negro superou a equipe do Atlético-MG, por 3 a 1, e assumiu a terceira colocação do campeonato, a apenas dois pontos do líder São Paulo. Já o Fluminense derrotou o Palmeiras no Maracanã por 1 a 0 e continua sonhando com a permanência na Primeira Divisão. O Botafogo superou o Coritiba por 2 a 0 no Engenhão. (págs. 1 e Esporte D3 a D5 e D8)

Lazer às margens da ordem na Urca
Em domingos de sol como o de ontem, a Praia da Urca, na Zona Sul, costuma atrair uma verdadeira multidão da Zona Norte e da Baixada. E, para irritação de parte dos moradores do bairro, os visitantes deixam um rastro de restos de alimentos e lixo, as barracas e os vendedores ambulantes ilegais desafiam a fiscalização da prefeitura e os carros estacionados em local proibido tomam conta do novo
"piscinão" do Rio. (págs. 1 e Cidade A12 e A13)

Ministra reage contra expulsão
A expulsão de Geisy Villa Nova Arruda da Universidade Bandeirante (Uniban), após confusão envolvendo o uso de uma roupa curta, virou assunto de governo ontem quando a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, condenou a ação e anunciou
que irá cobrar oficialmente explicações da instituição. (págs. 1 e País A4)

Lucro real com produtos virtuais
De olho nos baixos custos de produção, empresas de tecnologia apostam nos chamados bens virtuais, faturando com a venda de mercadoria, que não existem, como cartões e animações online. Mercado já movimenta US$ 5 bilhões, em todo o mundo. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Obama emplaca vitória nos EUA
Apesar da resistência dos republicanos, o governo norte-americano conseguiu aprovar, com uma estreita margem e após concessões por parte dos democratas, a reforma do sistema de saúde na Câmara. Batalha agora segue para o Senado. (págs. 1 e Internacional A21)

Berlim: 20 anos sem o Muro
Comemoração dos 20 anos da queda do Muro de Berlim deve reunir 100 mil alemães, além de líderes políticos do passado e do presente. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Coisas da política
As crises e o desafio dos tucanos em 2010. (págs. 1 e A2)

Outras páginas
A pressão de Aécio e do DEM sobre Serra. (págs. 1 e A6)

Editorial
O direito dos presos ao auxílio-reclusão. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta
Janusz Bugajski
Cientista político

O comunismo caiu antes do muro. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta
Gilson Caroni Filho
Sociólogo

Um retorno ás lutas bolivarianas. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Governo segura verbas da oposição e sobra para o DF
Dos R$ 215 milhões pedidos pelos parlamentares de Brasília, apenas R$ 24 milhões, destinados a obras na BR-020, foram pagos, revelam os repórteres Denise Rothenburg e Vicente Nunes. Infraestrutura de assentamentos e hospital de São Sebastião estão entre os projetos prejudicados pela decisão da União de represar as emendas coletivas (págs. 1 e 2)

Receita libera hoje superlote de R$ 2 bilhões (págs. 1 e 11)

Concursos: A meca dos concurseiros
Levantamento mostra que 20% dos candidatos a cargos públicos são de outros estados. Brasília atrai estudantes de todo o país, que trocam de cidade para se dedicar exclusivamente à preparação. (págs. 1 e 10)

CVM investiga ministro de Lula (págs. 1 e Brasil S/A, 11)

Mais escolas sob suspeita
Depois do Ilal, duas outras instituições são investigadas por vender certificados e históricos escolares falsos. (págs. 1 e 25)

Bagunça no Enade
Endereço errado e saída com a prova antes do horário permitido foram algumas das falhas do exame. (págs. 1 e 7)

Berlim: Dia de celebrar a liberdade
Cem mil pessoas comemoram hoje, com música e atos políticos, os 20 anos da queda do muro da vergonha. Peças de dominó gigantes,
colocadas ao longo da antiga barreira, serão derrubadas. (págs. 1, 14 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: Estado paga o dobro do salário do setor privado
A política de recuperação do valor dos salários dos servidores federais aumentou a diferença entre o salário médio destes funcionários e a remuneração dos trabalhadores no setor privado. O salário dos servidores federais estatutários, aqueles com direito aos benefícios do regime jurídico único da União, como estabilidade no emprego e aposentadoria integral, superou em 101,3% o ganho dos funcionários da iniciativa privada em 2008. Em 2002, antes do governo Lula, a diferença era de 78,9%, segundo cálculos do professor Nelson Marconi, da FGV, com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

A política de aumento salarial veio acompanhada de intensa abertura de postos de trabalho na administração federal. Nas duas gestões de Lula, foram quase 150 mil novas vagas. Assim, centenas de concursos acirraram a disputa por uma oportunidade no setor público. Como atrativo, além do salário, estão a estabilidade e a aposentadoria integral. (págs. 1 e A3 a A5)

Recuperação surge nos balanços
Os balanços das empresas de capital aberto do terceiro trimestre refletem o início da recuperação dos efeitos da crise financeira global, principalmente para as exportadoras. Essa conclusão, porém, só é possível na comparação com o segundo trimestre deste ano. O cenário atual ainda é negativo quando comparado ao terceiro trimestre de 2008, fim de um ciclo de recordes operacionais.

Os primeiros 60 balanços de empresas abertas indicam que as receitas voltaram a crescer e os esforços por eficiência já se refletem nas margens, com boa melhoria na rentabilidade. Na comparação com o segundo trimestre, a receita líquida subiu 6,7%, para R$ 73,6 bilhões, e os custos cresceram só 1,1%. O lucro operacional, antes das despesas financeiras, aumentou de R$ 5,9 bilhões para R$ 13,6 bilhões. Em relação ao terceiro trimestre de 2008 a receita líquida é 15% menor e o lucro líquido caiu 37,4%. (págs. 1 e D1)

Cartão brilha nas receitas de bancos
Os cartões de débito e crédito tornaram-se uma mina de ouro para os bancos neste ano. O movimento financeiro com cartões cresceu 20%, mesmo com a crise, e esse filão se mostrou uma boa opção em vista da estabilidade das receitas tradicionais com tarifas bancárias e a queda nas de crédito. Os quatro grandes bancos que já divulgaram balanço - Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal - ganharam R$ 7,4 bilhões com tarifas decorrentes do uso dos cartões no acumulado do ano, 10,9% mais do que no mesmo período de 2008. As receitas de conta corrente recuaram 1,9%, para R$ 5,5 bilhões, e as tarifas associadas ao crédito tiveram queda de 11,9% em 12 meses, fechando em R$ 3,450 bilhões. (págs. 1 e C1)

Avanço da TI cria figura do empresário 'reincidente'
Flávio Jansen dedicou bons anos de sua vida à loja on-line Submarino. Paulo Humberg fez o mesmo com o site de leilões Lokau. Miguel Abuhab transformou a Datasul em uma das maiores companhias de software do país e Sylvio Alves de Barros Netto ajudou a consolidar a venda de carros pela internet com o WebMotors. Todos eles, porém, venderam seus negócios. E todos voltaram à ativa mais tarde com novos projetos.

Eles fazem parte de uma categoria que fica cada vez mais comum no Brasil com o avanço das empresas de tecnologia da informação: a do empresário "reincidente". Jansen e Humberg estão no site BrandsClub, Abuhab voltou-se à Neogrid e Barros montou o iCarros, que concorre com seu negócio anterior. (págs. 1 e B3)

Foto legenda: Marolinha
Crise não afetou o mercado nacional de iates e fabricantes locais tentam barrar fornecedores externos. "Trata-se de concorrência oportunista", diz Luís Henrique Moreira, do Sinaval. (págs. 1 e B4)

Ritmo de 8% é insustentável, diz Meirelles
O ritmo de crescimento da economia brasileira no segundo e terceiro trimestres, na casa dos 8% em termos anualizados, é "insustentável" e deve arrefecer em 2010, diz o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo ele, as previsões do mercado apontam para expansão entre 4,5% e 5% em 2010. A recuperação dos investimentos, que deve fechar 2009 com retração de dois dígitos, voltará com força em 2010, afirma Meirelles. "É muito importante que os empresários se antecipem à demanda futura, não esperando que o uso da capacidade atinja o limite". (págs. 1 e C8)

Web para tudo, menos trabalho
Os brasileiros gastam em média 23 minutos por dia conectados à internet durante o expediente em páginas que nada têm a ver com trabalho. Pode parecer muito, mas os mexicanos, por exemplo, passam 84 minutos fazendo o mesmo. A discussão sobre o uso da web no local de trabalho vem crescendo nas empresas de todo o mundo à medida que novas ferramentas se popularizam. Empresas como a Eli Lilly, que registrou uma perda de 30% na produtividade dos funcionários pelo mau uso da internet, estão estabelecendo restrições de horário para o acesso às redes de relacionamento. Por outro lado, as companhias estão no Twitter e sabem que hoje ele faz parte dos negócios. (págs. 1 e D10)

Expansão, um desafio para construtoras
A construção civil superou a crise e está em forte recuperação. Embaladas pela demanda do programa Minha Casa, Minha Vida, as maiores construtoras brasileiras estão perto de entrar no seleto grupo das gigantes mundiais, com vendas acima de 40 mil unidades por ano. Crescer nessa proporção é um desafio que nenhuma companhia nacional jamais enfrentou, nem no auge do setor em 2007, e vários nós precisam ser desatados, entre eles a própria capacidade construtiva das empresas, a agilidade do crédito da Caixa Econômica Federal e a pressão por matérias-primas e mão de obra. 2010 será um ano de expansão. A dúvida está em saber se será possível enfrentar essa fase sem atropelos. (págs. 1 e B6)

Economia fraca é boa e má notícia ao mesmo tempo nos EUA (págs. 1 e A11)

Chances desperdiçadas
Apesar das transformações positivas, a queda do muro de Berlim, há 20 anos, criou oportunidades que foram desperdiçadas pelo Ocidente para reformular a ordem mundial. E as esperanças de paz e estabilidade pós-Guerra Fria nunca se concretizaram. (págs. 1 e A14)

Vex amplia mercados
A Vex, que fornece sistemas de acesso à internet sem fio para empresas e estabelecimentos públicos ("hotspots"), amplia o público alvo com o lançamento de um provedor para conexão sem fio voltado ao consumidor final. A meta é conquistar 1 milhão de clientes. (págs. 1 e B2)

Fischer na construção
A Irmãos Fischer, fabricante de fogões e fornos elétricos de Brusque (SC), acaba de entrar no segmento de construção de casas pré-fabricadas feitas de painéis de aço aluminizado (galvalume). O foco são programas de moradias populares. (págs. 1 e B6)

Campo fértil à produtividade
A combinação de fatores climáticos favoráveis e o emprego de novas tecnologias transformou o Brasil em potência agrícola. Em duas décadas, desde a safra 1989/90, quando o país colheu pouco menos de 58,3 milhões de toneladas de grãos, a produção nacional aumentou em 140%, com uma expansão da área plantada inferior a 22%. (págs. 1 e Valor Especial Agronegócios)

Usinas para o exterior
Fabricantes de equipamentos para usinas de cana como Dedini e Sermatec estão fechando contratos para a venda de usinas ao exterior, como forma de driblar os problemas do setor sucroalcooleiro no país. Os negócios concentram-se em países da África e América do Sul. (págs. 1 e B12)

Efeito IOF
Antes do início da cobrança de IOF sobre o investimento externo na bolsa de valores, no dia 20, o giro médio diário dos ADRs brasileiros ficava ao redor de US$ 2,5 bilhões. Mesmo que o efeito. da taxação não tenha sido muito significativo, hoje a movimentação em Nova York é 46% maior. Analistas acreditam que essa tendência veio para ficar. (págs. 1 e D2)

Ideias
Gustavo Loyola: IOF de 2% foi grave erro de avaliação da Fazenda. (págs. 1 e A13)

Ideias
Paulo Haddad: eleições abrem espaço a uma agenda ambientalista. (págs. 1 e A12)

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Jornal do Commercio

Manchete: Bagunça sem fim
Regras anunciadas, em março, pela Prefeitura do Recife, para conter a desordem urbana na orla, ainda não deram resultados. Ontem, dia de praia lotada, barracas sem o mínimo de higiene e até um carro dividiram a areia com os banhistas. (pág. 1)

Estudante agredida por colegas ao usar roupa curta é expulsa (pág. 1)

Queda do muro (pág. 1)

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