sábado, 19 de setembro de 2009

O que Publicam os Principais Jornais do País, neste sabado

O Globo


Manchete: Emprego cresce no Brasil, mas educação não avança

Analfabetismo ainda atinge 14,2 milhões; redução da desigualdade patina

O desemprego no Brasil atingiu, no ano passado, o nível mais baixo desde 1996, como revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, feita em setembro, quando estourou a crise global. A renda também cresceu, mas a desigualdade caiu menos do que nos anos anteriores. A radiografia da população mostra, no entanto, outra face negativa: o Brasil mantém 4,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhando e o analfabetismo ficou quase inalterado, com 14,2 milhões de brasileiros acima de 15 anos. O acesso a esgoto caiu de 73,4% para 73,2% dos lares. (págs. 1, 27 a 31)

Governo reduz superávit para gastar

O governo federal decidiu liberar R$ 5,6 bilhões para gastos nos ministérios nas próximas semanas. Do total a ser liberado, cerca de R$ 1,2 bilhão irá para emendas parlamentares. Para alcançar a folga nas contas, apesar da queda na arrecadação e do aumento de gastos permanentes, o governo enviou ao Congresso projeto que permite a redução do superávit em R$ 12,9 bilhões. (págs. 1 e 3)

Comparado por grevistas com Sarney, Lula se irrita

Durante a inauguração de uma obra na rodovia BR-448, no Rio Grande do Sul, o presidente Lula enfrentou o protesto de grevistas dos Correios que carregavam faixas associando-o ao presidente do Senado, José Sarney. “Lula e Sarney é tudo igual, roubalheira e arrocho salarial”, gritavam. Irritado, Lula reagiu: “É importante que a vanguarda do movimento, por questões políticas, não leve a prejuízo o trabalhador, que pode ter seus dias descontados”. (págs. 1 e 33)

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Folha de S. Paulo


Manchete: País melhora, mas não vence o analfabetismo

Pesquisa do IBGE, encerrada em setembro de 2008, não capta efeitos da crise

O Brasil teve vigoroso crescimento nos 12 meses anteriores à crise econômica mundial, mas não conseguiu reduzir o analfabetismo. O resultado está na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE.
Por ter setembro como referência, a pesquisa não captou os efeitos do estouro da crise global. A Pnad mostra um quadro de melhoria da renda, queda da desigualdade e da pobreza e crescimento do emprego formal.
A taxa de analfabetismo recuou só 0,1 ponto percentual entre 2007 e 2008. Houve inclusive um pequeno aumento no número absoluto de analfabetos adultos. O problema se concentra na fatia mais velha.
Em 2008, a renda média do trabalhador foi de R$ 1.041, variação de 1,7% em relação a 2007. Foi a menor alta registrada desde 2004. Na comparação com 1998, a renda entre os 50% mais pobres cresceu 22%. (págs. 1 e Dinheiro)

Pesquisa mostra limites do projeto do Bolsa Família

Os desníveis regionais continuam enormes no país. Os efeitos da ampliação do Bolsa Família para incluir mais famílias pobres estão se encerrando. (págs. 1 e B10)

ProUni pode cortar por mau desempenho 55 instituições

Um grupo de 55 instituições de ensino superior que oferecem bolsas de estudo em troca de incentivos do ProUni poderá ser cortado do programa devido à má qualidade de seus cursos.
Essas 55 foram reprovadas no primeiro ciclo de avaliação. A partir de 2011, o governo poderá cortar cursos reprovados em dois ciclos. Das instituições com mau resultado na primeira etapa, 23 continuaram ruins. (págs. 1 e C4)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Crise pegou Brasil no auge do avanço social

Levantamento do IBGE mostra redução da desigualdade e alta na renda, que ainda assim está abaixo da de 1998

Último retrato do Brasil antes do início da crise mundial, há um ano, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008 mostra o País no auge de uma fase de avanços iniciada em 2004. Houve recorde na criação de empregos formais e continuidade na redução da desigualdade, no aumento da escolarização de jovens e na redução do trabalho infantil. Além disso, o nível médio de renda de todos os grupos da população cresceu – embora ainda ficasse abaixo do de 1998. Mas a amostra revela também dificuldade para reduzir a taxa de analfabetismo – que chegou a subir no Sudeste – e, em alguns Estados, redução na proporção de crianças na escola. Sérgio Besserman, ex-presidente do IBGE, diz que os números mostram “o pico de um ciclo encerrado com a crise”. (págs. 1, H1 a H6)

Indicado de Lula ao STF tem condenação em 1ª instância

Escritório de Toffoli é acusado de obter contrato ilegal com governo do Amapá

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, indicado pelo presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF), tem uma condenação judicial no currículo, informa o repórter Felipe Recondo. No último dia 8, a Justiça do Amapá mandou que ele e seus sócios no escritório Firma Toffoli & Telesca Advogados Associados devolvessem R$ 420 mil aos cofres do Estado. Os réus são acusados de “conluio” com o governo estadual para firmar contrato ilegal que lhes rendeu R$ 35 mil mensais como representantes do Estado em tribunais superiores. O juiz falou em “má-fé”. Já criticado por suas ligações com o PT, Toffoli deverá ser questionado pelo Senado sobre a condenação – que não impede a indicação. (págs. 1 e A4)

Para manter gasto, governo reduz meta de superávit

O governo decidiu reduzir a meta de superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) em 2009. O objetivo é manter gastos mesmo diante da queda na arrecadação, ampliando investimentos que podem ser abatidos dos resultados das contas públicas. A meta de superávit de 2,5% do PIB poderá ficar em até 1,56%. (págs. 1 e B1)

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Jornal do Brasil


Manchete: Pobreza e desigualdade caem no país

Um Brasil pobre e menos desigual, uma população com renda média em alta e maior acesso a bens e serviços, mas um analfabetismo estável e persistência de problemas de infraestrutura. É o país extraído da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE. Os dados mostram ainda que caiu o número de desempregados e se confirmou a tendência de envelhecimento da população. Observando os números do Pnad para o JB, o economista Marcelo Néri, da FGV, calcula que os avanços sociais do ano passado resultaram na redução de 12,27% da pobreza, o equivalente a 3,8 milhões de pessoas. (págs. 1, Tema do dia A2 a A6)

Anvisa também ouve consumidores em seu disque-denúncia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária criou um disque-denúncia para a área da saúde, através de serviço telefônico 0800. Se, por exemplo, o consumidor comprar um medicamento que não faz o efeito apregoado, a denúncia é feita, e a Anvisa pode até retirar o produto do mercado. (págs. 1, Vida, Saúde & Ciência A24)


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Correio Braziliense


Manchete: Alta renda e desemprego marcam o DF

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que o crescimento econômico melhorou a vida no país. A desigualdade entre ricos e pobres caiu, e a renda média do brasileiro avançou 1,7%, chegando a R$ 1.036. A média salarial no DF é mais do que o dobro da nacional – R$ 2.117 -, puxada pela remuneração no serviço público. Mas o desemprego aqui é o mais alto do país (11,5%). (págs. 1, 20 a 25)

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