O Globo
Manchete: Governo antecipa campanha e ministros somem de Brasília
Em campanha eleitoral antecipada, é cada vez maior a lista de ministros do governo Lula que aproveitam as viagens a seus estados de origem e esticam o fim de semana com eventos às sextas ou segundas-feiras. O ministro da Justiça, Tarso Genro, pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT, passou, de abril a agosto deste ano, 38 dias fora de Brasília - 60% deles em solo gaúcho. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), aproveita as sextas e segundas-feiras para agendas no Paraná, onde sua mulher quer disputar o Senado. Em Minas, dois ministros pré-candidatos estão em campanha: Hélio Costa (Comunicações), do PMDB, e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), do PT. Na última sexta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), que disputará pelo PMDB o Senado ou o governo da Bahia, vistoriou obras e recebeu homenagens no interior. No Amazonas, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), tem feito o mesmo. (págs. 1 e 3)
Brasil abre embaixada para Zelaya tentar retomar poder em Honduras
Num caso sem precedente na história recente da diplomacia brasileira, o Itamaraty abrigou ontem o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada em Tegucigalpa. O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, decretou toque de recolher e pediu ao Brasil que entregue Zelaya. Autoridades hondurenhas tacharam o gesto brasileiro de "ingerência em assuntos internos".
O Brasil nega ter participado da entrada de Zelaya, que diz pretender retomar o poder, e pediu garantias da integridade física dele. O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, deve chegar hoje a Honduras para liderar negociação. (págs. 1 e 26)
Foto legenda: Manuel Zelaya acena para seus seguidores, logo depois de chegar à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa
Ministro e PT brigam por sangue de estatal
'Petro qualquercoisa'
Juiz suspende condenação de Toffoli
Editorial
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Folha de S. Paulo
Manchete: Zelaya volta e se refugia na embaixada brasileira
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, deposto em 28 de junho e expulso do país, voltou clandestinamente a Tegucigalpa e se refugiou na embaixada brasileira. Com a notícia, alguns milhares de simpatizantes saíram às ruas da capital hondurenha, onde entraram em confronto com a polícia.
Mais tarde, o governo golpista declarou toque de recolher e exortou o Brasil a entregar Zelaya às "autoridades competentes". Segundo a Folha apurou, a chegada ocorreu sem aviso prévio. Zelaya disse que quer ficar sob a proteção brasileira enquanto tenta um "diálogo de reconciliação". (págs. 1 e Mundo)
Eliane Cantanhêde
Itamaraty vê sinal de prestígio regional
A escolha da embaixada brasileira para a volta de Zelaya foi saudada por Planalto e Itamaraty como sinal da liderança e do poder moderador do país na região.
Pelas versões de Brasília, o presidente Lula não tinha a menor ideia,
pelo menos até domingo, de que o hondurenho estava disposto a bater à porta da embaixada. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, acena para simpatizantes após chegar à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa
BC condena bancos por ligação com o mensalão
As instituições ainda podem recorrer para evitar a punição de afastamento de seus dirigentes, por até oito anos, do mercado financeiro. O BMG afirmou que os empréstimos concedidos à época
"observaram as regras do sistema financeiro". O Rural diz não comentar ações em trâmite. (págs. 1 e A4)
Para Lula, críticas à indicação de Toffoli para o STF são 'bobagem'
Ombudsman da Folha diz que jornalistas não aceitam críticas
Lins da Silva defendeu meios de autorregulação da mídia. "Ou os jornais se autorregulam para melhorar ou vão ser regulados por alguém, e vai ser muito pior para todo mundo." (págs. 1 e A10)
Foto legenda: Mãos para o céu
Concentração bancária no país cresce na crise
Sem BNDES, JBS não seria o maior, afirma executivo
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Santander lidera volta das ofertas de ações
O Santander informou ontem que pretende captar no Brasil entre R$ 11,6 bilhões e R$ 13,2 bilhões. Se os investidores referendarem essa estimativa, será a maior oferta pública de ações da história do mercado nacional, e o valor do Santander na Bovespa pode superar R$ 100 bilhões, passando o Bradesco. A iniciativa indica que o mercado de capitais, a exemplo da economia, está se recuperando antes do que se esperava. Aponta, também, que o segundo semestre deve marcar a volta de operações bilionárias, que, com a crise, haviam rareado no País. A movimentação nos bancos de investimento é intensa. Três empresas do setor de construção civil, dois bancos de pequeno porte e duas companhias que atuam na área de tecnologia de informação estão preparando documentação para abrir o capital. (págs. 1, B1 e B3)
EUA propõem fim do desequilíbrio
Proposta ao G-20 reduz superávit da China e aumenta poupança em países deficitários, como os EUA. (págs. 1 e B15)
De volta, Zelaya busca abrigo na missão brasileira
O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, deposto e expulso do país em 28 de junho, retornou ontem secretamente a Tegucigalpa e refugiou-se na Embaixada do Brasil. Zelaya é acusado de violar a Constituição hondurenha ao tentar mudá-la para se reeleger. O governo golpista prometeu prendê-lo. Foi decretado toque de recolher na capital. O chanceler Celso Amorim negou que o Brasil soubesse antecipadamente da vinda de Zelaya. Ele afirmou não se tratar de um asilo político, porque Zelaya é o presidente eleito. Amorim informou que o governo pediu aos EUA e à OEA que solicitassem a Honduras garantias de segurança. (págs. 1, A22 e A23)
Foto legenda: Regresso - Zelaya acena na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa: ele disse que levou 15 horas para cruzar a fronteira e chegar à capital
Análise: Roberto Lameirinhas
Fratura social pode se ampliar
Manuel Zelaya conseguiu criar o fato político com o qual pretende evitar a consolidação do regime de Roberto Micheletli. Mas a manobra traz o risco de aprofundar ainda mais a divisão da sociedade hondurenha. (págs. 1 e A20)
Cai efeito de sentença contra Toffoli
'Estado' sob censura há 53 dias (págs. 1 e A18)
Saúde: Obesidade infantil antecipa doenças
Artigo
The New York Times
A reforma que os banqueiros rejeitam
Obama reluta em adotar algo que se assemelhe a uma retórica populista. Ele precisa superar isso, ao mudar o sistema de remuneração dos banqueiros. Está na hora de Obama perceber que, às vezes, o populismo, principalmente o que irrita os banqueiros, talvez seja o remédio de que a economia precisa. (págs. 1 e B16)
Notas e Informações: O Brasil antes da crise
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Jornal do Brasil
Manchete: 32 milhões melhoram de vida
Entre 2003 e 2008, em torno de 26 milhões de brasileiros ascenderam das classes mais baixas para a média, que tem renda domiciliar entre R$ 1.115 e R$ 4.807. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas, feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/2008), do IBGE, no mesmo período outros 6 milhões de pessoas subiram às classes econômicas de maior poder aquisitivo, A e B, cuja renda mensal está acima de R$ 4.807. Quase metade dos mais de 180 milhões de brasileiros (49,22%) encontra-se na classe média - em 2008 era um total de 97,1 milhões de pessoas. A classe alta conta com 10% da população. (págs. 1 e Economia A17)
Foto legenda: Brasil dá abrigo a Zelaya (pág. 1)
Mais apoio à causa dos portadores de deficiência
Novos testes detectam câncer
Coisas da política
Anna Ramalho
Informe JB
Editorial
Sociedade Aberta
Jornalista
Sucessão presidencial: reflexões em voz baixa. (págs. 1 e A9)
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Correio Braziliense
Manchete: Diminui a população de ricos em Brasília
Foto legenda: Cidadãos excluídos
Petróleo: Uma reflexão sobre o rumo do pré-sal
Brasil acolhe Manuel Zelaya em Honduras
Regras mais duras contra o nepotismo
Crime: Caso Villela passa de 70 depoimentos
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Valor Econômico
Manchete: BNDES defende processo de consolidação na siderurgia
Setor altamente competitivo e fortemente exportador, a siderurgia brasileira ainda não tem uma empresa de porte internacional. "Ela está devendo ao país uma atuação mais afirmativa”, disse Coutinho, em entrevista ao Valor. Ele defendeu a Vale, criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não investir em projetos siderúrgicos no Brasil. Segundo o presidente do BNDES, a companhia tem parcerias com empresas estrangeiras porque "as nacionais não se apresentam". (págs. 1 e A3)
Sabesp inicia sua carreira internacional
Santander Brasil deve fazer maior IPO do ano
A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Santander Brasil, prevista para o começo de outubro, tende a ser a maior operação desse tipo no mundo neste ano, superando a da China State Construction Engineering, que atraiu US$ 7,3 bilhões em julho. O Santander também vai brigar de perto com os maiores concorrentes na bolsa, podendo superar, em valor de mercado, o Banco do Brasil e o Bradesco. Pelas condições estabelecidas pelo banco espanhol, calcula-se que a oferta pode movimentar de R$ 11,5 bilhões a R$ 13,1 bilhões. Se forem considerados lotes suplementares, a operação pode chegar a R$ 15,6 bilhões. Pela cotação do dólar ptax de ontem, isso equivaleria a US$ 8,6 bilhões. (págs. 1, D1, D5 e D6)
Foto legenda: A cidade das mulheres
Escândalo saudita envolve US$ 22 bilhões
As duas famílias estão à beira da falência, com dívidas de US$ 22 bilhões junto a 120 bancos, uma situação que aumenta as preocupações no sistema bancário internacional, já combalido pela crise financeira. Há bancos informando que vão "rever" o modelo de crédito para os sauditas. (págs. 1 e A13)
Com Perot, Dell quer recuperar tempo perdido
As grandes empresas de tecnologia tentam cada vez mais atender todas as necessidades de seus clientes institucionais e, para isso, estão invadindo a seara umas das outras. Alguns clientes da Dell consideravam inevitável a expansão em serviços. "Acho que é uma medida de sobrevivência da parte deles", disse George Conklin, diretor de informática da Christus Health que opera 55 hospitais nos EUA e México e gasta cerca de US$ 6 milhões por ano com a Dell. (págs. 1 e B9)
Volta de Zelaya a Honduras, refugiado na embaixada brasileira, aumenta a tensão no país (págs. 1 e A12)
A taiwanesa MSI investe para produzir notebooks e computador ‘tudo-em-um’ no Brasil, diz Henry Lu (págs. 1 e B3)
Marfrig arrenda Margen
Recuperação gradual
Unimed recorre à Justiça
'Baluartes' de mercado
Retomada da siderurgia
Novos horizontes
Disparada do cacau
Ideias
Ideias
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Estado de Minas
Manchete: Temporal alaga, destrói e deixa a cidade em trevas (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Receita vai abrir concurso
Presidente deposto retorna a Honduras (pág. 1)
Banda larga fica só na promessa (pág. 1)
Governo tenta proteger Toffoli (pág. 1)
Briga pelo poder paralisa Hemobrás (pág. 1)
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