O Globo
Manchete: Eleição presidencial deve custar até R$ 500 milhões
Em 2010, as principais campanhas presidenciais deverão custar, somadas, pelo menos R$ 500 milhões. O tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, estima que só a campanha da ministra Dilma Rousseff custará cerca de R$ 200 milhões, bem mais que os R$ 168,2 milhões gastos na reeleição de Lula. Os demais partidos estão preocupados com esses números inflacionados, revelam Adriana Vasconcelos e Isabel Braga. O PSB estima que precisará gastar pelo menos R$ 100 milhões para que a candidatura do deputado Ciro Gomes seja competitiva. No PV, o deputado Fernando Gabeira calcula que a da senadora Marina Silva custará R$ 20 milhões: “O PT tem muito dinheiro. Aliás, lá jorra dinheiro”. O PSDB – que gastou R$ 160 milhões na campanha de Geraldo Alckmin em 2006 – prefere ainda não fazer estimativas e já reclama que enfrentará uma campanha desproporcional: “Dilma promove um festival de exibição e publicidade”.(págs. 1 e 8)
Gazeta paga pelo eleitor
Deputados transformaram a quinta-feira no dia oficial da gazeta ao trabalho, paga com dinheiro público. Evandro Éboli, Roberto Stuckert Filho e Ailton de Freitas mostram que eles chegam ao plenário antes da abertura da sessão, registram presença no painel e vão para o aeroporto, onde tomam o voo de volta a seus estados. Com isso, asseguram quorum da votação e pagamento do dia em que não trabalharam na Câmara. A ausência em sessão deliberativa provoca desconto de até R$ 1 mil no contracheque. (págs. 1, 3 e 4)
Relações perigosas no Tribunal de Justiça
Empresas já se adaptam ao real forte
Andrea Neves
Míriam Belchior
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Folha de S. Paulo
Manchete: 89% da madeira do PA vem de área ilegal, diz estudo
O desmatamento sem autorização legal atinge 89% da área que sofre exploração madeireira no Estado do Pará, de acordo com estudo da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada da madeira ilegal na Amazônia.
O sistema estadual que mede a produção de madeira calculava a parte ilegal em 10%. Mas imagens de satélite indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades – como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo – em 37% dos casos.
O governo paraense atribuiu a discrepância de dados a mudanças na metodologia de cálculo. A pesquisa foi revisada ao longo das últimas semanas, após conversas entre os pesquisadores da ONG e o governo paraense, mas não houve alterações nas principais conclusões do relatório do Imazon. (págs. 1 e A23)
Fim da seca no Nordeste precisa de verba de duas transposições
Para resolver isso, até 2025 será necessário investir ao menos R$ 9,2 bilhões – perto do dobro do orçamento previsto para a transposição de parte das águas do rio São Francisco. (págs. 1 e A4)
Não há mulheres na presidência das 100 maiores empresas do país
Nos EUA, entre as cem maiores, há seis mulheres na presidência, segundo lista da “Fortune”. (págs. 1 e B7)
Hacker invade computadores oficiais e pede US$ 350 mil
O dinheiro não foi pago, e o hacker não foi capturado. A senha do sistema era a original do software. (págs. 1 e B1)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Fraude envolve irmão do presidente do TCU
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal mapearam os caminhos do desvio de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), informa o repórter Rodrigo Rangel. Os relatórios da investigação indicam que esse órgão do Ministério da Saúde, cuja atribuição é financiar projetos de saneamento e saúde indígena pelo País, se transformou num balcão de negócios. Entre os investigados estão o deputado estadual Guaracy Aguiar, eleito pelo PMDB, e Danilo Forte, presidente da Funasa indicado pelo partido. Irmão de Ubiratan Aguiar, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o deputado coordenou a Funasa no Ceará entre 2007 e 2009 e é suspeito de liberar verbas e atestar como prontas obras inacabadas, apesar de evidências de superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de dinheiro. Já Forte é citado como facilitador na liberação de verbas para obras sob suspeita. Os dois negam participação nas irregularidades. Aguiar alega que não era o responsável pela aprovação dos convênios firmados pela Funasa no Ceará. Forte, por sua vez, diz que “jamais trata ou tratou diretamente da liberação de verbas com engenheiros de campo”. (págs. 1, A4 e A6)
Latinos caem em ranking da liberdade de imprensa
Historiador acha lulismo pior do que peronismo
Dora Kramer
Potássio deve recolocar a Petrobrás na mineração
Mudança no IPI do carro
Aliás – Guardiã de Aécio
Notas e informações – Até onde Lula acertou
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Jornal do Brasil
Manchete: Compre no cartão, pague com celular
O sistema é novo e vai facilitar ainda mais a vida de quem gosta de comprar. A partir do download de um programa para celular comum, operadoras de crédito já transformam o aparelho em uma máquina como as usadas no comércio. O cliente precisa apenas digitar o número do seu cartão de crédito no telefone e a operação será concluída. Cerca de 13 mil downloads do programa já foram feitos, segundo a operadora. Mas especialistas em defesa do consumidor alertam: é preciso cuidado ao passar os dados, e em compras assim a venda pode ser cancelada em até sete dias. A empresa garante que o número digitado não é arquivado no celular de quem oferece o serviço e todos os que o utilizam precisam ser cadastrados. (págs. 1 e Economia, E2)
Benefício da bolsa-prisão vira polêmica
Coisas da política
Informe JB
Mauro Santayana
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Correio Braziliense
Senado - 24 milhões de votos jogados fora
suplentes, que assumiram o cargo sem passar pelo crivo da urna, já somam 23,5% das 81 cadeiras da Casa. (págs. 1, 2 e 3)
BB e Caixa querem dirigir a Febraban (págs. 1 e 22)
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Veja
Carreira
- O Brasil decolou e as oportunidades estão ai
A queda do Muro de Berlim vinte anos depois
A ética dos incomuns – O Supremo Tribunal Federal tomou o centro do palco político em Brasília ao dar sinais de que pode punir exemplarmente o uso de caixa dois em campanhas. Os oráculos da política fingem não ter entendido o recado da Justiça. (págs. 88 a 93)
O futuro ainda enfumaçado – A menos de um mês da reunião sobre mudanças climáticas, em Copenhague, os países ainda não deixaram claro quanto estão dispostos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. O Brasil vai pelo mesmo caminho. O dilema a ser vencido é como conciliar a diminuição da quantidade de carbono com o desenvolvimento. (págs. 94 a 96)
Esperança sob suspeita – A cirurgia do diabetes criada pelo médico Áureo Ludovico de Paula foi declarada ilegal pelo Conselho Nacional de Saúde. O Ministério Público Federal investiga o caso. (págs. 146 a 148)
Diogo Mainardi – Os moluscos do Brasil – “Aqui, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, ele tentou refugiar-se no país, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, fechou-lhe as portas”. (pág. 213)
J.R. Guzzo – Fim do Mundo – “Antes de ter um problema ecológico, o Brasil tem um problema sanitário; nossa verdadeira tragédia ambiental é o fato de que 50% da população não dispõe de rede de esgoto”. (pág. 218)
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Época
A aposentadoria dos seus sonhos
Diabetes
Exclusivo
Shimon Peres:
O novo embaixador do clima – A convite de Gordon Brown, Lula entra nos esforços para evitar um fiasco na conferência do aquecimento global – mesmo sem o país ter se preparado. (págs. 56 a 60)
Um belo monte de conflitos – Um documento do governo federal mostra que 47 obras do PAC afetam territórios indígenas – e podem ser interrompidas. (págs. 62 a 66)
Neocomunismo à brasileira – Como entender o crescimento e o enriquecimento do PCdoB, partido que até hoje ostenta a foice e o martelo em sua bandeira. (págs. 70 a 72)
Desgaste inútil – Ao tentar em vão afrontar o STF para proteger um parlamentar, o Senado manchou mais sua imagem. (pág. 74)
Nossos policiais estão sofrendo – Tortura, assédio moral, corrupção: é o que mostra a maior pesquisa já feita nas polícias do país. (págs. 78 a 82)
Nossa economia – Paulo Guedes – Capitalismo para todos, menos para os financistas – Por que os bancos centrais insistem na receita que forma bolhas financeiras? A resposta é política. (pág. 83)
Entrevista – Roberto Shiller – “É o espírito animal que faz a economia andar” – Para o economista americano, nós tomamos decisões com base na intuição – e não na razão. (págs. 84 a 86)
Entrevista – Shimon Peres – “Não esperem civilidade de Ahmadinejad” – O presidente de Israel, que chegará ao Brasil dias antes do líder do Irã, diz que não é inimigo dos muçulmanos. (págs. 94 a 96)
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ISTOÉ
Como as pessoas decidem
Entrevista – Dunga – “Não pisem no meu calo” – O técnico da Seleção conta como domou as estrelas do time, superou o estigma de inexperiente e o que fará para vencer a Copa. (págs. 6, 10 e 11)
A hora de Azeredo pagar a conta – Ministro do STF confirma a existência do Mensalão Mineiro, revelado por ISTOÉ, e quer transformar senador tucano em réu por peculato e lavagem de dinheiro. (págs. 36 a 39)
O governo não se entende – Racha entre ministros mostra que o Brasil ainda não encontrou o caminho para conciliar crescimento econômico com sustentabilidade e, por isso, corre o risco de perder a liderança no debate ambiental. (págs. 40 e 41)
Caciques ameaçados – Estratégia do presidente Lula para reforçar bancada governista no Senado em 2010 ameaça reeleição de aliados e líderes da oposição. (págs. 44 e 45)
Leonardo Attuch – Levem uma motosserra – Ir de mãos vazias a Copenhague é desperdiçar a maior oportunidade que o Brasil já teve. (pág. 45)
O senado desafia a Justiça – Senadores dão um passo perigoso para a democracia: fingir que podem ignorar uma decisão da Suprema Corte. (pág. 46)
A guerra do pré-sal – Estados não produtores de petróleo se tornam o fiel da balança na disputa entre Rio, Espírito Santo e União por partilha de royalties. (pág. 51)
O brigão do Planalto – O novo Advogado-Geral da União deveria defender o Estado. Mas, ele diz que tem um só cliente: o governo do presidente Lula. (págs. 54 e 55)
Muito além do MST – Oposição decide ampliar escopo das investigações na CPI do Campo e agora quer apurar também finanças do Incra e da Contag. (pág. 56)
A arte de decidir – Estudos revelam que a maneira como as escolhas são feitas pode determinar o sucesso ou o fracasso de cada um. Personalidades contam como fazer para tomar uma decisão importante. (págs. 118 a 121)
Natal do presentão – Pesquisa do comércio garante: consumidor está tão otimista que este ano a árvore vai ter mais pacotes grandes e caros. (págs. 132 e 133)
A vez dos idosos – Trabalhadores com mais de 60 anos são beneficiados pela retomada do emprego e ampliam sua participação no mercado. (págs. 134 a 136)
“Ser verde virou moda. E isso é muito bom” – O ambientalista Russell Mittermeier diz que o Brasil entrará nessa “onda” se barrar o desmatamento. (pág. 148)
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ISTOÉ Dinheiro
Os eleitos do BNDES
- O polêmico aporte de R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional no Banco
- Os negócios bilionários bancados pela instituição – que nem sempre dão certo
Entrevista – Louis Bazire, presidente do banco BNP PARIBAS BRASIL - “O Brasil vale mais para a França do que a China”. (págs. 40 a 42)
Os eleitos do BNDES – Como o banco, que está prestes a receber um novo aporte de R$ 100 bilhões do Tesouro, escolhe seus vencedores e com que critérios define as empresas nas quais investe o seu dinheiro. (págs. 48 a 57)
Entrevista – Luciano Coutinho – “Isso aqui não é um hospital de empresas”. (págs. 58 e 59)
De mãos vazias em Copenhague – O Brasil vai à Conferência do Clima sem propostas. E perde a chance de liderar a agenda da sustentabilidade. (págs. 60 e 61)
Um acordo em boa hora – O interesse de Arcelor em fazer uma siderúrgica com a Vale pode ser a saída para a crise entre o governo e a mineradora. (pág. 74)
Uma banda larga de especulação – Enquanto o governo fala em recriar a Telebrás, as ações já subiram mais de 520% no ano. E a CVM? Até agora, nada. (pág. 115)
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CartaCapital
A gueixa do futuro, ligada na tomada
Agências capturadas – Regulação – A cobrança indevida nas contas de luz é parte de um jogo em que o interesse público fica para trás. (págs. 28 a 32)
Requião quer entrar no jogo – Sucessão – O governador do Paraná defende a candidatura própria do PMDB e se habilita. (págs. 36 e 37)
O debate desinterditado – Políticas públicas – Apesar do boicote dos patrões da mídia, a conferência de comunicação avança. (págs. 40 e 41)
O sangue já não importa tanto – 2010 – Os Alves se dividem no Rio Grande do Norte entre os projetos de Lula e Serra. (pág. 42)
Disque-lavanderia – Sonegação – Esquema milionário de evasão começa a ser desvendado com a descoberta de 18 mil remessas ilegais ao exterior. (págs. 58 e 59)
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