O Globo
Manchete: Orçamento tem R$ 10 bi de despesas sem receita
Governo deixa para Congresso resolver como cobrir o rombo
Apesar de ter enviado ao Congresso a proposta de Orçamento apostando num aumento de arrecadação no último ano do presidente Lula, o governo federal não fez previsão de receita para honrar despesas que podem chegar a R$ 10 bilhões. Ficou fora da conta, por exemplo, o repasse para os estados como compensação pelas perdas nas exportações e a previsão para reajuste real aos aposentados que ganham acima do salário mínimo. Com pouca margem para remanejamento, a proposta também não contempla emendas de bancadas parlamentares. (págs. 1 e 3)
Usina de Belo Monte tem atraso na licitação
Maior empreendimento hidrelétrico em elaboração no mundo, a usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, enfrenta atrasos na sua licitação.
Há problemas, por exemplo, na definição do cálculo do preço das tarifas, envolvendo gastos na construção de canais. Enquanto o governo estimou o valor da obra entre R$ 17 bilhões e R$ 22 bilhões, empresários do setor elétrico divergem e asseguram que vale, no mínimo, R$ 30 bilhões. (págs. 1 e 17)
Chávez gasta US$ 2,2 bi em armas russas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ter obtido crédito de US$ 2,2 bilhões para compra de mísseis terra-ar, sistemas de defesa antiaérea e veículos blindados da Rússia. Um programa nuclear também será desenvolvido com ajuda russa. (págs. 1 e 21)
Obituário
Chamado de pai da "Revolução Verde" por ter desenvolvido técnicas agrícolas que ampliaram a produção de alimentos, Norman Borlaug, 95 anos, morreu de câncer. Ele ganhou um Nobel da Paz por ter salvado milhões da fome. (págs. 1 e 15)
Um chinês renascentista
Um dos maiores nomes da arte contemporânea asiática, o escultor chinês Ai Weiwel ganha ampla retrospectiva de sua obra em Tóquio. (págs. 1 e Segundo Caderno)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Barrichello chega mais
Com a vitória de ontem, no GP da Itália, Rubens Barrichello mantém a vice-liderança do campeonato, agora a 14 pontos do líder Jenson Button. Para o brasileiro não basta vencer as quatro provas restantes. Mesmo nessa hipótese, se Button for segundo em todas elas, ganha o título. (págs. 1 e D1)
Governadores usam R$ 3,6 bi da saúde em outros gastos
Governadores deixaram de aplicar R$ 3,6 bilhões em hospitais e remédios em 2007, informa Ricardo Westin. Relatório do Ministério da Saúde revela que, devido a brechas da lei, foram contabilizados como gastos em saúde pública desde compra de uniformes militares à despoluição da baía de Guanabara.
Dos 27 governadores, 16 não destinaram à saúde o mínimo de 12% determinados pela Constituição. O Rio Grande do Sul investiu 3,75%, enquanto o Amazonas gastou 23,8%. Estados que "maquiaram" gastos suficientes para construir 70 hospitais dizem que a legislação não é clara. (págs. 1 e C1)
União concentra propaganda onde oposição tem mais força
Redutos da oposição no Sul e Sudeste receberam no primeiro semestre tratamento privilegiado do governo na distribuição de propaganda de seus três principais programas.
O Sul, onde Lula tem os mais baixos índices de aprovação, recebeu mais de 70% dos anúncios em jornais sobre o PAC. Já a propaganda do Minha Casa, Minha Vida concentrou-se em SP, em proporção superior à população do Estado. (págs. 1, A4 e A6)
Morte de agente suspende visitas em prisão baiana
Após o assassinato de um colega, agentes penitenciários de Salvador decidiram proibir visitas no complexo penitenciário da Mata Escura, onde surgiu a facção criminosa apontada como autora de ataques na cidade.
A polícia investiga ligação entre a morte do agente e a onda de atentados. (págs. 1 e C5)
Especialista duvida de transferência total de tecnologia
A proposta francesa de transferência total de tecnologia ao Brasil na negociação de 36 caças deve ser vista com cautela, diz o economista Renaud Bellais, especialista em indústria de defesa. Para ele, a França dificilmente vai revelar "tecnologias mais sensíveis", como aquelas dos radares. (págs. 1 e A10)
MEC suspende 10 vestibulares de pedagogia
O Ministério da Educação vai suspender os vestibulares de dez cursos de pedagogia que tiveram notas 1 e 2 em duas avaliações federais.
O objetivo é evitar que alunos entrem em cursos de baixa qualidade. Segundo o MEC, a suspensão dura até que as faculdades provem melhora no ensino. (págs. 1 e C4)
Recuo estatal na economia é mito, diz pesquisadora
Os governos dos países poderosos jamais deixaram de intervir na economia, diz a pesquisadora australiana Linda Weiss. Para a especialista em desenvolvimento comparado, na Ásia o ativismo se dá de modo explícito. Já nos EUA, a intervenção ocorre pela "máquina de encomendas" militar. (págs. 1 e A18)
Editoriais
Leia "O estatuto da raça", sobre cotas; e "A Fiesp nos comerciais", que critica iniciativa de seu presidente. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mesmo proibido, nepotismo resiste nos tribunais do País
Conselho Nacional de Justiça tem 39 investigações em andamento
Embora proibido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há quatro anos, o nepotismo ainda é prática comum nos tribunais do País. Atualmente, o CNJ investiga 39 casos de contratações de parentes no Judiciário. Cada procedimento envolve contingente variado de contratados que não passaram pelo crivo do concurso público. Só no Tribunal de Justiça da Paraíba, foram identificados 48 apadrinhados e outras 24 admissões estão sob suspeita. “Há resistência às normas contra o nepotismo, não só no Judiciário como em toda a administração pública", diz o ministro Gilson Dipp, corregedor nacional da Justiça. Para dificultar a descoberta de casos, servidores adotam o nepotismo cruzado - quando um emprega parente de outro e este contrata familiar daquele. (págs. 1 e A4)
Número
48 apadrinhados foram identificados só no Tribunal de Justiça da Paraíba
Indústria brasileira prepara retomada
A indústria nacional prepara-se para voltar a crescer. Pela primeira vez desde o início da crise mundial, fabricantes de máquinas têm registrado aumento de consultas de indústrias interessadas em comprar equipamentos mais modernos.
A renovação, que indica retomada de investimentos, deve fazer o setor puxar o reaquecimento da economia em 2010. (págs. 1 e B1)
Para Meirelles, ainda é preciso manter ajuda
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que a suspensão prematura de medidas adotadas contra a crise seria um “perigo muito grande". Ele avisou que as "portas" continuam abertas para as empresas que precisarem de crédito, com os dólares das reservas internacionais. (págs. 1 e B5)
'Estado' sob censura há 45 dias (págs. 1 e A9)
Memória: Morre o 'pai da revolução verde'
Nobel da Paz, Norman Borlaug criou técnicas agrícolas contra a fome. (págs. 1 e A17)
Chuvas: No RS, desabrigados passam de 4 mil
Em Porto Alegre, Guaíba pode transbordar e 20 casas são esvaziadas. (págs. 1 e C3)
Notas e Informações: O STF e o caso Battisti
Ao classificar como "ideológicas" as decisões do STF no caso do italiano Cesare Battisti, o ministro Tarso Genro demonstra desconhecer o funcionamento do Estado de Direito. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: No lugar da PM, Guarda Municipal
Ministério da Justiça quer entregar aos municípios atribuições estaduais
Assim como a repressão ao tráfico de drogas era responsabilidade da Polícia Federal, mas foi dividida com os estados, o pacote de medidas de combate à criminalidade que o Ministério da Justiça enviará ao Congresso tem como foco passar às guardas municipais de todo o país boa parte do poder de repressão à criminalidade que hoje está nas mãos das polícias civil e militar. (págs. 1 e País A5)
Comércio dos EUA com a China entra em crise
O governo chinês anunciou que abrirá uma investigação sobre as importações de carros e frangos dos Estados Unidos por suspeita de dumping - vendas abaixo do custo para prejudicar a concorrência. A medida é uma resposta da China à decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de aumentar as taxas de importação de pneus chineses, de 4% para até 35%, tomando crescente a tensão comercial entre os dois países. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Shimon Peres fala em negociações
Num encontro em Jerusalém com o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, o presidente israelense Shimon Peres defendeu a retomada das negociações de paz com os palestinos, estagnadas desde o fim de 2008. (págs. 1 e Internacional A20)
Coisas da Política
A crise deu uma lição aos falsos sábios. (págs. 1 e A2)
Informe JB
Serra faz PSDB abrir mão do Senado no Rio. (págs. 1 e A4)
Outras páginas
O petróleo do pré-sal contra a energia sustentável. (págs. 1 e A6)
Sociedade Aberta
Ary Azevedo Franco Neto
Advogado
A anistia fiscal é uma solução ou é um problema? (págs. 1 e A10)
Sociedade Aberta
Leonardo Boff
Teólogo
Zenbudimo, inspiração contra a crise do mundo ocidental. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
Micah Zenkof
Analista político
Questão nuclear torna provável ataque de Israel ao Irã. (págs. 1 e 20)
Editorial
Mercado interno ajudou a vencer a crise. (págs. 1 e A8)
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Correio Braziliense
Manchete: TJDF prepara mutirão para 20 mil processos
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal montou uma força-tarefa para julgar 20 mil processos até o fim do ano. O mutirão é uma resposta à queixa da sociedade sobre a morosidade do Judiciário e atende também a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça. Para resolver a pendência, o tribunal baixou uma série de normas. Os juízes deverão dar prioridade aos casos anteriores a 2005, e os servidores terão de reagendar férias e licenças previstas para outubro. “Vamos surpreender. O tribunal está empenhado nesse trabalho”, destaca Nívio Gonçalves, presidente do TJDF. A tarefa, complexa, depende também de fatores externos, como disponibilidade de documentos e até mesmo a localização dos réus. Além de agilizar os processos, o Judiciário brasiliense vai ampliar o atendimento das audiências de conciliação e pretende viabilizar mais de 600 acordos. (págs. 1 e 31)
Caso Villela fica mais embaralhado
Antes concentrada no apartamento da 113 Sul, polícia direciona as investigações para o trabalho de José Guilherme e vai apurar as principais causas defendidas pelo advogado. Adriana Villela não esteve sábado na 1ª DP, como informou o Correio (págs. 1 e 21)
Ministro dá uma mãozinha
Repórter Lúcio Vaz obtém vídeo no qual titular da pasta dos transportes, Alfredo Nascimento, atende pedido de liberação de recursos de um parlamentar para uma obra de R$ 89 milhões. Deputado em questão negocia entrada no partido de Nascimento (págs. 1, 2 e 3)
Ameaça ao preço do pão
Chuva em excesso deve provocar perda de até 25% da próxima colheita de trigo, o que pode elevar o valor do pãozinho. (págs. 1 e 12)
Para limpar mares e rios
Petrobras e UFRJ desenvolvem um detergente criado a partir de bactérias, que promete eliminar manchas de óleo. (págs. 1 e 20)
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Valor Econômico
Manchete: Leis de reciclagem criam conflitos com empresas
Grandes companhias como Coca-Cola, AmBev, Petrobras e Shell foram multadas pela prefeitura paulistana por descumprirem a lei que obriga as empresas a recolher 50% das embalagens que usam em seus produtos. No Paraná, as quatro maiores fabricantes de lâmpadas do país - Philips, GE, Osram (Siemens) e Sylvania - acumulam dívidas de quase RS 4 milhões cada uma por não darem a destinação correta a seus produtos.
Enquanto as secretarias de Meio Ambiente usam legislação local ou estadual para fustigar as empresas, os empresários argumentam que essas leis exigem mais do que seria razoável ou possível. As fabricantes de lâmpadas alegam, entre outras razões, que o custo para reciclagem de uma lâmpada pode ser até mais alto do que o de produção. No caso paulistano, "os percentuais de recolhimento são extremamente elevados", argumentam João Carlos Basílio da Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, e Luiz Carlos Dutra, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (Abipla). (págs. 1, B4 e B8)
BNDES busca alternativas de financiamento
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quase quintuplicou o volume de empréstimos entre 1997 e 2008, tornando-se um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo. Neste ano, deve desembolsar R$ 131 bilhões, dos quais, R$ 25 bilhões apenas para a Petrobras.
Mas as fontes permanentes de financiamento do banco, como os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), estão secando, o que poderá comprometer os desembolsos nos próximos anos. (págs. 1, A3 e A4)
Foto legenda: Sem crise
A demanda do consumidor que está construindo a própria casa é a principal causa do aumento nas vendas de tubos e conexões, que leva fábricas a recontratar e aumentar a jornada de trabalho. Em agosto, a Amanco, uma das líderes, teve recorde de produção, informa Marisa Barroso. (págs. 1 e B9)
Oi define suas estratégias de crescimento
O longo processo de fusão com a Brasil Telecom (BrT), que terminou em agosto, não diminuiu o interesse dos dirigentes da Oi (ex-Telemar) em ser mais agressivos comercialmente. A companhia formada pela união das teles já representa 50% do faturamento de cada um dos dois grupos com maior participação no controle, La Fonte e Andrade Gutierrez. "Passamos de 8 de janeiro, quando foi fechada a compra, até agosto olhando mais para dentro da companhia. O momento é de ir atrás dos ganhos de escala por ter se tornado uma empresa de atuação nacional", diz Pedro Jereissati, da La Fonte.
Segundo Otavio Azevedo, presidente da AG, a estratégia da nova empresa está sendo montada para crescer em três frentes. Uma delas é levar o iG à liderança entre os portais brasileiros de internet. Outra é ampliar o serviço televisão paga por satélite (DTH). E o terceiro foco é deslanchar os serviços do Oi Paggo, o cartão de crédito pelo telefone celular. (págs. 1 e B3)
Brechas na reforma eleitoral
Sob o argumento de garantir maior transparência às eleições futuras com a criação de regras claras para o uso da internet, o projeto de minirreforma eleitoral em votação no Congresso tende a dificultar ainda mais a fiscalização do financiamento de campanhas eleitorais. Um parágrafo incluído na proposta pode abrir uma brecha para que os limites hoje existentes para doações de empresas e pessoas físicas a candidatos sejam extrapolados sem que seja possível puni-los em tempo hábil e impugnar os eleitos. O projeto já foi aprovado na Câmara e está em tramitação no Senado. As emendas mais polêmicas voltarão à Câmara.
Especialistas apontam situações da reforma que deixam lacunas na fiscalização das doações. Por lei, os candidatos têm um prazo de 30 dias após a eleição para apresentar sua contabilidade - que inclui as doações de pessoas físicas e empresas e os recursos recebidos dos partidos. Mas a legislação não prevê a exigência de que os recursos transferidos pelos partidos tenham sua origem detalhada neste momento. Ela só será identificada quando eles prestarem suas contas - apenas no ano seguinte, até o dia 30 de abril. (págs. 1 e A8)
Esteves quer retomar IPO do Pactual
Agora que recebeu o sinal verde do Banco Central (BC), na sexta-feira, para recomprar o Pactual das mãos do UBS, o banqueiro André Esteves deve retomar o plano de abertura de capital (IPO) do banco. O projeto foi preterido quando o grupo de então sócios do Pactual optou pela venda do banco aos suíços em 2006.
Amanhã, representantes do UBS chegam a São Paulo para assinar o contrato de venda. Uma parcela de cerca de USS 700 milhões será paga na sexta-feira. (págs. 1 e A2)
Cresce interesse por defensivos biológicos
Depois de dois anos e meio de pesquisas, começa a funcionar a primeira "fábrica" brasileira de nematóides (vermes de até 1 milímetro cuja principal função é atacar pragas de plantas), numa parceria entre o Instituto Biológico de São Paulo e a empresa de comercialização de biodefensivos Bio Controle.
Esse é um exemplo da tendência de expansão dos investimentos no setor de defensivos não convencionais, com ênfase para os produtos biológicos, que prescindem da utilização de componentes químicos. O mercado ainda ê minúsculo no universo da indústria de agrotóxicos. Mas nos últimos tempos têm se multiplicado as iniciativas das indústrias nesse segmento. No momento, estão em andamento ao menos 50 processos para registros de novos produtos biológicos. Se aprovados, haverá um aumento importante na oferta, já que do total de 1,4 mil agrotóxicos registrados, apenas 16 são biológicos. (págs. 1 e B14)
O dever social dos líderes após a crise
Depois da crise, as escolas de negócios estão preocupadas em formar uma liderança socialmente responsável. Em entrevista ao Valor, John Wells, presidente da conceituada escola de negócios suíça IMD, disse que apenas trazer lucros já não é suficiente para os executivos. Agora, é preciso saber de que forma os bons resultados foram conseguidos. "Os desafios econômicos, sociais e ambientais estão cada vez mais complexos e a confiança nas instituições está desabando. Para reconquistá-la é preciso desenvolver líderes mais conscientes", afirma. (págs. 1 e D10)
Queda do aço mostra demanda ainda frágil (págs. 1 e B10)
Bancos latino-americanos saíram-se bem na crise e querem retomar negócios, diz presidente da Felaban, Ricardo Villela Marino (págs. 1 e C10)
Esforço voluntário
A menos de cem dias da Conferência de Copenhagen, o Brasil decidiu ampliar sua meta de redução voluntária do desmatamento da Amazônia, que deverá ser diminuída em 80% em relação à média atual até 2020, diz Suzana Kahn, secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente. (pág. 1)
Tilibra amplia linhas
A Tilibra, líder no mercado de cadernos escolares no Brasil, entra no segmento de escrita - canetas, lápis, apontadores, borrachas etc. -, com importação da Ásia e produção terceirizada. O mercado movimenta R$ 1 bilhão e a meta é chegar a 10% de participação em três anos, diz Rubens Passos. (págs. 1 e B5)
Área de alimentos negocia
O setor de alimentos está agitado. A Marfrig Alimentos negocia a compra da Seara, divisão de carnes da americana Cargill, e conversa com a francesa Doux. A JBS está de olho não só na americana Pilgrim's Pride mas também na Bertin Alimentos. (págs. 1 e B13)
Salto do couro
A entrada do JBS-Friboi no ramo de processamento de couros já teve reflexos nos preços da matéria-prima, que ficou mais escassa para os curtumes. Em cerca de 40 dias, o couro verde saiu de R$ 0,45 para até R$ 0,80 o quilo no Brasil Central. (págs. 1 e B14)
Concorrência restrita
Aumentar a concorrência no setor de cartões pode custar caro. Criar uma empresa credenciadora para competir com VisaNet e Redecard exigiria cerca de US$ 100 milhões e só faria sentido se tivesse ao menos 20% do mercado. (págs. 1 e C1)
Avanço dos ETF
Os ETF (Exchance-Traded Funds), cotas de fundos negociadas em bolsa que reproduzem índices de ações, começam a ganhar espaço, inclusive no Brasil. Embora ainda tenham participação muito pequena no total movimentado, a média diária de operações cresceu 91,8% desde dezembro, para R$ 21,5 milhões no mês passado. (págs. 1 e D1)
Recuperação na Bovespa
Desde seu ponto máximo, em maio de 2008, o Ibovespa recuperou 79% do valor. Grande parte dos setores representados na bolsa acompanha esse desempenho, o que mostra que a retomada está relativamente bem distribuída entre as empresas abertas. (págs. 1 e D2)
Ideias
Sergio Leo: a ausência de uma política de crédito à exportação inibe a expansão do comércio exterior. (págs. 1 e A2)
Ideias
Gustavo Loyola: é boa a ideia de se adotar um teto para a alavancagem das instituições financeiras. (págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: Municípios temem o inchaço das Câmaras (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Timbu fracassa (pág. 1)
Obra da Compesa vai interromper o abastecimento (pág. 1)
Estados Unidos terá vacina contra a gripe em outubro (pág. 1)
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