O Globo
Manchete: Brasil não garante soberania do pré-sal com pacote bélico
Os últimos gastos militares do governo federal – incluindo um submarino nuclear e a promessa de comprar 36 caças – estão longe de garantir a soberania brasileira sobre as reservas petrolíferas do pré-sal, informa Chico Otavio. Parte delas fica em águas mais distantes da costa. Até outubro de 2008, pelo menos 40 nações, entre as quais Estados Unidos e Venezuela, não haviam assinado a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que fixa direitos de um país em sua Zona Econômica Exclusiva – faixa de 200 milhas náuticas além do mar territorial. Em debates internos, as Forças Armadas têm alertado para o problema, que pode ameaçar o controle de 5% da chamada Amazônia Azul. As despesas com equipamentos para a Aeronáutica e a Marinha geraram desconforto velado no Exército. O Orçamento enviado ao Congresso prevê investimentos de R$ 361 milhões para o Exército – muito abaixo do orçado para a Marinha (R$ 2,7 bilhões) e para a Aeronáutica (R$ 1,3 bilhão). (págs. 1, 3 e 4)
Após 1 ano da crise, China é nova ameaça
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Banco público compensa juro baixo com tarifa alta
Bancos oficiais que primeiro acenaram com a redução de juros são também os que mais aumentaram suas receitas com tarifas.
A Caixa Econômica Federal é a recordista entre os cinco maiores bancos do país. No primeiro semestre deste ano, ela aumentou em 50,86% a renda com tarifas bancárias em relação ao mesmo período de 2008.
Já o BB, o crescimento foi de 27,23%. Concorrentes privados das duas instituições também tiveram ganhos, mas em proporção menor: Bradesco (11,78%) e Santander/Real (10,96%). No Itaú, houve queda de 5%.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse desconhecer o aumento das receitas. “Se foi feito, isso está errado porque vai contra a nossa política de contenção de tarifas e de redução dos juros”, afirmou. (págs. 1 e B4)
Para políticos e especialistas, lei de reforma eleitoral é fraca
Senadores de vários partidos também estão insatisfeitos com a estreita abrangência do texto que altera regras do Código Eleitoral, da Lei dos Partidos Políticos e da Lei das Eleições e deve ser votado na terça. (págs. 1 e A4)
Compra de armas põe em questão relação com EUA
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Após pré-sal, governo avança em mineração e eletricidade
O petróleo do pré-sal, cuja exploração terá a onipresença da Petrobras, não é o único setor em que a intervenção do Estado é forte sob o governo Lula, informa a repórter Lu Aiko Otta. Mineração, eletricidade, fertilizantes, crédito bancário e transportes têm aparecido como alvos de atuação estatal. Em alguns casos, a presença se dá na forma de um planejamento mais dirigido. Em outros, o Estado aparece como operador. No curto prazo, essa intervenção vai ser mais sentida no setores elétrico, com a Eletrobrás, e de transportes rodoviários. Além disso, a mineração terá uma agência reguladora, e haverá maior rigidez para a concessão de licenças e cobranças de mais royalties das empresas. Nas telecomunicações, o governo pretende dar forças à Telebrás e atuar com banda larga em áreas pobres do País. (págs. 1, B1 e B4)
Mantega e Meirelles: crise passou
Serra e Aécio fazem acordo e PSDB desiste das prévias
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do Brasil
Manchete: Onde o país saiu melhor da crise
Há um ano a quebra do banco Lehman Brothers demarcava, nos EUA, o início da mais séria instabilidade econômica global desde 1929. Mas enquanto os americanos enfrentaram uma grave depressão social, e os europeus viram suas economias esfriarem, o Brasil foi um dos primeiros a deixar a recessão. Para analistas, a realidade mostrou-se diferente das análises extremadas: não ocorreu aqui nem uma marolinha, nem um tsunami. Após o impacto no emprego, na produção industrial e no consumo no fim do ano passado, o país venceu a crise e, em alguns casos da indústria e nos serviços, saiu mais forte. O JB faz um balanço da turbulência que levará a uma nova ordem mundial. (págs. 1, Economia especial E1 e E8)
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense
União cobra R$ 400 milhões, mas só leva 1%
Meirelles diz que país não teme volta da crise
------------------------------------------------------------------------------------
Veja
Nasce o mundo pós-crise
Crise – Por que o Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair
Economia – Os emergentes superarão os ricos em cinco anos
Comércio Exterior – Quem compra e quem vende o que para quem
Candidatura em estado de alerta - O governo prepara uma ofensiva para estancar a queda nas pesquisas da ministra Dilma Rousseff. O alvo imediato já foi escolhido: a senadora Marina Silva. (págs. 72 a 75)
São dois pra lá, dois pra cá – Sem aguardar a conclusão de pareceres técnicos, o governo anuncia a compra de aviões franceses e, depois volta atrás. (pág. 76)
A metamorfose de Blairo – O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, já foi chamado de “estuprador da Amazônia”. Agora, mudou o discurso e a prática. Quer até premiar os fazendeiros que não desmatarem. Por essas e outras, tornou-se xodó de ambientalistas. (págs. 88 a 94)
Especial Pós-crise - O Brasil saiu fortalecido – A despeito do pânico no fim do ano e do temor de que o drama do desemprego crescente voltasse a atingir a economia, o Brasil agora já está em plena recuperação. Aqui a crise chegou tarde e foi embora cedo. Isso só pôde acontecer por causa dos avanços obtidos nos últimos quinze anos e também por causa da ação eficaz do Governo, especialmente do Banco Central, em meio à turbulência. (págs. 132 a 134)
------------------------------------------------------------------------------------
Época
Exclusivo – Como pensa e vive um assassino – Acompanhamos um mês da nova vida de Farah Jorge Farah, o cirurgião que matou e esquartejou a amante – e hoje estuda direito e filosofia
Ano da França no Brasil – A supersônica decisão de Lula sobre os caças
O Airbus da alegria para funcionários da Caixa
A Airbus da alegria – A viagem de uma comitiva de 300 convidados da Caixa para uma semana de férias na França. (pág. 44)
O trem da discórdia – Sarkozy vendeu um Veículo Leve sobre Trilhos para Brasília, num negócio cercado de suspeitas. (págs. 45)
Entrevista – Guido Mantega – “Crescemos sem desequilíbrio” – O ministro da Fazenda diz que há muito tempo o Brasil se prepara para ser um país forte e saudável. (págs. 48 e 49)
A palavra final será do presidente – O STF deverá decidir pela extradição de Cesare Battisti. Mas o caso poderá ser revisto por Lula. (pág. 60)
Desastre sim. Fatalidade não – Tempestades excepcionais como as que castigaram Santa Catarina e São Paulo sempre causarão danos – mas há maneiras de reduzir o estrago. (págs. 62 e 63)
Os fiscais da mídia – Uma megaoperação da Receita contra o grupo Clarín reforça o desejo de governos da América do Sul de controlar a imprensa. (pág. 102)
------------------------------------------------------------------------------------
ISTOÉ
A nova educação vai mudar tudo no ensino no Brasil!
O conteúdo dado na sala de aula, em todos os níveis, deve seguir os critérios do Enem: saiba como isso revoluciona as escolas
Saúde Frágil – Ministro perde a guerra da gripe suína, insiste em nova CPMF e derruba popularidade de Lula
Um ministério doente – Enquanto o Brasil perde a batalha contra a gripe suína, o ministro da Saúde se empenha em criar uma nova CPMF e derruba a popularidade de Lula. (págs. 36 a 38)
Battisti por um fio – O Supremo julga refúgio ilegal e só uma rara mudança de voto poderá impedir a extradição do italiano. (págs. 40 e 41)
Um ministro em banho-maria – Lula ainda não avisou Geddel, mas decidiu apoiar o petista Jaques Wagner na disputa pelo governo da Bahia em 2010. (págs. 44 e 45)
Vale tudo – Dilma reza com evangélicos, Serra come buchada. Mas será que essa fórmula ainda rende votos? (págs. 46 e 47)
Conexão francesa – Lula antecipa escolha pelos caças da França, desagrada à FAB e espera novas propostas dos concorrentes. (págs. 48 e 49)
Revolução na escola – Uma nova educação está batendo às portas das escolas brasileiras. Com atraso, é verdade. Durante décadas nosso aprendizado permaneceu focado em ler, escrever e calcular. Educadores e governo esqueceram que o ser humano precisa de compreensão ampla sobre o cotidiano e o mundo para interagir de maneira saudável com a vida. (págs. 80 a 85)
“A economia será um grande cabo eleitoral” – Um ano depois de estourar a crise, Mantega garante que o País inicia ciclo de crescimento sustentável em 2010, com alta de 5% do PIB. (págs. 100 e 101)
------------------------------------------------------------------------------------
ISTOÉ Dinheiro
A missão impossível de Eike – O homem mais rico do Brasil tenta costurar, com apoio do governo, uma bilionária operação para comprar a Vale. Mas pode acabar tropeçando no tamanho das suas próprias ambições.
Lição de anatomia na crise – Ministros do G20 se reúnem em Londres e concluem: a economia mundial ainda não está pronta para respirar sem aparelhos e ajuda do Estado. (págs. 40 a 42)
O pacto ficou ainda maior: ou quase – Além da compra de submarinos e helicópteros, Lula acerta com Nicolas Sarkozy a aquisição de 36 caças franceses, mas a disputa não terminou. (págs. 46 e 47)
Até onde vai a ambição de Eike? – Ele já é o homem mais rico do Brasil, sonha em ter a maior fortuna global e agora quer a Vale. Mas antes precisa combinar com os adversários e melhorar os resultados das suas próprias empresas. Págs. 72 a 77)
Friboi mostra seu lado verde – Frigorífico diversifica os negócios e anuncia o lançamento de megaempresa florestal em parceria com os dois maiores fundos de pensão do País. (pág. 81)
Tragadas dentro e ... fora da lei – A maior parcela dos fumantes brasileiros vive nas regiões mais desenvolvidas do País. Mas a renda mais alta não explica, sozinha, essa concentração. (págs. 90 a 92)
------------------------------------------------------------------------------------
CartaCapital
Battisti a risco – O STF começa a reparar um clamoroso erro jurídico e histórico
Pesquisa – Como os brasileiros lidam com a corrupção
Justiça vs. Ministro – Assentada a ilegalidade do refúgio, o ministro Marco Aurélio pede vistas e a votação do mérito fica adiada em 4 a 3 a favor da extradição. (págs. 30 a 32)
O Congresso quer domar a quimera – O Parlamento tenta regular o debate e a propaganda eleitoral na internet. (págs. 34 e 35)
Reformatório não, cadafalso – O assassinato de outro menor expõe as mazelas da “Febem” de Brasília. (págs. 36 e 37)
Sem fatalismo – Os brasileiros estão alarmados com os índices de corrupção, mas enxergam melhoras nas iniciativas públicas de combate à roubalheira. (págs. 76 a 78)
------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário